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Reações inflamatórias leptomeníngeas em neurocirurgia.

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Academic year: 2017

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REAÇÕES INFLAMATÓRIAS LEPTOMENÍNGEAS EM NEUROCIRURGIA

A . GAMA DA ROCHA * D . GUENNI-BEJAR * * E. FARIAS L I N S * * R . A . TENUTO * * *

A . SPINA-FRANÇA * * *

Apesar dos progressos da antibioticoterapia, as infecções no pós-operató-rio constituem ainda grande problema em neurocirurgia, pois contribuem para o aumento da mortalidade e morbidade operatórias, aumentam o pe-ríodo de permanência hospitalar e determinam ou agravam as sequelas4

. As reações inflamatórias leptomeníngeas agudas ( R I L ) representam, nesse particular, problema de grande interesse em neurocirurgia, considerando a freqüência em que são observadas no pós-operatório.

A contaminação leptomeníngea por micro-organismos patogênicos é reco-nhecida como a principal e a mais séria das causas da ocorrência de R I L . Ela pode resultar de focos sépticos já existentes no pré-operatório, de fa-tores que atuam durante o ato cirúrgico e de causas que surgem no pós--operatório.

A existência de focos infecciosos próximos ao local da operação ou que a motivaram, são causas habituais de R I L , servindo de exemplo os abscessos cerebrais e os empiemas subdurais2

. Menos freqüentemente a R I L pode resultar de exacerbação de processos inflamatórios pré-existentes, fato oca-sionalmente observado após intervenções que visam a contornar problemas de bloqueio inflamatório da drenagem do líquido cefalorraqueano ( L C R ) ou a remoção da causa que o determinava. Assim, a remoção de cisticercos, especialmente quando há rotura de vesículas durante a intervenção, pode determinar R I L no pós-operatório.

Durante o ato operatório as leptomeninges podem ser contaminadas a partir do meio ambiente 4

- 6

» 8

>9

. Alinham-se entre os fatores que predispõem a tais contaminações a longa duração das intervenções neurocirúrgicas, a existência de grande número de pessoas na sala de operação e o uso de material cirúrgico que por não suportar esterilização em autoclave é esteri-lizado mediante métodos nem sempre satisfatórios.

No pós-operatório, o desenvolvimento de focos sépticos nos tecidos agre-didos durante a intervenção pode propiciar a disseminação de micro-organis-mos para as leptomeninges, desencadeando a R I L . Também fístulas

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ricas e deiscências da ferida operatoria, podem propiciar fácil porta de en-trada para o agente patogênico. As traqueostomias, as drenagens vesicais, as escaras, o cateterismo venoso prolongado multiplicam os riscos da infecção leptomeníngea através da via hematogênica.

Ao lado das RIL sépticas, geralmente bacterianas, podem ocorrer aque-las de natureza asséptica. Entre eaque-las merecem destaque as que resultam da presença, no espaço sub-aracnóideo, de hemácias oriundas de sangramen-tos por lesões vasculares durante a intervenção cirúrgica ou que resultem desta, embora ocorram no pós-operatório. As hemácias, seus detritos e pig-mentos liberados na sua caterese podem determinar RIL semelhantes às observadas na vigência de hemorragias sub-aracnóideas provocadas por outros fatores1 0

. Igualmente, produtos oriundos da eletrocagulação, de tecidos ne-crosados e de líquidos contidos nas cavidades residuais — resultantes da exe-rese de tumores e muitas vezes ricos em proteínas — podem determinar rea-ções do mesmo tipo7

. Da mesma natureza costumam ser as RIL desen-cadeadas pela disseminação sub-aracnóidea de células tumorais ou de produ-tos contidos no tumor, especialmente quando este é de natureza cístican

.12

. Em todas essas situações a RIL costuma ser asséptica, embora às vezes intensa.

As modificações biológicas que acompanham essas formas assépticas de RIL podem propiciar condições para a invasão e disseminação de micro--organismos patogênicos, passando então a RIL a ser de tipo séptico. Portas--de-entrada diversas, algumas das quais já referidas, podem facilitar a inva-são leptomeníngea por bactérias nessas condições, embora seja preponderante o papel da via hematogênica.

