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Fatores associados à percepção de hábitos saudáveis entre adolescentes

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Academic year: 2021

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RESUMO

Objetivo: descrever a percepção de hábitos saudáveis - indicadores alimentares, prática de atividade física e controle de peso corporal – entre adolescentes e identifi car associações às condições demográfi cas, socioeconômicas, educacionais e de saúde. Métodos: estudo epidemiológico analítico envolvendo 345 escolares de São Francisco-MG. Utilizou-se na análise bivariada Teste Qui-quadrado (p≤0,20) e na análise multivariada regressão logística (p≤0,05) estimando-se Odds Ratios e intervalos de confi ança de 95% (OR/IC95%). Resultados: identifi cou-se que as percepções quanto aos "hábitos saudáveis gerais" e quanto ao grupo de questões "alimentação saudável" foram consideradas baixas entre quase metade dos adolescentes, evidenciando-se maior chance de baixa "percepção geral" de hábitos saudáveis entre adolescentes do ensino fundamental quando comparados àqueles do ensino médio (2,31/1,41-3,70/0,001) e entre adolescentes cujas mães possuem o ensino médio (2,90/1,25-6,72/0,013) e fundamental (2,39/1,13-5,09/0,023) quando comparados àqueles cujas mães possuem nível superior/pós-graduação. Registrou-se maior chance de baixa percepção de "alimentação saudável" entre adolescentes do ensino fundamental quando comparados àqueles do ensino médio (1,97/1,13-3,12/0,004) e entre adolescentes cujas mães possuem ensino médio (2,88/1,25-6,64/0,013) e fundamental (2,55/1,20-5,40/0,014) quando comparados aos adolescentes cujas mães possuem nível superior/pós-graduação. Conclusão: pouco mais da metade dos adolescentes apresentaram alta percepção de hábitos saudáveis, sendo registradas associações estatisticamente signifi cantes entre nível de escolaridade dos adolescentes e de suas mães com baixo nível de percepção geral de hábitos saudáveis e de alimentação saudável.

PALAVRAS-CHAVE

Percepção, hábitos, saúde do adolescente.

Fatores associados à percepção de

hábitos saudáveis entre adolescentes

Factors associated with perception of healthy habits among

adolescents

>

Camila Guedes de Freitas1 Roberta Souto Santos2 Danilo Lima Carreiro3 Laura Tatiany Mineiro

Coutinho4 Andréa Maria Eleutério de Barros Lima Martins5 Wagner Luiz Mineiro

Coutinho6

Wagner Luiz Mineiro Coutinho (coutinhowlm@gmail.com) - Avenida Nice, 99, Ibituruna, Montes Claros, MG, Brasil. CEP: 39404-006. Recebido em 21/09/2013 – Aprovado em 07/01/2014

1Acadêmica do Curso de Graduação em Nutrição pela Associação Educativa do Brasil (SOEBRAS). Montes Claros, MG, Brasil. 2Acadêmica do Curso de Graduação em Nutrição pela Associação Educativa do Brasil (SOEBRAS). Montes Claros, MG, Brasil. 3Professor do Ensino Superior e Mestrando em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Montes Claros, MG, Brasil.

4Professor do Ensino Superior e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros(Unimontes). Montes Claros, MG, Brasil.

5Professor do Ensino Superior e Doutora em Saúde Pública (Epidemiologia) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Belo Horizonte, MG, Brasil.

6Professor do Ensino Superior e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Montes Claros, MG, Brasil.

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rico e baixo valor nutritivo, e pelo sedentarismo, favorecido por maior tempo dispensado às ati-vidades de baixa intensidade, como assistir tele-visão, usar o computador e jogar videogame6,7.

Ao considerar que percepções e conheci-mentos de hábitos de vida saudáveis podem in-fl uenciar no estilo de vida, é necessário identifi car os fatores associados à percepção de tais hábitos entre adolescentes, o que por sua vez, poderá subsidiar na implementação de políticas públicas, educacionais e de saúde, favoráveis à promoção da saúde e à prevenção do sobrepeso e de suas comorbidades, a partir desta faixa etária.

Com base nesse contexto, este estudo bus-cou descrever a percepção de hábitos saudáveis (indicadores alimentares, prática de atividade física e controle de peso corporal) entre adoles-centes e identifi car suas associações às condições demográfi cas, socioeconômicas, educacionais e condições de saúde.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo epidemiológico analítico, que envolveu adolescentes de 12 a 18 anos, matriculados nas escolas da rede pública e privada do município de São Francisco, cidade de pequeno porte ao norte de Minas Gerais.

