FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
RELATÓRIO
E
PRESTAÇÃO DE CONTAS
DO
EXERCfclO DE 1963
' I
F UNO A
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à Oc o N S
PRES I DE NTE VICE-PRESIDENTE
V O G A S
S U P L E N T E S
C o N S
PRES I DEN TE VICE-PRESIDENTE
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G E T Ú L I O V A R G A S
PRESIDENTE
LU I Z SIMÕES LOPES
DIRETOR EXECUTIVO
ALIM PEDRO
L H O O R E T O R
LUIZ SIMÕES LOPES
EUGlNIO GUDIN
-JOAO CARLOS VITAL
, ,
JOSE JOAQUIM DE S 1I FREIRE ALVIM
L
A
JORGE OSCAR DE MELLO FLORES ,
ALBERTO SA SOUZA DE BRITO PEREIRA
, H
RUBENS D'ALMADA HORTA PÔRTO
O C
EMBAIXADOR ALBERTO
U R A O O R
MAURTclO NABUCO
PIRES AMA~ANTE
ALZIRA VARGAS DO AMARAL PEIXOTO
A
ANTONIO GARCIA DE MIRANDA NETO
A
AN~ONIO RIBEIRO FRANÇA FILHO
APOLONIO JORGE ·DE FARIA SALLES ARTUR HEHL NEIVA ARY FREDERICO TORRES
,
ASTERIO DARDEAU VIEIRA ,
. BRASILIO MACHADO NETO
CA~LOS ALBERTO DE CARVALHO PINTO
CELSO T!MPONI CEZAR REIS DE CANTANHEDE E ALMEIDA FRANCISCO MONTOJOS HEITOR CAMPELO DUARTE HENRIQUE DOMINGOS RIBEIRO BARBOSA JOAQU.lM BERTINO DE MORAES CARVALHO , JOSE NAZARETH TEIXEIRA DIAS JURANDIR LODI
,
S PRIMEIRA PARTE R E L A T
6
R I Ou
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INTRODUÇAO ____________________________________ _ DEPARTAMENTO DE ENSINO - - - _______ _ COLEGIO NOVA FRIBURGO - - _____________________ _
, ,
ESCOLA TECNICA DE COMERCIO - - ________________ _
-INSTITUTO DE SELEÇAO
E,ORIENTAÇAOAPROFISSI~NAL--INSTITUTO DE DIREITO PUBLICO E CIENCIA POLITICA-INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA - - - _______ _
-INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇAO : ________ _ ESCOLA BRASILEIRA DE ~DMINISTRA2AO PUBLICA -ESCOLA DEAADMINISTRAÇAO DE EMPRESAS DE S.PAULO SUPERINTENDENCIA ADMINISTRATIVA - - - _______ _ SERViÇO DE PUBLICAÇOES ________________________ _ BIBL!OTECA - - __________________________________ _
-
-
,COMISSAO DE CONSTRUÇAO DO ;DIFICIOSEDE -DELEGAC!A REGIONAL DE BRASILIA - - - ______ _
1 I
21 24 38
57 73
81
91
95
109 133 157 173
181
187
SEGUNDA P A R T E
O PRESTAÇÃO DE CONTAS
-RELATORIO DO CHEFE DA DIVISA0 DE CONTABILIDADE - _______ _ BALANÇ~S - - - : - - - _________________________ _
EX;CUÇAO ORÇA~ENTARIA
-ANALiSES CONTABEIS - - - ________________ _ ANEXOS - - - ____________________________________________ _
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19
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FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
A L TA ADMINISTRAÇÃO
COllSELHO CURADOR
DIREÇÃO EXECUTIVA
Assessoria
DELEGACIA
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COIIISSÃO DEJ
REGIONAL DE CONSTRUÇÃO DO
BRASÍLIA
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EDIFíCIO-SEDE...
ATIVIDADES ESPEC (F I CAS...
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INsTI TUTO DE SERVIÇO I1sTITUTO DE
DEPARTAllEKTO IlIsTITUTO
DIREITO PÚBLIC( IKsrI TU TO SELEÇÃO E
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ADIIINIsTRAÇÃO E CIÊNCIA DE ECOllOllIA PUBLICAÇÕES ORIElIrAÇÃO E.sINO
POLÍTICA PROFISSIOKAL
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GERAL DIRETORA GERAL GERAL
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ESCOLA I ESCOLA DE ADIII CElITRO DE CElITRO DE CEIIl'RO DE DIVISÃO DIVISÃO ESCOLA COLÉGIO BRASILEIRA DE I lIIsTRAÇÃO DE
ESTUDOS CONTAS ESTUDOS DE DE TÉCNICA lIOVA
ADIIINISTRAÇÃO I EIIPRESAS DE
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- DEPÚBLICA I SÃO PAULO FISCAIS NACIONAIS AGRÍCOLAS SELEÇÃO ORIENTAÇÃO COMÉRCIO FRIBURGO
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CENTRO DE PES CENTRO DE CENTRO DE CENTRO DE QUISAS ADIIINIS ANÁLISE DA ESTATÍSnCA APERFEIÇO~
TRATIVAS E CONJUNTURA - E - ENTO DE SOCIAIS ECONÔIlICA ECONOEl'RIA ECONOIIIsl'AS
...
ATIVIDADES AUXILIARES...
",... ...
SUPERINTEIIDbcIA ADIIINISTRATIV A B I B L I O l ' E C A DIVISÃO DE PESSOAL
DIVISÃO DE COIITABILIDADE AQUISIÇÃO
TESOURARIA
SERVIÇO DE IIA/lUTENÇÃO CATALOGAÇÃO E CLASsIPICAÇIo
seção de Material REFERÊNCIA E EMPRÉSTIIIO
Seção de Coaunicsções EIICADERIIAÇXO E RESTAURAÇlo
Seção de Mecanografia Zeladoria
CONVENÇÃO'
- - - Subordinação e Contrôle
DOS ESTATUTOS
ARTIGO 22 A Fundação, visando os problemas da organiza· ção racional do traba" lho, especialmente nos seus aspectos adminis~
trstivo e social, e a. con formidade de seus méto: dos às condições do meio brasileiro, ter: como o~
jetivos~
I
quisas, nos atividades privadasi
promover es
tudo. e pe;
dom1nios das p~bl icas ou
I I pro~er~. fo! maçao, a es
pecialização e ao aper:
feiçoamento de pessoal
para empreendimentos p~
blicos e privados; 111
constituir-~ se em cen ..
tro de documentação pa-ra sistematizar e divul
gar conhecimentos técn! Cos i
IV incumbir. se do
planeja-mento e da orfTnni znçõo de serviços ou empreen-dimentos, tomar o encar
go de executác~ los I o~
prestar~lhes a assist~n
cis t~cnica necess~riai'
V concorrer para melhor compreensao dos proble,
mas de administração" propiciando o seu estu··
do e debate
§ Uni co. Para real
i-%8r os obj~ tivos enumerados neste artigof a Fundação man~
terá. onde convier e de acôrdo com seus planos de atividade, centros de estudos e pesquisas, de seleç;'o.orientaç;'o e en sino, de documentação;
de organização e outros, próprios ou em regime
de cooperação com enti~ dades nacionais ou e~"
o presente documento relata as atividades realizadas pela
Fundação Getúlio Vargas, no decorrer do ano de 1963, qua~
do ela atinge o seu 19º aniversário.
