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A ESTRUTURA GEOLÓGICA DO PLANETA. Robert Oliveira Cabral

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Academic year: 2021

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A ESTRUTURA

GEOLÓGICA

DO PLANETA

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A FORMAÇÃO DO PLANETA E AS ERAS

GEOLÓGICAS

• Segundo os principais astrônomos e físicos, o planeta

Terra foi formado ( a 4,6 bilhões de anos atrás) por agregação de partículas após o Big Bang

(aproximadamente 13,7 bilhões de anos atrás).

• A velocidade no qual estas partículas se agregaram

possibilitou vários processos químicos e as altas temperaturas do planeta que notamos em seu interior.

• O planeta demorou, aproximadamente, 1,5 bilhões de

anos para que a camada superficial se resfriasse e formasse a litosfera.

• Segundo astrônomos e geólogos, o planeta terra

sofreu, nos primeiros 100 milhões de anos, uma colisão com um asteróide do tamanho de marte. Isso

possibilitou uma perda de massa, a redução de seu tamanho original e a formação de um anel de poeira que, posteriormente, originou a lua.

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Deus X Big Bang

• Existem diversas linhas de pensamento sobre a origem do universo, até

mesmo dentro da visão criacionista (os que acreditam que Deus criou tudo). • Abordaremos abaixo uma estrutura estabelecida pelo astrônomo Marcelo

Gleiser em seu livro “A Dança do Universo” sobre os mitos que marcam as diversas culturas que se debruçaram nesta perspectiva do cosmo.

3 Existe um começo? SIM Ser Negativo Ser Positivo Deus, o Criador Mitos da Criação Ser X Não-Ser Ordem X Caos Não

Existência eterna Universo Rítmico

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Dimensão das Estrelas

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A FORMAÇÃO DO PLANETA

• O planeta encontra-se dividido em camadas

diferenciadas pela densidade, temperatura e materiais que as compõem. São elas:

• Litosfera – densidade (SiAl-2,7 g/cm3 e SiMa (– 3,0 g/ cm3) e espessura (SiAl - 25 a 90km e SiMa – 5 a 10 km).

• Manto – densidade de 3,3 a 5,5 g/cm3 e espessura de aproximadamente 2900 km.

• Núcleo externo – densidade entre 7 e 10 g/cm3 e espessura aproximada de 1500 km.

• Núcleo interno – densidade 12 g/cm3 e espessura de, aproximadamente, 1800 km.

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CARACTERÍSTICA DE CADA CAMADA

LITOSFERA

• Camada menos espessa, com menor densidade e

temperatura. Encontra-se fragmentada em diversos blocos denominados placas tectônicas. Estas placas são como jangadas de pedra que flutuam sobre o manto. As placas continentais (SiAl - silicato de alumínio) são menos densas e as placas oceânicas (SiMa - silicato de magnésio) mais densas

– isostasia

• Antes da fragmentação da litosfera encontrávamos um

mega-continente denominado PANGÉIA.

• As placas tectônicas foram formadas e se movimentam em

função das células de convecção magmáticas.

• Os deslocamentos das placas possibilitam fenômenos

tectônicos (falhamentos, vulcanismo, terremotos, maremotos/tsunamis).

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DERIVA CONTINENTAL: FRAGMENTAÇÃO DA PANGÉIA E A FORMAÇÃO DOS ATUAIS CONTINENTES

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PANGÉIA

LAURÁSIA GONDWANA

AMÉRICA DO NORTE (EUROPA + ÁSIA)EURÁSIA AMÉRICA DO SUL ÁFRICA (PLACA INDO-AUSTRALIANA)OCEANIA ANTÁRTIDA

FRAGMENTAÇÃO DA PANGÉIA E A FORMAÇÃO DOS ATUAIS CONTINENTES

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Círculo (ou Anel) do Fogo

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Terremoto 2011 - Japão

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Tsunami 2011

...

era um barquinho no mar do Japão

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VULCANISMO

• O tectonismo (contato entre placas tectônicas) possibilita, além dos tremores e tsunamis, a formação de vulcões.

• O contato convergente entre placas possibilita a formação de zonas de subducção, onde a placa mais densa (normalmente a placa oceânica) mergulha no manto e é fundida.

• Neste caso, notamos a formação dos vulcões explosivos, visto a diferença na densidade entre os materiais derivados da placa derretida e do manto.

