• Nenhum resultado encontrado

Fundação Getulio Vargas relatório 1973

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Fundação Getulio Vargas relatório 1973"

Copied!
53
0
0

Texto

(1)

N.Cham : 353 .81 1 F981 r 1973

Título: Relataria anual 1973/ Fundação Getulio

(2)

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

RElATÓRIO-1973

FGV/ Instituto de Documentação Editora da Fundação Getulio Vargas Rio de Janeiro, 1974

á

032H

; (li) I,

(3)

~-PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE MEMBROS

PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE MEMBROS

FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

Presidente LUIZ SIMÕES LOPES

Superintendente Geral ALI M PE D RO (licenciado)

Superintendente Geral, a.i ASTÉRIO DARDEAU VIEIRA

CONSELHO DIRETOR

LUIZ SIMÕES LOPES EUGÊNIO GUDIN

ALBERTO SÁ SOUZA DE BRIDO PEREIRA CARLOS MEDEIROS SILVA

JOÃO CARLOS VITAL

JORGE OSCAR DE MELLO FLORES JOSÉ JOAQUIM DE SÁ FREIRE ALVIM RUBENS D'ALMADA HORTA PORTO

CONSELHO CURADOR

EMBAIXADOR MAURíCIO NABUCO ALBERTO PIRES AMARANTE

ALZIRA VARGAS DO AMARAL PEIXOTO ANTONIO GARCIA DE MIRANDA NEDO ANTONIO RIBEIRO FRANÇA FILHO APOLÓNIO JORGE DE FARIA SALLES ASTÉRIO DARDEAU VIEIRA

CELSO TIMPONI

CÉZAR REIS DE CANTANHEDE E ALMEIDA FRANCISCO MONTOJOS

HEITOR CAMPELLO DUARTE

HENRIQUE DOMINGOS RIBEIRO BARBOSA JOAQUIM BERTINO DE MORAIS CARVALHO JOSÉ DE NAZARÉ TEIXEIRA DIAS

MÁRIO PAULO DE BRITO

MOACYR VELLOSO CARDOSO DE OLIVEIRA PAULO DE TARSO LEAL

(4)

1. 2 . 3.

4 .

4 .1 4.2 5.

6 . 7 .

7. 1 7.2 8.

9 .

SUMÁRIO

IntroduçAo 5 Assembléia Geral 8 Conselho Curador 10 Conselho Diretor 10 DireçAo Superior da FGV 11 Presidência 11

DireçAo Executiva 11

Conselho de CoordenaçAo de Ensino e Pesquisa _ CONCEP 12 Pesquisa 15

Ensino 16

Cursos de p6s-graduaçAo (Quadro 1) 18 Cursos extracurriculares (Quadros 4 e 5) 18 I nformaçAo 21

CooperaçAo técnica 23 10. Relações culturais 23 1 O. 1 Acordos e convênios 23

10.2 Congressos, conferências, seminários 25

10.3 Viagens 25

1004 Visitantes 25

11 . PrestaçAo de contas 25 11 . 1 Balanço patrimonial 26 11 .2 Balanço econômico 26 11.3 Balanço financeiro 27 11 A l:xecuçAo orçamentária 27 11.5 Análises complementares 27

Parágrafos finais 28 PARECERES E ATAS

ANE XO 1

AN EXO 2

A NEXO 3

ANE X O 4

ANE XO 5

ANE XO 6

AN EXO 7

A NEXO 8

Parecer do COnselheiro JoAo Carlos Vital, do Conselho Diretor 31 Parecer do Conselheiro José de Nazaré Teixeira Dias, do Conselho Curador 35

Ata da 28° Assembléia Geral Ordinária da FGV, realizada no dia 30 de abril de 1974 37

Ata da 5° Assembléia Geral Extraordinária da FGV, realizada no dia 30 de abril de 1974 40

ANEXOS : RESUMOS, QUADROS E GRÁFICOS Projetos de estudos e pesquisas _ 1971 a 1973 43 Cursos ministrados em 1973 43

Cursos ministrados de 1969 a 1973 (estatlsticas) 44 Publicações editadas em 1973 48

Projetos de assistência técn ica _ 1971 a 1973 50 Acordos e convênios firmados em 1971 a 1973 50 Congressos, seminários, conferências e

(5)
(6)

..

••

(7)

,

6

título de expenencia, um modelo novo de relatório ultra-sintético. Com pequenas

modificações e aperfeiçoamentos, esse mesmo modelo foi adotado para o relatório de

1972 e agora para o relatório de 1973. Consiste o novo modelo em arrolar em quadros sistemáticos, enumerativos e estatrsticos, os fatos administrativos com que se ocupa a Fundação ao longo de cada ano para levar a efeito mais uma etapa de seu programa. Em conjunto, esses quadros apresentam panoramicamente os diferentes setores em que se agrupam as atividades finalísticas da Fundação.

Uma exposição sucinta em que são passadas em revista as várias facetas do panorama geral precede, comenta e qualifica os quadros. Assim, o relatório geral resume-se em uma introdução sintética, passível de ser lida em 30 minutos, e em oito quadros analíticos,

suscetíveis de qualquer tipo de exame, ligeiro, detido, ou exaustivo, segundo o interesse e a curiosidade do leitor.

Na introdução ao relatório geral

correspondente ao ano de 1971 dizíamos que o modelo adotado possivelmente viria

competir com outros modelos de relatório acaso criados ou propostos para resolver o velho problema da comunicação interna das

empresas. Seja-nos tolerado transcrever, da introdução daquele relatório, os parágrafos seguintes :

Em verdade, no mundo de nossos dias, o

documento longo, transbordante de detalhes e repleto de informações factuais, não tem vez, não consegue captar, muito menos reter a atenção dos possíveis interessados. Não há tempo. Ninguém tem paciência. A vertiginosa vida hodierna repele o documento extenso, descritivo, ainda que seja honesto e

magistralmente redigido e apresentado. Inclusive os membros menos assediados por ocupações e preocupações de uma assembléia geral como esta já perderam o hábito de lidar com relatórios longos. Segue-se que a

brevidade não é apenas um mal necessário como afirma Aldous Huxley, mas uma

imposição implacável das novas condições do mundo. Hoje, na "aldeia globar identificada por Marshall McLuhan, em que "o veículo é a mensagem ", a comunicação verbal

transmitida pela palavra escrita se vê coagida a encolher-se em períodos telegráficos. Ou assume a forma telegráfica, ou permanece ignorada.

Um relatório minucioso, produto de exaustivas buscas, análises e canseiras _ mesmo que deixe de lado considerações gerais, doutrinárias ou não, fastidiosas ou interessantes _ não consegue entregar a mensagem a Garcia nenhum. Já não há Garcias interessados em ' tais mensagens.

Até a leitura _ espécie de conversação

silenciosa entre autor e leitor _ passou a ser

dinâmica, instantânea, elétrica. O leitor

sofisticado devora em um minuto o que o escritor mais fecundo escreve em um dia: 3 000 palavras.

Então, com que tipo de relatório deve uma instituição como a Fundação Getulio Vargas prestar contas à Assembléia Geral, seu órgão soberano? A expressão "prestar contas " pressl.lpõe diálogo, pressupõe a contrapartida:

" tomar contas ". Os que tomam contas e

sobre elas se manifestam, cumpre que o façam

com conhecimento de causa.

É

evidente.

E como fazê-lo nas atuais condições do mundo, em que a velocidade é o mito mais irresistível?

Daí a idéia aventada de que o presente modelo de relatório anual da Fundação Getulio Vargas pode disputar a palma, com outros, na

solução do problema da comunicação rápida e efetiva

O

que caracteriza este modelo de relatório é a

enumeração exaustiva, embora não detalhada, dos diferentes tipos de atividades exercidas e desenvolvidas pela Fundação Getulio Vargas. A pesquisa, o ensino, a informação, a

assistência técnica e as relações culturais aparecem em anexos, itemizados, em ordem alfabética sob a forma de listas, com indicação dos respectivos órgãos executantes.