Deve ser registrado preliminarmente que o plano de traba-lho da instituição para o referido exercfcio, consubstan-ciado no orçamento aprovado, foi quase integralmente
rea-lizado. Os resultados econômico-financeiros do exercfcio
evidenciam que a direção da FGV teve permanentemente pre-sente a conveniência de se aterem os gastos aos quantita-tivos autorizados no orçamento, certa de que, na conjuntu ra atual, cada vez mais se agravam as dificuldades finan: ceiras da Fundação. ante o descompasso entre os' recursos com que conta e a elevação continua e violenta dos
indi-ces de custei09 em face do prQcesso inflacionário.
Impõe-se, destarte, mais uma vez manifestar aos senhores Membros da Assembléia quão árdua tem sido a tarefa de man
ter os serviços e atividades da Fundação Getúlio Varga~
nfvel dos seus padrões já conhecidos, tantas e tão graves têm sido as dificuldades decorrentes da insuficiência de recursos financeiros para bem cumprir os seus objetivos e finalidades.
Êste quadro explica. por si. porque não tem a direção da FGV a oport.unidade de, no presente relatório, documentar e registrar atividades novas como resultado natural da ex pansão de seus serviços.
Os reflexos dessas dificuldades se fazem sentir principal
mente no que respeita à pOlltica salarial da FGV. Embo:
ra a Fundação venha reajustando" a partir de janeiro de ca
p ,
-da ano) os salarios de seus servidores9 forçoso e reconhecer
que, nao so a desvalorização da moeda IDas também a pro-pria posiçao da FGV no mercado salarial, tanto no Rio de Janeiro quanto em sâo Paulo, e Estado do Rio determinaram condições desfavoráveis no que concerne a tao importante questão. sobretudo para uma entidade cultural, resultando consequências naturalmente desfavoráveis nos diversos as-pectos da administração de pessoal.
Como nos exercicios anteriores, o recebimento das subven-çoes da Fundação continuou sendo feito, as mais das vê-zes, com grandes atrasos, acarretando as mais sérias difi culdades para a administração financeira da instituição;-neste particular deve-se registrar que algumas parcelas sõmente foram pagas à Fundação pràticamente no último dia do exercicio
financeiro-Não obstante todos os 'tropeços com que se tem confrontado
a direção da FGV, não nos furtamos, nesta oportunidade~de
proclamar que, nos seus diferentes ni veis e dependências de trabalho, a FGV não tem esmorecido no seu zêlo e afã no sentido de manter, em nlvel alto, a qualidade dos seus serviços e atividades, já consagrados pela opinião públi-ca em geral e integrantes do patrimônio cultural do pais.
Antes de passarmos ao relato pormenorizado das atividades dos vários orgãos que compõem a entidade, destacamos de inicio alguns fatos relevantes ocorridos em 1963.
PROFESSOR EMÍLIO MIRA Y LOPES
Registramos com o maior pesar a perda de um dos nossos
mais ilustres e antigos colaboradores - o Prof. Emflio ui
ra y Lopes, Diretor e fundador do ISOP, cujo falecimentõ
A PARTICIPAÇÃO DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS NA
REFORMA ADMINISTRATIVA FEDERAL DE 196 3
Foi a Fundação Getúlio Vargas a instituição brasileira que maior colaboração prestou ao Ministro Extraordinário para a Reforma Administrativa Federal, cujos estudos e projetos se realizaram de fevereiro a outubro de 1963,sob a direção do Ministro Extraordinário Ernani do Amaral Pei xoto.
O próprio Presidente da República, no Decreto n2 51.705, de 14 de fevereiro de 1963, ao fixar os objetivos e limi-tes da reforma administrativa e as atribuições do
Minis-tro responsável, mencionou expltci tamente a Fundação, in
verbis:
Artv 72 - O Ministro de Estado para a Reforma Admi-nistrativa recorrerá, também, a institui-ções de estudo e pesquisas no campo das
ciências sociais, como a Fundação Get~lio
Vargas, a fim de obter subsldios informa-tivos e outras modalidades de cooperação técnica.
Fiel às instruções do Presidente da República, o Ministro Amaral Peixoto designou o Presidente e o Diretor-Executi-vo da Fundação Assessôres-Gerais da Reforma Administrati-va, assim como requisitou vários de nossos servidores pa-ra com êle colabopa-rarem em regime de tempo integpa-ral, confe rindo-lhes a preparação do plano de execução da reforma:
a orientação t~cnica e a coordenação geral dos trabalhos,
a redação e revisão dos principais projetos, notadamente o da Lei Orgânica do sistema administrativo federal.
Além disso, na parte administra t i va, a Fundação Get~lio
Vargas foi chamada a colaborar nos trabalhos da Reforma como agência pagadora, nos têrmos do convênio firmado, em 6 de março de 1963. entre o Ministro da Fazenda, o Minis-tro Extraordinário para a Reforma Administrativa e o Pre-sidente da Fundação Getúlio Vargas.
o Ministro Amaral Peixoto não regateou louvores nem
mani-festações de reconhecimento à Fundação pela colaboração
recebida durante os trabalhos da Reforma Administrativa. Ea discursos, conferências e outros pronunciamentos públi
cos, bem como na Exposição de Motivos com que justifica õ
Anteprojeto de Lei Orgânica, citou mais de uma vez o nome de nossa Instituição, sempre de modo lisongeiro e dignifi cante. Falando na Câmara Federal, por exemplo, em maio d;
1963, referiu-se o Ministro Amaral Peixoto à Fundação
Ge-túlio Vargas em duas passagens do discurso. Na primeira, disse: "Fiz assim com o eminente Ministro Brochado da Ro-cha, aproximando-o dos técnicos da Fundação Getúlio Var-gas e encorajando-o para o grande empreendimento (reforma
administrativa)". Na segunda, declarou: "Seria natural e
desejável que (os grupos de trabalho da reforma adminis-trativa) se instalassem em Brasília. Essa, a nossa primei
ra inclinação. Cedo. porém, verificamos ser impossf velo
A Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, tem a sua sede,os seus arquivos, os seus órgãos de pesquisas (no Rio de Ja-neiro)".
No discurso de entrega dos trabalhos ao Presidente da Re-pública o Ministro Amaral Peixoto voltou a referir-se e
louvar a Fundação Getúlio Vargas, recomendando-a ao apr!
A REFORMA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
A
O empenho do Governo Federal na reorganização do Ministé-rio da Fazenda recebeu impulso decisivo, em fins de 1962, quando o Congresso Nacional decretou e o Presidente da Re
pública sancionou a Lei nQ 4.155, de 28 de novembro. En=
tre outros objetivos complementares ou afins, essa Lei au toriza o Poder Executivo a reorganizar as repartições ar: recadadoras e abrir, para êsse fim l o crédito especial de três bilhões de cruzeiros, com vigencia em cinco exerc{ci os financeiros consecutivos.
Por iniciativa do Ministro Miguel Calmon, o Ministério da Fazenda e a Fundação Getúlio Vargas firmaram, em dezembro de 1962, com base na citada lei, contrato de prestação de serviços técnicos, o qual foi retificado e ratificado, em 6 de março de 1963, na gestão do ministro San Thiago Dan-tas. Registrado logo em seguida pelo Tribunal de Contas,o contrato entrou em execução por parte das entidades inte-ressadas, em 23 de agôsto de 1963, já na administração do Ministro Carvalho Pinto, que deu apoio pronto às providên cias de seus antecessores,cumprindo imediatamente as obrI
gações iniçiais assumidas pelo Ministério da Fazenda. Õ
objetivo desse convênio é a reorganização daquele Ministé rio.
