• Nenhum resultado encontrado

Curso de Taro - Modulo 4 - Miguel de Souza_379

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Curso de Taro - Modulo 4 - Miguel de Souza_379"

Copied!
83
0
0

Texto

(1)

NÍVEL AVANÇADO

- MÓDULO IV -

PROCESSOS ORACULARES II

- O TARÔ e a CABALA -

(2)

- 2 -

1ª Parte:

Q

ABALAH HEBRAICA

A TRADIÇ

ÃO CABALÍSTICA

1. DEFINIÇÃO

A denominação “Qabalah” provém do hebraico Qibel (QBL), que uns traduzem por “receber” (no sentido da tradição oral, de “boca a orelha”) e outros traduzem por “tradição”. Alexandre Safran, diz que significa “aceitação” proveniente da palavra Qabel (aceitar, receber). Saint Yves d’Alveydre diz que a palavra Qabalah significa a Potência das 22 letras do alfabeto hebraico.

A grafia da palavra “QaBaLah” vem das letras hebraicas Qof (Q), Beth (B) e Lamed (L), e se escreve da direita para esquerda (LBQ). Em português, escrevemos como lemos: “Cabala” (com o último “a” aspirado ou acentuado).

Cabala é a doutrina secreta (tradição esotérica – oculta) dos judeus, transmitida oralmente desde tempos imemoriais, e posteriormente, constituída por um corpo de doutrinas derivadas de dois livros básicos: o Sepher Ietsirah e o Zohar. Algumas partes deste corpo de doutrinas são complementadas com as obras de diversos comentadores insignes, muitas vezes provinda das crenças, especulações, intuições, revelações e meditações baseadas na “Torah” (a Lei).

O “Sepher Ietsirah” (Livro da Formação) mostra sob forma criptográfica (escrita em código), a formação do universo. Atribui-se a autoria deste livro ao rabino Akiba bem Joseph, martirizado em 135 d.C., sob o imperador Adriano.

“Sepher – Há – Zohar” (Livro do Esplendor) é atribuído ao rabino Simeão bem Iochai, no século II, e aos seus seguidores próximos. Obra criptográfica e simbólica constituída de 21 livros, da mesma maneira que se mostra na Bíblia.

A ÁRVORE DA VIDA

1. OS TRÊS VÉUS

É a Árvore da Cabala a qual é, ao mesmo tempo, uma representação de Deus, do Cosmos, do Homem cósmico, da aparição e da evolução do Cosmos e da criatura humana. É um glifo, símbolo complexo que, como os símbolos em geral, faz com que o homem venha entrar em sintonia com as profundidades do inconsciente coletivo.

Esta árvore é basicamente representada pelos mundos sefiróticos. Acima das dez esferas (as 10 Sefiroth) da árvore estão os Três Véus da Existência Negativa. Deus, antes de manifestar-se nos planos ou mundos sefiróticos, estava num estado que para os homens seria a Existência Negativa, com seus três planos de Não-Manifestação:

O 1º Véu - Ain: É o plano do Nada, do Não Ser, da Existência Negativa;

O 2º Véu – Ain Soph: É o plano do Incognoscível, do Imanifesto, do Imutável, do Absoluto, da Obscuridade;

O 3º Véu – Ain Soph Aur (Or): É o plano da Luz Eterna e sem Limites, do Espaço Virgem (Hodson), das Substâncias Pré-Cósmicas, da Shekinah, da Mulaprakriti.

(3)

- 3 -

Estes três planos são pré-cósmicos, imanifestos, inapreensíveis logicamente, não expressáveis em pensamento discursivo, porque Ain, o Nada, seria de fato o Tudo, a Grande Realidade. No 3º plano Deus é o Oceano Infinito da Luz Negativa, da onde vem a 1ª manifestação cósmica, pela condensação ou concentração da Luz na 1ª Sefira (kéther), a qual reveste ou recobre a Luz Infinita. Deus manifesta-se em todo o Cosmos, em todo o plano de manifestação, onipresente, quer no mundo material, quer no supramaterial.

(4)

- 4 -

2. AS DEZ SEFIROTH

A partir da Luz Infinita da Vontade Divina em Ain Soph Aur, iniciou-se um processo de manifestação progressiva, que ao mesmo tempo é uma separação. Criou-se um vácuo, uma contração no Todo Absoluto, para que ele manifestasse o espelho da Existência. Esse ato de contração (o “Tzim-Tzum”) produziu o vácuo da Existência Imanifesta. Este vácuo é diferente do Nada, mas continua sendo negativo. Nessa condição é que se permite a Existência Positiva. A Vontade Divina, que circundava o vácuo em Ain Soph Aur, começou a penetrar no vácuo da Existência Imanifesta, onde existem três fatores chamados de

Zahzahet (Três Esplendores Ocultos):

1º Esplendor da Vontade de Deus: A vontade do Absoluto que dinamiza o 2º Esplendor. 2º Esplendor da Ação de Deus: O Ato que permitiu a manifestação como princípio

expansivo, que acaba se limitando com o 3º Esplendor.

3º Esplendor Restritivo de Deus: A Restrição que limita e abrange o evento.

Ocorre, então, um processo de expansão e contração dirigido pela Vontade de Deus, cuja primeira manifestação é na primeira Sefirah (Manifestação de Atributos Divinos) “Kether”. O meio de limitar o ilimitável, ou pô-lo em nosso nível de compreensão, é dar-lhe um nome. Daí que surgem os vários nomes de Deus. A primeira Sefirah surgiu como uma emanação de Deus, contendo todas as demais, que foram surgindo a seguir, cada uma contendo as restantes:

1ª Kether (Coroa): É o Grande Semblante (Arik Anpin), a Cabeça branca do Criador

manifestada e representada por um homem de perfil, mostrando seu lado direito, porque o seu lado esquerdo representa o Imanifesto. Esse Grande Semblante ao se estender a

Chokmah e Binah, é chamado o Macroprósopo, o Longânimo. É o 1º Redemoinho, o 1º Adão. Representa no Microcosmo, a Coroa sobre a cabeça de Adão Qadmon, o Crânio, o Sah

Yechidah, a Centelha Divina, o Lótus de Mil Pétalas. No Macrocosmo, é representada pela Vestidura da Luz Infinita.

Imagem Mágica: Um velho rei barbado visto de perfil;

Texto Yetzirático: o Primeiro Caminho chama-se Inteligência Admirável, ou Oculta, pois é a luz que concede o poder da compreensão do Primeiro Princípio, que não tem começo. É a Glória Primordial, pois nenhum ser criado pode alcançar-lhe a essência. Títulos Conferidos a Kether: A Existência das Existências. O Segredo dos Segredos. O

Antigo dos Antigos. O Velho dos Dias. O Ponto Primordial. O Ponto no Círculo. O Altíssimo. O Rosto Imenso. A Cabeça Que não Existe. Macroprósopo. Amém. Lux Occulta. Lux Interna. He;

Nome Divino: Eheieh (Eu Sou) ou EH HEIEH (Eu Sou quem Sou); Arcanjo: Metraton, o Arcanjo da Presença, aos pés de Deus;

Ordens Angélicas: os Haioth ha Kadosh (Santos Seres Viventes ou As Criaturas Vivas Sagradas);

Chakra Mundano: Primum Móbile ou Rashith ha Gilgalim (o Primeiro Estremecimento ou Redemoinho); Urano ou Plutão;

Experiência Espiritual: A União com Deus;

Virtude: Consecução. A Realização da Grande Obra; Símbolos: O ponto. A coroa. A suástica;

Tarô: os 4 ases;

Cor em Atziluth: Esplendor;

Cor de Briah: Branco Brilhante (Puríssimo); Cor em Yetzirah: Esplendor branco, puro; Cor em Assiah: Branco, salpicado de ouro;

(5)

- 5 -

2ª Chokmah (Sabedoria): Representa no Microcosmo, a 1ª metade do cérebro (esquerda), o

lado esquerdo da face. Representação no Macrocosmo: Abba, o Pai Supremo, o 2º Adão; é a

primeira idéia do Cosmos.

Imagem Mágica: Uma figura masculina, barbada;

Texto Yetzirático: O Segundo Caminho chama-se Inteligência Iluminadora. É a Coroa da Criação, o Esplendor da Unidade, que a iguala. É exaltada sobre todas as cabeças, a os qabalistas a chamam de Segunda Glória;

Títulos Conferidos a Chokmah: Poder de Yetzirah. Ab. Abba. O Pai Supremo. Tetragrammaton. Yod do Tetragrammaton;

Nome Divino: Jeovah ou Yah (Quem foi, é e será). O Nome Divino das 4 letras, o Tetragramaton, o Nome Inefável;

Arcanjo: Ratziel, Arauto ou Enviado de Deus;Ordens Angélicas: os Aufanim (Rodas); Chakra Mundano: o Zodíaco; Netuno;

Experiência Espiritual: A Visão de Deus face a face; Virtude: Devoção;

Símbolos: O lingam. O falo. O Yod do Tetragrammaton. O Manto Interno da Glória. O pedestal. A torre. O cetro ereto do poder. A linha reta;

Tarô: os 4 dois;

Cor em Atziluth: Azul-suave puro; Cor em Briah: Cinza;

Cor em Yetzirah: Cinza-pérola iridescente;Cor em Assiah: Branco salpicado de vermelho, azul a amarelo.

Caminho de Sabedoria ou Tipo de Inteligência: Caminho da Inteligência Iluminadora.

3ª Binah (Entendimento): Representa no Microcosmo, a 2ª metade do cérebro (direita), o

lado direito do rosto. Representação no Macrocosmo: a Mãe, tanto a Mãe Obscura e Estéril, quanto a Mãe Resplandecente e Fecunda. É a Mãe Superior. É também Marah (o Grande Mar). Corresponde também à Matéria Primordial.

