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MANUAL DE PROJETOS E CONVÊNIOS

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MANUAL DE PROJETOS E CONVÊNIOS

Aparelhamento e Reaparelhamento

(2)

Ministro de Estado da Justiça

TARSO GENRO

Diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional

AIRTON ALOISIO MICHELS

Diretor de Políticas Penitenciárias

ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA E CUNHA

Coordenador-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação

(3)

SUMÁRIO

1. Introdução. Página 4

2. Destinação dos recursos do FUNPEN para ações de aparelhamento e reaparelhamento. Página 5 3. Prazos para apresentação de projetos. Página 6

4. Valores para celebração de Convênios. Página 6 5. Formalização dos projetos. Página 7

6 - Procedimentos para análise do projeto pela área técnica da Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação. Página 10

7. Termo Aditivo. Página 11

8. Dicas para apresentação de termos aditivos. Página 12

9. Principais pendências constatadas pela área técnica da Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação. Página 13

10. Concluída a aquisição do objeto. Página 15

11. Cuidados importantes que devem ser observados para que não haja falhas durante a execução do convênio. Página 15

ANEXOS ANEXO I – Modelo de Plano de Trabalho. Página 17 ANEXO II – Modelo de Projeto Básico. Página 23

ANEXO III – Modelo de Termo de Indicação de Responsabilidade Técnica. Página 26 ANEXO IV – Modelo de Declaração das Propostas Orçamentárias. Página 27 ANEXO V – Modelo de Declaração de Contrapartida. Página 28

ANEXO VI – Modelo de Declaração de Comissão Técnica de Classificação. Página 29 ANEXO VII – Modelo de Preenchimento do InfoPen. Página 30

ANEXO VIII – Modelo de grafismo - veículo cela para transporte de presos. Página 31 ANEXO IX – Modelo de grafismo - veículo ambulância. Página 34

ANEXO X – Modelo de grafismo – Equipamentos de Segurança Eletrônica. Página 37 ANEXO XI – Modelo de Relatório Trimestral de Monitoramento Parcial. Página 38 ANEXO XII – Modelo de Relatório de Cumprimento do Objeto. Página 40

(4)

ORIENTAÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS.

1. Introdução

As instruções normativas mínimas para a celebração e execução dos Convênios firmados entre o Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional, e a parte Proponente encontram-se dispostas principalmente nos Termos de Convênios, na Instrução Normativa n.º 01, de 21 de junho de 1997, Constituição Federal, Artigo 5º inciso XLI, Decreto-Lei n.º 2.848/4, Código Penal, Decreto-Decreto-Lei n.º 3.689/41 - Código de Processo Penal, Decreto-Lei n.º 8.270/94 - Lei de Execução Penal, Lei n.º 8.666/93 - Lei de Licitações e Contratos, Lei n.º 9.099/95 - Lei que institui os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, Instrução Normativa n.º 01, de 1º de janeiro de 1997, da Secretaria do Tesouro Nacional - disciplina a celebração de convênios de natureza financeira, Lei Complementar n.º 79/94, que trata sobre os recursos do FUNPEN - Fundo Penitenciário Nacional, Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal e quaisquer outras que se fizerem necessárias.

O Termo de Convênio, instrumento principal para o ato de celebração, conterá normas acerca dos principais aspectos relativos à prática de atos e procedimentos voltados para o cumprimento e execução do objeto do convênio, que devem ser observados, na sua integralidade no que concerne à execução do objeto, tanto pela parte Concedente como pelo Convenente.

A Instrução Normativa nº 01, de 21 de junho de 1997, por sua vez, além de servir como fonte primária na elaboração das cláusulas do instrumento principal, dispõe sobre a celebração de convênios, de seus requisitos, formalização, publicação, liberação de recursos, alteração, execução, prestação de contas – parcial e final-, rescisão e, por fim, tomada de contas especial, que ocorre para apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano, quando não apresentado o relatório final da execução física e financeira do convênio pelo Convenente.

Os demais instrumentos legais acima citados servem para subsidiar a proposta, o Plano de Trabalho, os valores contratados, bem como a forma de contratação, além de propiciar o respaldo jurídico para a execução do convênio e sua respectiva prestação de contas.

A celebração dos convênios dependerá da prévia apresentação por parte do proponente de seu Projeto Técnico, com seu respectivo Plano de Trabalho - com informações detalhadas sobre a execução do Projeto, sua aprovação técnica e todos os documentos necessários para a celebração de convênios.

(5)

2. Destinação dos recursos do FUNPEN para ações de aparelhamento e reaparelhamento:

De acordo com a Lei Complementar Nº 79, de 07 de janeiro de 1994: ( ... )

Art. 3º Os recursos do FUNPEN serão aplicados em:

( ... )

IV - aquisição de material permanente, equipamentos e veículos especializados, imprescindíveis ao funcionamento dos estabelecimentos penais; Entende-se por material permanente aquele que, em razão de seu uso

corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. (PORTARIA 448/2002 – STN).

A Portaria nº 136, de 28 de Setembro de 2007, disciplina procedimentos,

critérios e prioridades para a concessão de financiamento de projetos, ações ou atividades com recursos do Fundo Penitenciário Nacional no exercício de 2008 e dá outras providências.

( ... )

Art. 11. Dentre os objetivos arrolados no art. 2o, serão priorizadas, para análise e deferimento:

IV – No âmbito do aparelhamento e reaparelhamento de estabelecimentos

penais, as propostas para aquisição de:

a) veículos para transporte de presos;

b) armamento e equipamentos de segurança de natureza não letal; c) equipamentos de apoio à atividade de inteligência penitenciária,

respeitadas as restrições legais;

d)equipamentos de saúde referidos no Anexo B da Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003, oriundas de unidades federativas que aderiram ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário;

De um modo geral poderão ser objeto de convênios na área de aparelhamento e reaparelhamento:

(6)

 Ativos de Segurança eletrônica (Equipamentos de Raio-X Detectores de

metais, CFTV *, etc);

 Ativos de Segurança (armamento, coletes balísticos, etc);

 Viaturas Especializadas para uso Penitenciário (ambulâncias, veículos

cela, unidades móveis de saúde, etc);

 Equipamentos Odonto-Hospitalares;

 Outros itens (conforme anuência do DEPEN). *Apenas materiais permanentes

3. Prazos para apresentação de projetos.

A Portaria nº 206, de 31 de dezembro de 2008, estabelece :

( ... )

Artigo 2º:

§1. As propostas deverão ser registradas no Sistema de Convênios - SICONV

no período de 08 de janeiro de 2009 a 05 de abril de 2009, sob pena de não serem analisadas.

4. Valores para celebração de Convênios.

O Decreto nº 6.170, de 25.07.2007 estipula o valor mínimo para a celebração de

convênios, qual seja:

( ... )

Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:

I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00

(7)

5. Formalização dos projetos.

O Decreto N° 6.170, de 25 de julho de 2007, determinou que o Portal de Convênios do Governo Federal deverá registrar todas as informações sobre a transferência de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, incluindo todos os atos de celebração, alteração, liberação de recursos, acompanhamento da execução e prestação de constas. As novas regras foram detalhadas pela Portaria N° 127, publicada no dia 30 de maio de

2008. Ambas as normas estão disponíveis na íntegra no portal www.convenios.gov.br.

Nesse sentido, por exigência legal conforme demonstrado, as propostas deverão ser enviadas por intermédio do sistema SICONV, com fulcro no Artigo 15 e seguintes do Decreto N° 6.170, de 25 de julho de 2007.