INTRODUÇÃO

A transição nutricional se caracteriza pela mudança do padrão nutricional populacional, associada às modifi cações do padrão alimentar – aumento do consumo de alimentos com alto teor de carboidratos simples ou lipídeos e con-sumo inadequado de frutas, vegetais e fi bras- e às variações econômicas, demográfi cas, am-bientais e culturais ocorridas nas últimas quatro décadas, sendo observada em países com níveis de desenvolvimento diferenciados. No Brasil, tal transição observou-se a partir de 1980 em todas as faixas etárias e econômicas, e foi determinada também pela elevação no nível de escolaridade materna, aumento do poder aquisitivo, e am-pliação e acessibilidade aos serviços de saúde1-3.

Estima-se que em 2020, 73% dos adultos serão acometidos por doenças e agravos não trans-missíveis (DANTs) associados à ausência de um estilo de vida pregresso saudável, sobretudo aos hábitos alimentares inadequados, ao sedentaris-mo e consequente sobrepeso corporal4,5.

O controle do sobrepeso corporal na ado-lescência é desafi ador, uma vez que o compor-tamento alimentar nesta faixa etária demarca-se pela preferência por refeições rápidas e práticas, geralmente ricas em gorduras, de alto teor

caló-ABSTRACT

Objective: To describe perceptions of healthy habits − dietary indicators, physical activities and weight control − among adolescents, while also identifying associations with demographic, social, economic, educational, and health conditions. Methods: epidemiological study of 345 schoolchildren living in São Francisco, Minas Gerais State, using a bivariate analysis chi-square test (p ≤ 0.20) and multivariate logistic regression analysis (p ≤ 0.05), estimating the odds ratios with confi dence intervals of 95% (OR/CI95%). Results: perceptions of ‘general healthy habits’ and ‘healthy eating’ were low among almost half of these youngsters, with higher chances of low ‘general perceptions of healthy habits’ among adolescents in primary school compared to secondary school pupils (2.31/1.41-3.70/0.001) and among adolescents whose mothers completed their secondary schooling (2.90/1.25-6.72/0.013) and primary (2.39/1.13-5.09/0.023) schooling, compared to those whose mothers held university degrees. There was a greater likelihood of low perceptions of ‘healthy eating’ among adolescents in primary school compared to those in secondary school (1.97/1.13-3.12/0.004) and those whose mothers completed their secondary (2.88/1.25-6.64/0.013) and primary (2.55/1.20-5.40/0.014) schooling, compared to those whose mothers held university degrees. Conclusion: just over half of the adolescents showed high perception of healthy habits, being noted a statistically signifi cant association of education level between them and their mothers with low level of general perception of healthy habits and healthy eating.

KEY WORDS

Perception, habits, adolescent health.

>

>

>

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Durante a coleta de dados considerou--se uma população de 3.100 adolescentes e, para o dimensionamento amostral probabilísti-co, considerou-se nível de confi ança de 95% e margem de erro de 5%. O cálculo amostral se deu pelo software Dimam 1.0 o qual identifi cou que a amostra deveria ser constituída por 343 sujeitos. Para favorecer a representatividade po-pulacional, a seleção amostral deu-se por amos-tragem estratifi cada proporcional sistemática e garantiu que o número de sujeitos sorteados em cada unidade escolar fosse proporcional ao número de estudantes da população. Conside-rou-se também a proporcionalidade de pessoas em relação às faixas etárias entre 12 anos a 19 anos incompletos. Como critério de exclusão, não participou adolescente com limitações físi-cas que o impossibilitasse de realizar a avaliação antropométrica – medição do peso e estatura.

Os dados foram coletados no mês de outu-bro de 2012 por duas pesquisadoras examina-doras, acadêmicas do curso de graduação em nutrição, de uma instituição de ensino superior do Município de Montes Claros, MG. Tais acadê-micas foram previamente treinadas e calibradas com o intuito de uniformizar a coleta de dados e minimizar possível viés de aferição.

Considerou-se como variável dependente, a percepção de hábitos saudáveis, avaliada pelo Questionário de Percepção de Hábitos Saudá-veis (QPHAS). Trata-se de um instrumento au-toaplicável, estruturado e validado para língua portuguesa e cultura brasileira5 e constituído

por 30 questões categorizadas em três grupos: controle do peso corporal e sua repercussão para a saúde; alimentação saudável por meio de questões relacionadas à ingestão de macro e mi-cronutrientes e consequências do uso de dietas hipocalóricas e hipercalóricas; e prática de ativi-dade física preconizada pelas políticas públicas com o intuito de promoção da saúde.

