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O Que É a Vida Afinal?

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O Que É a Vida Afinal?

Por Silvio Dutra

Ago/2019

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A474

Alves, Silvio Dutra

O que é a Vida Afinal?

Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2019.

29p.; 14,8 x21cm

1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Fé 4. Amor I. Título.

CDD 252

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Esta é uma pergunta que poucos sabem responder de forma adequada, porque vida segundo o significado que lhe é dado por Deus, vem a ser em última instância, tudo aquilo que se encontra no próprio Deus.

Evidentemente, estamos nos referindo à vida espiritual que existe somente na divindade e nos seres morais que ele criou (anjos e homens), sendo que, para o momento, estaremos focando apenas no caso específico dos homens.

Deus, em essência, é amor, e daí decorre no dizer dos apóstolos que aquele que não ama permanece na morte (I João 3.14 – “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.”), e que sem amor nada somos (I Cor 13.2 – “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.”). Jesus afirmou expressamente que o cumprimento da Lei se resume ao amor.

De Deus também é dito ser Ele luz. A luz da vida.

(João 1.40) conforme esta nos foi manifestada em Jesus. Fora de Deus o que há por

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conseguinte, são trevas, as mais densas trevas que significam morte.

Outros pontos há para considerarmos em relação à essência de Deus, mas se nos concentrarmos apenas nestes dois, já teremos material suficiente para chegarmos a uma melhor compreensão do que seja a vida, assim como ela é em Jesus.

Amor e luz são coisas opostas inteiramente ao pecado, de modo que não podemos ter vida em nós mesmos enquanto permanecermos escravizados ao pecado.

Para acessarmos à luz e ao amor foi necessário que Jesus se oferecesse como sacrifício, morrendo em nosso lugar, para satisfação da justiça de Deus, de modo a sermos perdoados e justificados por meio da fé nEle.

Uma vez perdoados e justificados, somos regenerados e santificados pelo Espírito Santo.

Todavia, não recebemos a plenitude de amor e luz quando nos convertemos, e ainda que isto deva aumentar em graus, pelo aumento da concessão da graça de Jesus, o pecado que habita no velho homem há de remanescer em

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nós enquanto estivermos em nossa jornada terrena.

O resultado consequente será o de uma constante luta entra luz e trevas, da carne contra o Espírito e vice-versa.

Em nossa caminhada cristã teremos tanto o anoitecer, quanto o amanhecer, e não está em nós o poder de produzir uma coisa ou outra, senão somente em Deus.

Antes da nossa conversão a Cristo as trevas da noite predominavam inteiramente em nós, mas com a luz do amanhecer da conversão elas se dissiparam, e estamos rumando ainda para o dia perfeito. Até lá, poderemos experimentar ainda períodos noturnos mais ou menos intensos, conforme o tempo de sua duração, mas depois de toda noite de choro haverá uma manhã de alegria, pois isto tem sido prometido por Deus a seus filhos.

A noite da amargura, da tristeza, da impureza, da ira, dará lugar ao amanhecer da paz, da alegria, da pureza e do amor.

Paciência, longanimidade e misericórdia serão aprendidas e aumentadas ao longo da nossa caminhada com Cristo, mas não sem ser à custa

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de se ter que suportar muita injúria, injustiça e sofrimentos.

O amor por fim prevalecerá em meio a muitas lutas, especialmente contra os poderes das trevas, que sempre tentarão nos afligir, roubando a paz, o amor e a alegria de Cristo dos nossos corações.

Mas, de nós mesmos, tudo o que poderemos fazer ao longo de toda a nossa jornada terrena, é clamar junto com o apóstolo: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” Deste homem velho que apesar de ter sido crucificado juntamente com Cristo, ainda se levanta em nós, e resiste a um viver na graça pelo Espírito? A única resposta satisfatória é Jesus Cristo. Fé nEle é tudo quanto precisamos, porque o justo viverá pela fé.

Batalhas contra o pecado, longas ou curtas, ou intermitentes, sempre serão vencidas somente por meio da fé em Jesus Cristo para nos dar a vitória.

