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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017/2017 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MG000392/2017

DATA DE REGISTRO NO MTE: 03/02/2017 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR001747/2017 NÚMERO DO PROCESSO: 46234.000238/2017-49 DATA DO PROTOCOLO: 03/02/2017

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM HOTEIS, HOSPITALIDADE, TURISMO, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES DE SAO LOURENCO E REGIAO DE MINAS GERAIS, CNPJ n. 71.204.010/0001-97, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAQUIM PEDRO DOS SANTOS FILHO;

E

SINDICATO DE HOTEIS REST BARES E SIMILARES DE P CALDAS, CNPJ n. 23.655.376/0001-30, neste ato representado(a) por seu Vice-Presidente, Sr(a). REGINA CELIA SILVA ROSSI;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos empregados em Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, com abrangência territorial em Albertina/MG, Alfenas/MG,

Alterosa/MG, Andradas/MG, Arceburgo/MG, Areado/MG, Bandeira do Sul/MG, Botelhos/MG, Cabo Verde/MG, Caldas/MG, Campestre/MG, Campo do Meio/MG, Campos Gerais/MG, Conceição da

Aparecida/MG, Congonhal/MG, Cordislândia/MG, Divisa Nova/MG, Elói Mendes/MG, Espírito Santo do Dourado/MG, Estiva/MG, Extrema/MG, Fama/MG, Ibitiúra de Minas/MG, Inconfidentes/MG,

Ipuiúna/MG, Jacutinga/MG, Juruaia/MG, Machado/MG, Monte Belo/MG, Nova Resende/MG, Ouro Fino/MG, Paraguaçu/MG, Poço Fundo/MG, Santa Rita de Caldas/MG, Santana da Vargem/MG, São João da Mata/MG, São Pedro da União/MG, São Tomás de Aquino/MG, Senador José Bento/MG, Serrania/MG, Silvianópolis/MG, Três Pontas/MG e Turvolândia/MG.

Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

REAJUSTE E PISO SALARIAL 2016 E 2017

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Sobre o salário percebido pelos empregados representados pelo SINETH em dezembro de 2016, fica concedido um reajuste de 6,5 (seis vírgula cinco por cento) a partir do dia

1º de janeiro de 2017.

Fica estabelecido que a partir de janeiro de 2017 o piso salarial da categoria éR$ 1.010, (um mil e deis reais).

Parágrafo 1º - Caso haja alguma diferença salarial relativa ao ano 2016, oriunda desta CCT, a diferença deverá ser paga juntamente com os salários, respectivamente, nos meses de Fevereiro, Marçoe Abril de 2017.

Parágrafo 2º - Na aplicação dos percentuais previstos nesta cláusula (reajuste em Janeiro/2017), serão compensados todos os reajustes, abonos ou antecipações concedidos de 01 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016, respectivamente, exceto aqueles decorrentes de promoção, término de aprendizagem, equiparação salarial ou majoração decorrente de aumentos de jornada de trabalho.

Parágrafo 3º - As empresas se obrigam a efetuar o pagamento dos salários em recibos apropriados, com sua identificação e a do empregado, com o demonstrativo das verbas e dos valores pagos, e, ainda, dos descontos efetuados.

Parágrafo 4º - O pagamento do salário através de crédito em conta corrente não desobriga o empregador de fornecer ao empregado o comprovante de pagamento salarial citado no parágrafo anterior.

SALÁRIOS: REGISTROS REFERENTE AOS ANOS 2015 e 2016

As empresas abrangidas pela CCT entre o SHBRSPC e o SINETH, quanto aos salário de seus

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empregados, assim se obrigaram em 2015 e 2016:

Sobre o salário percebido pelos empregados representados pelo SINETH em dezembro de 2014, foi concedido um reajuste de 8,5% (oito e meio por cento) a partir do dia 1º de janeiro de 2015.

A partir de janeiro de 2015 o piso salarial da categoria passou a ser R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais).

Sobre o salário percebido pelos empregados representados pelo SINETH em dezembro de 2015, foi concedido um reajuste de 10,8% (dez vírgula oito por cento) a partir do dia

1º de janeiro de 2016.

