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(1)

Mercado de Câmbio

Prof Alexandre Dellamura

alexandre.dellamura@uninove.b

r

(2)

A importância e o tamanho do

Mercado de Câmbio

 Nenhum país é autossuficiente em bens e serviços;

 O comércio internacional vive através do Mercado de Câmbio;

 Volume diário do câmbio no Brasil: US$ 6 bi; por ano: US$ 1,4 tri;

(3)

A importância e o tamanho do

Mercado de Câmbio

 Muitas oportunidades!

 O Brasil é um país exportador e sua economia tende a se abrir cada vez mais;  Profissionais: requer qualificação,

(4)

A importância e o tamanho do

Mercado de Câmbio

A disciplina Mercado de Câmbio envolve conhecimentos em:

 Macroeconomia

 Economia Internacional  Comércio Exterior

(5)

1-O Mercado Financeiro e suas

divisões

Sistema Financeiro

 Na economia temos os agentes que poupam recursos (agentes superavitários) e os agentes que precisam de recursos para investir (agentes deficitários).

(6)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Sistema Financeiro

 Mecanismo de intermediação da renda entre superavitários e deficitários;

 Composto pelas instituições financeiras (bancos, corretoras, financeiras...) e órgãos reguladores (CMN, Bacen, CVM...)

(7)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado Financeiro

(8)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado Financeiro

 Mercado: interação entre vendedores e compradores.

 Mercado Financeiro: onde ocorre a transferência de recursos entre superavitários (quem poupa) e deficitários (quem necessita de investimento).

(9)

O Mercado Financeiro e

divisões

(10)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado Monetário

 Transferências de recursos de curtíssimo prazo (geralmente 1 dia).

 Muito comum entre instituições financeiras ou com o Bacen.

 Empréstimos com títulos públicos. Também Hot Money.

(11)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado de Crédito

 Transações de curto, médio e longo prazo.  Domínio de bancos comerciais e

financeiras, em busca do SPREAD.

 Concessão e tomada de crédito: CDC, cheque especial, conta garantida.

 Instituições assumem o risco, supervisionadas pelo Bacen.

(12)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado de Capitais

 Valores além do Mercado de Crédito.  Valores Mobiliários.

 Instituições financeiras auxiliam o processo, mas não se arriscam. OFERTAS PÚBLICAS.

 Mercado Primário e Secundário. Especulação.

(13)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado

de

Seguros,

Previdência e Capitalização

 Destinado à cobertura de riscos, aposentadorias, pensões e capitalização.  Seguros são maioria. Mercado ainda em

crescimento.

(14)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado de Câmbio

 Sustenta o comércio internacional.

 Transações entre residentes e não residentes de uma economia.

 Bancos, bancos de investimento, caixas econômicas, corretoras.

(15)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado de Câmbio

 Bacen como órgão regulatório.

 Principais atores: exportadores, importadores, investidores, turistas.

 Importante na Política Cambial e Comercial.

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O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado de Câmbio

 Totalmente influenciável por variáveis externas.

 Afeta diretamente a economia.

 Principais variáveis: taxa de câmbio, balanços de pagamento, exportações, importações, investimento internacional.

(17)

O Mercado Financeiro e suas

divisões

Mercado de Câmbio

 Exemplo de influência: política interna e externa, preço das commodities, bolsa de valores.

(18)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 A base do Mercado de Câmbio são as DIVISAS.

 DIVISAS: Toda moeda estrangeira, ordens de pagamento, cheques ou valores mobiliários de origem estrangeira.

 São utilizadas nas exportações, importações, turismo, investimentos.

(19)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 As divisas também são chamadas de moedas (moeda americana, moeda brasileira, moeda européia). Moedas podem ser CONVERSÍVEIS e NÃO CONVERSÍVEIS;

(20)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 MOEDAS CONVERSÍVEIS: aceitas em qualquer lugar do mundo. Pertencem a economias maduras e confiáveis. Possuem liquidez internacional.

(21)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 MOEDAS NÃO CONVERSÍVEIS: não são aceitas. Pertencem a economias não confiáveis e em desenvolvimento. Não possuem liquidez internacional.

 BRL (real), COP (peso colombiano), AMR (peso argentino).

(22)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 NÃO SE ESQUEÇA!!! Se um exportador brasileiro vende para os EUA, receberá em dólares (os americanos não usam reais);

 Da mesma forma, se um importador brasileiro precisa comprar uma máquina dos EUA, precisa pagar em dólares.

(23)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 VENDEDORES DE DIVISAS: recebem divisas do exterior e vendem no mercado de câmbio;

 Exportadores; Investidores; Tomadores de empréstimos no exterior; Vendedores de serviços; Turistas; Especuladores.

