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Risco de crédito ao consumidor: uma realidade do mercado brasileiro

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Academic year: 2017

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(1)

1199800112zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

rlljJllIUU~,mIlIIUIE,nl~1~m

RISCO DE CRÉDITO AO

CONSUMIDOR

U

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

ma

realidade do mercado brasileiro

Banca examinadora

Prof Orientador: João Carlos Douat

Prof.Antônio Luiz de Campos Gurgel

(2)

Orientador' João Carlos Douat

Fundação Getúlio Vargas

Escola de Administração de Empresas de São Paulo

CARLOS MOCHE DA Y AN

RISCO DE CRÉDITO AO CONSUMIDOR

Uma realidade do mercado brasileiro

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado

- OpçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr-ABA da FGV IEAESP' Área de Concentração' Finanças

sÁO PAULO , 1997

(3)

DAY A1\", Carlos Meche. Risco de CLédito ao Consumidor e Pessoal: uma realidade do mercado no país. São Paulo. EAESPIFGV, 1997 70p (Dissertação de MBA apresentada ao curso de Pós Graduação da EA.ESP! FGV ,Área de concentração' Finanças)

Resumo: ·Trata da apresentação e critica do sistema de crédito direto ao consumidor e credito pessoal no Brasil e suas mudanças a partir do Plano . Real 'Apresentação de teorias complementares ao sistema, tendências,

sugestões e observações,

(4)

Aos meus queridos pais, dedico este trabalho pelo eterno incentivo aos estudos,

(5)

AGRADECIMENTOS

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Agradeço a todos aqueles que participaram ou ajudaram,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA de alguma forma, na realização deste trabalho.

Aos professoresLKJIHGFEDCBAr profiss ionais da àrea e diretores de

banco que em muito elucidaram dúvidas e ajudaram a entender

os mecanismos do crédito ao consumidor.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'-Ao professor João Carlos Douat pelos esclarecimentos,

sugestões e orientação, CU]as linhas de atuações traçadas

foram essenciais para a realização do mesmo.

(6)

RESUMO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Esta dissertaçãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAprocura, em duas partesMLKJIHGFEDCBAI retratar de forma crítica o mercado de crédito ao consumidor e pessoal

no Brasil.

Primeiramente, é descrjta a forma operacional do sistema , através de dados e descrições p~ática5 do mercado

na

atualidade.

UIDa

especial

atenção

é dada à inadímplência, cuja estimativa é vital para a operação no mercado de

créd~to de varejo.

Em

uma

segunda

concessão de c~édito

parte, aspectoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

s

ao

abordado5,

teóricos acerca

da

com o ~espaldo de conceitos internaciona~s sobre O assunto~

Tenta-se afinal tazer algumas recomendações ao mercado no

pais,

através das observações práticas r e aLi, zadas,

(7)

1 -LKJIHGFEDCBA

Introdução

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Este trabalho pretende expor, de f.orma prática, a

situaçao

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA do mercado de emp~éstimQS ao

consumidor,

seJa v~a Crédito D~~eto

ao Consumidor

(CDC) ,

ou

via Crédito Pessoal.

PrimeiramenteMLKJIHGFEDCBAf um breve histórico do mercado no país ~ a partir do Plano Real, que é seu verdadeiro impulso. Segue-se a si

tuação

atual, através de exemplos de vá r.ia5 institui çõesLKJIHGFEDCBAr e

grá ficos que ilustram os dados mais recentes do mercado, até ~ulho de 1997. Mestra-se de forma clara e objetiva as

diferentes

formas de Qperacionalização de contratos e repasses no mercado

de crédito ao consumidor.

A partir de todos os dados e desc~~ções, tenta-se

desc~ever as tendências que se delineam para um futuro próximo

neste

mercado.

A seguir argumenta-se a falta de experiência nas

institui

çõe

s finance iras a pa rt ir de dados teó t:"ico s acer ca da

corioe ss âo de crédito. Mu.l-tas das teorias versam sobre cr

éd.í't.o

para pessoa jurídicaT mas pode ser facilmente adaptado ao

crédito ao consumido I"f corno foi feito mais

adiante.'

Pouco destes conceitos são usados atualmente por bancos e financeiras~ que

agem mai s por in t.u i.ção e credi t sco reF atr ás do aumento de

ativos çomo objetivo final.

Algumas recomendações açeLca destes problemas são feitas no

final do trabalho r a pa rtí r dos dados obti.dos e da argumenta"ção

1

t

ri ca .

Mui

to pode ser melhorado e desenvolvido no mercado,

(8)

visando uma mel nc.r a de qual idade r.a corrce s s ão de crédito ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA tomadas de rlSCO.

(9)

2 -

LKJIHGFEDCBA

A Evoluyão

do

DCBA

Mercado

de CDC

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A hLstór~a recente dos bancos no Brasil poderla ser dividída claramente entre antes e depois do Plano Real, logicamente por se tratar de um marco diferencial nas taxas histórIcas de inflação do pais.

Pode-se dlzer. que o processo inflacionárioF p~lnc~palmente na década de 80 até 1994zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr fo~ um grande sócio dos bancos enquanto

esteve pr.esente. A grosso modo, o dinhe.l ro parado nas contas

correntes eram remunerados a taxas de até 2% ao dia (para se teL uma idéla, o spread médio das operaç6es do Barclays no Brasil em 1996 foi de 2% ao ano}. A altissima inflação no Brasil, que no mês antecedente ao Plano Real estava em

5.569~

ao ano

proporcionava l..llIl a Itissimo ganho ao aiatema bancário, fazendo

com que e stas instituaçõ es oSe aco s tumassem a e sta real idade de

ganhos, onde o crédito tinha deixado de ser o principal gerador

de luc~os.

A históriça atividade bancária de tomar recursos a um preço e prazo determinado através de investidores, e :t:epa.ssá-los a

corid i çõe s diferentes a clientes, obtendo assim o seuMLKJIHGFEDCBAs p r e a d ,

tinha perdido a importâncía. InúmerQS serviços onde a

finalidade, além de conquista~ novos clientes, parecia ser a do

ganho através do f l o a t i n g - o ganho referente à apl icação de

juros nominais a05 recursos deixados no banco pelos clientes

tinha importância e lucros maiores.

Os bancos se aprimoraram, portantol naquilo que lhes dava

(10)

maior retorno. Dizer que as instituições bancárlas no Brasil se acomodaram no período de alta inflação pode vír a se~ um afirmação errônea: eles apenas buscaram aperfeiçoar-se nas àreas

que lhes dava mais retorno. Para que preocupar-se comXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAspreads de empréstimos de no máximo 2 a 3% mensaisT se poderia-se ganhar o

equivalente ou quase sem ~nCQrrer em r~SCO de crédito? Os mecanismos de clearing aprimoraram-se de forma tal a se tornar o mais rápido do mundo na compensação de cheques, para que nào se percam dias, ou floating, a esmo. Os investimentos do 5eto~ em informátlca e tecnologia da lnfo~mação foram acima da média dos países de primeiro mundo.

A

queda nos níveis inflacionários a partir de julho de 1994, com o advento do Plano Real, trouxe uma nova realidade ao sistema. Uma inflaçao abaixo de 10% ao ano em 1996, e uma perspectiva de

eszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtabzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAiLi,zaçã.o para os próximos anos levaram os bancos a uma reavaliação de seu negóc~o. Uma nova necessidade de ganhos, que

oSubsti tu i s sem aquel es doMLKJIHGFEDCBAf 1LKJIHGFEDCBAo a t i n g er a ne ce s sá ria, par a cobrir os

altos ÇUSt05 fixos. Dois caminhos, a grosso modo, foram traçados pelos bancos comerciais:

2.1 -Cobrança de tarifas para :servlços arrtes realizados

gratui tamente ou a custos negligenciáveis p-elo cliente,

como:A

1 - Tarifa de extrato bancário

(11)

2 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBATarifazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde

extrato

via fax

3-'I'arifa de talão de cheques

4- TarifazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde

Doe

5 - Tarifa de

cobrança

de

duplicatas

6 - etc.LKJIHGFEDCBA

2.2 - Aumento substancial nos empréstimos bancários.

