tem nos chamado para proclamar com integridade a Sua genuína Palavra e porque vocês têm escrito

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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por sua fidelidade em estudar a Sua Palavra durante tanto tempo. Certamente Deus tem lhe recompensado. Também agradecemos a sua disposição em orar por nós e é para isso que temos convocado a todos vocês, a se unirem em oração em nosso favor. É exatamente para orarmos que te convido agora. E convido também a todos os que nos sintonizam nesse momento. Vamos orar: “Pai querido, obrigado pela tua direção e pela misericórdia que tu nos dás. Pedimos a iluminação do Teu Espírito para o programa de hoje. Que ele sirva para edificação de cada um dos nossos ouvintes. Pai, baseados na Tua misericórdia pedimos em favor da saúde da tua filha e oramos também por outros ouvintes que nesse momento estão sofrendo com suas doenças. Senhor manifesta o seu poder e cura conforme o teu quere o teu povo. Que o Senhor seja glorificado, oramos em nome de Jesus. Amém”. Querido amigo estamos estudando a carta de Paulo aos colossenses. Hoje o nosso objetivo é estudarmos ainda no primeiro capítulo desta carta, os versos 9-12 que nos mostram a oração de Paulo em favor e em agradecimento pelos colossenses.

Quando consideramos o capítulo primeiro como um todo, de uma maneira geral é possível constatarmos conforme propusemos no esboço que demos no programa em que tratamos dos aspectos introdutórios, sim, é possível considerar que Paulo está demonstrando que o Senhor Jesus Cristo deve ter a primazia em nossas vidas. Por isso, ao analisarmos o texto de uma forma global podemos entitulá-lo da seguinte maneira:

DEMONSTRAÇÕES DA PRIMAZIA DE CRISTO Cl 1.1-29

Introdução

Esse título geral para o capítulo um é possível, é aceitável e sintetiza tudo que Paulo nos comunica, pois:

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uma atenção especial mesmo na condição de prisioneiro, em que se encontrava (Cl 4.18).

2. Uma das razões desse interesse talvez fosse a responsabilidade que Paulo sentia por Epafras, provavelmente o fundador da igreja (Cl 1.6-8) e quase que certamente um dos filhos na fé do apóstolo, convertido quando Paulo ministrou por dois anos e três meses em Éfeso, capital da Ásia, região onde Colossos se situava (At 19.10).

3. Uma das possíveis razões desse interesse do apóstolo pela igreja, também pode ser explicado pela relação de amizade e comunhão fraternal e ministerial que se pode perceber existia entre Paulo e a família hospedeira da igreja, Filemon e Áfia e o filho Arquipo, provavelmente o pastor da comunidade (Fm 1-2; Cl 4.17).

4. Deve-se destacar também que nessa esfera de possibilidades havia também a recém estabelecida relação cristã entre o apóstolo e Onésimo, seu filho na fé, gerado entre algemas (Fm 10) que fora transformado de “inútil” em alguém “útil” para o ministério do próprio apóstolo (Fm 11).

5. Mas, além desses relacionamentos pessoais e ministeriais certamente outro detalhe chamou a atenção do apóstolo Paulo que o motivou a escrever para a igreja. Este grupo de irmãos estava sendo atacado doutrinariamente. Falsos mestres, gentios e judaizantes, faziam afirmações que descaracterizavam a genuinidade do evangelho.

6. Embora tivesse permanecido firme até o momento, a igreja corria o perigo de ser desencaminhada pela negação do evangelho, pois queriam aperfeiçoá-lo com acréscimos de certas práticas religiosas e um suposto conhecimento superior. Diante do perigo do sincretismo e desse ataque ao cristianismo, Paulo apresenta Jesus, como o Deus encarnado, o mistério anteriormente oculto, e agora plenamente revelado que possibilita uma nova relação entre Deus e os homens.

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Devido a sua singularidade todo cristão deve demonstrar em sua vida a primazia de Jesus Cristo Encontramos neste capítulo inicial de Colossenses três ambientes onde a primazia de Cristo deve ser demonstrada.