Cada questão possui alternativas distribuí-das em uma escala de Likert que varia de 0 a 4 e correspondem a: “não tenho opinião formada”, “discordo totalmente”, “discordo parcialmente”, “concordo parcialmente” e “concordo

totalmen-te”. A pontuação varia de “zero” a 120 pontos (30 questões X quatro pontos) onde maior esco-re esco-repesco-resenta maior nível de percepção de hábi-tos saudáveis5. A variável: percepção de hábitos

saudáveis, bem como cada grupo de questões que compõem o QPHAS (controle do peso cor-poral, alimentação saudável e prática de ativida-de física), foram dicotomizadas pelo limite infe-rior do intervalo de confi ança, considerado alta percepção = 0 e baixa percepção = 1.

Consideraram-se como variáveis indepen-dentes: condições demográfi cas, socioeconô-micas, educacionais e de saúde. As condições demográfi cas compreenderam: idade (0 = ≥ 15 anos e 1 = < 15 categorizadas de acordo com a mediana); sexo (0 = feminino e 1 = masculino) e raça ou cor da pele (0 = branca/amarela, 1 = preta/parda e 3 = indígena).

As condições socioeconômicas envolveram os níveis de escolaridade dos adolescentes, dos seus pais e a segmentação econômica. O nível de escolaridade dos adolescentes foi dicotomi-zado em: 0 = médio e 1 = fundamental e o nível de escolaridade dos seus pais foi dicotomizado em: 0 = superior/pós-graduação, 1 = ensino mé-dio e 2 = ensino fundamental. A segmentação econômica foi dicotomizada em: 0 = alta (A1, A2, B1 e B2) e 1 = baixa (C1, C2, D e E). Tais segmentações representam as respectivas clas-ses de renda familiar: A1: R$ 12.926,00; A2: R$ 8.418,00; B1: R$ 4.418,00; B2: R$ 2.565,00; C1: R$ 1.541,00; C2: R$ 1.024,00; D: R$ 714,00 e E: R$ 477,00.

A variável educacional foi dicotomizada em 0 = escola pública e 1 = escola privada.

As variáveis referentes às condições de saúde abrangeram: estado nutricional, risco metabólico e prática regular de atividade físi-ca. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal (IMC) calculado pela razão peso/altura2 (kg/m2) e posteriormente classifi

ca-do de acorca-do com a Organização Mundial de Saúde (OMS) em índice normal (< 25 kg/m2);

sobrepeso (25 a 29,9 kg/m2) ou obeso (> 30 kg/

m2)8. Na dicotomização defi niu-se 0 = normal

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foi avaliado considerando: Índice de Conicidade (IC), Circunferência Abdominal (CA), Relação Cintura Quadril (RCQ) e Razão Cintura Estatura (RCEst), os quais tiveram seus valores dicotomi-zados em: 0 = sem risco e 1 = com risco. O IC foi determinado pelas medidas do peso, da esta-tura e da circunferência da cinesta-tura e considerou como pontos de corte: 1,25 para homens e 1,18 para mulheres, como discriminador de risco me-tabólico elevado9. A CA fora mensurada na

me-nor curvatura localizada entre a última costela e a crista ilíaca, com o cuidado de não comprimir tecidos, sendo a leitura feita no fi nal de uma ex-piração. Categorizou-se como risco aumentado para mulheres a circunferência abdominal maior que 80 cm e para homens a circunferência maior que 94 cm. O risco metabólico muito aumenta-do considerou mulheres com circunferência aumenta-do abdômen maior que 88 cm e homens com cir-cunferência maior que 102 cm10. Adolescentes

com medidas inferiores aos pontos de cortes para risco aumentado foram considerados sem risco. Para obtenção da RCQ, como já se obti-vera previamente a mensuração da cintura, foi necessário avaliar apenas a circunferência do quadril. Para tal, posicionou-se a fi ta métrica ao redor da região do quadril na área de maior pro-tuberância, sem comprimir tal região. O ponto de corte de normalidade para mulheres consi-derou RCQ < 0,85 e para homens RCQ < 1,011. A

RCEst foi obtida a partir das mensurações da CA e da estatura e adotou-se como ponto de corte discriminativo de risco metabólico o valor ≥0,5 para ambos os gêneros12. A prática regular de

atividade física considerou a realização de 300 minutos semanais que poderiam ser distribuídos em sessões de 60 minutos, cinco vezes semanais e com intensidade moderada13.