• O segundo caso deriva dos contatos transformantes e

divergentes, onde notamos a formação da maioria dos vulcões não-explosivos.

• Logo notamos que a maioria dos vulcões ativos encontram-se próximos dos limites entre as placas tectônicas, onde notamos tectonismo.

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ERUPÇÃO EXPLOSIVA: Vulcão Etna (Itália) ÁREA DE CHOQUE CONVERGENTE

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Vulcão não-explosivo em zona de distensão: Kilauea – Hawaii - EUA

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MANTO

• Trata-se de uma camada que possui uma grande

influência sobre a litosfera, em especial pelas células de convecção e pelo material piroclástico (material liberado em uma erupção).

• Possui temperatura entre 2000ºC e 3000ºC.

• Sua densidade é menor nas proximidades da litosfera (aprox.:3,3) e maior nas proximidades do núcleo

(aprox.: 5,5).

• Se separa da litosfera pela descontinuidade de Mihorovicic ou astenosfera (100 – 150km de profundidade) – aspecto fluido.

• Se separa do núcleo pela descontinuidade de Wiechert-Gutemberg (2900km de profundidade).

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NÚCLEO

• Composto basicamente por Ni (níquel) e Fe (ferro), o núcleo possui uma importância crucial na existência de vida no planeta. Estudos comprovam que o núcleo se

dividem em dois: um mais externo (fluido) e outro interno (sólido) que possuem uma dinâmica peculiar.

• O núcleo externo se movimenta ao redor do núcleo interno criando um campo magnético que protege o planeta da radiação solar, em especial os ventos solares.

• Sem este escudo eletromagnético a temperatura na superfície do planeta seria superior a 1500ºC.

ESTE MAGNETISMO É RESPONSÁVEL PELA EXISTÊNCIA DO NORTE MAGNÉTICO.

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PROCESSOS ENDÓGENOS

TIPOS DE BORDAS DE CONTATO DE PLACAS * EXISTEM TRÊS TIPOS DE CONTATO DE

PLACAS DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA O NOSSO ESTUDO:

1º- BORDA DE CHOQUE CONVERGENTE 2º - BORDA DE DISTENSÃO

3º - BORDA DE CHOQUE CONCORRENTE OU TRANSFORMANTE

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BORDAS CONVERGENTES

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BORDAS CONVERGENTES

• 2º CASO:

CONTATO OCEÂNICO-OCEÃNICO (OU PACÍFICO INSULAR)

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O Contato Convergente e a

Zona de Subducção

Zona de subducção fossa submarina Vulcão explosivo

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BORDAS CONVERGENTES

• 3º CASO:

CONTATO CONTINENTAL-CONTINENTAL (HIMALAIA)

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BORDA DIVERGENTE

ESTE TIPO DE BORDA DE (DES)CONTATO É NOTADO PRINCIPALMENTE NOS OCEANOS E DEMONSTRAM OS PONTOS ONDE OS

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BORDA CONCORRENTE OU TRANSFORMANTE

• ESTE TIPO DE CONTATO É RARO, CONTUDO TEMOS DOIS CASOS QUE PODEM ILUSTRAR O QUANTO ESTE TIPO DE CONTATO É

AGRESSIVO: A FALHA DE SAN ANDREAS (EUA) e os TSUNAMIS QUE OCORRERAM NO OCEANO ÍNDICO EM 2004.

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FALHAMENTOS

• Falhamentos - Com os choque entre as placas partes da litosfera foram rompidos,

possibilitando a ação das forças verticais (ou

epirogênicas), em especial a pressão

promovida pelo manto. Com isso, notaremos os

falhamentos ou linhas de falhas.

• 1- Tipos de falhas

• Os falhamentos se diferenciam pela estrutura de ruptura da litosfera provocada pelas força

endógenas, assim como a continuidade em seu processo evolutivo. As falhas são decorrentes

tanto do choque entre placas como da distensão (ruptura de uma placa formando uma nova

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Falha normal: Um bloco desce

em relação ao outro

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Falha transcorrente: um bloco

desloca-se lateralmente em relação ao outro

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Falha inversa: Um bloco sobe

em relação ao outro


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OBS:

È importante ressaltar que parte do relevo

brasileiro é decorrente de falhamentos

ocorridos pela divergencia entre a placa

africana e a placa sul americana,

especialmente na faixa litorânea. A Serra do

Mar (bloco basculhado), a Guanabara

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OS TIPOS DE ROCHAS QUE

COMPÕEM A LITOSFERA

1) Rochas Magmáticas (vulcânicas ou Ígneas) - Estas rochas são formadas a

partir do resfriamento do magma a partir da erupção (extrusão) ou pelo confinamento deste material magmático no interior da litosfera (intrusão). • Logo as rochas magmáticas podem ser caracterizadas como:

• a) Extrusivas ou Efusivas - rochas que se resfriaram rapidamente, logo frágeis, e de rápida intemperização Fonolito Basalto Obsidiana Riolito

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OS TIPOS DE ROCHAS QUE

COMPÕEM A LITOSFERA

b) Intrusivas ou plutônicas - rochas que se resfriaram lentamente no interior da litosfera, logo muito resistentes ao intemperismo). 50 diabásio Gabro sienito Granito

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OS TIPOS DE ROCHAS QUE

COMPÕEM A LITOSFERA

• 2) Rochas Sedimentares - Resultante do acumulo de material sedimentar de origem orgânica (petróleo e carvão

mineral), química (sal-gema) e detritos de outras rochas que

sofreram processos de intemperização e

erosão.

arenito siltito

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OS TIPOS DE ROCHAS QUE

COMPÕEM A LITOSFERA

• 3) Rochas metamórficas - Quando rochas de composições minerais e origens diferentes se fundem em função das altas temperaturas e a

ação da pressão,

formando uma nova rocha.

Micaxisto Filito

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Forças Exógenas

• As forças exógenas, também conhecidas como

esculpidoras, são basicamente as

responsáveis pela atuação sobre as rochas.

• Dentre as as forças exógenas temos:

• Intemperismo (químico, físico e biológico)

• Erosão

• Sedimentação

• As forças exógenas são fundamentais para o

entendimento da evolução dos solos e do

relevo.

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Forças que Atuam na Formação

do Relevo

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As Macroformas de relevo


• Dependendo da atuação de agentes internos e externos, o relevo pode apresentar diversas formas. As principais são:

montanhas, planaltos, planícies e depressões.

Montanhas são aquelas regiões

em que ainda hoje os processos internos superam os externos, ou seja, o soerguimento é mais forte que a erosão. Os Andes, as

Rochosas, os Alpes, o Himalaia ainda apresentam falhamentos, terremotos e vulcanismos,

demonstrando a forte atuação dos agentes internos. É comum, no entanto, considerar montanhas

aquelas áreas que, mesmo antigas, apresentam altitudes superiores a 300 metros.

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As Macroformas de relevo


Planaltos são

superfícies elevadas, com ondulações

suaves, delimitadas por escarpas que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de construção. Entre os fatores externos, predominam os agentes de desgaste, e não os de sedimentação. Os planaltos típicos são de estrutura

sedimentar, mas podem ser formados pelo soerguimento de blocos magmáticos.

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As Macroformas de relevo


• Planícies são superfícies que apresentaram pequenos movimentos na crosta, sendo quase completamente aplainadas. São delimitadas por aclives, e os processos de deposição superam os de desgaste. Podem ser classificadas em planícies costeiras, quando o agente de sedimentação é o mar;

fluviais, quando um rio

é responsável por sua formação: e planícies

de origem lacustre, ou

seja, formadas pela ação de um lago.

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As Macroformas de relevo


Nas depressões a altitude da superfície é mais baixa que as

formas de relevo que as circundam.

Classificam-se em

depressões absolutas, quando estão abaixo

do nível do mar, e relativas, quando estão acima. Em geral, as depressões relativas decorrem de intensos processos erosivos ocorridos nas bordas de planaltos. A região em que se

encontra o mar Morto é um exemplo de depressão absoluta. Um vale em um planalto ou entre montanhas constitui uma depressão relativa de forma alongada.

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As Macroformas de relevo


• Cada uma das formas de relevo pode receber denominações diferentes, conforme suas dimensões e particularidades morfológicas. Assim, por exemplo, uma pequena montanha é chamada, em geral, de morro; um alinhamento de montanhas de serra. Do mesmo modo, a depressão alongada, denominada vale, em geraI contém um leito de um curso de água (provavelmente

responsável pela erosão do terreno).

Referências

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