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para nós é sempre motivo de muita alegria sabermos da sua companhia conosco.

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Academic year: 2021

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia" e para nós é sempre motivo de muita alegria sabermos da sua companhia conosco. Obrigado por que você tem sintonizado esse programa e tem sido fiel em nos acompanhar no estudo sistemático que fazemos da Palavra de Deus. Estamos iniciando os estudos no livro de Apocalipse. E, hoje vamos estudar um pouco mais dos aspectos introdutórios, especificamente, as maneiras pelas quais podemos interpretar esse livro tão importante. Certamente teremos lições importantes para aprender e aplicar em nossas vidas. Por isso sugiro a você abrir a sua Bíblia e acompanhar atentamente o estudo da Palavra de Deus. Depois você pode escrever compartilhando como Deus falou ao seu coração. E é exatamente isso que o nosso irmão Valter, da cidade de Ituverava, no estado de São Paulo, fez,

enviando-nos a seguinte mensagem: 1252 "Graça do nosso Senhor Jesus Cristo e

a paz de Deus ao Prof Itamir Neves e a todos da RTM. Sou ouvinte do Através da Bíblia e agradeço a Deus ter esse programa que tem me edificado muito. Agradeço também por terem melhorado a sintonia desta emissora. Que Deus abençoe a todos desta emissora, a Rádio Trans Mundial." Valter Luis da Silva - Ituverava – SP - carta. Querido amigo esse é o nosso objetivo. Desejamos através desse programa alcançar três objetivos: 1) que as nossas vidas glorifiquem cada dia mais a Deus; 2) que muitos irmãos sejam edificados e desafiados a viverem de modo cada vez mais maduro e equilibrado, e, 3) que muitos amigos percebam a necessidade que têm e encontrem a salvação em Jesus Cristo. Muito obrigado por suas palavras de incentivo. Agora, quero convidá-lo, juntamente com todos que estão nos sintonizando, para àquele momento importantíssimo do nosso programa, quando buscamos a presença do

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Senhor. Vamos orar: "Pai amado, somos gratos por tua companhia conosco e por

tua misericórdia. Como tu conheces a necessidade de cada um de nós, Pai pedimos o teu suprimento, conforme o teu querer. Senhor, buscamos também a iluminação do teu Espírito. Senhor necessitamos ouvir a tua voz. Obrigado pela salvação. Fale conosco pela tua palavra. Oramos em nome de Jesus. Amém!"

Querido amigo hoje temos como propósito conhecer as maneiras pelas quais devemos interpretar e nos posicionar ao estudarmos esse livro tão precioso. Antes de entrarmos no estudo do texto é necessário refletirmos e relembrar algumas verdades importantes sobre a escatologia, um dos temas importantes da teologia sistemática.

DEFINIÇÃO

Escatologia é o capítulo da teologia que estuda as últimas coisas. Escatologia é o estudo das questões ligadas à consumação da história, à complementação da obra de Deus no mundo.

DIFERENCIAÇÃO ENTRE AS ESCATOLOGIAS

É importante distinguirmos entre a escatologia individual e a escatologia cósmica, que são as experiências que se colocam, uma no futuro do indivíduo e, outra, no futuro da raça humana e de toda a criação.

Em relação a escatologia individual esta ocorrerá a cada indivíduo na hora da sua morte. Em relação a escatologia cósmica esta ocorrerá a todas as pessoas, simultaneamente, em conseqüência dos eventos cósmicos, decorrentes da segunda vinda de Cristo.

IMPORTÂNCIA

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Em primeiro lugar, devido ao desenvolvimento da tecnologia, das conseqüentes mudanças em nossa cultura e da realidade da globalização. Diante das profundas mudanças, os homens, as empresas e os órgãos públicos necessitam prever o futuro e se prepararem para ele. Assim, a curiosidade quanto ao futuro traz um interesse crescente em todos os sentidos, inclusive no sentido cósmico.

Mas além dessa, outras causas podem ser apontadas para o crescente interesse pela escatologia:

Em segundo lugar, o desenvolvimento do Terceiro Mundo e sua rápida evangelização;

Em terceiro lugar, a força do comunismo, sua dialética materialista e sua queda no final do século frustraram a expectativa que se tinha ao apontá-lo como a esperança mundial de um futuro melhor;

Em quarto lugar, algumas escolas de psicologia, que misturam existencialismo e psicanálise, passaram a salientar a esperança como a razão pela qual alguns homens conseguem viver em condições de suportar todas as situações que a vida lhes apresenta, destacando-se nesse sentido a logoterapia; e, por fim,

Em quinto lugar a ameaça de destruição que constantemente ameaça a raça humana diante do arsenal atômico e nuclear que se tem espalhado não apenas pelas grandes potências, mas por nações sobre as quais não se têm nenhuma segurança.