Imagem Mágica: uma Mulher Madura, uma Matrona;

Texto Yetzirático: A Terceira Inteligência chama-se Inteligência Santificadora, Fundamento da Sabedoria Primordial; chama-se também Criadora da Fé, a suas raízes são o Amém. É a mãe da fé, a fonte de onde emana a fé;

Títulos Conferidos a Binah: Ama, a Mãe estéril obscura. Ama, a Mãe fértil brilhante. Khorsia, o Trono. Marah, o Grande Mar;

Nome Divino: Jeovah Elohim (o Senhor Deus, Perfeito na Criação e na Vida); Arcanjo: Tzaphkiel, Contemplador de Deus;

Ordens Angélicas: Aralim (Tronos); Chakra Mundano: Shabbathai, Saturno; Experiência Espiritual: A visão da dor; Virtude: O silêncio;

Vício: A avareza;

Símbolos: O yoni. O Kteis. A Vesica Piscis. A taça ou o cálice. O Manto Extremo do Ocultamento;

Tarô: os 4 três;

Cor em Atziluth: Carmesim; Cor em Briah: Negro;

Cor em Yetzirah: Marrom-escuro;

Cor em Assiah: Cinza salpicado de rosa;

(6)

- 6 -

Sefiroth Daath (Conhecimento): Sefirah interior, invisível, que está situada em uma

região chamada de Abismo. Representa a idéia da realização e da consciência. O homem não conseguirá atingir as três sefiroth superiores sem antes se integrar em Daath e atravessar o Abismo.

Imagem Mágica: uma Cabeça com duas faces, olhando para ambos os lados; Nome Divino: uma conjunção de Jeovah e Jeovah Elohim;

Arcanjo: os Arcanjos dos quatro pontos cardeais; Ordens Angélicas: Serpentes;

Chakra Mundano: Sothis ou Sirius. Plutão; Cor de Briah: Cinzento Prateado.

4ª Chesed ou Guedulah (Misericórdia): Representação no Microcosmo, o braço esquerdo.

Representação no Macrocosmo: a Majestade, a Magnificência e o Amor. A Potencialidade da Natureza.

Imagem Mágica: um Poderoso Rei, coroado e sentado no trono;

Texto Yetzirático: O Quarto Caminho chama-se Inteligência Coesiva ou Receptiva, porque contém todos os Poderes Sagrados, dele emanando as virtudes espirituais com as suas essências mais requintadas. Tais poderes emanam uns dos outros por virtude dá Emanação Primordial, a Coroa Mais Elevada, Kether;

Títulos Conferidos a Chesed: Guedulah. Amor. Majestade. Nome Divino: El ou Al (o Uno Todo Poderoso);

Arcanjo: Tzadkiel, Justo em Deus ou a Justiça de Deus; Ordens Angélicas: Chasmalin (Seres Resplandescentes); Chakra Mundano: Tzedek, Júpiter;

Experiência Espiritual: Visão do amor. Virtude: Obediência.

Vícios: Fanatismo. Hipocrisia. Gula. Tirania.

Símbolos: A figura sólida. O tetraedro. A pirâmide. A cruz de braços iguais. O orbe. O bastão. O cetro. O cajado.

Cor em Atziluth: Violeta-intenso. Cor em Briah: Azul.

Cor em Yetzirah: Púrpura-intenso.

Cor em Assiah: Azul-intenso, salpicado de amarelo. Tarô: os 4 quatro;

5ª Gueburah ou Pachad (Fortaleza e Temor): Representação no Microcosmo, o braço

direito. Representação no Macrocosmo: a Justiça e o Temor Reverencial. O Poder Criador. Imagem Mágica: um Poderoso Guerreiro em seu carro;

Texto Yetzirático: O Quinto Caminho chama-se Inteligência Radical, porque se assemelha à Unidade, unindo-se a Binah. Entendimento, que emana das profundidades primordiais de Chokmah, Sabedoria.

Títulos Conferidos a Gueburah: Din (justiça); Pachad (medo).

Nome Divino: Elohim Gibor (Deus das Batalhas). Deus Punidor dos Ímprobos. Deus Todo Poderoso;

Arcanjo: Kamael (Queimador de Deus), a Mão Direita de Deus; Ordens Angélicas: Serafim, Serpentes de Fogo;

Chakra Mundano: Madim, Marte; Experiência Espiritual: Visão do poder. Virtude: Energia, coragem.

Vício: Crueldade, destruição.

(7)

- 7 -

A corrente.

Cor em Atziluth: Laranja.

Cor em Briah: Vermelho-escarlate. Cor em Yetzirah: Escarlate-brilhante.

Cor em Assiah: Vermelho, salpicado de negro. Tarô: os 4 cinco.

6ª Tif’ereth ou Tif’areth (Beleza): Aqui está localizado o Semblante Menor ou Inferior, o

Zauir Anpin, o Irritável, que está olhando para o Arik Anpin, de baixo para cima. É o Microprósopo, que compreende as 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Sefiroth. Psicologicamente, refere-se ao Espírito, ao Eu Superior. Misticamente, refere-se ao Anjo Guardião. Atrás de Tif’ereth está o Véu de Paroketh que corresponde ao Abismo de Daath. Ele marca o obstáculo ou o ponto final em que pode chegar a evolução humana, que termina em Tif’ereth. Acima desta processa-se a evolução super-humana, ou seja, o ser-humano irá se fundir com Deus. Abaixo de Tif’ereth está o Véu de Queshet, o Arco-Íris, o qual transposto permite a abertura para a consciência mística, ou seja, o homem alcança a iniciação máxima referente aa evolução humana terrena. O Arco-Íris indica que a Luz de Tif’ereth refrata-se na esfera astral ou emocional de Netzach. Representação no Macrocosmo, a Beleza, a Harmonia.

Imagem Mágica: um Rei Majestoso, uma Criança, um Deus Sacrificado;

Nome Divino: Jeovah Eloah Va Daath (Deus manifestado na esfera da Inteligência ou do Pensamento); Tetragrammaton Aloah Va Daath (Divino que Tudo Sabe).

Arcanjo: Rafael (Arcanjo da Cura); Ordens Angélicas: Malachim (Reis); Chakra Mundano: Sol;

Símbolos: O lámem. A Rosa-cruz. A cruz do Calvário. A pirâmide truncada. O cubo. Iacchus como o Sagrado Anjo Guardião. Jesus Cristo. Apollo. Harpócrates. Ra e On. Hrumachis. Quetzalcoatl. Oxalá (Oxagiã).

Virtude: Devoção à Grande Obra. Vício: Orgulho.

Experiência Espiritual: Visão da Harmonia das Coisas. Os Mistérios da crucificação. Realização Completa. O Filho degradado para a reles vida animal.

Animais: Aranha. A Fênix. Leão como o típico animal solar. Pelicano.

Plantas: A acácia por ser um símbolo de ressurreição na maçonaria.O carvalho, pois é a árvore dos druidas, a representante do sol no reino vegetal. O freixo, sendo desta espécie Yggdrasil, a árvore onde Odin se pendurou para obter o conhecimento das coisas.

Pedra: Topázio por sua cor dourada. Qliphoth: Tagiriron, o Litígio.

Tarô: os 4 seis;

Cor de Briah: Amarelo Ouro;

7ª Netzach (Vitória): Representação no Microcosmo, os rins, os quadris, as pernas.

Representação no Macrocosmo, a Imaginação Criadora e a Emoção. Imagem Mágica: uma Bela Mulher Nua;

Texto Yetzirático: O sétimo Caminho chama-se Inteligência Oculta porque é o esplendor refulgente das virtudes intelectuais percebidas pelos olhos do intelecto a pelas contemplações da fé.

Titulo Conferido a Netzach: Firmeza.

Nome Divino: Jeovah Tzabaoth (Deus dos Exércitos); Arcanjo: Haniel (Graça de Deus);

(8)

- 8 -

Chakra Mundano: Nogah, Vênus;

Experiência Espiritual: A visão da beleza triunfante. Virtude: Desprendimento.

Vicio: Despudor. Luxúria.

Símbolos: A lâmpada e o cinto. A rosa. Cor em Atziluth: Âmbar.

Cor em Briah: Esmeralda.

Cor em Yetzirah: Verde-amarelado brilhante. Cor em Assiah: Oliva salpicada de ouro. Tarô: os 4 sete.

8ª Hod (Honra e Esplendor): Representação no Microcosmo, os quadris a as pernas.

Representação no Macrocosmo, a Imaginação Mental, o Intelecto, o Pensamento Concreto. Imagem Mágica: um Hermafrodita;

Texto Yetzirático: O oitavo Caminho chama-se Inteligência Absoluta ou Perfeita, pois é o instrumento do Primordial, a não possui raízes, com as quais possa penetrar a implantar-se, salvo nos lugares ocultos de Guedulah, da qual emana sua essência característica.

Nome Divino: Elohim Tzabaoth, (Deus das Legiões do Bem e da Concórdia); Arcanjo: Miguel (Perfeito em Deus);

Ordens Angélicas: Beni-Elohim (Filhos de Deus);

Chakra Mundano: Kokab, Mercúrio;Experiência Espiritual: Visão do esplendor. Virtude: Veracidade.

Vício: Falsidade. Desonestidade.

Símbolos: Nomes a versículos. Avental. Cor em Atziluth: Violeta-púrpura. Cor em Briah: Laranja.

Cor em Yetzirah: Vermelho-roxo.

Cor em Assiah: Preto-amarelado, salpicado de branco. Tarô: os 4 oito.