Par~ a grande maioria dos bancos no pais, este foi um grande desafio, que nem todos conseguiu vencer. O aumento nos

atl.vQs

em forma de cl:édito resu ltou em um risco maiorMLKJIHGFEDCBAf trazendo grandes

perdas para aqueles que não estavam prepe rado s , O f.a to de as

ta~as de jUl:OS reais estarem em niveis elevadissimos levou a um

grande aumento na Lnad.í.mp.íênc.í.a , piorando ai nda os result.ados

das áreas de crédito desacostumadas aoLKJIHGFEDCBAm é t i e r da avaliação de

risco.

Neste cenário,

começa

então a haver uma maior conscientização na

ava Li.aç ão do çrédi to, levando em conta vários fat oz e s como o

"Cisco de crédito na carteira total de ativos, ou Q RISCO DE

PORTFÓLIO. Assim, grande ênfase é dado à divers~ficaçao da carteira de empréstimos.

Este fato, somado ao aumento de renda das camadas mais baíxas d~

população

proporcJ.onado

através da queda nos níveis

inflacionários, levou os banços a con~iderar melhor o setor deXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA empréstimos pessoais e crédito ao consumidor.

(12)

A pequena melhora na distr~buiçàQ de renda foi suficiente parazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA aLa vancar os negóc Los na área de vazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1"e J o CQn.s ide r ave lmente. Po_

estabilizaçao da moeda foi vital para o inicio da concessão de prazos para pagamentosF que foi alongando-se de 2 a 36 mese~. O

aumento nos p razos e o consequerite a umento no crédi to dado ao

consumidor, praticado através de taxas altissimas - spreads que poderiam ( e podem) chegar a 5% ao mês - levaram grandes lojas de departamentos e grandes bancos, de varejo e atacadoF a fazer negócios nesta àrea.

O aumento das vendas a prazo pode ser medido de vár.ias fo~as.

É extremamente dificil medír em números absolutos as vendas

realizadas desta forma, mas pode-se ter um ter~6metro a partir

das consu Ltas reali zadas por loj .istas , bancos e financei r-as a

centrais de proteção, como o Telecheque ou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC}+ Um aumento das consultas a estes órgãos significa em um primeiro momento, um aumento nas vendas em geral no ccmé rcí o varej ista. Mas vendas

a

vista ou com oartão de

cz édí to não sâo consultadas, J á que O lojista entende corno não

haver ~lSÇO de calote. O problema aparece quando vende-se

através de alguma modalidade de crédito, sendo a mais simples e

comum O cheque pré-datado. A partir de então o componente risco

passa a fazer parte da venda, e o loj ista irá consultar, em

alguma central, o histórico do cliente através de seu CPFMLKJIHGFEDCBAT ou sej a , irá ve ri fiocar se este tem a "flcha Li.mpa?". Desta forma,

as centrais constituem-se em bons term6metros refer-entes às venda~ a prazo. Em São Paulo, as centrais mais importantes são o

(13)

Telecheque e o SPC.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

'.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

eF

7

(14)

Númoro de camAs contratadO$

(em mllhares)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1500~---~---~--~--~---'

,

.

I

• I

1200 """-...:.---,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

800

400

200

o

./

Fonte: Telecheque

(15)

Os dados expostos a través deste pr.imei:r.ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

gráf.l-cQ

mostram o

cresc~mento

das operações de CDC no país nos últimos três anos.MLKJIHGFEDCBA

( N e szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAze g r á f ic o r e noLKJIHGFEDCBAd e c o r r e r do t . r a b a lh o , os d a d o s r e f e r e n t e s

a o a n o 1997 i r a o a p e n a s até o mes de J u lh o ) O número de

carnês contratados refere-se ao número de vendas, e nao ao valor

das mesmas, feitas em um dado periodo na cidade de São Paulo.

Estas s ão em sua totalidade vendas reali zada s a prazo, cuj o

pagamento é feito através de boletos a serem pagos em bancos. No

a to da compra emitem-se boletos

com

os valores das prestações,

j á embutidos as taxas de Juros. Os números absolutos dados no

gráfico rrào podem ser levados corno o total de vendas a prazo

realizadas em São Paulo, já que existem lojas não associadas, e

a inda, mui ta s vendas a pr azo s âo real i zada s em outr as

moda 1J.dades , como po r exemp lo O cheque pré~da tado. Mesmo as sim,

estes númez o s são uma boa base de comparação ano a ano entre

épocas iguais.

Par a ter-se uma idéia de inadimplência, deve- se conhecer os

dados de :

R e gistz-o.s r e c e b i d o s pagamentos não realizados até a da ta

contratada. A financeíra ou a loja registra

este

não pagamento,

pa ssando

o

inadirnplen te a te r seu nome incl us o como tal na

Ser asa e outras centrais

R e qi e t . x o s : c a n c e la d o s - pagamentos realizados após o registr::-o

negativo1

tendo

o

comprador novamente seu nome limpo. É

um

pagamento

realizado

com

at~aso de até 180 dias

O gráfico abaixo mostra os totais, para o mesmo per iodo , de

(16)

carnê s não pagos e registrados, de regi.s tro s cancelados. Para ter-sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAuma ldéia

de

inadimplênciaF

deve-se

apenas

levar

affi

conta

carnê contratado e não pago,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa s sam como de

:r:-egistrc:: não

cancelado.

(17)

350,000 300,000 250,000zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 200.000 150.000 100.000 50.000

-~LKJIHGFEDCBA

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R e g is tr o s d e a tr a s o r e c e b id o s e c a n c e la d o s

• Novos carnês inadimplentes • Camês rsneqcciados

o

Fonte: Assocíação comercial de Sâo Paulo

(18)

Percebe-se neste gráfico que o número de renegociações no

úlzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtimo anoLKJIHGFEDCBAt ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi cons tan te ~ sendo que houve um .3errsive 1 aumeri to

nos carne s não' pagos . Os ca rnês renegoci ado s são tomados corno

pagos. Conclue-se daí um aumento da inadimplência total nas vendas a prazo na região. Sendo que a ca dade de São Paulo vem tendQ historicamente nívels de inadimplência abaixo da média do

país, principalmente do Norte e Nordeste, pode-se concluir em um

aumento da inadimplência em todo o país no úl~imo ano.

É difícil, senão impossível, medir com çerto grau àe exatidão

as flutuações da pontualidade de pagamentos no pais. O que está sendo experimentado é ter uma base para definir se há ou nào um aumento na .indi.mpLênc í.a através de uma compilação de dados de

diferentes fontes.