Temos um coração corrompido pelo pecado que necessita ser trocado pelo coração puro que Deus tem prometido nos dar, quando em comunhão com Ele. Importa deixarmos que a graça tenha a vitória, e não o pecado.

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Necessitamos levantar em fé do nosso abatimento, e permitir que sejamos consolados quantas vezes sejam necessárias, pelo amoroso Jesus, e não permanecermos no abatimento que sempre acompanha o início de nossas tribulações.

Certa ocasião, o Senhor me instruiu em sonho, quanto à preciosidade do amor que está em Cristo. Uma senhora que eu conhecia de vista, e que era considerada pela vizinhança como alguém muito problemática e espalhafatosa, me perguntou no sonho que eu tivera, se ela deveria ser grata, ainda que por uma pessoa que vivia com ela, a quem cabia prover-lhe o sustento, e que no entanto, a deixava na mais completa penúria. Eu nada respondi, e apenas estendi a mão e peguei uma de suas mãos, e ela com estranheza me perguntou se era somente aquilo que eu tinha para fazer. Sem lhe dar resposta, continuei com o aperto de mão, e o Espírito Santo me encheu de profunda compaixão por ela, e ela sentindo a presença do Espírito naquele gesto, abriu um largo sorriso tranquilo, como de uma criança, e saiu correndo dizendo a uma de suas amigas: “Estou curada! Estou curada!” Curada de suas mágoas e de um coração aprisionado pelo pecado. Deus a libertou pelo seu poder.

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As trevas são dissipadas pela luz do amor divino, quando este se manifesta com poder em nosso viver.

O apóstolo João nos dá o testemunho tanto em seu evangelho quanto na sua primeira epístola de que a vida eterna está relacionada à luz e ao amor de Deus em nosso Senhor Jesus Cristo, para que tenhamos esta vida nEle:

“1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2 Ele estava no princípio com Deus.

3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.

4 A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.

5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.

6 Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.

7 Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.

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8 Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz,

9 a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.

10 O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.

11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;

13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.

14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

15 João testemunha a respeito dele e exclama:

Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.

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16 Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.

17 Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” (João 1.1-17)

“7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.

9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós:

em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.

10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.

11 Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.

12 Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.

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13 Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito.

14 E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.

15 Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus.

16 E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele.

17 Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo.

18 No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.

19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro.

20 Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

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21 Ora, temos, da parte dele, este mandamento:

que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (I João 4.7-21)

Quando o pai viu o filho pródigo retornando para o lar, ele correu ao seu encontro e o beijou muito, e nenhuma das ingratidões e atos pecaminosos do filho puderam reter os passos apressados do pai em sua direção, movido que se encontrava pelo grande amor do seu coração.

Ao nos convertermos, somos como pródigos retornando ao Pai, deixando para trás os seus pecados, para receber os beijos amorosos de Deus.

E o mesmo amor que nos recebeu no início há de se revelar de novo e de novo, quantas sejam eventualmente as nossas possíveis apostasias, sempre que nos arrependermos e voltarmos ao primeiro amor.

Somente o amor divino tudo crê, tudo sofre, tudo espera e tudo suporta.

Esta é a razão de os eleitos não serem destruídos, sobretudo pelas suas muitas transgressões antes de se converterem a Cristo. A longanimidade de Deus aguarda pelo arrependimento deles para a vida, pois os amou

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com um amor eterno, que não é anulado até mesmo pelo tempo em que viviam no pecado.

“De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo:

Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí.” (Jeremias 31.3)

“Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas e me inclinei para dar- lhes de comer.” (Oseias 11.4)

“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;” (Lamentações de Jeremias 3.22)

Bem-aventurados são todos aqueles que participam da comunhão amorosa com Deus, porque serão ensinados pelo Espírito Santo acerca de todas as coisas que dizem respeito à vida e à piedade.

“1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo,

2 graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.

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3 Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude,

4 pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,

5 por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento;

6 com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade;

7 com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.

8 Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.” (II Pedro 1.1-8)

O mais maravilhoso de tudo isto é que obra tão profunda de amor, tal plenitude de

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disponibilidade de graça, nos é concedido tão somente por meio da fé em Jesus Cristo e nada mais.