A partir de janeiro de 2016 o piso salarial da categoria passou a ser R$ 945,00 (novecentos e quarenta e cinco reais).

Na aplicação dos percentuais previstos (reajuste em Janeiro/2015 e em Janeiro/2016), compensa-se todos os reajustes, abonos ou antecipações concedidos de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2015, respectivamente, exceto aqueles decorrentes depromoção, término de aprendizagem, equiparação salarial ou majoração decorrente de aumentos de jornada de trabalho.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos CLÁUSULA QUARTA - ATRASO NO PAGAMENTO DE SALÁRIOS– MULTA

Na ocorrência de atraso de pagamento de salário no prazo estabelecido em lei, os empregadores incorrerão em multa de 2 (dois) dias de salário por dia de atraso, para cada empregado, além da multa prevista em Lei, paga diretamente ao empregado, até a efetiva regularização.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros Gratificação de Função

CLÁUSULA QUINTA - GRATIFICAÇÃO POR QUEBRA DE CAIXA

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Aos empregados que efetivamente exerçam a função de “caixa” será paga uma gratificação mensal de 25%

(vinte e cinco por cento) do salário mínimo vigente.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA SEXTA - HORAS EXTRAORDINÁRIAS

As horas extras, assim entendidas aquelas que excederem o limite de 44 (quarenta e quatro) horas semanais de trabalho, salvo estipulação legal ou contratual de jornada inferior, hipótese em que serão consideradas como tais as horas excedentes, serão remuneradas com o adicional de 85% (oitenta cinco por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho, ressalvadas as condições mais vantajosas que estejam sendo praticadas pelas empresas.

Parágrafo 1º - Serão pagas em dobro as horas trabalhadas em dias destinados a feriados, quando não compensadas com folga em outro dia da semana, no prazo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo 2º - Não poderão prestar horas extras os empregados contratados sob o regime de tempo parcial, na forma do parágrafo 4º do art. 59 da CLT.

Parágrafo 3º - É obrigatória a utilização de livro ou cartão de ponto para o efetivo controle da jornada de trabalho, para todas as empresas com mais de 10 (dez) empregados.

Adicional de Tempo de Serviço

CLÁUSULA SÉTIMA - QUINQÜÊNIO

Aos empregados que venham completar 05 (cinco) anos de serviço para o mesmo empregador, será

concedido quinquênio de 5% (cinco por cento) sobre o seu salário base, que será pago separadamente, não sendo considerado em efeito cascata, não possuindo efeito acumulativo. O quinquênio está sendo pago desde o ano de 2003.

Adicional Noturno

CLÁUSULA OITAVA - ADICIONAL NOTURNO

O trabalho exercido no período compreendido entre 22:00 horas de um dia até o termino da jornada do dia

seguinte,conforme Súmula 60 TST, será remunerado com adicional de 30% (trinta por cento) sobre a hora

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normal.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA NONA - PLANO ODONTOLÓGICO

O Programa de Assistência Odontológica aos integrantes da categoria profissional nas cidades abrangidas por esta CCT consiste em prestar assistência odontológica, com objetivo de suprir tais necessidades dos trabalhadores representados, que prestem serviços nas mencionadas cidades.

10.1 Ao SINETH caberá organização e a administração do Programa.

I- Cada empregado sindicalizado, que presta serviço no município de Albertina/MG, Alfenas/MG, Alterosa/MG, Andradas/MG, Aceburgo/MG, Areado/MG, Bandeira do Sul/MG, Botelhos/MG, Cabo Verde/MG, Caldas/MG, Campestre/MG, Campo do Meio/MG, Campos Gerais/MG, Capitólio/MG, Conceição da Aparecida/MG, Congonhal/MG, Cordislândia/MG, Divisa Nova/MG, Eloi Mendes/MG, Espírito Santo do Dourado/MG, Estiva/MG, Extrema/MG, Fama/MG, Ibitiúra de Minas/MG,

Inconfidentes/MG, Ipuiúna/MG, Jacutinga/MG, Juruaia/MG, Machado/MG, Monte Belo/MG, Nova Resende/MG, Ouro Fino/MG, Paraguaçu/MG, Poço Fundo/MG, Santa Rita de Caldas/MG, Santana da Vargem/MG, São João da Mata/MG, São Pedro da União/MG, São Tomás de Aquino/MG, Senador José Bento/MG, Serrania/MG, Silvianópolis/MG, Três Pontas/MG e Turvolândia/MG.

