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Todos os direitos reservados. É terminantemente proibida a cópia, a transcrição, a reprodução ou a utilização de qualquer parte desta obra, seja por meios eletrônicos ou quaisquer outros meios existentes, sem a devida autorização por escrito dos editores. Qualquer violação de direito autoral estará sujeita às punições legais cabíveis.

Tanto o autor quanto o metodopsm.com não se responsabilizam por eventuais prejuízos à saúde originados por qualquer teoria ou suposição presente ao longo desta obra. Cabe ao leitor, na sua perfeita faculdade mental (ou responsável legal em caso de incapacidade cognitiva, temporária ou permanente), julgar se aplicará, ou não, algum método descrito neste material. Se optar por aplicar qualquer procedimento sugerido você assume todos os eventuais riscos e isenta completamente a responsabilidade do autor, pois todo o texto desta obra caracteriza-se como mera sugestão de conduta para dissolução da disfunção erétil e jamais poderá substituir um acompanhamento médico.

Apesar dos esforços do autor em contemplar as principais variáveis envoltas na completa eliminação da impotência sexual masculina, todo o conteúdo aqui presente é meramente informativo, no qual a solução definitiva para os problemas de ereção peniana em alguns homens podem não se suceder de fato ao aplicar os métodos descritos.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS POR MÉTODO PSM Atendimento: contato@metodopsm.com

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NOTA DO AUTOR Nº 1:

Lorenzo Odraude não é o meu nome real. É um pseudônimo utilizado para não expor minha vida particular e, principalmente, a de meus familiares. Meu verdadeiro nome e o das demais pessoas de minha família serão preservados ao longo de todo este Ebook como forma de garantir a integridade e a privacidade.

NOTA DO AUTOR Nº 2:

Esta obra possui caráter linear, no qual a adequada compreensão dos temas abordados depende totalmente da leitura dos capítulos na íntegra e na ordem em que estão dispostos. Qualquer capítulo, página ou linha não lida pode comprometer o entendimento das atividades e do próprio MÉTODO PSM.

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INTRODUÇÃO:

Onze horas da noite. Aniversário de casamento.

Depois de um jantar maravilhoso em um restaurante especializado em culinária japonesa e uma ida ao mirante da cidade para passarmos um tempo juntos como dois adolescentes no início do namoro, eu e minha esposa nos dirigimos à nossa casa para selarmos a noite perfeita de um casal de jovens adultos: terminando o encontro com uma apimentada relação sexual.

Meu filho foi passar a noite em uma festa do pijama na casa dos primos, o que permitiu várias horas de dedicação completa à minha linda mulher.

Mais cedo, neste mesmo dia, eu havia passado em uma floricultura localizada próxima ao meu local de trabalho para comprar um saco médio de pétalas de rosas, que espalhei por toda a cama, sob os lençóis e a colcha que recobriam o colchão, evitando que a surpresa fosse perdida antes do momento máximo de intimidade.

Após o jantar, assim que chegamos ao nosso lar, minha esposa foi ao banheiro para colocar uma lingerie que lhe dei de presente um mês antes e que ainda não havia sido utilizada.

Fui para o quarto esperá-la em uma ansiedade latente, como se aquela fosse a nossa primeira vez.

A noite havia sido perfeita até então e desejava fortemente que o coito seguisse o mesmo padrão.

Tirei a jaqueta, a camisa e a calça, permanecendo apenas de cueca – uma “Calvin Klein” branca, caríssima, que havia comprado no dia anterior; que ao menos era extremamente macia e confortável...

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Retirei os lençóis da cama, deixando as pétalas de rosas aparentes. Acendi algumas velas aromatizantes e comecei a fantasiar o momento que mais aguardará. Mas a minha imaginação jamais poderia antever o momento de prazer que estava por vir...

Então, a porta do quarto se abriu e a visão do paraíso adentrou em minha direção.

“Como você está linda” – entoei esta frase em um encantamento

que me tomou por inteiro ao apreciar o que estava diante dos meus olhos. Ela ainda estava com a maquiagem e os brincos, o que valorizava ainda mais a sua estonteante beleza.

E o que dizer da lingerie... Rendada e completamente preta, capaz de criar um conjunto harmônico perfeito ao enaltecer seu longo cabelo castanho e sua pele alva. A peça íntima também possuía um pequeno sobreposto de seda transparente, que deixava evidente todas as belas curvas de seu corpo.

Quando ela viu a cama forrada de pétalas de rosas, em um impulso contagiante, saltou sobre os meus braços sorrindo e disse:

“Que lindo meu amor!”

Esta curta frase foi a única coisa que eu a permiti dizer enquanto estava envolta em meus braços, pois o contato com aquela pele macia fez despertar meu enorme apetite sexual, impulsionando-me a lhe dar um intenso beijo e a apalpar todo o seu corpo jovial.

Ela respondeu esta minha ação na mesma veemência e segurou o volume dentro da minha cueca com força e delicadeza simultâneas, na pressão certa, o que fez o prazer explodir sem qualquer pudor.

Tanto a lingerie nova quanto a minha caríssima cueca serviram apenas para criar o clima introdutório, pois poucos minutos após o início

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dos toques maliciosos já estávamos completamente despidos e com os corpos entrelaçados em posições que mal consigo descrever.

Minha virilidade masculina se estratificava por meio de uma ereção peniana maciça. Aliás, a simples visão da minha esposa adentrando ao quarto com a bela (e pequena) peça intima já foi o suficiente para que meu corpo refletisse contorções involuntárias na pélvis devido à força da minha ereção.

Eu e ela estávamos enaltecidos de prazer. Os urros de felicidade e deleite eram mútuos durante toda a nossa relação sexual naquela noite. Mesmo com toda a pressão imposta pela situação inerente à importância da data e ao contexto sexual em que estava inserido, eu ainda sim conseguia manter total controle sobre todas as nuances da relação. Conduzia o ato sexual com uma grande maestria. Podia controlar o meu momento do orgasmo e manter a ereção firme por várias horas caso fosse necessário.

Enxergar a face da felicidade e do relaxamento pós-orgasmo refletidos no rosto da minha linda esposa é algo que não tem preço ou equivalência neste mundo. Saber que minha masculinidade pode ser posta à prova em qualquer circunstância vale mais do que um prêmio na loteria. E naquela noite tudo foi especial – e não poderia ser diferente em se tratando de nosso aniversário de casamento.

Após duas horas de sexo intenso, minha esposa pediu arrego. Já havia atingido o orgasmo três vezes e o aprazimento estava estampado em suas feições.

“Agora é a sua vez, pois já não consigo nem controlar as minhas pernas” – esta frase, acompanhada de uma saudável gargalhada de

ambos, foi dita por ela como indicativo de clara satisfação. Então, virei-a de costas delicadamente, deixando-a de bruços. Coloquei alguns travesseiros sob a região pubiana e finalizei o trabalho na minha posição sexual preferida.

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Meu orgasmo foi impressionante...

Tanto que nem conseguia me mexer após ejacular. Fiquei largado na cama em silêncio por vários minutos com minha esposa repousada sobre o meu tórax.

Ambos estávamos exaustos, porém satisfeitíssimos. Eu não conseguia esconder meu contentamento por aquele momento mágico.

A data especial em questão teve um encerramento digno.

Deitado na cama em júbilo e orgulho pelo meu desempenho sexual, mal pude acreditar que em anos anteriores eu sofria com uma desgraça que quase destruiu o meu casamento: a disfunção erétil (DE).

Realizar uma das atividades mais básicas e primitivas das espécies de animais sexuados é o mínimo que se pode esperar para uma vida humana digna. Mas esta dignidade foi reprimida em minha vida durante um bom tempo. E, infelizmente, muitos homens também têm sua masculinidade suplantada por esta lástima da impotência sexual.