Ao lado desses, outros fatores podem concorrer para o desencadeamento da RIL no pós-operatório, não sendo incomum assistir-se à ação simultânea de vários deles. Serve de exemplo o que se passa nos craniofaringeomas. Este tumor, pela sua situação, oferece fácil porta-de-entrada para as lepto-meninges aos germes da nasofaringe, o que ocorre com mais freqüência após a exerese do tumor. Componentes do líquido cístico, como o colesterol po-dem desencadear RIL, quando no ato operatório difunde-se esse líquido ao sistema continente do LCR 9

- 1 0

.

Até o presente não foi feito levantamento da incidência e dos tipos de RIL observados no pós-operatório de intervenções neurocirúrgicas em nosso meio. É propósito desta investigação, proceder à avaliação do problema.

M A T E R I A L E M É T O D O S

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secundária a focos p a r a - m e n í n g e o s de infecção e m 11 casos; resultar de infecção leptomeníngea a t r a v é s de fístulas liquóricas em 9 casos. N o s 76 casos restantes não íoi possível relacionar a R I L a q u a l q u er desses fatores (Quadro 1 ) .

O estudo a b r a n g e os 1 0 5 casos e m que o diagnóstico íoi baseado nas alterações do LCR e compreende a análise de tais alterações e de aspectos do quadro clinico, do diagnóstico, da e v o l u ç ã o e do t r a t a m e n t o .

N o e x a m e do L C R f o r a m estudados a citologia, as concentrações de proteínas, cloretos e glicose, b e m como o e x a m e bacteriológico (direto e c u l t u r a ) .

N a caracterização da pleocitose do L C R , quando encontradas hemácias, só foram considerados os casos nos quais a proporção l e u c ó c i t o s / h e m á c i a s era superior a 1 / 7 0 0 . Q u a n t o à intensidade, a pleocitose foi considerada ligeira, discreta, m o d e r a d a ou nítida, conforme o número de e é l u l a s / m ma

variasse respectivamente entre 4 e 10, 11 e 50, 5 1 e 20C, 2 0 1 e 1 0 0 0 ; a c i m a de 1 0 0 0 c é l u l a s / m m1

, a pleocitose loi classificada como intensa. Q u a n t o ao tipo, a pleocitose loi considerada linfocitica ( L ) , quando f o r a m encontrados apenas linlomononucleares; p r e d o m i n a n t e m e n t e linfocitica ( L N ) , q u a n d o os linfomononueleares e s t a v a m presentes e m p o r c e n t a g e m m a i o r que os neutrófilos; p r e d o m i n a n t e m n t e neutrófila ( N L ) , quando ocorria o inverso; neutrófila ( N ) , quando só f o r a m encontrados polinucleaies neutrófilos.

A hiperproteinorraquia foi dividida e m discreta, moderada e nítida, conforme as t a x a s e n c o n t r a d a s v a r i a s s e m de 3 1 a 5 0 m g / 1 0 0 ml, de 5 1 a 2 0 0 ou estivessem a c i m a de 200, respectivamente. Considerou-se h a v e r hipocloretorraquia, quando a concentração de cloretos era inferior a 6 7 0 m g / 1 0 0 m l e, hipoglicorraquia, quando a concentração de glicose era inferior a 4 0 m g / 1 0 0 ml.

D o quadro clínico f o r a m analisados o aparecimento no pósoperatório de a l t e -rações da consciência, cefaléia, hipertermia ( t e m p e r a t u r a a c i m a de 3 7 ° C ) , sinais de irritação m e n i n g e a ( m e n i n g i s m o ) e fistulas liquóricas.

O t e m p o — em dias — decorrido entre o a t o cirúrgico e a colheita da a m o s t r a de L C R que permitiu o diagnóstico foi utilizado para representar o período de insta-l a ç ã o da R I L , porque, na maioria dos casos, coincidia c o m o aparecimento da sin-t o m a sin-t o l o g i a clínica.

R E S U L T A D O S

Conforme a intensidade da pleocitose do L C R , são apresentadas no quadro 2 a freqüência em que ocorreram os sintomas e sinais clínicos estudados, bem como o t e m p o médio decorrido entre o ato cirúrgico e o e x a m e do L C R . Segundo o m e s m o critério, e n c o n t r a m - s e no quadro 3 os dados sobre a incidência das demais alte-rações do L C R .