No entanto, tendo em vista que para a análise dos projetos se faz necessária o

envio de inúmeros documentos, sugerimos o desmembramento da apresentação em dois grupos, conforme ilustração abaixo:

Em que as informações inseridas nos campos do sistema SICONV, a

Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação necessita de outros dados

GRUPO I GRUPO II

SICONV Correios / Entrega Pessoal

PROJETO 2009

Análise DEPEN

(Preenchimento SICONV + Plano de Trabalho + Projeto Básico + Documentos)

(8)

que deverão nortear os técnicos do DEPEN/ na identificação minuciosa do objeto proposto pelo solicitante, por isso a necessidade do envio do documento intitulado “Projeto Básico” (Vide Artigo 23 do Decreto N° 6.170, de 25 de julho de 2007) e demais anexos.

Constatamos que o maior número de inconsistências ocorre nos documentos que

compõem o GRUPO II, seja pela falta ou mesmo pela imprecisão e superficialidade das informações contidas. Dessa forma, existindo eventual necessidade de correções em alguns desses documentos, o saneamento poderá ocorrer sem alterações na proposta SICONV.

Segue abaixo o detalhamento dos documentos e informações necessárias,

conforme ilustração apresentada:

GRUPO I:

Cadastramento da Proposta eletrônica no Sistema SICONV com o preenchimento

de todos os campos e o encaminhamento de apenas 02 documentos em anexo, quais sejam: a) ANEXO I: Plano de Trabalho assinado (vide Art. 116 da Lei nº 8.666/93); b) ANEXO II: Declaração informando que os documentos do GRUPO II (listar

documentos) foram encaminhados pelos correios ou entregues pessoalmente no DEPEN. ATENÇÃO: mencionar na declaração o Número da proposta SICONV e o nº do Ofício de encaminhamento. Obs: Essa declaração é dispensável para o Estado que enviar as documentações do GRUPO II via SICONV.

GRUPO II:

Elaboração do documento intitulado “PROJETO BÁSICO” e seus anexos.

Sugerimos o envio por Correios, entrega pessoal no protocolo do DEPEN/MJ. No entanto, a critério do solicitante, os documentos abaixo poderão ser encaminhados via SICONV:

a) O “PROJETO BÁSICO” deverá conter as seguintes informações:

 Justificativa detalhada para a aquisição (Informar na capa o nº da proposta SICONV);

 Justificativa das quantidades pretendidas;

 Quadro de preços (itens, valores individuais, quantidades pretendidas e valores totais);

 Quadro de propostas (itens, nome das empresas, cotações e média de preços por item);

 Quadro de Destinação das quantidades e unidades beneficiadas;

 Especificações Técnicas;

 Indicação de Responsável Técnico (nome, cargo/função, matrícula, CPF e RG,

Endereço e Telefone para contato)

 Somente para CFTV – Individualização dos itens e preços nas seguintes categorias (PERMANENTE – CONSUMO – SERVIÇO / INSTALAÇÃO);

 Somente para CFTV - Declaração de comprometimento em arcar com despesas de

(9)

b) Documentos anexos ao PROJETO BÁSICO:

 ANEXO I - Pesquisas de preço (03 propostas/orçamentos);

 ANEXO II - Declaração assinada pelo Secretário de valores das propostas compatíveis

com mercado (Relacionar nome das empresas);

 ANEXO III - Declaração de Contrapartida;

 Lei Orçamentária Anual do Estado e identificação do recurso no Quadro

Demonstrativo de Despesa (QDD);

 ANEXO IV - Conta Específica do convênio contendo a instituição financeira

controlada pela União e o número da agência (art. 30, XIII da Portaria Interministerial nº 127, de 29/5/2008);

 ANEXO V - Declaração do proponente/executor de atendimento à Resolução nº 1 do

CNPCP, 29/4/2008 informando que está colaborando para a consecução das metas estabelecidas na referida resolução (Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria e outros – Não se aplicam ao órgão responsável pela Administração Penitenciária);

 ANEXO VI - Informação da Comissão de Monitoramento e Avaliação do DEPEN

quanto ao cumprimento das metas estabelecidas no Plano Diretor previsto na Resolução nº 01 do CNPCP ;

 AnexoVII – Declaração do executor de que todos os estabelecimentos penais sob sua

responsabilidade possuem comissão técnica de classificação;

 ANEXO VIII - Atestado que a unidade federativa atingiu no mínimo 80% do

preenchimento do INFOPEN, nos três meses anteriores à apresentação do pleito. (Consulta à base de dados do INFOPEN);

 ANEXO IX (Somente para Equipamentos de Segurança eletrônica – Pórticos, Raio-X,

Escaner de Corpo etc.) – Modelo de Grafismo que será aplicado nos equipamentos levando-se em conta o layout do DEPEN/MJ;

 ANEXO IX (Somente para Viaturas Especializadas) – Modelo de Grafismo que será

aplicado nos veículos levando-se em conta o layout do DEPEN/MJ;

 ANEXO X (Somente para CFTV) - Planta baixa contendo a localização dos

equipamentos;

Finalmente, informamos que serão priorizadas as análises dos projetos que

contenham o maior número de documentos (anexos), motivo pelo qual pedimos que somente enviem as propostas com todos os documentos exigidos. Ressaltamos ainda que, as propostas enviadas apenas pela via SICONV e, portanto, carentes do PROJETO BÁSICO, ficaram impossibilitadas de análise.

(10)

6 - Procedimentos para análise do projeto pela área técnica da Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação:

A análise de proposta de plano de trabalho será feita pela área técnica da

Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação, por meio de uma Nota técnica que será submetida à aprovação da Diretoria de Políticas Penitenciárias e Direção-Geral do DEPEN/MJ. Os aspectos principais que serão abordados nas Notas Técnicas são:

a) justificativa (Plano de Trabalho e Projeto Básico): Abordar com clareza a

necessidade de utilização de recursos para consecução do(s) objeto(s) pleiteados. O estado poderá utilizar estudos estatísticos e relatos da situação atual, de forma a justificar as quantidades, especificações e valores dos bens solicitados. Citando como exemplo a aquisição de veículos de transporte de presos, é imprescindível um relato sobre a carência dos referidos bens, situação atual da frota, demonstração dos inconvenientes gerados (audiências judiciais prejudicadas, por exemplo) e, principalmente, apontar os critérios usados para a identificação dos quantitativos solicitados.

b) indicação do prazo (Plano de Trabalho): Requer um planejamento básico pelo

estado, onde será apontado o prazo em que é estimada a aquisição dos bens solicitados. A apresentação do cronograma detalhado de execução irá materializar a estratégia do estado para atingir os objetivos do convênio;

c) detalhamento da Aquisição (Projeto Básico): apresentação de um quadro

sintético contendo o(s) item(ns), quantidades, valor(es) unitário(s) e valor total;

d) especificações técnicas (Projeto Básico): especificações detalhadas de todos os

itens contemplados no projeto e pesquisas de preço com três orçamentos. Não serão admitidas especificações inseridas em documentos de empresas referentes à pesquisa de preço. As características de todos os bens solicitados (especificações técnicas) deverão ser citadas no Projeto Básico.

e) quadro sintético de identificação do(s) estabelecimento(s) beneficiado(s):

deverá constar no projeto básico a destinação (estabelecimento penitenciário) de cada bem pleiteado consignando as respectivas quantidades e modelos.

