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Contribution of magnetic resonance in acute spinal cord trauma - case report

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Academic year: 2017

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ISSN 1809-4678 Med. Vet. 2011 dez.; 5(4 Supl. 1): 49

Simpósio Internacional de Diagnóstico por Imagem.

30 de Novembro a 02 de Dezembro de 2011. Recife – Pernambuco, Brasil.

Contribuição da ressonância magnética em trauma medular agudo - relato de caso

(Contribution of magnetic resonance in acute spinal cord trauma - case report)

Diana Milena Rodríguez1*; Henry Benavides2; Felipe Pérez3; Alexandre Redson Soares da Silva4; Maria Jaqueline Mamprim5

1Mestranda em Medicina Veterinária, área Cirurgia Veterinária FMVZ UNESP Botucatu Dpto. de Reprodução Animal e

Radiologia Veterinária, FMVZ – UNESP – Distrito de Rubião Jr., s/n, Botucatu/SP. CEP: 18618-970. Botucatu, SP.

2Diretor Médico da Clínica Veterinária Dover (Bogotá, Colômbia).

3Mestrando em Medicina Veterinária, área de Clínica Veterinária, FMVZ UNESP Botucatu, SP. 4Doutorando em Medicina Veterinária, área Cirurgia Veterinária, FMVZ UNESP Botucatu, SP. 5Profa. Adjunto de Radiologia Veterinária FMVZ UNESP, Botucatu, SP.

* Autora para correspondência/Corresponding author (dianamir7@hotmail.com).

Resumo

O trauma medular agudo é uma lesão comum que ocorre com frequência em pequenos animais. A fim de emitir um prognóstico da lesão gerada na medula espinhal, é necessário realizar um exame físico-neurológico completo, auxiliado por imagens complementares. A ressonância magnética pode ser vantajosa sobre outros tipos de imagens, porque podem ser determinados com maior definição os danos estruturais gerados no tecido nervoso acometido. O objetivo do presente relato foi demonstrar a contribuição da ressonância magnética em um caso de trauma medular agudo em cão.

Palavras chaves: Trauma medular agudo, ressonância magnética, cães.

Abstract

Acute spinal cord trauma is a common injury that occurs frequently in small animals. In order to acertain a prognosis of the lesion generated in the spinal cord, it is necessary to perform a complete neurological and physical examination, aided by complementary images. Magnetic resonance imaging may be advantageous over other types of images, because it can determine with greater definition the structural damage to the nervous tissue. The objective of this report was to demonstrate the contribution of magnetic resonance imaging in a case of acute spinal cord trauma in a dog.

Key words: Acute spinal trauma, magnetic resonance, canine.

Introdução

O trauma medular agudo (TMA) é talvez a principal causa de disfunção neurológica aguda em cães e gatos. O trauma pode ser exógeno ou endógeno (BENAVIDES, 2009). A lesão primária é o resultado de forças que causam danos mecânicos após o evento traumático. Essas lesões produzem danos estruturais e funcionais na transmissão de impulsos nervosos (PELLEGRINO, 2010). Qualquer mudança no diâmetro do canal medular provoca deslocamento de compressão e aumento na pressão intramedular gerando um comprometimento neurológico, portanto, podemos dizer que as lesões podem ser provocadas por contusão e por compressão, sendo as duas responsáveis de alterar o fluxo sanguíneo ao nível medular (BENAVIDES, 2011). A lesão secundária se desenvolve dentro de minutos a dias após do trauma devido às mudanças locais no espaço intracelular e extracelular (DEWEY, 2008).

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ISSN 1809-4678 Med. Vet. 2011 dez.; 5(4 Supl. 1): 50

Simpósio Internacional de Diagnóstico por Imagem.

30 de Novembro a 02 de Dezembro de 2011. Recife – Pernambuco, Brasil. Relato de caso

Foi atendido na Clínica Veterinária Dover, Bogotá, Colômbia, um cão Schnauzer Gigante, de cinco anos, com 35kg, apresentando injuria medular aguda por trauma automobilístico, três horas após o acidente. O exame neurológico revelou paraplegia dos membros pélvicos, estado de consciência alerta, diminuição da propriocepção bilateral e sensibilidade profunda presente. Foram realizados exames radiográficos da coluna tóraco-lombar, onde se observou uma diminuição do espaço intervertebral e alteração na forma do forame intervertebral entre T12-T13 (Figura 1).

Figura 1 - Radiografia de paciente canino onde se observa diminuição do espaço intervertebral entre T12-T13 (seta) e alteração na forma do forame entre T12-T13.