O

g~áfico

na

página seguinte mostra

a

inadimplência

em

percen taqem, par a uma melho r v ~sna 1iz ação. Seria um reSumo do s

gráficos anteriores~A

(19)

In a dzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

írnplência

(índ ice Se rv loj-6 ras i l)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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f-

% Pagamento' ~ a ntecíp ad o

-Atraso$ de pagã mentos(

% 1 a30 dias)

-Atrasos de pagamentos

(20)

Esta é mais uma série de dados resultantes de v~ndas a prazozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

com pagamentos em car-nês. É importante ressaltar que nesta

modalidaaezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo .ind.íce de inadimplência é coris Lder ave Irnent e

superior aos cheques pré-datados, principalmente no tocante a

vencomentos de 1 a 30 dias de atraso. Sendo que o nome do

comprador será colocado nas ~listas negras" apena5 após 180 dias

de não paqamerrto , é po.ssivel que haja um certo r-elaxamento por

parte ao mesmo. O cheque pré datado tem a característica de

lnçl~ir o nome na Ser asa aSSlm que não for compensado, tirando o

crédi to do consumidor imedia tarnente junto a insti tuí çõe s

financeiras. Pode-se dizer que Q cheque é mais respeitado que o

carnê. Desta forma, ao compa r az as duas modalidades cheques

devol vidos X carnês não pagosMLKJIHGFEDCBAF deve- se u til iz ar o5 dados de

carnês vencidos até a pa rtí.r de :i 8O dias, onde as chances de

receber o crédito pa5sam a ser mínimas.

NQ gráfico acima, pagamentos em atraso até 30 dias variam em

números consideravelmente altos ~ errt r e 22% e 32%. Mas créditos

que ~ealmente não serâo recebidos chegam ao plCO em Junho de 97,

e vêm crescendo, atingindo 8, S~. Aqui, como será descri to mais

adiante, cada ponto percentual é importante para a financeira ou

banco que tive r rea 1izado o negóc io . Boa pa.rte de seu lucro depende destes números de inadimplência.

É interessante ainda lemb~ar que o sistema de carnês é utilizado principalmente por grandes redes de lojas e magazines,

devido a praticidade de acompanhamento eletr6nico e emissão de

boletos e informações. Já o cheque pré-datado é preferido porA

(21)

reàes menores e pequenos comer.ciantes devido às razoes acimazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

expostas ~ além de ser um sistema com custozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAmenor- de

implementação

{çnsto operacional

negliqenciâvel) .

Os dados referentes a cheaues sâo ilustrados a

seguir:

A

(22)

.PCzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

--zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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N úm aro de consultas ao ststern a tetecheq ue (em mUhares)

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Fotrt.; h"çMqueI ACSP

(23)

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAgráfiço acima é um extrato da quantidade de vezes em que o

serviço Telecheque foi aczyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAionado na cidade de São Paulono periodo. Da mesma forma que o SPC, não é uma quantídade total de

vendas. É apenas O número de vezes em que um cheque pré-datado foi consultado por um lojista ou po~ uma financeíra. O aumento no número de consultasT ainda, nao demonstra por si só um

aumento nas vendas a prazo. Isto po~ que a prática de consultar o histórico do emitente do cheque é recente. Demonstra portanto também um provável aumento nas consultas

realizadas.

Isto principalmen te ao comparar-se os anos 1995 e 1996. O

ano

1996

embute

nUmeros ma10res em

muito

devido

a

um

aumento da conscLent~zação de lojistas quanto à inadimplência. Dados comparativos entre 1996

e

1997 já ilustram melhor os

mov~rnentos

de vendas a prazo na regíão. Observa-se ainda um cr-oscí.ment o substancial nas vendas com cheques pré-datados neste ano.

O que resta a saber é o quanto de cheques aceitos voltaram sem fundos ou sustadosT ou por alguma outra alinea. Qual foi a

real inadimplência, e se esta cresceu ou permaneceu relativamente nos mesmos niveis do inicio do PlanQ Real. O gráfico a seguir ilustra o çrescimento do numero de cheques pré-datados no últimos meses. Tendo uma idéia do aumento de vendas a prazo nesta modalidade pode-se chegar a um certo coeficiente de

Lnadãmp.í ênc í.a , Pode-se então comparar este coeficiente com o

obtidQ através das vendas a prazo com carnês e concluir o quanto são lucrativos os financiamentos feitos para este mercado.

(24)

1800-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1&00 1400 1200 1000 800 200

-Número de cheques sem fundo lncluldcs no cadastro do Tetecheque

(em mUhares)

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Mar ~I

Jun

Jul ~o

(25)

ÉzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAclaro o mOVimento de crescimento, no ano de 1997, do volume

de cheques riào compens ados . MezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASIDO não t.endo oco rrido um salto

nas vendas no comércio nos d01S primeiros bimestres de 1997 em relação ao ano anterior,

qua se 5 O~ chegando em

houve

abril

1-::'0 mês de março um aumento de

a 75%. Estes dados refe rem-vs e

certamente a compras realizadas no fim de 1996, em sua maiorla no Natal, com cheques pré-datados para os meses seguintes.

Estes dados não nos

revelam

um índice exato, em

por;centagem,

do quanto voltam

de

cheques ao ser ~fetuada

uma

venda. Mas com certeza houve um aumento substancial, se comparado ao ano anterior. As financeiras que rea lI zaram estes créditos estão a merce destes indices de inadlmplência.

Po~ outro

lado,

os

indices

de

carnêS

nao pagos

podem informar

com

mais

ex atidao o .i.ndace de inadimplência. Tomemos os meses' de

ma rço e abril 1997: respecti vamerrt e , o gráfico "inadimplênciaT1

informa 6,73% e 7,02% como

carnes

não pagos vencidos há mais de

180 dias, ou .sejaT sem esperança de recebimento. Estes dados

refletem pouca margem de lucro para financiamentos deste

tipo.

Um exemplo dado abaixo reallzado com o Banco Daycoval ilustrará melhor estas margens. A seguir,

como são reali zadas as operaçoes de Consumidor.

detalharemos melhor

Cr;édi to Di reto ao

(26)

3 -LKJIHGFEDCBA

For.mas

de

DCBA

gperacionali%ação

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACDC pode ser realizadoT basicamente, de duas

formas:

• Diretamente

através àas lojas de

departaJilentos,

ou

concessionár:-ias

de va.i cu í o s , ou qualquer lOJa que venda

diretamente algum produto ao consumidor final. Dependendo do

prazo dado para pagamento, o credor assume o empréstimo e

aguarda o pagamento da di vi da . Percebe~se que quanto maí o r o

prazo dado pela Loja, maior será a di ficuldade do credor em manter este empréstimo em carteira. Afinal, uma, compra de

mer cado ria s no comé.rc í o tem p r a zo entre 30 e 90 dias em geral, e

o CDC vem aumentando seus prazos, como já descri toLKJIHGFEDCBAr de forma

cons~deravelmente malS alongada. Desta forma, Q credor terá

necessidade de capital de gi r o para

repor

ou par a pagar s eus

estoques. Para tantoT ele utiliza os bancos:

_ Par

a repa Ss a r os con

tr

ato 5 'de CDC , adqui r indo recurs os . a

ta~as

inferiores às

emprestadas,

obtendo assim um spread

financei~o, que por mu~tas vezes pode vir a se~ supe~~or a sua

margem de ganho nas mercadorias vendidas. De:5ta forrna , é o

banco que irá administrar a carteIra de recebiveis dos

consum~dores finais;

Par-a simplesmente fazer empréstimos de capital de

giro,

gerenciando as s im sua ca rteí r a de recebí veis, e seu

.

fluxo de

•••

caixa entre os valores a recebe~ e a pagar aos bancos.

(27)

se mais uma vez que as taxas de capzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtal de g~ ro são inferiores

às cobradas aos consumidores finais, raa Ld zando+s e as sim

~ovamente umXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA5pread, que pode vir a ser superior a sua margem de ganho nas mercadorias vendida.s.

Uma

outra

forma

de

realizar-se

o

CDC

é convidando

(ou

aceitando uma proposta de) um banço para instalar-se na(s} loja(s} e fazer díretamente o acordo junto ao consumidor final.