f) compatibilidade dos preços previstos para os bens permanentes do plano de

trabalho com os praticados no mercado, visando a atender ao disposto no § 1º, do art 35 da lei 10.180/2001, “in verbis”:

“Ao fixarem os valores a serem transferidos, conforme o disposto neste artigo, os entes nele referidos farão análise de custos, de maneira que o montante de recursos envolvidos na operação seja compatível com o seu objeto, não

(11)

permitindo a transferência de valores insuficientes para a sua conclusão, nem o excesso que permita uma execução por preços acima dos vigentes no mercado”

Obs: Para a verificação da compatibilidade dos custos do projeto a

Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação poderá se valer de tabelas de preços publicadas, bem como poderá solicitar do proponente demonstrativos comprovando que os preços propostos estão dentro da realidade de mercado, e que a demanda prevista de materiais ou serviços condizem com o necessário para a execução do projeto.

g) verificação da coerência entre o cronograma de desembolso, cronograma de

execução, vigência do convênio e o prazo necessário para execução do objeto;

h) compatibilidade entre o valor total do projeto e os valores do plano de

trabalho, inclusive contrapartida;

i) se a descrição das metas e unidades de medidas asseguraram a clareza da

execução do objeto e a prestação de contas do Convênio;

7. Termo Aditivo.

É um instrumento que tem por objetivo alterar dispositivos do Convênio, já

firmado, permitindo ao executor, adequar sua proposta, às condições do momento quando estas se apresentam diferentes das inicialmente pactuadas.

Nesse caso, o convenente deverá apresentar a proposta de termo aditivo, com as devidas justificativas, acompanhado do plano de trabalho com a nova data de término da vigência, valores ou quantidades, conforme o caso.

Solicita-se um prazo mínimo de 20 (vinte) ou 30 (trinta) dias antes do término da

vigência do Convênio para que seja feita a análise técnica pelas áreas técnicas do Departamento Penitenciário Nacional e do Ministério da Justiça. Após, o ordenador da despesa deverá dar a anuência do órgão concedente para a validade da alteração (art. 15, “caput”, da IN/STN 01/97).

As alterações no plano de trabalho são procedimentos excepcionais, só devendo ser adotadas em casos estritamente necessários, como por exemplo: prorrogação da vigência, utilização de saldo remanescente de recursos, alteração de metas, entre outros. Seja qual for o

motivo alegado a justificativa deverá ser específica para o caso apresentado e estar embasada em argumentos concretos e devidamente elencados no novo plano de trabalho.

Vale ressaltar que a alteração proposta não poderá modificar o objeto do

convênio conforme a Instrução Normativa STN 01/97: CAPÍTULO I

(12)

(...)

§ 1º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se:

X - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já celebrado,

formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto

aprovado.

XI — objeto — o produto final do convênio, observados o programa de trabalho e as suas finalidades; (Redação alterada p/IN nº 2/2002)

8. Dicas para apresentação de termos aditivos:

 Apenas solicitação de prazo.

A prorrogação do prazo de execução do convênio deve ser tratada como

excepcionalidade, uma vez que o proponente, no momento da apresentação da proposta, deve

programar de forma criteriosa o período necessário ao desenvolvimento de suas ações.

a) Prazo para apresentação do plano de trabalho: até 20 (vinte) dias do vencimento.

b) Juntada de um novo plano de trabalho adaptado ao novo período de vigência

contendo:

o Proposta de um novo prazo de execução com readequação do cronograma de

execução;

o Justificativa específica para a solicitação de dilação de prazo apresentando

com detalhes os fatos motivadores da prorrogação;

o Apresentação de informação sobre o estágio atual da aquisição (licitação

realizada ou não, previsão de entrega dos bens, etc);

o Informação que o projeto inicial não sofrerá alteração de quantidades ou

valores permanecendo as condições originalmente pactuadas.

 Solicitação de prazo com utilização de saldo e/ou rendimentos bancários para aquisição de novos equipamentos.

a) Prazo para apresentação do plano de trabalho: até 30 (trinta) dias do vencimento.

b) Juntada de um novo plano de trabalho contendo:

o A devida readequação orçamentária, cronograma de execução e, caso seja

necessário, um novo prazo de vigência (prorrogação de prazo);

o Justificativa específica para a solicitação de dilação de prazo apresentando

(13)

realização de novo procedimento licitatório, entrega de equipamentos inicialmente licitados, etc);

o Justificativa específica para a solicitação de uso dos recursos remanescentes

(ex: economicidade na realização de licitação, queda de preços de produtos em virtude de inovações tecnológicas etc.);

o Apresentação de informação sobre o estágio atual da aquisição (licitação

realizada ou não, previsão de entrega dos bens etc.);

o Apresentação dos novos quantitativos que serão adquiridos. No caso de

alteração das especificações técnicas e preços originais, encaminhar, respectivamente, o novo rol de especificações e pesquisa de preço atualizada;

o É vedada a alteração da natureza do objeto aprovado;

o A repactuação somente poderá ser efetivada (utilização dos recursos) após a anuência formal do concedente e, se for o caso, respectiva publicação no diário oficial da união.

9. Principais pendências constatadas pela área técnica da Coordenação-Geral de Políticas, Pesquisa e Análise da Informação:

 Apresentando o projeto pela primeira vez. Pendência: Falta do Plano de Trabalho

Comentário: Documento indispensável (exigência legal). Além dos requisitos gerais o Estado deverá consignar no Plano de Trabalho as seguintes informações, essenciais para a análise de mérito:

a) justificativa específica para a solicitação do objeto;

b) indicação do prazo para aquisição e apresentação do cronograma detalhado de

execução;

c) apresentação de um quadro sintético contendo o(s) item(ns), quantidades,

valor(es) unitário(s) e valor total;

d) apresentação das especificações técnicas detalhadas de todos os itens

contemplados no projeto e pesquisas de preço com três orçamentos;

e) identificação do(s) estabelecimento(s) beneficiado(s) consignando as

quantidades destinadas a cada um;

(14)

 Projetos de monitoramento eletrônico por câmeras (CFTV)

Pendências: Falta do Plano de Trabalho. Utilização de recursos do FUNPEN para custear mão-de-obra.

Comentário: Conforme mencionado o Plano de Trabalho é indispensável (exigência legal). Em se tratando de soluções de monitoramento eletrônico por câmeras (CFTV), o valor repassado pelo DEPEN será destinado apenas à consecução de materiais permanentes. Nesse sentido, com o intuito de garantir a consecução integral dos objetos, o Estado deverá, obrigatoriamente, prover a instalação dos equipamentos por meio de recursos próprios (contrapartida) durante a vigência do respectivo Convênio.

Para a análise de viabilidade técnica do projeto, se faz imprescindível a

apresentação da estratégia completa para instalação, em especial:

a) Planilha de custos individualizando os valores de materiais permanentes

(custeados pelo DEPEN) e de serviços de instalação (custeados pelo Estado);

b) Apresentação do cronograma de execução e atestados que comprovem a

capacidade técnica da empresa em executar a instalação dos equipamentos em conformidade com as orientações do fabricante, sem comprometimento da garantia contratual dos materiais permanentes;

c) Demonstração de disponibilidade orçamentária e financeira do Estado para

prover a instalação integral dos equipamentos no período de vigência do convênio podendo lançar mão do acréscimo do valor da contrapartida.

d) Planta baixa demonstrando layout dos equipamentos a serem instalados;

e) Individualização dos itens e preços nas seguintes categorias (PERMANENTE – CONSUMO – SERVIÇO / INSTALAÇÃO);

f) Declaração de comprometimento em arcar com despesas de CONSUMO e SERVIÇO, na vigência do convênio.