(24)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 COMPRADORES DE DIVISAS: aqueles que precisam, que demandam divisas;

 Importadores; Investidores; Devedores de empréstimos; Compradores de serviços ou de títulos estrangeiros; Turistas; Especuladores.

(25)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 IMPORTANTE!!! toda a operação de câmbio será realizada desde que uma das partes (comprador ou vendedor de divisas) seja uma instituição financeira autorizada a operar em câmbio pelo BACEN.

(26)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 IMPORTANTE 2!!! Qualquer pessoa física ou jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais, desde que as regras estabelecidas pelo BACEN sejam respeitadas.

(27)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 IMPORTANTE 3!!! A legislação brasileira proíbe o uso de moedas estrangeiras nas transações internas, bem como o seu depósito em conta corrente junto aos bancos. Isso quer dizer que o Real possui curso forçado.

(28)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 PAPEL DO BACEN: controla o Mercado de Câmbio. Todas as operações são registradas no Sisbacen (seu sistema);

 Executa a política cambial, fiscaliza, regulamenta e autoriza as instituições a nele operarem.

 Atua diretamente no mercado e nas taxas de câmbio.

(29)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A OPERAR:  Bancos e Caixas Econômicas;

 Bancos de Desenvolvimento, sociedades de crédito e agências de fomento – operações específicas;

 Sociedades Corretoras de Títulos e Corretoras de Câmbio – até US$ 100 mil;

 Hotéis e agências de turismo: não recebem mais autorização para operar.

(30)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 DEALERS DE CÂMBIO: instituições autorizadas a participar de leilões de divisas do Bacen.

(31)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO:  Artigo 2 – qualquer pessoa física ou jurídica

pode comprar ou vender moeda estrangeira ou transferir, desde que a outra parte seja uma instituição autorizada a operar;

 Artigo 8 – pessoas físicas ou jurídicas podem pagar suas obrigações no exterior mediante moeda estrangeira (mediante câmbio) ou moeda nacional por depósito no exterior;

(32)

2 - Mercado de Câmbio: uma

visão geral

 REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO:  Artigo 9 – operações no Mercado de

Câmbio apenas por instituições autorizadas pelo Bacen;

 Artigo 10 – que compra e vende divisas são as instituições;

(33)

3 – Subdivisões do Mercado de

Câmbio

 MERCADO DE CÂMBIO MANUAL:

 Moeda em espécie (até R$ 10 mil só com documentos pessoais). IOF de 1,1% e na volta 0,38% pela instituição;

 Cheques de Viagem (travellers checks). IOF de 6,38%;

 Cartões de débito e crédito. IOF 6,38%;  Especialmente para o turismo;

(34)

3 – Subdivisões do Mercado de

Câmbio

 ENVIO E RECEBIMENTO DE VALORES:

 Remessa de dinheiro do exterior: Ordem de Pagamento, Cartão Internacional e Correios (Vale Postal Eletrônico, US$ 3 mil);

 Remessa de dinheiro para o exterior: Ordem de Pagamento e Correios.

 Paypal: site de pagamentos, 6,38% de IOF.  25% de IR para enviar com fins de turismo.

(35)

3 – Subdivisões do Mercado de

Câmbio

 MERCADO DE CÂMBIO PARALELO:

 Operações ilegítimas sem a presença de uma instituição autorizada pelo Bacen;

 Existe pelas instabilidades políticas e monetárias, remessa clandestina de lucros, contrabando, tráfico de armas e drogas, lavagem de dinheiro, propinas.

(36)

3 – Subdivisões do Mercado de

Câmbio

 MERCADO DE CÂMBIO PRIMÁRIO:

 operações cambiais entre os bancos e seus clientes não bancários. É o caso do banco que adquire divisas de um exportador ou as vende a um importador.

 fecha, geralmente, às 17:00 horas.

 recebimento ou entrega de moeda estrangeira por parte de clientes no país, correspondendo a fluxo de entrada ou de saída da moeda estrangeira da economia.

(37)

3 – Subdivisões do Mercado de

Câmbio

 MERCADO DE CÂMBIO SECUNDÁRIO:  negócios realizados entre bancos.

 a moeda estrangeira apenas migra do ativo de uma instituição autorizada a operar no mercado de câmbio para o de outra.

 não há fluxo de entrada ou de saída da moeda estrangeira do País.

(38)

3 – Subdivisões do Mercado de

Câmbio

 MERCADO DE CÂMBIO À VISTA:

 são as operações “prontas” de câmbio (spot exchange). Compra ou venda de divisas para entrega imediata, com prazo de até dois dias úteis, contado da data da operação, o chamado D+2.

