• Nenhum resultado encontrado

RECOMENDAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES GENÉTICOS EM CARDIOLOGIA*

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RECOMENDAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES GENÉTICOS EM CARDIOLOGIA*"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

RECOMENDAÇÕES

PARA A REALIZAÇÃO

DE TESTES GENÉTICOS

EM CARDIOLOGIA*

*Elaborado pelo Grupo de Estudo de Genética da Sociedade Portuguesa de Cardiologia

Sumário Executivo

Alexandra Sousa; Oana Moldovan; Ana Lebreiro; Mafalda Bourbon; Natália António; Quitéria Rato;

Patrícia Rodrigues; Alexandra Toste; Miguel Gonçalves Rocha; Renata Oliveira; Sofia Granja;

(2)

Nos últimos anos, tem sido crescente o reconhecimento das causas genéticas das doenças cardiovasculares resultante dos significativos progressos das técnicas laboratoriais. No presente documento descreve-se, resumidamente, o “estado da arte” relativamente às principais recomendações para testes genéticos nas doenças cardiovasculares, pretendendo-se providenciar uma ferramenta útil de consulta para Cardiologistas e outros Profissionais envolvidos na prestação nos cuidados de saúde a doentes com cardiopatias hereditárias e respetivas famílias.

A maioria da informação disponível deriva de registos e de estudos não randomizados – nível de evidência C, e enquadra-se na seguinte classificação: Classe I – o teste genético é recomendado; Classe IIa – o teste genético pode ser útil/deve ser considerado; Classe IIb – o teste genético pode ser considerado; Classe III – o teste genético não está recomendado. No caso particular das miocardiopatias é usado, adicionalmente, outro sistema de classificação: Nível A – a avaliação / teste genético tem elevada correlação com a doença de interesse em estudos de moderada ou grande dimensão; Nível B – a avaliação / teste genético tem elevada correlação com a doença de interesse em estudos de pequena dimensão ou de um centro único; Nível C – a avaliação / teste genético tem correlação com a doença de interesse em casos clínicos.

(3)

CANALOPATIAS

SÍNDROME DE BRUGADA (SBr):

SÍNDROME DE

REPOLARIZAÇÃO PRECOCE:

O teste genético, conjuntamente com aconselhamento genético, está indicado no rastreio de familiares, após identificação de uma variante patogénica ou provavelmente patogénica num caso índice (classe I)(1, 2).

O teste genético não é necessário para o diagnóstico, podendo, contudo, ser útil na confirmação do diagnóstico em doentes com fenótipos duvidosos e em doentes com SBr estabelecida (classe IIb(2) / IIa(1)), particularmente para facilitar o rastreio genético familiar (classe IIb(2)).

O teste genético não está indicado (classe III)(2).

SÍNDROME DO QT

LONGO (SQTL):

O teste genético, conjuntamente com aconselha-mento genético, está indicado em todos os pacien-tes com o diagnóstico de SQTL ou com forte suspei-ta clínica (classe I)(1, 2);

Está indicado no rastreio de familiares, após identi-ficação de uma variante patogénica ou provavel-mente patogénica, num caso índice (classe I)(1, 2); Pode ser considerado em indivíduos assintomáticos com QTc prolongado (>480 ms em adultos e >460 ms na pré-puberdade) na ausência de causas secundárias (classe IIb)(1).

SÍNDROME DO QT

CURTO (SQTC):

O teste genético pode ser considerado nos indiví-duos com SQTC (classe IIb)(1, 2) para facilitar o rastreio nos familiares de primeiro grau(2); Após identificação de uma variante patogénica ou provavelmente patogénica num caso índice, está recomendado (classe I) no rastreio de familiares(1, 2).

TAQUICARDIA VENTRICULAR

POLIMÓRFICA

CATECOLAMINÉRGICA (TVPC):

O teste genético está recomendado nos indivíduos com o diagnóstico clínico de TVPC (classe IIa(2) / I(1)); Após identificação de uma variante patogénica ou provavelmente patogénica num caso índice, está indicado no rastreio de familiares (classe I)(1, 2).

(4)

MIOCARDIOPATIAS

MIOCARDIOPATIA

HIPERTRÓFICA (MCH):

MIOCARDIOPATIA

RESTRITIVA (MCR):

NÃO-COMPACTAÇÃO DO

VENTRÍCULO ESQUERDO (NCVE):

AORTOPATIAS HEREDITÁRIAS

MIOCARDIOPATIA

DILATADA (MCD):

O teste genético está recomendado em doentes com o diagnóstico clínico de MCH (classe I(1, 3) / classe IIa(2) / nível A(4)), principalmente quando se antevê a realização de rastreio genético familiar.(3) O teste genético dirigido (para uma variante específica) está recomendado em familiares de doentes (casos índice) a quem foi previamente identificada uma variante patogénica ou provavelmente patogénica, assumida como causal (classe I)(1, 2).