A desinformação (que é o ato ou efeito de prestar informações falsas e induzir ao erro) sobre a atividade sexual masculina é uma realidade pungente, pois basta olhar para a quantidade de homens que sofrem com a impotência sexual apenas no Brasil para ter uma ideia básica do sofrimento alheio existente: segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, mais de 25 milhões de homens com idade acima dos 18 anos sofrem com a impotência sexual em nosso país.

Não acredito que a citada desinformação sobre o tema seja intencional na maioria dos casos (apenar de ser proposital quando se trata das referências geradas por grandes conglomerados médicos e farmacêuticos). O que impede que muitos homens tenham uma vida sexual condizente com o natural é a falta de conhecimento geral sobre o que é realmente necessário para que a ereção peniana se apresente em plenitude.

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E este desconhecimento se reflete nas informações existentes em livros e sites no mundo todo. Existe muita informação, mas poucas são realmente aproveitáveis e eficazes na eliminação da impotência sexual.

A maior parte do tratamento existente hoje para a DE envolve métodos que se distanciam significativamente daquilo que pode ser considerado uma vida sexual saudável, natural e prazerosa. Eu mesmo tomei durante vários meses remédios para conseguir obter uma ereção (Sildenafila e Tadalafila, por exemplo).

Quando comecei a sofrer com a DE, em meados do ano de 2014, no auge dos meus 24 anos, iniciei uma jornada em busca de uma solução definitiva e natural para o meu problema. Não aceitava que a cura para minha disfunção erétil dependesse exclusivamente de remédios ou de intervenções cirúrgicas, que consistem na maioria das formas de tratamento para este mal. Parti para uma bateria de testes, em meu próprio corpo, dos inúmeros métodos e teorias existentes ao redor do globo para a completa eliminação da impotência sexual masculina. Gastei milhares de reais (e dólares) em livros, produtos e treinamentos digitais.

Encontrei pelo caminho muita bobagem e teorias malucas que simplesmente não funcionam... Mas, em contrapartida, deparei-me com informações geniais e verdadeiras pérolas desconhecidas do público masculino geral. Estas informações preciosas foram as responsáveis por me recuperar totalmente da DE, possibilitando-me ótimas relações sexuais desde então.

Este Ebook é a junção das melhores informações e métodos para a recuperação definitiva da impotência sexual que encontrei ao longo deste meu penoso caminho.

Obviamente, também inclui inferências pessoais. Realidades sobre a impotência sexual que descobri por conta própria ao longo da minha jornada e que não são encontradas em nenhum outro trabalho sobre o tema. A união entre os conteúdos funcionais que encontrei ao longo das

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minhas pesquisas sobre o tema e as inferências que criei baseadas em minha própria experiência resultou no “MÉTODO PSM: TRATAMENTO NATURAL DA DISFUNÇÃO ERÉTIL”, que é o mote principal deste trabalho. Todas as técnicas pregadas ao longo deste Ebook foram testadas em meu próprio corpo e os efeitos relatados ao longo de todas as páginas deste material.

O que você tem em mãos é um trabalho de raro valor efetivo e que é capaz de transformar a sua vida para sempre.

Chega de dar desculpas esfarrapadas à sua parceira para fugir do sexo devido ao medo de falhar na “hora H”.

Aplique devotamente todas as técnicas de tratamento natural para a impotência sexual passadas ao longo deste Ebook e você poderá obter ereções vigorosas e duradouras.

Este Ebook também serve para aqueles homens que ainda não sofreram com a desgraça da DE, mas que procuram de alguma forma turbinar o desempenho sexual e prevenir casos de problemas de ereção no futuro. Afinal, sexo é muito mais do que apenas um gerador de prazer ou um ato para a perpetuação da espécie. Sexo é uma das mais importantes ações humanas para a caracterização de uma vida com qualidade e plena.

Sexo é felicidade. Sexo é vida. Sexo é paz de espírito.

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QUANDO O PRAZER SE

TRANSFORMA EM TORMENTA

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QUANDO O PRAZER SE

TRANSFORMA EM TORMENTA

“Você quer entrar?”

“Quero te conhecer melhor!”

“Vamos para um lugar mais tranquilo.” “Amor, estou indo deitar. Você não vem?”

Frases como estas, ditas aos homens, deveriam representar um verdadeiro deleite de alegria.

Encontrar alguém bacana e atraente em uma festa com quem possa se relacionar; ou a sua esposa que, mesmo após vários anos de casamento, ainda lhe parece extremamente atraente. Não importa a situação. O sexo faz parte da vida humana e representa muito mais do que apenas a perpetuação da espécie.

A relação sexual talvez seja o ápice do prazer e da satisfação mútua. Uma entrega total ao êxtase do momento. Uma sensação indescritível de felicidade misturada com euforia e, após o orgasmo, relaxamento.

Mas e quando o sexo passa a se transforma no principal motivo de desgraça na vida do homem? Quando a mera menção ao ato sexual já gera uma terrível sensação de impotência (moral e sexual), que lhe perturba a vida por completo? Quando você começa a fugir do sexo da mesma forma que um rato foge de um gato? Quando o seu amor próprio se esvai por entre seus dedos como água destilada? Pois é meu caro, você esta sofrendo de disfunção erétil (DE), uma das maiores desgraças na moral do homem, principalmente quando ainda se é jovem.

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Pode parecer exagero para aqueles que nunca passaram pela sensação de não conseguir uma ereção na “hora H”, mas para os homens que já sofreram pelo menos algumas vezes com este problema, sabem o quanto que a incapacidade de concretizar a relação sexual afeta de forma persistente e duradoura a vida em todos os âmbitos. O trabalho já não rende como antes; o casamento parece não ser mais o mesmo; a vida social deixa de ter a mesma força; parece que tudo perde o sentido e a cor. Apenas na literatura e no cinema (neste caso, ambos muito ruins, diga-se de passagem) é que a vida sexual é mais completa em “50 tons de cinza”.

Sexo é alegria, entusiasmo, euforia, amor, carinho, e, até mesmo, dignidade. Quando a disfunção erétil se faz presente, tudo parece ficar tão sem graça e para baixo, assim como a qualidade da própria ereção.

SAÚDE OU DEPENDÊNCIA? A ESCOLHA É SUA

Morpheus – Você acredita em destino, Neo? Neo – Não.

Morpheus – Por que não?

Neo – Não gosto de pensar que não controlo minha vida.

Morpheus – Sei exatamente o que quer dizer e vou lhe explicar por que

você está aqui... Você sabe de algo, mas não consegue explicar o quê. Mas você sente. Você sentiu a vida inteira: há algo errado com o mundo. Como um zunido em sua cabeça, te enlouquecendo. E foi este sentimento que te trouxe até mim. Sabe do que estou falando?

Neo – Da Matrix?

Morpheus – Você quer saber o que ela é? Neo acena positivamente com a cabeça.

Morpheus – A Matrix está em todo lugar. À nossa volta. Você pode vê-la

quando olha pela janela ou quando liga sua televisão. Você a sente quando vai para o trabalho, quando vai à igreja, quando paga seus

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impostos. É o mundo que foi colocado diante dos seus olhos para que você não visse a verdade.

Neo – Que verdade?

Morpheus – Que você é um escravo, Neo! Como todo mundo, você nasceu

num cativeiro. Em uma prisão que não consegue sentir ou tocar. Uma prisão para sua mente. Porém, infelizmente, é impossível dizer o que é a Matrix. Você tem que ver por si mesmo.

Após uma leve pausa silenciosa, Morpheus apresenta duas pílulas a Neo, uma vermelha e outra azul, e questiona:

Morpheus – Esta é sua última chance. Depois não há como voltar. Se

tomar a pílula azul a história acaba e você acordará em sua cama acreditando no que quiser. Se tomar a pílula vermelha você irá para o País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho. Lembre-se, tudo que ofereço é a verdade e nada mais. A escolha é sua...

Este icônico trecho do filme Matrix (um dos meus filmes preferidos) ilustra bem o que está por vir nas próximas páginas: a verdade.

