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Fatores que favorecem a participação do acompanhante no cuidado do idoso hospitalizado.

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Academic year: 2017

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FATORES QUE FAVORECEM A PARTI CI PAÇÃO DO ACOMPANHANTE

NO CUI DADO DO I DOSO HOSPI TALI ZADO

1

Silvana Barbosa Pena2

Maria José D’Elboux Diogo3

Pena SB, Diogo MJDE. Fatores que favorecem a participação do acom panhante no cuidado do idoso hospitalizado. Rev Lat ino- am Enferm agem 2005 set em bro- out ubro; 13( 5) : 663- 9.

Est e est u do t ev e por obj et iv o iden t if icar e an alisar os f at or es qu e f av or ecem a par t icipação do acom panhant e dur ant e a hospit alização do idoso, na ót ica dos fam iliar es e dos pr ofissionais da equipe de enferm agem . Foram ent revist ados 30 fam iliares de idosos hospit alizados e 30 t rabalhadores de enferm agem de um hospit al do int er ior de São Paulo. Por m eio da análise t em át ica das r espost as, ident ificou- se, em com um , que a int er- relação pessoal, o int eresse em part icipar no cuidado e o conhecim ent o ant erior são os fat ores que m ais favorecem a part icipação do fam iliar no cuidado.

DESCRI TORES: idoso; cuidadores; equipe de enferm agem ; enferm agem ; hospit alização

FACTORS FAVORI NG THE PARTI CI PATI ON OF AGED I NPATI ENTS’ CAREGI VERS I N CARE

This study aim ed to identify and analyze what factors favor the participation of aged inpatients’ caregivers in care during t he hospit alizat ion period, according t o relat ives and nursing group m em bers responsible for care delivery. Thirty aged inpatients’ relatives and 30 nursing group m em bers were interviewed at a hospital in t he int er ior of São Paulo st at e. Them at ic analysis of t he answ er s r evealed t hat int er per sonal r elat ionships, int erest in t aking part in care act ivit ies and previous knowledge are t he m ost favorable fact ors cont ribut ing t o fam ily m em bers’ part icipat ion in care.

DESCRI PTORS: aged; caregivers; nursing group; nursing; hospit alizat ion

FACTORES QUE FAVORECEN LA PARTI CI PACI ÓN DEL ACOMPAÑANTE

EN EL CUI DADO AL ANCI ANO HOSPI TALI ZADO

La finalidad de est e est udio fue ident ificar los fact ores que favorecen la part icipación del acom pañant e en el cuidado durant e la hospit alización del anciano, según los fam iliares y los profesionales del equipo de enferm ería. Se ent revist ó a 30 fam iliares de ancianos hospit alizados y 30 m iem bros del equipo de enferm ería de un hospit al del int er ior del Est ado de São Paulo. Por m edio del análisis t em át ico de las r espuest as, se ident ificó que la relación personal, la m ot ivación para la part icipación en el cuidado y conocim ient os previos son los fact ores que m ej or cont ribuyen para la part icipación del fam iliar en el cuidado.

DESCRI PTORES: anciano; cuidadores; grupo de enferm ería; enferm ería; hospit alización

1 Trabalho ext raído da dissert ação de m est rado; 2 Enferm eira, Mest re em Enferm agem , Docent e do Cent ro Universit ário de Vot uporanga, e- m ail:

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I NTRODUÇÃO

A

p r esen ça d o acom p an h an t e d u r an t e a hospit alização do idoso, t ão im port ant e e necessária, foi assegurada pelo Minist ér io de Est ado da Saúde, ao consider ar a m elhor ia da qualidade de vida que t raz ao idoso. Além de t ornar obrigat órios os m eios que v iabilizam a per m anência do acom panhant e, a Portaria Nº 280, de 7 de abril de 1999, do Ministério da Saúde, garant e os recursos financeiros para sua acom odação( 1).

D e f a t o , a n e ce ssi d a d e d a p r e se n ça d o acom pan h an t e é r ef or çada por v ár ios est u dos, ao con sider ar em qu e o idoso é depen den t e dos seu s f am i l i ar es e q u e a h osp i t al i zação o d i st an ci a d o convívio fam iliar. A presença de um m em bro da fam ília n o h o sp i t a l é m u i t o i m p o r t a n t e , n ã o só p a r a acom panhar o idoso, m as tam bém para ser orientado em seu papel de cuidador leigo. A atividade de cuidar, realizada com a equipe de enferm agem do hospit al, torna- o um cliente e um parceiro da enferm agem( 2- 5).