Trata-se de um dos maiores contratos de assistência técni
ca firmados em qualquer pais. O montante das despesas pr;
vistas com os estudos, pesquisas e elaboração dos proje: tos respectivos foi estimado em dois bilhões de cruzei-ros.
Embora à Fundação Getúlio Vargas não se destine qualquer parcela dessa importância, nem mesmo a titulo de adminis-tração, não há dúvida de que o fato de havê-lo firmado o Ministério da Fazenda, traduz o grande crédito de idonei-dade moral e de competência técnica grangeado pela Funda-ção Getúlio Vargas perante as autoridades e a opinião pú-blica.
o acréscimo de encargos que a execuçao dêsse contrato
a-carreta para a Fundação não ocorre certamente em época
das mais propicias. No momento em que, pela pressão formi dável da inflação, a Fundação Getúlio Vargas, como tôdas as instituições culturais similares ,que não visam a lucros comerciais, se sente coagida a abandonar parte de suas a-tividades, a assunção de compromisso de tamanho vulto tal vez pudesse parecer pouco prudente.
Por outro lado, a própria envergadura da tarefa que lhe foi confiada pelo Govêrno da União trazia em si tamanha prova de confiança que a Fundação Getúlio Vargas não pode ria vacilar, como não vacilOU, em aceitar a responsabili= dade.
CENTRO DE PESQUISAS ADMINISTRATIVAS - CPqA
De ac~rdo co. a proposta da Congregação da Escola
Brasi-leira de Administração Pública (EBAP), e decisão do Conse lho Diretor, voltou o Centro de Pesquisas Administrativa;
a ser subordinado à Direção da EBAP.
PRIMEIRA CONFERêNCIA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entre 24 e 26 de julho de 1963, sob os auspfcios da Funda ção, do DASP e do Instituto Brasileiro de Ciências Admi= nistrativas, realizou-se essa Conferência, na qual foram
abordados os seguintes temas: A Reforma Adainistrativa
Brasileira, Planejamento e Orçamento, Novos Métodos de En
sino e Treinamento em Administração Pública e Empr~sas P~
blicas no Direito Brasileiro. Elementos da Fundação tive= ram destacada atuação nessa Conferência, obtendo-se bons resultados.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA)
Primeiro Seminário Latino-Americano de
O r g a n i z a ç a o e Métodos
Patrocinado pela Fundação, tendo sido pronunciado pelo Presidente Dr. Luiz Simões Lopes o discurso da instal.ação
do Grupo de Trabalho em Organização e M~todos.
CONFERÊNCIA DO PROF. GOTTFRIED HARBELER
(Da Universidade de Harvard e
Presiden-te da Associaçao Econômica Americana)
Entre 17 e 31 de jUlho de 1963, no Auditório da Embaixada Americana, foram realizadas essas conferências sob os aus pfcios do nosso Instituto Brasileiro de Economia e foram
abordados os seguintes temas: Desenvolvimento e Ciclos
Econômicos desde a segunda guerra, A Era da Integração
A-tôaica, Mercado Comum Europeu e Problemas de Integração
nos Países Sub-desenvolvidos.
CENTRO DE APERFEIÇOAMENTO DE ECONOMISTAS - CAE
A Fundação vem conseguindo os melhores resultados com o funcionamento de seu Centro de Aperfeiçoamento de Econo-mistas, diplomando em 1963 a 3a turma. atingindo o total
de 43 economistas graduados nesses cursos e enviando ao
exterior, para completar seus estudos de especialização, 27 economistas, 17 dos quais ainda lá se encontram.
CONSTRUÇÃO DOS EDIFÍCIOS-SEDE DA FGV NO RIO E EM S.PAULO
Em face da escasses de recursos, o andamento das obras
dos edifícios-sede no Rio e em são Paulo teve o seu
anda-mento muito prejUdicadO. No Rio de Janeiro realizamos ap~
nas serviços de proteção da
guimento da execução das
cêrca de 50% dos marcos das
estrutura, cobertura, prosse-instalações e foram colocados esquadrias externas.
E. são Paulo foram intensificados os serviços de revesti-mento, externa e internamente, dos dois blocos, colocação de esquadrias, tubulações, etc.
Concluiram-se dois andares, já em funcionamento,
atenden-do-se que é indispensável a localização urgente de
CONVÊNIOS
Relação dos Acôrdos assinados em 1963
COSUPI data 10.9.63 (renovação anual)
!in~lidade: Equipamento e custeio de pessoal orgaos : EBAP/EAESP
GOVfRNO DO ESTADO DE SÃO PAULO data 31.1.63
!in~lidade: Expansão da EAESP através de bôlsas de estudos
orgao EAESP
PONTO IV data 28.6.63
finalidade: Tradução e publicação de livros órgãos : EBAP/SPb
PONTO IV (renovação) data 6.6.63
!inalidade: Aperfeiçoamento de economistas (bôlsas) orgao IBRE
ROCKEFELLER (renovação anual) data
!inalidade: Aperfeiçoamento de economistas (bôlsas) orgao IBRE
data
finalidade: , orgao
data
FEDERAÇÃO DOS PLANTADORES DE CANA DO BRASIL 11. 7.63
Estudos s/lavoura canavieira IBRE/CEAGRI
MINISTÉRIO DA FAZENDA 6.3.63
finalidade: Reforma administrativa órgaos DE/EBAP
MINISTÉRIO DA FAZENDA data 20.2.62
Têrmo de Retificação e Ratificação em 7.3.63 finalidade: Reforma do Ministério (Ref. Fiscal)
VISITAS
Recebeu a FGV visitas ilustres no decorrer de 1963, desta cando-se, entre outras as seguintes:
-25 de março de 1963 Dr. Alfred Seelye, Dean do College of Business and Public Service Michigan State University; Mr. James D. Edwards, Presidente do Departament of Accounting and F~nancedo Col lege of Business and Public Service-Michigan State Unive; sity; Mr. Thomaz A. Staudt, Presidente do Departament of Marketing and Transports-College of Business and Public Service-Michigan State University.
26 de setembro de 1963 Prof. André Bertrand e membros do Comi t~ Diretivo da FLACSO,
Prof. Isaac Ganon e Alberto Rio sêco e do Diretor de Pro-gramas do BID, Sr. Gustavo Lagos Mateus.
3 de agôsto de 1963 Mr. SChultz, representante da Fundação FORD e Mr. Parcker da AID.
DEPARTA MENTO DE ENSINO
....
DIREÇÃO....
~ ~
DIRETORIA
,
I
Serviço do Assessoria
---
CNF no Rio Térnieaf--I
1 1
I
I
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...
ATIVIDADES ESPEcíFICAS....
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r
....
I
1---
COLÉGIO ESCOLA TECIUCAf4-- NOVA FRIBURGO DE COMERCIO DA FGV
-Escola
_I
Secretaria~
Primária
-
Centro de Geral dos CursosEstudos -...; Cursos de
Desenho
Cursos de Pedagógicos
Admissão
I-1
,
,"
Cursos Cursos Cursos
Práticos Técnicos de
Aper-Curso Curso feiçoamento
Ginasial Colegial
..