(39)

3 – Subdivisões do Mercado de

Câmbio

 MERCADO DE CÂMBIO FUTURO:

 são as operações futuras de câmbio (forward exchange), operações de compra ou venda de divisas estrangeiras, a uma taxa cambial determinada no momento da contratação, que serão entregues no futuro.

 realizadas por exportadores, importadores, investidores em moeda estrangeira, que procuram evitar os riscos de flutuações cambiais, a chamada hedge.

(40)

4 – Taxas Cambiais

 Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional.

 no Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda.

 Método Direto ou Incerto:

(41)

4 – Taxas Cambiais

 Temos dois tipos de taxa:

-TAXA DE COMPRA (BID RATE) -TAXA DE VENDA (OFFER RATE)

 Se isso não existisse, as instituições não lucrariam, concorda?

(42)

4 – Taxas Cambiais

 Buscamos em:

Site do Bacen >>>Câmbio e Capitais Internacionais >>> Taxas de câmbio >>> Dólar Americano

 Veja que o lucro é pequeno, pois aqui os bancos ganham no GIRO de moedas.

(43)

4 – Taxas Cambiais

 Ao contrário da Casa de Câmbio, cuja MARGEM de lucro é maior, pois vende menores quantidades (e dinheiro vivo):

(44)

4 – Taxas Cambiais

 Comprar US$ para uma viagem:

US$ 3.000,00 x R$ 3,2700 = R$ 9.810,00

Pagamos 1,1% de IOF para o governo. Assim: 1,1% de R$ 9.810,00 = R$ 107,91

Finalmente:

R$ 9.810,00 (valor pago pelos US$ 3.000,00)

+

R$ 107,91 (valor pago ao governo de IOF)

(45)

4 – Taxas Cambiais

 Tipos de dólar:

1 – Dólar Comercial (Atacado) 2 – Dólar Ptax (Bacen)

3 – Dólar Turismo (Varejo) 4 – Dólar Paralelo (Crime)

(46)

4 – Taxas Cambiais

 Valorização e Desvalorização Cambial a) Valorização Cambial

Taxa US$ 1,00 – R$ 2,00

Passa para US$ 1,00 – R$ 1,00

A Divisa ficou barata: valorização da taxa de câmbio, valorização cambial ou valorização da moeda nacional.

(47)

4 – Taxas Cambiais

 Valorização e Desvalorização Cambial a) Desvalorização Cambial

Taxa US$ 1,00 – R$ 2,00

Passa para US$ 1,00 – R$ 3,00

A Divisa ficou cara: desvalorização da taxa de câmbio, desvalorização cambial ou desvalorização da moeda nacional.

(48)

4 – Taxas Cambiais

(49)

4 – Taxas Cambiais

 Taxa Real e Taxa Nominal

a) Taxa Nominal de Câmbio: apenas a relação entre duas moedas (quanto custa uma divisa)

b) Taxa Real de Câmbio: leva também em consideração a variação dos preços (inflação) dos dois países.

(50)

4 – Taxas Cambiais

 Taxa Real de Câmbio

Quanto maior for a inflação no Brasil:

a) Pior será para as exportações brasileiras - produtos brasileiros mais caros lá fora;

b) Melhor para as importações - mercadorias estrangeiras mais baratas relativamente.

(51)

4 – Taxas Cambiais

 Paridade Cambial

Se a taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em relação a nossa moeda, a paridade cambial é a relação entre duas moedas estrangeiras.

(52)

4 – Taxas Cambiais

 Moeda Tipo A

É a moeda cuja taxa de câmbio se expressa na relação de quantas unidades de moeda nacional são necessárias para adquirir USD 1,00 (um dólar americano). Maioria das taxas de câmbio usadas no mundo (Brasil):

1,00 USD – 3,1815 BRL

“quantas unidades da minha moeda são necessárias para adquirir 1,00 dólar?”

(53)

4 – Taxas Cambiais

 Moeda Tipo B

É a moeda cuja taxa de câmbio se expressa na relação de quantas unidades de dólares americanos são necessários para adquirir uma unidade de moeda nacional. Dólar australiano, libra esterlina e euro são os três principais exemplos de moedas do tipo B.

1,00 EUR – 1,099 USD

“quantas unidades de dólares são necessários para adquirir uma unidade da minha moeda?”