Essa int er ação pode cor r obor ar as r eações favoráveis das fam ílias frente à doença, pois, quando a fam ília responde de form a adequada e posit iva às m u d an ças im p ost as p ela d oen ça, p od e ocor r er a a b so r çã o d o i m p a ct o , d i m i n u i n d o se u s e f e i t o s d e l e t é r i o s. Ne ssa s ci r cu n st â n ci a s, o s f a m i l i a r e s passam a colaborar com o indivíduo doente para que enfrente as m udanças ocorridas na sua rotina de vida, bem com o as lim it ações advindas do próprio est ado d e sa ú d e . Co n t r a r i a m e n t e , q u a n d o a s f a m íl i a s r esp o n d em d e f o r m a i n ad eq u ad a, p o d e su r g i r a confusão de papéis, ocorrendo at rit os e sent im ent os de isolam ent o que podem influir sensivelm ent e nos processos de aj uda ao indivíduo hospit alizado( 4).

No estudo sobre a participação da fam ília na assist ên cia ao idoso h ospit alizado, sob a ót ica da e q u i p e d e e n f e r m a g e m e d o p r ó p r i o p a ci e n t e , v er if icou - se q u e o f am iliar p od e p ar t icip ar com o m em bro da equipe de trabalho, tornando- se, tam bém , responsável pela assistência prestada e, desse m odo, contribuindo m uito para a m anutenção da integridade em ocional do idoso. A aut ora enfat iza a im port ância de o idoso perceber a participação de seus fam iliares no seu t rat am ent o( 5).

So b r e o cu i d a d o r f a m i l i a r d o i d o so h o sp i t a l i za d o , m e r e ce m d e st a q u e o s t r a b a l h o s r ealizados por Pir j o Helen a Lait in en , en fer m eir a e docent e na Universidade de Kuopio – Finlândia, que desenv olv eu um a sér ie de est udos com ênfase no “ cu id ad o d e id osos” e à p ar t icip ação d o cu id ad or f am iliar n os p er íod os d e h osp it alização d o id oso.

Segundo a aut ora, a part icipação dessas pessoas no cu id ar p od e ser f av or ecid a p elo f or n ecim en t o d e in for m ações r elev an t es sobr e as possibilidades de part icipar do planej am ent o, da t om ada de decisão e da avaliação do cuidado( 6- 9).

Sob a ót ica d os cu id ad or es, a eq u ip e d e en f er m ag em p od er ia p r om ov er a p ar t icip ação d o fam iliar, por m eio do suport e em ocional e cognit ivo, com inform ações sobre quando e com o participar dos cuidados e sobre as condições da doença e lim itações d o p a ci e n t e , i n t e r a g i n d o , d e ssa f o r m a , co m o s fam iliares( 9- 10).

No entanto, cabe lem brar que a presença do fam iliar no decorrer da hospit alização do idoso e seu envolvim ent o no cuidado não devem ser vist os com o d e l e g a çã o d e r e sp o n sa b i l i d a d e s, o u co m o co m p l e m e n t a çã o d e r e cu r so s h u m a n o s p a r a a assist ência de enferm agem . Na realidade, o papel da equipe é de par cer ia com o cuidador na busca da m elhoria do cuidado do idoso.

A lit erat ura sobre os benefícios ao pacient e, decorrent es da part icipação do fam iliar no processo de hospit alização é ext ensa e com probat ória, porém h á e sca sse z d e d a d o s so b r e o s e l e m e n t o s q u e f av or ecem essa p ar t icip ação, t an t o n a ót ica d os cu i d a d o r e s q u a n t o d a e q u i p e d e e n f e r m a g e m . Adem ais, na prática assistencial, os conflitos e o pouco env olv im ent o do fam iliar no cuidado do idoso são situações freqüentes que acarretam prej uízo ao bem -estar e ao tratam ento do paciente. Nesse sentido, há n ecessidade de pesqu isas qu e of er eçam su bsídios par a a pr át ica de enfer m agem quant o aos fat or es, o u se j a , o s e l e m e n t o s q u e co n t r i b u e m p a r a o e n v o l v i m e n t o d o f a m i l i a r n o cu i d a d o d o i d o so hospit alizado.

I sso p o st o , o p r e se n t e e st u d o t e m p o r o b j e t i v o i d e n t i f i ca r e a n a l i sa r o s f a t o r e s q u e favorecem a part icipação do acom panhant e fam iliar d u r an t e a h o sp i t al i zação d o i d o so , n a ó t i ca d o s f a m i l i a r e s e d o s p r o f i ssi o n a i s d a e q u i p e d e en f er m agem .