II- O Sindicato Patronal e as Empresas de sua base não terão nenhuma responsabilidade e vínculo com qualquer que seja, a qualquer título com referência à organização, administração, contratação e benefícios propostos por este plano.

10.2 No ano de 2017 o Programa de Assistência Odontológica será mantido pelas Empresas e Entidades Sindicais, devendo cada parte cumprir o ajustado nesteInstrumento da seguinte forma:

I – Ao SINETH caberá a organização e a administração do Programa.

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II – As empresas, obrigatoriamente, contribuirão mensalmente com a importância de R$ 18,50 (dezoito reais e cinquenta centavos) por cada empregado seu, a partir de Janeiro/2017, que será repassado ao SINETH até o dia 10 (dez) do mês subsequente.

III – O Sindicato Patronal e as Empresas de sua base não terão nenhuma responsabilidade e vínculo com qualquer que seja, a qualquer título com referência à organização, administração, contratação e benefícios propostos por este plano.

10.3 –Por se tratar de benefício concedido aos trabalhadores através de ConvençãoColetiva de Trabalho, o SINETH possui legitimidade para exigir o cumprimento dos dispositivos pactuados nesta Cláusula, sem prejuízo de aplicação das penalidades previstas no Instrumento Normativo da Categoria.

10.4 –A empresa que conceder, gratuitamente, tais benefícios aos seus empregadoscomprovados em contrato equivalente ou superior aos contratados pelo SINETH, poderá solicitar a isenção do pagamento da importância mencionada no Item 10.2, inciso II,desta Cláusula, desde que comprove mensalmente junto ao SINETH a concessão e a prestação contínua do referido benefício e ou esteja conveniado ao Sindicato Laboral.

10.5 –As empresas fornecerão ao Sindicato Laboral, ficha completa de registro de seusEmpregados contendo os dados pessoais dos mesmos, conforme documento apresentado pelo funcionário e também das Empresas, para adesão de seus Empregados ao plano odontológico, ficando sob responsabilidade das Empresas os dados que forem passados incorretos ao Sindicato Laboral.

10.6 –Os Empregados serão incluídos imediatamente a um dos planos odontológicocontratado e fiscalizado pelo Sindicato Laboral.

10.7 –A decisão de aderir ao não ao plano odontológico será exclusivamente doEmpregado, inclusive reservando o direito do mesmo a qualquer tempo optar pelo plano que mais lhe agradar, desde que sejam os planos contratados pelo SINETH.

10.9 –O Empregado que achar conveniente a adesão de seus dependentes no planoodontológico que o

titular tem direito, conforme a CCT; arcará com o valor correspondente previsto no item 10.2 inciso II, e,

pagará diretamente ao SINETH.

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Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO

As empresas poderão fazer, em favor dos seus empregados, independentemente da forma de contratação, um Seguro de Vida e Acidentes Pessoais em grupo.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - RECONTRATAÇÃO POR EXPERIÊNCIA

Todo empregado que for readmitido para a mesma função até 06 (seis) meses após seu desligamento estará desobrigado de firmar contrato de experiência.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - TRABALHO A TEMPO PARCIAL

Fica facultado às empresas contratar empregados pelo regime de tempo parcial, previsto no art. 58-A, da CLT, assim entendido aquele cuja duração não exceda de 25 (vinte e cinco) horas semanais, pagando-lhes o salário proporcionalmente às respectivas jornadas de trabalho, observado o piso salarial previsto nesta CCT.

Parágrafo Único – Os atuais empregados, com a concordância de seus empregadores, poderão optar pelo regime de trabalho a tempo parcial, desde que manifestem por escrito essa intenção, na presença de 02 (duas) testemunhas.