9ª Yesod (Fundamento): Representação no Microcosmo, os órgãos digestivos e

reprodutores. Representação no Macrocosmo, a Intuição, o Inconsciente Pessoal, o Psiquismo Inferior ligado ao duplo etérico e ao astral (psiquismo passivo e desordenado).

Imagem Mágica: um Belo Homem Nu, muito poderoso;

Texto Yetzirático: Yesod é o depósito de imagens do inconsciente humano ou plano astral ou luz astral. Como as águas do mar refletem a luz do sol, ela reflete (filtra) a imagem de Thiphareth. A "refração" mística ilude. Belas ou terríveis as figuras do inconsciente tanto auxiliam quanto ludibriam. Quase sempre não são claras, principalmente nos sonhos, porém por trás, reside a verdade. A ato reflexivo é presente em Malkuth, pois tudo que existe na sephirah da terra é construído antes na do ar (segundo os chineses, o símbolo vem antes do objeto). Yesod é a "Fundação". Representada pelos órgãos sexuais humanos, esta sephirah carrega a força sexual, a libido, o impulso instintivo gerador da vida.

Títulos: A Fundação (ou Fundamento), Casa do Tesouro das Imagens, Tudo, Tzedek Jesod Olahm (O Virtuoso é a Fundação do Mundo).

Nome Divino: Shaddai El Shai (Deus Vivo Todo Poderoso); Arcanjo: Gabriel (Mensageiro de Deus, Ser Forte em Deus);

Ordens Angélicas: Querubim (Poderosos), agentes dos Elementais;

Chakra Mundano: Lua; astro símbolo do comportamento feminino. Inconstante, misterioso, belo. Rege as marés, sendo as águas o caminho para o autodescobrimento;

(9)

- 9 -

Símbolos: Perfumes, sandálias. Diana, Hécate, Adonis, divindades lunares em geral e também transmorfas.

Virtude: Independência. Vício: Inatividade, ócio.

Experiência Espiritual: Visão do Mecanismo do Universo. A grande força fundamental. Poder executivo, pois eles restauram uma base firme.Poderoso para o bem ou mal. O Filho degradado para a reles vida animal;

Animais: Elefante, tartaruga (associada a Atlas por suportar peso);

Plantas: As afrodisíacas ou fálicas em geral como Ginsen. As raízes também.

Pedra: Quartzo. O ouro é encontrado no quartzo, relacionado a glória oculta do processo sexual.

Qliphoth: Gamaliel, o Asno Obsceno. Tarô: os 4 nove;

Cor de Briah: Púrpura ou Violeta.

10ª Malkuth (Reino): É a Noiva do Microprósopo, a Mãe Inferior, a Eva Terrestre. É

também a Rainha, a esposa do Rei que reina em Malkuth. Representação no Microcosmo, os pés, a base do homem sobre a terra. Representação no Macrocosmo, a Consciência ou Percepção Sensorial.

Imagem Mágica: uma Jovem Coroada sobre um trono;

Texto Yetzirático: Malkuth é a manifestação final das forças da Árvore da Vida, o último estágio da energia onde ela se solidifica. Porém, Malkuth não é formada apenas pela matéria, mas também seu aspecto psíquico e sutil. Em Malkuth aprende-se a lidar com a matéria e perceber sua real influência e poder. Ignorando esta lição, o magista fatalmente fracassará se tentar elevar-se na Árvore, pois a influência dos quatro elementos o acompanhará enquanto habitar este plano. Portanto, uma operação no plano de Malkuth é realizada por uma ação no plano físico.

Títulos: o Reino (Mem, Lamed, Kaph, Vau, Tau), Portal, Portal da Morte, a Porta da Filha dos Poderosos, a Mãe Inferior, Malkah, a Rainha Kallah, a Noiva, a Virgem, Schehinah.

Nome Divino: Adonai Ha Aretz (Deus Manifestado na Natureza ou o Senhor do Mundo); Adonai Malekh (o Senhor que é Rei);

Arcanjo: Metraton (O Arcanjo da Sefirah). Sandalfon (O Senhor da Excelsa Altura) do planeta Terra. Uriel (A Luz de Deus) do elemento Terra;

Ordens Angélicas: Ashim (Almas de Fogo);

Chakra Mundano: a Esfera dos Elementos no Planeta Terra;

Símbolos: O altar do cubo duplo. A cruz de braços iguais. O círculo mágico. O triângulo da arte.

Virtude: Discriminação; Vício: Avareza, inércia.

Experiência Espiritual: Visão do Sagrado Anjo Guardião. Fixo, culminado, Força completa, seja para o bem ou mal. A matéria completa e definitivamente determinada. Força final. Siga as descrições próprias das trinta e seis cartas em seu completo significado. A Filha decaída que toca as conchas com as mãos.

Animais: Esfinge.

Qliphoth: Lilith, a Mulher da Noite; Tarô: os 4 dez;

Cor de Briah: Limão, Verde-Oliva, Amarelo e Preto, cada uma preenchendo uma quarta parte de um círculo.

(10)

- 10 -

3. AS TRÊS COLUNAS

As dez Sephiroth Sagradas se alinham em três colunas:

Boaz: Coluna da esquerda, da Forma e do Rigor, de cor preta, feminina, negativa.

Jakim: Coluna da direita, da Força e da Misericórdia, de cor branca, masculina, positiva. Coluna da Vida: Coluna do meio, da Consciência e do Equilíbrio, onde estabelece o

equilíbrio dos contrários.

4. AS TRÊS FACES

As Três Faces na Árvore Sefirótica são representadas por três triângulos que se formam pelas próprias Sefiroth:

Triângulo dos Supernos ou Arquetípico: Formado pelas três primeiras Sephiroth. Triângulo Ético: Formado pela 4ª, 5ª e 6ª Sephiroth.

Triângulo Psicológico ou Mágico: Formado pela 7ª, 8ª e 9ª Sephiroth. 5. OS QUATRO MUNDOS

As Sephiroth se manifestam em quatro diferentes planos, interconectando as dez Sephiroth em camadas cada vez mais densas:

Olahm Atsiluth: Mundo Arquetípico, correspondente a Kéther. Concentra-se a influência

direta de Deus. Também Conhecido como a "Cidade das Pirâmides sobre a Noite de Pan". Neste mundo, podemos citar também a existência das Qliphoth (do singular Qliphah, "mulher indecente"), o Mundo Maligno referente ao Abismo de Daath, a Árvore da Vida inversa, o aspecto inverso das Sephiroth.

Olahm Briah: Mundo da Criação, correspondente a Chokmah e Binah. Atuam os Arcanjos

intermediários.

Olahm Ietsirah: Mundo da Formação, correspondente a Chesed, Gueburah, Tif’ereth,

Netzach, Hod e Yesod. Atuam as hostes angélicas. Corresponde ao mundo astral e aos seus habitantes anjos, demônios, espíritos e a alma humana (Ruach).

Olahm Assiah: Mundo da Ação ou Mundo Material, correspondente a Malkuth. Recebe a

influência dos astros e signos do zodíaco (chakras mundanos). Basicamente o Mundo Material é a relação que o indivíduo possui com ele, basicamente o nosso corpo e sua condição (Nephesh).

6. OS QUATRO ELEMENTOS

Os 4 Elementos na Cabala são:

Ar: Aurora; Leste; Arcanjo Rafael; Amarelo; Fogo: Dia; Sul; Arcanjo Miguel; Vermelho; Água: Crepúsculo; Oeste; Arcanjo Gabriel; Azul; Terra: Noite; Norte; Arcanjo Uriel; Violeta;

7. OS 32 CAMINHOS

São chamados de “Os 32 Caminhos da Sabedoria”, sendo que 10 são Caminhos Objetivos (Caminho das 10 Sephiroth – experiências objetivas), e 22 são Caminhos Subjetivos (Caminhos de ligação entre uma Sephiroth e outra: experiências de expansão da consciência, do plano físico para os planos superiores, meditação das 22 chaves do Tarô

(11)

- 11 -

através do significado das 22 letras hebraicas associadas aos astros e ao zodíaco – os chakras mundanos). Esses caminhos marcam a Evolução Descendente, da Criação e Formação do Universo e a Evolução Ascendente, do Homem até Deus, no sentido inverso. Os Caminhos da Fase Evolutiva Humana são:

32º Caminho (de Malkuth a Yesod): Associado à letra hebraica Thau e ao arcano XXII do

tarô, o Mundo. “O 32º é a Inteligência Organizadora. É assim denominado porque governa e associa os movimentos dos sete planetas guiando-os em suas trajetórias próprias”. Esse caminho liga Malkut, o mundo físico, à Yesod, o véu etérico e inconsciente universal que representa o fundamento da existência física. É um caminho de introversão da consciência sensorial para a consciência das profundezas do mundo interior. É também o caminho da Iniciação. Yesod, Sefirah da Lua, reflete e magnetiza o poder oculto. Deméter e sua filha Perséfone podem ser associadas a esse caminho. Do ponto de vista psicológico, poder-se-ia dizer que as técnicas freudianas correspondem a esse caminho, na medida em que ajudam a perceber as imagens inconscientes de Yesod em relação a Malkuth, ou seja, à vida cotidiana. Já as técnicas junguianas poderiam ajudar a seguir essas imagens até se tornarem símbolos de transformação que conduzem à harmonia psíquica de Tif’ereth (caminho 25, Yesod – Tif’ereth). O 32º caminho representa as primeiras fases da devoção mística, bem como o caminho que leva aos planos inferiores e à memória inconsciente. Suas lições mais importantes são, no sentido ascendente, a existência da causalidade das coisas num plano mais elevado ou profundo que o do mundo físico e, no sentido descendente, a aceitação de uma limitação do espírito numa forma mais densa.