MÉTODO

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que perm anecia a m aior parte do tem po no hospital) de idosos int er nados ( no m ínim o com 48 hor as de int ernação) , em duas unidades de clínica m édica, e 30 m em bros da equipe de enferm agem ( 14 auxiliares d e en f er m ag em e t r ês en f er m eir os) . Os su j eit os f or am en t r ev ist ados após assin at u r a do t er m o de Consentim ento Livre e Esclarecido e garantido o sigilo e anonim at o.

A colet a de dados foi realizada por m eio da ent revist a individual e com auxílio de um gravador. Par a os acom panhant es foi apr esent ada a seguint e questão: o que facilit a para o( a) senhor( a) conseguir par t icipar e aj udar no cuidado do idoso, dur ant e a sua hospitalização? E para os m em bros da equipe de e n f e r m a g e m : n a su a o p i n i ã o , o q u e f a ci l i t a a par t icipação do acom panhant e no cuidado do idoso hospit alizado?

As respost as foram t ranscrit as na ínt egra e a n a l i sa d a s d e a co r d o co m a s et a p a s d a a n á l i se t em át ica, pr ocur ando- se ident ificar as unidades de significação definidor as denom inadas nest e est udo com o “ classes”( 11).

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Na ót ica dos fam iliares, o agrupam ent o das respostas resultou na identificação de quatro classes: in t er esse em p ar t icip ar n o cu id ad o, in t er - r elação p essoal acom p an h an t e e eq u ip e d e en f er m ag em , co n h eci m en t o a n t er i o r e r ed e d e a p o i o f a m i l i a r suficient e, conform e Tabela 1.

Ta b el a 1 - D i st r i b u i çã o d a s cl a sses o b t i d a s d a s r espost as dos f am iliar es* qu an t o aos f at or es qu e f a ci l i t a m a p a r t i ci p a çã o n o cu i d a d o d o i d o so hospit alizado. Marília, 2001

s e s s a l C n o d a d i u c o n r a p i c it r a p m e e s s e r e t n I . 1 m e g a r o c , e d a t n o v e d a ç r o f : ) s i a o s s e p s e r o t a f ( a c e s n í r t n i o ã ç a v it o m -r e z a r p e s u e D m e é f e o d i b e c e r o d a d i u c o d o ã ç i u b ir t e r ,r o m a , o h n ir a c : o v it e f a o l u c n í v -e d a d i v it a a d a z e r u t a n -l a t o t b u

S 16

. m e g a m r e f n e e d e p i u q e e e t n a h n a p m o c a l a o s s e p o ã ç a l e r -r e t n I . 2 s i a o s s e p s a c it s í r e t c a r a c e o ã ç a t n e ir o : o ã ç a c i n u m o c -m e g a m r e f n e a l e p o d a z il a e r o d a d i u c o d o ã ç u d o r p e r e o ã ç a v r e s b o -l a t o t b u

S 13

r o ir e t n a o t n e m i c e h n o C . 3 ) s e m u t s o c e s o ti b á h ( e t n e i c a p o d -l a n o i s s if o r p a i c n ê ir e p x e -l a t o t b u S 6 e t n e i c if u s r a il i m a f o i o p a e d e d e R . 4 a il í m a f a n s i é p a p e s e õ ç n u f s a d o ã ç a z i n a g r o e r -r a l a ti p s o h o i z í d o r -l a t o t b u S 4 l a t o

T 39

* Alguns dos acom panhant es apont aram m ais de um a facilidade

As respostas relacionadas à classe “ I nteresse em participar no cuidado” foram as m ais verbalizadas, isto é, 16 acom panhantes salientaram que o interesse em par t icipar no cuidado lev a ao env olv im ent o no cuidado do idoso hospit alizado. De acor do com os relat os, esse int eresse est á relacionado à m ot ivação i n t r ín se ca , a o v ín cu l o a f e t i v o e à n a t u r e za d a at iv idade.

Os f at o r es p esso ai s, o u sej a, o s f at o r es relacionados à m ot ivação int rínseca, foram descrit os pelos acom panhant es com o a força de vont ade e a coragem que eles possuem para realizar o cuidado, bem com o a sat isfação pessoal gerada ao cuidar do out r o.

... A força de vontade que eu tenho para cuidar dele ( idoso) é o que facilita aqui no hospital ( filha) .