Assim, este ao realizar a compra celebra um contrato com o

banco,LKJIHGFEDCBAq u e irá pagar a Loj a à vista, e receber diretamente do cliente, no prazo e na taxa combinados. Uma observação

inte~essante é que neste casoF a loja nao consegue obter nenhumMLKJIHGFEDCBA

s p r e a d financeiro. O p a y - o f f é que rião existe aqui risco de

~nad~mplência para a

lOJa.

Os croqui5 abaixo ilustram as duas situaçôes~

(28)

l)Risco de lnadlmplênc~a:zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAê da loja

CQmp~a a prazo

Toma

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Cliente

I~~

recursos

I

Banco

I

Com interveniêncía

2)Risco de inadimplência: é do banco

Compra a Jrr aLKJIHGFEDCBAZ o a

I

A C H e n te

B a n c o o u

I

f in a n c e ir a

Paga a loja à vista

L o ja

Não há inte~veniência da loja

Percebe-se nestas duas situações que duas variáveis de extrema" .•

.import ârrc.í.a passam a coex istir e a fa zer par te das tomada s de dec isõ e s : o spread e o rlSÇO de inadimpl anei a, ou risco da

operação.

(29)

3.1 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO Spread

O spread da operação refere-sezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà diferença

entre

o preço do recurso tomaào -e emprestado.ComozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAJá descrito, esta d~ferença

entLa no lucro

do

intermediário, podendo em muitos casos, superar o lucro obtido com a venda do produto.

Es ta poss ib i1idade fez com que v ár í.a s lo jas de departamento s

espandi ssem

sua s

venda s

a

prazo,

bus cando

um

incremento nas

vendas

XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAF

assim com

este lucro

financeiro.

Dentre elas, destacamos

as mai cre s , como: Ponto Frio, Casas Bahia, Arapuã, Lojas Cem,

Brasimac,

etc.

Cada

uma

utilizou

uma

das

formas

descritas

ante~Jormente para o finançiamento de seus cllentes.

Sendo que uma taxa de financiamento média para o ano de 1995 poderia ser

estimada

em 10% ao

mes.

e o çusto médio do recurso

para estas empresas em 4% ao mês, tem-se que o lucro bruto da

operação, chegaria a 6% ao mês. Esta margem dlf1c~lmente poderia ser

atingida

através de urna simples venda à

vista

da mercadoria.

O problema aparGce quando associa-se ao spread o risco da operação financeira.

3.2 -

Risco da operação

O t"isco da operação, ou

"Loan Risk

H

é a incerteza quanto ao

pagamento dos

cré.ditos

efetuados. A taxa de .í.nadâmpLêric.i a é

importantíssima no computo da operação, por interferir di~etamente no luçro~

Através de uma simples operaçãol temos; tt = taxa do recurso tomado

(30)

te = taxa do recurso emprestado szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

=

spreaà da operação d ~nadimplência

então: {te - tt) s

e: {s - d) lucro final bruto

A inadimplência pode ser estimada

at~avés

de vârias formas

ou

metodologias, como vimos anteriormente. Embora

impossível prevê-la com exatidào, semprezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ,

se rá de gr ande utilidado oLKJIHGFEDCBAr i s kXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAmanaging de uma carteira

de

ativos, principalmente de va.rejo , onde a diversificação pareçe, em um

primeiro momento F ser

imune

a grandes aumentos na inadlmpléncia

histórlca. O coeficiente d é um número que não depende apenas do mercado. A atuação dos credores nas tomadas de risco e os sistemas de crédito adotados interfe~em diretamente neste

coef.içiente.

Adiante veremos o que pode ser feito

paT.a

diminuir

a inadimplência nas operações.

(31)

4 - Interesse

dos bancos

4.1 - Os bancos e o crédito pessoal/consumer Bank1ng

Esta possibilidade de grandes spreads financeiros at~airam os bancos de uma forma geral ao mercado de Consumer Banking. Váríos bancos entraram neste mercado a partir deXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1995LKJIHGFEDCBA1 juntando-se

àquelaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAjá existentesF principalmentezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAàs financeiras e aos g~ande bancos va~ejistas e .

Os bancos passaram a praticar, neste segmento, a venda de

pLincipalmente

três

produtos~

• Conta

Garantida

• C~édito pessoal

• CDe -

Crédito Direto

ao

Consumidor

A conta garantida é uma símples conta co~rente onde existe a possibilidade de mant.e r+s e devedora, a taxas que variam, até o

primeiro semestre de 1997, de 6% ao mês a 14% ao mês {observa-se

que desde o

~niçio

do Plano

Real

as taxas apenas decairam). A

conta

garant~da tem um limite

pré-estabelecido pelo banco. Este tem a vantagem de já conhecer previamente o clientef assim como

seu histórico em

termos

financeiros. Esta é a p~~nçipal arma ao conceder o limite, o que evita um inadimplência ma~or.

O crédito pessoal difere no sentido que é um simples empréstimo para uma pessoa fisj ca. Este é pré~determinado, tem pLazos para pagamentos parcelados com datas definidas, e taxas em média lnferiores às cobradas pelas contas garantidas. Neste

caso, a financeira ou o banco não possue O perfíl financeiro do

(32)

tomador do empréstimo~ baseando-se apenas nas ínformaçõeszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

obtidas no mercado para a concessão do crédito. Mais adiante,

veremos quais os instrumentos utilizados na concessão do crédito pessoal.

O CDC é o produto já descrito neste trabalho, util~zado por

bancos ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfinance ir as, colocando- se como in 5trumen to de créd.ito

entre o consumidor, que ~eçebe a mercadoria com maio~es prazos

para pagamentos, e Q vendedo~r que recebe à vista diretamente do banco ou da fLnance i r.a . Ne ste cesoMLKJIHGFEDCBAILKJIHGFEDCBAo conta to do tomador do empréstimo é a~nda menor, ou seja, não há bases históricas para a definição do crédito. Este baseia-se apenas nas informações das serviços de segurança ao crédito, através da análise da

fícha do CGC do tomador do empréstimo.LKJIHGFEDCBA

4.2 - A explosão do mercado

O mercado de empréstimos a pessoas físicas teve como já àescri to, um grande crescimento após o início do Plano Real. Grandes bancos de atacado voltaram-se pa~a este mercadof

constituindo ou adquirindo financeiras para ~ealizar a operação em grande escala, ou adquiríndo outros bancos para melhor explorar o mercado de varejo.

Dentre as proncipals operaçõesdestacam-se:

Loatu compra Fininvest em Janeiro de 199;6, especializado em empréstimos a pessoas físicas - crédito pessoal.

Em março do mesmo ano, o Pontual compra o tradicional Banco

Martinel1i, especializado em financiamentos e

CDe.

(33)

Em

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAJulho, Banco BBA compra banco Mapplm, mudando seu foco de

atacadista para O varejo.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ainda, o :t:xce 1 compI:"a o Banco EconômzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAicoMLKJIHGFEDCBAf

70 0.000 contas de pessoa fi.sí ca , e saí

agressivos na área de c~édito a pessoa fisica.

Dentre

os

estrangeiros, destaca-se

o

HSBC,

adquirindo

o

Barner~ndusl com a premissa maior de explorar o mercado brasileiro de varejo bancárlO.

