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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CAMPUS II AREIA PB

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

CAMPUS II – AREIA – PB

CONTROLE TÉRMICO DE MOSCA-DAS-FRUTAS (Ceratitis

capitata)(Wied.) EM FRUTOS DA CAJAZEIRA

(Spondias mombin L.)

Carlos Henrique de Brito

(2)

CARLOS HENRIQUE DE BRITO

CONTROLE TÉRMICO DE MOSCA-DAS-FRUTAS (Ceratitis

capitata)(Wied.) EM FRUTOS DA CAJAZEIRA

(Spondias mombin L.)

Tese apresentada à Universidade Federal da Paraíba – Campus II, como parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Agronomia, Área de concentração Agricultura Tropical, para obtenção do título de Doutor em Agronomia.

ORIENTADOR: JACINTO DE LUNA BATISTA

Areia - PB 2007

(3)

Ficha catalográfica elaborada na Seção de Processos Técnicos da Biblioteca Setorial de Areia – PB, CCA-UFPB.

Bibliotecária: Márcia Maria Marques CRB4-1409.

B862c Brito, Carlos Henrique de.

Controle térmico de mosca-das-frutas (Ceratitis capitata) (Wied.) em frutos da cajazeira (Spondias mombin L.)./Carlos Henrique de Brito. – Areia: PPGA/CCA/UFPB, 2007.

118f.: il.

Tese (Doutorado em Agronomia) pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba.

Área de concentração: Agricultura Tropical Orientador: Jacinto de Luna Batista.

1. Mosca do mediterrâneo. 2. Mosca-das-frutas – Ceratitis capitata. 3. Cajazeira - Spondias mombin. Térmico – controle. I. Batista, Jacinto de Luna. II. Título.

(4)

CARLOS HENRIQUE DE BRITO

CONTROLE TÉRMICO DE MOSCA-DAS-FRUTAS (Ceratitis

capitata)(Wied.) EM FRUTOS DA CAJAZEIRA

(Spondias mombin L.)

APROVADO EM: 30/03/2007

BANCA EXAMINADORA

__________________________________ Prof. Dr. Jacinto de Luna Batista - Orientador

UFPB

__________________________________ Prof. Dr. Jose Vargas de Oliveira

UFRPE

______________________________________ Profa. Dra. Rossana Maria Feitosa de Figueiredo

UFCG

______________________________________ Prof. Dr. Walter Esfrain Pereira

UFPB

Areia – PB 2007

(5)

OFEREÇO

Aos meus pais, Maria do Céu Henrique de Brito

e

Pedro Barbosa de Brito.

Às minhas irmãs Carla Henrique de Brito

e

Calina Henrique de Brito,

(6)

AGRADECIMENTOS

A DEUS do qual todas as coisas dependem e que, com a sua infinita bondade, concedeu-me esta oportunidade.

À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de bolsa de estudos.

Ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal da Paraíba (DF/CCA/UFPB) pela concessão de recursos.

À Coordenação do curso de Pós-graduação na pessoa Profa. Dra Riselane de Lucena Alcântara Bruno.

Ao Prof. Dr. Jacinto de Luna Batista, pela orientação, apoio, amizade e compreensão, sem o qual não seria possível a realização desta.

À Dra. Nivania Pereira da Costa pela amizade e auxílio concedidos para elaboração deste trabalho.

À Profa. Dra. Luciana Cordeiro pela amizade e auxilio na elaboração desta pesquisa.

Ao professor Dr. Walter Esfrain Pereira, pela orientação nas análises estatísticas.

Aos funcionários do DF/CCA/UFPB: Severino João Numeriano (Nino), pelo auxílio fornecido na condução dos experimentos em campo e laboratório; Eliane Araújo, José Ribeiro Filho (Zezinho), Maria Inez Ferreira, Cosme Ribeiro Dantas, Francisca Maria de Souto, Jacob Soares, e José Tomaz de Aquino pela compreensão e amizade.

Aos estagiários do laboratório de Entomologia: Esmênia, Jailma, Leonardo, Morgana, Luciana e Cinthya pela ajuda na condução dos experimentos, e em especial ao grande amigo M. Sc. Aldeni Silva pela enorme força de vontade para enfrentar os obstáculos impostos em sua vida.

Às bibliotecárias Elisabeth Sirino e Márcia Marques do CCA/UFPB pelo auxílio na organização das referências bibliográficas e ficha catalográfica.

E a todos que, diretamente ou indiretamente, colaboraram para a realização deste trabalho.