Fique, pois, entendido que, pelo menos no que tem de mensurável, o relatório propriamente dito das atividades finalísticas da Fundação Getulio Vargas está condensado nos oito anexos que integram esta Parte Geral. Tais anexos podem ser lidos e analisados em menos de 60 minutos, talvez em menos de 30, dependendo da velocidade de leitura do interessadn

(8)
(9)

8

cumpnr uma ambiciosa missão: ." Servir à

Pátria, cada vez mais e melhor, e assim contribuir para tornar o Brasil fator influente na constituição de um mundo seguro e tranqüilo para toda a Humanidade" _ diz o seu ideá rio .

Pa ra cumpri-Ia, a Fundação adotou as Ciências Sociais como instrumento de trabalho, e destas, como ramos prioritários, a

Administração , a Economia, a Educação e a Psicologia.

A utilização do instrumento de trabalho da Fundação faz-se através dos métodos operacionais seguintes: pesquisa , ensino, informação, cooperação técnica e relações culturais.

A exemplo do ocorrido nos anos anteriores, passaremos em revista nesta parte geral do relatório os resultados da aplicação, pela Fundação Getulio Vargas, de seus métodos operacionais, durante o ano de 1973, para completar mais uma etapa de sua missão. Constam esses resultados dos oito anexos já referidos e enumerados a seguir :

Pesquisa

Anexo _ Projetos de Estudos e Pesquisas em 1971 , 1972 e 1973

Informação

Anexo 3 _ Publicações Editadas em 1971 , 1972

e

1973

Cooperação Técnica

Anexo 4 _ Projetos de Assistência Técnica

Relações Culturais

Anexo 5 _ Acordos e Convênios Firmados em 1971,1972 e 1973 Anexo 6 Congressos, Seminários,

Conferências e Assemelhados em 1971,1972

e

1973

Anexo 7 _ Viagens Realizadas em 1971 , 1972

e

1973

Anexo 8 _ Visitantes em 1971 , 1972 e 1973

Os fatos apurados estatisticamente e figurantes nos anexos revelam que em quase todos os campos operacionais se verificou aumento digno de nota. Em 1973 a Fundação pesquisou mais, ensinou mais, participou de maior número de atividades de cooperação técnica , e ampliou sensivelmente as suas relações culturais no país e no estrangeiro. Em termos de realizações, 1973 não foi um ano de vacas magras para a nossa Casa.

Ensino 1 . ASSEMBLÉIA GERAL

Anexo 2 _ Cursos Ministrados em 1973 Quadro 1 _ Cursos de Pós- Graduação (1969 - 1973) Quadro 2 _ Cursos de Graduação (1969 - 1973) Quadro 3 _ Cursos de Nível Médio (1969 - 1973)

Quadro 4 _ Cursos de Extensão, Especialização, Reciclagem e Outros (1969 - 1973)

Quadro 5 _ Síntese Ge ral _ Cursos, Estudantes Matriculados e Concluintes (1969-1973)

Com a presença de 173 membros, realizou-se em 30 de abril de 1973, em 1 a Convocação , a 27a Assembléia Geral Ordinária da Fundação

Getulio Vargas, para conhecer do Balanço e Relatório das atividades do exercício de 1972, proceder à renovação do terço do Conselho Curador, e deliberar sobre a inclusão de 34 novos doadores no quadro dos componentes da Assembléia Geral da FGV.

(10)

unanimidade, o Relatório e a Prestação de Contas relativos ao exercício de 1972. A seguir, foi procedida a votação para a

renovação do terço do Conselho Curador, eleito em 1967. Foram reeleitos e reconduzidos ao Conselho, para um novo período de seis anos, os Conselheiros: ALDO BATISTA FRANCO , CELSO TIMPONI, CEZAR REIS CANTANHEDE E ALMEIDA, JOAQUIM BERTINO ÓE

MORAES CARVALHO, MARIO PAULO DE BRITO, MOACYR VELOSO CARDOSO DE OLIVEIRA e PAULO DE TARSO LEAL. Foi também aprovada a inclusão em ata de voto de pesar pelo falecimento do Dr. Herbert Moses, membro da Assembléia Geral, e do Dr. Ary Frederico Torres, membro do Conselho Curador.

A Assembléia Geral da FGV em 1973 reuniu quatro ex-prefeitos do antigo Distrito Federal : Srs . J . J. de Sá Freire Alvim. João Carlos Vital . Henrique Dodsworth e Alim Pedro .

(11)

10

2.

CONSELHO CURADOR

o

Conselho Curador reuniu - se quatro vezes, respectivamente nos meses de janeiro. abril (duas) e outubro de 1973.

Em sua sessão extraordinária de 31 de janeiro de 1973, aprovou por unanimidade a doação à

Prefeitura Mun icipal de São Paulo de faixa de terreno com 10 metros de profundidade, em toda a extensão da frente dos terrenos dos prédios n.os 542 e 548 da Av. Paulista, de propriedade da FGV.

Em reunião extraordinária, realizada em 2 de abril de 1973, foi designado o Conselheiro Joaquim Bertino de Moraes Carvalho para Relator do Relatório e da Prestação de Contas do exercício de 1972.

Em 24 de abril , em sessão ordinária , foi

aprovada a aquisição das lojas 27 , 29 e 33 , da Superquadra 104, em Brasília , de propriedade da Caixa Econômica Federal. no valor de Cr$ 326 .002 ,00. Foi também aprovada a inclusão de sete novos doadores no quadro dos componentes da Assembléia Geral.

Foram ainda aprovados por unanimidade o Relatório e a Prestação de Contas referentes ao exercício de 1972, com a sugestão do Relator, Dr. Joaquim Bertino de Moraes Carvalho , de que o resultado do exercício, no montante de Cr$ 79.258 ,22 , fosse transferido para o Fundo Patrimonial.

Em reunião conjunta com o Conselho Diretor, realizada no dia ~9 de outubro de 1973, o Sr. Presidente, Luiz Simões Lopes, deu

conhecimento aos Conselheiros de vários trabalhos realizados e em curso de realização e da visita de várias personalidades ilustres. Foi ainda aprovada pelo Conselho Curador a abertura de créditos adicionais destinados à

construção de um prédio , no terreno da Ru a Itapeva , recentemente incorporado é. o

patrimônio da FGV, e a demolição do prédio à

Rua Barão de Itambi nO 25.

3.

CONSELHO DIRETOR

o

Conselho Diretor, durante o ano de 1973 , reuniu - se oito vezes , respectivamente nos meses de março, abril, junho, agosto, setembro , outubro , novembro e dezembro.

Dentre as matérias mais relevantes sobre que deliberou, cabe citar:

• Aprovação do Relatório e Prestação de Contas do exercício de 1972;

• Doação à Prefeitura Municipal de São Paulo de faixa de terreno, situado à Av. Paulista; • Aprovação do Regulamento do Centro de

Pós- Graduação em Psicologia Aplicada, do ISOP;

• Designação de Comissão para estudar o aproveitamento do terreno da FGV na rua Santa Luzia;

• Transferências e suplementações orçamentárias;

• Admissão de novos Membros da Assembléia; • Compra de lojas em Brasília;

• Compra de papel para as publicações da FGV;

• Nomeação de novo Diretor da Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), Praf. Paulo Reis Vieira, em virtude de dispensa do Prof. Kleber Nascimento ; • Assinatura de Convênio com a Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para levantamento de contas

nacionais e regionais;

• Convênio com o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral (Programa Nacional de Treinamento de Executivos) ;

• Acordo de Assistência Técnica com o Estado da Guanabara (Secretaria de Finanças) para a realização de trabalhos de análise

econômica, estatística e fiscal ;

• Contrato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) do

Ministério da Educação, para a realização pelo ISOP da segunda etapa do diagnóstico nacional de desenvolvimento educacional ; • Desapropriação de imóvel à rua Itapeva, em

São Paulo;

(12)

• Participação da FGV no Simpósio Nacional sobre Modernização Empresarial promovido pelo Ministério do Planejamento e

Coordenação Geral;

• Chase Manhattan 8ank _ Forum Financeiro

Internacional: participação de membros do Instituto Brasileiro de Economia, realizado em São Paulo;

• Debates sobre desenvolvimento econômico, promovidos pelo Banco Nacional do

Desenvolvimento Econômico;

• Visita de estagiários da Escola Superior de Guerra à FGV;

• Convênio com o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral para a realização de um Seminário Interamericano sobre Reforma Administrativa;

• Política Editorial da FGV;