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CARTA DE APRESENTAÇÃO

As empresas, quando da rescisão de contrato de trabalho, fornecerão aos seus empregados, carta de referência/apresentação, desde que não forem dispensados por justa causa ou demissionários.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

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CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho será de 44 (quarenta e quatro) horas semanais. Intervalo para descanso e

alimentação, previsto no art. 71 da CLT, para os empregados que trabalhemem jornada de 08 (oito) horas diária, será no mínimo de 01 (uma) hora, podendo ser estendido, a critério do empregador, até o máximo de 04 (quatro) horas. Devendo ser respeitado 11 horas de intervalo entre as jornadas, conforme Art. 66 CLT.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - BANCO DE HORAS

As empresas poderão instituir o Banco de Horas, na forma do art. 59, parágrafo 2º, da

CLT, com a seguinte regulamentação mínima:

Parágrafo 1º - as horas trabalhadas em um dia serão compensadas pela correspondente redução da jornada de trabalho em outro dia, não podendo ser excedido, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, o excesso da jornada semanal de trabalho do empregado;

Parágrafo 2º - as horas trabalhadas além da jornada normal serão lançadas mensalmente como crédito do empregado com base nas anotações feitas no seu controle de frequência ou em documento equivalente, à razão de uma hora de trabalho por uma hora de compensação, de forma cumulativa;

Parágrafo 3º - vencido o prazo fixado no parágrafo 1º ou ocorrendo cessação do contrato de trabalho por qualquer motivo, sem que tenha havido a compensação integral das horas excedentes, as horas não compensadas serão pagas com o acréscimo do adicional devido, calculado com base no salário vigente na ocasião do pagamento, sendo lançadas destacadamente no recibo salarial do mês do pagamento ou no termo de rescisão contratual.

Parágrafo 4º - Descanso semanal e Feriado. É vedado o lançamento das horas trabalhadas nesses dias no Banco de Horas.

Descanso Semanal

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CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DESCANSO SEMANAL

As escalas de folgas deverão ser divulgadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.

Faltas

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DIA DA CATEGORIA

Fica instituído o dia 11 de agosto como o dia dos trabalhadores abrangidos por esta convenção coletiva, sendo garantida a remuneração dobrada das horas laboradas nesse dia, salvo se o empregador conceder folga compensatória dentro de 60 (sessenta) dias.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ABONO DE FALTA DE MÃE TRABALHADORA

Será abonada a falta ou horas não trabalhadas da mãe trabalhadora pelo acompanhamento do filho menor de 14 (quatorze) anos inválido, para consulta médica, abono este até uma vez ao mês mediante a

comprovação.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ABONO DE FALTA AO ESTUDANTE

Serão abonadas as faltas do empregado estudante para prestação de exames escolares, desde que estes ocorram em estabelecimentos de ensino oficiais ou oficializados, devendo o empregado pré-avisar ao empregador, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas da realização do exame e comprovar posteriormente a sua participação no exame através de documento oficial da escola.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA - CURSOS E REUNIÕES

Os cursos e reuniões, quando de comparecimento obrigatório, serão realizados durante a jornada normal de trabalho ou, se fora do horário normal, mediante o pagamento das horas extras, as quais também poderão ser lançadas, a critério do empregador, no Banco de Horas previsto na cláusula 14ª deste ajuste.

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Parágrafo Único – Os cursos exigidos pelas empresas serão por elas custeados, sem qualquer ônus para o empregado.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - FÉRIAS

O início das férias não poderá coincidir com os dias de sábado, domingo, feriado ou folga do empregado.

Outras disposições sobre férias e licenças

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - LICENÇA PATERNIDADE

Os empregadores ficam obrigados a conceder aos seus empregados, licença paternidade de 06 (seis) dias corridos, sem prejuízo da remuneração.

Saúde e Segurança do Trabalhador Equipamentos de Proteção Individual

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - INSTRUMENTO DE TRABALHO

Ficam as empresas obrigadas a fornecer os instrumentos de trabalho necessários ao desempenho das respectivas funções, sem ônus para os empregados.