Cursos Avulsos - - - - - - - - -
-I
I 1
Em colaboração coa Em colaboraçao com
outros órgãos da FGV entidades externas
COIVt:NÇÃO:
Subordinação Articulação
~-;
1
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I
I
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I
I
I--BIBLIOTECA MARIO HENRIQUE SIMONStN
o
Departamento de Ensino, (DpE), órgão subordinado diretamente à Dire-ção Executiva, tem por finalidades a coordenaDire-ção de tôdas as atividades deensi-no em nivel elementar e médio e a realização, ainda, de alguns cursos de nivel
mais elevado nos campos da Psicologia e no do Ensino Comercial.
o
Departamento de Ensino se compõe dos seguintes setores:- Direção Geral;
- ColégiO Nova Friburgo;
- Escola Técnica de Comércio.
Compõem a Direção Geral os seguintes setores:
- Assistência Técnica;
- Serviço do Colégio Nova Friburgo no Estado da Guanabara.
EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE TRABALHO PARA
1963
I - ASSIS~NCIA TtCNICA
1) SELEÇÃO
a) Candidatos ao CNF
Coordenou os trabalhos de seleção, aplicou e corrigiu as provas de
inteligência, personalidade e escolaridade.
Selecionou 120 alunos entre 146 candidatos.
b) Selecionou
65
alunos entre 222 candidatos ao Curso Técnico de Comércio da ETC.
2) IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS
a) elaborou plano de novos cursos;
22
Cursos de Comércio:
Cursos de Desenho:
...
Técnicos, Práticos e Aperfeiçoamento;
Básico e Especializado;
Cursos de Psicologia Aplicada;
Cursos Avulsos;
c) planejou a propaganda dos cursos.
3) CONTROLE DOS CURSOS
Levantou os dados e preencheu os mapas mensais e finais que
consig-nam o movimento de matriculas.
11 - SERVIÇO DO COLÉGIO NOVA FRIBORGO NA GUANABARA
a) Preparou os prospectos informativos, com instruções referentes a se
leção dos candidatos, documentação necessária
à
matrícula, tabela de preços e demais informações sôbre o CNF.
b) Elaborou as novas fichas de matrículas, as diversas fórmulas para r~
querimento e cartões financeiros com o registro de pagamentos efetuados.
c) Controlou os serviços correspondentes aos alunos, tais como:
infor-mações ao público em geral, correspondência, remessa de boletins aos
instituido-res de bôlsas de estudos, recebimento de anuidades etc.
Relação dos Instituidores de Bôlsas de Estudo em 1963
Insti tuidores
Banco Hipotecário Lar Brasileiro ••.••••••••••••• Cia. Propac (Comércio e Indústria) •••••••.••••.• Indústrias Villares S.A. • ••.••....•.••.•••... I P ASE •••.••.•...•..•••..•••••••.••••...•... e . Instituto de Resseguros do Brasil ••.•••...••••••
Dr. Luiz Simões Lopes ••••.•••..••••...••• Prefeitura de Nova Friburgo .•••.••.•..•••••... Sul América Capitalização S.A ••••••..•..•••••.•• Serviço de Assistência a Menores •••.•..•••••••.• Sociedade Beneficente Petróleo União •••.••••••.• Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS ..•..•••..•• Fundação Getúlio Vargas •••••...•••••...••.••...• Ministério da Educação e Cultura ••..•.•.•.•••.•• Fundação do Ensino Secundário •••••••••••..•••.•• Campanha de Assistência ao Estudante - MEC •••••• Estado do Rio de Janeiro •••••.•••••••...•...••
SUPERINTENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Tesouraria
I
Restau rante Seção de PessoalI
Trans porte Seção de Material Zela-doriac
O L É G I O N O V A FRIBURGOCONSELHO ESCOLAR
Rouparia e Lavan deria
Seção de Comu-nicações
r
ESCOLA PRIMÁRIA GABINETES DIDÁTICOSI
Parques e JardinsDIRETORIA 1
-SECRETARIA E MECANOGRAFIA CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE COORDENAÇÃO ESCOLAR
SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Conselho de Alunos
CENTRO DE TREINAJlENTO
AGRíCOLA
I -I
I
r - - -
-•
ATIVIDADES
,EXTRA-CURRICULARES~ BIBLIOTECA
Seção de Conta bilidade
CONVENÇÃO:
---,;;;.
Subordinação e Contrôle Coordenação
DEPARTAJlENTO DE SAÚDE
Gabinete
I
I I GabineteDentário -'-'Biométrico
r
Ambu latórlo
Gabinete de Fisio terapiã
1
24
CO~GIO NOVA FRIBURGO
O CNF cumpriu, em
1963,
mais uma fase de sua existência comoinstitui-ção pedagógica, procurando alcançar seus elevados objetivos.
O ano letivo de
1963
caracterizou-se pelas realizações que,sintetica-mente, são apresentadas a seguir.
PRIMEIRA PARTE
1) Coordenação da Escola Primária
Foi insti tuida a Coordenação da Escola Primária, subordinada ao
Servi-ço de Orientação da Vida Escolar, com a finalidade de supervisionar o
funciona-mento dos cursos de jardim de infância e primário, que funcionam anexos ao CNF.
2) Serviço de Atividade Extraclasse
A Coordenação de atividades Extraclasse foi transformada em Serviço e,
conseqffentemente, desligada do SOVE, em face do volume e importância de suas ati
vidades.
3) Bl.blioteca
Foi desligada da Direção, passando a integrar o Serviço de Atividade E!,
traclasse. Seu acêrvo foi bastante aumentado, ultrapassando os dez mil volumes.
4) Vida Escolar
A Vida Escolar transcorreu normalmente, com riqueza de atividades
só-cio-culturais e bom rendimento do trabalho pedagógico, particularmente do
traba-lho de classe.
5) Integração na Comunidade
Foi bastante favorável a integração do Colégio em relação à comunidade
fri burguense.
6) Colaborações com Entidades
O CNF emprestou, nas oportunidades em que foi solicitado, sua colabor~
25
ticipar de grupos de trabalho e prestar outros tipos de colaboração.
7) Estágio de Professôres
Foram realizados estágios para professôres do ensino secundário. Passa
ram pelo CNF quase duas centenas de mestres, a maior parte dos quais realizou es
tágio de observação.
8) Aperfeiçoamento de Professôres
Além do curso de férias, a Orientação Pedagógica realizou para os
pro-fessôres novos um Curso de Didática e Filosofia Institucional que se prolongou
por todo o ano letlvo.
9) Publicações
Além dos dois números de Curriculum correspondentes ao ano, o CNF
pu-blicou um caderno de trabalho de Aritmética e um livro sôbre Sociometria,
inici-ando assim duas novas séries de publicações.
SEGUNDA PARTE
1) Congregação e Conselhos
A Congregação reuniu-se, conforme estava previsto, dez vêzes no
decor-rer do ano letivo, discutindo e deliberando sôbre assuntos de relevante importâ~
cia para a vida do ColégiO" Organizou ainda comissoes para estudo de assuntos es
peciais e elaboração dos projetos respectivos.
Os Conselhos Departamental e Administrativo foram organizados,
confor-me estava previsto, mas o segundo não chegou a reunir-se.
Em face de dificuldades diversas, a principal das quais foi a
necessi-dade de ocupar o tempo disponível com o curso de treinamento dos professôres
no-vos, o Conselho de Classe pouco funcionou.
2) Famílias dos Alunos
Foram efetivadas as visitas previstas no Calendário Escolar,durante as
quais foram realizadas três palestras para os pais de alunos.
26
quando necessárias; as entrevistas extraordinárias solicitadas por uma parte ou
pela outra, completaram o sistema. O contato com as famílias em 1963 pode ser co~
siderado como bom, tendo surtido muitos resultados positivos.