• Renovação do Convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento/EIAP, para ministrar oito cursos anuais;

• Renovação do acordo com a Organização dos Estados Americanos OEA!CICOM;

• Ampliação do Convênio firmado pela FGV com a Organização Panamericana de Saúde para o desenvolvimento administrativo do pessoal técnico que trabalha em saúde pública;

• Cooperação técnica oferecida à FGV pela República Federal da Alemanha, visando à

introdução do estudo e da utilização dos métodos da Pedagogia Cibernética em Cursos de Mestrado em Educação; • Convite à FGV (EAESP) pelo Governo do

Estado de São Paulo, para participar dos trabalhos da Reforma Administrativa de São Paulo;

• Estudos do Instituto Brasileiro de Economia sobre Pesquisa de Hábitos Alimentares; • Aprovação do Regimento do Instituto de

Direito Público e Ciência Política; • Regulamento do Curso de Mestrado da

Escola de Administração de Empresas de São Paulo;

• Entrega de diploma ao Prof. Mario Henrique Simonsen, de título de Doutor em Economia, conferido pela Congregação da EPGE; • Projeto de criação, na EPGE, de cursos de

Doutorado em Economia;

• Transformação do Serviço de Publicaçôes do INDOC em Eqitora da FGV;

• Criação do Centro de Pesquisa e

Documentação da História Contemporânea do Brasil (lNDIPO/CPDOC);

• Possibilidade da FGV participar dos trabalhos do Projeto Rondon;

• Creditamento ao Fundo Operacion-al, e autorização para sua utilização na compra de papel, dos saldos do exercício de 1973; • Aprovação dos Planos de Trabalho e

Proposta Orçamentária para o exercício de 1974;

• Estudo para adoção de alfabeto especialmente desenhado para as publicaçôes da FGV.

4.

DIREÇÃO SUPERIOR DA FGV

4.1 Presidência

O Presidente da Fundação Getulio Vargas baixou 211 Portarias, assinou 419 ofícios, presidiu a oito reuniões do Conselho Diretor, além da assistência pessoal e orientação a todos os setores da FGV.

Para a'Presidência da FGV foram encaminhados 227 ofícios.

Recebeu em seu gabinete visitantes ilustres, entre dirigentes de empresas, autoridades e personalidades do país e do exterior.

4.2 Direção Executiva

No exercício de 1973, foram baixados pelo Diretor Executivo 555 Atos, assinados · 318 offcios, expedidas 36 circulares e 89 Comunicaçôes Internas, e encaminhados 967 documentos diversos.

(13)

12

5.

CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE

ENSINO E PESQUISA_ CONCEP

o

Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa _ CONCEP, criado pela Portaria nO 51, de 15.8.72, é o órgão consultivo e de assessoramento da Direção Superior, sendo constituído por 21 membros natos. que representam todos os órgãos técnicos e administrativos da FGV.

A direção dos trabalhos do CONCEP cabe ao Secretário Geral, assistido por uma

Secretaria Executiva, que abrange sete áreas setoriais e uma Secretaria Administrativa. Para estudo e apreciação de projetos específicos encaminhados ao CONCEP, foram designadas 24 comissões especiais e o CONCEP realizou 11 sessões ordinárias e duas extraordinárias em 1973. Dos temas tratados, cabe citar:

• Criação da Associação de Escolas e Institutos Integrados na FGV (ptoposta rejeitada). • Edição e reedição de obras pelo SPb.

• Anteprojeto de criação do Centro Audiovisual da FGV/Sede.

• Proposta de contratação de professores da FGV para planejarem cursos para o Instituto Colombiano de Reforma Agrária.

• Programa de ensino na área da computação eletrônica.

• Oficialização do Arquivo Central dentro da estrutura do INDOC, com pedido de

aprovação de uma Tabela de Temporalidade de Documentos.

• Assistência técnica ao Centro de Executivos de Guayaquil, Equador, para organização de uma Escola de Administração de Empresas. • Vinculação do Centro Latino-Americano de

Pesquisas em Ciências Sociais

à

FGV. • Estudos para obtenção de recursos do

Ministério da Educação e Cultura em 1974; pedido de auxílio financeiro para as

atividades regulares de ensino da FGV, em 1974, ao Departamento de Assuntos Universitários do MEC.

• Proposta de agregação das escolas da FGV ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras.

• Criação do curso de especialização em Direito e Relações Internacionais, Legislação e Comércio Exterior, no INDIPO.

• Discussão e aprovação do projeto do Plano Editorial da FVG.

• Proposta da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo para compra do Colégio Nova Friburgo.

_ Aprovação de um Modelo de Organização e Controle Administrativo para as

Universidades Brasileiras, decorrente do convênio FGV/EAESP/Ministério do Planejamento e Coordenação Geral. • Aprovação do texto do Regimento do

INDIPO.

• Aprovação do projeto de Estudo de Viabilidade das Unidades Educacionais de Profissionalização no Ensino de 2° Grau, decorrente de convênio FGV/IESAE/lnstituto Nacional de Estudos Pedagógicos.

• Estudo da situação do processamento de dados na FGV, e formação de especialistas.

• Proposta de prestação de serviços do CETRHU ao INEP, na forma de

levantamento, análise e estudos propostos à

listagem e qualificação de ocupações encontradas nos setores primário, secundário e terciário.

• Participação da EAESP nos trabalhos de reforma administrativa dos órgãos do Governo do Estado de São Paulo. • Regulamento do Curso de Mestrado da

EAESP.

• Normas para a entrega de notícias para publicação no Informativo.

• Apoio institucional da FGV ao plano de assistência a deficientes físicos, pa,rticularmente cegos e amblíopes.

(14)
(15)

14

• Análise e aprovação do anteprojeto do curso de especialização em Administração da Saúde e Hospitalar, a ser ministrado pela EAESP.

• Cooperação técnica permanente da FGV com o Projeto Rondon, através de convênio.

o

Secretário Geral do CONCEP coordena os trabalhos do Conselho e mantém contato com os Diretores das diversas Unidades da FGV. Em 1973, dirigiu e supervisionou o Curso de Eficiência Operativa de Empresas de Energia Elétrica, o Curso de Economia Energética e o Curso de Economia dos Recursos Minerais, decorrentes do convênio entre a FGV, a Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras e o PLANFAP do Ministério das Minas e Energia.

A Secretaria Executiva orienta, coordena e supervisiona os trabalhos das áreas setoriais e da Secretaria Administrativa do CONCEP. Em 1973, estiveram a cargo da Secretaria Executiva, entre outras, as seguintes tarefas:

• elaboração de um modelo para padronização de pedidos de auxílio financeiro;

• elaboração de um questionário de follow-up de diplomandos no Curso Especial de Graduação em Ciências Contábeis; • redação da exposição de motivos a ser

entregue ao Ministro da Educação e Cultura, solicitando inclusão, no orçamento do MEC, de uma verba anual destinada

especificamente a cobrir os deficits dos cursos regulares da FGV;

• elaboração de um anteprojeto de pesquisa, a ser financiado pelo INEP, e referente ao tema Fatores Ambientais e Criatividade; • coordenação dos trabalhos para solicitação

ao Governo da República Federal da

Alemanha da instalação, junto ao IESAE, de um laboratório de Pedagogia Cibernética; • construção de um esquema básico para o

levantamento de dados referentes aos diversos tipos de bolsas de estudo concedidas pela ou através da FGV.

A Área de Legislação do Ensino e Coordenação Pedagógica das Escolas de 10 e 20 Graus

procedeu ao levantamento da legislação de ensino, ao planejamento dos 27 cursos intensivos da ETC, à atualização das fichas descritivas de todos os cursos mantidos pela FGV, e ao levantamento das atividades de ensino, pesquisa e administração, relacionadas com Informática.

A Área de Currículos e Programas, Metodologia Didática levantou dados referentes

à

estrutura e ao funcionamento das escolas e cursos mantidos pela FGV, e aos currículos e programas relativos a cursos do I ESAE, da EBAP e do ISEC.

A Á.rea de Tecnologia Didática e Avaliação das Atividades de Ensino da FGV efetuou estudos para a elaboração de questionários de

avaliação das atividades das unidades de ensino da FGV.