31º Caminho (de Malkuth a Hod): Associado à letra hebraica Shin e ao arcano XXI do

tarô, o Louco. “O 31º caminho é a Inteligência Perpétua, mas porque é assim denominada? É porque ele rege os movimentos do Sol e da Lua em seu rumo próprio, cada um na órbita que lhe convém”. Este caminho comunica a direção ou a revelação de fatores mentais que, elevados a um nível sempre crescente, vão provocar a grande diferença entre o homem e os animais selvagens. O texto yetzirático, o único com pergunta e resposta, indica que esse caminho se refere à instrução no nível mental. Ele rege os movimento do Sol e da Lua, símbolos supremos da radiação e da receptividade. Héstia - Vesta, deusas do fogo, e Prometeu, cujo nome significa "Previsão, que oferecem a principal distinção entre os homens e os animais, podem ser associados a esse caminho. Pode-se dizer que o 31º compreende os instintos superiores, por exemplo, os ternos sentimentos associados à paternidade, à maternidade, à união. Como ele nos leva a Hod, é influenciado pelos aspectos civilizadores do número e da palavra, que permitem o cálculo e a medida e, também, a comunicação com um nível superior. Enquanto o caminho 29 nos oferece uma confrontação com a herança biológica, recapitulada no ventre materno, o 31º pode nos revelar os fatores das vidas precedentes que desempenham um papel importante na formação do temperamento da vida presente.

30º Caminho (de Yesod a Hod): Associado à letra hebraica Resh e ao arcano XX do tarô, o

Julgamento. “O 30º caminho representa a Inteligência Coletiva e, por meio dela, os astrólogos adquirem o conhecimento das estrelas e dos corpos celestes e aperfeiçoam sua ciência em função das leis que regem o movimento das estrelas”. Trata-se de um caminho de esclarecimento, que liga a visão do mecanismo do universo, Yesod, à visão do esplendor, Hod. Este caminho é a sefirah do Mensageiro Divino, do Senhor dos Livros, e igualmente do Arcanjo Miguel, que dispersa as forças das trevas. A letra hebraica significa cabeça, o que supõe inteligência, enquanto que o texto yetzirático sublinha a perfeição da ciência. Nesse texto a astrologia é representativa de todas as ciências, cuja meta é a compreensão das leis com as quais se podem prever os acontecimentos. O princípio solar do 30º caminho pode lançar uma luz crua sobre os desvios do ser, tais como se manifestam na

(12)

- 12 -

personalidade. A lança e a espada do Miguel Arcanjo, neste caso, não são apenas as armas simbólicas para lutar contra os demônios, mas as pontas de acusação e cauterização dirigidas para o mais profundo do coração daqueles que caminham nos níveis mais baixos desse caminho. Os caminhos da Árvore da Vida são para a alma como grandes viagens e importantes experiências e aquele que está na demanda do Santo Graal em Kether acolherá com prazer os processos petrificadores no seu caminho. Aquele que ousa se manter nu sob a luz brilhante da Verdade, como fazem os personagens da lâmina do Tarô, compreenderá que iniciou uma busca verdadeira e probatória e não um romance encantador ou um jogo esotérico de salão.

29º Caminho (de Malkut a Netzach): Associado à letra hebraica Qoph e ao arcano XIX do

tarô, o Sol. “O 29º caminho é denominado Inteligência Corporal porque constrói cada corpo criado em todos os mundos, bem como sua reprodução”. Está ligado ao corpo físico, esse grande complexo de sangue, carne, ossos e nervos que o Espírito utiliza para se manifestar sobre a Terra. Também se refere aos instintos fundamentais, em particular à sexualidade e à reprodução. O fato de possuirmos raízes biológicas físicas é uma das verdades que devemos enfrentar no 29º caminho. O homem urbano tende a aumentar o controle sobre os instintos, o que pode torná-lo cego para as leis da natureza. Mas o homem não pode escapar do seu aspecto primitivo. Ele pode controlar, transcender, mas sempre se deparar á com esse lado da natureza em sua vida física. A aceitação desse estado talvez seja a principal lição do caminho 29º. Trata-se de um caminho do panteísmo e das etapas primitivas e mais terra a terra do "Raio Verde", a via do misticismo da natureza. Aqui não cabe o "amor" superficial e sentimental do citadino pela natureza, mas sim a atitude ambivalente de amor e ódio do camponês que dela deve tirar sua subsistência através de uma verdadeira luta. O amor real pela natureza, como o verdadeiro amor humano, não é uma coisa de apreciação refinada e impalpável, mas uma confrontação e aceitação voluntária da realidade. O mito de Leda e o cisne (Zeus) cabe neste caminho. Do seu encontro amoroso nascem Castor e Polux, os Gêmeos Celestes, representação da Individualidade e da Personalidade.

28º Caminho (de Yesod a Netzach): Associado à letra hebraica Tsade e ao arcano XVIII do

tarô, a Lua. “O 28º caminha é denominado a Inteligência Natural; por ele, tudo o que se encontra abaixo do Sol é terminado e concluído”. É o caminho de grandes poderes e forças porque, por ele, as forças puras da imaginação criadora são vertidas para o nível subconsciente. Entre as pessoas cultivadas, a Personalidade deveria ser uma reprodução da Individualidade; em outros termos, o que está embaixo deveria ser semelhante ao que está acima, para estar de acordo com o axioma hermético. Esse fator é mostrado pelo signo de Aquário, uma linha em ziguezague que lembra o Raio, refletido abaixo por uma linha ziguezague similar. A linha superior representa a Individualidade, a linha inferior a Personalidade. Desse modo, "tudo o que se encontra sob o Sol é terminado e concluído". A adoração da Natureza também cabe no 28º caminho. O aspecto feminino dessa adoração, Vênus ou Ísis, é indicado pela figura simbólica de Netzach, a Bela Mulher Nua, embora seus aspectos profundos venham de Binah. Esse caminho corresponde ao canal de inspiração artística e de todo trabalho criativo. Ele se refere a Lúcifer, o portador da Luz, cujos aspectos superiores aparecem na lenda do Santo Graal, vaso que teria sido esculpido da esmeralda caída da fronte de Lúcifer. E a esmeralda é a pedra atribuída a Vênus – Afrodite - Netzach. Os variados significados do caminho 28 vão desde o da polaridade sexual, do contato com os reinos não humanos, até a formação de um canal interior na consciência para a representação dos aspectos superiores da alma.

27º Caminho (de Hod a Netzach): Associado à letra hebraica Phe e ao arcano XVII do tarô,

(13)

- 13 -

cada ser recebe seu espírito e seu movimento”. Esse caminho é o suporte principal da Personalidade. É o primeiro véu ou barreira do caminho ascendente, ligando o centro do poder criador em Netzach ao centro do pensamento concreto em Hod. O 27º caminho está na rota do Raio Fulgurante e manifesta a força de vida nos mundos inferiores. Ele liga as Sefiroth de base dos pólos opostos do Princípio da Manifestação, o pilar positivo da Misericórdia e o pilar negativo do Rigor. A letra hebraica para esse caminho, Phe, significa boca, órgão que ingere os alimentos (aspecto receptivo) e emite a palavra (aspecto ativo). O Yod que preenche a boca pode ser considerado um símbolo da língua que formula o Verbo em ação, ou até mesmo o próprio Verbo. No caso do 27º caminho, o Verbo se refletiu nos níveis inferiores astral-mental e formou um veículo para si, a Personalidade. É por meio dessa Personalidade que o Verbo é pronunciado para o nível de existência mais denso, Malkuth, o mundo físico. Como esse caminho representa a estrutura da personalidade, o símbolo da boca nos lembra que a meta da encarnação é a busca do alimento na Forma em benefício da individualidade e do Espírito.

O nome do caminho dá uma boa indicação. O caminho entre Hod e Netzach é chamado, a partir da letra hebraica que lhe foi designada e do significado de sua raiz “florescer e murchar”, isto é, aparecer e, então, desvanecer. Isso é um fenômeno vital e contínuo da mente. O caminho entre Hod e Yesod é chamado de ”Boca", originando-se da letra hebraica Phe; o seu complemento no caminho Yesod - Netzach é chamado de "macaquear ou imitar". Esses caminhos combinados formam, com suas Sefiroth, um nítido retrato do trabalho dessa tríade. Além do mais, se levarmos adiante esse princípio Cabalístico, a palavra "Nakaph", formada pelas letras desses três caminhos, significa "andar em círculos".

Como se pode notar pela citação acima, estabelece-se uma relação entre as letras hebraicas e os Caminhos, diferente do que fizeram até agora os autores franceses e ingleses.

26º Caminho (de Hod a Tif’ereth): Associado à letra hebraica Ain e ao arcano XVI do tarô,

a Torre. “O 26º caminho é denominado a Inteligência Renovadora porque, por ele, o Deus Santo renova todas as coisas mutáveis que são regeneradas pela criação do mundo”. Do mesmo modo que o 25º caminho é uma Noite Escura da Alma no caminho do Amor ou do Misticismo Devocional, e o 24º caminho é uma prova no Caminho do Poder ou do Misticismo da Natureza e da Arte, pode-se considerar o 26º caminho como uma prova similar no Caminho da Sabedoria, o Caminho Hermético. Escapar das limitações da forma exige a ruína das construções do intelecto. A idéia que o homem faz de Deus, por exemplo, vai se modificando na medida de sua própria evolução. O signo de Capricórnio atribuído a esse caminho fala da autoridade, da limitação e da densificação. Mas a cabra que figura esse signo também diz que percorrendo agilmente o caminho, de rochedo em rochedo, poderemos alcançar altos picos. No decorrer do percurso nossa compreensão se modificará, pois, esse caminho é denominado Inteligência Renovadora. Na medida em que o ar mental se rarefaz, os processos mentais se transformarão de inteligência em intuição. Esse caminho é uma operação de transformação da consciência intelectual de Hod na consciência iluminada de Tif’ereth.

