Proteínas
Estrutura Primária Ligação covalente Secundária Ligação de Hs Terciária Ligações S-S e HInteracções hidrofóbicas e electrostáticas
Forças de Van der Walls
Quaternária
Ligações de H
Proteínas
Caracterização:
Conformação nativa/Desnaturação proteica
Peso molecular
Carga e pI
Proteínas
Classificação
Simples
Albumina e globulinas (globulares)
Colagénio, Fibrinogénio e queratina (fibrosas)
Conjugadas
Fracção proteica
Fracção não proteica
• Lipoproteínas
• Nucleoproteínas (Histonas, Telomerases)
• Metaloproteínas
Metal ligado directamente à proteína
Complexo de metal
• Glicoproteínas
Proteínas
Distribuição
Compartimento intravascular/extravascular
Catabolismo
Aminoácidos NH4+ NH4+ ureia
Balanço de N
Anabolismo/catabolismo Balanço +Crescimento, gravidez, reparação celular
Balanço –
Proteínas
Função Exs:
Transporte TBG (transporte de hormonas da tiroide, T3 e
T4)
Apolipoproteínas Transferrina, …..
Imunidade humoral Imunoglobulinas
Manutenção pressão oncótica Todas (alb)
Enzimas Renina
Factores da coagulação Complemento
Inibidores de proteases 1-antitripsina, 2
-macroglobulina
Principais proteínas do plasma
Classe Proteína sérica média (g/L)Pre-albumina 0,25 Albumina 40 1-globulina 1-antitripsina 2,9 1-glicoproteína ácida 1,0 2-globulina haptoglobina 2,0 2-macroglobulina 2,6 ceruloplasmina 0,35 -globulina Transferrina 3,0 Lipoprot. baixa densidade 1,0 Comp do complemento 1,0 -globulina Imunoglobulina G 14,0 Imunoglobulina A 3,5 Imunoglobulina M 1,5 Imunoglobulina D 0,03 Imunoglobulina E vestígios
Determinação das proteínas plasmáticas
Amostra: soro não hemólisado e não lipémico
Determinação do azoto total
Determinação das proteínas totais
Método de Kjeldahl
Refratometria Estes métodos são influenciados por variações da temperatura, relação albumina/globulinas, hiperglicemia, hiperbilirrubinemia e hiperlipemia.
Método do Biureto
Método de Lowry
Método de Folin ciocalteau
Absorção no UV (280nm)
Ligação a corantes
Electroforese
Doseamento das proteínas totais
Método do Biureto (reacção colorimétrica; método
usado na aula laboratorial)
Fundamento: as proteínas reagem com o ião cúprico em
meio alcalino, produzindo um complexo de cor violeta. A intensidade da cor é proporcional à concentração de proteínas na amostra (avaliação espectrofotométrica)
Amostra: soro ou plasma
Hemólise acentuada interfere com a determinação
Estabilidade - temperatura de conservação
Electroforese/Focagem isoeléctrica
Electroforese Focagem isoeléctrica
Condiç separação pH constante (8,6) Gradiente de pH Meio usado Acetato de celulose Agarose
Agarose Gel poliacrilamida Gel poliacrilamida
Separação baseada Carga pI Peso molecular
Forma tempo
Aplicação Bandas estreitas Volume e área n crítica da amostra crítica N crítica (efeito da )
Difusão Reduz resolução Neutralizada por eft focagem Temperatura Ambiente Arrefecimento, 10ºC
Electroforese
Permite determinação semiquantitativa das proteínas do soro e
detecção de paraproteínas (Imunoglobulina produzida por um único clone de células da série B - banda discreta, por norma na região )
Separação das proteínas – carga eléctrica
As proteínas principais têm carga negativa a pH 8,6 e migram para o ânodo (a albumina desloca-se + rapidamente em direcção ao ânodo)
Amostra: soro
Electroforese
Separação em 5 bandas de acordo com a sua mobilidade:
Albumina/ 1-globulina/ 2-globulina/ -globulina/ -globulina
Com algumas técnicas – pré-albumina
Se em excesso, bandas discretas de: PCR, -fetoproteína
Electroforese
As amostras de soro são colocadas em meio adequado (proteínas saturadas com tampão alcalino). As moléculas com maior carga negativa movem-se em direcção ao ânodo + rapidamente.
Num proteinograma, observam-se 5 zonas de migração, em que a mais aniónica corresponde à albumina (menor peso molecular e maior carga eléctrica negativa) e as seguintes, respectivamente, as globulinas 1, 2, e
.