Para mensuração das medidas antropomé-tricas utilizaram-se os seguintes instrumentos: fi ta métrica inextensível Fiberglass® de 2,0 cm

de largura e balança mecânica antropométrica marca Filizola® modelo 31, devidamente

calibra-da e certifi cacalibra-da pelo Instituto Nacional de Me-trologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Durante os procedimentos os

su-jeitos permaneciam na posição ortostática, com os membros superiores estendidos ao longo do corpo e portavam roupas leves. Para avaliação da CA, a região abdominal fora desnudada. Para a tomada da medida do peso e altura, o sujeito encontrava-se descalço, posicionando-se com os dois pés sobre a balança, distribuindo o peso corporal igualmente sobre as duas pernas e mantendo o olhar fi xo num ponto do horizonte. Antes de cada aferição do peso, as pesquisado-ras examinadopesquisado-ras taravam a balança, segundo recomendações do fabricante. Para aferição da altura, o sujeito permanecia sobre a balança, com os pés unidos e a cabeça respeitando o plano de Frankfurt. A avaliação antropométrica deu-se numa sala de aula devidamente prepara-da para tal, com o intuito de garantir a privaci-dade dos adolescentes durante a mensuração.

As variáveis socioeconômicas “escolaridade da mãe”, “escolaridade do pai” e “segmentação econômica” foram respondidas pelos pais dos adolescentes.

Os dados foram digitados no programa

Microsoft Offi ce Excel 2010®, em seguida,

expor-tou-se o banco para o software Statistical Package

for the Social Sciences – SPSS v.17.0 para análise

estatística dos dados. Calculou-se a consistên-cia interna do QPHAS pelo coefi ciente de corre-lação alfa de Cronbach, o qual estima a consis-tência interna de uma escala. Consideraram-se aceitáveis valores acima de 0,7014. A análise

da confi abilidade inter e intra observador dos indicadores antropométricos (variáveis quanti-tativas) deram-se pelo Coefi ciente de Correla-ção Intra Classe (CCI) e considerou: < 0,70 não aceitáveis; ≥ 0,7 sufi cientemente reprodutíveis; 0,71- 0,79 aceitáveis; 0,80-0,89 muito bons e ≥ 0,90 excelentes15.

Conduziram-se análises estatísticas descriti-vas através de frequências absolutas e relatidescriti-vas, medidas de dispersão e medidas de tendência central, com o intuito de caracterizar a amostra quanto às variáveis dependentes e independen-tes. Em seguida, conduziu-se análise multivaria-da. Na modelagem estatística, selecionaram-se as variáveis cujos valores de p foram menores ou

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iguais a 0,20 na análise bruta (Qui-quadrado). A seguir, essas variáveis foram introduzidas no modelo de regressão logística por meio do pro-cedimento stepwise considerando os respectivos

odds ratios (OR), nível de signifi cância de p <

0,05 e intervalo de confi ança de 95%.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Éti-ca e Pesquisa da Associação EduÉti-cativa do Bra-sil (SOEBRAS) com parecer consubstanciado nº 68453, tendo sido observadas as diretrizes da Resolução nº 196 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), bem como os Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os pais e/ou responsáveis pelos adolescentes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para participação no estudo previamente à coleta de dados.

RESULTADOS

O cálculo da consistência interna do QPHAS apresentou alfa de Cronbach de 0,80. O CCI in-ter observador registrou as seguintes classifi ca-ções: peso (0,89), altura (0,769), circunferência

abdominal (0,819) e circunferência de quadril (0,710). A análise intra observador identifi cou os seguintes valores: peso (1,00), altura (0,99), circunferência abdominal (1,00) e circunferência de quadril (1,00) o que permitiu identifi car que as pesquisadoras examinadoras estavam calibra-das para a coleta de dados.

O dimensionamento amostral identifi cou que a amostra deveria ser constituída por 343 sujeitos, contudo participaram 345 adolescen-tes que apresentaram média de idade de 14,99 anos (±0,108; IC95%: 14,78 – 15,20) sendo que 41,4% dos sujeitos (n=143) apresentaram baixa percepção de hábitos saudáveis e baixa percep-ção geral (44,7%). Na Tabela 1 é apresentada a caracterização dos sujeitos quanto às variáveis em estudo.

Nas análises bivariadas, estiveram associa-das à percepção de hábitos saudáveis geral e aos grupos de questões “controle do peso corporal” e “alimentação saudável”, variáveis demográfi -cas, socioeconômicas e condições de saúde. No grupo de questões “prática de atividade física”, encontrou-se associação com variáveis demo-gráfi cas e socioeconômicas (Tabelas 2 e 3).