(54)
(55)

4 – Taxas Cambiais

 Moeda Tipo A

Se quisermos calcular o valor equivalente em US$ (dólar americano), divida o montante na moeda consultada pela respectiva paridade. DKK 1,00 Paridade

R$ 0,4672/0,4673 6,8077/6,8087

DKK 500,00 : 6,8077 = USD = 73,4462

(56)

4 – Taxas Cambiais

 Moeda Tipo B

Se quisermos calcular o valor equivalente em US$ (dólar americano), multiplique o montante na moeda consultada pela respectiva paridade.

AUD 1,00 Paridade

R$ 2,4098/2,4198 0,7576/0,7584

AUD 500,00 x 0,7576 = USD = 378,80

(57)

4 – Taxas Cambiais

 Taxas Cruzadas (Cross-Rates)

Encontrar uma terceira taxa baseado em duas:

1,00 GBP–1,2142 USD --- 1,00 EUR–1,0925 USD

Temos uma taxa com GBP /USD Temos outra taxa entre EUR/USD

(58)

4 – Taxas Cambiais

 Taxas Cruzadas (Cross-Rates)

Encontrar uma terceira taxa baseado em duas:

1,00 GBP–1,2142 USD --- 1,00 EUR–1,0925 USD

a) EUR/GBP = Divide-se os USD da taxa com EUR pelos USD da taxa com GBP:

1,0925/1,2142 = 0,8999. Assim:

(59)

4 – Taxas Cambiais

 Taxas Cruzadas (Cross-Rates)

Encontrar uma terceira taxa baseado em duas:

1,00 GBP–1,2142 USD --- 1,00 EUR–1,0925 USD

a) GBP/EUR = Divide-se os USD da taxa com GBP pelos USD da taxa com EUR:

1,2142/1,0925 = 1,1113. Assim:

(60)

5 – Política Cambial

 Regimes de Taxas de Câmbio

É a maneira que a autoridade monetária de um país lida com suas taxas de câmbio.

a) Câmbio Fixo (câmbio controlado pelo Banco Central – controle da inflação)

b) Câmbio Flutuante (determinado pelas forças de oferta e demanda – raro)

c) Flutuação Suja (sofre intervenção do Bacen quando necessário – mais usado

(61)

5 – Política Cambial

 Instrumentos de intervenção cambial

Atuação do Bacen para direcionar sua política cambial.

a) Swap Cambial: troca de taxa de juros por variação cambial. Mais usado pelo Bacen; b) Venda ou compra direta de divisas;

c) Leilões de Linha (divisas devolvidas após prazo determinado;

(62)

5 – Política Cambial

 Balanço de Pagamentos

Registro estatístico de todas as transações – fluxo de bens e direitos de valor econômico – entre os residentes de uma economia e o restante do mundo, ocorridos em determinado período de tempo”.

(63)
(64)

5 – Política Cambial

 Medidas contra o déficit no BP

a) Desvalorização da taxa de câmbio; b) Aumento da taxa de juros;

c) Restrições às importações; d) Subsídios às exportações;

(65)

5 – Política Cambial

 Acordos Internacionais

-Alternativa ao fechamento da economia; -OMC: Organização Mundial do Comércio;

a) Acordos Preferenciais: tarifas menores entre algumas nações;

b) União Aduaneira: todos os membros seguem mesmas tarifas sobre importados; c) Sequência = Mercado Comum, União

Econômica, Integração Econômica Total (UE).

(66)

6 – Práticas de Operações

 Horários do Mercado:

a) registro dos eventos no mercado primário: das 7h às 19h;

b) consultas: das 7h às 21h;

c) serviços do Sisbacen (câmbio): 7h às 21h; d) registro dos eventos no mercado interbancário: 7h às 17h;

e) registro dos demais eventos: 7h às 19h;

f) negociadas após o fechamento: registro no movimento subsequente (do outro dia).

(67)

6 – Práticas de Operações

 As atividades:

-Início: sondagens sobre as variáveis econômicas e políticas (operadores de câmbio);

-Grande volatilidade no decorrer do dia;

-Corretores: intermediários entre bancos e clientes não bancários;

(68)

6 – Práticas de Operações

 Operações Prontas (Spot Exchange):

-Divisas entregues em até dois dias úteis (D+2), contados a partir da realização do negócio (D0);

-No Brasil se dão pelo método direto ou incerto: EUR/BRL: 3,6057/3,6067;

-A instituição COMPRA euros por R$ 3,6057 e VENDE por R$ 3,6067;

(69)

6 – Práticas de Operações

 Operações Prontas (Spot Exchange):

-Spread de R$ 0,0010 por cada divisa. Chamamos de 10 pontos (points), sempre baseados em 4 casas decimais. A 5ª casa se chama “pip”;

(70)

6 – Práticas de Operações

 Operações Prontas (Spot Exchange):

- Não se paga IOF ou IR (sobre a venda de divisas) em uma operação de exportação)

(71)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (forward exchange):

-Entrega da divisa em prazo superior a 2 dias úteis;

-Ocorre ENTREGA FÍSICA da moeda na maioria das vezes. Em até 750 dias

-Mais conhecida no Brasil como mercado a termo. Negociado com bancos e em Bolsa; -Hedge: proteção cambial;

-Não confundir com MERCADO FUTURO (derivativo da Bolsa).