25º Caminho (de Yesod a Tif’ereth): Associado à letra hebraica Samech e ao arcano XV do

tarô, o Diabo. “O 25º caminho é a Inteligência da Prova ou Tentação, assim denominado por ser a primeira tentação pela qual o Criador prova todas as pessoas virtuosas”. É o caminho entre a Personalidade e a Individualidade, no qual se desenvolvem os primeiros vislumbres da consciência superior. Representa a prova da viagem de travessia do deserto, que necessita da Fé e da Coragem para ser empreendida, que exige o abandono da aparente segurança dos mundos inferiores. Cada uma das três vias que levam a Tif’ereth (os caminhos 24, 25 e 26) contém a experiência conhecida pelo nome de Noite Escura da Alma (experiência necessária para a evolução da alma referente aos processos libertação e

(14)

- 14 -

contemplação divina nos caminhos das “trevas” e da “purificação”). No 25º caminho a alma deve progredir no Caminho Deserto, deixando para trás a vida dos mundos exteriores e inferiores, embora ainda inconsciente da vida dos mundos interiores e superiores, invocando a luz interior que se tornará a aurora dourada nas trevas.

24º Caminho (de Netzach a Tif’ereth): Associado à letra hebraica Num e ao arcano XIV do

tarô, a Temperança. “O 24º caminho é a Inteligência Imaginativa, assim denominada porque dá uma semelhança a todas as similitudes criadas de modo similar às suas harmoniosas elegâncias”. Representa a prova no caminho do poder. Corresponde à destruição dos impulsos egoístas com finalidade de uma reconstrução num nível mais elevado de individuação. Os três caminhos (24º, 25º e 26º) que ligam as sefirot do Mundo da Forma (Yetzirah) à Tif’ereth, são caminhos de sacrifício, ou seja, da troca de alguma coisa por outra melhor. A meta é descobrir a nossa verdadeira Vontade Espiritual e ter a coragem de agir em função dela. O 24º caminho representa a morte e o nascimento da personalidade e se relaciona com a Vontade de Transformação. O 26º propõe a transformação da inteligência em Intuição; e o 27º a transformação da vontade, da inteligência e da memória da personalidade em Caridade, Fé e Esperança. Embora esses três caminhos tenham igual importância, o 24º possui o significado suplementar de estar na rota do Raio Fulgurante. É denominado "Inteligência Imaginativa", pois a personalidade pode se tornar imagem do princípio espiritual. A letra hebraica que corresponde ao caminho 24 é Num, o peixe, que no nível do simbolismo sexual representa o esperma masculino. O peixe, em especial, está associado a Cristo.

23º Caminho (de Hod a Gueburah): Associado à letra hebraica Mem e ao arcano XIII do

tarô, a Morte. “O 23º caminho é a Inteligência Estável e é assim denominado porque tem a virtude da coerência entre todas as numerações”. Liga, no sentido ascendente, o princípio intelectual a uma faculdade espiritual de julgamento rigoroso. Compreende o sacrifício das idéias e padrões anteriores, sem o qual se retrocede. Hod é uma das sefirah que correspondem ao elemento Água. Um dos atributos da Água é a reflexão e, em Hod, podemos distinguir os reflexos dos princípios dos mundos superiores. As imagens em Hod se apresentam mais sob a forma de abstrações (os símbolos geométricos de Pitágoras, por exemplo) do que sob a forma de confusas inquietações do subconsciente (os sonhos, por exemplo) de Yesod. A similaridade de função dos dois sefirot pode ser compreendida pela reapresentação dos planetas correspondentes: a Lua de Yesod tem a forma de uma taça, de um receptáculo, que é o mesmo símbolo que coroa Mercúrio. Gueburah não alcança seus propósitos apenas pela intensa atividade ou pela violência, mas também pela sua persistência no tempo. Temos, portanto, no 23º caminho, de um lado a estabilidade necessária para refletir os mundos superiores sem deformá-los e, de outro, a estabilidade do esforço durante um período incomensurável.

22º Caminho (de Tif’ereth a Gueburah): Associado à letra hebraica Lamed e ao arcano XII

do tarô, o Enforcado. “O 22º caminho é a Inteligência Fiel e é assim denominado porque, por ele, as virtudes espirituais são desenvolvidas e todos os habitantes da Terra estão perto de ficar sob a sua sombra (igual a - sob a proteção de suas asas)”. Esse caminho tem uma importância suplementar por se encontrar na linha do Raio Fulgurante. É geralmente conhecido, no sentido ascendente, como o caminho dos Ajustes Kármicos. Tal como o 20º, seu oposto complementar, este caminho tem afinidades com Daath, pois este é também uma esfera de equilíbrio. Esses ajustes e reajustes podem ser representados pelo monstro com cabeça de crocodilo, que devora os Reprovados na cena do Julgamento no Livro dos Mortos egípcio. Como a maior parte dos espantalhos pavorosos dos mitos religiosos ou das lendas, os chamados monstros do mal são, na realidade, um véu que oculta aquilo que não podemos enfrentar em nós próprios. No sentido ascendente, o 22º caminho pede a redenção

(15)

- 15 -

e a assimilação de todo o nosso passado. A maior parte dessa confrontação ocorre no caminho 19, mas a avaliação de todos os fatores, na qual nada será esquecido, se faz no 22º. O aguilhão, símbolo da letra Lamed, como os demais símbolos de Gueburah, pode sugerir idéias de castigo, mas isso não é estritamente exato. Podemos também associar esse caminho ao 11º (Kether - Chokmah), representado pela letra Aleph, que simboliza o boi, o mais terra a terra dos animais. O processo da manifestação, que continua ativo no caminho que vai de Gueburah para a relativa estabilidade de Tif’ereth, fica bem simbolizado pelo aguilhão. Os poderes desse caminho poderão ficar mais claros se nos lembrarmos de um símbolo menos conhecido para a letra Lamed: Asa. É com as Asas da Fé que a alma pode melhor cumprir seu destino e escapar da sombra do karma, como sugere o texto yetzirático.

21º Caminho (de Netzach a Chesed): Associado à letra hebraica Kaph e ao arcano XI do

tarô, a Força. “O 21º caminho é a Inteligência da Conciliação e da Recompensa, assim chamado porque recebe a influência divina que aí opera por meio das bênçãos dadas a todas as existências e a cada uma em particular”. Representa a ligação entre a pura imagem do que a individualidade tem a intenção de cumprir (Chesed) e a imaginação criativa e as emoções superiores da personalidade (Netzach). Compreende os ideais e aspirações que cativam a imaginação do homem. Nesse sentido, talvez, o símbolo mais importante para o homem ocidental seja o da Demanda do Santo Graal. A influência desse caminho age principalmente sobre as emoções e é essa aspiração indefinida que leva homens e mulheres a se colocarem na busca. É nessa fase que se tornam "buscadores" no mundo interno, embora muitos escolham o caminho das aventuras físicas ou se deixem apaixonar pelas viagens. Outros confundem ainda o apelo de sua própria natureza superior com a atração física por outro ser humano. Outro fator interessante é o desejo de mudança que esse impulso traz, muitas vezes sob a forma de sonhos de uma vida paradisíaca em ilhas desertas e afastadas ou, mal terminadas as férias, já começar a fazer planos para as férias seguintes. No extremo encontram-se aqueles que se intoxicam com drogas ou com experiências sexuais como meio de "fugir desse mundo". A primeira exigência nas fases iniciais da Busca é o Discernimento, virtude de Malkuth. Porém, todas as virtudes das Sefiroth da personalidade inferior serão chamadas a atuar: a Independência de Yesod, pois deverá conservar uma abertura a toda prova; a passagem pelo crivo das provas subjetivas ou objetivas que vêm a seguir se encontra na Veracidade de Hod; a capacidade de admitir sua própria ignorância, de "voltar a ser como uma criança" está contida no desapego de Netzach; e, acima de tudo, a virtude que levará a alma através de todas as dificuldades do caminho: a Devoção à Grande Obra de Tif’ereth. Existe um nexo entre este caminho do Desejo e da Visão e o 32º caminho do ir e voltar na forma física em Malkuth.

