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Pontos quânticos: átomos artificiais e transistores atômicos.

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Pontos Qu^antios:

Atomos Artiiais

e Transistores At^omios

QuantumDots: Artiialatomsandatomitransistors

AdenilsonJ. Chiquito

Departamentode Fsia, UniversidadeFederalde S~ao Carlos

RodoviaWashingtonLuiz,Km235,CP676,

13565-905, S~aoCarlos, S~ao Paulo

Reebidoem12/03/2001. Aeitoem18/04/2001

Ospontosqu^antiospodemserestudadosomoatomosmarosopiosonstrudosartiialmente.

Nestetrabalho,s~aodisutidosalgunsoneitosbasiosrelaionadosomoonnamentodeeletrons

empontosqu^antios,bemomoalgunsproessosparasuaobten~ao. Umaargumenta~aosimplese

desenvolvidanosentidodemostraralgumaspartiularidadeseaplia~oesdospontosqu^antios.

Thequantumdotsanbeseenasgiantman-madeatoms. Inthiswork,somebasioneptsrelated

totheeletrononnementinquantumdotsaredisussed. Theproessofdotsfabriationisalso

desribed.Inaddition,asimpledisussiononthepeuliarfeaturesandapliationsofthequantum

dotsispresented.

I Introdu~ao

Desde 1947, apos a demonstra~ao do efeito

transis-tor por J. Bardeen e W. Brattain em um ristal de

germ^anio[1℄, osmateriaissemiondutores t^em sidoos

responsaveisporinumerosavanos,sejano

desenvolvi-mentodenovastenologiasounaareadepesquisa

ien-tabasia. Muitosdestesavanosoorreramapartir

do apareimento de estruturas hbridas por volta de

1970, ashamadasheteroestruturas[2℄. Como

desen-volvimentoeaprimoramentodasteniasdefabria~ao,

omo a epitaxia por feixe moleular ou MBE

(mole-ular beamepitaxy), tornou-se possvelo resimento

de amadas monoat^omias individuais uma apos

ou-tra, produzindoredes ristalinasartiiais einterfaes

quaseperfeitas. Usandoestasteniaseatenologiade

resimento deristaisdesenvolvidanasdeadasde80

e90, muitasoutrasnovasestruturasforamproduzidas

nas quais os efeitos de quantiza~ao s~ao fundamentais.

Um exemplodelass~ao os hamadospontos qu^antios,

nosquaisoseletronsest~aoonnadosnastr^esdire~oes

espaiaisedevidoaessaaraterstia,muitasvezesnos

referimosaeles omoatomosgigantes[3℄. Aprodu~ao

eodesenvolvimentodospontosqu^antiosest~ao

intima-menteligadosaotimiza~aodedispositivoseletr^oniosja

existentes,afabria~aodenovosdispositivoseletr^onios

II Heteroestruturas e espetro

de energia

Umaheteroestruturaebasiamenteajun~aode

materi-aissemiondutoresdiferentes. Quandodois

semiondu-toresdegapsdiferentesAeBs~aounidosatomiamente,

omo proporionado pelo resimento epitaxial, por

exemplo, provoa-seuma desontinuidade nas bandas

deenergiadaestruturaresultante[4℄,aqual

omporta-se omo um poo de potenial para o movimento de

portadores na dire~ao de resimento da estrutura,

onnando-os, omo ilustrado na Fig. 1. Nesta,

te-mos um esquema do diagrama de bandas de energia

paraosdoissemiondutores(AeB)degapsdiferentes,

isolados [Fig. 1(a)℄ e para uma jun~ao em equilbrio

[Fig. 1(b)℄. Na jun~ao AB, partulas (eletrons)

mi-gram de um para outro material ate que a ondi~ao

de equilbrio dada pela igualdade entre os poteniais

qumios dos dois lados da jun~ao,

A =

B

seja

al-anada omoentortamento dasbandas naregi~ao da

interfae. Assim,nainterfaetemos

E

CA =E

CB

+E

C

; (1)

om E

CA e E

CB

(2)

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

sistema

real

Energia (unidades arbitrárias)

D

e

ns

id

a

d

e de es

ta

dos

(

uni

d.

ar

bi

tr

á

ri

a

s)

E

C

3D

2D

1D

0D

(d)

E

G B

E

G A

E

F

e lé tr o n s

B

A

A

B

A

∆ Ε

V

∆ Ε

C

E

V

E

C

z

E

( a )

( c )

( b )