3) Publicações
Foram publicados os dois números previstos do Curriculum, além da
su-pervisao que se fêz referente à publicação das séries de livros, que se vão
ini-ciar com o breve lançamento de dois volumes: um caderno de trabalho de Aritméti
ca e uma obra sôbre Sociometria. Além disso, o Regulamento de Alunos foi prepar~
do e distribuido desde o início do ano letivo e os modelos de planos didáticos f~
ram impressos, estando em uso desde fevereiro.
4) Orientação Pedagógica
a) Foram selecionados professôres para as vagas existentes. Houve ao to
do oito vagas, duas no inicio do ano e seis ocorridas nos meses de abril e maio,
com o repentino afastamento de professôres aprovados em concursos no Estado da
Guanabara. Cumpre assinalar que tais afastamentos no decorrer do ano letivo
ge-ram problemas sérios, principalmente quando ocorrem em número considerável, como
foi o caso. Do Departamento de Geografia, por exemplo, afastaram-se os três
pro-fessôres, criando uma situação bastante dificil: não se contou com um único pr~
fessor experiente no setor para auxi.liar na orientação dos demais.
Outra dificuldade: os professôres selecionados foram candidatos
ú-nicos às vagas, salvo em Português e História, em que houve dois candidatos.
Is-to significa que o Colégio não teve a faculdade de escolher em seis disciplinas
e fêz escolhas por demais limitadas nas outras duas, o que é de todo inconvenien
te à constituição de uma boa equipe de professôres, condição básica para seu pl~
no funcionamento.
É imprescindível assinalar que9 ao contrário do que era esperado por
muitos, apesar dessas circunstâncias desfavoráveis, o ritmo de trabalho do
Colé--
-
(gio nao sofr~u al teraçoes senslveis. Isto representa o fruto de um trabalho de
previsão e preparo,
é
verdade, mas também do acaso, elemento com que não se podecontar no planejamento. Por essa razão o fato deve preocupar e merece ser medita
do.
b) Foi preparado o inicio do ano letivo, com a realização do Terceiro
27
c) Foi realizado o curso de treinamento.
o
ensino ministrado em 1963 foi bom e apresentou bom rendimento,confoEme atestam os resultados expostos a seguir. O trabalho de aprimoramento didático
ficou porém prejudicado em face da atenção especial que o Diretor teve de dispe~
sar ao treinamento básico dos professôres novos.
As duas dornadas Pedagógicas foram oportunidades excelentes para
estí-mulo e aperfelçoamento dos professôres que integram as duas equipes, em número de
cinco e seis, respectivamente. Quatro professôres foram enviados ainda a cursos
de aperfeiçoamento.
o
trabalho de classe pode ser avaliado pelos seguintes resul1:ados:a) íNDICE DE APROVAÇÃO DIRETA:
Admissão
· ...
16 alunos-
80'/011:1 série ginasial
·
...
27"
65%2ª série ginasial
·
...
29"
60'/03ª série ginasial A
· ...
22"
92%31:1 série g1.nasial B e . . . 24
"
66%411- ~
ginasial 34 ti
71%
serie • . . . . 11 • •
l° série colegial
·
...
24 tt 51%2111 série colegial '"
...
21"
70'/0311- série colegial 16 tt
94%
· ...
Excepcionais os resultados da 3ª A e da terceira série colegial; mui to
bons os da 41 série ginasial e os da 21 série colegial. O resultado mais
precá-rio foi o da 1111 série colegial, que se explica em face do grande número de
alu-nos transferidos.
b) íNDICE DE REPROVAÇÃO DIRETA:
l° série ginasial
·
...
6 alunos-
15%21 série ginasial
·
...
8"
17%3° série ginasial
· ...
2"
9%4° série ginasial
· ...
2"
4%1111 série colegial 11 ti 24%
• . . . o
2° série colegial
· ...
2 li 7%28
c) IN DI CE DE EXAMES DE
Admissão
I ' série ginasial
2' série ginasial
31 série ginasial A
31 série ginasial B
41 série ginasial
1.1 série colegial
21 série colegial
3' série colegial
As disciplinas em que
- Curso ginasial:
- Curso colegial:
5) Secretaria
2' EPOCA
· ...
4 alunos-8
"
·
...
12
"
·
...
2 ti
· ...
6
"
· ...
9
"
·
...
~12
"
·
...
7
"
·
.
"...
1
"
• 5 • • • • • •houve maior número
IQ - Matemática
2Q - Ciências
lQ - Física
22 - Desenho
de 20% 20% 23% 8% 25% 25% 25% 23% 6%
-reprovaçao foram:
Além dos registros e contrôles recomendados pela legislação em vigor, a
Secretaria incumbiu-se do setor mecanográfico, executando 1578 trabalhos, com os
quais consumiu 3610 "stencils" e 362276 fôlhas de papeL
TERCEIRA PARTE
1) Serviço de Administração
A chefia do SEA teve a seu cargo em 1963 não só a administração do CNF,
como também a da granja que funciona como decorrência do Projeto CBAR P-13.
2) Pessoal
o
COlégio contou em 1963 com 133 servidores, incluindo os professôres,o que fixa o índice aluno servidor em 0,42 - resultado que pode ser considerado
bom.
3) Contabilidade e Tesouraria
29
mos anos, por causa principalmente do incessante e considerável aumento do custo
de vida.
A receita resultante de anuidades e matrículas foi a prevista; a prov~
niente das rendas com imóveis e a resultante do refeitório, ultrapassaram a
pre-visão feita; a resultante de bonificações e descontos ultrapassou em mais de 100%
o total fixado no plane jamento; a correspondente aos juros de depósitos foi
me-nos do que a esperada. A despesa foi superior à prevista, obrigando o Colégio a
solicitar suplementação no final do exercício financeiro.
Os balancetes mensais foram enviados à Divisão de Contabilidade da
Se-de Se-dentro dos prazos estabelecidos, o que diz da normalidaSe-de com que funcionou o
setor.
4) Material
A aquisição de material e sua entrega ao órgão solicitante foram execu
tadas razoàvelmente, tendo havido porém uma participação direta muito tntensa da
chefia do Serviço na execução dos trabalhos específicos do setor.
As dificuldades havidas durante o ano, com relação ao recebimento de nu
merário, impediram a execução de uma política de compra mais vantajosa como
im-portaram no decréscimo da receita prevista para juros de depósitos.
5) Refeitório
Foram servidas durante o ano 121538 refeições, tendo sido setembro o
mês de maior registro do período letivo, com um total de 15860 e novembro o de
menor registro, com 12730. Excluimos o mês de dezembro, por razões óbvias,em que
houve 6260 refeições.
QUARTA PARTE
1) Serviço de Saúde
-O SESA cuidou, como habitualmente faz, da higiene do meio, numa a ç a o
R
preventiva de grande importância para a tranquilidade de quantos residem nos pr~
prios do CNF.
30
o
ambulatório apresentou movimentação grande, um pouco menor que a doano passado:
ANO IMOVIMENTO DO AMBULATÓRIO
1962 •....
115617
1963 ...•
°\
____
1_4_5
0_0 ________ _Os meses mais desfavoráveis foram maio e setembro com, respectivamente ,
mil oitocentos e trinta e mil setecentos e cinqHenta atendimentos. Nos meses de
férias o número de atendimentos oscilou em tôrno de duzentos e cinqffenta:
MESES
I
MOVIMENTOJaneiro •.