Uniforme

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - UNIFORME

As empresas que exigirem o uso de uniforme deverão fornecê-lo gratuitamente aos seus empregados, exceto calçados, salvo se exigido determinado tipo ou modelo.

Aceitação de Atestados Médicos

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CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Desde que emitidos por médicos habilitados pelo Ministério do Trabalho e também por profissionais do quadro do sindicato profissional.

Parágrafo 1º - Os empregadores custearão os exames médicos obrigatórios admissionais periódicos e demissionais de seus empregados, nos termos da legislação vigente.

Relações Sindicais Contribuições Sindicais

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Com base nas disposições contidas no Artigo 8º, inciso IV,da constituição federal, no Artigo 513, Alínea

“e” da CLT e acordo com decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal através do Recurso

Extraordinário nº 189.960-3, publicada no DJU em 10/08/2001,e,ainda considerando o disposto no termo de ajustamento de conduta 018/2008, firmado perante o Ministério Público do trabalho no PPI 332/2006, e cumprindo deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, as empresas ficam obrigadas a descontar mensalmente de cada empregado,sindicalizado a quantia equivalente a 1% (um por cento) ao mês, do salário nominativo de cada empregado, nos meses de Janeiro; Fevereiro e Março/2017, destinando a importância descontada à Entidade Profissional a título de Contribuição Assistencial, devendo as importâncias descontadas serem depositadas na conta,1233-7 OP 03 existente na Caixa Econômica Federal, Agência 0152, através de guia própria fornecida pela Entidade Sindical Profissional ou via DOC, cuja importância deverá ser repassada a Entidade Profissional até o 10º dia útil do mês

subsequente,acompanhada da relação nominal dos empregados com a respectiva remuneração de cada um, sob pena de pagamento de multa de 10% (dez por cento) do valor devido, acrescido de juros e correção legais

Parágrafo 1º - O desconto da Contribuição Assistencial destina-se a financiar os serviços sindicais, voltados para assistência aos membros da respectiva categoria e negociações coletivas, e abrangerá todos os integrantes da Categoria Profissional, sindicalizados, abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, na forma do decidido pelo Supremo Tribunal Federal no RE – 188860-3, relator Ministro Marco Aurélio, decisão unânime, D.J.U., 17/11/2000, e pelos TRT–PR–RO–02789–2001–Acórdão–02001– 2002

– Publicado em 15/02/2002 e TRT da 9ª Região no Processo TRT–PR–AA–00004/2001– Acórdão –

08376/2002 – publicado em 19/04/2002.

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Parágrafo 2º - Novos Empregados – Os empregados que vierem a ser contratados após a data base, o desconto será efetuado no mês seguinte ao de admissão e proporcionalmente a data de admissão, desde que o mesmo ainda não tenha contribuído com essa Entidade.

Parágrafo 3º - O desconto da importância devida pelo empregado previsto no caput,será de inteira responsabilidade das empresas, sendo que a omissão empresarial na efetivação do desconto e seu

respectivo repasse à Entidade Sindical fará com que a obrigação pelo pagamento da importância se reverta à empresa sem permissão de desconto ou reembolso posterior do trabalhador.

Parágrafo 4º – Relação de Empregados– As empresas encaminharão à Entidade Profissional cópia das guias de Contribuição Sindical, com relação nominal dos empregados e respectivos salários, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o respectivo desconto.

Parágrafo 5º - Direito de oposição- fica garantido o direito de oposição a ser exercido pessoalmente, perante a empresa ou o sindicato, ou por escrito (via postal, via fax, e-mail, etc.) até o limite de 20 dias após o efetivo desconto.

Parágrafo 6º - Fica estabelecido, para os efeitos de direito, que a presente Convenção Coletiva de Trabalho não cuida de Contribuição Confederativa, (CF, Art. 8°, IV), razão pela qual as partes reconhecem a

inaplicabilidade da Súmula n° 666, editada pelo Supremo Tribunal Federal, porquanto aqui se cuida apenas da Contribuição Assistencial prevista em lei ordinária, expressamente autorizada pelo artigo 513, letra “e” da Consolidação das Leis do Trabalho, nos termos do mais recente entendimento editado pela mesma Corte Suprema, acima citado.