Vários grandes bancos focam-se nos empréstímos a pessoa física, criando novos p~OdUt05 destinados aQ cheque especial ou crédito pessoal. Dentre eles destacam-se o BCN e o Real.

adquirindo novas

lançandQ produtos

A tabela abaixo é um histórico das principais operações de

fusões ou aquisíções no mercado financeiro após o Plano Real:

(34)

c

omp radorLKJIHGFEDCBAI P ~reei ro Ven dOOOfIPa rceiro

Grupo lceru Banco Finmvest

Banco Pontual Contmenta 1 Banco

Unibanco Banco Fininvest

Recriparque COFIPSA Portugal

Antomo de Queiroz; Banco United

Banco Diben s Banco Batistella

Excel Banoo Ecenonuco

RMC DTVM TennoDTVM

Banco Rural Bco MercPemambuoo

BBA Creditanstalt Capital asset Mangt

Go1dman S achs Multishopping

Banco Pontuai Banco Martmelh

BBA Credrt.anstalt Fmanciadora Mappin B B A C reditanstalt Mappin Adrn Crédito

BCN Banco ltamarati

Banco Fonte Banco Cindam

CS First Boston Invest Corp

GahciazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBABCN Barcíays

Lloyds Multtplic

Wachovia BPA

HSBC Bameriadus

Santander Gera 1 do Comércio

ltau BaneIj

BCN Credireal

Santander Noroeste

lnteratlantlco Boa Vista

Amencan Exp ress SRL

UmzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAgrande número de financei~as é c~iado ou alavancado,

algumas trabalhandO em parceria com outros bancos, da seguinte forma~

- A financeir a t em seus C1ientes T invariave lmen te loj as d~

varejo. Ao financiar oS clientes da loja, esta deve pagar a lOj~

~

à vista e receber a prazo (de 6 a 24 mes e s , dependendo do

mercado). Para isto, é necessário oMLKJIHGFEDCBAf u n d in g da operação,

t;f

(35)

cecurso a longo prazozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApara ser repassado ao cliente. A parceria

é estabelecida através de contrato onde o banco entra com o

r.ecuMLKJIHGFEDCBATSO (zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfundi n g), r epa oSs ando-o ao c I Leri te (lo j a) Lnd.i cada pe 1a

fínance ira, e recebe di r etamen te os pag amentos a longo, prazo,

proveni en te s do tornado r , que é o consumi dor fina 1. O lucro I (ou

spread - lnadimplência} é dividido com a financeira ao final da operação, ou a cada fim de semestre ou ano.

vendaA

C o n s u m id o r f in a l

L o ja d e v a r e jo

B a n c o

( lib e r a d o r d o s r e c u r s o s )

F in a n c e ir a

vista

à prazo~~~XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi- ~~

Divisão do lucro

o

autor detse

tra.balho

participou ativamente em uma

experiênc~a realizada em 1996 e 1997 I entre Q Banco Daycoval e a promotora de financeira Credl, nos moldes da operação descrita

acima. Percebe-se que quem tem o contato com o cliente, a s ai.m

como com o consumidor finall é a promotora. A ela cabe a anál{se

~

do crédito, e a ordem para 1ibe ra ção do recurso. O banco· éf\:.

apenas um ~'sócio cap í ta.Lí sta" T entrando com O funding, O risco

(36)

será àividldo.DCBA

4.3 Tendências nOLKJIHGFEDCBAmercadozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Este c r e s c i.merrt o nas operações em CDC e crédi to pessoal vem

trazendo uma nova realidade ao setor. A concorrência de grandes

grupos ao compe ti r po r ope r aç6es de ba ixo rlSCOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfa z com que as

taxas

e

consequentemente

os

spreads

caiam significantemente.

Nesta área de CDC, encontram-se alguns setores "nobresu

, que são

aqueles que

ofe~eçem alguma

garantia

além de um cheque

pré-datado ou Dota pr omí.s só r.i a assinados pelo comprador da mercadoria.

Zstes representam uma promessa de pagamento futuro. Dentre os

setores que

ofer-ecem

mais garantia destaca-se o de automóveis

zero

quilômetros.

Ao

~ealizar

o

financiamento,

o

automóvel fica em nome do banco que o f~nançiou, passando em nome do consumidor final apenas

quando

este te~mlnar de pagar as devldas prestações.

O financiamento de automóvel zero quilômetro é então UIIl mercado

privilegiado

por

oferecer uma garantia real e

liquida

ao banco,

aSSlm como por se tratar de financiament.o a uma camada da

população de maíor ni vel de r'ecu r so s . Vale res sal tar que esta

garantia já foi, no passado, de maior valia, por

tl:"atar-se

de um

bem cujo valor de mercado atualizava-se com os índices

inflacionáriosMLKJIHGFEDCBAI fazendo

com que a

depreciação

em valor

absoluto

não fosse aplicada da mesma fonna que hoj el em torno de 10% ao

ano.

Mesmo

assim, const~tue-se em garantia líquida devido a seu

potencial de venda com extrema rapidez a preços de tabela de

mercado.

(37)

Sendo uma ope~ação de crédlto mais seguraF a inadimplênc~a e menor,

e

quando

Dcor~e,

o principal pode ser facilmente

resgatadozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAatravés do resgate do veículo e venda do mesmo. DestazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

L

forma, existe hoje g~ande conco~~ência entre bancos pa~a

conseguir tais fínanciamentos junto às concessionátias do país.

As taxas caem conseqüentemente, reduzindo o spread a niveis menores. Hoje em dia, os

sp~eads

estabilizaram-se a um nível de CDI + 1% ao mêST oque signifaca~ia um spread bruto de 1% ao mês.

05 custos

da

operação,

em

termos

de

manutenção

do

cliente

(concessionária}, análise de CLédito indivídua~s para cada

vendaMLKJIHGFEDCBAI e strutura de suporte pa ra a rea 1ização e cont1:01e das operações e inadimplência final, são altos. Como em mercados desenvolvidos onde a competição é altaF e existem poucas possibilidades de diferenciação do produto, poríe rão ficar no mercado .aqueles que

tivel"em

os meno~es custos.

Ter os menores custos significa nestes casos conseguir urna

estrutura enxuta em um mercado onde muitas vezes faz-se necessária a presença de analistas de crédito dent~o dos es

1:

abel ec

imen

tos come rei ai s . É: uma mas sa de mão -de-obr a a que bancos de atacado não têm costume. Em termos de menores custos a competição a longo prazo definir-se-á a partir daqueles que

t i verem os melhores e mais eficientes sistemas e métodos de

análise de crédito. Quanto menor a inadimplência, maior será o lucro e a possibilidade de manter-se competitivo no mercado.

Esta é hoje uma realidade no mercado de automóveis novos, mas ainda está mui to distante da maior parte do mercado total de

(38)

financiamentos. Em geral, as taxas tendem a cair. a medida em

que a liquidez dos créditos for melhorandozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr e novos concorrentes entrarem no mercado.

A partir destas observações, pede-se tendências

pr~ncipais

no

mercado

de

consumldor:

encont~ar algumas financiamentos ao

• Spreads em baixa

• Participantes fortesMLKJIHGFEDCBAI com vantagens competizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtivas a ni vel de custos

• Participantes com vantagen~ competitivas a nível de relação loja/consumidor finalLKJIHGFEDCBA

4.3.1 - Spreads em baixa

A queda dos spreads, como já foi discutido, é consequência da melhora nos nivei~ de lnadimplêncla e do aumento da competição. Em mui tos mercados esta tendência rrão é verl ficadaT como em materiais de construção, onde a líquidez ainda é abaixo dos 90%. Pode-se dizer que, em média, a queda nos juros reais (que é o custo financeiro do dinheiroT e portanto, da operação)a partir

de 1996, a auto - disc~plina do público consumidor, diminuindo a incidência média de falta de pagamento, e o crescente ~nteresse dos bancos por este mercado cria uma tendência de queda nas taxas de financiamento e consequente queda do spread.