... É que eu tenho coragem de cuidar dele ( idoso) , para ele sarar logo e ir em bora para casa .. ( esposa) .

Du r an t e as en t r ev ist as, a f é em Deu s f oi m encionada com o fat or facilit ador da part icipação no cuidado ao idoso. Obser v ou- se que a r eligiosidade faz parte da vida e é vista com o um sustento para o aco m p an h an t e, n esse m o m en t o d i f íci l , p ar a q u e supere e aceite a situação de doença e hospitalização.

... É a fé em Deus que eu tenho e peço m uita força, esperança e coragem , para eu cuidar da m inha m ãe... ( filha) .

Ent r e as r espost as, dest aca- se, t am bém , o v ín cu l o a f e t i v o , m e n ci o n a d o p e l o s su j e i t o s ent r ev ist ados, com o o car inho e o am or pr esent es na relação com o idoso. A perm anência próxim a ao m esm o, n o d ecor r er d a h osp it alização, f acilit a a par t icipação no cuidado, pr incipalm ent e, quando a r elação ent r e o fam iliar e o idoso é per m eada por sent im ent os posit ivos e relação de apego.

... O carinho..., eu sou m uit o apegada a ela ( idosa) , m esm o se eu estivesse em casa eu não conseguiria ficar, eu prefiro ficar aqui do que em casa... ( filha) .

... É o am or que eu tenho pela m inha m ãe, eu ajudo ela em tudo... ( filha) .

Referem - se, ainda, à participação no cuidado com o form a de ret ribuírem o que lhes foi dado, fat o que leva a crer que os laços fam iliares são fortalecidos nos m om ent os de hospit alização.

... É o lado em ocional ... o fato de poder ficar j unto, dedicando o am or, retribuindo o que um dia eles ( pais ) deram para nós ... ( filha) .

Um ú n ico f am iliar ap on t ou a n at u r eza d a a t i v i d a d e , o u se j a , a p o ssi b i l i d a d e d e r e a l i za r at iv idades de m enor com plex idade, com o fat or de part icipação do acom panhant e no cuidado ao idoso.

... As coisas m ais fáceis que dá para a gente fazer, como dar alimentação, ajudar ela (idosa) a comer, lavar a prótese... (neta).

(4)

a co m p a n h a n t e, a p o n t a d o p o r 1 3 f a m i l i a r es, d i z respeit o à “ int er- relação pessoal ent re acom panhant e e e q u i p e d e e n f e r m a g e m ”. Ace r ca d e sse f a t o r, d est acam - se os elem en t os d a com u n icação e a observação do cuidado realizado.

A co m u n i ca çã o e n t r e a e q u i p e d e e n f e r m a g e m e o a co m p a n h a n t e a p a r e ce co m o elem ent o essencial par a a par t icipação no cuidado, com pr eendendo as or ient ações e as car act er íst icas pessoais dos m em bros da equipe.

Os acom panhant es relat aram que, quando a equipe de enferm agem orient a, ou esclarece, sobre os cuidados a ser em r ealizados, isso facilit a a sua par t icipação.

... É a orientação.... quando a enfermagem fala não deixa dobrar a perna, porque ela fez cateterism o e não pode dobrar a perna, ou se você (acom panhante) ver qualquer coisa pode cham ar a gente... (enferm eira) ... (filha).

...Quando a enferm agem ensina com o tem que fazer os cuidados, aí facilita bastante... ( filha) .

A característica pessoal de cada elem ento da equipe de enferm agem é de grande im portância para a p ar t icip ação d os acom p an h an t es n os cu id ad os, segu n do os r elat os dos f am iliar es. Assim , possu ir h a b i l i d a d es p a r a se r el a ci o n a r co m a s p esso a s, h u m a n i sm o , e m p a t i a e a m i za d e co n st i t u e m ca r a ct er íst i ca s q u e f a v o r ecem o r el a ci o n a m en t o in t er p essoal e t or n a o am b ien t e h osp it alar m ais fam iliar e am igável.

Durant e as ent revist as, alguns part icipant es relat aram com o essas caract eríst icas são percebidas.

... As enferm eiras brincam ... é fam iliar a relação, tem enferm eira que chega e fala, bom -dia! I sto ajuda a gente ... (filha). ... Elas ( auxiliares de enferm agem ) são am igas é bom porque a gent e fica sozinha... ( esposa) .