Parágrafo 7º - Intervenção – Com base nas disposições contidas na Convenção nº 98 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) ficam as empresas advertidas sobre a proibição de exercer qualquer tipo de intervenção, influência, facilitação ou incentivo ao trabalhador para se opor ao desconto da contribuição fixada pelo Sindicato Profissional, sob pena de pagamento de multa no valor de um piso salarial da categoria por empregado que agir sob motivação da empresa, multa esta a ser revertida em favor do Sindicato Profissional, sem prejuízo da empresa responder ainda por danos materiais e morais eventualmente causados à Entidade Sindical.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA PROFISSIONAL

Sob a estrita condiçãode o Sindicato Profissional enviar, antecipadamente, às empresas, comprovante da adesão associativa do empregado e com a devida comprovação da assinatura deste; mensalmente as empresas descontarão a título de Contribuição Associativa deste empregado, a quantia equivalente a 1%

(um por cento) ao mês, do piso salarial da categoria, de cada empregado associado, que serárepassado ao

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Sindicato Profissional, através de guia própria fornecida por este Sindicato Profissional diretamente a cada empresa; valor que deverá ser depositado até o 10º dia útil do mês subsequente ao descontado, na conta:

1233-7 OP 03 na Caixa Econômica Federal.

Parágrafo 1º - O não repasse da Contribuição Associativa descontada do empregado incidirá multa de 2%

(dois por cento), correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, sediadas na base territorial do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Poços de Caldas, a título de contribuição confederativa patronal, recolherãoa favor deste, os seguintes valores:

CONTRIBUIÇÃO 2017

Número de empregados Valor da contribuição

Sem empregados R$50,00

De 01 a 10 R$100,00

De 11 a 20 R$150,00

De 21 a 30 R$250,00

10/11

De 31 a 100 R$300,00

Acima de 100 R$650,00

Parágrafo Único – O recolhimento das contribuições confederativa patronal serão efetuadas mediante guiasprópria, até o dia 30 de Abril/2017, sob pena de multa de 2% (dois por cento) do valor devido, atualizado monetariamente e juros de 1% ao mês.

CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL: REGISTROS REFERENTES AOS ANOS 2015 e 2016

As empresas abrangidas pela CCT entre o SHBRSPC e o SINETH, quanto à Contribuição

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Confederativa Patronal, ficaram obrigadas ao recolhimento dos seguintes valores em 2015 e 2016:

I. CONTRIBUIÇÃO 2015

NÚMERO DE EMPREGADOS VALOR DA CONTRIBUIÇÃO

Sem empregados R$33,00

De 01 a 10 R$77,00

De 11 a 20 R$ 132,00

De 21 a 30 R$ 165,00

De 31 a 100 R$ 265,00

Acima de 100 R$ 550,00

II. CONTRIBUIÇÃO 2016

NÚMERO DE EMPREGADOS VALOR DA CONTRIBUIÇÃO

Sem empregados R$37,00

De 01 a 10 R$85,00

De 11 a 20 R$ 146,00

De 21 a 30 R$ 182,00

De 31 a 100 R$ 292,00

Acima de 100 R$ 605,00

Disposições Gerais

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - FISCALIZAÇÃO

Caberá à Delegacia Regional do Trabalho em Minas Gerais a fiscalização do cumprimento do que foi pactuado nesta norma coletiva, sendo uma de suas vias nela depositada e registrada, para que produza seus efeitos jurídicos e legais.

JOAQUIM PEDRO DOS SANTOS FILHO Presidente

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM HOTEIS, HOSPITALIDADE, TURISMO, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES DE SAO LOURENCO E REGIAO DE MINAS GERAIS

REGINA CELIA SILVA ROSSI Vice-Presidente

SINDICATO DE HOTEIS REST BARES E SIMILARES DE P CALDAS

ANEXOS

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ANEXO I - ATA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego

na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

Referências

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