A Área de Levantamento e Estudos dos Recursos Humanos e Materiais da FGV elaborou o projeto de criação de um Centro Audiovisual para a FGV/Sede, participou do grupo de trabalho que estudou a melhor utilização do espaço nos prédios da FGV na cidade do Rio de Janeiro, e analisou a situação das salas ocupadas na FGV pelo CEPED da Universidade do Estado da Guanabara - UEG. A Área de Registro de Estudante, Regime de Bolsas e follow-up de Diplomados manteve contatos e realizou entrevistas com os

secretários de ensino e chefes de pesquisa das unidades da FGV, com o objetivo de planejar e elaborar questionários sobre bolsas de estudo concedidas a alunos da FGV e acompanhamento de diplomados de 1970. A Área de Relacionamento das Atividades de Pesquisa, Assistência Técnica e Ensino tomou providências para que alunos do IESAE e ISEC freqüentassem o Curso de

Pós-Graduação do ISOP, e elaborou e distribuiu dois questionários referentes a pesquisas na FGV, visando a um levantamento específico das pesquisas realizadas, em realização, programadas e repetitivas.

A Área de Orçamento e Análise de Custos das Atividades-fins da FGV elaborou relação de elementos contábeis referentes ao Colégio Nova Friburgo, de 1952 até 1972, e relação do deficit das diversas atividades-fins da

(16)

redação de convênios, ajustes, acordos e contratos entre a FGV e entidades de direito público ou privado, e fez o levantamento de todos os órgãos não pertencentes à FGV que têm sede em próprios da Fundação.

6. PESQUISA

Ao todo, em 1973 a Fundação ocupou-se com 235 projetos de estudos e pesquisas, tendo concluído 110, repetido 29, encerr.ando o ano com 96 em andamento (v. Anexo 1

l.

Assinatura de convênio entre a FGV e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. em 26 de julho de 1973. para a elaboração de estatisticas.

(17)

16

Para efeito de apresentação e análise, os projetos de estudos e pesquisas são classificados em três grupos no Anexo 1: projetos repetitivos; projetos concluídos; projetos em andamento. São projetos repetitivos ' aqueles que se fazem

periodicamente, em geral uma vez cada ano. Exemplo: ~s pesquisas feitas pelo IBRE para determinar as 500 maiores sociedades anônimas do Brasil formam um projeto repetitivo, realizado todos os anos desde 1970. Os demais projetos, episódicos ou únicos, dividem-se em concluídos e em andamento. Classificam-se na primeira categoria os projetos que, iniciados em 1973, ou em anos anteriores, foram concluídos antes de 31 de dezembro. Classificam-se como projetos em andamento aqueles que, iniciados no ano ou em anos anteriores, não foram concluídos até 31 de dezembro.

O projeto do CETRHU que figura no presente relatório sobre identificação, quantificação e análise de ocupações que demandam

escolaridade de 10 e 20 graus é um exemplo

perfeito de projeto autônomo, episódico, único no gênero, levado a efeito para esclarecer determinados aspectos de fatores influentes na dinâmica econômico-social do país.

Cabe acentuar que os projetos de estudos e pesquisas não são comparáveis entre si, pois variam necessariamente no escopo, no tempo de duração, no volume de trabalho, na qualificação dos pesquisadores, no montante de material e do custo. Esse aspecto já foi discutido em relatórios anteriores.

Nem todos os projetos de estudos e pesquisas empreendidos pela Fundação têm por objetivo descobrir caminhos novos ou dilatar

fronteiras do conhecimento teórico _ que é a finalidade da pesquisa básica. A grande maioria se destina a captar informações úteis para analisar e compreender fenômenos sociais e econômicos correntes e minimizar a

incidência de erros nas decisões administrativas e outras.

Não obstante, a aplicação das energias e experiências dos técnicos e profissionais da Fundação em projetos de pesquisa concorre para opulentar a nossa capacidade de enfrentar o desafio da complexidade da vida social.

Forjando é que se formam os forjadores.

É óbvio que, além das respostas que os nossos projetos de pesquisa dão a muitas indagações pertinentes à economia, administração

pública e gestão das empresas particulares, a utilização crescente dos nossos recursos humanos nessa atividade concorre proporcionalmente para enriquecer nossa capacidade pesquisadora.

No campo da administração e da economia, notadamente, a pesquisa sistemática e variada é o método de trabalho por excelência, porque habilita tanto o administrador quanto o economista a tomar decisões oportunas e estratégicas, para corrigir ou evitar desvios indesejáveis ou para resolver problemas emergentes.

Uma breve série de números basta para entremostrar o ritmo com que se

desenvolveram as atividades de estudos e pesquisas da Fundação Getulio Vargas nos últimos quatro anos.

O número de projetos de estudos e pesquisas foi 101 em 1970, passou a 123 em 1971, a 140 em 1972 e a 235 em 1973. Se bem que essa escalada numérica exprima

principalmente crescimento quantitativo, é certo que a Fundação vem usando cada vez mais a pesquisa como método de busca e captura de informações objetivas para esclarecer variados aspectos dos fenômenos

administrativos e econômicos cujo ensino concerne a suas escolas.

7.

ENSINO

Neste campo, os algarismos suscitam desde logo duas observações. A primeira diz respeito

à firmeza com que a Fundação tem seguido a política de elevar o nível de' seu ensino. Em 1971 suas escolas já ministravam quatro cursos de pós-graduação, em 1972 passaram a ministrar cinco, e em 1973 o número desses cursos atingiu a sete (v. Anexo 2) .

o

aumento de três cursos novos em um

(18)

o novo DIretor da Escola Brasileira de Administração Pública , Prot. Paulo Reis Vieira , é empossado em 11 de maio de 1973 .

As condições do Brasil, nesta fase de mudanças aceleradas e de impetuoso

crescimento econômico, decerto terão influído no ânimo dos dirigentes da Fundação Getulio Vargas, alertando-os para a oportunidade de criar novos cursos de pós-graduação.

Por outro lado, o fatq de haver clientela para tais cursos indica

qu'r

os próprios profissionais já estabéÍecidos _ I1'rofessores,

admil}istradores públicos, gerentes de

empresas e

economi~tas

militantes _ sentem a r:lecessidade de vol ,ar ã escola para ampliar conhecimentos, ou d permanecer nela para melhorá-los, assim se\ apetrechando para o exercício de suas ativitiades profissionais.

\

\

\

(19)

18

Segunda observação: o ritmo nervoso do

progresso social do Brasil impõe às instituições culturais, como está acontecendo com a Fundação Getulio Vargas, a necessidade de criar e ministrar cursos novos, cursos extracurriculares, cursos episódicos, cursos exploratórios, cursos pioneiros, e até cursos improvisados para difundir conhecimentos novos ou revistos, ou informações de elaboração recente, surgidas ou ainda surgentes do acelerado avanço científico e tecnológico do mundo.

Atentemos para o número de cursos

extracurriculares que a Fundação ministrou nos últimos três anos. Com efeito, em 1971 os cursos extracurriculares realizados pelos diversos estabelecimentos de ensino da Fundação somaram 162, passaram a 170 em

1972, e chegaram a 220 em 1973. O aumento verificado no triênio reflete o descompasso entre a vanguarda da ciência e ·da tecnologia, que recolhe, sistematiza e aplica ou

experimenta os últimos avanços, as últimas conquistas, através dos laboratórios e da capacidade criadora do homem, e a marcha conservadora da educação tradicional, que somente anos mais tarde, talvez decênios, incorpora aos seus currículos aqueles avanços e aquelas conquistas. É natural que o impacto desse conflito recaia mais agudamente sobre os centros culturais pioneiros, como a

Fundação Getulio Vargas, do que sobre as instituições tradicionais.

Os fatos aqui relatados estão demonstrando que a Fundação tem procurado fazer uso quase exaustivo dos seus recursos humanos,

mobilizando-os para atender, até além de nossa própria capacidade,

à

demanda avassaladora de conhecimentos e técnicas novas que caracteriza a presente fase da vida brasileira.

7.1 Cursos de Pós-Graduação (Quadro 1 )

Em aditamento aos comentários sobre o ensino de pós-graduação, vale ressaltar um fato: o número de alunos matriculados em tais cursos, nos cinco estabelecimentos da Fundação Getulio Vargas que os ministram, duplicou em cinco anos, passando de 594 em 1969 para

682 em 1970, para 741 em 1971, para 968

em 1972, chegando a 1 188 em 1973.