∆ Ε

C

∆ Ε

V

E

F

µ

B

µ

A

E

V

E

C

Figura1. (a)Dois semiondutores separados, A e B,araterizados peloseus respetivos poteniais qumios(

A e

B ),

energiados gaps(E

GA e E

GB

) edesontinuidades dasbandas (E

C e E

V

); (b)quandounidos, oorretroa deargas e

osistemaaminhaparaa situa~aoonde ha umpotenialqumio medio ouenergiadeFermi (E

F

); ()perldabanda de

ondu~aoemumajun~aotipoABA.OspoteniaisqumioseaenergiadeFermipodemserentendidosomoaenergialimite

ateaqualos estadoseletr^oniosest~aopreenhidos(verRef. [18℄). Em(d)mostra-seumaompara~aoentreas densidades

deestadosparasistemaszero-,uni,bietridimensionais.

Quando as dimens~oes de um sistema s~ao

om-paraveisaoomprimentodeondadeDeBroglie(

B ),o

movimentodos portadores torna-sequantizado,

impli-ando em mudanas noespetro energetioenas

pro-priedadesdin^amiasdosportadores[5,6℄. Sesomente

uma dasdire~oeseomparavela

B

, diz-se queo

sis-temaomporta-sedinamiamenteomoumsistema

bi-dimensional (ou poos qu^antios). Limitando o

mo-vimentoemduasedepoisemtr^esdire~oes,ser~ao

obti-dossistemasunidimensionais(ouosqu^antios)e

zero-dimensionais(oupontosqu^antios)[7,8℄.

Para pereberesta situa~ao e instrutivo omparar

oomprimentode ondadeDe Broglieassoiadoaum

eletron e as dimens~oes araterstias de um poo de

potenial tpio em uma heteroestrutura. Por

exem-plo,nosistemaInAs/GaAs,ovalorE=0,9eVetpio

para opotenialde onnamento de eletrons

(deson-tinuidade nabanda deondu~ao). Oomprimento de

DeBroglieassoiadoedadopor

B =

~

p

2mqV

0 =

1:23

p

m

V

0 (Volts)

(nm) ; (2)

e usando V

0

=0,9 eV e m

= 0,023m

0

(massa efetiva

para oseletronsnoInAs)obtem-se

B

8 nm,quee

umvalorbastanterazoavelseomparadoasdimens~oes

tpiasde poose pontos qu^antios eneste aso, pelo

menosumnveldisretopoderaserobservado.

Imagine agora que onstrumos uma estrutura do

tipoABA.Neste aso, aforma dabandade ondu~ao

daheteroestruturaABAetal omo arepresentada na

Fig. 1().

E fail reonheer que temos um poo

qu^antionitoomoaquelesapresentadosnosursosde

Me^aniaQu^antia(najun~aotipoABdesritaaima,

estavamostrabalhandoomumpooaproximadamente

triangular). Mais interessante ainda, e que as

ara-terstias deste poo podem ser ontroladas

externa-mente: a profundidade do poo V

0

(desontinuidade

dabanda deondu~ao,E

C

)depende apenas dos

va-lores da energia dosgaps dos semiondutores

esolhi-dos. Obviamente,alarguradopoo tambempodeser

variada. Lembrando que as propriedades dos nveis

eletr^onios permitidos num poo qu^antio dependem

basiamente das araterstias fsias do poo omo

largurae profundidade, temosent~aoum versatil

labo-ratorio de Me^ania Qu^antia. Podemos desrever o

omportamento de umeletron nesta estrutura usando

aequa~aodeShrodinger

~ 2

2m

r 2

+V(z)

(x;y;z)=E (x;y;z); (3)

om

(3)

a redistribui~aode argas nainterfae omo

represen-tado pela urvaturadas bandas proximo asinterfaes

naFig. 1()[4℄.

A presena de umpoo qu^antio alterao espetro

energetioaessvelaoseletronsdentrodopooeagora

somentealgunsvaloresdisretosdeenergias~ao

permi-tidos. Issosigniaqueparaadaestadopermitido,os

eletrons podem mover-se livremente nadire~ao x y,

mas n~aonadire~aoz. A energiaorrespondenteaum

dadoestadonestaestruturaedadapor

E=E

nz +

~ 2

2m

k 2

x +k

2

y

; (5)

ondeoprimeirotermoerelativoaenergiadosnveis

dis-retosnadire~aoz. Ooutro termo desreveaenergia

nasdire~oesxey. Notequeomovimentodoseletronse

aenergiaassoiadatornaram-sequantizadaseosistema

omporta-sedinamiamenteomoumsistema

bidimen-sional.