(72)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (forward exchange):

-Exemplo de operação: importador brasileiro compra máquina alemã por EUR 700.000,00 e entrega da máquina em 120 dias;

-Se o real se desvalorizar perante o euro, o importador terá prejuízo;

(73)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (forward exchange):

-Exemplo de operação: exportador brasileiro vende USD 1.000.000,00 de café para os EUA com entrega em 45 dias;

-Se o real se valorizar perante o dólar, o exportador receberá menos reais e terá prejuízo;

(74)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (forward exchange):

-Os contratos a termo (futuros) apresentam liquidação em períodos de 30, 60, 90, 180 e 360 dias, sendo raros outros prazos;

-As taxas para operações futuras podem se apresentar superiores ou inferiores às taxas para as operações prontas. Essas diferenças são chamadas de prêmios ou descontos

(75)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (forward exchange):

-Se uma divisa está sendo vendida a prêmio no mercado futuro, isso quer dizer que o vendedor da moeda receberá mais do que se vendesse à taxa pronta;

-Se a moeda está sendo vendida com desconto, ele receberá menos;

-Se não houver prêmio ou desconto, diz-se que a taxa futura está ao par com a taxa pronta.

(76)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (formas de cotação):

-Outright: forma usada pelos bancos em suas relações com os clientes não-bancários. Demonstra diretamente o valor pelo qual um operador venderá ou comprará uma dada moeda. Já inclui o prêmio ou desconto. Dólar Pronto: R$ 3,1525/3,1529 Dólar Futuro: R$ 3,1602/3,1609 A taxa futura é maior que a pronta. Há prêmio.

(77)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (formas de cotação):

-Pontos de prêmio ou desconto: usada nas operações interbancárias. Cada ponto vale $0,0001. Vista na tábua de cotações:

Se o 1º n. for maior que o 2º, há desconto

(78)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (formas de cotação):

-Percentual de prêmio ou desconto: prêmios ou descontos no futuro podem ser expressos sob a forma de porcentagens anuais.

Desconto ou prêmio x 1.200 = % ao ano

(79)

6 – Práticas de Operações

 Operações Futuras (formas de cotação):

-Percentual de prêmio ou desconto: dólar a 6 meses está sendo vendido com prêmio de 50 pontos em relação a pronta de R$ 3,6057. Qual é a porcentagem anual desse prêmio?

0,0050 x 1.200 = 6 = 0,2773% ao ano 3,6057 x 6 21,6342

(80)

6 – Práticas de Operações

 Arbitragens (simples, composta, juros)

Arbitragem: operação que consiste em remeter moedas de uma praça a outra para conseguir vantagens com as diferenças no preço;

-Arbitragem Simples: duas praças localizadas em países diferentes arbitram suas respectivas moedas nacionais.

Paris: 1,00 USD = 0,8996/0,9006 EUR Milão: 1,00 USD = 0,8975/0,8985 EUR Vantagem temporária: comprar USD em Milão e vender em Paris.

(81)

6 – Práticas de Operações

 Arbitragens (simples, composta, juros)

-Arbitragem Composta: são utilizadas 3 praças localizadas em países diferentes.

-Operação mais complexa.

-Necessário maior leque de informações e maior rapidez nas ordens de banco para banco.

(82)

6 – Práticas de Operações

 Arbitragens (simples, composta, juros)

-Arbitragem de juros: movimentação de moedas no mercado de câmbio mundial com o objetivo de se obter lucro com a diferença entre as taxas de juros em dois países e possíveis variações cambiais.

-Ex: investidor americano compra títulos no Brasil a taxa de juros de 13% a.a. Além de ganhar mais do que nos EUA (0,5% a.a), ele torce para a valorização do real.

(83)

6 – Práticas de Operações

 Posição de Câmbio: saldo das operações de câmbio registradas no Sistema Câmbio. -Posição Comprada: banco fechou mais

câmbio de compra (exportações e transferências do exterior. Perde com uma valorização cambial.

(84)

6 – Práticas de Operações

 Posição de Câmbio:

-Posição Vendida: banco fechou mais câmbio de venda (importações e transferências para o exterior. Perde com uma desvalorização cambial.