Encont rou- se, t am bém , o acom panhant e na posição de observador dos cuidados realizados pela equipe de enferm agem . A part ir das observações, o fam iliar procura reproduzir o cuidado com o idoso.

... Eu observo o jeito que as enferm eiras fazem para eu fazer depois, deste j eito fica m ais fácil para cuidar... ( filha) .

...Observar a m aneira e o jeito que ela (idosa) é cuidada, para que eu possa cuidar dela quando ela necessitar de aj uda ... ( bisnet a) .

Som ent e um fam iliar r efer iu- se ao fat o de que, além de obser v ar os cuidados r ealizados pela en f er m ag em , ele q u er sab er com o é r ealizad o o cuidado, para adquirir experiência e aprender a cuidar do idoso.

... Eu observo e pego experiência de com o cuidar, e perguntando.... Com o que faz para virar? Com o faz isso?.... e assim eu vou aprendendo a cuidar dela... ( filha) .

Para seis acom panhant es, o “ Conhecim ent o a n t e r i o r ” , a d v i n d o d o co n v ív i o co m o i d o so ( conhecim ent o dos seus hábit os e cost um es) e de experiências profissionais na área da saúde, facilit a

a part icipação no cuidado.

A gente entende o que ela fala e os costum es, e a enferm agem não está acostum ada, e eu posso passar para elas, com o a m inha m ãe gosta... (filha).

Eu tenho experiência profissional, eu sou auxiliar de enferm agem e trabalho em um hospital é o que facilita para eu cuidar do m eu pai... ( filho) .

Quat ro acom panhant es apont aram a rede de apoio fam iliar suficient e, relacionada à reorganização das funções e papéis na fam ília, e ao rodízio hospitalar a fim n ão sobr ecar r egar u m ú n ico m em br o, com o um fator que facilita a sua participação no cuidado do idoso hospit alizado.

São as m inhas noras que fazem t udo na m inha casa para que eu fique aqui, ajudando ela (idosa) ... se não fossem elas eu não poderia aj udar a m inha m ãe... ( filha) .

Eu consigo descansar de dia, para poder aj udar ele ( idoso) à noite, e de dia fica a m inha m ãe para eu descansar... ( filho) .

I st o post o, são apr esent ados os r esult ados r efer ent es aos fat or es que facilit am a par t icipação do f am iliar n o cu idado, sob a ót ica da equ ipe de en f er m agem .

Dos agrupam entos das respostas obtidas dos m em br os da equipe de enfer m agem ent r ev ist ados, em ergiram quatro classes: inter- relação pessoal entre a co m p a n h a n t e e e q u i p e d e e n f e r m a g e m , conhecim ent o ant er ior ( do pacient e e pr ofissional) , in t er esse em par t icipar n o cu idado e com pet ên cia em ocional, com o segue na Tabela 2.

Ta b el a 2 - D i st r i b u i çã o d a s cl a sses o b t i d a s d a s respost as dos m em bros* da equipe de enferm agem quant o aos fat or es que facilit am a par t icipação do acom pan h an t e n o cu idado do idoso h ospit alizado. Marília, 2000 s e s s a l C n . m e g a m r e f n e e d e p i u q e e e t n a h n a p m o c a l a o s s e p o ã ç a l e r -r e t n I . 1 e d s e ti m il o e r b o s e o d a d i u c o e r b o s o ã ç a t n e ir o : o ã ç a c i n u m o c -o ã ç a u t a a u n ít n o c a ç n e s e r p e o ã ç a v r e s b o -s e õ ç a t n e ir o s à e s a m r o n s à a i c n ê i d e b o -l a t o t b u

S 20

r o ir e t n a o t n e m i c e h n o C . 2 ) s a i c n ê r e f e r p e s o ti b á h ( e t n e i c a p o d -r a d i u c m e a i c n ê ir e p x e -l a t o t b u S 9 o d a d i u c o n r a p i c it r a p m e e s s e r e t n I . 3 a v it a i c i n i -e d a d i x e l p m o c r o n e m e d s e d a d i v it a e d r a p i c it r a p a r a p -l a t o t b u S 7 l a n o i c o m e a i c n ê t e p m o C . 4 a i c n ê i c a p ,l a n o i c o m e e l o r t n o c -l a t o t b u S 3 l a t o

T 39

(5)

As r esp o st a s r ef er en t es à “ i n t er - r el a çã o p essoal acom p an h an t e e eq u ip e d e en f er m ag em ” f or am m en cion adas pela m aior ia dos su j eit os, ou se j a , 2 0 m e m b r o s d a e q u i p e d e e n f e r m a g e m af ir m ar am q u e a com u n icação, a ob ser v ação e a presença cont ínua do acom panhant e, e a obediência às norm as e às orient ações facilit am a part icipação do acom panhante no cuidado do idoso. A com unicação é u m elem en t o de ex t r em a im por t ân cia n a in t er -r e l a çã o p e sso a l , p -r i n ci p a l m e n t e v i n cu l a d a à s orient ações sobre os cuidados a serem realizados e aos lim it es d a at u ação e su a p osição, ou lim it es en q u an t o acom p an h an t es, con f or m e ex em p los d e relat os descrit os a seguir.