 Projetos de aquisição de veículos: Pendência: solicitação de veículos de passeio

Comentário: Serão destinados recursos tão somente para veículos especializados, citando como exemplo veículos de transporte de presos (carros cela) e ambulâncias.

De acordo com a Lei Complementar Nº 79, de 07 de janeiro de 1994:

( ... )

Art. 3º Os recursos do FUNPEN serão aplicados em:

( ... )

IV - aquisição de material permanente, equipamentos e veículos

(15)

 Propostas de Termo Aditivo (Prorrogação de Prazo e Utilização de saldo

remanescente)

Pendência: Falta do Plano de Trabalho

Comentário: Geralmente os estados enviam apenas um ofício solicitando prorrogação de prazo ou utilização de saldo do convênio. É indispensável a apresentação de um novo Plano de Trabalho. Vale ressaltar que a justificativa para a solicitação de Termo Aditivo deverá ser específica e embasada em argumentos concretos, uma vez que se trata de medida excepcional, sendo vedada a alteração do objeto aprovado. Em nenhuma hipótese o valor do concedente poderá sofrer alteração, devendo, se for o caso, o Estado apresentar a Declaração de Contrapartida Adicional, na eventualidade de majoração do valor total do convênio.

10. Concluída a aquisição do objeto.

 Apresentação do Relatório de Cumprimento do Objeto, o qual deverá conter:

 Breve histórico da aquisição relatando o tipo e modalidade da licitação, data de realização, empresa ganhadora, data de entrega, valores unitários de cada bem, especificações técnicas do(s) equipamento(s) adquirido(s), e confirmação de que os bens estão em conformidade com o plano de trabalho aprovado;

 Tabela contendo todos os itens adquiridos, preço unitário, nº de

patrimônio (tombamento), nº de série e local de destino (nome e endereço do estabelecimento penitenciário). No caso de veículos deverão ser acrescentados os números de identificação do chassi e Renavam.

 Indicação de dois servidores do estado para integrar a Comissão de

Recebimento Definitivo (nome completo, cargo, lotação, CPF, RG, Matrícula funcional e telefones de contato).

 Recomenda-se, finalmente, que o relatório seja instruído com

fotografias.

11. Cuidados importantes que devem ser observados para que não haja falhas durante a execução do convênio:

 As propostas deverão ser enviadas por intermédio do sistema SICONV, com fulcro no

Artigo 15 e seguintes do Decreto N° 6.170, de 25 de julho de 2007.

 Não se desviar da finalidade original do convênio;

 Não celebrar convênio com mais de uma instituição para o cumprimento do mesmo

(16)

no respectivo convênio, delimitando-se as parcelas referentes de disponibilidade deste e as que devam ser executadas à conta do outro instrumento (art. 25, Parágrafo único, da IN/STN 01/97);

 Não incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases programadas;

 Não admitir práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração Pública

(art. 37, caput e inc. XXI, da CF) nas contratações e demais atos praticados, sob pena de suspensão das parcelas (art. 21, § 4º, II, da IN/STN 01/97);

 Cumprir fielmente as cláusulas ou condições estabelecidas no convênio (art. 22 da

IN/STN 01/97);

 Em caso de denúncia, conclusão, rescisão ou extinção do instrumento, devolver os

saldos, em no máximo 30 dias, sob pena de instauração de Tomada de Contas Especial (art. 116, § 6º, da Lei nº 8.666/93 e art. 21, § 6º, da IN/STN 01/97);

 Não utilizar recurso em desacordo com o Plano de Trabalho, sob pena de rescisão do

convênio e de instauração de Tomada de Contas Especial (arts. 36, I, e 37 da IN/STN 01/97);

 Não realizar despesas fora do período de vigência do Convênio, atentando para o fato de

que os 60 dias destinados à Prestação de Contas não fazem parte do período de vigência, conforme disposto no inciso V do art. 8º da IN/STN/01/97.

 Apresentação de Relatório Trimestral de Monitoramento Parcial, sob pena de suspensão

no repasse de recursos destinados a execução do Convênio pelo Concedente – DEPEN / Ministério da Justiça; O Relatório Trimestral de Monitoramento Parcial consiste no registro gradativo e avaliativo dos resultados obtidos com a execução das metas até aquele determinado período. Esse relatório deverá ser apresentado obrigatoriamente a cada três meses e registrar os aspectos facilitadores e dificultadores em relação aos objetivos propostos, a metodologia utilizada até o momento, quais as metas realizadas em comparação com as metas previstas no Cronograma de Execução do Plano de Trabalho aprovado, dentre outros aspectos que mereçam ser considerados para a avaliação da execução do convênio

(17)

ANEXO I

PLANO DE TRABALHO

1. DADOS CADASTRAIS

Órgão/Entidade Proponente: Indicar o nome do órgão/entidade interessado na execução

de programa, projeto ou evento.

CNPJ: Indicar o número de inscrição do órgão/entidade

proponente no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Endereço: Indicar o endereço completo do órgão/entidade proponente (rua, número, bairro, etc.).

Cidade: Citar o nome da

cidade onde esteja situado o órgão/entidade proponente. UF: Pôr a sigla da unidade da federação à qual pertença a cidade indicada. CEP: Pôr o código do endereçamento postal da cidade mencionada.

Telefone: Registrar o código DDD e

número do telefone onde esteja situado o órgão/entidade proponente.

EA: Registrar a esfera

administrativa (federal, estadual, municipal, privada) a qual pertença o órgão/entidade

proponente.

Conta-Corrente: Registrar o número da conta bancária do órgão/entidade proponente.

Banco (nome e n.º):

Indicar o código do banco ao qual esteja vinculada a conta-corrente específica para o convênio.

Agência (nome e n.º): Indicar o

código da agência do banco.

Praça de Pagamento: Indicar o nome

da cidade onde se localiza a agência.

Nome do Responsável pela Instituição: Registrar o nome do responsável pelo órgão/entidade proponente. CPF: Registrar o número da

inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas.

RG/ Órgão Expedidor: Registrar o número da carteira

de identidade do responsável, sigla do órgão expedidor e unidade da federação.

Cargo: Registrar o cargo

do responsável.

Função: Indicar a função do

responsável.

Matrícula: Indicar o

número da matrícula funcional do responsável.

Endereço Residencial: Indicar o endereço completo do responsável (rua, número,

bairro, etc.).

CEP: Registrar o código

do endereçamento postal do domicílio do responsável.

(DDD) Tel / Fax:

2. OUTROS PARTÍCIPES

Órgão / Executor: Registrar o nome de outros órgãos ou entidade

que participarão do convênio como executor ou interveniente.

CNPJ: Indicar o número de inscrição do órgão/entidade executor no Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica.

Endereço: Registrar o endereço completo do interveniente ou executor, rua, número, bairro, cidade, UF.

Nome do Responsável: Registrar o nome do responsável que participará do convênio como executor ou interveniente. CPF: Indicar o número de

(18)

2.1. DADOS DO EXECUTOR

2.2 . DADOS DO INTERVENIENTE

Órgão/Interventor: Registrar o nome de outros órgãos ou entidade, que participarão do convênio como

executor/interveniente.