Fevereiro
I
Julho. o • • ,
DO AMBULATÓRIO
220
270
230
~sse registro mostra de modo claro que uma parte do movimento de
ambu-latório decorre do atendimento aos servidores do ColégiO e seus familiares.
O número de alunos baixados
à
Enfermaria, que vem sendo pequeno nos 2últimos anos, decresceu mais ainda~ conforme se pode concluir examinando o
se-guin te quadro:
ANOS
I
1961. ....
11962 ...
11963 ... \
BAIXAS À ENFERMARIA
116
117
9]
2) Serviço de Orientação da Vida Escolar
Em
1963
o SOVE deixou de ter jurisdição sôbre a atividade extraclasse, pois a Coordenação respectiva foi transformada em Serviçob A quantidade detare-fas do SOVE, sua enorme diversificação e sua importância para o funcionamento do
Colégio, motivaram o desmembramento., Além do mais, era necessário dar ênfase
ca-da vez maior ao funcionamento dos Clubes Escolares e ao Conselho de Alunos.
31
retor, foi incluída na esfera do SOVE, criando-se para isso uma Coordenação
pró-pria, com responsabilidade plena do funcionamento dos cursos primária e de
jar-dim de infância. À Chefia do Serviço, portanto, coube supervisionar o trabalho
das Coordenações dos três cursos - primário, ginasial e colegial - promovendo sua
articulação e seu entrosamento com os demais órgãos do Colégio e com as famílias
dos alunos.
3) Corpo Discente
O
Corpo Discente do CNF em1963
compunha-se dos seguintes alunos,tom~do como data de referência o dia 31 de março:
- Curso de admissão
·
...
18 alunosCurso ginasial
·
...
186 alunosCurso colegial
·
...
E
alunosTotal 301 alunos
Durante o ano letivo houve umas poucas transferências do Colégio e um
número ligeiramente superior de transferências para o Colégio, sem que isso
im-portasse em alterações profundas do Corpo Discente que, em 31 de outubro, assim
estava constituído:
- Curso de adml.ssão
·
...
20 alunos- Curso ginasial :o . . . 187 alunos
Curso colegial • . . . *'
22.
alunosTotal 302 alunos
~sses alunos distribuiam-se da seguinte maneira:
a) Novos e Veteranos:
- Novos ••••• 120; - Veteranos •• 181.
b) Alunos Bolsistas
,
Em 1963 o CNF tinha 83 alunos bolsistas. Aparentemente o numero de con
tribuintes é 281, o que não corresponde
à
realidade, pois dêsse total devem serexcluídos os alunos gratuitos, em número superior a 12. Além do mais, levando em
conta que muitos alunos'gozam de descontos, principalmente alguns semi-internos,
32
contribuintes integrais
é
inferior a 200. Sabido' que as bôlsas custam menos doque a matrícula do contribuinte e verificando-a concessão de bôlsas e
gratuida-des pela própria FGV, é fácil concluir a existência de um reflexo negativo na ar
recadação da receita, e, portanto, no orçamento do Colégio.
c) Semi -internos
o
número de alunos semi-internos tem-se conservado um pouco superior acinqHenta, enquanto o número de meninas tem aumentado, tendo havido quatorze em
1963.
4) Atividades Discentes
De modo geral foi muito bom o nivel disciplinar observado durante o
a-no letivo de 1963. Em decorrência disso o trabalho se desenvolveu com
tranquili-dade, sem que se observasse por parte dos alunos qualquer sinal de tensão, mesmo
no período em que o cansaço mais se fêz sentiro
5) Contato com as Famílias dos Alunos
Além das entrevistas normais nos dias de visita, a Chefia do SOVE e as
Coordenações procuraram freqHentemente entend.er-se com as famílias dos alunos sem
pre que surgiram situações a esclarecer ou a prevenir, e problemas a resolver.
Muitos dêsses contatos foram feitos em entrevistas pessoais e outros por meio de
ligações telefônicas.
Ainda com o objetivo de informar os pais dos alunos, o SOVE escreveu 80
-cartas, comunicando puniçoes mais severas ou que se repetiam com maior
freqHên-cia.
6) Escola Primária
Funcionou com setenta e três alunos e classes que abrangiam desde o ,Ta!,
dim da Infância até a 4§ série do curso pri.mário, contando com o efetivo de três
professôres.
O Jardim iniciou o ano com 22 alunos e o concluiu com 25, tendo tido ~
ma freqHência média de 18% apesar da coqueluche, do sarampo e da catapora que gr!!,
çou entre seus alunos.
As classes de alfabetização e a primeira série tinham, no início do
33
provado, por ter obtido freqHência abaixo do mini mo fixado pelo Conselho
Estadu-al de Educação.
A 21 , 31 e 4ª séries tinham, ao todo, 21 alunos, tendo alcançado uma
freqHência média de
86%.
Apesar disso dois alunos não alcançaram o mínimo legalde freqHência e, por isso, foram reprovados.
o
Circulo de Pais e Mestres da Escola Primária promoveu três palestras,uma realizada por professor do COlégio e duas outras por professõres da própria
Esccrlinhao Promoveu também quatro cursos, ministrados por mães de aluúas e
com-preendendo atividades de costura e bordados.
7) Educação Religiosa
As aulas de Religão Católica alcançaram maior freqüência no curso gin~
sial, mormente nas três primeiras séries. No curso colegial ainda não
consegui-ram obter a desejada aceitação.
A mjssa dom~nical e o culto evangélico foram realizados normalmente aos
domingos. O capelão do Colégio organizou e fêz funcionar um grupo de Ação Católi
ca compreendendo a]unos e professôres.
QUINT A P ARrE
1) Serviço de Atividade Extraclasse
o
SAE foi criado no ano de1963,
respondendo pelo funcionamento dasa-tividades extraclasse e algumas das práticas educativas caracterfsticas do
gina-sio moderno e tão ricamente realizadas no CNF, vindo substituir a antiga
Coorde-nação das Atividades Extraclasse.
são de sua responsabilidade a orientação e a supervisão da Bi blioieca
Machado de Assis; do Conselho de Alunos; dos Clubes Escolares e da Comissão de
Festas comemorativas da conclusão de cursos. Cabe-lhe, ainda, em conjunto com o
SOVE e o SOE, organizar e supervisionar as atividades exercidas pelos alunos no
Dia do Auto-Govêrno.
2) Biblioteca
funcionamen-34
to, acrescent~do, no expediente da manhã, um período de funcionamento das 8h às llh. O segundo período de funcionamento, tal como no setor
prolonga-se das 12h às 19h.
que vai
colegial,
O acervo da Biblioteca foi bastante enriquecido, ultrapassando agora o
numero de dez mil volumes. Tendo em vista novas aquisições de livros a serem fei
tas nos próximos anos, torna-se necessário ampliar as estantes do setor colegiah
Mensalmente a Biblioteca promoveu o concurso do melhor lei tor, premi~
do um aluno do curso ginasial e outro do colegiaL No ginasial houve um aluno qj.le
leu 82 volumes durante o ano, seguindo-se outros com 71, 55, 51 e 48 livros; no
curso colegial um aluno leu 35 volumes, vindo a seguir outros com 27 a 21 livro~
O melhor leitor do més em geral ultrapassou 3000 páginas no curso ginasial e as
1200 páginas no colegial.
Houve 6093 consultas no curso ginasial e 7014 no curso colegial. Os
me-ses mais favoráveis para o primeiro ciclo foram outubro (1095 consultas) e novem
bro (1092 consultas); no segundo ciclo foram setembro (1702 consultas) e outubro
(1026 consultas).