Imagine que eu sou o Morpheus e este Ebook é a pílula vermelha que irá lhe revelar a verdade sobre as causas e o tratamento real da disfunção erétil. Já a indústria farmacêutica é a pílula azul (estranha semelhança de cores, não acha?), que quer lhe passar uma solução mágica e rápida, que pode até ser mais cômoda, mas que não resolve de fato os seus problemas de impotência, podendo até mesmo piorar a situação.

Quando se fala em disfunção erétil, você pode acreditar no que provavelmente escutou de várias fontes, supostamente confiáveis, durante boa parte da vida; ou tentar (ao menos tentar) os métodos que irei propor ao longo deste tratamento alternativo e natural que testei durante vários anos em meu próprio corpo.

Diferentemente do que Morpheus propôs ao Neo, esta não é sua última chance. Você pode tentar os métodos deste Ebook por alguns

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meses e se não obtiver resultados expressivos poderá voltar a escutar o que os “especialistas” falam sobre a sua impotência sexual: que a causa é puramente psicológica e que para retomar a confiança você precisará recorrer pílula azul da vida real (Sildenafila e similares), que muitos conhecem os efeitos, e que te tornará dependente dela por praticamente toda a vida.

Não digo para não recorrer a médicos quando necessário, apenas para tentar outras abordagens antes de apelar para métodos de tratamentos farmacológicos ou mais invasivos. Garanto que sua saúde e seu bolso irão agradecer.

Então, qual pílula você vai escolher? A azul ou a vermelha? A escolha é sua. Apenas sua.

UM POUCO DA MINHA RELAÇÃO COM A DISFUNÇÃO ERÉTIL (DE)

A primeira falha a gente nunca esquece...

Era junho de 2014, eu estava no auge dos meus 24 anos. Nesta época, já era pai de um filho e estava casado há cerca de dois anos com a mulher da minha vida.

Casei cedo, pois após vários momentos de “rala-e-rola”, minha esposa, que na época era minha namorada e que foi minha primeira e única mulher, engravidou.

Como namorávamos desde a adolescência, tenho certeza que essa gestação inesperada foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida. Finalmente poderia constituir uma família, algo que sempre quis.

Cresci em um ambiente familiar destrutivo, no qual nunca tinha um lugar ou pessoa certa com quem morar, pois meus pais estavam sempre perdidos pelo mundo e envoltos em problemas ligados à infidelidade e brigas. Então, fiquei extremamente feliz com a possibilidade

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de finalmente ter um lar pautado no amor e no respeito mútuo. E foi exatamente isso que consegui assim que meu filho nasceu no ano de 2012, quando oficializei a relação e passei a conviver com esposa e filho sobre o mesmo teto.

No campo sexual, tudo sempre foi perfeito antes da primeira falha de ereção. Minha esposa é uma mulher linda, com um corpo bem feminino e na medida certa, sem exageros. Não chama muita atenção de “urubus” na rua, mas é perfeita e sensual quando está de lingerie ou nua. Sem nenhuma celulite ou estria, com tudo no seu devido lugar e nas proporções certas, mesmo após a maternidade.

Linda, discreta e amorosa; não podia ter pedido algo melhor. Desde a época de namoro nos dávamos muito bem na cama. Sempre tive disposição de sobra para aguentar várias horas de relação sexual antes de ejacular. Raramente conseguia ir para o “segundo round”, pois priorizava fazer o serviço bem feito de uma única vez. Ela sempre atingia o orgasmo ao menos uma vez em nossas relações.

Sentia-me realizado após o coito, por ser capaz de proporcionar prazer à mulher que amo.

Até que em 22 de junho de 2014, após vários anos de relações sexuais que variavam de quatro a doze vezes por mês – uma boa frequência se considerar a média global que é de uma a seis vezes por mês – ocorreu o meu primeiro caso de impotência sexual.

Até consegui ter uma ereção durante as preliminares, mas sentia claramente que havia algo de errado...

Assim que o estímulo mecânico do sexo oral era interrompido por alguns segundos, a ereção caia rapidamente para um estágio “meia-bomba”.

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Após vários minutos minha esposa parou a relação oral e veio por cima rapidamente – pois claramente também tinha percebido que “ele” não estava tão “acordado” como de costume.

“Acho que não estou conseguindo colocar...” – nunca vou me

esquecer desta frase, que ela me disse após várias tentativas frustradas de consumar a penetração.

Neste momento meu membro já estava mais morto que zumbi de filme B. E esta comparação com “zumbis” é a mais apropriada para a situação do meu pênis naquele momento: estava praticamente “morto”, mas de vez em quando esboçava algumas reações, alguns lampejos de esperança, mas nunca suficientes para considerá-lo “vivo”, assim como um zumbi.

O estresse tomou conta do momento e piorou a situação. O meu aparelho sexual já estava mais caído que meu tio após o almoço de domingo. Seria impossível fazer qualquer coisa naquele momento.

“Não tem problema amor. Podemos tentar amanhã novamente.

Amo muito você. Boa noite”.

Esta frase foi dita enquanto ela me abraçava carinhosamente na cama, deitada sobre meu tórax, com um timbre de voz que misturava amor, pena e decepção. Talvez fosse apenas coisa da minha imaginação enxergar pena e decepção naquele momento. Mas foi isso que senti... E este sentimento está guardado com certa tristeza nos arquivos da minha mente. E não relaciono tal tristeza com a atitude da minha esposa, mas comigo mesmo. Com a minha falha sexual.

Como poderia ter acontecido aquilo comigo apenas aos 24 anos de idade? Passei aquela noite em claro, apenas tentando encontrar uma explicação para o ocorrido.

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A sabedoria da internet

Quando vi que o sol estava nascendo pela pequena fresta na cortina sobre a janela do meu quarto após passar a noite toda acordado remoendo o ocorrido, decidi levantar antes que minha esposa ou filho acordassem, assim poderia procurar uma informação que pudesse me ajudar sobre a minha falha sexual.

Liguei o notebook e passei longas 3 horas pesquisando informações na internet.

Encontrei um “caminhão” de receitas e técnicas na rede mundial de computadores. Algumas meio malucas, mas outras que até pareciam ter um fundo de verdade.

Mas algo me chamou a atenção naquele momento: o quão superficiais são as informações relacionadas ao tema de disfunção erétil que estão disponíveis. Vários sites, blogs e “especialistas” no assunto oferecem seus conhecimentos sobre o tema na internet, mas nenhum com assertividade e detalhes suficientes para resolver o problema.

Apesar da escassez de informações relevantes, a definição de disfunção erétil parecia clara: quando o homem não consegue, de maneira recorrente, ter ou manter uma ereção por tempo suficiente para que possa consumar a penetração vaginal e propiciar satisfação à parceira.

Então passei a considerar que o meu problema poderia ser um caso isolado e que todo homem iria passar por esta situação uma vez na vida. Como havia sido a primeira falha, ainda não podia considerar o meu caso como DE e deveria tentar o sexo com minha esposa mais vezes antes de tirar maiores conclusões.

Resolvi dar mais uma chance ao prazer e estava decidido a proporcionar uma relação sexual inesquecível a minha esposa.

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A SEGUNDA FALHA É AINDA PIOR

No ano de 2014 eu apenas dava aula como professor universitário e passava o dia em casa. Trabalhava apenas 4 horas por dia, no período noturno, das 18h às 22h.

Meu filho estudava das 13h às 17h15. Como minha esposa não trabalhava e passava o dia cuidando dos afazeres domésticos, o período da tarde seria perfeito para recuperar minha dignidade e dar aquela “sapecada” como nos velhos tempos.

Minha mulher parecia estar mais ansiosa do que eu. Assim que meu filho embarcou na condução escolar, ela já entrou em meu escritório, onde eu estava corrigindo provas, e me perguntou se eu tinha um tempo para lhe fazer uma massagem.

Para bom entendedor, meia palavra basta...

Corri para o quarto, coloquei uma música suave, separei o óleo corporal e a despi lentamente enquanto acariciava sua pele macia. Coloquei um pouco de óleo nas mãos e esfreguei-o rispidamente entre as palmas para que esquentasse.