-Posição Nivelada: volume de vendas diárias de divisas é igual ao seu volume diário de compras. Sem risco de valorização ou desvalorização da taxa de câmbio. Posição ideal.

(85)

7 – Contratos de Câmbio

 Instrumento específico firmado entre o vendedor e o comprador de divisa, no qual são estabelecidas as características e as condições da operação de câmbio.

 Deve constar: prazo, valor, taxa de câmbio, natureza, número do Registro de Operação Financeira, número de registro declaratório eletrônico, mercadoria (se houver), nome do cliente, nome do banco, entre outras.

(86)

7 – Contratos de Câmbio

 Dispensam formalização de contrato:

-Operações de arbitragens (entre bancos); -Operações em que a mesma entidade seja

comprador e vendedor;

-Cancelamentos de contratos menores que US$ 5.000,00;

-Interbancário com bancos do exterior;

-Compra ou venda de divisas de até US$ 10.000,00.

(87)
(88)

7 – Contratos de Câmbio

 VET (Valor Efetivo Total): total de reais entregues ou recebidos em uma operação: - Supondo a compra de USD 1.000,00, a taxa de R$ 3,00, IOF de 1,1% e uma tarifa de contrato de R$ 50,00:

(89)

8 – Exportação

 A venda de mercadorias e serviços para o exterior é uma das atividades econômicas mais importantes para um país. Para a empresa:

a) Diversificação de clientes.

b) Maior produtividade (e tecnologia).

c) Aumento da rentabilidade dos negócios.

d) Melhor utilização da capacidade instalada. e) Aprimoramento da qualidade.

f) Redução dos custos e carga tributária. g) Aperfeiçoamento de recursos humanos. h) Introdução da marca internacionalmente.

(90)

8 – Exportação

 Formação de preços muito diferente em relação ao mercado interno. Não incidem sobre a exportação:

-ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços);

-IPI (Imposto sobre os Produtos Industrializados);

-PIS (Programa Integração Social);

-COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

(91)

8 – Exportação

 O recebimento do valor de uma exportação pode se dar por:

I - crédito do valor em conta no exterior mantida em banco pelo próprio exportador;

II - crédito em conta mantida no exterior por banco autorizado a operar no mercado de câmbio no país;

III - transferência internacional em reais.

IV – cartão de uso internacional emitido no exterior ou de vale postal internacional.

(92)

8 – Exportação

 Tipos de exportação

-Exportação Direta: venda de mercadorias diretamente ao comprador no exterior. Necessário bom conhecimento de mercado, agentes de comércio exterior e exportar boa parte de sua produção.

-Exportação Indireta: o produtor utiliza a intermediação de empresas especializadas em comércio exterior do seu país, como uma empresa comercial exportadora ou uma trading company.

(93)

8 – Exportação

 Tipos de exportação

Exportação Simplificada:

-Exportações de até US$ 50 mil por operação;

-Incluindo embarque e seguros;

-Declaração Simplificada de Exportação (DSE);

-Mais conhecida: Exporta Fácil dos Correios (para mais 215 países).

(94)

8 – Exportação

 Documentos de exportação

-Fatura Pro Forma (orçamento);

-Fatura Comercial (nota fiscal detalhada);

-Conhecimento de Embarque (comprovante de embarque da mercadoria, exigido pelos bancos);

-Saque (Draft) – como uma duplicata;

-Certificado de Origem (exigido por alguns países).

(95)

8 – Exportação

 Tipos de pagamentos de exportação (trade finance)

-Pagamento Antecipado: pagamento feito pelo importador antes de receber a mercadoria;

-Remessa sem Saque: exportador envia a mercadoria antes de receber. Contrário do pgto antec;

(96)

8 – Exportação

 Tipos de pagamentos de exportação (trade finance)

-Cobrança Documentária: exportador emite um saque, entrega ao seu banco com os documentos de embarque. Docs enviados ao banco importador, que paga seu cliente;

-Carta de Crédito: mais usado. Garantia emitida entre bancos, em nível internacional. Ordem de pagamento, emitida pelo banco do importador, a favor do exportador, que só receberá o valor se cumprir as exigências.

(97)

8 – Exportação

 Mecanismos de Financiamento à Exportação

-ACC (Adiantamento sobre Contratos de Câmbio: Antecipação parcial ou total dos valores de exportação. Custo menores e não paga IOF;

-ACE (Adiantamento sobre Cambiais Entregues): similar ao ACC, mas se refere ao pós embarque. Como um desconto de duplicata.