... Explicando com o fazer as atividades, facilita m ais para o acom panhante, estar participando dos cuidados... (auxiliar de enferm agem ).

...Quando orient am os o acom panhant e, quais são os seus deveres, se torna m ais fácil a sua participação na aj uda ao paciente (idoso)... (auxiliar de enferm agem ).

Ainda nessa classe, out ro aspect o apont ado p elos p r of ission ais d e en f er m ag em d iz r esp eit o à observação e à presença cont ínua do fam iliar. Est ar j unt o do idoso hospit alizado e perm anecer alert a aos acont ecim ent os facilit a sua part icipação no cuidado, pois, dessa m aneira, ele pode observar as alt erações q u e o co r r e m co m o i d o so e co m u n i cá - l a s à en f er m agem .

... Ele ( acom panhante) deve estar sem pre ao lado do paciente, de prontidão, olhando o que acontece com o paciente, e sem pre avisar a enferm agem do que se passa.... ( auxiliar de enferm agem ).

... A fam ília deve estar sem pre alerta, em tudo que acont ece com o idoso e com unicar ou est ar lem br ando a enferm agem sobre o que acontece com o idoso... ( auxiliar de enferm agem ).

Houv e, ainda, r efer ência quant o ao car át er n or m at iv o d a r elação, ou sej a, a p ar t icip ação d o a co m p a n h a n t e é f a ci l i t a d a , d e sd e q u e e l e si g a rigidam ent e as orient ações fornecidas, reconhecendo o cont role do poder e do conhecim ent o pela equipe de enfer m agem .

... Desde que ele ( acom panhante) siga à risca, o que a enfer m agem disser par a ele, assim ele vai est ar aj udando plenam ente em todos os sentidos, tanto o paciente quanto a enferm agem e ainda facilita a sua participação... ( auxiliar de enferm agem ).

O co n h e ci m e n t o q u e o s a co m p a n h a n t e s dem onst ram t er sobre os cost um es e os hábit os dos idosos, decorrente não só da convivência fam iliar, bem

com o de experiências j á vivenciadas no cuidado do idoso, foi apont ado por nove suj eit os.

... Ele (acompanhante) conhece o idoso e sabe os hábitos do paciente... fica m ais fácil para eles estarem cuidando... (auxiliar de enferm agem ).

... O acom panhante está m ais fam iliarizado com os hábit os do pacient e o que facilit a sua part icipação durant e a hospitalização... (enferm eira).

O “ int er esse em par t icipar no cuidado” foi r ev elado por set e pr ofission ais, ao se r efer ir em à im p or t ân cia e ao f at o d os acom p an h an t es t er em in iciat iv a e p ar t icip ar em d e at iv id ad es d e m en or com plex idade.

Os profissionais m encionaram que a iniciativa dos acom pan h an t es f acilit a a su a par t icipação n o cuidado. Par ece- nos que os m em br os da equipe de e n f e r m a g e m e sp e r a m q u e a i n i ci a t i v a se j a d o s a co m p a n h a n t e s, p r i n ci p a l m e n t e , n o a u x íl i o à s atividades, com o alim entação e locom oção, de acordo com os exem plos a seguir.

... A incit ava para aj udar a dar um a água e levar no banheiro para cuidar do idoso, isto facilita bem a participação dele.... (auxiliar de enferm agem ).

... O acom panhante tenha iniciativa para cuidar do seu fam iliar, assim ele aj uda m ais o seu idoso... ( enferm eira) .

Na ó t i ca d e t r ês m em b r o s d a eq u i p e d e enferm agem , o acom panhant e deve saber lidar com suas em oções, t er “ com pet ência em ocional”, a fim de que essas não influenciem na sua part icipação no cuidado. A paciência e as r espost as adequadas às sit uações facilit am a sua part icipação.