“Amor, estou com um pouco de frio” – reclamou a patroa.

Como um ninja, pulei da cama e voei para o quarto do meu filho pegar o aquecedor elétrico. Voltei para o nosso quarto, liguei o aparelho no máximo e continuei o “ritual de acasalamento”.

Cada vez que deslizava minhas mãos pelas áreas erógenas do corpo dela, sentia o fluxo sanguíneo do meu corpo fluindo na direção do pênis e gerando uma leve ereção.

“Desta vez vai!” – pensei.

Coloquei um travesseiro na parte frontal inferior da pelve de minha esposa e, enquanto ela permanecia deitada de bruços, iniciei o sexo

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oral, deslizando minha língua entre a vagina e a região do períneo (o períneo fica localizado numa área entre a vagina e o ânus).

Nunca fizemos sexo anal e, sinceramente, nunca tinha sentido tanta vontade quanto naquele dia. Enquanto passeava com a língua pelo períneo, dava leves beijos no ânus de minha esposa, que espantosamente não gritou: “Nem pensar! Sai logo daí” – como sempre fazia assim que eu me aproximava desta região corporal.

Ela também estava disposta a não estragar sob nenhuma hipótese aquele momento, para que o ocorrido da noite passada não se repetisse.

Mas logo ela virou de barriga para cima, agarrou meus cabelos como nunca antes tinha feito e me puxou com veemência em direção ao clitóris. Passei longos minutos ali. Minha boca e língua ficaram até doloridas.

Quando ela estava quase atingindo o orgasmo, empurrou minha cabeça e falou: “pode vir amor, pois estou quase lá”.

Assim que me levanto para iniciar a penetração, senti que meu pênis até estava ereto, mas alguma coisa ainda parecia errada...

Assim que empurrei o pênis em direção ao orifício vaginal, percebi que a lubrificação estava tão intensa que até se o meu pênis estivesse completamente flácido ainda sim conseguiria entrar.

Após algumas “bombadas” aos gritos de “vai amor, estou quase

lá”, sinto o meu pênis perdendo a rigidez suavemente. Até que ele saiu do

conforto de sua “toca” e não consegui enfiá-lo de volta na posição de “papai e mamãe” que estávamos naquele momento.

Deitei rapidamente e, com uma masturbação violenta, tento reviver o membro. Peço para minha esposa vir por cima enquanto seguro a base do pênis e o saco escrotal para tentar deixa-lo em pé e conseguir colocá-lo para dentro novamente.

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Naquele momento o nervosismo já tomava conta da situação. Minha esposa já demonstrava certo ar de decepção. Eu estava tenso e sentia uma vontade tremenda de sair correndo e enfiar minha cabeça em um buraco até sufocar.

Notei meu coração batendo na garganta enquanto passava por aquele que seria o pior embaraço da minha vida.

Nem quando fiz xixi nas calças na infância na frente dos colegas de escola tive um sentimento tão ruim e devastador de pura vergonha como naquela tarde.

“Amor, não sei o que esta acontecendo comigo”. Esbravejei esta

frase em um tom quase de choro, pois já notava as lágrimas de tristeza escorrendo pelo meu rosto. Nesta hora senti como se minha vida tivesse acabado...

Pedi para minha esposa sair de cima de mim, corri para o banheiro e me tranquei lá por quase a tarde inteira. Chorei feito um bebê desmamado.

Tive vontade, até mesmo, de cometer suicídio, de tão desesperado que fiquei.

O meu único companheiro naquele banheiro gelado era o meu smartphone, no qual o usei para pesquisar sobre a DE até às 17 horas, quando precisei parar e me arrumar para o trabalho.

Assim que saí do banheiro, percebi que minha esposa não estava em casa, mas tinha deixado um bilhete em formato de coração na nossa cama com os seguintes dizeres:

“Meu anjo, não me importa o que aconteceu hoje. Você sempre será o homem da minha vida. Meu único homem. O que você está passando é normal. Resolveremos este problema juntos. Nosso amor é mais forte do que apenas sexo e o que eu quero é que você fique bem. Não

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chore, pois você sempre terá uma esposa e uma família ao seu lado para lhe apoiar nos momentos difíceis. AMO MUITO VOCÊ”.

Cabeça de cima cheia. Já a de baixo...

Mesmo ela tendo escrito para eu não chorar, após ler aquele bilhete eu caí em prantos mais uma vez. Como eu havia chegado àquela situação? Por que não conseguia dar prazer a uma mulher tão especial e que me amava? O que eu fiz para merecer isso? Será que ela saiu para procurar outro para satisfazê-la?

Estas perguntas permeavam meus pensamentos por completo. Nem havia me dado conta que minha esposa apenas tinha ido buscar meu filho na escola para levá-lo à aula de natação. O medo de que outro homem pudesse roubá-la de mim era latente.

Arrumei-me rapidamente e saí para o trabalho cheio de questionamentos em minha cabeça. Como trabalhava perto de onde morava, sempre ia para a universidade a pé.

Mesmo com a “cabeça cheia”, respirei fundo e decidi seguir em frente com uma determinação firme que me acometeu de repente: “Ninguém irá me tirar a mulher da minha vida e farei tudo que for

necessário para leva-la as nuvens na cama novamente” – pensamento que

me seguiu durante todo o trajeto de caminhada até o trabalho.

Constatações de um brocha

Dei minha aula rapidamente e, contrariando a coordenação da instituição, liberei os alunos duas horas mais cedo do que deveria.

Nada mais me importava naquele momento. Queria apenas pensar mais sobre o que estava acontecendo com a minha vida sexual. Por

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isso fique sentado em minha sala de aula para pensar mais sobre o meu problema.

Durante o tempo que fiquei trancafiado no banheiro logo após a falha sexual daquela tarde, pude pesquisar diversas informações sobre a minha falta de ereção e constatar diversos pontos sobre o tema:

1º) Disfunção erétil (DE) é uma doença e pode causar sérios prejuízos à saúde física e, principalmente, mental do homem;

2º) Como tive problemas de ereção apenas duas vezes até aquele momento, ainda não podia considerar que sofria de disfunção erétil, pois são necessárias várias tentativas falhas de relação sexual para que se intitule sofredor deste mal. Para que se caracterize disfunção erétil de fato, são necessárias falhas em 50% das tentativas de relação sexual ao longo de três meses;

3º) Mas uma falha esporádica na ereção já é razão para que o “sinal de alerta” seja ligado;

4º) Os homens mais afetados pela DE são os que já passaram dos 40 anos. Mas as queixas relacionadas a problemas de ereção veem crescendo entre a população jovem nos últimos anos;

5º) Todas as informações na internet nos levam a pensar, erroneamente, sobre duas causas principais da disfunção erétil: problemas sérios de saúde, como, por exemplo, diabetes e hipertensão; e as questões psicológicas;

6º) O mais difundido tratamento para a DE são os remédios inibidores de Fosfodiesterase Tipo 5 (PDE-5), conhecidos comercialmente como Viagra, Cialis e Levitra, principalmente.

7º) Em casos extremos, os médicos recorrem à próteses penianas para recuperar a ereção. Consistem em cirurgias que introduzem nos

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corpos cavernosos do pênis um tubo flexível de silicone que reveste uma haste de platina. Alguns modelos são infláveis;

8º) Existem muitas divergências sobre as reais causas da DE, tanto que os principais tratamentos só passaram a existir no final da década de 1990;

9º) Os médicos têm dificuldades em encontrar as reais causas da DE em jovens, pois existem muitas variáveis envolvidas;

10º) Os tratamentos da DE mais amplamente difundidos não resolvem realmente o problema e criam uma situação de dependência com os métodos farmacológicos ou a artificialidade das próteses penianas. Por hora vou focar em algumas informações principais que consegui extrair desta minha lista de atestações sobre DE após passar várias horas pesquisando sobre o tema na internet. Assim como você também deve ter feito após falhar na cama.