E m relação ao c o n j u n t o das alterações do L C R , os casos foram distribuídos em três g r u p o s : R I L p r o v a v e l m e n t e asséptica, R I L p r o v a v e l m e n t e séptica e R I L séptica. 0 primeiro grupo compreende 72 caeos c o m pleocitose não a c o m p a n h a d a de hipo-cloreto e / o u hipoglicorraquia, nos quais o e x a m e bacteriológico foi n e g a t i v o ; o segundo, compreende 26 casos com pieocitose associada a hipocloreto e / o u hipogli-corraquia nos quais o e x a m e bacteriológico resultou negativo; o terceiro, 7 casos nos quais a bactéria responsável pela R I L foi isolada (Micrococcus, 1 caso, Klebsiella, 1 caso e enterobactérias Escherichia coli, Escherichia intermedia, Alcaligenes faeca-lis, froteus vulgaris, Faracolobactrum intermedium, e m 5 c a s o s ) . Cada u m dos

três grupos foi analisado c o n f o r m e — a s s o c i a d a m e n t e à R I L — tivesse ocorrido, ou não, h e m o r r a g i a subaracnóidea, demonstrada pela presença de h e m á c i a s no L C R ( Q u a d r o 4 ) e em relação à intensidade da pleocitose (Quadro 5 ) , ã incidência de óbitos (Quadro 6 ) , e ao e m p r e g o de antibióticos, s u l f a m i d a s e cor ticosteróides

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C O M E N T Á R I O S

Caracterização e incidência da RIL — Na conceituação da ocorrência

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ne-croscópico (leptomeningite purulenta) não tendo havido na evolução sinto-mas que sugerissem a ocorrência de RIL e que viessem a indicar, portanto, o exame do LCR.

Os casos estudados mostram ser freqüente em nosso meio a incidência do RIL no pós-operatório de intervenções neurocirúrgicas, atingindo a por-centagem de 12,6%. Esta freqüência deve ser considerada alta, principal-mente se levarmos em conta que foram excluídos do material, os casos de traumatismo cranio-encefálico, fator que aumenta a incidência das infecções no pós-operatório, conforme alguns autores, como Lazorthes e Enjalbert, ci-tados por Gross 8

.

Quadro clínico — A análise do material permite verificar serem 4 os

dados da sintomatologia que — isolada ou associadamente — com mais fre-qüência conduziram à hipótese de RIL: hipertemia, cefaléia, meningismo e alterações da consciência. A hipertermia ocorreu em 85% dos casos, na maioria dos quais era nítida, persistente e não explicável por outros elemen-tos do quadro clínico. A cefaléia ocorreu em 42% dos casos, assim mesmo só tendo sido valorizada quando assumiu caráter persistente. Sinas de menin-gismo, especialmente a rigidez da nuca, surgiram na evolução, levando à hipó-tese de RIL em 28% dos casos. As alterações da consciência muitas vezes constituíram o fator que chamou a atenção para a possibilidade da RIL, tendo ocorrido em 21,9% dos casos.

A sintomatologia clínica persistente levou a que se impusesse a hipótese de RIL em média cerca de 10 dias após o ato cirúrgico. Procurando rela-cionar as possíveis condições que facilitaram o aparecimento do RIL, verifi-cou-se que, em 10 casos, não se pôde excluir a importância da exacerbação de processos inflamatórios crônicos do SNC e/ou leptomenínges, cujas com-plicações levaram a que o paciente fosse submetido ao ato cirúrgico; em 6 deles o processo inflamatório era devido à cisticercose. Em 11 casos havia relação entre a RIL e a presença de focos infecciosos parameníngeos; em 9 destes casos o foco era representado por abscessos.

Associando-se a um ou mais desses dados o aparecimento, no pós-opera-tório, de fístula liquórica em 5 pacientes foi dado que alertou no sentido de RIL, pela facilidade de contaminação leptomeníngea por essa via. A impor-tância das fístulas liquóricas como via de infecção leptomeníngea é ressal-tada por esta casuística pois considerando-se as já existentes na ocasião da cirurgia sua presença foi relatada em 9 casos.

Quadro liquórico — No quadro liquórico o dado fundamental na

carac-terização da ocorrência de RIL foi a pleocitose que permitiu, por sua inten-sidade e tipo, orientação quanto à natureza da reação.