Foi realizada a RM, no modo de T2 sagital, observando compressão do canal espinhal, ausência do disco intervertebral entre L1-L2 e uma área de menor intensidade compatível com um possível hematoma medular (Figura 2).

Figura 2 - Ressonância magnética do paciente: Compressão do canal medular, perda do disco intervertebral T12-T13 (seta) e uma área de menor intensidade compatível com um possível hematoma.

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ISSN 1809-4678 Med. Vet. 2011 dez.; 5(4 Supl. 1): 51

Simpósio Internacional de Diagnóstico por Imagem.

30 de Novembro a 02 de Dezembro de 2011. Recife – Pernambuco, Brasil.

A fisioterapia foi instituída após 48 horas de pós-operatório. Após 72 horas da cirurgia o paciente teve alta. Na quinta sessão de fisioterapia o paciente retornou a deambulação adequada e propriocepção.

Discussão

A lesão traumática do paciente gerou danos estruturais e funcionais na medula espinhal, como descrito por Benavides (2009). Quanto às imagens radiográficas, concordamos com Bosco e Gomez (2008), ao afirmar que não são determinantes. Embora o exame radiográfico seja o primeiro passo em pacientes espinais, a RM é uma ferramenta de diagnóstico apropriada, como foi revelado em este caso. Portanto, as imagens da RM permitiram a abordagem cirúrgica adequada com estabilização da coluna vertebral, como o descrito por Olby (1999). Após do estudo imaginológico para confirmação da compressão da medula espinhal, o paciente com comprometimento neurológico progressivo foi candidato para laminectomia descompressiva, o que coincide com o estudo feito por Naude et al. (2008).

Conclusão

Os sinais clínicos demonstrados pelo paciente indicaram uma lesão moderada, uma vez que comprometeu parcialmente a função motora. A RM foi de extrema importância uma vez que os achados radiográficos evidenciam as estruturas com menor contribuição para as determinações diagnósticas das lesões aos tecidos moles envolvidos na região de absorção do choque traumático. Essa técnica de imagem demonstrou ser mais precisa, gerando achados imaginológicos mais efetivos do status da medula espinhal e raízes nervosas, o exame radiográfico também determina a terapia a ser instituída, porém sem evidencia precisa das lesões neurológicas e circulatórias. O prognóstico favorável pode ser pré suposto pela apresentação do status inicial, tempo e tipo de tratamento, por enquanto acreditamos que a evolução do paciente foi satisfatória.

Referências

BENAVIDES, H. Trauma Medular Agudo. In: II Congreso latinoamericano de neurología veterinaria. Anais. Bogotá, 2009. (Resumo).

BENAVIDES, H. Actualización en el manejo del paciente con trauma medular agudo. In: Portal de Educación Continuada, Clínica Veterinaria Dover. Bogotá, 2001. Disponível em: <http://dover.com.co/edcontinuada/images/pdfs/manejotraumamedular.pdf>. Acesso em: 10 sep. 2011 BOSCO, E.; GÓMEZ, C. Estudio retrospectivo de diagnóstico neuroimagenológico en caninos sometidos a tomografía computarizada de encéfalo entre 2004 y 2008 en un centro de referencia de Santiago de Chile. 2009. Disponível em: <www.neurolatinvet.com>. Acesso em: 10 sep. 2011.

DEWEY, C.W. A practical guide to canine and feline neurology. 2ed. Iowa: Wiley-Blackwell, p.720. 2008.

GRIÑAN J.M. Introducción a la resonancia magnética en pequeños animales: Atlas de casos clínicos. Alicante: 2007. Disponível em: <http://www.vetjg.com/resonancia>. Acesso em: 15 sep. 2011 NAUDÉ, S.H.; LAMBRECHTS, N.E.; WAGNER, W.M.; THOMPSON, P.N. Association of preoperative magnetic resonance imaging findings with surgical features in dachshunds with thoracolumbar intervertebral disk extrusion. JAVMA, v.232, n.5, p.702-707. 2008.

OLBY, N. Current concepts in the management of acute spinal cord injury. JAVIM, v.13, n.5, p.399– 407. 1999.

PELLEGRINO, F. Trauma Medular Agudo In: Primeras jornadas de neurologia veterinaria. argentina pellegrino. Buenos Aires, 2010. Disponível em:

<http://neurovetargentina.com.ar/publicaciones/resumenjornadas%20nv%202010.pdf?PHPSESSID=0239 f33b4c9056ea74a4530f37e89a99> Acesso em: 10 sep. 2011.

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