Em primeiro lugar, a primazia de Cristo deve ser demonstrada no desenvolvimento da vida cristã – 1.1-12

1. Na vida dos que foram designados para o ministério 1.1. Através da sua aceitação para o ministério

1.2. Através da sua submissão ao mandato divino 1.3. Através da sua dedicação aos irmãos

2. Na vida dos que foram separados para a salvação 2.1. Através da aceitação da graça divina

2.2. Através da prática da nova vida 2.3. Através do testemunho público

Em segundo lugar, a primazia de Cristo é demonstrada na singularidade da sua obra – 1.13-23 1. No seu domínio sobre todas as coisas

1.1. Por causa do seu relacionamento com Deus 1.2. Por causa do seu relacionamento com o Universo 1.3. Por causa do seu relacionamento com a Igreja 2. Na redenção dos pecados

2.1. Fez a paz pelo sangue da sua cruz

2.2. Promoveu a reconciliação através da sua morte 2.3. Apresenta-nos em nova posição diante de Deus

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1. Concedendo o real significado de ministrar – v. 24-25 1.1. O ministério envolve sofrimento

1.2. O ministério envolve alegria

2. Concedendo o conteúdo da mensagem – v. 26-27 2.1. O conteúdo foi manifestado e pode ser conhecido 2.2. O conteúdo é Cristo em nós, a esperança da glória 3. Concedendo o objetivo correto – v.28

3.1. Anunciar, advertir e ensinar de maneira sábia 3.2. Para apresentar todo homem perfeito em Cristo 4. Através da capacitação – v.29

4.1. A parceria envolve fadiga e o maior esforço

4.2. A parceria envolve o seu poder que opera poderosamente Conclusão

Como cristão que consegue pensar, refletir e compreender a grandiosidade de Deus, a singularidade de Jesus e a presença orientadora do Espírito Santo, fatalmente você perceberá a sua própria insignificância, indignidade e incapacidade para desfrutar de tudo o que Deus nos proporcionou, em Cristo.

Diante disso você deve dar total primazia ao Senhor Jesus, em sua vida diária! E foi por isso que Paulo orou pedindo a Deus capacitação para os colossenses entenderem a grandiosidade que tinham em Cristo Jesus,

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1:6-9; Jd 3). Diante desse risco, Paulo, então respondeu à necessidade deles com essa oração: Ele pediu que:

que eles transbordassem do conhecimento da vontade de Deus (1:9). A vontade de Deus foi livremente revelada no evangelho (veja 1 Coríntios 2:6-13; Efésios 3:3-5). Por isso, é o dever do cristão conhecer e viver de acordo com essa vontade (veja 1 Pedro 3:15). Paulo orou que esses recebessem "pleno conhecimento", edificando sobre o que já tinha sido ensinado a eles "em toda a sabedoria e entendimento espiritual". O evangelho não é uma revelação da sabedoria humana, mas a revelação da mente espiritual de Deus (veja 1 Coríntios 1:18-20; 2:1-13). Portanto, Paulo não ora, não pede para os cristãos um profundo entendimento intelectual do evangelho, mas o seu pedido é por um entendimento espiritual mais profundo.

Mas, com que finalidade ele pede entendimento espiritual? A finalidade, o propósito, o alvo de Paulo é que eles vivessem de modo digno do Senhor (1:10). Diferente da pessoa que tem apenas um entendimento intelectual do evangelho, aquela que o entende espiritualmente demonstra uma vida transformada. Não é aquele que apenas conhece o evangelho, mas a pessoa que o pratica que crescerá em discernimento espiritual para agradar ao Senhor (veja Efésios 5:10,17; Filipenses 1:9-10; Hebreus 5:13-14). O discernimento espiritual produzirá três resultados no povo que conhece o Senhor: 1) Produção do fruto das boas obras (veja Efésios 2:10); 2) Fortalecimento pelo poder dele; e, 3) Gratidão pela herança celestial.

Assim, quando destacamos somente esses versos podemos dar a eles o seguinte título: A VERDADEIRA ORAÇÃO CRISTÃ

Cl 1.9-12 Introdução

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qualidades da vida cristã daqueles irmãos. A palavra que fora pregada era a palavra da verdade e os efeitos que tinha produzido eram as principais virtudes cristãs: uma fé prática, um amor altruísta e uma esperança bem alicerçada.

2. Mas, esta carta não era uma carta apenas de felicitações. Mesmo não tendo fundado a igreja, ele a conhecia, pois conhecia Epafras, o seu fundador humano, e sabia do potencial da igreja.

3. Situada num ponto geográfico próximo das igrejas de Éfeso e Laodicéia, a igreja de Colossos, embora pertencesse a menor das 3 cidades, mereceu a atenção do apóstolo Paulo, apóstolo aos gentios, como ele mesmo se considerava, pois, os cristãos colossenses estavam sendo atacados por hereges que queriam desviá-los do cristianismo verdadeiro.