O CAMINHO DA PÍLULA AZUL: UM MAR DE DESINFORMAÇÃO

Muitas causas são apontadas como as responsáveis pela DE, como câncer de próstata, doenças cardiovasculares, problemas hormonais, entre tantas outras causas que atingem em maior parte os homens mais velhos. Tabagismo e alcoolismo também são apontados como vilões prejudiciais à ereção peniana.

Assim como eu, se já falhou alguma vez na cama, você provavelmente já deve ter corrido e pesquisado sobre o tema no Google, tentando encontrar alguma resposta para o seu caso. Se você for jovem (entre 18 e 40 anos) aposto que a causa campeã encontrada no buscador estava ligada a problemas psicológicos.

Nunca imaginei que este diagnóstico, quase uma verdade absoluta pregada pelos famigerados “especialistas”, pudesse tomar tal proporção.

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Alguns médicos e psicólogos chegam a cravar que os problemas psicológicos ligados diretamente ao estresse gerado pela expectativa de desempenho em momentos anteriores ou durante a relação sexual são responsáveis por mais de 90% dos relatos de disfunção erétil em jovens.

A expectativa de desempenho nada mais é do que a ansiedade ligada aos paradigmas criados pela cabeça do próprio homem em relação ao seu desempenho sexual:

“Preciso aguentar duas rodadas, pelo menos.” “Será que conseguirei levá-la ao orgasmo?”

“Acho o meu pênis pequeno. Não sei se é o suficiente para ela.” “Não posso gozar antes dela.”

Estes questionamentos permeiam o imaginário masculino antes da relação sexual. Caso já tenha falhado na cama alguma vez, a dúvida que provavelmente mais irá rondar a sua mente antes da “hora H” é:

“Será que conseguirei ter uma ereção?”

Quando os problemas de ereção começam a acontecer com certa frequência sem uma causa física aparente, os médicos logo diagnosticam os pacientes com DE psicológica e passam a receitar certo comprimido azul para “recuperar a confiança”.

O problema é que este tal comprimido azul não será tomado apenas uma vez para resolver todos os problemas sexuais do homem, mas diversas vezes, causando uma relação de dependência que tornará ainda mais difícil a ereção natural no futuro.

Agora faço uma pergunta para vocês, tanto para jovens quanto para homens experientes: quem nunca ficou nervoso antes de uma relação sexual com uma verdadeira gata, que você já desejava há tempos?

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Pois é...

Todo homem fica com certo grau de nervosismo antes do sexo. Independente de ter ou não problemas de ereção. Principalmente se for a primeira relação sexual com uma determinada parceira.

Mesmo aqueles que possuem enorme segurança em relação ao desempenho na cama, ficam com uma determinada dose de nervosismo antes de transarem com uma parceira que não possuem tanta intimidade, pois desejam, assim como qualquer homem, impressionar de alguma forma e gerar marcas positivas sobre sua imagem de “macho alfa”.

Então por que alguns homens conseguem ter e manter a ereção mesmo quando o nervosismo se faz presente e outros não? Será que a causa para a perda de ereção é mesmo de ordem psicológica?

Se estivermos nos referindo à expectativa de desempenho, a resposta é simples e direta: Não!

Ninguém tem problemas de ereção, especialmente aqueles recorrentes, quando nos referimos à expectativa de desempenho. Uma ressalva que eu faço em relação aos casos de falhas na ereção com caráter psicológico, são aqueles ligados a situação extremas, como depressão ou problemas sérios exteriores à relação sexual. Que realmente abalam a estrutura emocional do indivíduo.

Dificuldades no trabalho, problemas de saúde de parentes próximos ou outra causa que afeta severamente a plenitude da sanidade psíquica, podem sim impedir uma ereção com qualidade, por simplesmente inibir totalmente a vontade de transar.

Se você estiver muito preocupado com a garantia do seu emprego no dia seguinte ou com a sua mãe que está hospitalizada, para citar alguns exemplos, você não terá nem sequer vontade de iniciar as preliminares da relação sexual.

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Existem também causas isoladas que afetam sua psique no momento da relação que podem lhe tirar a vontade de transar.

Veja bem! Não estou me referindo a ereção em si, pois veremos mais adiante que é perfeitamente possível ter uma ereção mesmo quando não se tem vontade de transar. Pois diferentemente do que pregam os “especialistas”, desejo sexual e ereção são coisas correlatas, mas não idênticas.

O que acontece é que muitos homens associam sua libido diretamente a ereção, o que é incorreto. A libido, que nada mais é do que o desejo sexual, ajuda na obtenção da ereção, mas não é uma condicionante inevitável na rigidez do pênis. Nos próximos capítulos irei falar mais sobre isto.

Por hora, lembre-se apenas que vontade de transar e ereção são coisas diferentes.

Pois bem, alguns sentimentos, como raiva e culpa, podem impedir a ereção porque retiram totalmente o interesse naquela situação sexual do momento, mas jamais podem caracterizar uma DE, já que um desinteresse sexual momentâneo não deverá impedir ereções quando as mazelas da psique forem sanadas.

Por exemplo: tive uma aluna universitária que era garota de programa e não escondia esta sua condição de ninguém. Aliás, é muito comum mulheres jovens e atraentes recorrerem a este ofício para pagar a graduação.

Todos na classe tinham curiosidade sobre os detalhes subversivos de sua profissão.

Certo dia, enquanto esperávamos o horário da saída, eu e um grupo de alunos, incluindo esta profissional do sexo, estávamos conversando em uma rodinha na sala de aula sobre assuntos diversos após um debate sobre relações de trabalho.

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Um jovem e curioso aluno questionou para a garota em questão qual era o perfil dos clientes que ela atendia.

Sem pestanejar, ela disse:

“Atendo, basicamente, homens casados que querem pular a cerca

e diversificar. O engraçado é que muitos dos que me procuram não conseguem transar e muito menos ter a ereção durante o programa. Eles se sentem culpados por estarem traindo a esposa”.

Ou seja, pode-se afirmar que estes homens sofrem de impotência sexual apenas julgando uma situação como esta? De maneira alguma!

Eles apenas tiveram uma falha sexual devido ao sentimento de culpa. Sentiam-se culpados por estarem traindo a esposa e pensavam em todo o mal e sofrimento que poderiam estar causando à família. Este tipo de falha sexual é um fato isolado.

Lembre-se que para se caracterizar DE, é necessário que as falhas na ereção sejam recorrentes.

Situações parecidas ocorrem também nos momentos de raiva. E eu já senti isto na pele...

Enquanto ainda namorávamos, minha esposa e eu tentamos uma relação sexual em um momento que, para ela, não era muito propício: logo após o término do período menstrual.

O fluxo menstrual já tinha cessado completamente, mas ela ainda se sentia insegura com o odor vaginal, que é forte no “período vermelho”. Sempre iniciávamos as relações sexuais com longos beijos e o sexo oral. Mas naquele dia, assim que eu comecei a escorregar minha boca para a região pubiana, ela segurou minha cabeça e disse que não queria.

Eu era jovem, imaturo e um tanto quanto esquentado. Já fiquei meio contrariado naquela hora.

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Decidi iniciar uma masturbação e estimulá-la com os dedos. Também fui barrado...

Senti a ereção indo embora e uma vontade enorme de levantar da cama e ir jogar vídeo game. Bom... E foi exatamente o que fiz.

Nem preciso dizer que isto rendeu uma longa briga de casal. Mas a questão não é esta.

Nunca considerei aquele dia como uma falha sexual. Simplesmente perdi a vontade de transar. Não queria fazer algo forçado, como se ela estivesse me fazendo um favor na cama. Por isso levantei e fui fazer outra coisa.

Se você já se relacionou alguma vez com uma mulher cheia de “não me toques” sabe do que eu estou falando. O sacrifício que é manter o clima com ela te “podando” a todo instante.

Tanto no sentimento de culpa quanto no de raiva na hora do sexo, que impedem a ereção peniana, não representam casos de disfunção erétil, mas apenas acontecimentos esporádicos devido à dinâmica daquela situação. Se isto aconteceu com você, não se culpe, pois isto é o que realmente podemos chamar de “casos isolados”.