(39)

4.3.2 -LKJIHGFEDCBAParticipantes forteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Já a tendênçia da ccncent~ação de partícipantes fortes,

tirando a longo prazo as pequenas rinanceiras do mercado é

lógica a partir das observações feitas ante~io~ente. A queda de rentabilidade fará com que o lucro final permíta apenas aqueles capazes de operar a baixos custos e otimizando o crédito, reduzindo a um minimo o nível de iliquidez.

4.3.3 Participantes com relação loja/consumidor

A concentração

no

mercado de pa rtí.c.i.pant.e s com relaçõ es

loja/consumidor fínal é intere5sante. A venda, por exemplo, de eletro-eletr6nicos teve um crescimento considerável a partir da instauração das vendas a prazo. Pode-se comprar hoje televísores

ou

liquidificadores

em

até 36 meses. As grandes redes de varejo perceberam o filào dos financiamentos e criaram (ou

pa5saram

a usar melhor} financeiras ou até bancos próprios, paI"a

a

realizaçào do fínanciamento sem intermediáríos, ficando com todo o risco e o lucro. O Ponto-FrioT por exemplo, segunda maior rede

de eletro-eletronicos tem hoj e seu bancoLKJIHGFEDCBArzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO investçred, que

realiza estes financiamentos. Da mesma forma, a Arapuã, terceira maior em vendas do setor, tem seu Banco Fenic~a. O Mappiml hoje

incluindo a Mesbla, tem por trás o Banco Crefisul. Todos estes são parte de grupos q u e possuem também bancos especíali zadok.

Existem vários exemplos rio setor, que tem como caracterí:stica

ausência de bancos independentes nas grandes lojas e magazines. É interessante notar que o lucro da Arapuã cresceu1 de 1995 para

(40)

1996Fem 250%, ficando em 114 milhões de dólares. Nesta empresal

75% das vendaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé reali zada a prazo. Captando recursos a 2% e

finanClando seus produtoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAao mês, somente em

.1996

a empresa

financiou 1,5 bllhão de realSI divididos em até 36 me5es.

Per:cebe-se que Q lucro

deve~se

conside~avelmente aos financiamentos.

A possibi 1idade de conhecer melhor seu cliente, o perfil de

seu consumidor e seu mercadoXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAF levam estas empresas a realizarem

por Sl só os financiamentos, realizando bons lucros e passando

para trás bancos e financeiras.

Outros mercados já dão os mesmos sinaí5~ as vendas de

automóveis passam ~ecessarlamente pelas concessionárias, quando

se trata de venda a varej o, que é o obj eto deste estudo. A

relação com as concessionárias, que são em real~dade as lOJas de varejo de veiculos novos, é de suma importância para bancos que

desejam financiar compras de veículos. Desta forma, levam vantagem as montadoras, que se utilizam de seus próprios bancos

e de seu rel ac.i.orramento p riv i1egiado çom seU5 conces sionár io s+ Banco Fiat, Banco volkswagen, Banco GM e Banco Ford são exemplos desta tendência. Os p~6prios consumidores finaís acabam por

esco lhe 1:" e ste s bancos par a fa ze r o financi amento . A pr ameira

vista, é mais l6gico aos olhos do comprador do veículo utilizar

o banco da montadoraF mesmo que isto não tenha embasamento real.

Em 1996 e primeiro semestre de 1997, os financiamentos para

novos veiculos foram dominados por estes bancos.

A princípio, esta tendência deve permanecer. O contato com as

(41)

concessionáriaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé a principal arma para que sejam ofereçidos os

financlarnentos de algum banco ao comprador. Em geral, a

concessionária oferece duas ou trés escolhas ao comp~ador. Hoje

emzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdi a , pa r a estar entre estas opções, bancos chegam a pagar

luvas às loj asMLKJIHGFEDCBAf as sLm como um certo ~\retornou. Este retorno

refere-se a uma participação no lucro bruto da operaçào, ou

sej a, ao financiar 10,000 r eaá s a 3'% ao mês, o banco pagaria

algo como 0,2% ao mês à loja, ou 20 reais. No computo final do

banco, é mai suma caus a de queda de spread. Já o banco de

montadc ra, que tem uma r e 1ação espe ciaL com o conces sionárioLKJIHGFEDCBAr

por ser seu único e exclusivo fornecedor r tem uma facilidade

considerável para estar entre a5 opções oferecidas ao çon~umidor final.

Ofe~ecendo assim qualquer tipo de vantagens ao

conce 5sionár í.of o banco de montadora cans egue ganhar uma fa tia

consideLável

do

mercado

de

CDC.

Para

que

um

banco

entre

oferecendo seus serviços ao concessíoná~io, deve passar po~ uma

sé rie de fases, típicas de um vendedor comum, até que consi'ga

fazer par.te daqueles que são oferecido5 ao consumidor final:

- P~ospecçao do cliente

- Tentativa de agendar uma reunião com o responsável

- Oferecimento de uma taxa. agressiva (baixa, menor

concorrentes) pa ra financiamento do cliente dos

que a

do

concessionário

O ferecimen to de um \~retorno" ao conce ssionár io

- Alto poder de convicção e melhores condições em geral dos

(42)

servíços prestados atualmenteXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

por

outros bancos utilizados - Âs vezes, pagamento de "luvas"

Acertos finaiszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApara inicio do relacionamento (documentaçao necessária, contratos, etc)

Neste caso, utiliza-se a palavra ~retorno" para refer1r-se a uma possivel remune~ação ao concessionário, específica em cont rat o , referente a uma parte dos juros cobrados do cliente

(especi ficado acima) . As luvas referem-se a pagamentosLKJIHGFEDCBAc e s t i à

loja de veículos, uma soma paga pelo banco para poder entrar com seus serviços de financiamento junto aos clientes da loja. Esta soma pode variar altamente, mas na prática pode ser estimada

pelozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfatur amento da 10j a, e pe la parce 1a destas vendas que é realizada através de CDC.

Estes dado s , de "z et o rno" e "Luva a" é utilizado com certas

reservas, dependendo do conse~vadorismo ou aqressividade de cada banco. Estes dados foram revelados através de entrevistas com profissionais da àrea, que mesmo informando serem estas práticas

legals, preferiram nao informar muitos detalhes sobre tais negoc~ações.

O roere ado de Crédito Direto ao Consumi do r abrange todos

os setores que façam alguma venda para consumidor final. Sendo

que na maioria dos casos estas vendas referem-se a pequenas

compras, principalmente de uso pessoal, existe uma enorme varíedade de estabelecimentos fo~adores do mercado de CDC. Mas po~ tratarem-se dos produtos de uso pessoal mais caros existentes, deve-se dar a devida importância aos produtos

(43)

automóvel:A 8 - eletro-eletrônicos.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Sste.s, em

somas

monetárias

T

formam

uma

paI"Ce.la

considerável do mercado de

CDe

no Br-asil.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(44)

5 -

LKJIHGFEDCBA

Aspectos

teóricos

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Mostramos até agora um resumo histórico de çomo se formou o

mercado de CDC e quai5 5ua s tendênci as. E ste mezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt"cado tornou-se

importante nos úlimos anos devido ao crescente mercado de varejo bancárioT no qual os maio~es bancos comerciais atualmente estão

concentrando suas forças, devido a dois principais motivos:

• Spreads relativamente maiores na concessao de empréstimos

à pessoa física do que à juridica;

eTentativa de diversificaçao maior na carteira

de

empréstimos

do

banco.

Z

esta tentativa de diversificaçao que discutiremos adiante. Existem muitas formas de praticarLKJIHGFEDCBAa di vers ificação de risco.