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deter-minar hiperproteinorraquia. Alterações metabólicas próprias ao pós-operató-rio, com aspectos peculiares em neurocirurgia, freqüentemente podem levar à queda da concentração de cloro no LCR, secundária à queda no plasma. A hipoglícorraquia pode ser observada na presença de tumores do SNC, mesmo na ausência de invasão leptomeníngea neoplásica. Não sendo tão comum, o papel orientativo que lhe é atribuído nas meningites de modo geral pouco se prejudica. Assim sendo, quando ela se associa à RIL, sugere que esta seja de natureza séptica.

Obedecendo à ordem de importância desses dados na interpretação da RIL verificou-se que a pleocitose foi ligeira em 10 casos, discreta em 32, mo-derada em 23, nítida em 27 e intensa em 13. No que se relaciona ao tipo de células encontradas no LCR, verifica-se que a pleocitose era predominan-temente neutrófila em 33 casos, predominanpredominan-temente linfocítica em 44 casos, Iinfocítica em 20 casos e neutrófila em 3 casos. A hiperproteinorraquia foi verificada em 68 casos, a hipocloretorraquia em 14 e a hipoglícorraquia em 27 casos.

As alterações do LCR consideradas em conjunto, permitem distinguir três grupos de RIL: um grupo constituído por 72 casos, em que havia pleocitose, taxas de cloretos e glicose em níveis normais e exame bacteriológico negativo, denominado RIL provavelmente assépticas; um grupo constituído por 26 ca-sos, nos quais havia pleocitose associada a hipocloreto e/ou hipoglícorraquia com exame bacteriológico negativo, denominado RIL provavelmente séptica; um grupo constituído por 7 casos, em que o exame bacteriológico demonstra-va o agente etiológico, denominado RIL séptica. O agente etiológico não foi encontrado no exame direto em qualquer dos casos; nos 7 êle foi identificado mediante culturas. O predomínio de enterobactérias é dado sugestivo de contaminação sub-aracnóidea ligada à manipulação cirúrgica. A ocorrência no pós-operatório neurocirúrgico é dado que, por si só, impede a comparação a estatísticas gerais de nosso meio1

ou de outras procedências 3

> 5

. Acresce ainda o fato de nessas condições haver interferência de fatores capazes de determinar RIL assépticas. Além disso, convém lembrar que a maioria dos pacientes recebia antibióticos e/ou sulfamídicos antes da instalação da RIL o que, por si só, dificulta o diagnóstico etiológico, sendo as culturas em geral estéreis.

RIL e hemorragia sub-aracnóidea — Em 59 pacientes com RIL havia,

associadamente, hemorragia sub-aracnóidea. As hemácias ou os produtos de sua caterese foram possivelmente em muitos casos o fator determinante da RIL, embora não se possa excluir a possibilidade do desenvolvimento ulterior de um germe no LCR hemorrágico. A associação RIL e hemorragia sub-arac-nóidea parece representar fator agravante do caso pois ela foi verificada em 20 dos 24 casos que vieram a falecer.

R E S U M O

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Medicina da Universidade de São Paulo durante 5 anos (1962-1967) para veri-ficar a incidência de reações inflamatórias leptomeníngeas ( R I L ) no pós-ope-ratório. Em 106 casos (12,6%) foi demonstrada a ocorrência de RIL. O diagnóstico de R I L foi comprovado pelo quadro liquórico; em apenas um caso êle resultou dos achados do exame necroscópico exclusivamente. Ana-lisando os 105 casos em que o L C R foi estudado verificou-se ser a hiperter¬ mia, a cefaléia, os sinais meníngeos e as alterações da consciência os sin-tomas que com mais freqüência sugeriam o diagnóstico; este foi comprovado em média 10 dias após o ato cirúrgico, mediante o exame do LCR. Baseando -se nas alterações do L C R os casos foram divididos em três grupos: RIL pro-vavelmente asséptica (72 casos), RIL propro-vavelmente séptica (26 casos), RIL sépticas (7 casos). Em 59 casos associava-se à RIL hemorragia sub-arac¬ nóidea, dado considerado indicativo de gravidade, pois dos 24 pacientes que vieram a falecer, 20 apresentavam hemorragia sub-aracnóidea e RIL.

S U M M A R Y

Acute inflammatory leptomeningeal reactions in Neurosurgery

Data concerning to 840 patients submitted to neurosurgical operations during 5 years (1962-1967) were reviewed in order to verify the occurrence of acute inflammatory leptomeningeal reactions (RIL) in the immediate post -operative period.