Mas a linha é tênue. Se nada aconteceu para justificar uma perda de vontade no ato sexual e ainda sim ocorre uma falha na ereção, mesmo que seja uma única vez, ligue o “sinal de alerta”. Pois a disfunção erétil pode estar dando sinais que irá se instaurar.

Outros exemplos de situações e sentimentos que podem provocar perda de vontade de transar:

 Nojo provocado por um odor;

 Dor durante a relação (se você não for masoquista);

 Uma posição sexual desconfortável;

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Todos estes casos, entre outras centenas de situações específicas, representam momentos isolados, que não constituem realmente um caso de impotência sexual. Fique atento se as suas falhas não estão ligadas a casos similares.

Mas eu serei ousado aqui: se você colocar em prática os ensinamentos deste Ebook, nem os mais severos problemas que afetam seu psicológico serão impedimentos para a obtenção de uma ereção.

Eu mesmo já fiz alguns testes em meu corpo após aplicar os métodos que ensinarei neste Ebook e consegui obter ereções maciças com leves carícias no pênis enquanto pensava em políticas econômicas (um teste para efeito didático).

Obviamente que não quero lhe transformar em um insensível, com coração de pedra e que pensa em sexo a todo instante. Mas o meu objetivo principal com este embasamento é desmistificar totalmente a teoria da DE causada por razões psicológicas.

A impotência sexual de origem puramente psicológica é muito rara e atinge um percentual mísero das pessoas quando comparado aos outros problemas, que possuem origem predominantemente física.

Disfunção erétil psicológica é praticamente um mito. Algo criado para explicar uma situação que não se têm respostas definitivas e para vender remédios que irão “recuperar sua confiança” (só que não).

Problemas psicológicos, na maioria das vezes, são apenas agravantes para um problema erétil já preexistente. Ou seja, pioram a qualidade da sua ereção que já havia sido afetada por um problema físico.

Como cheguei a esta conclusão?

Bom, vamos continuar minha história sobre a relação com a DE para que você obtenha mais respostas.

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DISFUNÇÃO ERÉTIL: A MELHOR COISA QUE ME ACONTECEU!

Calma... Muita calma. Eu ainda não enlouqueci.

Mas hoje eu considero aqueles dias do mês de junho de 2014 como os melhores da minha vida, porque foi graças ao meu problema de ereção que eu consegui descobrir a verdade sobre este mal que acomete milhares de homens ao redor do mundo. Poder ajudar quem realmente precisa é uma das maiores dádivas que alguém pode receber, e eu tenho a oportunidade de fazer isto através deste Ebook.

Além disso, eu tenho hoje a mesma qualidade de ereção de quando era adolescente, graças a métodos que desenvolvi e testei em meu próprio corpo ao longo de dois anos de muitos erros e acertos. E você está prestes a conhecer estes mesmos métodos...

Aceitando o problema

Após as duas falhas de ereção que tive com a minha esposa no intervalo de dois dias, naquele fatídico mês de junho, eu entrei em um processo de resignação. Praticamente desisti do sexo devido ao medo de falhar novamente.

Entrava diariamente em uma igreja que ficava próxima ao meu trabalho apenas para conversar com Deus e questionar:

“Por que isto tem que acontecer comigo?”

Em casa, eu fugia da minha esposa assim como o capeta foge da cruz. Sempre tinha uma desculpa na ponta da língua para escapar do sexo. Até mesmo inventei uma dor cervical que nunca tive para justificar o meu desinteresse pelo “rala-e-rola”.

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Para evitar que minha mulher considerasse uma eventual pulada de cerca, de vez em quando eu recorria ao sexo oral até ela gozar. Dizia que não conseguia transar normalmente porque estava com dor em alguma parte do corpo. Tudo balela...

Obviamente que estas mentiras não colavam e minha mulher sabia que eu estava com medo de tentar a penetração e não conseguir. Mas eu me sentia mais confortável mentindo do que se tentasse assumir a minha “moleza”.

Quando praticava o sexo oral ativo em minha esposa, até sentia o meu pênis respondendo àquela situação. Mas nunca ficava de uma forma que inspirasse confiança. Sempre parecia que “ele” poderia entrar em sono profundo a qualquer momento.

Agora era oficial. Eu estava sofrendo de Disfunção Erétil.

Ajuda médica

Não poderia fugir da minha mulher para sempre. Tinha medo de o meu casamento acabar por causa desta minha infeliz situação.

Precisava fazer algo, antes que fosse tarde demais.

A primeira coisa que me passou pela cabeça foi procurar um médico urologista, já que não conseguia encontrar soluções ou, ao menos, informações conclusivas sobre a DE na internet. Então marquei uma consulta com o suposto melhor médico urologista da cidade.

Após uma bateria de exames, que incluíram eletrocardiograma e um hemograma completo, veio o resultado: minha saúde estava perfeita. O médico também sugeriu uma injeção intracavernosa para uma analise física completa, mas eu recusei, pois havia lido na internet alguns relatos de priapismo após a aplicação de drogas que estimulam a ereção por este meio.

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O que é priapismo?

É uma ereção duradoura independente do prazer sexual, que pode manter o pênis em posição de ataque por mais de quatro horas, mesmo após o fim do estímulo sexual. Segundo relatos, as dores causadas pelo priapismo são terríveis e podem levar a uma disfunção erétil permanente. Em muitos casos, a reversão do quadro só se dá por meios cirúrgicos.

Não topei a injeção intracavernosa, mas fiz todos os outros exames e testes solicitados pelo médico. Não havia nada de errado com a minha parte física. Pressão arterial estável, sistema endócrino perfeito, triglicerídeos dentro dos padrões de controle, boa densidade de vitamina D, próstata em perfeitas condições...

Tudo estava em ordem com a minha saúde, afinal tinha apenas 24 anos e sempre tive uma vida ativa. Nunca bebi ou fumei. Minha alimentação sempre foi de qualidade.

Logo o diagnóstico médico não poderia ser diferente do que o Google já havia me dado: segundo o médico, eu estava sofrendo de disfunção erétil psicológica. Ou psicogênica, como os doutores gostam de falar.

O médico então me recomendou sessões com um psicólogo e me receitou um remédio inibidor de Fosfodiesterase Tipo 5 (PDE-5) para “recuperar a confiança”: o Cialis.

Ao sair da consulta fui direto à farmácia comprar o medicamento. Procurei um estabelecimento distante, para evitar encontrar algum conhecido.

Superei a vergonha, entrei na loja com a receita em mãos e comprei o Cialis (Tadalafila) de 20mg. O maior desespero apareceu na hora de pagar, pois uma caixinha com quatro comprimidos me custaram praticamente um rim: cerca de R$ 180,00 (hoje deve ser mais barato).

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Segundo informações do médico, o efeito de cada comprimido pode durar até 36 horas, no qual o homem se torna capaz de obter e prolongar as ereções durante este período.

Não significa que você ficará com o soldado batendo continência durante todo este tempo. Apenas a ereção se torna mais fácil e prolongada, devido ao bloqueio do PDE-5 (veja mais sobre a Fosfodiesterase Tipo 5 e os medicamentos que bloqueiam sua ação a partir da página 42, no título “como ocorre a ereção peniana”).

Para surtir efeito no momento desejado, este medicamento precisa ser tomado duas horas antes da relação.

O medicamento da dureza

Após cerca de um mês e meio sem uma relação sexual satisfatória com a minha esposa, finalmente eu detinha a arma para reverter essa situação.

No sábado pela manhã, abri a caixinha da Tadalafila e, para a minha surpresa, o comprimido não era azul, mas amarelo. Após pesquisa rápida na internet do smartphone, descobri que o Viagra (Citrato de Sildenafila), do laboratório Pfizer, é que possui o famoso comprimido azul.