TENDÊNCIAS

Dentro do universo teológico e ministerial observamos duas tendências que

contrastam entre si: 1 – a “escatomania”, que subdivide-se em dois grupos:

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vendo, observando e interpretando todos os acontecimentos, principalmente aos que se referem a Israel, como “sinais dos tempos”, e os que fizeram da escatologia toda a sua teologia. Mas, contrastando com essa tendência,

encontramos a: 2 – “escatofobia”, que se define como um medo da escatologia,

uma aversão a ela ou, pelo menos, uma recusa em tratar do assunto, mas certamente um reflexo da dificuldade e obscuridade de muitas de suas questões. PROPÓSITO

Devemos nos posicionar em algum ponto entre esses dois extremos e encararmos a escatologia com uma postura madura. Conseguiremos isso se entendermos que

o propósito das verdades escatológicas na Palavra de Deus é nos consolar e nos dar segurança, como vemos em 1 Ts.4.13 e 18.

IMPLICAÇÕES DO ESTUDO DA ESCATOLOGIA

Além de outras, as verdades sobre o estudo da escatologia apontam para essas

implicações: 1 – estudo sério das Escrituras com o propósito de perceber os

acontecimentos em nossos dias, com a finalidade de discernirmos a obra de Deus

sem sermos enganados; 2 – vigilância e prontidão na expectativa do futuro; 3 –

diligência nas atividades que Jesus nos prescreveu; 4 – cuidado com a confiança desmedida por entendermos que conseguimos conhecer todas as coisas relativas

ao fim; e, 5 – cuidado com a predição dogmática quanto à ocorrência de certos

eventos escatológicos DIRETRIZES PRÁTICAS

É importante, depois do estudo desse tema, termos convicção sobre alguns pontos básicos: 1 – certeza da segunda vinda de Cristo; 2 – certeza da vida após

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descoberta de aplicações práticas para os princípios aprendidos; e, 5 –

preocupação séria e constante com a pureza e santificação em nossas vidas.

POSIÇÕES ESCATOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

1. Escatologia Consistente - Schweitzer, Albert (1875-1965)

Ensinou que devemos entender as palavras de Jesus e dos apóstolos com o sentido que eles mesmos queriam comunicar, ao invés de espiritualizarmos os ditos escatológicos.

Entretanto, concluiu que Jesus foi um Messias iludido pois o que previra não ocorreu.

2. Escatologia Realizada - Dodd, Charles H. (1884-1973)

Afirmou que os ensinos escatológicos do NT já, se realizaram após a vinda e a exaltação de Jesus. As promessas sobre o fim já foram cumpridas na época de Jesus.

3. Escatologia Existencial - Bultmann, Rudolf- (1884-1976)

A escatologia está colocada dentro do arcabouço da mitologia em geral.

Por isso o mito escatológico deve ser demitizado, ou reinterpretado, procurando-se assim entender, o mito em termos do significado existencial, mais do que literal

4. Escatologia da Esperança (Moltmann, Jürgem (1926- )

Encarou a escatologia não como uma principal doutrina de fé cristã, mas como sendo a totalidade da teologia. Concluiu que o cristão é alguém que espera o futuro de Deus e a libertação final do mundo. Porém não se pode esperar passivamente esse futuro, deve-se buscá-lo, trazendo-o para o presente.

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Deixa entretanto em aberto questões como o que se deve fazer para trazer esse futuro para o presente.

1. Conceitos Milenistas (considerações iniciais) a) Amilenistas

"Não haverá um reino terrestre de Cristo de 1000 anos de duração. É simbolismo". Agostinho (354-430) destacou-se com a interpretação de que Apocalipse 20 trata

do intervalo entre a 1a vinda de Cristo ate o fim do mundo, quando Ele vier outra

vez.

b) Pós-milenismo:

O milênio começará com a divulgação mundial do evangelho e a conversão da maioria da humanidade. O milênio se trata de um período de paz e segurança resultante do avanço vitorioso do evangelho pelo mundo todo. Seu início será imperceptível.

c) Pré-milenismo

Destaca que o milênio é o reinado de Jesus aqui na terra.