Combase nasonsidera~oes anteriores,para obter

um potenialque onneos eletronsnas tr^esdire~oes

espaiais ouum ponto qu^antio basta desenvolverum

metodo que limite o movimento dos eletrons tambem

nasdire~oesx ey daestruturaABA. Esteeoassunto

daproximase~ao.

III Pontos Qu^antios - omo

onstru-los?

Como menionado anteriormente, a presena de um

pontoqu^antiodene umpotenialtridimensional eo

movimentoeletr^onioalimitadonastr^esdire~oes

es-paiais, x,yez. Apalavra\ponto"sugereuma

quan-tidademuitopequenaaseroupadanoespao; apesar

disso,umpontoqu^antiopossuimilh~oesdeatomos

re-ais e eletrons assoiados. A maior parte dos eletrons

esta fortemente ligada aos atomos que formam a

es-truturadopontoqu^antioesomentealgumasentenas

delesest~aolivres.

Um dos metodos de fabria~ao usa uma estrutura

ompostapor tr^esmateriaisresidossequenialmente

(ABA),naqualomovimentoeletr^onioeonnadona

dire~ao de resimento da estrutura (dire~ao z) omo

mostradonase~aoanterior. Paralimitaromovimento

doseletrons noplanox y s~aoonstrudasas

hama-das\mesas"ouilhaspormeiodeteniasdelitograa.

Neste proesso, uma masarapadr~aoedepositada

so-bre o semiondutor e em seguida, o sistema masara

+ semiondutor e submetido a uma solu~ao qumia

que dene a estrutura de mesas, formando aixas ou

ilindros. Quandoasdimens~oesdesejadasparaum

dis-positivos~aopequenas(daordemde100nmoumenos),

Existe uma outra tenia de forma~ao das ilhas

atraves de um proesso no qual os pontos qu^antios

onstroem-se por si mesmos. Pontos qu^antios

auto-organizadosdeInAsinseridosemumamatrizdeGaAs

s~ao umdos sistemas mais estudados atualmente, mas

outros tipos tambempodem ser fabriados, omo por

exemplo,pontosdeGe inseridosemuma matrizdeSi.

Existem tr^es modos de resimento epitaxial

possveisquandoosmateriaisusadost^empar^ametrosde

rede(espaamentoentreatomosnarederistalina)

dife-rentes: omodoFrank-vanderMerve,omodo

Stranski-KrastanoweomodoVolmer-Weber[10℄. Noprimeiro,

oresimentodeummaterialsobreoutro(omonuma

estruturaABA)efeitoamadaporamada, enquanto

que no ultimo, o sistema somente torna-se estavel se

houvera forma~aode ilhas, ou nulea~ao. Osegundo

asoeumproessointermediarionoqualhaaforma~ao

de algumas amadas ompletas (obrindo toda a

su-perfie do substrato) ateuma espessura rtia antes

daforma~aodospontosqu^antios. Aauto-organiza~ao

dosatomosdeIneAsriandoilhastridimensionaisde

InAsseproessanomodoStranski-Krastanow[11℄. Os

detalhesdoproessoderesimentos~aobastante

om-plexosen~aototalmenteompreendidosainda,mas

po-demosdesrev^e-losimpliadamentedaseguinteforma:

osmateriaisInAseGaAs t^em par^ametrosderedeque

diferemporaproximadamente7%. Quandose\rese"

InAssobreGaAsapareeumatens~aonainterfaeentre

osdoismateriais [12℄. Istoorigina uma fora (driving

fore)queagenosentidode\asar"loalmenteasredes

doGaAsedoInAs, dandoorigemailhas

tridimensio-naisde InAs omo as mostradasna Fig. 2(b). Nesta

amostratemosaproximadamente10 10

pontosqu^antios

porentmetroubio,omumabasevariandoentre10

e25nmdedi^ametro[13℄. Paraaonstru~aodeum

dis-positivoqualquer,ompleta-seaestruturadaFig. 2(b),

omoresimento deoutra amadadeGaAs sobreas

ilhasdeInAs,resultando emuma estruturatipoABA

omA =GaAse B=InAs(agora, Brepresenta ilhas

tridimensionais e n~ao amadas ompletas). Do ponto

devistadaenergiatotaldosistema,aforma~aodeilhas

pode serassoiada abusapela situa~ao de equilbrio

omminimiza~aodaenergiatotal.