Nas bibliotecas de classe houve um total de 3100 consultas, número
ês-se bem inferior ao real, como
é
fácil de imaginar. O total de consultas fei tas durante o ano letivo chega a 16207 volumes. No ano de 1962 foi de 9100 volumes. Dês
se total constam tôdas as consultas feitas nas bibliotecas centrais ou nasbiblio
tecas de classe~
Vários professôres de Português encaminharam seus alunos à Biblioteca
para trabalhos específicos de leitura, enviando-lhe depois as fichas respectivas.
Dentro dêsse plano foram encaminhadas 291 fichas de leitura elaboradas por
alu-nos.
3) Conselho de Alunos
É escolhido pelos alunos por votação direta, na qual existe o lançame~
to das chapas, a propaganda, as plataformas de ação e, finalmente, o exercício do
direito de escolha pelo voto em cédula únicao As eleições foram disputadas, mas
apresentaram um resultado digno de nota, pois apenas um voto foi anulado, nãoten
do havido voto em branco.
35
seu jornal; promoveu concursos de contos, de desenho e de redação sôbreoDia das
Mães, promoveu concurso para preenchimento das vagas na Academia de Letras do C~
légio, executou a programação referente às XII&~ Olimpíadas Internas do CNF;etc,
constituindo-se num fato altamente positivo para o tranquilo e rendoso
desenvol-vimento da vida escolar do CNF.
SEXTA PARTE
1) Serviço de Orientação Educacional
O SOE funcionou em
1963
auxiliado por quatorze professôres. os orient~dores de turma, a quem coube, como habitualmente sucede, a execução dústrabalhos
de grupo e a tarefa de orientação individual nos casos menos complexos.
Além disso, a orientação vocacional estêve a cargo de um técnicodoIns
tituto de Seleção e Orientação Profissional, cabendo ao SOE aplicar os testes co
letivos correspondentes.
~
O Serviço funcionou bem articulado com o SAE, com quem colaborou em va
rias realizações. Melhorou o seu entrosamento com o SESA, embora careça ainda de
aperfeiçoamento.
2) Orientação Coletiva
Para os efeitos da orientação coletiva as meninas foram destacadas de
sua turma, constituindo em
1963
um grupo à parte com orientação especifica. A experiência apresentou, como bem se poderia esperar, resultados bastante
favorá-veis.
Para explicar o roteiro da sessão, fornecer dados sôbre os orientandos
e entregar o material necessário ao trabalho, o Serviço realizou 150 reuniões for
mais com os orientadores de turma, individualmente ou em pequenos grupos,além de
contatos informais, mantidos sempre que necessário.
As sessões de grupo foram realizadas semanalmente, constando dos
horá-rios de trabalho do terceiro dia.
3) Orientação Individual
36
,
-lo orgao central, dependendo do grau de complexibilidade do problema e das
cir-cunstâncias em que êle aparece.
A chefia do Serviço analisou no corrente ano
174
problemas e fêz 850a-conselhamentos, assim distribuídos:
TIPO
! PRÚELEMAS! ACONSELHAMENTOS
Ajustamento... 51 415
Atitude •.••••• ) 8 0 )
336
Aproveitamento)
4 3 )
99
I
)
TOTAL
I
174I
850Os orientadores de turma analisaram
364
problemas e fizeram 1585acon-selhamentos, distribuídos da seguinte maneira:
TIPO
IPROBLEMAS
IACONSELHAMENTOS
Ajustamento... 116 521
Atitude •. .,. 0.0') 1 1 8 ) 548
Aproveitamento
I
130I
516TOTAL
I
364
I
15854) Orientação Vocacional
O SOE manteve contatos com o ISOP para o planejamento e posterior
exe-cução dos trabalhos de orientação vocacional. Além disso, o Serviço aplicou
tes-tes a
79
alunos, num total de869
aplicações.Iniciou o SOE a remodelação da Bibli.oteca de Informações Profissionais,
necessária em face das modificações havidas nos currículos das diversas
Faculda-des após a promulgação da Lei de Diretnzes e Bases da Educação Nacional. Em
1963
os alunos consultaram essa biblioteca oitenta e oito vêzes, o que representa um
ESCOLA TtCNICA DE COMtRCIO
DIRETORIA
,
BIBLIOTECA I - - -DIRETORIA VICE- I="
--
CORPO DOCENTEr
GabineteSECRETARIA GERAL DOS CURSOS
~,
I. , . .1
Secretaria
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
(variados e eventuais)
I I I I I I L_. Arquivos
CURSOS DE
FOR-MAÇÃO (sistem~
ticos e perma-nentes) T I I I I
GABINETES
I
II
L-.E ~ I r
-EXPOSIÇÕES
-- L--
r-- L--
r--Técnico de Contabilidade
Técnico de Secretariado
prtitico de Secretariado
~
Expedienteservi:os Administra ti vos .ou Auxili~r~s
Apost1lhas e outros Supr1mentos
D1da-ticos L..-.IAperfeiçoâmento de Secretariado
Matricula e FreqUência
~Exames e Notas
Convenção: Aperfeiçoamento para professôre~ I
~ do Ensino Comercial
-
Direção .Técnico-AdministrativaCondução de Ensino
Articulação, Consulta, Aconselhamento
Direção Administrativa
_ Direção Metodológ1ca
n
Curso de Desenho Básicor
COORDENAÇÃO
DOS CURSOS
DE DESENHO
I~ • • .
I
I
38
ESCOLA T~CNICA DE COMtRCIO (ETC)
A Escola manteve, em
1963,
cursos regulares de Comércio e de Desenho;promoveu uma série de cursos avulsos de aperfeiçoamento ou de especialização no
setor do ensino comercial; deu continuação, com nova estrutura, ao curso de
ní-vel médio de Chefia Administrativa; realizou ainda no período de férias de jane~
ro uma série de cursos para dar condições de registro a professôres do ensino c~
mercial, de acôrdo com convênio com a Diretoria do Ensino Comercial, por interm~
dio da Campanha de Expansão do Ensino Comercial (CAEC); no 22 período letivo re~
lizou o Concurso de Provas para Professôres do Ensino Comercial, em colaboração
com a Diretoria do Ensino Comercial (CAEC).
1) Cursos Regulares de Comércio
o
Curso TécniCO de Contabilidade (CTCT), sob o regime da Lein24024
- Diretrizes e Bases da Educação Nacional - complementada pela Portaria
Ministe-rial n2
69
de2
de março de1962
constituiu-se de sete turmas: três na l0 série,duas na 23 e 30 séries. ~ste curso, por fôrça dos dispositivos legais, está
es-truturado em
20
(vinte) aulas semanais, e estende-se por um ano letivo de •.••••150
dias, excluídos os destinados a provas e exames.o
critério de aferição da aprendizagem entrou no 22 ano de experiê~cia. Os resultados da implantação, em
1962
e1963,
do nôvo processo de aferiçãoda aprendizagem estabelecido pela congregação são positivos, quando se observa o
rendimento discente com a elevação do nível do ensino.
O Curso Técnico de Secretariado (CTSC), por fôrça dos dispositivos
legais determinados pela Lei n2
4024
teve a programação de180
dias letivos, coma carga semanal de
24
aulas. Funcionou com cinco turmas: duas de lª e20
sériese uma apenas da
3§
série, embora com39
alunas matriculadas na turma, a fim de diminuir as despesas com o pagamento do corpo docente. Os resultados finais da
úl-tima série foram muito bons.