BasicamenteF esta poderia se~ exemplificadaF no mais simples dos casos, na divisão de um crédito X a Y clientesF a n X créditos

dados a nY c Lierrte s , sendo n o fator pelo qual se desej araa diluir a carteira. Obviamente, não é desta simples form~ que é p~aticada hoje a diversificação.

Bancos Centrais têm grande íníluência em como executar a

administraçàO de carteiras. No Brasil, após a crise bancária

pó s - Real , que re sultou na quebra de mai s de 2 O bancosMLKJIHGFEDCBAF dentre

eles três dos maiores do pais (Econômico, Nacional e Bamerindusl

o Banco Central vem tomendo medídas cada vez mais rígidas no

tocante ao controle das carteiras de empréstimos dos bancos. A regulamentação atual inclue visitas sistemáticas aos bancos~

(45)

inspeção nazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAcarteira de cllentes e envio, pelos bancos comerciais, de .inf orrnaçõ es referentes aos clientes onde existe

uma maior concentraçao da cartüíra. O Banco Central vem pondo em prática um planozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde relacionamento das maiores empresas

devedoras dQ pais, através de informações prestadas po~ todos 05

bancosMLKJIHGFEDCBAT pa1:"a que sej a montado um banco de dado s que pe rmi ta

avaliar,

a

partir

destas

informaçõesl

a

qualidade das carteiras dos bancos comnerciais. Esta é uma novidade em termQS mundiais,

que demonstra a p r eocupação do Banco Central qu

a-r:-t

o à

concent~açãQ dos bancos de crédito no país. Segundo

Wvrnan

1

1 o aumento da

competição

no me~cado financeiro conjugado com maiores pressões regulamentadoras levará os

bancos

a pro ou rar novos clientes, na maioria das vezes representando maiores riscos de çrédi t O E provocando desta forma um movimento no sentido de assumir

maio~es

riscos,

e provavelmente aumentando

o nível de perdas em empré st ~lI\05 bem como a vola til idade dos

lucros dosbancos. O autor sustenta que não mais será o Retorno sobre os At~vos o orientador do valor de mercado da instituição.

O autor acredita que a única forma de resolver o problema da volatilidade das perdas é através da diversificação de ativos de risco. Sustenta

que

os reguladores devem encoraJa:t: a

diversificação de ativos.

Após citar algumas formas de monitoramento do cr'edito pelos regulado re s , Wyman cone 1ui que em termos da ad.lninistração do

risco da carteira de empréstimos I as análises tradicionais que~'

LWyman, William W. <.<. How to improve credit risk management", September 91, pp_20-31

(46)

os bancos fazem em termos de concentraçãodú carteira não

proporcionam uma adequada di ve r szyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí.fzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí cação de stas ca rtei ras . Os

bancos dever~am começar a identificar choques externQs relevantes, e fazer a análise sensitividade para grupos de clientes, para cenários especificosf medindo a extensão da

vulnerabílidade de cada cliente para com os cenários.

A diversificação de portf6lioF ou de carteiras comerCials vem como

urna

alternativa

aparentemente

fácil e segura para o

pz obLerna do crédito. Realmente, é bastante .1ógico acreditar que

quanto menor a soma do crédito total dado a um único c.lienteF comparado ao total da c.arteira , e quanto maior o número de clientesT menor o rísco da caI"te~ra como um todo.

Muitos bancos têm melhorado suas estratéías de administração

de carteiras de empréstimos, formulando novas estratégias de

diversificação, e focalizando na composição geral do po~tfólio. Aqueles bancos voltados para crédito pessoal ou ao consum~dor

têm

5e

beneficiado desta estratégia. Naturalmente, este beneficio é possivel somente

ao

banco

que

tem

selecionado

cuidadosamente os clientes aos quais ele oferece o crédito e os serviços afins. Além de um ma~or

número

de clientes poder oferecer uma diversificação, um oferecimento de grande di ver s idade de produ to s contr.ibue para a diminui ção do r isco

relatiVQMLKJIHGFEDCBAf com diferentes produtos refletindo necessidades variadas.

5.1 -DCBAErros na diversificação doXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

portfóL~o

Há alguns anos a di versi Lt.cação do portf61io vem sendo quase

(47)

uma obcessão na adminlst~açao dos bancos çomerciaís. Esta medidazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA é trazida como a SOlUÇa0 flnal para os problemas de crédito mal

concedidos. A dive~sificação, através

de

urna

ampliação

da

carteira de clientes, seguida da diminuiçao dos limltes de empréstimos por çlience, a princípio parece ser totalmente

eficaz contra surpt:esas

corno

falênclas, corico rdazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtas,

inadimplênClaf prorrogações de

pagarnento

l etc. A máxima "quanto malor a carteira de clientes, e menores os limites conc~didDSr

menor será o rlSCO de perda" vem se tornando u.ma real idadeMLKJIHGFEDCBAF

principalmente desde o início da estabilização da rnoedaf como já

e~pecificado neste trabalhol quando os banco~ tiveram de ampliar suas carteiras de empréstimos para manter seu nível de receitas.

Para seguir esta máxima, nada melhor do que partir

para

clientes de pessoa fisica, onde os limites são pequenos

(dificilmente passam de R$lO.OOO,OO, sendo a média em torno de R$2.000100) e a possibilidade de aumento na carteira, em número

de clientes, é maior e mais fácil. Explorando este me rcado , Q

portfólio estaráLKJIHGFEDCBAe m mui to di versi ficado, mas isto não é tudo,

como veremQ.'5 adiante. O interessante é que a part~r das entrevistas nas quais baseiam-se este trabalho, raríssimos são os casos que analisam a questão da forma como veremos.

Segundo Doua

e

a diveI"sificação geogr áfi ca pode ser us ada com sucesso

pelos

bancos. Na medida em que se passa a atuar em

1Douat, João Carlos, «De~~nvolyimcnto de um modelo para administração de carteiras de crédito a

pessoas jurídicas em um banco comercial com base na teoria da diversificação de riscos" ~tese de doutorado, 1994, pp.78-80

(48)

numero mazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi.or de regi6esLKJIHGFEDCBAr a sua carteira de emp részyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAtimo s pode

apresentar-se mais di versi ficada do que a dos bancos que atuam

em

àreas

restritas.

"Muitos

bancos

tém

usado

com

~uçesso

a

dlversif~cação

geog~áfica tanto no crédito aQ consumido~ como no crédito ã pessoa juridica "

Percebe- se a partir dai já um item que se soma à simpl es diversificaçao: a local~dade geográfica. Distribuindo a carteira de clientes por várias cidades, estados ou regiões, inclusive ent~e bairros de uma mesma cidade, ganha-se em diversificação e

àíminuição de t"lSCO. O fechamento de vár-ias fábricas em uma

cidade como Americana, ínbte~ior de São Paulo, levou a um aumento da inadimplência em clientes pessoa fí.s i.ce , devido ao aumento concent~ado do desemprego. Surtos de desenvolvimento em outras cidadesXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

têm

o efeito ~nverSOf çorno vem ocorrendo em

localidades do Nordeste. É uma orirneira observação que mostra a complexidade da diversificaçao.

Outros aspectos somam-Se

a

localidadG geográfica, corno • tipo de oroduto

• faixa etária

• nivel social • estado civil

• setor de atividade • garantias

• prazo

• taxa de juroLKJIHGFEDCBA

(49)

• tamanho da familia • profissão

• tempo na mesma profíssão ou empI"ego

• época do ano em que foi contratado o emp~éstimo

além de muitos outros aspectos que devem ser analisados na

concessão de çrédito, para pessoazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAfísica ou juridica. O estudo de todos

estes

dados

de cada

cliente,

e a

montagem

de

gráficos

que separem e m05trem as concentrações em cada aspecto é

essencial para uma

real

diversificação da carteira.