Em resumo, ospontos qu^antios auto-organizados

s~ao oresultado de foras originadaspela tentativa de

resimentodemateriaisompar^ametrosderede

dife-rentes.

Ateaqui falamosapenasdepontos qu^antios

ons-trudos om base em semiondutores, mas tambem

e neessario lembrar dos hamados pontos qu^antios

metalios,ondepequenasilhasdealumnioououros~ao

introduzidos emlmes isolantes omoAl

2 O

3 ouSi

3 N

(4)

Figura2. Naparte (a)um esquemadepontosqu^antiosonstrudosatravesdelitograa por feixeseletr^onios[3℄ (notea

estruturatipoABA).Umafotograadeumsistemadepontosqu^antiosauto-organizadosdeInAsresidossobreGaAspode

servistaem(b). Estafotograafoi realizada porum mirosopio defora at^omia naUniversidadedaPennsylvania,por

umdenossosolaboradores,N.T.Moshegov[13℄. Nainser~aoestaumarepresenta~aodoproessodeforma~aodospontos

qu^antios,quandoomododeresimentodaamadaepitaxialpassadebidimensionalatridimensional,omoapareimento

dospontosqu^antiosauto-organizados.

III.1 Espetro de energia - pontos

qu^antios litograos e auto-organizados

Opotenialmaisadequadoparadesreverospontos

qu^antios fabriados por litograa pode ser ilndrio

ou ubio. Por outro lado, o potenial dos pontos

qu^antiosauto-organizadospodesertratado omo

he-misferiooupiramidal[Fig. 2(b)℄.

Modelando os pontos qu^antios omo aixas

tridi-mensionais,por exemplo,podemosdeterminaros

esta-doseletr^oniosatravesdaequa~aodeShrodinger[Eq.

(3)℄, na qual o potenial edenido poruma aixade

ladoL. Como estamosinteressadosem araterstias

qualitativas, vamos onsiderar que o potenial e

in-nito fora da aixa e zero no seu interior. O primeiro

passopararesolveraEq. (3)omestepoteniale

ten-tarumasepara~aodevariaveis,esrevendoafun~aode

ondaomo

(x;y;z)=X(x)Y(y)Z(z): (6)

Substituindo aeq. (6) na equa~ao de Shrodinger

[Eq. (3)℄edividindooresultadopor (x;y;z),obtemos

1

X d

2

X

dx 2

2m

~ 2

V

x (x)

+

1

Y d

2

Y

dy 2

2m

~ 2

V

y (y)

+

1

Z d

2

Z

dz 2

2m

~ 2

V

z (z)

+ 2m

~ 2

E=0; (7)

d

omV(x;y;z)=V

x (x)+V

y (y)+V

z (z):

Eonveniente,

tambem,expressaraenergianaformaE=E

x +E

y +E

z

[15℄.

Como afun~aoX(x)dependeexlusivamentedex,

uma mudana em y ou z n~ao ira alterar o primeiro

termodaEq. (7). Similarmente,estaonsidera~aovale

dimensionaisdotipo

d 2

X

dx 2

= 2m

~ 2

[E

x V

x

(x)℄X: (8)

Asolu~aodeadaumadasequa~oesebastante

(5)

X(x)= 2 L sen n x L

x omE

x = ~ 2m L 2 n 2 x : (9)

Resultadossimilarespodemserenontradosparayez.

Assim,asolu~aonala[Eq. (6)℄:

(x;y;z)= r 8 L 3 sen n x L x sen n y L y sen n z L z (10) e E n x n y n z =E x +E y +E z = ~ 2 2m 2 L 2 n 2 x +n 2 y +n 2 z ; (11) omn x

=0;1;2:::,n

y

=0;1;2:::en

z

=0;1;2:::.

Com-pareagoraasEqs. (5)e(11):aprimeiramostraque

te-mosquantiza~aoparialdaenergia(somentenadire~ao

deresimentodaestrutura). Naoutraequa~ao,a

ener-gia foi ompletamente disretizadanas tr^esdire~oes e

etambemporessaaraterstiaquesepodedizerque

um ponto qu^antio e um sistema analogo aos atomos

naturais.

Para tratar o aso dos sistemas auto-organizados,

temos quemudaraformadopotenialparadepois

es-rever a equa~ao de Shrodinger. Observando a Fig.