CNPJ: Indicar o número de inscrição

do órgão/interventor no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Endereço: Registrar o endereço completo do interveniente ou executor, rua, número, bairro, cidade, UF. Cidade: Citar o nome da cidade

onde esteja situado o órgão/ executor ou interveniente.

UF: Pôr a sigla da unidade

da federação onde esteja situado o órgão/ executor ou interveniente.

CEP: Pôr o código do

endereçamento postal da cidade mencionada.

DDD/Telefone: EA: Registrar a esfera administrativa a qual pertença o interveniente ou executor.

Conta-Corrente: Banco: Agência: Praça de Pagamento:

Nome do Responsável: Registrar o nome do responsável que participará do convênio como executor ou

interveniente.

CPF: Indicar o número de inscrição.

CI/Órgão Expedidor: Registrar o

número da carteira de identidade do responsável, sigla do órgão expedidor e unidade da federação.

Cargo: Registrar o cargo do

responsável.

Função: Indicar a função do

responsável.

Matrícula: Indicar o número da

matrícula funcional do responsável.

Endereço Residencial: Indicar o endereço completo do responsável (rua, número, bairro, etc.). CEP: Registrar o código do endereçamento

postal do domicílio do responsável.

3. DESCRIÇÃO DO PROJETO

TÍTULO DO PROJETO: Indicar o título do projeto ou evento a ser executado. Período da Execução

:

INDICAR OS

MESES DE INÍCIO E TÉRMINO DA EXECUÇÃO. INÍCIO:

REGISTRAR MÊS/ANO REFERENTES AO INÍCIO DE EXECUÇÃO DA META, ETAPA OU FASE. Término: Registrar mês/ano referentes ao término da execução da meta, etapa ou fase.

CI / Órgão Expedidor: Registrar o

número da carteira de identidade do responsável, sigla do órgão expedidor e unidade da federação.

Cargo: Registrar o cargo do

responsável

Função: Indicar a função do

responsável.

Matrícula: Indicar o

número da matrícula funcional do responsável.

Endereço Completo: Indicar o endereço completo do responsável (rua,

número, bairro, etc.).

CEP: Registrar o código do

endereçamento postal do domicílio do responsável.

(19)

Identificação do Objeto: DESCREVER O PRODUTO FINAL DO PROJETO, PROGRAMA OU EVENTO.

JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO

Descrever clara e sucintamente razões que fundamentam (sustentem) a proposição, evidenciando os benefícios econômico-sociais a serem alcançados pela comunidade, a localização geográfica a ser atendida, bem como os resultados a serem obtidos com a realização do projeto, programa ou evento.

4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Indicadores Físicos Duração

Etapa/ Fase: Indicar como etapa ou fase cada uma das ações em que se pode dividir a execução de uma meta.

Especificação: Relacionar os elementos

característicos da meta, etapa ou fase.

Unidade Indicar a unidade de medida que melhor caracterize o produto de cada meta, etapa, ou fase. Quantidade: Indicar a quantidade prevista para cada unidade de

medida. Início: Registrar a data referente ao início de execução da meta, etapa, ou fase. TÉRMINO: REGISTRAR A DATA REFERENTE AO TÉRMINO DA EXECUÇÃO DA META, ETAPA, OU FASE.

(20)

EXEMPLO

1 Aquisição de equipamento Unidade 1 JAN/2008 FEV/2008

2 Realização de oficinas profissionalizantes Unidade 4 MAR/2008 JUN/2008

5. PLANO DE APLICAÇÃO

Natureza de despesa Concedente Proponente Total

CÓDIGO: REGISTRAR O VALOR EM UNIDADE, POR ELEMENTO DE DESPESA.

Especificação: Especificar o elemento de

despesa correspondente a cada código.

Registrar o valor do recurso orçamentário a ser transferido pelo órgão concedente para a despesa correspondente. Registrar o valor do recurso orçamentário assegurado pelo proponente para a despesa correspondente. Registrar o valor em unidade, por elemento de despesa. TOTAL GERAL Registrar o valor total do recurso orçamentário a ser transferido pelo órgão concedente. Registrar o valor total do recurso orçamentário assegurado pelo órgão proponente.

Registrar o valor total do recurso orçamentário do concedente e do proponente.

(21)

444052 Equipamento e material permanente R$ 60.000,00 R$ 15.000,00 R$ 75.000,00

334036 Outros serviços de terceiros – pessoa física R$ 20.000,00 R$ 5.000,00 R$ 25.000,00

TOTAL GERAL R$ 80.000,00 R$ 20.000,00 R$ 100.000,00

6. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

6.1. CONCEDENTE:

Meta MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO

Meta MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO

Total: R$

6.2. PROPONENTE

Meta MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO MÊS / ANO

(22)

Total: R$

7. DECLARAÇÃO

Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova no DEPEN – Ministério da Justiça, para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou com qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Federal que impeçam a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos da União, na forma deste Plano de Trabalho.

Pede Deferimento,

______________, ___ de _______________ de _______.

______________________________________ Assinatura do representante legal do proponente

(nome completo e cargo que ocupa)

8. APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE

Aprovado de acordo com exigências contidas na Instrução Normativa n.º 1, de 15 de janeiro de 1997, da Secretaria do Tesouro Nacional.

Brasília, ___/___ /______.

____________________________________ Diretor-Geral do DEPEN/MJ

(23)

ANEXO II

PROJETO BÁSICO

O documento deverá conter os seguintes assuntos: 1. Nº da proposta SICONV, sigla do Estado e título do projeto);

2. Justificativa detalhada para a aquisição

3. Justificativa das quantidades pretendidas;

4. Quadro de preços (itens, valores individuais, quantidades pretendidas e valores totais); Não esquecer de anexar as três propostas ao PROJETO BÁSICO.

QUADRO DE PREÇOS ITEM DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO QTD. VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

01 R$ R$ 02 R$ R$ 03 R$ R$ 04 R$ R$ 05 R$ R$ T O T A L R$

5. Quadro de propostas (itens, nome das empresas, cotações e média de preços por item);

Não esquecer de anexar as três propostas ao PROJETO BÁSICO. QUADRO DE PROPOSTAS ITEM DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO QTD Valor Unitário EMPRESA “A” EMPRESA “B” EMPRESA “B” MÉDIA DE PREÇOS (A+B+C/3)

(24)

01 R$ R$ R$ R$ R$

02 R$ R$ R$ R$ R$

03 R$ R$ R$ R$ R$

6. Quadro de Destinação das quantidades e unidades beneficiadas; QUADRO DE DESTINAÇÃO

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO QTD NOME DO ESTABELECIMENTO CONTEMPLADO

T O T A L

7. Especificações Técnicas;

Especificações detalhadas de todos os itens contemplados no projeto e pesquisas de preço com três orçamentos. Não serão admitidas especificações inseridas em documentos de empresas referentes à pesquisa de preço. Não serão admitidas inserções de nomenclaturas de tecnologias que identifiquem o fornecedor (Ex:Memory Stick e nomenclatura da Sony). Não inserir textos idênticos aos manuais dos equipamentos solicitados.