O diagnóstico molecular é recomendado quando a apresentação clínica sugere outra etiologia genética não-sarcomérica (classe I).(3, 5)

O teste genético está recomendado (classe I) em doentes com MCD e doença significativa do tecido de condução (bloqueio auriculo-ventricular de 1.º, 2.º ou 3.º grau) e/ou com história familiar de Morte Subita prematura inexplicada(1);

Em doentes com MCD familiar ou MCD esporádica associada à presença de manifestações particula-res, sugestivas de doença genética/rara (classe I) (6); Nos indivíduos com o diagnóstico de MCD, devendo ser testado o indivíduo com o fenótipo mais eviden-te (nível A)(4);

Em familiares de doentes a quem foi previamente encontrada uma variante causal (patogénica ou provavelmente patogénica)(1).

MIOCARDIOPATIA

ARRITMOGÉNICA DO

VENTRÍCULO DIREITO (MAVD):

O diagnóstico genético dirigido é recomendado em familiares após a identificação de uma variante causal num caso índice (classe I)(1, 2).

O teste genético, dirigido ou alargado, pode ser útil em indivíduos que cumpram os critérios de diagnós-tico de MAVD (classe IIa(1, 2)/ nível A(4)), podendo ser considerado nos casos “possíveis” (classe IIb)(1).

O teste genético pode ser considerado em doentes com depois da ponderação dos achados da anam-nese, antecedentes familiares e fenótipo clínico, eletrocardiográfico e ecocardiográfico (classe IIb(1)/ nível B(4));

É recomendado em familiares de doentes a quem foi previamente identificada uma variante específica (classe I).

O teste genético pode ser considerado depois da ponderação dos achados da anamnese, anteceden-tes familiares e fenótipo clínico (particularmente doença neuromuscular), eletrocardiográfico e ecocardiográfico (classe IIa)(1);

Está recomendado em familiares de doentes a quem foi previamente identificada uma variante específica (classe I)(1);

Não está recomendado em indivíduos com NCVE isolada, sem outras alterações na estrutura ou função ventricular, assintomáticos e sem história familiar (classe III).

Em doentes com aneurismas/disseções da aorta torácica está recomendado investigar os familiares de primeiro grau (classe I).(7)

Os casos familiares devem ser referenciados a um geneticista para aconselhamento familiar e estudo genético (classe I).(7)

Nos casos familiares não sindrómicos, deve ser rastreada a presença de aneurismas também noutros territórios arteriais, incluindo as artérias cerebrais (classe IIa).(7)

(5)

MORTE SÚBITA CARDÍACA E

TESTES GENÉTICOS

“POST MORTEM”

(“AUTÓPSIA MOLECULAR”)

O teste genético está recomendado para indivíduos com HF confirmada ou provável, pelos critérios clínicos(8-10), bem como para os seus familiares em risco(11).

O aconselhamento genético deve ser oferecido pré e pós-teste.

O teste deve incluir os genes LDLR, APOB e PCSK9 e sempre que possível os genes associados a fenocó-pias da HF: LDLRAP1, APOE, LIPA, ABCG5 e ABCG8 (11). Após identificação de uma variante causal, o rastreio genético dos familiares em risco é reco-mendado.(11)

São vários as etiologias das CC, incluindo anomalias cromossómicas numéricas/aneuploidias (monosso-mias -Turner, trisso(monosso-mias -13, 18, 21) ou estruturais (deleção 22q11.2 – S. diGeorge; deleção 7q11.23 – S. Williams, etc.) e síndromes monogénicas (com atraso mental - S. Rubenstein-Taybi, S. Cornelia de Lange, S. de Smith-Lemli-Opitz etc.; com alterações nos membros – S. de Holt Oram, VACTERL etc.; com baixa estatura – S. e Noonan, S. de Ellis van Creveld, etc.), sendo sempre importante a avaliação por um geneticista para o diagnóstico e aconselhamento genético (risco de recorrência, diagnóstico pré-na-tal).(12-14)(15)

A grande maioria dos doentes com HAP apresentam variantes no gene BMPR2.(16-18) Outros genes mais raramente associados são o ALK1 e ENG (estes

espe-cialmente no contexto de telangiectasia hemorrági-ca hereditária), CAV1, KCNK3, SMAD9 e TBX4.(19) Variantes no gene EIF2AK4 são responsáveis pela doença pulmonar veno-oclusiva/hemangiomatose capilar pulmonar autossómica recessiva.(20)

O aconselhamento e o diagnóstico genético devem ser oferecidos aos doentes com HAP hereditária ou esporádica/idiopática.