O número de conclusões de cursos de

pós-graduação obviamente não cresceu com o mesmo vigor, porque há uma defasagem de dois a três anos entre o momento da matrícula e o da conclusão do curso. Não será exagero, entretanto, estimar-se entre 6 a 8 000 o número de detentores de diplomas de cursos de pós-graduação ministrados pela Fundação Getulio Vargas que haverá no Brasil até o fim do presente decênio. Será um contingente poderoso de técnicos e especialistas formados por esta Casa do qual sairão, sem dúvida, Ministros de Estado, presidentes de bancos e empresas públicas, planejadores, dirigentes de grupos econõmicos.

Lisonjeiro o fato de que já em 1973 mais de

1 000 interessados matricularam-se nos sete cursos de pós-graduação oferecidos por nós. Dentre eles, o que tem atraído maior número de cand idatos é o curso ministrado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Dos 1 188 alunos matriculados nesses cursos em 1973, o contingente da Escola de

Administração de Empresas de São Paulo é

representado por nada menos de 875, ou seja, mais de três quartas partes do total. Mas esse fato não deve causar estranheza, explicado plenamente, como é, pela envergadura da administração empresarial no país,

notadamente no Estado de São Paulo.

7.2

Cursos Extracurriculares (Quadros 4 e 5)

Acompanhando o aumento dos cursos

extracurriculares, apontado e comentado antes, a clientela qU6 os procura vem igualmente aumentando de ano para ano. Ao passo que em

1969 o número de estudantes de nossos cursos extracurriculares chegou a 5 318, em

1973 esse número atingiu 7 466, acusando um crescimento de quase 50%. O número de concluintes desses cursos, por sua vez, passou de 4394 em 1969 para 6 465 em 1973, oque traduz praticamente o mesmo aumento relativo.

(20)

arraigada nos meios oficiais, está al iciando também o apoio do público em geral. No conceito popular, a procura da escola, a volta à

escola , a aquisição de mais conhecimentos , a reciclagem profissional são hoje aceitas como meios legítimos e seguros de ascensão social e conquista de segurança econômica. O que atrai para as escolas grupos humanos de todas as faixas etárias cada vez mais numerosos é menos o desafio das profissôes e ocupações surgentes do que o fator econômico da competição profissional. Não é pelo amor do aprimoramento intelectual, mas pela

consciência do acirramento dessa competição que homens e mulheres já instalados na vida decidem volver à escola em busca de

conhecimentos novos ou de reciclagem de conhecimentos antigos.

\

\

Inaugura çã o do Curso de Comunicação Social . em 29 de janeiro de 1973. com a presença do M inistro do Trabalho e Previdência Soci al . Prof . Júlio Barata .

O número crescente de pessoas matriculadas nas escolas da Fundação Getulio Vargas de 1969 a 1973 comprova , ano a ano, a atração quase irresistível que, pelas razões expostas, os cursos de pós- gr aduação e os cursos

extracurriculares passaram a exercer sobre grande faixa da população. Com efeito, o alunado total da Fundação passou de 7 990 (matrículas) em 1969 a 11 436 (matrículas) em 1973. Embora não seja inédita, continua válida a observação de que esse volume de matrículas ultrapassa de muito ao das

matrículas de mais de 50% das universidades brasileiras. De fato, o corpo discente atraído pelos 235 cursos que a Fundação Getulio Vargas ministrou em 1973 equivale em grandeza ao das universidades de porte méd io de qualquer dos países desenvolvidos.

(21)

SISTBMA

B1ICÁBIO-conjuntura

econômica

.~

...

.fI8OC11DM ... _ _

"Ir __ .. ..

_-

... .

Conjuntura Econômica

(22)

COI1

l

untura

ecohomica

8.

INFORMAÇÃO

Na conceituação mais recente, a informação é definida como " matéria-prima abstrata do conhecimento". Em outras palavras, é com a informação que se formula, elabora e transmite o conhecimento. Centro de pesquisa e ensino, a Fundação é, ao mesmo tempo, grande usuária e grande produtora dessa matéria-prima. Com efeito, mantendo e administrando

10 unidades de ensino, além de vários órgãos que, embora não sendo predominantemente de ensino, também ministram cursos, como o ISOP, o INDOC e o INDIPO, a Fundação é necessariamente usuária cativa de

informações.

A 31 de dezembro de 1972 o acervo da Biblioteca Central, entre livros, folhetos, fascículos e periódicos, compunha-se de 66 988 peças. No curso do ano de 1973 foram incorporadas a esse acervo nada menos de

11 912 peças.

É óbvio que as unidades descentralizadas_ Colégio Nova Friburgo, Escola Técnica de Comércio, Instituto de Seleção e Orientação Profissional e a Escola de Administração de Empresas de São Paulo _ também possuem biblioteca e também enriqueceram os

respectivos acervos bibliográficos no ano passado. Basta, porém, considerar o aumento verificado em 12 meses no acervo da

Biblioteca Central para se formar uma idéia sobre o vulto de informações de que a Fundação necessita para desempenhar suas atividades de ensino.

Mas, além de grande usuária, a Fundação é, igualmente, grande elaboradora de

informações.

O setor mais dinâmico da Fundação como produtora de informações é o da preparação e editoração de periódicos e livros. Em 1973, a editora da Fundação lançou 35 edições de seus três periódicos mensais _

Conjuntura

Econômica, Informativo

e O Correio da Unesco

_ e 29 edições de seus sete periódicos trimestrais _

Revista de Direito

Administrativo, Revista Brasileira de Economia,

Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada,

Revista de Administração de Empresas,

Curriculum, Revista de Ciência Política

e

Revista de Administração Pública.

2 1

Quanto às tiragens, publicaram-se, ao todo, 671 300 exemplares de periódicos, perfazendo o total de 11 492 páginas.

BIBLI OTECA MARIO

HENRIQUE

SINlUN::iI:.N

(23)
(24)

Dados sobre a publicação de livros nos últimos quatro anos também realçam o desempenho da Fundação como produtora de informações. Pela sua editora e por outros órgãos, a Fundação lançou 51 livros em 1970, 95 em 1971, 98 em 1972 e 83 em 1973.

Paralelamente, publicou 223 folhetos em 1970,232 em 1971,226 em 1972 e 258 em 1973. Quanto ao número de páginas de todas as publicações feitas, somadas as dos

periódicos, dos folhetos e dos livros, os algarismos são os seguintes: 26477 em 1970, 36073 em 1971,36091 em 1972 e 37 022 em 1973.

Somadas, as tiragens de livros, folhetos,

periódicos, separatas etc., no mesmo período de quatro anos, expressam-se pelos algarismos seguintes: 732000 em 1970, 688 320 em 1971,1055465 em 1972 e 967625 em 1973.

Como se vê , as atividades editoriais não acusaram em 1973 aumento comparável ao verificado nos setores da pesquisa e do ensino. Ao contrário , em termos de títulos e tiragens, o movimento editoriàl de 1973 foi menor do que o de 1972.

Isso não deve causar estranheza. Em primeiro lugar, porque não é concebível que todas as atividades da Fundação cresçam

sistematicamente todos os anos. Em segundo lugar, porque uma política editorial mais vigilante em matéria de conteúdo pode conduzir a melhores resultados culturais e comerciais. É perfeitamente admissível, portanto, que em determinado ano , sob determinadas circunstâncias, uma editora publique menor número de títulos, mas logre maior circulação comercial dos títulos editados. Dentre os fatores principais, que explicam o desenvolvimento relativo das atividades editoriais da Fundação em 1973, se destacam os seguintes: o aumento de salários dos trabalhadores gráficos, a crise de papel já pressentida no segundo semestre em 1973, a iniciativa de editar melhor para distribuir melhor e, sobretudo, o propósito de imprimir feição empresarial à editora da Fundação .

o

Anexo 3 propicia aos interessados todas as informações pertinentes às edições, número de páginas e tiragens dos livros, folhetos,

publicações periódicas e seriadas e separatas publicadas no ano de 1973 pela nossa editora.