(98)

8 – Exportação

 Mecanismos de Financiamento à Exportação

-PPE (Pré-Pagamento de Exportação): antecipação de recursos, mas por meio de instituições estrangeiras, ou nacionais com sede no exterior (mesmas vantagens que os anteriores);

-BNDES-Exim: linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançando até 100% do valor da exportação. Fornece capital de giro para a produção.

(99)

9 – Importação

-Importar significa comprar mercadorias ou serviços do exterior;

-É o ingresso seguido de internalização de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.

-Nenhum país é autossuficiente;

-Importação exige também procedimentos cambiais, tributários e alfandegários;

(100)

9 – Importação

 Três fases:

1 – Administrativa:

-Registro de Exportadores e Importadores (REI) no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior);

-Licenciamento das Importações – exigências de órgãos do governo de acordo com a mercadoria. Licença de Importação emitida por órgãos como a ANVISA.

(101)

9 – Importação

 Três fases:

2 – Fiscal:

-Confecção da DI (Declaração de Importação) pelo importador;

-Ocorre nos depósitos, após a chegada da mercadoria;

-Recolhimento de tributos: (Despacho aduaneiro);

-Conferência da DI pelos canais de conferência (Parametrização);

(102)

9 – Importação

 Três fases:

2 – Cambial:

-Fase relacionada à compra e venda de divisa;

-Contrato de câmbio de importação;

-Carta de Crédito é a garantia do pagamento;

-Produtos bancários de financiamento à importação: FINIMP (Financiamento à Importação – bancos nacionais) e ECA (Export Credit Agency – agências internacionais).

(103)

9 – Importação

 Importa Fácil (Correios)

– Importação via remessa postal (até US$ 3.000,00);

- Tributação de 60% sobre o valor da fatura; -Até US$ 50,00 isento de impostos;

-Até US$ 500,00 o imposto é pago nos correios;

-Entre US$ 500,00 e US$ 3.000,00 paga-se 60% de imposto + ICMS e Declaração de importação Simplificada.

(104)

10 – Incoterms

–Termos Internacionais de Comércio (Incoterms) discriminados pela Internacional Chamber of Commerce (ICC – Câmara de Comércio Internacional);

- Normas internacionalmente reconhecidas e que são usadas em todo o mundo em contratos nacionais e internacionais para a venda de mercadorias

(105)

10 – Incoterms

– Os Incoterms (Cláusulas de Preços) definem:

a) Quem embalará a mercadoria e o local;

b) O responsável pelo transporte até o local de embarque e até o destino principal;

c) O responsável pela liberação na alfândega (aduana) na origem e no destino;

d) O responsável com os gastos com o manuseio da carga na origem e até o destino;

e) Quem será o responsável pelo seguro;

f) O responsável pela entrega da mercadoria para o importador (comprador).

(106)
(107)

10 – Incoterms

– São 11 os incoterms, sendo alguns usados para todos os meios de transporte e outros só para marítimos;

- O FOB (Free on Board) é o Incoterm mais comum e utilizado no comércio internacional, onde a responsabilidade do vendedor (exportador) acaba quando a mercadoria é colocada no interior do navio.

(108)

10 – Incoterms

– São 11 os incoterms, sendo alguns usados para todos os meios de transporte e outros só para marítimos;

- O FOB (Free on Board) é o Incoterm mais comum e utilizado no comércio internacional, onde a responsabilidade do vendedor (exportador) acaba quando a mercadoria é colocada no interior do navio.

(109)

10 – Incoterms

– São 11 os incoterms, sendo alguns usados para todos os meios de transporte e outros só para marítimos;

- O FOB (Free on Board) é o Incoterm mais comum e utilizado no comércio internacional, onde a responsabilidade do vendedor (exportador) acaba quando a mercadoria é colocada no interior do navio.

(110)

11 – Mercado Futuro de Dólar

– Derivativo negociado na BM&FBOVESPA usado como proteção (hedge) contra variações cambiais;

- Usado pelas empresas e instituições financeiras para proteger tanto os ativos como os passivos contra as variações nas taxas de câmbio;

- Aqui não há entrega de moeda física, mas apenas ganhos ou perdas referentes às diferenças de taxas;

(111)

11 – Mercado Futuro de Dólar

- Os contratos futuros (ou futuros cambiais), principalmente de dólar ou mini contratos de dólar são os derivativos mais negociados na bolsa;

- Dois itens diferenciam os futuros cambiais dos mercados a termo: margens de garantia e ajustes diários de posição;

- No contrato Futuro de Dòlar Comercial o objeto de negociação do Dólar Futuro é a taxa de câmbio de reais por dólar dos Estados Unidos.