As fracções proteicas são fixadas, coradas (Ponceau S) e quantificadas por densitometria
Variação da concentração das proteínas:
Taxa de Síntese proteica
Taxa de remoção das proteínas
Volume da distribuição das proteínas
Apenas as alterações nas proteínas mais abundantes (albumina e imunoglobulinas) tem um efeito significativo na concentração total de proteína.
As alterações na concentração de proteínas plasmáticas pode fornecer uma ajuda útil na avaliação do estado de hidratação.
Proteínas do plasma
Hipoproteinemia
Perda excessiva
Doença renal
D tracto gastrointestinal
Inflamações do sistema digestivo
Perda de sangue Redução de ingestão
Deficiência de proteínas na dieta
Deficiente absorção Redução da síntese Doenças hepáticas Alterações de imunodeficiência Catabolismo acelerado Queimaduras Traumas Outras lesões Hiperproteinemia Desidratação Vómito Diarreia Acidose diabética
Hipoaldosteronismo (deficiência de aldosterona )
Causas das alterações das proteínas
totais do plasma
Aumento
Hipergamaglobulinemia síntese proteica Paraproteinemia
Artefacto hemoconcentração
(aplicação errada de um torniquete)
Desidratação volume de distribuição
Redução
Má nutrição/má absorção
Doença hepática síntese proteica Imunodeficiência humoral
Super-hidratação volume de distribuição
Permeabilidade capilar
Estados catabólicos excreção /metabolismo Perda de proteínas
Proteínas do plasma
Pré-albumina
Raramente observada como banda isolada
Semi-vida: 8 horas
Rica em triptofano
Liga-se à tiroxina (T4) e triiodotironina (T3)
Liga-se à proteína transportadora do retinol
Concentração diminuída
Lesão hepática
Queimaduras
Necrose dos tecidos
Ingestão de salicilatos
Concentração aumentada
Síndromes nefróticos
Proteínas do plasma
Albumina
Presente em maior concentração no soro (cerca de 60%)
Tempo de semi-vida 15 a 19 dias
Síntese: fígado
Velocidade de síntese depende da ingestão protéica e do teor de albumina circulante
Proteína pequena – perdas na urina quando ocorrem lesões nos glomerulos renais
Proteínas do plasma
Albumina
Funções
Pressão osmótica coloidal do fluído intravascular
Tampão Transporte Bilirrubina Ácidos gordos Cálcio e magnésio Cortisol
Algumas drogas (salicilatos)
Anomalias
Redução da concentração plasmática
Ausência de albumina (analbuminemia)
Albumina com características moleculares anormais (bisalbuminemia) – variante de albumina – sem consequências clinicas
Hipoalbuminemia
Redução da síntese Má nutrição Má absorção (doença de Crohn) Doença hepática (crónica) Volume distribuição Permeabili// capilar - septicemia - hipoxia Excreção/degradação Síndrome nefrótico Queimaduras Hemorragias Estados catabólicosProteínas do plasma
Ο
HiperalbuminemiaΟ
DesidrataçãoΟ
Artefacto (inadequada colheita de sangue, infusão de albumina)Ο
A síntese de albumina pode encontrar-se elevada emalgumas situações patológicas, mas não conduz a Hiperalbuminemia
Doseamento de albumina
Precipitação/biureto – as globulinas são precipitadas por elevadas concentrações de sais; albumina doseada no sobrenadante pela reacção do biureto
Electroforese
“Dye binding” – formação de complexos entre proteínas
e corantes
HABA (2-(4`-hidroxiazobenzene) benzoic acid)
BCG (bromocresol green)
apresenta boa especificidade e não sofre interferências de bilirrubina, salicilatos, hemoglobina ou lipemia quando em níveis moderados.
BCP (bromocresol purple)
Globulinas
1– Globulinas
- inibidores de proteases
1-antitripsina
Proteína de fase aguda
Função: neutralizar enzimas
“tripsin like”
Níveis
elevados
– reacções inflamatórias,
durante a gravidez e com uso de contraceptivos
Cirrose hepática juvenil
– deficiência de ATT (é
sintetizada mas não se liberta do hepatócito)
Detecção
–
imunodifusão
radial,
ensaios
1-glicoproteína ácida
Formação de certas membranas e fibras (em
associação com colagéneo)
Fonte – membrana das plaquetas
Baixo PM, Semi vida 5 dias
É uma proteína de fase aguda, importante no
diagnóstico e seguimento de processos inflamatórios
Concentração aumentada Processos inflamatórios Gravidez Neoplasias Pneumonia Artrite reumatóide
Detecção – imunodifusão radial, ens.
imunoenzimáticos