... Ele (acom panhante) não pode deixar o lado em ocional prevalecer, aí acaba atrapalhando a sua participação não tendo condições de aj udar o idoso... ( auxiliar de enferm agem ) .

... Quando o emocional do acompanhante é adequado ele sabe lidar com as em oções... ( auxiliar de enferm agem ) .

A int er- relação pessoal ent re acom panhant es e equ ipe de en fer m agem foi u m dos fat or es m ais m encionados pelos suj eitos do presente estudo, com o u m d o s r ecu r so s q u e f aci l i t a a p ar t i ci p ação d o s fam iliares no cuidado do idoso hospit alizado.

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const ant em ent e nas relações pessoais, por m eio de com port am ent os verbais e não- verbais, sent im ent os, r ea çõ es m en t a i s e/ o u f ísi co - co r p o r a i s, o s q u a i s d esen cad eiam d if er en t es r eações p essoais. Nest e est udo, alguns fam iliares relat aram que o fat o de a e q u i p e d e e n f e r m a g e m a p r e se n t a r a t i t u d e s d e am izade, em pat ia e colabor ação, t or nav a a r elação m ais fam iliar( 12).

A co m u n i cação en t r e eq u i p e d e saú d e e fam iliar es t em sido obj et o de m uit as inv est igações em nosso m eio e o que se verifica é que os elem entos d a eq u ip e lim it am - se a v er b alizar o est r it am en t e n ecessá r i o co m o p a ci en t e, sen d o esse cu i d a d o ex t r em a m en t e t écn i co e d i st a n t e, n ã o g er a n d o , p o r t an t o, v ín cu l o co m o f am i l i ar, o u at é m esm o ignor ando sua pr esença. A falt a de diálogo ent r e a equipe de saúde e fam iliar es, r ot ineir am ent e, t r az co m o co n se q ü ê n ci a a e sca sse z e a u sê n ci a d e in f or m ações sob r e o p acien t e, o t r at am en t o e a doença( 4).

O fato de as enferm eiras e de os cuidadores fam iliares não saberem ident ificar a necessidade de cuidados do client e na adm issão e na alt a pode ser r epr esent ado pela pouca quant idade de infor m ação div idida ent r e enfer m eir as e cuidador es, dur ant e a hospit alização, conform e dados obt idos de pesquisas nessa área( 13- 14).

No p r e se n t e e st u d o , o s f a m i l i a r e s e o s profissionais têm clara a necessidade da com unicação par a que a int er - r elação pessoal ent r e fam iliar es e equipe venha favorecer t odos os aspect os que foram a p o n t a d o s, t a i s co m o o r i e n t a çã o , i n f o r m a çã o , esclarecim ent o sobre o papel do fam iliar no cuidado, im portância do seu envolvim ento, as norm as e rotinas do hospit al e os deveres, ent re out ros.

Out ro fat or que vem facilit ar a part icipação dos fam iliares no atendim ento dos idosos diz respeito à observação e à reprodução dos cuidados realizados pela enferm agem , ou sej a, eles observam e depois, q u a n d o é n ecessá r i o , r ep r o d u zem o cu i d a d o d a m a n e i r a co m o o a p r e n d e r a m . Ou t r o s, a l é m d e observar, pergunt am à equipe de enferm agem com o é realizado o cuidado, expressando preocupação em reproduzi- lo corret am ent e. Esse result ado dem onst ra que os fam iliar es buscam env olv er - se, par a t er em infor m ações m ais clar as que os aux iliem no cuidar do idoso.

Além disso, cor r espondem aos achados de pesquisa nacional, t ais com o no est udo em que foi possív el const at ar que o per íodo de int er nação do

i d o so p o d e p r o p o r ci o n a r a p r o x i m a çã o d o acom panhant e quant o às at ividades relacionadas ao cu idado, desen v olv en do o apr en dizado at r av és da observação e da oport unidade de poder fazer( 4).

Os cu i d a d o r e s, a o se r e p o r t a r e m a o apr en dizado de in for m ações/ or ien t ações r ecebidas p a r a a co n t i n u i d a d e d o t r a b a l h o em ca sa , n u m p r i m e i r o m o m e n t o , n ã o a s m e n ci o n a r a m , m a s dest acar am a obser v ação e o aux ílio com o for m as de aprendizado. Essa const at ação, obviam ent e, não exclui a responsabilidade da enferm agem em aj udá-los a t ranscender as lim it ações do cuidar( 15).