Tabela 1. Caracterização de adolescentes de São Francisco – MG, quanto às variáveis dependentes e condições demográficas, socioeconômicas, educacional e de saúde 2012, (n = 345)

VARIÁVEIS DEPENDENTES N %

QPHAS – Geral

Alta 202 58,6

Baixa 143 41,4

QPHAS – Controle do peso corporal

Alta 206 59,7

Baixa 139 40,3

QPHAS – Alimentação saudável

Alta 196 56,8

Baixa 149 43,2

QPHAS – Prática de atividade física

Alta 206 59,7

Baixa 139 40,3

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DEMOGRÁFICAS Idade ≥ 15 anos 147 42,6 < 15 anos 198 57,4 Sexo Feminino 204 59,1 Masculino 141 40,1 Raça ou cor* Branca / amarela 48 13,9 Preta / parda 286 82,9 Indígena 11 3,2 SOCIOECONÔMICAS Escolaridade* Ensino médio 130 37,7 Ensino fundamental 215 62,3 Escolaridade da mãe*

Ensino superior / Pós-graduação 41 11,9

Ensino médio 83 24,1

Ensino fundamental 221 64,1

Escolaridade do pai*

Ensino superior / Pós-graduação 24 7,0

Ensino médio 81 23,5 Ensino fundamental 240 69,6 Segmentação econômica** Alta 74 21,4 Baixa 271 78,6 EDUCACIONAL Tipo de escola Pública 10 2,9 Privada 337 97,1 CONDIÇÕES DE SAÚDE IMC Normal 326 94,5 Sobrepeso / obeso 19 5,5 Risco metabólico Índice de conicidade Sem risco 330 95,7 Com risco 15 4,3

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Circunferência abdominal

Sem risco 333 96,5

Risco aumentado / muito aumentado 12 3,5

Relação cintura quadril

Sem risco 345 100,0

Com risco 0 0,0

Relação cintura estatura

Sem risco 328 95,1

Com risco 17 4,9

Prática regular de atividade física

Sim 26 7,5

Não 319 92,5

*Variáveis avaliadas de acordo com o “Questionário da Amostra CD 2010”. Disponível em: <http://www.censo2010ibge.gov.br/download/ questionarios/censo2010_amostra.pdf. Acesso em: 15 set. 2013.

**Variável avaliada de acordo com o Critério de Classifi cação Econômica Brasil (CCEB). Disponível em: <http://www.abep.org/novo/ Content.aspx?ContentID=301 Acesso em: 15 set. 2013.

Tabela 2. Análise bivariada dos fatores associadas à percepção de hábitos saudáveis (QPHAS geral) entre adolescentes de São Francisco – MG, 2012, estimativa da Odds Ratio (OR) e respectivo intervalo de 95% de confiança (IC95%), (n=345)

VARIÁVEIS PERCEPÇÃO GERAL

ALTA BAIXA DEMOGRÁFICAS % % OR IC95% p Idade ≥ 15 anos 66,0 34,0 1,00 < 15 anos 53,0 47,0 1,71 1,11-2,67 0,016** Sexo Feminino 58,8 41,2 1,00 Masculino 58,2 41,8 1,02 0,67-1,59 0,902 Raça ou cor Branca /amarela 56,3 43,8 1,00 Preta / parda 59,1 40,9 0,89 0,48-1,65 0,712 Indígena 54,5 45,5 1,07 0,29-4,00 0,918 SOCIOECONÔMICAS Escolaridade Ensino médio 69,2 30,8 1,00 Ensino fundamental 52,1 47,9 2,07 1,31-3,27 0,002** Escolaridade da mãe

Ensino superior / Pós-graduação 73,2 26,8 1,00

Ensino médio 55,4 44,6 2,19 0,97-4,96 0,059*

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Escolaridade do pai

Ensino superior / Pós-graduação 70,8 29,2 1,00

Ensino médio 60,5 39,5 1,59 0,59-4,25 0,359 Ensino fundamental 56,7 43,3 1,86 0,74-4,64 0,186* Segmentação econômica Alta 64,9 35,1 1,00 Baixa 56,8 43,2 1,40 0,82-2,39 0,215 EDUCACIONAL Tipo de escola Pública 70,0 30,0 1,00 Privada 58,2 41,8 1,68 0,43-6,59 0,460 CONDIÇÕES DE SAÚDE IMC Normal 59,2 40,8 1,00 Sobrepeso / obeso 47,4 52,6 1,61 0,64-4,08 0,313 Risco metabólico Índice de conicidade Sem risco 59,4 40,6 1,00 Com risco 40,0 60,0 2,19 0,76-6,31 0,145* Circunferência abdominal Sem risco 58,6 41,4 1,00