Nesta pesquisa também descobri que os efeitos da Tadalafila e da Sildenafila são bem semelhantes quanto aos resultados e eficazes na geração da ereção peniana. A principal diferença, além do princípio ativo, é o tempo de duração, já que enquanto a Tadalafila permanece ativa no organismo por até 36 horas, o efeito da Sildenafila não passa de 6 horas.

Pois bem, com as devidas informações em mente e as dúvidas sanadas, era hora de ingerir a medicação. Tomei o comprimido de Tadalafila por volta das 11h da manhã e logo após o almoço já comecei a sentir os primeiros efeitos do comprimido.

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Parecia que o meu pênis estava possuído por alguma entidade. Minha esposa estava com um shortinho e uma blusa branca ligeiramente apertada, que atenuavam as suas lindas curvas. Graças a Deus que o meu filho tem o hábito de tirar um longo cochilo após o almoço do final de semana...

Assim que o meu primogênito dormiu, corri para a sala, onde a minha esposa estava deitada assistindo ao telejornal, e peguei-a no colo com um vigor que não tinha há tempos. Levei-a para a cama do nosso quarto e iniciei o trabalho.

Não tenho dúvida de que para ela aquela relação sexual foi incrível. Ela foi ao orgasmo várias vezes e eu também, o que era incrível, já quem nem nos meus tempos áureos eu conseguia ejacular e já partir para outra rodada em seguida.

Mas, ainda sim, não me senti pleno naquele momento. Ainda não tinha contado para minha esposa que estava tomando remédio para impotência sexual.

“O que você está tomando?” – Questionou minha mulher.

Ela estava ciente que eu tinha procurado ajuda médica, mas não falávamos muito sobre isso, pois ela sabia do meu embaraço em lidar com esta situação. O máximo que ela se limitava a perguntar quando eu chegava da consulta era “correu tudo bem?”. E eu respondia com a mesma brevidade: “sim amor, foi tudo ótimo”. Então logo mudávamos de assunto. Mas naquele momento, após quase uma hora de sexo, eu decidi contar tudo. A princípio ela pareceu não esboçar muita reação, mas percebi certo ar de tristeza em sua face.

“Amor, está tudo bem?” – Perguntei já esperando por uma

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Então ela respondeu:

“Sabe amor, eu me sinto um pouco mal com isso. Nunca imaginei que você precisaria de remédio para transar comigo. Sempre me esforcei para realizar suas fantasias. Existe algo em mim que não está mais te atraindo? Você não sente mais vontade de namorar comigo?”

Jamais imaginei que ficaria sem palavras em uma situação assim. Mas foi o que ocorreu.

Enquanto pensava em algo concreto para dizer, abracei-a ternamente e lhe dei alguns beijos no rosto e na testa. E finalmente, após segundos intermináveis, disse:

“Meu anjo, eu literalmente agradeço a Deus todos os dias por você existir em minha vida. Não consigo enxergar nem mesmo um único defeito em você, seja físico ou em comportamento. Falo isso tanto na vida quanto na cama. Sempre que olho para você eu percebo a sorte que tive em ter uma mulher tão linda ao meu lado. Nem sequer penso em outra mulher. Você é quem eu quero e desejo todos os dias. Eu te amo e sempre irei te amar. A culpa da minha situação não é sua, pois você é quem me anima a buscar uma solução para este problema.”

Já com os olhos marejados, minha linda esposa me abraçou e beijou-me com um fervor fantástico, que logo fez o remédio corrente em meu organismo entrar novamente em funcionamento.

“Vamos superar esta fase juntos. Tudo que eu puder fazer para te ajudar eu farei. Assim voltaremos a namorar como na adolescência. Eu te amo!” – disse minha amável esposa.

Entenderam porque eu amo minha mulher e enalto isto a todo instante neste livro.

Nem todo homem tem a sorte de possuir uma esposa compreensível e que realmente fica ao seu lado em um momento de

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impotência sexual. Muitas ficam com raiva e fazem questão de jogar isto na cara do parceiro sempre que possível. O que só faz o problema se agravar.

Daquele dia em diante eu coloquei algo em minha cabeça: iria superar a disfunção erétil e me tornar o homem que sempre fui.

Com minha parceira na cama e na vida ao meu lado, tudo ficou muito mais fácil. Encontrar a solução definitiva para este mal seria apenas questão de tempo.

Efeitos colaterais da Tadalafila

Bom, muitos dos relatos que li na internet a respeito da Tadalafila ponderavam os seus efeitos colaterais.

Dores de cabeça, dificuldade de digestão, tontura, rubor facial e suor excessivo são as reclamações mais recorrentes sobre os efeitos colaterais deste medicamento. Eu, particularmente, não senti muitos efeitos negativos na parte física.

Enquanto o remédio fazia efeito eu até sentia uma leve dor de cabeça em alguns momentos, mas nada muito severo. O rubor facial aumentava substancialmente em relação ao comportamento tradicional do meu corpo. Mas nenhum destes efeitos me incomodava tanto quanto o fator moral e psicológico.

Achava inadmissível precisar de remédio para transar com uma mulher que julgava linda.

Sem falar que a Tadalafila era extremamente cara e exigia um pouco de planejamento para que os comprimidos não fossem gastos sem necessidade. A espontaneidade na minha relação sexual praticamente acabou. Tudo tinha que ser programado, para que assim pudesse tomar meu “amarelinho”.

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A Sildenafila, apesar de mais barato (uma caixa com quatro comprimidos de Sildenafila de 50 mg, genérico, custa aproximadamente R$ 55,00) tinha uma duração menor no organismo, o que exigia mais planejamento e mais comprimidos em caso de necessidade, o que acabaria de vez com a espontaneidade da relação e poderia resultar em uma equivalência de preços pela maior frequência na ingestão.

Lembrava-me da minha pré-adolescência e adolescência, quando os hormônios estavam à flor da pele e uma simples imagem um pouco mais maliciosa na televisão já era motivo suficiente para meu corpo disparar os mecanismos responsáveis pela ereção. “Por que meu corpo já

não funcionava como antes?” – Perguntava-me isto constantemente.

Procurando respostas

Apesar de ter me tornado sexualmente ativo novamente com a Tadalafila correndo em minhas veias, ainda sentia minha masculinidade desaparecer gradativamente como boi no rolete em festa de carreteiro.

Minha masculinidade só não estava mais diminuta do que minha conta bancária. Nunca fui rico (sou professor, lembra?) e comprava, em média, quatro comprimidos de Tadalafila por mês. Mesmo aproveitando algumas promoções e pesquisando bastante, era difícil gastar menos de R$130,00 mensalmente com o medicamento, o que fazia uma diferença enorme no meu orçamento doméstico.

Para piorar, eu passei a ficar dependente do remédio. Antes de tomá-lo pela primeira vez, meu pênis ainda esboçava reações em momentos de excitação, tanto na relação sexual real com a minha esposa quanto na masturbação.

Após a ingestão da Tadalafila, passei a sentir uma necessidade tremenda de usá-lo em qualquer momento que precisasse do meu órgão sexual.

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Muitos médicos e especialistas da área biológica relatam esta dependência de medicamentos de combate à impotência sexual como meramente psicológica. Não consigo rebater esta teoria, pois não sou um cientista com um laboratório a disposição e não possuo centenas de cobaias para conduzir um experimento cientificamente aceito, mas sempre fico com um “pé atrás” quando alguém diz que o problema é psicológico.

O que importa, neste caso, não são as teorias envoltas na dependência física ou psicológica provocada pelas substâncias bloqueadoras de PDE-5, mas sim o fato de que elas causam sim a dependência. Seja a Tadalafila, a Sildenafila ou a Vardenafila (princípio ativo de um medicamento comercialmente denominado como Levitra, que tem funcionamento semelhante aos demais medicamentos destinados ao tratamento da DE), a relação de dependência é sempre relatada por usuários. É possível constatar esta informação em diversos blogs e fóruns espalhados pela internet.

Como estava sentindo os efeitos da dependência na pele, decidi tomar uma atitude extrema após quatro meses de uso contínuo: parar completamente a ingestão da Tadalafila.