1(b),v^e-sequeosistemaauto-organizadoeonstitudo

deilhashemisferiaseopotenialpodeseresritoomo

(lembre-sedeumosiladorharm^oniobidimensional)

V xy = 1 2 k x 2 +y 2

| {z }

planox y

+ V(z)

|{z}

dire~aoz

; (12)

onde k = ! 2

m e a onstante restauradora, suposta

isotropianasdire~oesx;y:Usandooproedimentode

separa~ao de variaveis, obtemos equa~oes difereniais

quedesrevemumosiladorharm^oniounidimensional

nas dire~oes x e y. As solu~oes s~ao proporionais aos

polin^omiosdeHermite[16℄. Afun~aodeonda[Eq. (6)℄

paraoestadofundamental dopontoqu^antioa

(x;y;z)= Z(z) p R 0 exp " x 2 +y 2 2R 2 0 # ; (13) om R 0 = q ~ m!0

. A parteem z esimilar aquela

des-ritanoasoanteriore,portanto,aenergiatotaldeum

estadoeletr^onio numpontoqu^antioauto-organizado

adesritapor

E nxnynz =(n x +n y

+1)~!

0 +E

nz

: (14)

Novamente, obtem-se quantiza~ao da energia nas

tr^es dire~oes. Observe que E

nz

refere-se a energia de

raterstia importante pode serobservada: omo em

atomos,haumasepara~aomuitobemdenidaentreos

nveisde energia,mas agora, todoosistema e

\mani-pulavel". Em um atomo natural, o espetro de

ener-gias quase n~ao pode ser alterado,prinipalmente

por-queedeterminadopela intera~aoentreoseletronsea

redeperiodia de atomos eentre eletrons. Umponto

qu^antio,porsuavez,podeterseuespetrodeenergia

araterstio ompletamente alterado apenas se

mu-darmosageometriae aomposi~aodosmateriais que

oonstituem(vejaasequa~oesaima). Notequee

for-madaumaestruturadesubnveisomonosatomos

na-turais: e frequente hamar o estado fundamental dos

pontosqu^antiosomoestadotipos(n

x n

y n

z

=100)e

osoutrosestadosomotipop,d,f...et.

O tamanho araterstio de um ponto qu^antio

pode variar muito (por exemplo, desde 5 nm ate100

nm)permitindoqueonumerodeeletronsontidosnele

varie desdezero ate dezenasou entenas. Esta

ara-terstiapermiteoestudo doomportamento dos

pon-tos qu^antios em fun~ao do numero de eletrons

bus-ando, por exemplo,determinarse umsistema de um

unioeletronefundamentalmente diferente deum

sis-tema om muitos eletrons. Ainda om rela~ao ao

ta-manhodospontosqu^antios,epossvelaexplora~aode

regimes n~ao aessveis em sistemas at^omios. Como

exemplo, e possvel onseguir um ampo magnetio

atraves de um ponto qu^antio om um uxo de 1 T

por mirometroquadrado em umlaboratorio. Agora,

para onseguir o mesmo uxo atraves de um atomo,

serianeessarioumampodaordemde100.000.000T!

Naproximase~aoser~aodisutidasalgumas

proprie-dadeseaplia~oesdospontos qu^antios.

IV Algumas propriedades e

aplia~oes dos pontos

qu^antios

Epossvelobtermuitasinforma~oessobreatomos

natu-raisesuaspropriedadesmedindoasenergiasneessarias

paraederouremovereletrons,oqueeusualmentefeito

porteniasde espetrosopia[17℄. Ematomos

arti-iaistambememuito importanteoonheimento

des-tasenergias,masnesteaso,asinforma~oespodemser

onseguidasatravesdamedidadaorrenteatravesdos

pontosqu^antios. Vamosdesreveralgumas

proprieda-desdospontosqu^antios,relaionadasomaoupa~ao

dosestados eletr^onios eom a ondu~ao de orrente

(6)

Umapropriedadesempreinteressanteaser

onside-radaeadensidadedeestadoseletr^onios. Estafun~ao

desreve o numero de estados possveis na banda de

ondu~ao (ou val^enia) por unidades de energiae

vo-lume que podem ser preenhidos om eletrons. N~ao

serafeitaaquiumaderiva~aorigorosadadensidadede

estados,omoaenontradanaRef. [18℄,maspodemos

expressa-lanaforma:

N(E)dE =2

numerodeestadosentreE eE+dE

V

;