(112)

11 – Mercado Futuro de Dólar

-Cerca de R$ 30 bilhões são negociados diariamente com esses contratos;

-Taxas de câmbio baseadas na PTAX do Bacen;

-Horário das 09:00hs às 18:15hs;

-Os contratos futuros de dólar (e das outras divisas) são padronizados. Sua cotação demonstra quanto US$ 1.000 está custando em R$. Assim:

US$ 1.000,00 – R$ 3.200,00 -Cada dólar no futuro custa R$ 3,20.

(113)

11 – Mercado Futuro de Dólar

-No caso do dólar, há 2 tipos de contrato, o dólar cheio (DOL) e o mini dólar (WDO). No dólar cheio cada contrato representa U$ 50.000,00, enquanto no mini dólar cada contrato representa US$ 10.000,00.

-O vencimento dos contratos é mensal, no primeiro dia útil.

(114)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Dólar Cheio (DOL)

-Lote mínimo de negociação é de 5 contratos, onde cada contrato custa US$ 50.000,00;

-Então a aplicação mínima é de US$ 250.000,00;

-Responde a seguinte pergunta: “Qual será o preço em reais de US$ 50.000,00 em uma determinada data no futuro?”

(115)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Dólar Cheio (DOL)

-Esse futuro pode ser em qualquer mês (vencimento no primeiro dia útil de todos os meses do ano);

-Janeiro (F), Fevereiro (G), Março (H), Abril (J), Maio (K), Junho (M), Julho (N), Agosto (Q), Setembro (U), Outubro (V), Novembro (X) e Dezembro (Z).

(116)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Ajuste Diário e Margem de Garantia

-Ajuste Diário: mecanismo de equalização automática diária da posição de todos os participantes do mercado futuro;

-Feito de acordo com um preço de ajuste diário divulgado pela Bolsa;

-Quem ganhou é creditado na conta de sua corretora; quem perdeu é debitado;

(117)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Ajuste Diário e Margem de Garantia

-Margem de Garantia: quantia em dinheiro depositada pelas partes envolvidas em um contrato futuro (comprador ou vendedor) para que o contrato seja cumprido. Exigência feita pela bolsa para que os compromissos assumidos pelos participantes no mercado de dólar futuro sejam honrados.

(118)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Ajuste Diário e Margem de Garantia

-Margem de Garantia: o lote mínimo a ser negociado nos contratos futuros de dólar é US$ 250.000,00;

-Não é necessário que o investidor tenha toda essa quantia em conta, mas sim um percentual, que é a margem de garantia;

-Esse percentual depende do volume de negócios, do prazo e da corretora. Pode variar de 1,5% a 25%;

(119)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Ajuste Diário e Margem de Garantia

-Margem de Garantia: dizemos que a margem de garantia é a “alavanca” que a Bolsa permite para que os investidores não disponham de todo o valor dos contratos. Daí o termo “alavancagem”.

-Não esqueça que ganhos e perdas são dados apenas pelas diferenças entre taxas, sem a entrega de US$ 50 mil ou 10 mil.

(120)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Operando contratos futuros de dólar

-Devemos ter uma conta em uma corretora de valores (não de câmbio);

-Depois devemos ter depositada a margem de garantia (pode ser em dinheiro ou em ativos como CDBs ou ações);

-Vamos comprar um mini contrato de dólar (US$ 10 mil).

-Digamos que a margem de garantia seja de R$ 1.000,00;

(121)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Operando contratos futuros de dólar

-Vamos comprar um contrato de WDOH17 a R$ 3.270,00 (uma taxa de câmbio de R$ 3,2700);

-Nosso contrato vende no 1º dia útil de março de 2017;

-Compramos no dia 15/02/2017;

-Se no dia 16/02/2017 o preço de ajuste do contrato estiver maior R$ 3.270,00, nossa conta será creditada; do contrário, debitada.

(122)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Operando contratos futuros de dólar

-Digamos que no dia 16 nossa posição foi fechada a taxa de R$ 3,29. Teríamos:

Início de posição em 15/02/2017: US$ 10.000 x 3,27 = R$ 32.700,00

Fim de posição em 16/11/2016: US$ 10.000 x 3,29 = R$ 32.900,00

(123)

11 – Mercado Futuro de Dólar

 Operando contratos futuros de dólar

-Se vendermos nosso mini contrato de dólar por R$ 3,29 e lucrarmos o bruto de R$ 200,00, calcularemos o lucro líquido:

Lucro Realizado (Bruto) = R$ 200,00 -Corretagem (exemplo) = R$ 4,00

-ISS s/corretagem (5% em SP) = R$ 0,20 Valor base p/cálculo de IR = R$ 195,80 -15% de Imposto de Renda = R$ 29,37

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