Risco aumentado / muito aumentado 58,3 41,7 1,01 0,31-3,25 0,988

Relação cintura estatura

Sem risco 58,8 41,2 1,00

Com risco 52,9 47,1 1,27 0,48-3,38 0,631

Prática regular de atividade física

Sim 65,4 34,6 1,00

Não 58,0 42,0 1,37 0,59-3,16 0,463

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Tabela 3. Análise bivariada dos fatores associados à percepção de hábitos saudáveis (QPHAS por grupo de questões) entre adolescentes de São Francisco – MG, 2012, estimativa da Odds Ratio (OR) e respectivo intervalo de 95% de confiança (IC95%), (n=345)

VARIÁVEIS CONTROLE DO PESO CORPORAL ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

ALTA BAIXA ALTA BAIXA ALTA BAIXA

DEMOGRÁFICAS % % OR IC95% p % % OR IC95% p % % OR IC95% p Idade ≥ 15 anos 66,7 33,3 1,00 62,6 37,4 1,00 65,3 34,7 1,00 < 15 anos 54,5 45,5 1,67 1,07-2,59 0,024** 52,5 47,5 1,51 0,98-2,34 0,063* 55,6 44,4 1,51 0,97-2,34 0,068* Sexo Feminino 62,3 37,7 1,00 56,9 43,1 1,00 57,8 42,2 1,00 Masculino 56,0 44,0 1,29 0,84-2,00 0,247 56,7 43,3 1,01 0,65-1,55 0,982 62,4 37,6 0,83 0,53-1,28 0,395 Raça ou cor Branca /amarela Preta / parda 56,3 43,8 1,00 58,3 41,7 1,00 56,3 43,8 1,00 Indígena 60,1 39,9 0,85 0,46-1,58 0,612 56,3 43,7 1,09 0,59-2,02 0,792 60,5 39,5 0,84 0,45-1,56 0,580 SOCIOECONÔMICAS 63,6 36,4 0,73 0,19-2,85 0,655 63,6 36,4 0,80 0,21-3,10 0,747 54,5 45,5 1,07 0,29-4,00 0,918 Escolaridade Ensino médio 69,2 30,8 1,00 65,4 34,6 1,00 67,7 32,3 1,00 Ensino fundamental 54,0 46,0 1,92 1,21-3,04 0,005** 51,6 48,4 1,77 1,12-2,77 0,013** 54,9 45,1 1,72 1,09-2,72 0,019** Escolaridade da mãe Ensino superior / Pós-graduação 68,3 31,7 1,00 73,2 26,8 1,00 65,9 34,1 1,00 Ensino médio 62,7 37,3 1,28 0,58-2,84 0,537 54,2 45,8 2,30 1,02-5,20 0,045** 59,0 41,0 1,34 0,61-2,92 0,464 Ensino fundamental 57,0 43,0 1,62 0,80-3,30 0,181* 54,8 45,2 2,25 1,08-4,72 0,031** 58,8 41,2 1,35 0,67-2,72 0,400 Escolaridade do pai Ensino superior / Pós-graduação 70,8 29,2 1,00 66,7 33,3 1,00 62,5 37,5 1,00 Ensino médio 59,3 40,7 1,67 0,62-4,47 0,308 55,6 44,4 1,60 0,62-4,16 0,335 61,7 38,3 1,03 0,40-2,65 0,945 Ensino fundamental 59,7 40,3 1,71 0,68-4,27 0,254 56,3 43,8 1,56 0,64-3,77 0,328 58,8 41,3 1,17 0,49-2,78 0,722 Segmentação econômica Alta 66,2 33,8 1,00 63,5 36,5 1,00 60,8 39,2 1,00 Baixa 57,9 42,1 1,42 0,83-2,44 0,199* 55,0 45,0 1,43 0,84-2,42 0,190* 59,4 40,6 1,06 0,63-1,79 0,828 EDUCACIONAL Tipo de escola Pública 60,0 40,0 1,00 70,0 30,0 1,00 70,0 30,0 1,00 Privada 59,7 40,3 1,01 0,28-3,66 0,985 56,4 43,6 1,80 0,46-7,09 0,399 59,4 40,6 1,60 0,41-6,28 0,504 CONDIÇÕES DE SAÚDE IMC Normal 60,7 39,3 1,00 57,7 42,3 1,00 60,4 39,6 1,00 Sobrepeso / obeso 42,1 57,9 2,13 0,83-5,43 0,115* 42,1 57,9 1,87 0,73-4,78 0,189* 47,4 52,6 1,70 0,67-4,29 0,264