Em se tratando de equipamentos de Raio X , Pórticos e computadores (Estação de trabalho) verificar se há interesse em pedir os respectivos estabilizadores de voltagem. Em caso positivo os mesmos constaram em um item diverso.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ITEM EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

01

02

(25)

8. Indicação de Responsável Técnico (nome, cargo/função, matrícula, CPF e RG, Endereço e Telefone para contato).

9. Somente para CFTV – Individualização dos itens e preços nas seguintes categorias

(PERMANENTE – CONSUMO – SERVIÇO/INSTALAÇÃO);

CATEGORIA DE DESPESA - PERMANENTE

ITEM EQUIPAMENTO VALOR

UNITÁRIO QTD VALOR TOTAL 01 R$ R$ 02 R$ R$ 03 R$ R$ T O T A L R$

CATEGORIA DE DESPESA - CONSUMO

ITEM EQUIPAMENTO VALOR

UNITÁRIO QTD VALOR TOTAL 01 R$ R$ 02 R$ R$ 03 R$ R$ T O T A L R$

CATEGORIA DE DESPESA - SERVIÇO (INSTALAÇÃO)

ITEM DETALHAMENTO VALOR

UNITÁRIO QTD VALOR TOTAL 01 R$ R$ 02 R$ R$ 03 R$ R$ T O T A L R$

10. Somente para CFTV - Declaração de comprometimento em arcar com despesas de

(26)

MANUAL DE PROJETOS e CONVÊNIOS (Aparelhamento e Reaparelhamento) – CGPAI/DIRPP/DEPEN/MJ Página 26 de 46

ANEXO III

TERMO DE INDICAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Indico o Senhor(a) _______________________________, Engenheiro(a) Elétrico(a) CREA n.º

_____________, CPF n.º____________________, CI n.º____________, lotado (a)

____________________________________, como responsável técnico para fiscalizar o andamento

da execução do Projeto _____________________________________________(nome do projeto), objeto do convênio a ser celebrado com o Ministério da Justiça, até a sua conclusão e recebimento definitivo, cabendo a esse profissional:

– Promover a fiscalização constante do objeto a ser conveniado, seguindo todos os preceitos da prática sob o foco de representante do governo estadual e de sua respectiva secretaria, garantindo as características e a qualidade do produto final dentro dos prazos e custos previstos;

– Encaminhar ao DEPEN os documentos licitatórios exigidos para análise e anuência, assim como de eventuais aditivos ao contrato;

– Produzir e encaminhar ao DEPEN relatórios periódicos (mensais), devidamente assinados, informando sobre o andamento da execução do objeto;

– Solicitar aprovação prévia de alterações eventuais no objeto, e

– Lavrar o Termo de Recebimento Definitivo do objeto, condição primordial para se proceder à lavratura do Termo de Aceitação pelo Ministério da Justiça.

Assumo o compromisso, em caso de alteração do responsável técnico acima qualificado, de proceder à indicação de outro profissional com a mesma capacitação, informando ao Departamento Penitenciário Nacional, no prazo máximo de 10 (dez) dias, após a substituição.

_____________,____ de _____________ de _______________. Assinatura do representante legal

(27)

ANEXO IV

DECLARAÇÃO DAS PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS

Declaro para os devidos fins, junto ao Departamento Penitenciário Nacional/MJ, que as propostas orçamentárias apresentadas por esta _____________ (nome da Secretaria), referente ao projeto _______________ (nome do projeto), contemplam preços compatíveis aos praticados no mercado.

_____________, ___ de _____________ de _________.

--- Assinatura do representante legal do proponente.

(28)

ANEXO V

DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA

_______________________________, brasileiro(a), (estado civil) , (profissão), portador(a) da CI Nº ___________ e do CPF Nº __________________, na condição de representante legal do (órgão que representa) , CNPJ nº_________________, declara junto ao Ministério da Justiça, para fins de celebração do Convênio para a realização do projeto “(nome do projeto)”, que os recursos próprios relativos à contrapartida financeira de ____% (____ por cento) de que trata a Lei Estadual nº_____, publicada em ___/___/_____, são conforme classificação orçamentária seguinte: Órgão: Nome do Programa: Unidade Orçamentária: Programa de Trabalho: Ação:

Natureza das Despesas: Fontes:

Total dos Recursos da Contrapartida:

_____________, ___ de _____________ de 2008.

--- Assinatura do Representante Legal do Proponente.

(29)

ANEXO VI

DECLARAÇÃO DE COMISSÃO TÉCNICA DE CLASSIFICAÇÃO

Declaro para os devidos fins, junto ao Departamento Penitenciário Nacional/MJ, e em conformidade ao que dispõe o inciso II do art. 6.º da Portaria n.º 136, de 28/9/2007 do DEPEN, que todos os estabelecimentos penais sob responsabilidade desta ______________

(nome da Secretaria) possuem Comissão Técnica de Classificação.

_____________, ___ de _____________ de _________.

--- Assinatura do representante legal do proponente.

(30)

ANEXO VII

DECLARAÇÃO DE PREENCHIMENTO DO INFOPEN

Declaro para os devidos fins junto ao Departamento Penitenciário Nacional/MJ que o Estado de _______________(inserir UF) nos últimos 03 (três) meses atingiu marcas superiores a ____ % (deve ser no mínimo 80%) de preenchimento do INFOPEN ESTATÍSTICO, conforme gráfico de preenchimento de indicadores fornecido por este Departamento.

_____________, ___ de _____________ de _________.

--- Assinatura do representante legal do proponente.

(31)

ANEXO VIII

GRAFISMO - VEÍCULO CELA PARA TRANSPORTE DE PRESOS

1. Para a caracterização sugerimos a confecção em adesivo vinil de alta aderência ou

grafismo, produzidos em impressão digital (policromia) em material de alta durabilidade e oferecida no mínimo (um) ano de garantia do serviço.

2. No que concerne a marca do Governo Federal deverá ser observada as orientações (cor,

tamanho, fonte, espaçamento, etc.) contidas no Manual de Uso da Marca do Governo Federal, disponível no sítio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da

República, a saber:

http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/Subsecretaria/marcas/ .

3. Os emblemas e cores deverão seguir os padrões do modelo abaixo apresentado.

4. Antes da produção final dos adesivos, será exigida uma “prova” do grafismo, que será

apresentada e ratificada pela contratada.

5. As dimensões serão posteriormente confirmadas com o intuito propiciar a melhor

adequação à carroceria do veículo após a conclusão do processo licitatório e definição do veículo a ser adquirido.

6. Eventuais alterações de cores deverão ser consultadas ao DEPEN

Capô: inscrição SISTEMA PENITENCIÁRIO (invertido) e listras intercaladas nas

laterais, ambos na cor azul, conforme esboço abaixo.

(32)

Laterais: inscrição SISTEMA PENITENCIÁRIO e listras intercaladas nas laterais,

todos na cor azul e logotipo PRONASCI, conforme esboço abaixo:

* Esboço da lateral esquerda

Traseira: grafismo conforme esboço abaixo:

(33)

Porta traseira esquerda (detalhamento):

Porta traseira direita (detalhamento):

Fonte FRUTIGER 65 BOLD

Departamento

Penitenciário Nacional

Veículo adquirido com recursos do Fundo Penitenciário Nacional

http://www.mj.gov.br/depen

Ministério

da Justiça

(34)

ANEXO IX

GRAFISMO - VEÍCULO AMBULÂNCIA

1. Para a caracterização sugerimos a confecção em adesivo vinil de alta aderência ou grafismo, produzidos em impressão digital (policromia) em material de alta durabilidade e oferecida no mínimo (um) ano de garantia do serviço.