(15)

ondeV representaovolumetotaldosistema. Usando

uma dispers~ao parabolia de energia (E = ~

2

k 2

2m ), as

densidadesdeestadosparaosasostridimensional

(ma-terial homog^eneo), bidimensional (por exemplo,

es-trutura ABA), unidimensional (o qu^antio) e

zero-dimensional(pontoqu^antio)podemseresritasomo:

N

3D

(E) = 1

2 2

2m

~ 2

3=2

p

E; (16)

N

2D

(E) = X

EE

m

~ 2

; (17)

N

1D

(E) = X

EE

1

~ r

m

2(E E

)

; (18)

N

0D

(E) = 2 X

Æ( E E

); (19)

onde E

representa um nvelpermitido. Note

prini-palmente adepend^eniaem energiaparaadaum dos

asosaima. NaFig. 1(d) temosuma ompara~ao

en-treasexpress~oesaima. Noaso0D, emonsequ^enia

den~aohavermovimentoeletr^onio,tambemn~aohaum

volumeaseroupadonoespaoreproo[18℄. Cada

es-tadoqu^antiodessesistema podeseroupadosomente

pordoiseletrons(ompareomatomos)eadensidade

deestadosedesritaporumafun~aodeltadeDira[Eq.

(19)℄. Noasodeumsistemareal,noqualnemtodosos

pontosqu^antioss~aoid^entios,temosumadistribui~ao

aleatoriadeenergiaspossveis. Ent~aoerazoavel

substi-tuirafun~aodelta deDiraporumadistribui~ao,por

exemplo,gaussiana[Fig. 1(d)℄.

A utiliza~ao de sistemas de baixa

dimensionali-dade na fabria~ao de dispositivos eletr^onios e

opto-eletr^onios esta diretamente ligada as araterstias

peuliaresapresentadasporexemplo,peladensidadede

estados. Quantomaisestreita foradistribui~ao de

es-tados eletr^onios em energia, menor sera a inu^enia

dosefeitosdatemperaturaeassim,asepara~aomuito

bem denida entre osnveisde energiaem um ponto

deenergia. Ospontosqu^antios,portanto,s~ao

estrutu-ras muito favoraveisao desenvolvimentode novos

dis-positivos.

Comoestamosfalandodaoupa~aodosestados

on-nadosomeletrons,tambemeinteressantedisutiros

proessosdeargaedesargadospontosqu^antios.

Es-tes proessosdependem basiamente de duas energias

araterstias: aquelarelaionadaomaintera~ao

ou-lombiana eoutra ligada ao onnamento espaial dos

eletrons. Oefeitoenergetiolquido deumeletron

en-trando ou saindode um ponto qu^antio, omo na

es-truturaInAs/GaAspodeserestimado alulando-sea

apait^ania(ouauto-apait^ania)dosistema.

Consi-derandoqueumpontoqu^antiopossaserrepresentado

porumaesferade raioRelembrandoque Q=CV, a

auto-apait^aniadessesistemaedadapor

C

dot

=4

0

R'7:210 18

F; (20)

parapontoqu^antioomR=5nm(,

0

s~aoas

permis-sividadesrelativadoInAseabsolutadovauo,

respeti-vamente[19℄). Ent~ao,aenergiaeletrostatiaenvolvida

e

E

Coul =

e 2

2C

dot =

e 2

8

0 R

'11meV (21)

(ompare om a energia termia a temperatura

am-biente: k

B

T = 25 meV). Esta energia tem um

pa-pel bastante importante no estudo das propriedadese

aplia~oesdospontosqu^antiosomoseraexploradona

se~aoseguinte.

IV.1O transistorqu^antio (SingleEletron

Transistor, SET)

Jaem1911,omoseufamosoexperimentodagota

de oleo, Millikan observou osefeitos de argas

indivi-duais [20℄. Emsolidos,aprimeiraobserva~aodos

efei-tos de tunelamento deargas individuais foi realizada

em 1951 por Gorter[21℄. Num reente trabalho,

pu-bliadonesta revista[1℄,foi dadauma brevedesri~ao

historia do desenvolvimento do transistor e tambem

foi disutido o prinpio de funionamento deste

dis-positivo. Agora,vamosestudarumavers~aomuitomais

avanadadetransitoresbaseadanaspropriedades

apre-sentadasporsistemaseletr^onios, quandoeletrons s~ao

ontroladosindividualmente.

Agoraimagineumdispositivoomoorepresentado

na Fig. 3(a) esuponha queo nvel disretono ponto

qu^antio ja esteja oupado om um eletron. Na Fig.