Segundo Lula", o estabelecimento das con:sequencias de um

aumento no risco de perda é essencial para o sucesso dos bancos

atualmente. Através de pesquisas no

setor

bancá rzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAic , O auto r

conclue que consolídaçoes atr:avés de fusões e aquisições tiveram como resultado bancos com diferenças em relação aos ativosf além da s dife~enças e spe radas de cul tur a ent re instLKJIHGFEDCBAitui ções . Este s

bancos vêm exper ímentando grandes perda 5 em crédito devido a

con t inuarem a u tilizar método s inadequado s de admini 5tr ação de risco. O sistema bançirio deve desenvolver sistemas que rennam todas informações necessárlas para uma efací.errt e administração do r isCO de crádi to. Segundo Lul a, mui to s bancos operam ainda

com

sístema5

da

~idade da pedra". Os bancos, ao

nao

entenderem as caracteristicas do risco de crédito de seus ativos, não podem entender as características de pe~da5 de suas

carte.l-ras

de

3Lula, George, "Loan POrtfolio Management - Post FDICLA" pp. 15-21

(50)

crédito. Da mesma forma, ao nào medir o efelto que cada concessãozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAde crédito traz ao total do portfoiioMLKJIHGFEDCBAf nunca entender30 a questão da diversificaçao das cartelras.

Lula cita que "a pr~ncipal defesa contra a volatilidade é a

di versizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAf í cacão ". Ao di versi ficar, o acm.í.n.íst.r ado r de portfolio

cria uma çartelra com ~isco menor do que o risco de um simples

crédito. Diversificação de portfolio endereça-se ao risco

sistemático, ou sejaLKJIHGFEDCBAr ~ , O r . i s c o v i n d o de p a r t e s i n t e r -XWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

dependentes

que criam

concen~açoes

ínvísíveís"

.

A maioria dos banqueiros internacionais corico rdam que concentrações

elemento na

escondidas, ou nao percebidas são o principal falência de bancos.

Já que as perdas aumentaram em praticamente ~nstituições, pode-se concluir que nenhum

adequadamente di ver-sificado. Carteiras de crédito são díficeis

todas as banco foi

de d~versificar dev~do a:

• Existência de uma maior probabilidade de falta de pagamento por cliente: parte-se do princípio de que quanto mais clientes

houver menor será a chance de conhecê-lo profundamente, devido a

pe rda de contato, aumentando o rí sco de perda inerente a cada

crédito •

• Existe uma perda de liquidez~ já que uma carteira diversificada

oSuben tende um ma10 r número de clierrte s , to rnando - s e di flei 1 a

chamada de crédito de volta do ponto de vista do total da

carteira. Por axemp Lo, 10 0.000 emprestados a uma empresa podem

ser rapidamente recebidos, (partindo do principio que a empresa

44

(51)

temzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1iquidez}, mas o mesmo montante àiluídos em vá ri as empresaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

torna-se mais dlfíCll .

• Créditos não sao papéis que possam ter seu valor aumentador mas em contrapartida têm um risco de perda de valor.

A di ve r sificação de c ar teiras depende da5 probab i1idade s de

não pagamento de todos os tomadores de crédito combinadas. Devido à qualidade de crédito ser cada vez piorf e trazer pcrtan to maJ.Or e s fI"equênc ia s de \~d e f a u lMLKJIHGFEDCBAtf fLKJIHGFEDCBAr uma di,ver si ficação

crescente é necessária.

Segundo Lula ainda, a estrat.é qa a de di versi,ficação de

cartei r as de crédito deve co.ns tantemente tenta r .iderit aficar os

riscos macroeconômicos

que

inf.Luencia.m

as concentrações

chave ~

Um estudo que antecipe os prováveJ.s acontecimencos macro para um

po~tfólio 5erá ~ determinante

chave

na

administração

da

estratég~a de diversificaçào.

Empréstimos comerciais requerem um estudo ativo do

gerenciamento do

portfolio

com atenção substancíal feita a cada crédi to após ser r e a l i zado , Uma estratégia de d i vexsá fi cação

deve incluir ainda, a ~igor, a compra e venda de ativos para uma

melhor

diversificação

da carteira, jâ que faz-se

mU.l.to

dificil

para os bancos conseguirem por

si

só construi~ um portfolio de

créditos eficientemente diversificado, a custos também eficientes.

(52)

5.2 - Utilização de modelos mais complexos

UtilizandozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa definição de adm.i.nizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAstr ação de portfolio como a

criação e manutenção do melhor mix pos sível de atiVOS, modelos

sào

a

melhor forma de consegui~

este

mixo

Um

modelo muito utilizado para admí.n í.stração de portfolios pode ser enCQn trado nos modelos derivados da Moderna Teoria de Portfolios (MPT}, que

é utilizada extensamente na administração de ações.

Segundo

Larr e

Stampleman~MLKJIHGFEDCBAf

ent~e os

ingredientes que a MPT

examina

para

cada

ativo

F

os

três

seguintes são os mais

importantes~

• Taxa de retorno, medida em termos de dí videndos ouLKJIHGFEDCBAi n t e r e s tXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA yield mais o percentual de ganhos ou perdas de mercado.

• Risco, medido pela volatilidade do retorno. • Covaríâncía dos retornos.

No

mercado

de ações~

dados históricos

são

extremamente fáceis ae se conseguír,

e

aval~ações são fe~ta5 rapidamente.

ProfLs5ionai s conseguem rapidamente utilizar matemática e

estatist~ca e, através dos dados f otimizam o seu mix de ativos. Mas mesmo desta fo~a, nao há urna sistematização de modelos e

resultados, mui to menos de ações no me.rcado , sendo que é esta diferença entre investidores que trazem a volatilidade no mercado. As sírn, o histórico é simplesmente um '~starting poi.nt;" ,

.sendo que os investidores têm valores subjetivos que

.•Larr, Peter e Stamplcrnan, Arthur, •• Concepts of Portfolio Management Pari 2: Understanding and using the model" , The Journal of commercial Lending, August 1993, pp 26-31.

(53)

dete~minar sua5 ações nO mercado.

Modelos baseados no

MPT

Têm sldo um ponto inic~al para muítos banqueiros no desenvolvimento de ferramentas de administração de

carteiras. Logicamente,

que

com

o

me~çado de d~ficuldades!

• Não há dados histórlCO$ ricos como no mercado de ações

trabalhar com empréstimoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAé diferente do

ações. ExistemzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAl segundo Larrr muitas

• A liquictez dos empréstimos é

ffiGiromais

limitadaF diminuindo a fle~ibilidade do banque~ro

• Avaliaçao {valuation) de empréstimos é mais dificil

• Hã

apenas

r~sco

de perda de valor, mas o valor

máximo

já está

definido

• Técnicas de médias de variâncias são dificilmente adaptáveis

• As relações dos gerentes com seus clientes di ferem totalmente

das relações do trader quando negocia papéis

Não há, segundo o autorMLKJIHGFEDCBAI um modelo standard pa ra administração de ca~teira em bancosT mas existe muitos conceitos

utilizados em comum.

Como

na

MPT,

0$

do~s

primeiros conceitos sao

taxa

de

retorno e risco~ mas as definiç6es destas medidas diferem. Ainda, a utilização de tentativa e erro é grande por parte dos bancos, assim como de ranking de riscos.

A taxa de retorno é geralmente calculada a partir do

spread. Tendo como numerador a receita menos o custo deLKJIHGFEDCBAi u t i d i n ç ,

o denominador tende a ser o capital económico, ou contábil.

Já O

r

i

sco pode

ser medido de várias fo rmas . Orisco

pode

Referências

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