O Curso Prático de Secretariado (CPSC), sempre tem tido muita pro~
ra, tanto no 12 como no 22 semestre.
~ste curso intensivo preenche a sua finalidade, dando preparação
e-ficiente, do ponto de vista profissional, a alunas que, no comércio e na
39
o
Curso de Aperfeiçoamento em Secretariado (CASC), com boafreqHên-cia no l0 semestre e com a máxima no 20, completa a espefreqHên-cialização oferecida
pe-lo CPSC; a turma do 20 periodo constituiu-se de 30 alunas com ótimo
nas provas finais~
A matrícula nos Cursos Regulares de Comércio foi:
- Técnico de Contabilidade
...
- Técnico de Secretariado
- Prático de Secretariado
Aperfeiçoamento em Secretariado ••.•.•..•.•••••.•...
2) Cursos Avulsos de Especialização
112
138
186
44
rendimento
Durante as férias de julho realizaram-se na ETC vários cursos de
aper-feiçoamento ou de especializaçãoo Houve, como sempre, grande interêsse por parte
de emprêsas Comerciais e setores da administração pública na realização dêsses
cursos. Dada a procura de candidatos foram ministrados os seguintes cursos:
- Teoria e Técnica de Relações PÚblicas (CTRP) com 52 alunos;
- Chefia, Liderança e Relações Humanas (CLRH) com 65 alunos;
- Introdução
à
Análise Administrativa (CIAA) com ••.•.•• 22 alunos;- A Administração de Pessoal na Emprêsa Moderna (CAPE) com 45 alunos.
3) Cursos de Aperfeiçoamento
No 20 semestre, nos meses de agôsto a novembro, funcionaram os
seguin-tes Cursos de Aperfeiçoamento, ministrados por especialistas de reconhecida
com-petência:
- Aperfeiçoamento em Análise de Balanços (CAAB) com
- Aperfeiçoamento em Contabilidade de Custos (CACC)
...
com •• o
51 alunos;
50 alunos;
- Aperfeiçoamento em Legislação Trabalhista (CALT) com •••• 52 alunos.
Nestes cursos, os alunos portadores de diploma de Contador ou ~écnico
em Contabilidade, se aprovados, adquirem o direito a diploma registrável na Dire
toria do Ensino Comercial do Ministério da Educação e Cultura.
4) Curso Intensivo de Chefia Administrativa
40
5) Curso de Esperanto
Em virtude da solicitação da Cooperativa Cultural dos Esperantistas re~
lizou-se, no 22 perÍodo letivo, um Curso de Esperanto, com 39 alunos
matricula-dos.
6) Curso de Aperfeiçoamento para o Magistério
De acôrdo com o convênio entre a FGV e a Diretoria do Ensino Comercial
do Ministério da Educação e Cultura, na forma da programação da Campanha de
Ex-pansão do Ensino Comercial (CAEC), em janeiro do corrente ano letivo
realizaram--se na ETC os seguintes grupos de cursos:
A - Contabilidade Geral e Aplicada Contabilidade Comercial
B - Contabilidade Bancária Análise de Balanços
C - Organização e Técnica Comercial Prática de Comércio
D - Técnica Mecanográfica e Processos Mecânicos de Contabilização Prática de Escritório
E - Direito Usual
Legislação Aplicada
Em todos os grupos, além da cadeira específica, foram estudadas as
se-guintes disciplinas pedagógicas: Psicologia Educacional, Didática Geral e Funda
mentos Filosóficos e Sociais da Educação.
Por grupo, a matrícula foi: A-13; B-5; C-7; D-6; E-8, num total de 49
alunos.
7) Concurso de Provas
Decorrente, ainda, de convênio da FGV com a CAEC,realizaram-se as
pro-vas escritas e propro-vas de aula, com o seguinte número de candidatos inscritos:
- Contabilidade Geral e Aplicada
...
28
Contabilidade Comercial ••••••..•••••.•.•••••••••••.•••••••.•. 11
Contabilidade Bancária . . . ~ ...•. ,.. . .... 6
- Contabilidade Industrial e Agrícola
...
a transportar •••
transporte •••
- Técnica Orçamentária e Contabilidade PÚblica
...
- Organização e Técnica Comercial . . . • . . . • . . .
- Prática de Escritório
...
- Elementos de Economia . . . li: . . . ..
41
48
3
3
4
5
- Ciênciais Sociais ... 1 - Direi to Usual ... ,. ... ..
'"
- Legislaçao Aplicada ... b . . . ..
- Estatistica .•••.••••..•.•••••••••••••.••.•••••••.••...•••..•
- Dactilografia ••••••.•••.••••..•••••••.•••••.••••••..•• 0 • • • • •
- Estenografia . . . e . . . \: . . . ..
Total. •
15
9 9
6
---1.
10'7
Atividades em Colaboração
1) Cursos de Psicologia
o
Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP),em colaboraçãocom o Departamento de Ensino, ofereceu ao pÚblico, em 1963, o Curso de Formação
de Orientadores Profissionais.tste curso tem como finalidade formar, em um ano
letivo, Orientadores Profissionais,~devidamente habilitados para essa função. O
curso constou em 190 aulas teóricas e 128 horas de estágio, nas quais os alunos
se familiarizaram com a aplicação e avaliação de testes psicológicos,
entrevis-tas, elaboração de sínteses e aconselhamentos.
Foi ministrado também o curso: Psicologia na Organização Científica com
50 aulas.
2) Cursos Práticos Agrícolas
vêm sendo ministrados, desde 194'7,aos sábados e aos domingos,
destina-dos a grupos heterogêneos~de pessoas, àtravés do Projeto CBAR P-23, que se desen
volve na Escola de Horticultura Wenceslau Bello, da Sociedade Nacional de
Agri-cultura. Em 1963, foram ministrados 42 (quarenta e dOis) Cursos Práticos
Agríco-las, com um total de 1018 (mil e dezoito) alunos.
3) Cursos de Enfermagem
42
Ana Nery
(AVAN),
a Fundação Getúlio Vargas custeia algumas despesas,cursos de enfermagem desde 1948.
No ano de 1963 efetivaram-se os cursos abaixo discriminados:
- Básico para Voluntárias (com 90 alunas);
- Especialização em Auxiliar de Instrumentação (com 42 matriculas).
4) Bôlsas de Estudo
Como em anos anteriores, a Fundação Getúlio Vargas, através de seu acôr
do com a CBAR (Comissão Brasileira de Assistência Educativa às Populações Ruraish
manteve, na Escola de Horticultura Wenceslau Bello, 25 alunos internos.
Em 1963, a Faculdade Nacional de Ciências Econômicas não concedeu as
bôlsas para as ~uais a FGV contribuia com Cr$200.000,OO anuais.
Secretaria Geral dos Cursos (SGC)
Os trabalhos da Secretaria Geral dos Cursos, durante o ano de 1963,ob~
deceram ao seguinte plano de distribuição de serviço:
- Setor de Tesouraria e Administração Geral;
- Setor de Registro Escolar;
- Setor de Apostilhas.
1) Setor de Tesouraria e Administração Geral
Cumpre destacar neste setor de trabalhos:
- Elaboração de fôlhas de pagamento de professôres.
- Recebimento, registro, contrôle e recolhimento aos cofres da FGV,por
meio de guias de recolhimento, da receita dos cursos.
2) Setor de Registro Escolar
- Informações ao público sôbre os cursos programados.
- Inscrição de candidatos aos exames de seleção em di versos cursos, com