9. COOPERAÇÃO TÉCNICA

Setor em que a Fundação foi bastante

solicitada no ano que passou é sem dúvida o da cooperação técnica. É evidente que essa crescente solicitação nos deixa envaidecidos _ vemos aí uma prova concreta do prestígio que a Fundação granjeou ao longo dos anos. E o quadro se torna ainda mais lisonjeiro quando nos lembramos de que a Fundação não sai pelo país " vendendo" propostas de assistência técnica; pelo contrário, é firme e deliberada diretriz da Casa não oferecer serviços desta índole. Os que vêm a nós solicitar colaboração - entidades oficiais e empresas particulares, brasileiras e estrangeiras _ fazem - no por iniciativa própria , possivelmente motivados pela reputação dos especialistas da Fundação e pelo prestígio que envolve o nome desta Casa . A Fundação ocupou-se, em 1973, com 70 projetos de assistência técnica, que se desdobraram em 131 subprojetos, dos quais 81 foram concluídos, 24 estão em execução e 26 em estudos.

Comparando esses números com os do ano anterior, verificamos um aumento de quase 100%. E comparados com 1971, vemos um aumento ainda maior, ressaltado pela simples seqüência dos números: 31 projetos em 1971; 38 em 1972; 70 em 1973.

Informações pormenorizadas sobre assistência técnica são encontradas no Anexo 4.

10. RELAÇÕES CULTURAIS

10.1 Convênios

No que se refere a acordos e convênios, numericamente o desempenho da Fundação em 1973 não alcançou o nível dos dois anos anteriores. A qualificação é importante por se tratar de um campo em que os números só por si podem ser ilusórios. Se em comparação com 1971 e 1972 celebramos menos

convênios com outras entidades (98 em 1971; 110 em 1972; e 87 em 1973), mesmo assim uma consulta ao Anexo 5 mostrará a diversidade de campos em que as várias unidades da Fundação trabalharam no ano que passou. Esses campos compreendem desde a análise econômica, estatística e fiscal para a Secretaria de Finanças do Estado da Guanabara, à construção e padronização de testes para o

(25)
(26)

sistema educacional brasileiro (convênio com o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral), para não falar nas dezenas de convênios com faculdades e universidades de vários pontos do país visando ao treinamento de professores, inclusive para programas de pós-graduação.

Para acentuar ainda mais a diversificação, houve um convênio com a firma comercial Eletro Radiobrás para pesquisa de opinião pública em Ribeirão Preto e Sertãozinho, para apurar a conveniência ou não da abertura do comércio à noite, nessas localidades. 10.2 Congressos. Conferências, Seminários Também no setor de intercâmbio direto de experiência e informação, que são os congressos, seminários e conferências, as atividades da Fundação experimentaram sensível aumento em 1973. Cada vez mais as entidades educacionais, profissionais e de pesquisa estão percebendo a importância desses encontros para o aperfeiçoamento de seus recursos humanos e instrumentos de trabalho. A Fundação adere ortodoxaménte a essa regra.

Assim foi que em 1973 promovemos 111 encontros diversos e estivemos presentes em 192 promovidos por outras entidades no país, nas Américas e na Europa, como mostra detalhadamente o Anexo 6.

10.3 Viagens

As viagens, de observação, contato ou estudos, são outro método eficaz e mesmo insubstituível para o desenvolvimento qualitativo de uma instituição que deseja manter-se em dia com o que se faz em outros quadrantes nos setores em que ela atua. Desde o início a Fundação Getulio Vargas tem-se valido desse recurso para se atualizar.

Os técnicos da Fundação têm viajado bastante, mas talvez não ainda o suficiente. Em 1973 nossos professores, técnicos e dirigentes fizeram 591 viagens no país e 98 ao exterior, num total de 689 deslocamentos.

10.4 Visitantes

É praticamente impossível registrar e

quantificar todas as visitas feitas à Fundação Getulio Vargas, tanto na sede como nas

entidades descentralizadas, durante o período de um ano. Os visitantes evidentemente não procuram a Fundação Getulio Vargas por motivos sociais. Muitos vêm para conhecer ou a Fundação como um todo ou este ou aquele de seus serviços. Muitos outros procuram a Fundação para solicitar serviços, propor acordos, negociar convênios, formular convites e assim por diante. As pessoas que nos honram com as suas visitas são, em sua maioria, ou autoridades públicas, ou representantes oficiais das numerosas organizações nacionais e estrangeiras com que a Fundação mantém relações culturais. Professores, pesquisadores, autores, especialistas em Ciências Sociais também figuram entre os visitantes da Fundação. O Anexo 8 deve ser considerado como uma indicação apenas das visitas de maior significação, seja pela qualidade dos visitantes, seja pela importância dos assuntos tratados.

11. PRESTAÇÃO DE CONTAS

Além do relato objetivo e documentado das ocorrências administrativas e assemelhadas em que se desdobraram, em 1973, as atividades da Fundação, a terceira parte deste relatório compreende a prestação de nossas contas pertinente ao exercício financeiro próximo encerrado. Essa prestação é feita de acordo com o modelo tradicional adotado pela Fundação há vários anos. Divide-se em cinco partes:

• Balanço Patrimonial • Balanço Econômico • Balanço Financeiro • Execução Orçamentária • Análises Complementares

Os valores e informações cOl)stantes dos balanços referem-se ao dia 31 de dezembro de

1973.

Pela sistemática adotada, as operações

descentralizadas da Escola de Administração de Empresas de São Paulo e do Colégio Nova Friburgo são registradas à parte,

autonomamente, cabendo ao Serviço Central de Contabilidade incorporá-Ias, mês a mês, ao movimento geral.

Os quadros comparativos da receita estimada com a receita arrecadada e da despesa fixada

(27)

26

com a despesa realizada, juntamente com outros demonstrativos e análises, todos constantes da parte final deste relatório, constituem a prestação de contas propriamente dita , apresentada de acordo com o disposto no Artigo 31 dos Estatutos.

11.1 Balanço Patrimonial

o

ativo da Fundação Getulio Vargas elevava-se, em 31 de dezembro de 1973, a

Cr$ 248.545.808,15, total que se decompõe da maneira seguinte:

1. Disponível .. . ... Cr$ 2. Realizável a curto

prazo. , ... , , .. Cr$ 3. Realizável a longo

prazo ... Cr$ 4, Imobilizado., ... ,Cr$ 5. Pendente ... , . . Cr$

7,708 .386,43

32 .732.234,02

1.595.736,00 206.121.684,36 387.767,34

Cr$ 248.545.808,15 A primeira parcela compreende os valores disponíveis da Fundação enumerados e pormenorizados nas análises respectivas . Tais valores foram conferidos por comissões de verificação especialmente designadas, segundo os termos lavrados na forma regulamentar. A segunda parcela compõe-se de valores realizáveis a curto prazo, cujos detalhes são demonstrados nas análises respectivas de cada um dos diferentes balanços.

A terceira parcela engloba os valores realizáveis a longo prazo, representados pelos títulos de renda adquiridos para garantia do fundo de indenizações trabalhistas.

A quarta parcela _ valores imobilizados_ corresponde aos investimentos permanentes, imobiliários e mobiliários da Fundação, igualmente demonstrados nas análises correspondentes. Destaca -se nesse grupo o valor (acrescido dos reajustamentos feitos de acordo com os índices oficiais) das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, inalienáveis, oriundas das doações de que trata a Lei especial nO 4 887 , de 9.12 .65.

A quinta parcela abrange os chamados valores transitórios ou valores pendentes, também relacionados e demonstrados nas análises correspondentes.

o

passivo da Fundação Getulio Vargas, no dia 31 de dezembro de 1973, representava-se pelos elementos seguintes :

1. Exigibilidades a curto prazo . . ... Cr$ 2 . Exigibilidades a longo

prazo ... Cr$ 3. Inexigível , .... , ... Cr$ 4. Pendente ... , Cr$

19.328.758,65

1.828.539,00 222.969.089,35 4.419.421,15

Cr$ 248.545.808,15 As exigibilidades a curto prazo englobam, além dos compromissos pendentes (a maioria dos quais deverá ser atendida nos primeiros meses do exercício de 1974, pois decorrem de operações do último trimestre de 1973), a parcela de Cr$ 4.915,823,06 correspondente ao Fundo de Publicações.