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Risco metabólico Índice de conicidade Sem risco 60,3 39,7 1,00 57,9 42,1 1,00 60,3 39,7 1,00 Com risco 46,7 53,3 1,74 0,62-4,90 0,298 33,3 66,7 2,74 0,92-8,22 0,071* 46,7 53,3 1,74 0,62-4,90 0,298 Circunferência abdominal Sem risco 60,4 39,6 1,00 57,7 42,3 1,00 59,5 40,5 1,00 Risco aumentado / muito aumentado 41,7 58,3 2,13 0,66-6,86 0,200 * 33,3 66,7 2,72 0,80-9,22 0,107* 66,7 33,3 0,73 0,22-2,48 0,618

Relação cintura estatura

Sem risco 60,4 39,6 1,00 57,3 42,7 1,00 60,4 39,6 1,00 Com risco 47,1 52,9 1,71 0,65-4,56 0,280 47,1 52,9 1,51 0,57-4,01 0,408 47,1 52,9 1,71 0,65-4,56 0,280 Prática regular de atividade física Sim 61,5 38,5 1,00 61,5 38,5 1,00 61,5 38,5 1,00 Não 59,6 40,4 1,09 0,48-2,47 0,843 56,4 43,6 1,24 0,54-2,81 0,613 59,6 40,4 1,09 0,48-2,47 0,843

*Associação considerando-se p≤0,20. **Associação considerando-se p ≤0,05.

Tabela 4. Modelo múltiplo de regressão logística dos fatores associados à percepção de hábitos saudáveis entre adolescentes de São Francisco – MG, 2012, estimativa da Odds Ratio (OR) e respectivo intervalo de 95% de confiança (IC95%)

VARIÁVEIS PERCEPÇÃO GERAL* ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL**

SOCIOECONÔMICAS OR IC95% p OR IC95% p

Escolaridade

Ensino médio 1,00 1,00

Ensino fundamental 2,31 1,41-3,70 0,001 1,97 1,13-3,12 0,004

Escolaridade da mãe

Ensino superior / Pós-graduação 1,00 1,00

Ensino médio 2,90 1,25-6,72 0,013 2,88 1,25-6,64 0,013

Ensino fundamental 2,39 1,13-5,09 0,023 2,55 1,20-5,40 0,014

*Teste de Hosmer and Lemeshow = 0,559. **Teste de Hosmer and Lemeshow = 0,995.

O modelo de regressão logística regis-trou maior chance de “baixa percepção geral” e de “baixa percepção em relação às questões do grupo alimentação saudável” entre os ado-lescentes que “cursam o ensino fundamental”, quando comparados àqueles que cursam o

“en-sino médio” e entre os adolescentes cujas “mães afi rmaram possuir nível fundamental e médio de escolaridade”, quando comparados àqueles cujas mães afi rmaram possuir “ensino superior/ pós-graduação” (Tabela 4).

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DISCUSSÃO

Destaca-se que o presente inquérito explo-rou, adicionalmente aos estudos previamente desenvolvidos com o mesmo instrumento aqui proposto (QPHAS), a análise da associação entre percepção de hábitos saudáveis e condições de-mográfi cas, socioeconômicas, educacionais e de saúde, o que por sua vez, delimita a comparação e discussão dos dados registrados.

Registrou-se que 58,6% das pessoas (n=202) apresentaram alta percepção de hábitos saudáveis. Resultado inferior ao identifi -cado em pesquisas anteriores entre estudantes matriculados no 3º ano do ensino médio em Londrina (PR)16; adolescentes com idade entre

15 a 21 anos matriculados em escola pública de Piraúba (MG)17 e adolescentes com idade entre

15 a 17 anos, também na cidade de Londrina (PR)5, nos quais foram identifi cados alta

per-cepção de hábitos saudáveis: 77,3%, 78,79% e 81,6%, respectivamente. O principal registro foi de que a percepção geral de hábitos saudáveis dos adolescentes foi de 44,7%, resultado infe-rior quando comparado ao de estudos prévios entre estudantes de Londrina (PR) e adolescen-tes de Piraúba (MG) e Londrina (PR), onde as respectivas percepções foram: 77,3%, 78,7% e 81,6%5,16,17. Tal fato pode justifi car-se na

diferen-ça entre o nível de desenvolvimento humano (IDH) de tais municípios, uma vez que, estudo prévio, também desenvolvido entre adolescen-tes do norte de Minas, identifi cou inadequada aptidão física relacionada à saúde (AFRS) entre moradores de áreas com médio ou baixo IDH18.