2. No que concerne a marca do Governo Federal deverá ser observada as orientações (cor,

tamanho, fonte, espaçamento, etc.) contidas no Manual de Uso da Marca do Governo Federal, disponível no sítio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da

República, a saber:

http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/Subsecretaria/marcas/ .

3. Os emblemas e cores deverão seguir os padrões do modelo abaixo apresentado.

4. Antes da produção final dos adesivos, será exigida uma “prova” do grafismo, que será

apresentada e ratificada pela contratada.

5. As dimensões serão posteriormente confirmadas com o intuito propiciar a melhor

adequação à carroceria do veículo após a conclusão do processo licitatório e definição do veículo a ser adquirido.

6. Eventuais alterações de cores deverão ser consultadas ao DEPEN

Capô: inscrição AMBULÂNCIA (invertido) e listras intercaladas nas laterais, ambos na

cor vermelha, conforme esboço abaixo.

(35)

Laterais: inscrição AMBULÂNCIA e listras intercaladas nas laterais, todos na cor

vermelha e logotipo PRONASCI, conforme esboço abaixo:

* Esboço da lateral esquerda

Traseira: grafismo conforme esboço abaixo:

(36)

Porta traseira esquerda (detalhamento):

Porta traseira direita (detalhamento):

* Fonte FRUTIGER 65 BOLD

Departamento

Penitenciário Nacional

Veículo adquirido com recursos do Fundo Penitenciário Nacional

http://www.mj.gov.br/depen

Ministério

da Justiça

(37)

ANEXO X

GRAFISMO – Equipamentos de Segurança Eletrônica

1. Os equipamentos de segurança eletrônica de grande porte (Pórticos, Raio-X, Escaner de Corpo, etc) deverão ser entregues com grafismo indicado pela CONTRATANTE.

2. Será exigido a confecção de adesivo(s),produzidos em impressão digital (policromia) em material de alta durabilidade.

3. Os equipamentos contarão com dois adesivos por produto. Os emblemas e cores deverão seguir os padrões do modelo abaixo apresentado.

4. As dimensões dos adesivos serão determinadas de acordo com a tabela abaixo.

5. Antes da produção final dos adesivos, será exigida uma “prova” do grafismo, que será apresentada e ratificada pelo DEPEN/MJ.

A) MODELOS: B) DIMENSÕES: COMPRIMENTO LARGURA 22 cm 10 cm

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Departamento Penitenciário Nacional

Equipamento adquirido com recursos do Fundo Penitenciário Nacional

(38)

ANEXO XI

Modelo de Relatório Trimestral

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO PARCIAL

Órgão/Entidade Proponente C.N.P.J.

Nome do Projeto (ação, título)

Vigência Concedente (R$) Convenente (R$) Total (R$)

Início Término

RELAÇÃO DAS METAS PREVISTAS NO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO DE TRABALHO APROVADO COM AS METAS EXECUTADAS ATÉ O PERÍODO.

Atividades Previstas Atividades executadas até o período.

Etapa Especificação

unidade quantidade unidade quantidade

1 2 3 4

(39)

RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO SOBRE A EXECUÇÃO DAS METAS ATÉ O PERÍODO

O Convenente deve apresentar um relatório completo sobre todas as ações realizadas até a presente data. Com base no Iten 5 (CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO) do Plano de Trabalho, abordar a consecução ou não das metas propostas para o período. O estado deverá ainda estimar o recebimento final dos bens para o monitoramento e recebimento final pela equipe técnica do DEPEN/MJ .

(40)

ANEXO XII

Relatório de Cumprimento do Objeto

RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DO OBJETO CONVÊNIO Nº : ANO: CONVENENTE:

VIGÊNICA:

O valor transferido pelo Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça – DEPEN/MJ, no montante de R$ , foi integralmente utilizado, conforme previsto no Plano de Trabalho vigente, conforme demonstrativos abaixo:

RELAÇÃO DAS METAS PREVISTAS NO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO DE TRABALHO APROVADO COM AS METAS EXECUTADAS

Atividades Previstas Atividades executadas

Etapa Especificação

Quantidade prazo Quantidade prazo

1

2

3

Iten Equipamento(s) Valor

Unitário

Patrimônio

Outras Identificações (Nº série, chassi, placa,

Renavam etc.) Local/Destinação 1 R$ Unidade beneficiada 2 R$ 3 R$ 4 R$

Na oportunidade apresento a indicação de dois servidores do estado para integrar a Comissão de Recebimento Definitivo do Departamento Penitenciário Nacional:

(nome completo, cargo, lotação, CPF, RG, Matrícula funcional e telefones de contato). Desta forma, declaro que o objeto do Convênio em referência foi fielmente cumprido.

Local e Data

Assinatura/Nome/Cargo do Responsável pela Unidade Executora

(41)

ANEXO XIII

Legislação

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Departamento Penitenciário Nacional PORTARIA Nº 206, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL, no uso de suas atribuições legais, considerando a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984; a Lei Complementar nº 79, de 07 de janeiro de 1994; o Decreto n.º 1.093, de 03 de março de 1994; o Decreto nº 6.170, de 25 de junho de 2007; as Resoluções nº 03, de 23 de setembro de 2005, nº 05 e n.º 06, ambas de 09 de maio de 2006, e nº 01, de 29 de abril de 2008, todas do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, assim como o conjunto de disposições normativas relacionadas ao PRONASCI (Programa Nacional de Segurança com Cidadania) aplicáveis no âmbito do DEPEN/MJ, resolve:

Art. 1o Estabelecer procedimentos, critérios e prioridades para a concessão de financiamento de projetos, ações ou atividades com recursos do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, no exercício de 2009, visando à modernização e ao aprimoramento do Sistema Penitenciário Nacional.

Art. 2o A proposta dirigida ao Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça - DEPEN para a obtenção de financiamento com recursos do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, no exercício de 2009, deve destinar-se à consecução de pelo menos um dos seguintes objetivos:

I - Aparelhamento e reaparelhamento de estabelecimentos penais; II - Reintegração social do preso, internado ou egresso;

III - Capacitação em serviços penais;

IV - Construção, ampliação ou reforma de estabelecimentos penais; V - Integração ao Sistema de Informações Penitenciárias - InfoPen; VI - Fomento às penas e medidas alternativas à prisão;

VII - Implantação e reaparelhamento de Ouvidorias do Sistema Penitenciário;

VIII - Pesquisa, produção e difusão de dados e informações relativos à execução penal; §1o As propostas deverão ser registradas no Sistema de Convênios - SICONV no período de 08 de janeiro de 2009 a 05 de abril de 2009, sob pena de não serem analisadas.

§ 2º Os projetos que tenham por finalidade obter recursos do FUNPEN para atendimento dos objetivos descritos nos incisos I a III, deverão ser apresentados consoante valores pré-estabelecidos para cada Estado, que serão calculados e informados pelo DEPEN, segundo critérios estabelecidos no Anexo II desta Portaria (índice penitenciário).

§3o A realização de seminários e conferências somente poderá integrar os projetos quando absolutamente indispensáveis para formulação de suas ações ou, se for o caso, para a demonstração e aferição dos correspondentes resultados. Em qualquer hipótese, eventuais

(42)

custos com transporte e alimentação serão compostos exclusivamente pelas diárias legais devidas.