Sentei com minha esposa e explique por que iria parar de tomar o remédio para impotência sexual. Sem surpresa alguma, ela me apoiou incondicionalmente e disse que estava disposta a me ajudar sempre que precisasse. Com a única pessoa que realmente me importava em relação a este tema ao meu lado, era hora de mudar a minha vida para sempre.

Meu corpo, minhas regras

Durante todo o período que remediava a DE com o tratamento farmacológico, pesquisei incessantemente informações na internet que pudessem ajudar.

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Deparei-me com diversas informações interessantes, mas, como sempre, incompletas. Para citar alguns exemplos – que você provavelmente já deve ter lido a respeito sobre alguns deles – verifiquei itens como os exercícios de Kegel, a ingestão de alimentos afrodisíacos (ostras, por exemplo), o fortalecimento do sistema cardiovascular por meio de exercícios aeróbicos, géis que prometiam fortalecer os corpos cavernosos do pênis, entre tantas outras teorias. Algumas outras extremamente bizarras, que envolviam simpatias e grupos de adoração a entidades desconhecidas.

Mesmo com muita contradição sobre o tema, estava determinado a encontrar uma solução definitiva.

Iria me curar de uma vez por todas desta mazela que vinha acometendo minha vida. E como não encontrava informações completas ou conclusivas sobre tratamentos eficazes da disfunção erétil, eu decidi usar meu corpo como laboratório e cobaia.

Passei a testar incessantemente todas as teorias que encontrasse na literatura digital e impressa, seja em trabalhos oriundos do Brasil ou de qualquer outra parte do mundo, em contexto científico ou não.

Eu tinha tudo que precisava para iniciar os testes e desenvolver uma solução definitiva para a minha impotência sexual: um corpo saudável com 1,90m, 88kg e uma “pica mole”. Tudo pronto para iniciar!

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O INÍCIO DA JORNADA:

DESCOBRINDO A PAZ

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O INÍCIO DA JORNADA:

DESCOBRINDO A PAZ

Lembro-me da minha primeira relação sexual como se fosse ontem.

Após várias tentativas fracassadas de romper o hímen da minha então namorada (hoje esposa), finalmente consegui empurrar o pênis para dentro da vagina e sentir um dos maiores prazeres que a vida pode proporcionar. Foi uma sensação mágica.

Finalmente podia colocar em prática tudo que aprendi assistindo aos filmes da Emanuelle nas madrugadas de sábado para domingo no Cine Band Privê (espero que tenha idade para captar a piada).

Vários anos depois, no auge dos meus 24 anos, lá estava eu lutando para conseguir sentir o prazer de fazer sexo com todo o potencial possível por mais uma vez. E a luta seria árdua.

Todos os dias desde a minha primeira falha, nem que fosse por apenas alguns minutos, eu devorava livros, sites, blogs ou fóruns de comunidades na internet atrás de informações úteis sobre impotência sexual. Já cheguei a passar mais de 12 horas corridas em frente ao PC pesquisando sobre o tema e tentando encontrar uma cura.

Boa parte deste tempo foi gasto em vão, pois muitas das informações são basicamente inúteis.

Mas uma coisa ficou clara para mim: antes de encontrar a solução para a disfunção erétil, eu precisava entender como funcionava a ereção.

Quais são os mecanismos que o corpo utiliza para “ligar os circuitos” e fazer o pênis crescer e levantar?

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Entendendo isto eu poderia encontrar um caminho por onde seguir. Era uma estrada escura e desconhecida, mas precisava ter um ponto de partida e uma direção para percorrer.

COMO OCORRE A EREÇÃO PENIANA

O pênis não funciona como um ser isolado e desconexo do restante do corpo. Todo o processo de ereção funciona em uma imensa cadeia de reações e estímulos, no qual a falha sistemática constante em um destes processos pode acarretar em disfunção erétil.

Mas é importante saber que tudo começa no sistema nervoso. Entenda o sistema nervoso como um conjunto de conexões nervosas espalhadas pelo corpo e conectadas ao cérebro. Estas conexões funcionam como receptoras de estímulos e tradutoras de sentidos.

Um cheiro, um toque, uma imagem, um som, um sabor. Tudo é recebido e decodificado pelo sistema nervoso. Os cinco sentidos (olfato, tato, visão, audição e paladar) nada mais são do que receptores neurais, que captam a experiência e a enviam para o cérebro, que decodifica e traduz aquilo que foi recebido.

Após a decodificação, o cérebro envia um feedback baseado naquilo que foi recebido e interpretado.

Não é necessário ativar todos os cinco sentidos ao mesmo tempo para que a ereção ocorra. Apenas um deles já é suficiente para iniciar o processo. Um perfume gostoso, uma imagem que seu cérebro interprete como sensual, um toque em uma região do corpo; qualquer estímulo julgado pela rede neural como erógeno pode “tirar o monstro da jaula”.

A imaginação também pode ser um gatilho para que o cérebro envie o comando para o resto do corpo e direcione o sangue para os

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corpos cavernosos do pênis, pois o cérebro não consegue distinguir aquilo que é real ou imaginário (veremos mais sobre isto no Capítulo VII).

Imagine os corpos cavernosos como um conjunto de tubos cilíndricos localizados no interior do pênis que se esticam e se contraem. No interior destes tubos existem ramificações que lembram uma esponja. Quando o pênis está em estado de repouso, os corpos cavernosos ficam contraídos e flácidos, pois não existe sangue para preencher seu interior e encharcar a tal “esponja”.

Corpos cavernosos do pênis.

Assim que o estímulo é recebido e o cérebro passa a direcionar mais sangue em direção ao pênis, os corpos cavernosos passam a se encher de sangue e ficam esticados e tensionados, gerando a ereção. Por isso o pênis fica alongado e rígido quando se encontra ereto, pois está cheio de sangue, com as ramificações dos corpos cavernosos que aumentam de tamanho assim como uma esponja mergulhada em uma bacia com água.

Para que o sangue consiga penetrar no pênis, é necessário que a musculatura lisa, que envolve o membro, relaxe e assim permita a passagem do sangue em direção ao interior dos corpos cavernosos.

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Quando o pênis está flácido significa que a musculatura lisa está contraída, impedindo a passagem do sangue para o interior do pênis.

O relaxamento da musculatura lisa ocorre quando o corpo passa a produzir uma substância chamada óxido nítrico em grande quantidade, estimulando a geração de uma enzima chamada GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclico). Esta enzima desencadeia uma série de processos químicos que terminam por tornar indisponível o cálcio no interior das células lisas do corpo cavernoso. A ausência deste mineral resulta no relaxamento das células e, consequentemente, da musculatura, de forma a permite a entrada do fluxo sanguíneo.

Além do “caminho de ida” para o sangue em direção ao interior do pênis, também existe uma “via de retorno”. Estas vias de saída pelo fluxo venoso sanguíneo ocorrem nas veias denominadas subtunicais.

Quando o pênis está ereto, o acumulo de sangue dilata as dimensões do membro, alargando sua estrutura. Isto bloqueia o fluxo venoso nas veias subtunicais, que fica “apertada” entre os corpos cavernosos e a área mais externa do pênis, o que mantêm o sangue no interior do órgão reprodutor. Guarde muito bem esta informação, pois é a chave para a eliminação da disfunção erétil em sua vida.

Mesmo com a pressão exercida nas veias subtunicais, um pouco de sangue ainda acaba escapando do pênis. Logo a ereção nada mais é do que uma luta entre a quantidade de sangue que entra e a quantidade de sangue que sai do pênis.

Se o fluxo sanguíneo que adentra o interior dos corpos cavernosos for superior à quantidade de sangue que escapa pelas veias subtunicais, parabéns... Você conseguiu uma ereção.

Caso ocorra o oposto, mais sangue saindo do que entrando, você ficará, infelizmente, com o pênis em um estágio “meia bomba” ou completamente flácido.

Referências

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