Esse período será inaugurado pela 2a vinda de modo dramático ou cataclísmico.

Uma "grande tribulação" imediatamente anterior precederá o milênio, sendo que essa fará ressaltar os efeitos do milênio.

Satanás estará preso nesses 1.000 anos.

Perto do fim do milênio Satanás será solto por um breve tempo, haverá uma luta final violenta, depois ele e seus demônios serão vencidos e lançados no lago de fogo preparado para eles.

Ocorrerá ressurreição dos cristãos, para reinarem com Cristo no milênio, e ressurreição dos ímpios para o julgamento (Ap 20.4-6).

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Esses são os pontos comuns dos premilenistas. Entretanto nos detalhes que se relacionam aos conceitos tribulacionistas existem algumas diferenças.

2. Conceitos Tribulacionistas (considerações iniciais) a) Pré-tribulacionismo

Essa posição dá mais atenção aos pormenores da escatologia, quando comparada com os demais conceitos milenistas.

É considerada como sinônimo do dispensacionalismo (que na verdade é um sistema teológico-hermenêutico de entendimento das Escrituras, do qual a escatologia é apenas uma parte). Todos os dispensacionalistas são pré-tribulacionistas, mas nem todos pré-tribulacionistas são dispensacionalistas. Essa tribulação será de tal maneira, que não há precedentes na história da Igreja. A tribulação tem o propósito definido e duplo: a) "termino do tempo dos gentios" (Lc 21.24); b) "preparo para a restauração e reunião de Israel ao reino milenar de

Cristo após o 2o advento.

O arrebatamento da Igreja será antes da grande tribulação (de 7 anos) Dois acontecimentos ocorrerão:

1) os santos que estiverem com vida serão "trasladados";

2) os crentes que morreram em Cristo serão ressuscitados para acompanhar os vivos para o encontro com o Senhor nos ares e um período com Ele nos céus (onde ocorrerá o julgamento tribunal de Cristo dos crentes da "era da Igreja"). Terminado esse período, Jesus voltará com a Igreja em triunfo. Isso será visível a

todos. Será acompanhada da 2a ressurreição (dos crentes que morreram durante

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a) soltura por breve tempo de Satanás e rebelião e a vitória de Cristo sobre Satanás e rebeldes;

b) ressurreição (3a) dos ímpios para o tribunal do trono branco e eternidade.

Uma doutrina importante do pré-tribulacionismo é a da iminência - a volta de Cristo pode ocorrer a qualquer momento. Isso porque o arrebatamento será antes da grande tribulação

b) Pós-tribulacionismo

O aspecto principal dessa posição é a afirmação de que a Igreja passará pela tribulação, suportando-a pela graça e força de Deus. Depois desse grande e terrível período é que Cristo voltará.

Segundo essa posição há distinção entre tribulação e a ira de Deus. A tribulação será imposta pelos não cristãos e pelo diabo a toda Igreja que estiver viva sobre a terra na ocasião. A ira da Deus coincidirá em parte com a tribulação, mas será dirigida somente contra os ímpios; os santos de Deus serão poupados dela.

No fim da tribulação, Cristo voltará, haverá a 1a ressurreição, dos justos, o

encontro com o Senhor nos ares e imediatamente eles O acompanharão na Sua descida triunfante para a instalação do milênio onde reinarão com Cristo.

O texto de 1Ts 4.17 usa a mesma palavra que Mt 25.6 - que explica que o encontro se dá para que possam acompanhar aquele que vem vindo para determinado local e, não para que fossem para um local diferente. Esse é o uso que Lucas também faz em At 28.15-16. Com isso elimina-se a vinda de Jesus até os ares, a Sua volta até o céu (com os santos) e de novo a Sua vinda para o milênio terrestre.

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Após o milênio, durante um breve tempo ocorrerá a libertação de Satanás (que estava preso por 1.000 anos) o qual promoverá uma derradeira e desesperada luta, onde entretanto será definitivamente subjugado.

Ocorrerá a 2a ressurreição, dos ímpios, para o julgamento do trono branco e por

fim a eternidade.

No esquema pós-tribulacionista, há sinais de indicação da proximidade da vinda do Senhor (cita-se em especial a grande tribulação).