20º Caminho (de Tif’ereth a Chesed): Associado à letra hebraica Iod e ao arcano X do

tarô, a Roda da Fortuna. “O 20º caminho é a Inteligência da Vontade. É assim chamado porque é o meio de preparação de tudo e de cada ser criado, e, por essa Inteligência se adquire o conhecimento da existência da Sabedoria Primordial”. Tif’ereth é a Sefirah central da Árvore da Vida e representa assim o ponto de convergência da integralidade do ser humano na manifestação. É o ponto de equilíbrio entre a força e a forma na individualidade (Gueburah e Chesed). É também o ponto médio entre os níveis espirituais e a manifestação densa sobre a Terra. Chesed, por sua vez, representa a primeira manifestação do ser numa existência sub-espiritual e contém a imagem mais pura de como o Espírito deveria se manifestar enquanto ser humano. No sentido ascendente da Árvore, o 20º Caminho dá a visão do modelo do destino, proveniente dos níveis espirituais. No texto yetzirático esse caminho é denominado Inteligência da Vontade, ou seja, da Vontade Espiritual, pela a qual se adquire o conhecimento da existência da Sabedoria Primordial. É

(16)

- 16 -

o conhecimento das realidades espirituais dos níveis superiores. A contemplação contínua da verdadeira imagem é assim o "meio de preparação de todo e qualquer ser criado", pois ela serve de guia no caminho da evolução individual e indica os tipos de veículos ou recursos que devem ser construídos para continuar a segui-lo. A chave do caminho é a letra hebraica Yod, a primeira letra do Nome Divino supremo IHVH, que significa o início das coisas. Seu significado é a Mão, neste caso a Mão de Deus ou a mão do Espírito que guia a alma na sua evolução. Pode-se denominar Consciência Crística a tomada de consciência da Vontade do Pai que está nos Céus. A primeira centelha dessa consciência Crística pode ser vista como a influência do 20º Caminho que liga Tif’ereth (o ponto mais baixo da individualidade e o mais alto da personalidade) à Chesed (a esfera do ser manifestado na qual a verdadeira Vontade do Espírito é conhecida). Porém, por causa do Desvio Original, a situação real está muito longe de ser tão simples como essa. O Pecado Original foi a recusa por parte da individualidade de realizar a vontade original do Espírito no momento de entrar no universo de Deus Pai. A conseqüência foi a criação de um falso modelo. Em termos cabalísticos isso significa que a imagem refletida de Chesed não é mesma que se encontra no Triângulo Supremo do Espírito. Há como que uma fissura entre o Espírito e a Individualidade, que se reproduz no nível inferior como uma fissura entre a Individualidade e a Personalidade. O Abismo e o Despenhadeiro são conseqüências dos feitos do homem, frutos do pecado. O processo evolutivo deveria ser uma luta, segundo o Plano Divino, e não essa estagnação na obscuridade espiritual cercada de guerra, pobreza e doença que acabaram por definir a condição humana. A lição a aprender é que a Demanda no Santo Graal não termina em Tif’ereth, nem mesmo em Chesed, mas em Kether. O destino pessoal e a evolução completa só podem ser alcançadas no momento em que todos os elos partidos sejam restabelecidos e que a Verdadeira Vontade do Espírito, e não só a da individualidade, se manifeste de um modo totalmente controlado sobre a Terra.

19º Caminho (de Gueburah a Chesed): Associado à letra hebraica Teth e ao arcano IX do

tarô, o Eremita. “O 19º caminho é a Inteligência do secreto de todas as atividades dos seres espirituais e é assim chamada por causa da influência que ela difunde a partir da mais alta e exaltada glória sublime”. O Caminho 19, de grande poder dinâmica, é o principal suporte da Individualidade, do mesmo modo que o 27º (igualmente de grande força) é o suporte principal da Personalidade. O 19º dispõe de uma força de "empacotamento", que mantém juntos os diversos aspectos da unidade de evolução, a Individualidade; de igual modo o caminho 27 mantém a unidade de encarnação, a Personalidade. O 19º se encontra na trajetória do Raio Fulgurante. A imagem do Espírito, após ter sido impulsionada de Binah, via Daath, até Chesed, começa a construir uma sucessão dinâmica de atividades. O sentido inverso, de Gueburah a Chesed, é a via iniciática a partir da qual não são mais necessárias outras encarnações sobre a terra. As tomadas de consciência desse Caminho são particularmente profundas, pois são resultantes finais da experiência e da compreensão de um ciclo completo de evolução. A prova fundamental desse caminho é a capacidade de encarar tudo o que ocorreu durante o ciclo completo da evolução pessoal, aceitando-o totalmente sem fuga ou repressão. Esse balanço final não mais admite adiamentos; o que não for enfrentado permanecerá como uma barreira ao progresso. "Esse caminho não é de fato agradável, mas pela simples razão de que nós, que por ele caminhamos, não somos pessoas agradáveis". Diante das dificuldades, nossa reação habitual é atribuir a culpa aos outros. Trata-se de um grande passo começar a compreender que, de algum modo, contribuímos largamente para estabelecer nosso próprio karma. O 19º caminho corresponde à segunda barreira (ou véu) da Árvore, preenchendo o intervalo entre a Severidade e a Misericórdia.

(17)

- 17 -

18º Caminho (de Gueburah a Binah): Associado à letra hebraica Chet e ao arcano VIII do

tarô, a Justiça. “O 18º caminho é denominado a Inteligência da Casa da Influência (devido a sua grandeza é aumentada a abundância do influxo de boas coisas sobre os seres criados) e do seu seio são extraídos o arcano e os sentidos ocultos que habitam sua sobra e que aí permanecem estreitamente unidos pela Causa de todas as causas”. Esse caminho age como via de comunicação entre o Espírito e a atividade inteligente da Individualidade (Gueburah). Ele é também chamado de Casa da Influência. O texto yetzirático ("devido a sua grandeza é aumentada a abundância do influxo de boas coisas sobre os seres criados") indica o quanto essa ligação é importante para que o destino do Espírito seja cumprido na manifestação. Quando isso não ocorre o Karma em geral se acumula e os resultados da ação raramente são bons; o que é uma das conseqüências do Primeiro Desvio que abriu um buraco ou Abismo entre os dois níveis de existência. Binah é a Mãe da Fé, da qual a individualidade obtém todo conhecimento superior do seu destino. Esse conhecimento é "o arcano e os sentidos ocultos" mencionado do texto yetzirático. No sentido ascendente, isso significa que a nossa meta na evolução é ligar esses dois níveis, e que a nossa primeira tarefa é desprender os véus para transpor o Precipício e o Abismo. Só então será passível obter a impregnação do conhecimento de nosso destino nos níveis mais densos e a sua aplicação no plano físico da vida diária.

17º Caminho (de Tif’ereth a Binah): Associado à letra hebraica Zain e ao arcano VII do

tarô, o Carro. “O 17º caminho é denominado a Inteligência Ordenadora que dá Fé aos Justos; nesse caminho eles são revertidos do Santo Espírito e ele é denominado o Fundamento da Perfeição no estado das coisas superiores”. Binah, por ser o mais "concreto" dos três Sefiroth supremos, contém a imagem do Espírito e sua destinação sobre a Terra. No Caminho 17 a consciência do destino do Espírito é concentrada na sede da consciência manifestada, Tif’ereth. Binah é a "mãe da Fé, da qual a Fé emana". Nesse caminho, a Fé é dada aos Justos, que assim são revestidos do Espírito Santo. Binah está estreitamente ligada ao Santo Anjo da Guarda. A Fé pode ser considerada não só como a fé comum em Deus, mas também a confiança em si que cada ser humano deve ter para continuar no caminho da sua vocação, o domínio no qual deve aplicar seus esforços, sejam quais forem os obstáculos. O signo astrológico de Gêmeos indica a verdadeira relação que deve existir entre o Santo Anjo da Guarda e a Individualidade. Eles devem ser um o reflexo do outro. A chave desse caminho, a letra hebraica Zain, significa espada. A forma da letra sugere uma espada e, de certo modo, a ação do Santo Anjo Guardião, o qual representa Conhecimento e Propósito. O Anjo projeta uma "varinha” de Conhecimento e Propósito para os níveis inferiores da manifestação.

16º Caminho (de Chesed a Chokmah): Associado à letra hebraica Vau e ao arcano VI do

tarô, o Enamorado. “O 16º caminho é a Inteligência Triunfal ou Eterna e é assim denominado porque é o prazer da Glória além da qual não há Glória igual. É também chamado de Paraíso preparado para os Justos”. O Caminho 16º, paralelo ao 18º, é um dos laços entre o Espírito e a Individualidade. O prego, reapresentação da letra Vav, é um símbolo importante do ponto de vista esotérico cristão, pois o Espírito é pregado três vezes à cruz da matéria. No sentido ascendente, esse "prazer da Glória além do qual não há Glória igual" permite considerar o caminho 16 como um modelo do que deveria ser e uma promessa do que será alcançar o nível zodiacal reapresentado por Chokmah, também denominado "Paraíso preparado para os Justos". O signo astrológico desse caminho é Touro, animal que representa a mais densa concretização sobre a terra, enquanto a Vaca, sua contraparte feminina simboliza o princípio feminino, receptivo da forma, matriz na qual se incrusta a jóia do Espírito. A forma do signo, se adéqua a esse caminho: um disco solar indicando a recepção dos poderes do Eterno e sua difusão sob a forma de luz e calor.

(18)

- 18 -

O Graal, em suas diferentes versões, também pode ser relacionado a esse caminho, que leva à Távola Redonda Zodiacal (Chokmah), no centro da qual se encontra o Santo Graal. É o caminho no qual podemos aprender a ligar a sabedoria ao amor e, desse modo, servir de maneira totalmente impessoal.

15º Caminho (de Tif’ereth a Chokmah): Associado à letra hebraica He e ao arcano V do

tarô, o Papa, o Sumo Sacerdote ou o Hierofante. “O 15º caminho é a Inteligência Constituinte, assim denominado porque constitui a substância da Criação nas trevas puras e os homens falaram das contemplações; é dessas trevas que se fala na Escritura: e o enfaixei com névoas tenebrosas" (Jó). Essa substância da Criação são as Águas do Não-manifestado que vertem na manifestação. No sentido ascendente, lembrando que a experiência espiritual de Chokmah é a visão de Deus face a face, podemos dizer que, ao longo desse caminho, a alma pode perceber uma centelha da majestade do seu Criador, como se, assentada diante de uma janela estreita sem vidro, ela olhasse fixamente para as trevas do espaço e visse subitamente uma estrela lampejar, indicando o ponto de origem da alma e a meta para a qual ela deve dirigir a sua evolução. O fator de início e fim da evolução pessoal é sublinhado pela forma do signo astrológico de Áries: a queda súbita na manifestação e o posterior retorno ao ponto de partida. O meio de alcançar essa meta de toda humanidade poderia ser expresso em termos bem simples: "Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e de todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo" (Lucas 10-27, Mateus 22-37).