As exigibilidades a longo prazo englobam o Fundo Especial para atender aos encargos decorrentes das leis sociais, assim como a parcela de Cr$ 458.461,65, referente a empréstimo contraído com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico _ BNDE, para aquisição de equipamento especial. O inexigível, terceira parcela, compõe-se dos valo res seguintes:

Patrimônio líquido da Fun-dação ... Cr$

Fundo de Obrigações Reajus-táveis do Tesouro

Nacional ... . .... Cr$ Fundo para depreciação de bens móveis e imóv'eis .. Cr$ Fundo operacional ... Cr$ Fundo para desenvolvimento de pesquisas ... Cr$ Fundo para atividades es-peciais .. . ... Cr$

25.096.255,54 182.650.636,20 13.156,38 7.892.399,80 7.307.173,93 9.467,50

Cr$ 222.969.089,35 A quarta parcela do passivo, classificada como "pendente" na terminologia contábil , abrange os valores em suspenso, ligados a receitas diferidas ou operações que se transferem para o exercício de 1974.

11.2 Balanço Econômico

(28)

1. Receita ordinária . . .. . Cr$ 62.137.271,61 2. Receita vinculada .... Cr$ 21 .159.584,42

Cr$ 83.296 .856 ,03 Concomitantemente, as despesas da Fundação atingiram no exercício a Cr$ 83.218.251 ,52 , divididos em dois grupos:

1. Despesas ordinária ... Cr$ 62.058 .667 ,10 2. Despesa vinculada ... Cr$ 21 .159.584,42

Cr$ 83 .218 .251 ,52 Os elementos constituintes das receitas e despesas acham-se discriminados nas análises anexas à Prestação de Contas, as quais indicam as receitas e despesas por órgão e por elemento .

O resultado líquido das receitas e despesas no ano de 1973 monta a Cr$ 78.604,51 e, de acordo com os Estatutos, permanece à

disposição da Assembléia Geral (art. 7° ).

11.3 Balanço Financeiro

As operações financeiras correspondentes ao exercício de 1973 apresentam a soma seguinte:

1. Entradas . .. .. . . Cr$ 175.237.748 ,13 2. Saídas . ... .. .. Cr$ 177 .208 .587,49 O saldo proveniente do exercício de 1972 montou a Cr$ 9 .679.225 ,79 e o saldo que passou para o exercício de 1974 monta a Cr$ 7.708.386,43, conforme consta

pormenorizada mente dos respectivos balanços.

11.4 Execução Orçamentária

Processou-se normalmente a execução

orçamentária do exercício de 1973. Os quadros comparativos da receita estimada com a receita arrecadada e da despesa fixada com a despesa realizada comprovam essa afirmativa. Os créditos suplementares abertos durante o exercício foram precedidos de autorização do Conselho Diretor e cobertos com o produto do aumento das arrecadações ou com poupanças em outras dotações de despesa .

11 .5 Análises Complementares

A fim de complementar os dados contábeis constantes dos balanços e facilitar a sua

exegese foram elaborados e constam dos demonstrativos financeiros os anexos seguintes:

Anexo I _ Receita arrecadada, segundo as fontes

Anexo II _ Despesa realizada, segundo os elementos

Anexo III _ Despesa realizada, segundo as funções e programas

Anexo IV _ Despesa realizada, segundo os programas

Em sínteses globais, a receita arrecadada pela Fundação Getulio Vargas no exercício de 1973 divide-se em:

R!3ceita patrimonial ... Cr$ Receita operacional ... Cr$ Subvenções e auxílios .. Cr$ Doações e contribuições Cr$ Receitas diversas .. .... Cr$

15.965.335,39 21.591.387,66 22.860.251,85 1.605.390,89 114.905,82

Cr$ 62.137.271,61 Receita vinculada ... Cr$ 21.159 .584,42

Cr$ 83.296.856,03 Igualmente desdobradas pelos elementos principais, as despesas realizadas pela Fundação Getulio Vargas, no exercício de 1973, foram as seguintes:

Pessoal ... •... Cr$ Material de consumo .. . Cr$ Serviços de terceiros .. . Cr$ Encargos diversos ... . Cr$ Encargos sociais (Previdên-cia So(Previdên-cial, Fundo de Garan-tia e Plano de Integração Social) .... : ... . .... Cr$

39.408.885,89 3.859.522 ,03 5.207.715,69 4 .937.827 ,24

8.644.716,25

Cr$ 62.058.667,10 Despesa vinculada ... Cr$ 21.159.584,42

Cr$ 83.218 .251,52 Assim, sucintamente descrita , a prestação de contas da Fundação Getulio Vargas é submetida sucessivamente à alta apreciação dos Conselhos Diretor e Curador e à suprema apreciação da Assembléia Geral, segundo determinam, respectivamente , os artigos 7 , 11 e 1 4 dos Estatutos.

(29)

PARÁGRAFOS FINAIS

Já foi dito que, em termos de realizações, 1973 não deve ser considerado ano de vacas magras na vida da Fundação Getulio Vargas. Com efeito, os fatos analisados sucintamente nesta parte introdutória, enumerados e

quantificados nos oito anexos que a integram; revelam que a Fundação Getulio Vargas incorporou substância institucional em 1973, isto é: cresceu .

Em suas finalidades principais _ pesquisa e ensino _ o progresso verificado é

indiscutivelmente animador, embora não haja atingido um ritmo de crescimento e um grau de excelência suficientes para pôr a Fundação em estado de euforia institucional.

Mesmo no setor da informação, em que não se verificou crescimento quantitativo, os

resultados obtidos apresentam indícios de progresso qualitativo. Examinando-se o conteúdo das publicações feitas pela editora da Fundação, em 1973, tanto dos periódicos, quanto dos livros e folhetos, o observador imparcial não deixará de receber a impressão de melhoria de qualidade.

No setor da cooperação técnica, os algarismos descrevem uma situação francamente

auspiciosa : a Fundação está-se engajando, cada vez mais intensivamente, na melhoria dos sistemas organizacionais e administrativos de entidades públicas e de empresas particulares, através da cooperação técnica, grande parte da competência técnica de seus especialistas.

Visualizado em conjunto, através do número e sobretudo do escopo dos convênios

negociados e deis congressos, seminários e atividades assemelhadas que a Fundação promoveu e de que participou, no Brasil e no estrangeiro, o cenário de suas relações culturais em 1973 igualmente incute a idéia de crescimento quantitativo e ascensão

qualitativa.

A parte narrativa do relatório geral das

(30)

J

(31)
(32)

f ..

Parecer do Relator.

Conselheiro João Carlos Vital. aprovado. por unanimidade. pelo Conselho Diretor. em sua 271' Sessão Ordinária. realizada em 22 de abril de 1974.

De acordo com recente resolução deste órgão, cabe ao Relator do Orçamento-Programa a incumbência de, ao fim do período, transmitir a seus colegas a forma pela qual se desenvolveram os trabalhos e as contas do exer-cício em foco .

Assim, como Relator do Plano de Trabalho e Orçamento para 1974, incumbe- nos analisar os resultados da atua-ção da Fundaatua-ção Getulio Vargas durante o ano que ter-minou.

Acontece que a distribuição do Relatório a todos os Conselheiros antes da reunião faz com que se torne pratica -mente desnecessária a apreciação do documento pelo Relator. Entretanto, justifica-se uma síntese das medidas, fatos e números que mais nos impressionaram.

Ocorre , ainda, que, como muito bem diz o autor do traba -lho na sua magnífica introdução, a criação do Informati-vo permitiu o acompanhamento mensal dos dados mais

importantes sobre as operações da Fundação, os quais já são do conhecimento deste Conselho.

Antes de comentar alguns fatos e números que revelam a pujança e o desenvolvimento da Fundação Getulio Var-gas, seja-nos lícito ressaltar o magnífico trabalho que vem sendo realizado pelos últimos órgãos criados, CON -CEP, IESAE, ISEC. e ampliação das atividades do INDIPO com a criação do Centro de Pesquisa e Documenta ção da História Contemporânea do Brasil , que, integrando- se rapidamente no complexo de nossa Fundação, veio am -pliar o campo de ação em benefício do ensino e da pesquisa.