3(b)v^e-seodiagramadeenergiaversusdist^ania

mos-trando o potenial ao qual um eletron, no dispositivo

(7)

Para haver orrente na estrutura (Fig. 3) e

ne-essarioqueeletronsdoontato1(ou2)ultrapassemo

potenialdasbarreiras,ouseja,apassagemdoseletrons

doontato1atravesdabarreiraV1paraonvelde

ener-gia quantizado (ponto qu^antio); em seguida, a

pas-sagem do nvel quantizado para o ontato 2 atraves

da barreira V2. A presena de um estadototalmente

quantizadoentreosontatos1e2,denidopeloponto

qu^antio, torna o transporte de argas na estrutura

bastanteinteressanteporquesomenteumeletron(dois,

onsiderandospin) pode ouparoestadodisreto

den-trodopontoqu^antio,omoedesritopelaenergianas

Eqs. (11) e (14) e pela densidade de estados na Eq.

(19) 1

. Quando se tenta arregaros pontos qu^antios

omeletrons 2

aintera~aoeletron-eletron,quebraa

de-generes^enia original dos nveis de energia dentro do

pontoqu^antioeapareeumintervalodeenergia(gap)

e nesta nova situa~ao, nenhum eletron pode tunelar

para oudo ponto qu^antio omomostrado nolado

es-querdodaFig. 3(b).

Figura3. (a)Dispositivo omumponto qu^antio inserido

emmaterialisolanteousemiondutorepolarizadoomVB;

Em(b),estaodiagramadopotenialaoqualest~aosujeitos

oseletronsdosistemaomesemaplia~aodeVB. Noteque

onveldeenergiadentrodopontoqu^antiofoiseparadoem

outros dois por uma energia E.Em () esta a urva de

orrenteversusVBresultante.

Paratransferirumeletronpara oponto qu^antioe

neessaria a energia desrita pela Eq. (21).

Despre-zando osefeitos termios,aunia fonte deenergiaea

bateriaV

B

. Seavoltagemdabateriaformenorque

e

(onde -e e a arga eletr^onia), nenhum eletron sera

transferido (C! E) porque n~ao existem eletrons no

sistema om energia suiente para vener a barreira

oulombianaimpostaporV

Coul

. Aumentando a

vol-tagemdabateriaV

B

, serapossvelpromovero

tunela-mentoomoindiadoadireitanaFig. 3(b)pelassetas,

dandoorigemaumaorrenteentreCeE.NaFig. 3()

observamos a urva araterstia da orrente

orres-pondente a situa~ao desrita aima: quando o efeito

oulombianoage,aorrente enulaenquantoque para

V

B >V

Coul

ajun~aoomporta-seomoumresistor.

Essefen^omeno permite algumasaplia~oes

interes-santes, omo oestabeleimento de um padr~ao de

or-rente[22℄ousensveisampermetros(eletr^ometros)[23℄.

Comopodemosdetetareontrolaraentradaouasada

deumeletrondopontoqu^antioepossveldenirdois

estados logios, ligado e desligado, respetivamente:

esseeoprinpionoqualbaseiam-semuitos

pesquisado-resdediando-se atualmente aonstru~ao deum

om-putadorem esalaat^omia(o omputadorqu^antio)e

dealtaveloidade[24℄.

Narealidadeexisteumaoutraformadeprovoaro

tunelamento de eletrons no asorepresentado na Fig.

3(b) se o potenial qumio dos pontos qu^antios for

aumentadodeV

Coul

. Paraisso,introduzimosum

ou-tro terminal (B, base) e outra bateria (V

G

) que para

melhorvisualiza~aoest~aooloadosnaFig. 4(a). Com

mais este terminal, ompletamos o que se pode

ha-mar de um transistor de um unio eletron. Imagine

agora que V

B <V

Coul

na estrutura, mantendo-se V

G

= 0. Sabemos da disuss~ao anterior que n~ao havera

orrente irulando entre E e C e nem entre C, E e

B.Se V

G

6= 0, oqueresulta e desloar asenergiasdo

ponto qu^antio (ou em outras palavras, alterar o

po-tenial qumio dos pontos qu^antios), ausando uma

resson^ania entre os nveis de E e B e os do ponto,

permitindo a arga ou a desarga do ponto qu^antio

por um eletron. Se a voltagem V

B

e mantida

ons-tanteeobedeendoaondi~aoV

B <V

Coul

,aorrente

atravesdosterminaisE-Capresentaramaximos

repre-sentandoapassagemdoseletrons,umaum,atravesdo

pontoqu^antio. NaFig. 4(b)temosaorrentemedida

noiruitoomofun~aodeV

G

: este omportamentoe

analogoaoomportamentodeumtransitoromum[1℄.