It was verified that RIL occurred in 106 cases (12,6%). In one case the demonstration was made at the necroscopic examination; in 105 cases the demonstration was based in the cerebrospinal fluid (CSF) examination. Clinical and CSF data concerning to the last 105 cases were studied. It was shown that fever, headache, meningism and changes in consciousness were the symptoms that most commonly suggested the diagnosis. Symptoms were more conspicuous about the tenth day (mean) of the post-operative period. Considering the CSF changes found, the cases were divided in three groups: probably aseptic R I L (72 cases), probably septic R I L (26 cases) and septic RIL (7 cases). Only in the last group the bacteriological examination of the CSF sample was positive.

In 59 cases there occurred the association of R I L and sub-arachnoid haemorrhage. The severity of this association was pointed out based upon the incidence of deaths among the patients studied. Twenty four patients have died; in 20 the RIL and subarachnoid haemorrhage association has occurred.

R E F E R Ê N C I A S

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2 . B I E H L , J. P . — S o m e a s p e c t s o f a s e p t i c m e n i n g i t i s . I n t e r n a t . J. N e u r o l . 4 : 158, 1 9 6 4 .

3 . B O U C H A R D , R . — L e s m e n i n g i t e s a i g u ë e s s u p p u r e e s n o n m e n i n g o c o c c i q u e s . S e m . H ô p . P a r i s 4 2 : 2 8 1 7 , 1 9 6 6 .

4 . D E R E Y M A K E R , A . ; v a n d e n B E R G H , R . ; v a n d e V O O R D E , H . ; V E L G H E , L . & S T R O O B E N T , G . — L e s i n f e c t i o n s e n n e u r o - c h i r u r g i e . A c t a N e u r o l . P s i ¬ c h i a t . B e l g i c a 6 0 : 6 2 4 , 1 9 6 0 .

5 . D O D G E , P . R . & S W A R T Z , M . N . — B a c t e r i a l m e n i n g i t i s . A r e v i e w o f s e l e c t e d a s p e c t s . N e w E n g l a n d J. M e d . 2 7 2 : 7 2 5 , 7 7 9 , 8 4 2 , 8 9 8 , 9 5 4 e 1 0 0 3 , 1 9 6 5 .

6 . F I C A R R A , B . J. — N e w p r a c t i c e a g a i n s t o p e r a t i v e r o o m s e p s i s . J. I n t e r n a t . C o l l . S u r g . 3 7 : 1 7 3 , 1 9 6 2 .

7 . F I N L A Y S O N , A . I. & P E N F I E L D , W . — A c u t e p o s o p e r a t i v e a s e p t i c l e p t o m e -n i -n g i t i s . R e v i e w o f c a s e s a -n d d i s c u s s i o -n o f p a t h o g e -n e s i s . A r c h . N e u r o l . P s y ¬ c h i a t . ( C h i c a g o ) 4 6 : 2 0 6 , 1 9 4 1 .

8 . G R O S S , C . — L ' i n f e c t i o n p o s - o p e r a t o i r e e n n e u r o - c h i r u r g i e . N e u r o - c h i r u r g i e 1 0 : 3 0 3 , 1 9 6 4 .

9 . H E N D E R S O N , A . — P o s t - o p e r a t i v e s e p s i s . B r i t i s h J. S u r g . 4 8 : 3 6 2 , 1 9 6 1 . 1 0 . J A C K S O N , I . J. — A s e p t i c h e m o g e n i c m e n i n g i t i s . A n e x p e r i m e n t a l s t u d y o f

a s e p t i c m e n i n g e a l r e a c t i o n s d u e t o b l o o d a n d its b r e a k - d o w n p r o d u t s . A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . ( C h i c a g o ) 6 2 : 5 7 4 , 1 9 4 9 .

1 1 . L O V E , J. S. & K E R N O H A N , J. W . — D e r m o i d t u m o r ( c h o l e s t e a t o m a s ) o f c e n t r a l n e r v o u s s i s t e m . J. A m e r . M e d . A s s o c . 1 0 7 : 1 8 7 6 , 1 9 3 6 .

1 2 . O L I V E R C R O N A , H . — O n s u p r a c e l l a r c h o l e s t e a t o m a s . B r a i n 5 5 : 1 2 2 , 1 9 3 2 .

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo —

Referências

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