Nos casos de Morte Súbita (MS), a importância do diagnóstico de doenças cardíacas hereditárias reside na possibilidade de identificar familiares vivos em risco (portadores assintomáticos). É indica-ção classe I a realizaindica-ção de autópsia para investigar a causa de MS(21).

Os testes genéticos post mortem só devem ser reali-zados após o aconselhamento genético dos familia-res(22) e estão indicados quando se suspeita de doença cardíaca hereditária ou nos casos de morte súbita arrítmica ou SADS (Sudden Arrhythmic Death Syndrome) (classe IIa)(21).

Após a realização de autópsia nos casos de MS, a avaliação sistemática dos familiares, combinada ou não com o teste genético constitui a melhor estraté-gia para a identificação de familiares em risco(22).

HIPERCOLESTEROLEMIA

FAMILIAR

(HF)

HIPERTENSÃO ARTERIAL

PULMONAR

(HAP)

CARDIOPATIAS

CONGÉNITAS

(CC)

(6)

REFERÊNCIAS:

Ackerman MJ, Priori SG, Willems S, Berul C, Brugada R, Calkins H, et al. HRS/EHRA expert consensus statement on the state of genetic testing for the channelopathies and cardiomyopathies: this document was developed as a partnership between the Heart Rhythm Society (HRS) and the European Heart Rhythm Association (EHRA). Euro-pace. 2011;13(8):1077-109.

Al-Khatib SM, Stevenson WG, Ackerman MJ, Bryant WJ, Callans DJ, Curtis AB, et al. 2017 AHA/ACC/HRS guideline for management of patients with ventricular arrhythmias and the prevention of sudden cardiac death: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines and the Heart Rhythm Society. Heart Rhythm. 2018;15(10):e73-e189.

Authors/Task Force m, Elliott PM, Anastasakis A, Borger MA, Borggrefe M, Cecchi F, et al. 2014 ESC Guidelines on diagnosis and management of hypertrophic cardiomyopathy: the Task Force for the Diagnosis and Management of Hypertrophic Cardiomyopathy of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J. 2014;35(39):2733-79. Hershberger RE, Givertz MM, Ho CY, Judge DP, Kantor PF, McBride KL, et al. Genetic Evaluation of Cardiomyopa-thy-A Heart Failure Society of America Practice Guideline. J Card Fail. 2018;24(5):281-302.

Gersh BJ, Maron BJ, Bonow RO, Dearani JA, Fifer MA, Link MS, et al. 2011 ACCF/AHA Guideline for the Diagnosis and Treatment of Hypertrophic Cardiomyopathy: a report of the American College of Cardiology Foundation/A-merican Heart Association Task Force on Practice Guidelines. Developed in collaboration with the AFoundation/A-merican Asso-ciation for Thoracic Surgery, American Society of Echocardiography, American Society of Nuclear Cardiology, Heart Failure Society of America, Heart Rhythm Society, Society for Cardiovascular Angiography and Interven-tions, and Society of Thoracic Surgeons. J Am Coll Cardiol. 2011;58(25):e212-60.

Pinto YM, Elliott PM, Arbustini E, Adler Y, Anastasakis A, Bohm M, et al. Proposal for a revised definition of dilated cardiomyopathy, hypokinetic non-dilated cardiomyopathy, and its implications for clinical practice: a position statement of the ESC working group on myocardial and pericardial diseases. Eur Heart J. 2016;37(23):1850-8. Erbel R, Aboyans V, Boileau C, Bossone E, Bartolomeo RD, Eggebrecht H, et al. 2014 ESC Guidelines on the diagno-sis and treatment of aortic diseases: Document covering acute and chronic aortic diseases of the thoracic and abdominal aorta of the adult. The Task Force for the Diagnosis and Treatment of Aortic Diseases of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J. 2014;35(41):2873-926.

Risk of fatal coronary heart disease in familial hypercholesterolaemia. Scientific Steering Committee on behalf of the Simon Broome Register Group. BMJ. 1991;303(6807):893-6.

Defesche JC, Lansberg PJ, Umans-Eckenhausen MA, Kastelein JJ. Advanced method for the identification of patients with inherited hypercholesterolemia. Semin Vasc Med. 2004;4(1):59-65.