OsprimeirostransistoresSETforamfabriadospor

FultoneDolan[25℄eKuzmineLikharev[26℄em1987.

Asaplia~oes para umtransistoromo estes~ao muito

amplas, dadaa sua opera~ao absolutamente preisa e

rapida, omo em memorias e portas logias. A

uti-liza~aoalternativadeestruturasauto-organizadaspara

1

Seospontosqu^antiosforemsubstituidosporumpooqu^antio,aindaqueexistaoproessodetunelamento,asitua~aoeoutra

porqueadensidadedeestadoseadispers~aoemenergianasdire~oesxeyonseguemaomodarmaiseletrons.

2

UmapossibilidadeparaissoeumproessodetunelamentodeeletronsdoterminalE(emissor)paraopontoqu^antio. O

(8)

essem,omoosistemaInAs/GaAsouSiGe/Sie

bas-tantepromissoradevidoaospontosqu^antiosassim

ob-tidos seremlivres de defeitos. Alem disso, os

disposi-tivos podem ser desenhados de forma a minimizarem

a inu^enia da temperatura na oupa~ao dos pontos

qu^antios, omo propusemos em um reente trabalho

[13℄.

0

1

2

3

4

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

I

(b)

(a)

ponto quântico

C

B

E

V

G

V

B

V

G

Corrente

Figura4.Naparte(a),estaumarepresenta~aodeum

tran-sistorSET.Aaraterstiadaorrenteentreoletore

emis-soremfun~aodapolariza~aodabaseemostradaem(b).

Ao nalizar esta se~ao, pode surgir uma quest~ao:

dadaanaturezaqu^antiadoseletrons,omoequeao

PrinpiodaInertezadeHeisenberg,quandosedizque

foi possvelontrolarum eletron? Para entender isso,

eneessario lembrarqueonsideramos eletronsque se

movem sob um ampo eletrioem ummaterial e que

aorrenteeletriaresultanteedeterminadapelaarga

transferida ao material (o). Aqui n~ao e importante

a arga num determinado volume, mas a quantidade

de arga que ui pelo o, ou arga transferida. Esta

argaeproporionalasoma dos desloamentosde

to-dos os eletrons om rela~ao aos atomos da rede

ris-talina do o. Como os eletronspodem ser desloados

atravesdo o por dist^anias t~ao pequenas quanto se

queira,asomaaimaitadapodesermudada

ontinu-amente eportanto, a argatransferidae ontnua. Se

umajun~aosimilaraqueladaFig. 4(a)forintroduzida

noo, teremos doisomportamentos paraoseletrons:

um e ontnuo, no qual os eletrons se aumular~ao de

umladodajun~ao,produzindoumaargatotalQ;para

existirorrenteatravesdoiruito,eletronsdevem

pas-sar atraves da jun~ao. A Me^ania Qu^antia mostra

queaargaQsomentepodediminuirouaumentar

(de-pendendodosentidoda orrente) atravesdeum

om-portamento disreto,quandoexatamenteumeletrone

transferido atravesdo ponto (lembre-se da densidade

de estados em um sistema zero-dimensional). Assim,

emnenhummomentodeterminamosaposi~aoea

velo-idadedoeletroneportanto,oprinpiodeHeisenberg

V Conlus~ao

Neste trabalho foram desritas algumas propriedades

dos pontos qu^antios em onex~ao om oneitos de

quantiza~aoede eletrostatia familiaresaos ursosde

Gradua~aoemFsia. Tambemfoiabordadodeforma

simples a ideia de um transistor baseado nessas

es-truturas. Como os transistores,que provoaram uma

verdadeira revolu~ao ha deadas passadas, os pontos

qu^antioss~aoandidatosbastantepromissoresparaum

novogrande passoemi^eniaetenologia.

Referenes

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di-ferentes;VejaS.M.Sze,PhysisofSemiondutor

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Imagem

Figura 1. (a) Dois semiondutores separados, A e B, araterizados pelo seus respetivos poteniais qu  mios (
Figura 2. Na parte (a) um esquema de pontos qu^ antios onstru  dos atrav es de litograa por feixes eletr^ onios [3℄ (note a
Figura 3. (a) Dispositivo om um ponto qu^ antio inserido
Figura 4. Na parte (a), est a uma representa ~ ao de um tran-

Referências

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