§4o Não haverá prorrogação de prazo para registro das propostas no SICONV.

§5o Caso a proposta apresentada não esteja apta para empenho até o dia 31 de agosto de 2009, dar-se-á preferência à outra (apta), que tenha sido apresentada por outro proponente. Art. 3o Nas propostas de construção, ampliação ou reforma de estabelecimentos penais deverá ser observada a previsão de celas com espaço físico, instalações elétricas e hidro-sanitárias destinados a presos idosos e portadores de necessidades especiais.

Art. 4o O proponente poderá reapresentar propostas não contempladas no exercício de 2008. Parágrafo único. As propostas reapresentadas deverão ser atualizadas.

Art. 5o O proponente deve cumprir as disposições legais e normativas aplicáveis à modalidade de transferência de recursos na qual o pleito se enquadrar, observados os roteiros para apresentação de projetos disponíveis em http://www.mj.gov.br/depen.

Art. 6o Se o proponente for órgão estadual ou distrital da Administração Direta, responsável pela administração penitenciária, a proposta deve ser acompanhada por declaração:

I - acerca do modo pelo qual a unidade federativa pretende alcançar as metas estabelecidas na Resolução nº 01, de 29 de abril de 2008, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;

II - indicando quais estabelecimentos penais no âmbito do estado que possuem Comissão Técnica de Classificação, bem como sua respectiva composição; e

III - indicando que a unidade federativa manteve um patamar mínimo de 80% (oitenta por cento) de preenchimento do InfoPen Estatística com nível de inconsistência não superior a 5% (cinco por cento), nos três meses anteriores à apresentação do pleito, ou uma explanação dos motivos pelos quais deixou de fazê-lo.

Art. 7o Se o proponente for órgão do Poder Judiciário estadual ou distrital, a proposta deve ser acompanhada por uma declaração acerca do modo pelo qual o órgão vem colaborando para a consecução das metas estabelecidas na Resolução nº 01, de 29 de abril de 2008, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Art. 8o Se o proponente for organização não-governamental, a proposta deve ser acompanhada, além dos documentos referidos nos artigos 32 a 36 da Lei 11.768, de 14 de agosto de 2008 (Lei de Diretrizes Orçamentárias), por:

I - documentação que ateste a pertinência entre o pleito e as finalidades estatutárias da entidade; e

II - declaração acerca dos meios pelos quais a proposta contribuirá para o aperfeiçoamento das políticas públicas penitenciárias em nível nacional, estadual ou distrital.

(43)

Parágrafo único. Se o proponente for organismo internacional, a proposta deve ser acompanhada dos documentos relacionados nos incisos I e II deste artigo, bem como de documentação que comprove as qualificações ou títulos públicos dos quais a entidade é detentora, quando for o caso.

Art. 9o Se o proponente ou executor do projeto, ação ou atividade for organismo diverso daquele previsto no art. 6o desta Portaria, é indispensável que apresente declaração do órgão responsável pela administração penitenciária comprovando que a proposta se articula com os objetivos e as diretrizes da política penitenciária estadual ou distrital.

Art. 10. A contrapartida exigida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias deverá ser oferecida com recursos financeiros, a serem depositados na conta corrente específica do convênio ou contrato de repasse.

§1o A contrapartida para o financiamento dos equipamentos destinados aos serviços de saúde nas unidades prisionais poderá ser a contratação e/ou complementação salarial das equipes de saúde atuantes no Sistema Penitenciário, conforme disposição prevista no item 8.4 do Anexo I da Portaria Interministerial nº 1.777, de 09 de setembro de 2003 (Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário).

§2o Excepcionalmente, em proposta apresentada por organismo não governamental, o Diretor-Geral do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça poderá autorizar que até 50% (cinqüenta por cento) do montante referente à contrapartida seja integralizado na forma de bens e serviços.

§3o Na hipótese do parágrafo anterior, a proposta deve ser acompanhada por documentação que comprove o valor dos bens, tais como o registro de tombo no acervo patrimonial da instituição e a declaração contábil de seus ativos imobilizados assinada por contador legalmente habilitado.

Art. 11. Dentre os objetivos arrolados no artigo 2º, serão priorizadas para análise e deferimento, as propostas registradas no SICONV que tenham por finalidade:

I - No âmbito do aparelhamento e reaparelhamento de estabelecimentos penais;

a) referentes à aquisição de viaturas celulares e ambulâncias destinadas ao transporte de presos e internados;

b) equipamentos de segurança de natureza não-letal;

c) equipamentos de apoio à atividade de inteligência penitenciária, respeitadas as restrições legais;

II - No âmbito da reintegração social do preso, internado ou egresso, as proposta que visem à (ao):

a) reintegração social da mulher presa, internada ou egressa;

b) acesso e o reconhecimento dos direitos das pessoas presas, internadas e egressas;

c) adesão de novas unidades federativas ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário ou a expansão da cobertura nas unidades federativas já qualificadas;

d) organização, ampliação e qualificação da oferta de Educação no contexto prisional;

e) educação profissional do preso, internado ou egresso e a sua inserção ao mundo do trabalho;

(44)

f) garantia do acesso do preso, internado ou egresso à Justiça; g) criação e fortalecimento dos patronatos;

h) qualificação e aperfeiçoamento profissional do preso, internado ou egresso e a sua inclusão no mercado de trabalho;

i) atenção integral à saúde dos presos, internados ou egressos em conformidade com o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário.

III - No âmbito da capacitação em serviços penais, as propostas que:

a) sejam oriundas das unidades federativas que possuem escolas penitenciárias em funcionamento;

b) contemplem os eixos básicos estabelecidos na Matriz Curricular Nacional para a Educação em Serviços Penais;

c) proporcionem a formação e a capacitação continuada dos servidores penitenciários. d) visem a melhorias no funcionamento das Escolas Penitenciárias;

IV - No âmbito da construção, ampliação ou reforma deestabelecimentos penais, as propostas: a) referentes a estabelecimentos penais femininos;

b) oriundas das unidades federativas que não obtiveram, perante o Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, recursos com este propósito durante o exercício de 2008;

c) adequação do espaço físico para os serviços de saúde, educação e trabalho;

Parágrafo Único: serão ainda observados quando da análise dos projetos referentes à construção, ampliação ou reforma de estabelecimentos penais; os recursos do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, já repassados aos Estados nos exercícios financeiros de 2004 a 2007, bem como o percentual de execução das obras pactuadas.

V - No âmbito da integração ao Sistema de Informações Penitenciárias - InfoPen, as propostas de:

a) adesão ao módulo InfoPen - Gestão;

b) cooperação com as unidades federativas visando promover a interoperabilidade entre diferentes sistemas de informação, a interligação entre os órgãos do Sistema de Justiça e o intercâmbio de dados e de experiências;

c) aquisição de equipamentos de tecnologia para serem aplicados diretamente no funcionamento e no desenvolvimento do InfoPen;

VI - No âmbito do fomento às penas e medidas alternativas à prisão, as propostas que:

a) visem à interiorização das centrais e dos serviços de monitoramento das penas e medidas alternativas;

b) apóiem a instalação de varas especializadas na execução das penas e medidas alternativas;

c) apresentem alternativas à prisão provisória das pessoas detidas em razão de delitos cuja pena é passível de substituição;

d) contemplem o monitoramento dos infratores nas áreas da violência doméstica e familiar contra a mulher, da saúde mental e do uso abusivo de drogas;

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