Medeiros AM, Alves AC, Bourbon M. Mutational analysis of a cohort with clinical diagnosis of familial hypercholes-terolemia: considerations for genetic diagnosis improvement. Genet Med. 2016;18(4):316-24.

Sturm AC, Knowles JW, Gidding SS, Ahmad ZS, Ahmed CD, Ballantyne CM, et al. Clinical Genetic Testing for Familial Hypercholesterolemia: JACC Scientific Expert Panel. J Am Coll Cardiol. 2018;72(6):662-80.

Baumgartner H, Bonhoeffer P, De Groot NM, de Haan F, Deanfield JE, Galie N, et al. ESC Guidelines for the mana-gement of grown-up congenital heart disease (new version 2010). Eur Heart J. 2010;31(23):2915-57.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

(7)

Warnes CA, Williams RG, Bashore TM, Child JS, Connolly HM, Dearani JA, et al. ACC/AHA 2008 guidelines for the management of adults with congenital heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines (Writing Committee to Develop Guidelines on the Manage-ment of Adults With Congenital Heart Disease). Developed in Collaboration With the American Society of Echocar-diography, Heart Rhythm Society, International Society for Adult Congenital Heart Disease, Society for Cardiovas-cular Angiography and Interventions, and Society of Thoracic Surgeons. J Am Coll Cardiol. 2008;52(23):e143-e263. Stout KK, Daniels CJ, Aboulhosn JA, Bozkurt B, Broberg CS, Colman JM, et al. 2018 AHA/ACC Guideline for the Management of Adults With Congenital Heart Disease: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. J Am Coll Cardiol. 2018.

Goodship J, Wren C. Congenital cardiovascular malformations. Kumar D, Elliott P, editors. Principles and Practice of Clinical Cardiovascular Genetics. 7ª ed. Nova Iorque: Oxford 2010. P130-50.

Soubrier F, Chung WK, Machado R, Grunig E, Aldred M, Geraci M, et al. Genetics and genomics of pulmonary arterial hypertension. J Am Coll Cardiol. 2013;62(25 Suppl):D13-21.

Souza R, Humbert M, Sztrymf B, Jais X, Yaici A, Le Pavec J, et al. Pulmonary arterial hypertension associated with fenfluramine exposure: report of 109 cases. Eur Respir J. 2008;31(2):343-8.

Humbert M, Deng Z, Simonneau G, Barst RJ, Sitbon O, Wolf M, et al. BMPR2 germline mutations in pulmonary hypertension associated with fenfluramine derivatives. Eur Respir J. 2002;20(3):518-23.

Girerd B, Weatherald J, Montani D, Humbert M. Heritable pulmonary hypertension: from bench to bedside. Eur Respir Rev. 2017;26(145).

Eyries M, Montani D, Girerd B, Perret C, Leroy A, Lonjou C, et al. EIF2AK4 mutations cause pulmonary veno-occlu-sive disease, a recesveno-occlu-sive form of pulmonary hypertension. Nat Genet. 2014;46(1):65-9.

Priori SG, Blomstrom-Lundqvist C, Mazzanti A, Blom N, Borggrefe M, Camm J, et al. 2015 ESC Guidelines for the management of patients with ventricular arrhythmias and the prevention of sudden cardiac death: The Task Force for the Management of Patients with Ventricular Arrhythmias and the Prevention of Sudden Cardiac Death of the European Society of Cardiology (ESC). Endorsed by: Association for European Paediatric and Congenital Cardiology (AEPC). Eur Heart J. 2015;36(41):2793-867.

Semsarian C, Ingles J. Molecular autopsy in victims of inherited arrhythmias. J Arrhythm. 2016;32(5):359-65.

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

(8)

Referências

Documentos relacionados

• Continuação do trabalho com a formação de hábitos: higiene, organização da sala, dos materiais e pertences, hora do lanche, banheiro, livros da sala,

Por último, temos o vídeo que está sendo exibido dentro do celular, que é segurado e comentado por alguém, e compartilhado e comentado no perfil de BolsoWoman no Twitter. No

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

servidores, software, equipamento de rede, etc, clientes da IaaS essencialmente alugam estes recursos como um serviço terceirizado completo...

A eliminação deste produto, soluções e qualquer subproduto devem obedecer as exigências de proteção ambiental bem como uma legislação para a eliminação de resíduos segundo

trabalho o empregado não tem víncu- lo com a empresa, nem horário certo, mas fica a disposição do patrão 24h por dia e só recebe as horas trabalha- das. Funciona assim: quando a

Analisando-se a Tabela 1, foi possível observar valores significantemente maiores para os diâme- tros maior, menor e médio, além da relação D/d dos núcleos dos hepatócitos