Além da int er- relação pessoal e do int eresse do fam iliar em part icipar do processo de cuidado do i d o so h o sp i t al i zad o , o u t r o f at o r q u e f aci l i t a su a p ar t icip ação n esse p r ocesso, seg u n d o a ót ica d a equ ipe de en f er m agem , diz r espeit o ao f at o de o f a m i l i a r p o ssu i r co m p e t ê n ci a e m o ci o n a l , pr in cipalm en t e, par a r eagir dian t e da sit u ação de doença do seu idoso e t er paciência. Com pet ência em ocional e paciência são referidas com o qualidades indispensáv eis no pr ocesso de acom panham ent o e cuidado do idoso hospit alizado.

A com petência em ocional se constitui em um co n j u n t o d e a sp e ct o s e m o ci o n a i s q u e e st ã o int im am ent e inseridos na “ com pet ência int erpessoal”. Decor r e de t r einam ent o, de desenv olv im ent o e de educação. Assim , pode haver pessoas sem habilidade em ocional, m as que t êm possibilidade de m odificar e sse co m p o r t a m e n t o , m e d i a n t e a s d i f e r e n t e s sit uações enfrent adas na vida e de suas respost as a elas. No pr esent e t r abalho, o fat o de os fam iliar es t er em habilidade par a ger enciar as em oções indica que essa habilidade foi desenvolvida desde a infância at é a idade adult a. Em est udo de um a unidade na qual se adotou a prática do acom panham ento fam iliar orient ado, j unt o ao idoso hospit alizado, m ost ra que o s e n f e r m e i r o s j u st i f i ca r a m a n e ce ssi d a d e d a pr esença do fam iliar e da sua par t icipação não só pelo fat o de o pacient e ser dependent e dos cuidados fam iliares, m as tam bém porque possuíam habilidades e experiências específicas para esse cuidado, de m odo qu e, par t icipan do ef et iv am en t e, poder iam ger ar a con t in u idade após a alt a h ospit alar. Du r an t e esse período, a fam ília se torna, portanto, um a com panhia para o cliente e um parceiro para a enferm agem( 2,16).

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adm it indo o fat o de que, cada vez m ais, ele possa realizar o processo de cuidado em parceria, de acordo com su as ex per iên cias e por m eio de or ien t ações r ecebidas dessa equipe.

A esse r espeit o, r elat os de cônj uges sobr e as con cep ções d os f am iliar es cu id ad or es sob r e o cuidado apont am ser essa um a opor t unidade par a dem onstrarem o afeto e o carinho que sentem , além de conhecerem m uit o bem as m anias do fam iliar, o que facilit a a com pr eensão do idoso nesse per íodo de hospit alização( 4).

De fato, um dos principais sistem as de apoio ao idoso é a f am ília, o qu e n os lev a a am pliar e em basar a assist ência de enferm agem na educação à saú d e, n o cu i d ar v o l t ad o ao co n h eci m en t o d a senescência e senilidade, do cont ext o fam iliar e das interações que perm eiam a hospitalização do idoso( 17).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

De acor d o com os r esu lt ad os ob t id os, os t r a b a l h a d o r e s d a e q u i p e d e e n f e r m a g e m e o s fam iliares reconhecem com o elem ent os facilit adores

para a participação no cuidado do idoso hospitalizado o int eresse em part icipar no cuidado, a int er- relação pessoal acom panhant e e equipe de enferm agem e o conhecim ento anterior. Os prim eiros não identificaram a r ede de apoio fam iliar suficient e dest acada pelos acom panhant es, enquant o esses não ident ificaram a com pet ência em ocional, t alv ez pela div er gência de papéis e f u n ções qu e desem pen h am n o am bien t e hospit alar nessa dada sit uação. Os dados apont am par a a necessidade de nov os est udos na busca da com pr een são da r ede de r elações est abelecida n o pr ocesso de h ospit alização do idoso com v ist as à m elhoria da integração entre os elem entos envolvidos e conseqüent em ent e do bem - est ar do idoso.

É p r e ci so r e ssa l t a r, ca d a v e z m a i s, a im portância fundam ental de a equipe de enferm agem ter um a ótica m ais am pla, com preendendo a sua ação para além do cliente, abrangendo, tam bém , o fam iliar, em seu planej am ento e processo de cuidar, para que ele t enha part icipação m ais efet iva nesse processo e que passe a ser um m om ent o de int eração pessoal ent re equipe e fam iliares, possibilit ando inform ações que orient em o est abelecim ent o de ações cent radas no seu ent endim ent o com o suj eit o do processo.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

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Referências

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