14º Caminho (de Binah a Chokmah): Associado à letra hebraica Daleth e ao arcano IV do

tarô, o Imperador. “O 14º caminho é a Inteligência Iluminante e é assim denominado porque é esse Chasmal o fundador das idéias ocultas e fundamentais da Santidade e de suas fases de preparação”. Do mesmo modo que os caminhos transversais interiores, o 27º e o 19º, são respectivamente os "suportes" da Personalidade e da Individualidade, o 14º é o suporte do Espírito em seu próprio nível. O texto yetzirático o denomina Chasmal, ou seja, "o Brilhante, fundador das idéias ocultas e fundamentais da santidade". Ele é, por certo, o fundamento oculto de todos os seres na Forma. A fonte do nosso ser está em Kether, mas a manifestação enquanto unidade estável pressupõe o funcionamento do Princípio da Polaridade que, neste nível, é o princípio arquetípico de Chokmah e Binah. E esses dois princípios são ligados pelo 14º Caminho. Para seguir o simbolismo da letra hebraica esse caminho é a Porta, ou seja, a entrada para a manifestação. Poderíamos mesmo denominá-lo a Porta do mundo do Espírito, pois esse caminho segue o trajeto do Rio Fulgurante. No sentido ascendente, esse caminho é o último canal de consciência no qual os pilares da Manifestação em sua ação de defensores da Forma têm ainda influência. É a Porta da Iluminação, como subentende o texto yetzirático, “Iluminação Total da Visão de Deus face a face”, em Chokmah. É sobre esse aspecto de manifestação que o simbolismo da lâmina do Tarô desse caminho se refere: é a pedra fundamental da construção do Templo do Homem na existência manifestada.

13º Caminho (de Tif’ereth a Kéther): Associado à letra hebraica Ghimel e ao arcano III do

tarô, a Imperatriz. “O 13º caminho é denominado a Inteligência Unificadora e é assim chamado porque é em si mesmo a essência da Glória; é a Perfeição da Verdade das coisas espirituais individuais”. Esse caminho se destaca entre os demais porque se encontra sobre a linha direta de contato entre o Espírito e a Individualidade. Ele faz parte do que se poderia denominar de coluna vertebral da Árvore da Vida, o longo caminho entre o Espírito e a Terra, Kether e Malkuth. A linha ascendente vertical da Árvore da Vida é o Caminho da Flecha, a Via Mística dos que não procuram manipular poderes ocultos, mas sim a União com Deus. O Caminho dos Místicos sobe pelo 32º caminho, a Entrada dos planos interiores, e passa através dos reinos subconscientes de Yesod. Como Yesod está ligado à função

(19)

- 19 -

sexual, torna-se compreensível a ocorrência de imagens de natureza sexual em certos tipos de misticismo. De Yesod, a Via leva através do "deserto" do 25º caminho, a Inteligência da Prova, que é a primeira Noite Escura da Alma, antes de alcançar a aurora dourada da consciência de Tif’ereth e o contato com o "Deus Interior". Mas o contato de Tif’ereth é ainda um aspecto menor do "Deus Interior", pois o Caminho conduz a seguir diretamente à fonte do ser espiritual em Kether. Essa segunda metade é o 13º Caminho, ao qual corresponde à letra hebraica Ghimel, um camelo, o que nos lembra um outro deserto, portanto uma segunda Noite Escura da Alma, a travessia do Abismo, descrita por São João da Cruz. Como a morte e o nascimento, o 32º, o 25º e o 13º caminhos formam principalmente uma via de transição. Poderia ser denominada a Via mais direta na demanda do Santo Graal, compreendendo-se o Graal como o recipiente que se pode fabricar com o próprio ser para se tornar capaz de reter as forças superiores, o Sangue e as Águas do Espírito.

12º Caminho (de Binah a Kéther): Associado à letra hebraica Beth e ao arcano II do tarô,

a Papisa. “O 12º caminho é denominado Inteligência da Transparência porque é dessa espécie de Magnificência, chamada Chazchazit, que provém as visões daqueles que se vêm em aparição”. Por ser o caminho da "Inteligência da Transparência" significa a capacidade de ver as coisas tais como elas são na realidade. A Forma não oculta a luminosa imagem do Criador, mas sim a revela. O Véu do Templo, para falar simbolicamente, nada tem de opaco. É o caminho que une o princípio da Forma (Binah) à sua fonte Espiritual (Kether), a verdadeira fonte da qual provém a Forma e sua força interior. A raiz do termo Chazchazit tem acepções de vidente, vidência, visão. Trata-se, por certo, da mais alta forma de profecia, o conhecimento espiritual, uma forma de percepção interior muito mais delicada e exata que a intuição, que por sua vez é uma forma de consciência muito mais importante e exata do que a clarividência, a clariaudiência ou demais formas de psiquismo. Esse caminho representa capacidade de pressentir o Verdadeiro Plano nas alturas de Kether e de fazê-lo descer sob a forma de uma Verdadeira Impressão na Sefirah da Forma, Binah. A descida do Plano é uma decorrência necessária, pois o conhecimento seria de pouca utilidade se não se manifestasse, sucessivamente até os níveis da consciência mental e do efeito físico.

11º Caminho (de Chokmah a Kéther): Associado à letra hebraica Aleph e ao arcano I do

tarô, o Mago. "O 11º caminho é a Inteligência Cintilante porque ele é a essência dessa cortina colocada junto da ordem de arranjo e lhe é dada uma dignidade especial de ser capaz de manter-se de pé diante da Face da Causa das Causas”. A "Face da Causa das Causas" é a fonte de toda a Criação em Kether; por isso a experiência espiritual de Chokmah é a Visão de Deus face a face. No sentido ascendente, de Chokmah para Kether, o 11º caminho constitui, portanto esse alto nível de consciência que a alma iluminada percorre desde a Visão direta de Deus face a face até a experiência transcendental ainda mais alta de União real com Deus. Trata-se da "Inteligência Cintilante". Em Kether está o Verdadeiro Plano da evolução e de toda vida criada. "A ordem de arranjo (ou de composição)" é, portanto um título válido para Kether. A "cortina" ou Véu é o da vida na Forma. A Forma é a cortina que oculta (e ao mesmo tempo revela) a essência da vida. Mas, nesse caso se trata de uma força pura, pois o 11º caminho é a "essência dessa cortina". Nesses níveis supremos, a forma é muito atenuada em comparação ao nível denso da nossa existência, mas nem por isso é menos poderosa. Uma forma incorreta ou mal aplicada num nível superior da manifestação pode produzir deformações que se ampliarão à medida que seus efeitos se façam sentir nos planos inferiores. No sentido ascendente, o 11º Caminho reapresenta a etapa final da união com Deus. A descida desse caminho é a primeira etapa

(20)

- 20 -

da Descida do Poder simbolizado na Qabalah pelo Raio Fulgurante. Ele representa, portanto, os primeiros inícios.

Nº ARCANOS CANAL DESCRIÇÃO DO CAMINHO HIERÓGLIFO PRIMITIVO

1 O Mago

11º Caminho

Chokmah-Kéther

Caminho do Autoconhecimento. O Homem (princípio masculino e espiritual).

2 A Papisa Binah-Kéther 12º Caminho Caminho da busca pelo Conhecimento, criando sua própria Ciência através do processo intuitivo de dedução lógica.

Garganta Humana (instrumento apropriado para a transmissão do

conhecimento). 3 A Imperatriz 13º Caminho

Tif’ereth-Kéther

Caminho do nascimento de um reinado feito de sentimentos elevados (Amor) e equilíbrio.

Mão com o punho cerrado (dobrado de tal maneira a formar um túnel estreito que pode conter algo - idéia

do útero). 4 O Imperador 14º Caminho

Binah-Chokmah

Caminho para adquirir Poder e Autoridade, elementos necessários para a concretização da

própria Vontade.

Seio (símbolo provedor de alimento e de autoridade).

5 O Papa 15º Caminho Tif’ereth-Chokmah

Caminho da criação de um pentagrama humano, ou seja, de uma individualidade dotada de

Inteligência.

Fôlego, Respiração (princípio da Vida).

6 O Namorado 16º Caminho Chesed-Chokmah

Caminho que leva o homem a uma encruzilhada, um momento de estagnação para poder decidir entre dois novos caminhos: um caminho evolutivo

e um caminho involutivo.

Olho e o Ouvido (principais órgãos capazes de contato com o mundo

exterior). 7 O Carro 17º Caminho

Tif’ereth-Binah

Caminho da Realização e da Vitória, depois de

escolher o caminho certo para si. Flecha (em vôo direto e movimento regular - sempre atingirá o alvo).

8 A Justiça 18º Caminho Gueburah-Binah

Caminho da Auto-Educação e do Aprendizado de lidar com seu Dharma no mundo das formas através do Ajustamento (Equilibração), devendo continuar com seu trabalho (superação) em seu

ambiente de vivência.

Campo (a ser cultivado - Uma área com o potencial para o trabalho).

9 O Eremita

19º Caminho

Gueburah-Chesed

É o caminho em direção ao reino superior da ética formal, onde seu esforço é coroado com a

Iniciação.

Teto (estrutura que protege, defende e isola de influências prejudiciais).

10 A Roda da Fortuna 20º Caminho Tif’ereth-Chesed

É o caminho do mergulho no sistema fechado das formas (o mundo exterior), onde o iniciado deve retornar de tempos em tempos para influenciar e

ajudar os que lhe são próximos, a própria humanidade.