Assim, apesar de esperar-se pela fixação de datas, o que ocorre é exatamente o contrário, visto que nessa posição não se é taxativo em marcar-se por exemplo o tempo da tribulação (em exatamente 7 anos e outros detalhes literais como querem os pré-tribulacionistas).

Portanto a idéia da iminência também é afetada: não se afirma que a seqüência de eventos que inclui a vinda de Cristo está muito provavelmente próxima. O

complexo de eventos é iminente e não apenas um evento (2a vinda). O

pós-tribulacionismo tem como esperança não o livramento da tribulação futura, mas

sim a própria 2a vinda do Senhor.

Outro detalhe da interpretação é quanto aos eleitos presentes no meio da tribulação: eles são a Igreja e não só os judeus eleitos. Desse detalhe surge outro aspecto: não se faz grande diferença entre a Igreja e Israel, embora este venha ocupar possivelmente um lugar especial no futuro.

Crêem também os pós-tribulacionistas na presença do Espírito Santo junto com a Igreja na tribulação, para confortá-la e orientá-la, no seu testemunho (conf. Mc 13.11).

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C. Posições intermediárias

a) Mid-tribulacionista - Buswell, Harrison,

A Igreja passa pela 1a parte da tribulação (grande tribulação, ou 7 anos, ou a 70a

semana de Daniel). A igreja estará presente durante a tribulação, mas é removida antes do derramamento da ira de Deus (3 anos e meio).

b) O arrebatamento parcial - Govett, Lene,

A ida para o céu é um galardão para a fidelidade e a vigilância.

Nem todos os crentes serão arrebatados ao mesmo tempo. Aqueles que são fiéis e vigilantes serão levados antes dos outros, isto é, antes da tribulação.

Haverá também uma ressurreição parcial dos crentes, em base semelhante ao arrebatamento.

c) Pós-tribulacionismo iminente - Payne,

A vinda de Cristo poderá ser tão rápida que não dará nenhum aviso prévio nem oportunidade para fazer-se preparativos.

A grande tribulação, talvez não dure muito tempo: ao passo que os ocidentais tendem a ver a tribulação com necessariamente distante, os cristãos que são perseguidos certamente a vêem de um modo bem diferente. Portanto ela já pode ter chegado sobre nós.

Querido amigo, sei que para muitos, num programa de poucos minutos temos muitas informações, mas durante esses próximos quarenta e oito programas vamos nos reportar a essas informações e assim tudo ficará mais claro.

Concluo mostrando a todos as quatro maneiras de interpretarmos especificamente esse livro de Apocalipse.

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1) Interpretação preterista – O livro pertence ao primeiro século, já passado, como as cartas às sete igrejas, e com metáforas que refletem o contexto daquela região e época; e assim, a maioria dos eventos já ocorreu (conf. R. Summers)

2) Interpretação histórico continua – O livro é uma predição dos eventos de toda

história da igreja, desde João, seu autor, até o final dos tempos. O conceito de que as carta às sete igrejas representam sete etapas da história da igreja teve inicio com um estudioso chamado Phillip Schaff. Embora seja possível traças certos paralelos entre as exortações às sete igrejas e os estágio do panorama da igreja, devemos admitir que há pouca evidência para firmarmos essa interpretação.

3) Interpretação idealista ou espiritual – O livro é interpretado como quadro

simbólicos de verdades eternas, como, por exemplo, o bem e o mal; Deus e o mundo; etc. Portanto, o livro não é uma descrição de uma realidade histórica. A atenção aos detalhes e à profecia do livro não é encorajada e a ênfase dada é para a glória de Deus e a sua adoração.

4) Interpretação futurista – O livro em sua maioria, isto é, nos capítulos 4 a 22 se refere, de alguma maneira, ao futuro. Esta maneira de interpretar foi vista no milenismo dos primeiros séculos. Conforme Lopes (2006, p.22) o ponto de vista futurista divide-se em duas correntes: a moderada ou o pré-milenismo histórico e a extrema ou o pré-milenismo dispensacionalista. Embora tenham diferenças, as duas concordam que o propósito de Apocalipse é descrever a consumação do propósito redentor de Deus no final dos tempos.

Certamente podemos entender que cada uma das linhas de interpretações contribui de alguma maneira para o nosso entendimento do livro. Por isso renovo o meu convite a você.

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