4. Paulo tinha amor pelas igrejas gentias e para a igreja de Colossos ele desejava que ela crescesse em conhecimento e pratica do cristianismo genuíno. Esse desejo paulino tinha razão de ser, pois assim, entendia ele que se avançassem em maturidade teriam condições de resistir aos falsos mestres que tentavam desviá-los da pureza do evangelho.

5. O verdadeiro antídoto para o erro, para o desvio doutrinário é um cristianismo comprometido com a verdade prática. Na linguagem bíblica a “falsidade” e a “verdade” não pertencem ao campo da idéias, dos conceitos ou teorias. Tanto a falsidade como a verdade são expressões praticas, são poderes de vida e morte; as as realizações que fazemos no nosso dia a dia.

6. Tendo em vista todas essas considerações a oração de Paulo em favor dos colossenses tem por objetivo um melhor conhecimento de Deus e uma vida cristã prática correspondente.

7. Por isso, em resumo podemos dizer que essa oração apresenta o seguinte desafio para todos nós: A verdadeira oração cristã é dirigida a Deus em forma de intercessão visando a maturidade pratica de todos os cristãos.

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Mas, antes de detalharmos o texto vamos fazer a leitura do mesmo. Se você tiver oportunidade abra a sua Bíblia e me acompanhe nesta leitura:

9 Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de

pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; 10 a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; 11 sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, 12 dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz.

Vamos detalhar esses quatro pedidos:

O 1º pedido refere-se ao conhecimento da vontade de Deus - v. 9

Este é o propósito teológico da oração. Devemos destacar que o pedido é dirigido a Deus, mas tem como alvo a comunidade cristã. Muitas vezes as nossas orações são egoístas. Pedimos só para nós e nem lembramos dos demais irmãos.

1. O pedido – transbordar do pleno conhecimento da vontade de Deus

2. A esfera – espiritual . Diferente do conhecimento (gnosis) dos mestres gnósticos, Paulo pede um conhecimento experimental, espiritual. Paulo pede para que conheçam a vontade de Deus, mas ele só será conhecida quando hourver transformação de nossas mentes (Rm 12.1-2)

3. O método –

3.1. em toda sabedoria – é a parte pratica do conhecimento da vontade de Deus

3.2. em todo entendimento – é a parte teológica do conhecimento da vontade de Deus. Sabedoria e entendimento complmentam-se mutuamente

O 2º pedido refere-se ao viver dignamente diante de Deus – v.10 Esta é a finalidade prática da oração

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2. A finalidade – para o seu inteiro agrado – quem está na carne não agrada a Deus; só quem está no Espírito pode agradar a Deus, conf. Rm 8.8

3. O método –

3.1. frutificando em toda boa obra - é a parte pratica, conf. Ef 2.10; conf Jesus disse em Mt 7.21-23 3.2. crescendo no conhecimento de Deus – é o conhecimento experimental. Eu sei em quem tenho crido (2Tm 1.12)

O 3º pedido refere-se ao fortalecimento só obtido em Deus – v.11 Esta é a provisão para a vida cristã

1. O processo – sendo fortalecidos com todo o poder - 2. O método – segundo a força da sua glória -

3. A manifestação –

3.1. em toda a perseverança - isto é, sem desistir

3.2. em toda a longanimidade – isto é, mantendo o ânimo mesmo diante das dificuldades O 4º pedido refere-se ao agradecimento que devemos dar a Deus – v.12

Este é o método da verdadeira oração cristã 1. A maneira – com alegria

2. O método – dando graças a Deus Pai 3. A conseqüência –

3.1. nos fez idôneos, idonêo descreve uma pessoa madura, que não se abala pelas dificuldades

3.2. nos deu herança dos santos na luz, isto é, quando antemos o que vamos receber as dificuldades presentes, são leves e momentâneas!

Conclusão

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2. De nada adianta a um cristão sofrer por Cristo e sua causa, com espírito amargurado ou apreensivo ou de modo silencioso com resignação revoltada ou pessimista.

3. O verdadeiro cristão enfrentará lutas e dificuldades por professar e viver a sua fé cristã. Esse cristão que desenvolve a verdadeira oração que tem por objetivo o interesse dos irmãos, que tem como alvo a maturidade dos cristãos, pede ao Pai para que os seus irmãos tenham condições de suportarem as provações e dificuldades. Desejo que você seja um cristão que ora dessa maneira!