A começar pela ASSEMBLÉIA GERAL, queremos apenas assinalar a perda, por falecimento , dos inolvidáveis brasi -leiros Herbert Moses e Ary Frederico Torres, respectiva-mente membros da Assemblé ia Geral e do Conselho Curador.

O CONSELHO DIRETOR reuniu - se regularmente no ano de 1973, e deliberou sobre assuntos do mais alto inte-resse para a Fundação, entre os quais ressaltam:

• Assinatura do Convênio com a Fundação Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística _ IBGE, para o levantamento de contas nacionais e regionais.

• A renovação do acordo com a Organização dos Esta-dos Americanos _ OEA!CICOM .

• A ampliação do Convênio firmado com a Organização PanAmericana de Saúde, para desenvolvimento ad ministrativo do pessoal técnico que trabalha em saú -de pública .

• Aprovação do Regimento do Instituto de Direito Públi -co e Ciência Política .

• Entrega do diploma ao Professor Mario Henrique Si-monsen do título de Doutor em Economia , conferido pela Congregação da EPGE .

• Projeto de criação de Cursos de Doutorado em Eco -nomia .

• Criação do Centro de Pesquisa e Documentação da História Contemporânea do Brasil.

(33)

32

A at ua ção do CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA, que coordena , aprimora e de-senvolve os assuntos de interesse geral da Fundação, fo i realmente notável durante o ano de 1973. Consti -tu ído por 21 membros natos, que representam todos os órgãos técnicos e administrativos da Fundação, estudou e apreciou projetos específicos da maior im-portãncia .

Na área da PESQUISA. a Fundação ocupou -se em 1973 com 235 projetos de estudos e pesquisas, ten-do concluíten-do 110, repetiten-do 29 , encerranten-do o ano com 96 em andamento.

Se considerarmos que em 1970 eram apenas 101 , pas-sando em 1971 a 123 e em 1972 a 140, verifica -se que a "Fundação vem usando cada vez mais a pesqui -sa como método de busca e captura de informações objetivas para esclarecer variados aspectos dos fenô-menos administrativos e econôm icos, cujo ensino concerne a suas escolas" .

No campo do ENSINO , também o ano de 1973 foi rico em realizações. Como é do consenso geral , a Fundação t em segu ido a polltica de elevar, cada vez mais, o nível de seu ensino. Assim é que o aumento dos cursos de pós-graduação vem crescendo cada ano, já tendo atingido a sete.

O desenvolvimento das INSTITUIÇOES CULTURAIS não tem deixado de atingir a Fundação Getulio Var-gas, levando-a a criar e ministrar cursos novos, cursos extracurriculares, cursos episódicos, cursos explorató-ri os e outros, num total de 220, com 7 466 estudan-t es e 6 465 diplomados.

No ano de 1973 a Fundação manteve 235 cursos, freqüentados por 11 436 estudantes, dos quais 7 122 obtiveram diplomação.

Os conceitos modernos de I N FORMAÇÃO definem-na como " matéria-prima abstrata de conhecimento " , pois é com ela que se formula , elabora e transmite conheci-mento. "Centro de Pesquisa e Ensino, a fundação é ao mesmo tempo grande usuária e produtora dessa matéria-prima ."

A nossa BIBLIOTECA CENTRAL, entre livros, folhetos, fascículos e periódicos, com 66 968 peças em 1972, teve acrescido seu acervo, no ano em estudo, de mais 11 912 unidades. Isto sem contar as bibliotecas do Colégio Nova Friburgo, da Escola Técnica de Comér-cio, da ' Escola de Administração de Empresas de São Paulo e do Instituto de Seleção e Orientação Profis-sional.

O setor mais dinâmico da Fundação, como produtora de informações, é o de preparação e editoração de periódicos e livros, tendo lançado em 1973, 35 edi-ções de seus periódicos mensais e 29 ediedi-ções dos periódicos trimestrais. Por sua editora e por outros órgãos lançou, em 1973, 83 livros e publicou 258 folhetos. A tiragem total da editora foi de 967 603 exemplares.

A COOPERAÇÃO TÉCNICA continua a ser grande-mente solicitada à Fundação Getulio Vargas.

Entida-des oficiais, empresas particulares, brasileiras e es-trangeiras, vêm a nós pedir colaboração, e o fazem por iniciativa própria, possivelmente motivadas pela reputação dos especialistas da Fundação e pelo pres-tígio que granjeou no país e no exterior. Enquanto em 1972 foram-nos solicitados 38 projetos, esse número elevou-se a 70 em 1973, quase dobrando o número de pedidos, acrescidos de 1 31 subprojetos.

No que se refere a RELAÇOES CULTURAIS, os esta-belecimentos de acordos e convênios não foram nu-mericamente superiores ao ano anterior, caracterizan-do-se, porém , pela diversidade dos campos de atua-ção, variando desde a análise econômica, estatística e fiscal. para a Secretaria de Finanças do Estado da Guanabara , à construção e padronização de testes para o sistema educacional brasileiro (convênio com o Ministério do Planejamento). e mais ainda dezenas de convênios com faculdades e universidades, visando ao treinament o de professores, inclusive para problemas de pós-graduação.

A título de curiosidade e para acentuar, mais ainda , a diversificação, houve um convênio com a firma comerciai Eletro Radiobrás para pesquisa de opinião pú -blica em Ribeirão Preto e Sertãozinho, para apurar a conveniência ou não da abertura do comércio à noite nessas localidades.

O intercãmbio direto de expenencia e informação que são os CONGRESSOS, SEMINÁRIOS e CONFERÊN -CIAS experimentaram sensível aumento em 1973, quando fo ram promovidos 111 encontros diversos e a Funda ção compareceu a 192 outras reuniões , promo-vidas no País e no exterior, com o fim de enriquecer e divulg ar conhecimentos no campo em que atua a Fun -dação Getulio Vargas. Nossos professores, técnicos e dirigentes fizeram 591 viagens no País e 98 ao ex-te rior.

Em contrapartida , é impossível registrar e quantificar todas as VISITAS FEITAS à Fundação Getulio Vargas, na sua maioria para conhecê-Ia no seu todo ou nos seus diferentes órgãos. Muitos são os que nos procu -ram para solicitar serviços, propor acordos, negociar convênios, formular convites etc. São, na sua maioria , autoridades públicas ou representantes das numero-sas o rganizações nqcionais e estrangeiras, com as quais a Fundação mantém relações culturais.

Professores, pesquisadores, autores, especialistas em ciênc ias sociais, etc., também freqüentam a Fun-dação.

Como dissemos no iniCIO deste parecer, o relatório apresentado pela Presidência relativo ao ano de 1973 é, como tem sido nos anos anteriores, de uma riqueza de informações e de dados que permitem aos interes-sados e estudiosos um conhecimento completo da forma como se desdobram as atividades de seus vá -rios órgãos e dos seus propósitos de bem servir à

pátria, ampliando a sua benemérita atuação no campo do ensino e da pesquisa.

Referências

Documentos relacionados

Imóvel em via publica, sem acesso de veículos. Não foi realizada vistoria interna do imóvel. A matricula e IPTU informam terreno de 285,00m² e construção de 88,00m² que

O Razer Blade também possui a interface de usuário de ponta Switchblade – dez teclas dinâmicas configuráveis integradas com um painel LCD multi-touch – para uso tanto como uma

Na visão de Gil (2001), a teoria de Maslow mostra que recompensas financeiras não são tão necessitadas quanto respeito e atenção aos outros.. Revista Novos Horizontes,

Para avaliar quais as aranhas sinantrópicas de Salvador e relacionar a sua distribuição com a estrutura física das residências, e a composição das espécies com o tempo de

Tratamento técnico e descrição de fontes musicais manuscritas segundo as diretrizes do RISM/ Technical treatment and description of manuscript musical sources according to

Ela teve como objetivo geral analisar a utilização da Carboxiterapia como tratamento para estriais, além de especificamente relatar sobre a pele e sua fisiologia,

Conteúdo: Capítulo 10 – Naturaleza em peligro Disciplina: História. Conteúdo: Capítulo 13 – Colonização Afro-asiática e Capítulo

Entre as noções sobre desenvolvimento sustentável presentes na sociedade, destaca-se aquela que o considera como equivalente ao crescimento econômico. Essa visão, contudo, é