Dedo Indicador (meio para fazer um movimento imperativo).

11 A Força

21º Caminho

Netzach-Chesed

Caminho da criação da corrente de poder

(egrégora). Mão na ação de fechar.

12 O Enforcado 22º Caminho Tif’ereth-Gueburah

Caminho da necessidade do sacrifício interior (em prol da egrégora) e exterior (em prol da

humanidade).

Braço desdobrando-se (movimento amplo que envolve todas as juntas)

ou Mão aberta (idéia da caridade).

13 A Morte 23º Caminho Hod-Gueburah

É a mudança de plano. Caminho da Morte, onde morre o velho para nascer o novo.

Mulher (intermediária no processo de transformação da vida – favorece a passagem da vida embrionária para a

vida encarnada, no momento de gerar seu filho). 14 Temperança A 24º Caminho

Netzach-Tif’ereth

Caminho do equilíbrio em um novo plano de manifestação (outro aspecto do seu poder). Com este poder o iniciado leva consigo todos os clichês

criados no astral.

Fruto ou Feto (síntese ou conclusão do Arcano anterior).

15 O Diabo 25º Caminho Yesod-Tif’ereth

É um caminho onde a fase evolutiva do iniciado permite exercer o poder de governar turbilhões astrais, o poder de persuasão pela lógica e o poder

de transformar o destino.

Serpente ou Flecha (em movimento circular e eterno – nunca atinge o alvo – somente quem estiver em seu

(21)

- 21 -

circunferência de um círculo). 16 A Torre Hod-Tif’ereth 26º Caminho

Caminho da exclusão lógica da tese (Eliminação), da compulsão astral (Tensão pré-destruidora) e da

obstrução física através do uso habilidoso da fatalidade (Destruição).

Laço material ou Amarra (idéia de uma conexão em estado de tensão).

17 A Estrela 27º Caminho Hod-Netzach Caminho da utilização do Princípio Divinatório, servindo de orientação para aperfeiçoar suas atividades.

Garganta com Língua, da onde vem a Fala, a Palavra, a Comunicação. 18 A Lua 28º Caminho

Yesod-Netzach

Caminho da percepção de elementos e agentes inimigos ocultos em toda parte que se vá.

Teto (no sentido de opressão e sufoco, que limita a liberdade e

provoca doenças). 19 O Sol 29º Caminho

Malkut-Netzach

Caminho para a solução do grande problema hermético, o caminho da reintegração.

Arma Cortante, um Machado que liberta (utilizado para fazer uma abertura no teto opressor do Arcano

anterior). 20 Julgamento O 30º Caminho Yesod-Hod Caminho da necessidade de ressurreição (elevação dos valores de vida), uma nova vida dirigida por

outras leis superiores.

Cabeça Humana que compreende a utilidade do machado (se pronunciando através da abertura

feita pelo machado).

21 O Louco 31º Caminho Malkut-Hod

Penetração no grande mistério da auto-realização. Para se reintegrar espiritualmente, o homem deve

saber como as coisas foram criadas e, conseqüentemente, como criá-las, permitindo-o,

assim, a elevar-se ao nível de suas criações.

Flecha em vôo direto, mas oscilante (em movimento relativo, indeterminado e indefinido).

22 O Mundo

32º Caminho

Malkuth-Yesod

Momento em que o homem está maduro suficiente para entrar e desenvolver-se no novo ciclo

iniciático.

Cruz (sinal da transformação) ou Seio (no sentido de que tudo aceita).

8. A ÁRVORE DO MAL

Árvore situada abaixo da Árvore Sefirótica. É uma árvore inversa, desorganizada, caótica, resultante dos restos de mundos anteriores, negativos, que foram destruídos por experiências falhadas, antes do cosmos atual. Nela reinam os Reis de Edom (adversários dos Reis de Israel), e as Qlifoth (Sefiroth malignas e perigosas).

Da interação entre as duas árvores, surgem duas concepções de mal:

Mal Ativo: É uma força que se move no sentido da corrente evolutiva e é representado pela

iconoclastia excessiva, pela corrupção política e social. Tudo o que é excessivo e destrutivo pertence ao Mal Ativo;

Mal Passivo: É a resistência ou a inércia em fase de evolução. O conservadorismo natural e

a revolta comum da juventude são males passivos. É um corolário prático do Princípio do Equilíbrio que regula forças opostas do universo. Essas forças opostas não constituem um mal em si, entretanto, as manifestações do mal passivo podem ser postas a serviço das Qlifoth, das forças e inteligências anti-evolutivas.

Alguns têm postulado que as Qlifoth ou Qlippoth (QLYPWTh - escudos, cascas ou demônios) foram geradas pela “quebra dos vasos” ou “incisões de tiros” que o Ser Primordial, Adam (ADM - homem, humano), atraiu no Primeiro Pecado: o da separação do que está em Cima do que está Embaixo; a separação da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, da Árvore da Vida. Alternativamente, a grande Força e Forma da Luz Criativa, que deram ímpetos pela Vontade de Deus, geraram todas as esferas da Árvore da Vida imediatamente, mas com tal força esmagadora que estes 'vasos' foram quebrados no processo, derramando a Luz excessiva. Esta Luz tornou-se a desagradável Qlippoth, que é comparada tanto ao mal do mundo quanto ao sistema de evacuação do Ser Primordial, cano de escoamento ou intestino grosso/cólon. Não obstante, estes escudos são descritos como tendentes a simbolizar o destrutivo, o egotista, e algumas vezes os elementos

(22)

- 22 -

femininos da Criação. Eles são o “lado escuro”, a Sombra da Destruição que brota ao lado da Luz Criativa. Eles são tão necessários e importantes para o estudo da Qabalah (QBLH: tradição) quanto a Árvore em si. Enquanto alguns associaram os escudos com o mundo de “Assiah” (OShYH: ação, o Mundo Material; o Mundo da Expressão), outros parecem pensar que eles são as raízes da Árvore, tendo talvez até mesmo se elevado à Esfera de Malkuth (MLKWTh: reino, domínio).

Os Escudos das Esferas (Os Demônios de Influência ou Forças Numéricas da Destruição):

1. Esfera KThR (Kether):

Escudo: ThAWMYAL (488);

Transliteração: Thaumiel (também Kerethiel);

Tradução: Gêmeos de Deus; As duas Forças combatentes;

Descrição: 'O Bicéfalo', duas cabeças gigantescas com asas como de morcego; Poder: Divisão;

Comentário: Dualismo, Psicose, Contenção, Esforço.

2. Esfera ChKMH (Chokmah):

Escudo: OWGYAL (120);

Transliteração: Ogiel; Ghagiel; Chaigidel; Ghogiel; Chaigidiel; Zogiel; Tradução: Os Estorvadores (O Estorvo);

Descrição: Gigantes negros entrelaçados com serpentes repugnantes; Poder: Restrição (N); Conexão com a mentira e a aparência;

Comentário: Retenção, Confinamento, Limitação, Inibição.

3. Esfera BYNH (Binah):

Escudo: SAThARYAL (703); Transliteração: Satariel; Satorial;

Tradução: Os Ocultadores; (também Os Destruidores);

Descrição: Gigantescos, com cabeças negras cobertas com chifres e olhos horríveis, seguidos por malévolo Centauro chamado Seiriel;

Poder: Segredo; Interferência;

Comentário: Ocultação, Retenção, Segregação, Escondimento.

4. Esfera ChSD (Chesed):

Escudo: GOShKLH (428);

Transliteração: Gasheklah; Gha'ahsheblah; Gamchicoth; Agshekoloh; Gog Sheklah; Gagh Shekelah;

Tradução: Os Golpeadores; Os Perturbadores de Todas as Coisas; Os Fraturadores em Pedaços; Os Importunadores;

Descrição: Negros, gigantes com cabeça de gato; Poder: Agitação; Vampirismo, instrução Qliphótica;

Comentário: Desordem, Rompimento, Aborrecimento, Distorção, Desgrenhamento.

5. Esfera GBWRH (Gueburah):

Escudo: GWLChB (49);

Transliteração: Golachab; Galab; Golohab; Golab; Golahab; Tradução: Os Incendiários; Os Queimadores com Fogo;

Descrição: Formas com enormes cabeças negras, algumas vezes semelhantes a vulcões em erupção;

Poder: Agressão, Violência;

Referências

Documentos relacionados

Portanto, mesmo percebendo a presença da música em diferentes situações no ambiente de educação infantil, percebe-se que as atividades relacionadas ao fazer musical ainda são

b) Execução dos serviços em período a ser combinado com equipe técnica. c) Orientação para alocação do equipamento no local de instalação. d) Serviço de ligação das

Os interessados em adquirir quaisquer dos animais inscritos nos páreos de claiming deverão comparecer à sala da Diretoria Geral de Turfe, localizada no 4º andar da Arquibancada

Existem quatro armários na sala, um que serve para arrumar livros e materiais utilizados pela educadora, outros dois que servem de apoio aos adultos da sala e

responsabilizam por todo e qualquer dano ou conseqüência causada pelo uso ou manuseio do produto que não esteja de acordo com as informações desta ficha e as instruções de

Após extração do óleo da polpa, foram avaliados alguns dos principais parâmetros de qualidade utilizados para o azeite de oliva: índice de acidez e de peróxidos, além

segunda guerra, que ficou marcada pela exigência de um posicionamento político e social diante de dois contextos: a permanência de regimes totalitários, no mundo, e o

São eles, Alexandrino Garcia (futuro empreendedor do Grupo Algar – nome dado em sua homenagem) com sete anos, Palmira com cinco anos, Georgina com três e José Maria com três meses.