Nada mais poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, pois a reconciliação de amor obtida por meio da fé, está fundamentada num alicerce firme e eterno que não pode ser abalado ou dissolvido por qualquer poder nomeado neste mundo ou em qualquer outro.

Nem mesmo o aguilhão da morte, que é o pecado, poderá produzir qualquer dano eterno em nós, no que se refere à segurança da nossa salvação, porque onde abundar o pecado, a graça superabundará. O amor de Deus cobrirá multidão de pecados, conforme tem prometido fazer em relação a todo aquele que estiver aliançado pela fé com Jesus Cristo.

“31 Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?

33 Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica.

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34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.

35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?

36 Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.

37 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.

38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes,

39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8.31-39)

“51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,

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52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

53 Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.

54 E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.

55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?

56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

57 Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.

58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” (I Coríntios 15.51-58)

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“6 Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.

7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.

8 E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá,

9 não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.

10 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei;

e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

11 E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo:

Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.

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12 Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.

13 Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.”

(Hebreus 6.8-13)

Jesus derramou o seu sangue para fazer expiação pelos nossos pecados, e é em virtude da vida que tal expiação é feita, porque sendo justificados pela fé nEle, podemos receber da própria vida de Jesus, para nos alimentarmos dEle em espírito. Se não houver essa ligação dos ramos, que somos nós, com a Videira Verdadeira, que é Jesus, jamais poderá haver vida eterna nos ramos.

“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida.” (Levítico 17.11)

“1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.

2 Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.

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3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;

4 permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.

5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.

7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.

8 Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.

9 Como o Pai me amou, também eu vos amei;

permanecei no meu amor.” (João 15.1-9)

Deus é de vivos e não de mortos, porque é o Deus vivo, a fonte e o autor de toda a vida, especialmente a vida eterna que é para sempre, assim como Ele é eterno. Precisamos então de u

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m Salvador idôneo que nos dê acesso a esta vida eterna, e o modo determinado por Deus Pai para isto, é a vida eterna pelo conhecimento dEle e dAquele que Ele designou para ser o nosso Salvador.

“1 Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora;

glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti,

2 assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste.

3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

4 Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer;” (João 17.1-14)

“47 Porque o Senhor assim no-lo determinou:

Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra.

48 Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.

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49 E divulgava-se a palavra do Senhor por toda aquela região.” (Atos 13.47-49)

“22 Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;

23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6.22,23)

“10 Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho.

11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.

12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.

13 Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.” (I João 5.10-13)

“14 E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,

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15 para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.

16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

19 O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz;

porque as suas obras eram más.

20 Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.

21 Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3.14-21)

“24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me

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enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.

25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.

26 Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.

27 E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.

28 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:

29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” (João 5.21- 29)

“27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus?

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29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta:

que creiais naquele que por ele foi enviado.”

(João 6.27-29)

“47 Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.

48 Eu sou o pão da vida.

49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.

50 Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça.

51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.

52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo:

Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne?

53 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos.

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54 Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

55 Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.

56 Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.

57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá.

58 Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente.” (João 6.47-58)

“27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.

28 Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.

29 Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.

30 Eu e o Pai somos um.” (João 10.27-30)

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“46 Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.

47 Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, eu não o julgo; porque eu não vim para julgar o mundo, e sim para salvá-lo.

48 Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia.

49 Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar.

50 E sei que o seu mandamento é a vida eterna.

As coisas, pois, que eu falo, como o Pai mo tem dito, assim falo.” (João 12.46-50)

O sentido da vida pois, está na fé em Jesus Cristo, porque o justo viverá pela fé. Sem fé é impossível agradar a Deus e principalmente à exigência da Sua perfeita justiça.

Cristo nos tem justificado pela fé nEle, para que não permaneçamos debaixo da maldição e condenação da Lei. Somente o que crê nEle não é condenado.

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“Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gálatas 2.16)

“11 E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.

12 Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.

13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),

14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.

15 Irmãos, falo como homem. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa.

16 Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um

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só: E ao teu descendente, que é Cristo.” (Gálatas 3.11-16).

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