Identifi cou-se que as percepções quanto aos “hábitos saudáveis gerais” e quanto ao gru-po de questões “alimentação saudável” foram consideradas baixas entre quase metade dos adolescentes, evidenciando-se maior chance de baixa percepção entre adolescentes do ensino fundamental e entre aqueles que têm mães com nível de escolaridade correspondente ao ensino fundamental e médio.

Desta forma, adolescentes que cursam os períodos referentes ao ensino médio, parecem

apresentar melhor nível de percepção de hábi-tos saudáveis, principalmente acerca da alimen-tação saudável, quando comparados aos ado-lescentes matriculados nos períodos do ensino fundamental. Estudo com adultos brasileiros identifi cou associação positiva entre nível de conhecimento nutricional e nível de escolarida-de19. Dado esse que evidencia a importância da

educação escolar como meio para obtenção da percepção de hábitos saudáveis.

Adolescentes cujas mães possuem esco-laridade referida como nível superior parecem apresentar melhor nível de percepção de hábi-tos saudáveis, quando comparados aos adoles-centes cujas mães possuem níveis médio e fun-damental de escolaridade. Estudo com crianças México-americanas, na idade escolar e fi lhas de mães obesas, observou que as mães com maior nível de escolaridade oferecem aos fi lhos alimen-tos mais saudáveis quando comparadas às mães com menores níveis de escolaridade, além disso, encorajam a ingestão de alimentos novos, insis-tem para que as crianças ingiram alimentos que não desejam e consideram as necessidades dos fi lhos desencorajando-os a comer determinados alimentos20.

O desenho metodológico proposto neste estudo oferece informações que até o momen-to não haviam sido pesquisadas, uma vez que não foram identifi cados trabalhos que tenham avaliado associação entre percepção de hábitos saudáveis e condições demográfi cas, socioeco-nômicas, educacionais e condições de saúde. Entretanto, foram identifi cadas associações ape-nas com condições socioeconômicas. Salienta--se, que o processo que relaciona a avaliação da percepção de hábitos saudáveis e as variáveis in-vestigadas é dinâmico, portanto, causas e efeitos certamente variam ao longo do tempo e, sendo este um estudo seccional, não é possível estabe-lecer uma relação temporal entre as associações observadas. Por outro lado, destaca-se que os resultados apresentados são confi áveis, fruto de um estudo epidemiológico probabilístico, no qual buscou-se minimizar possíveis viés de sele-ção e aferisele-ção.

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Desta forma, sugerem-se medidas educa-tivas no âmbito de implementar e/ou reestrutu-rar na grade curricular do ensino fundamental conteúdos alusivos à importância da tomada de hábitos de vida saudáveis e sua repercussão na vida adulta. Sugere-se ainda, o planejamento e execução de educação em saúde com as mães dos adolescentes, principalmente aquelas com menores níveis de escolaridade, com o intuito de propor o preenchimento da lacuna identifi -cada neste estudo.

CONCLUSÃO

Pouco mais da metade dos adolescentes apresentaram alta percepção de hábitos saudá-veis, sendo registradas associações estatistica-mente signifi cantes entre nível de escolaridade dos adolescentes e de suas mães com baixo ní-vel de percepção geral e de alimentação saudá-vel, onde adolescentes com nível fundamental de escolaridade apresentaram maior chance de pior percepção quando comparados aos ado-lescentes do nível médio; e adoado-lescentes, cujas

mães possuem nível médio e fundamental de escolaridade, apresentaram maior chance de pior percepção quando comparados aos ado-lescentes cujas mães possuem nível superior de escolaridade.

NOTA

Os autores agradecem à Secretaria Mu-nicipal de Educação de São Francisco, MG; à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que concedeu bolsas de estudos para Laura Tatiany Mineiro Coutinho e Wagner Luiz Mineiro Coutinho; à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) que concedeu bolsa de estudo para Danilo Lima Carreiro; ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico (CNPq) que concedeu bolsa de estudo para An-dréa Maria Eleutério de Barros Lima Martins e à Associação Educativa do Brasil (SOEBRAS) pelo Programa de Iniciação Científi ca Voluntária do qual participaram as acadêmicas Camila Guedes de Freitas e Roberta Souto Santos.

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Referências

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