(7)

SUMÁRIO

CAPÍTULO I - Controle térmico de mosca-das-frutas (Ceratitis capitata)

(Wied.) em frutos da cajazeira (Spondias mombin L.)... 01

RESUMO... 02 ABSTRACT... 03 1. INTRODUÇÃO... 04 2. OBJETIVOS... 06 2.1. Objetivo geral... 06 2.2. Objetivos específicos... 06 3. REVISÃO DE LITERATURA... 07

3.1. A cultura da cajazeira: Importância econômica e potencial de uso... 07

3.2. Ocorrência e distribuição de Ceratitis capitata... 08

3.3. Influência da composição química do hospedeiro na biologia de Ceratitis capitata... 09

3.4. Táticas de pós-colheita no controle de moscas-das-frutas... 10

3.5. Efeito do tratamento físico pós-colheita sobre a qualidade de frutos... 12

3.5.1. Imersão em água quente... 14

3.5.2. Vapor quente... 15

3.5.3. Efeito conjunto de tratamentos térmicos com frutos... 16

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……….. 17

CAPITULO II - Tratamento térmico para controle de Ceratitis capitata em frutos da cajazeira... 25

RESUMO... 26

ABSTRACT... 27

1. INTRODUÇÃO... 28

2. MATERIAL E MÉTODOS... 30

2.1. Criação de manutenção de Ceratitis capitata... 30

2.2. Efeito do tratamento térmico com vapor e água quente na mortalidade de Ceratitis capitata... 31

(8)

2.4. Tratamento dos frutos... 32

2.5. Tratamento com vapor quente... 32

2.6. Tratamento com água quente... 33

2.7. Mortalidade de Ceratitis capitata... 34

2.8. Perda de calor nos frutos... 34

2.9. Análise estatística... 34

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 35

3.1. Efeito do vapor quente na mortalidade de ovos/larvas de Ceratitis capitata... 35

3.2. Efeito do vapor quente na mortalidade de larvas de 2° instar de Ceratitis capitata... 38

3.3. Efeito da água quente na mortalidade de ovos/larvas de Ceratitis capitata... 40

3.4. Efeito da água quente na mortalidade de larvas de 2° instar de Ceratitis capitata... 43

3.5. Efeito do tratamento térmico na perda de calor dos frutos... 46

4. CONCLUSÕES... 51

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 52

CAPITULO III – Qualidade de frutos da cajazeira submetidos a tratamento térmico... 57

RESUMO... 58

ABSTRACT... 59

1. INTRODUÇÃO... 60

2. MATERIAL E MÉTODOS... 62

2.1. Tratamento dos frutos... 62

2.2. Tratamento com vapor quente... 62

2.3. Tratamento com água quente... 63

2.4. Análise química dos frutos... 63

2.5. Perda de massa dos frutos... 64

2.6. Análise física dos frutos... 64

2.6.1. Aparência externa dos frutos... 64

(9)

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 66

3.1. Efeito do vapor quente na qualidade dos frutos da cajazeira (Spondias

mombin)... 66

3.2. Efeito da água quente na qualidade dos frutos da cajazeira (Spondias

mombin)... 80

3.3. Perda de massa dos frutos da cajazeira (Spondias mombin) logo após os tratamentos térmicos... 95 3.4. Efeito do tratamento térmico na perda de massa dos frutos da cajazeira (Spondias mombin)... 98 3.5. Efeito do tratamento térmico na aparência dos frutos da cajazeira (Spondias mombin)... 107

4. CONCLUSÕES... 111 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 112

(10)

LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO II

FIGURA 1 – Câmara de vaporização utilizada para o tratamento dos frutos

com vapor quente... 33

FIGURA 2 – Banho maria utilizado para o tratamentos dos frutos com água

quente... 33

FIGURA 3 - Proporção de mortalidade de ovos e/ou larvas de Ceratitis capitata em função do tempo de exposição de frutos da cajazeira,

submetidos ao vapor quente a 46 e 50ºC... 36

FIGURA 4 - Proporção de mortalidade larval de Ceratitis capitata em

função do tempo de exposição de frutos da cajazeira, submetidos ao vapor quente a 46 e 50ºC... 39

FIGURA 5 - Proporção de mortalidade de ovos e/ou larvas de Ceratitis capitata em função do tempo de exposição de frutos da cajazeira,

submetidos ao tratamento hidrotérmico a 46 e 50ºC... 41

FIGURA 6 - Proporção de mortalidade larval de Ceratitis capitata em

função do tempo de exposição de frutos da cajazeira, submetidos ao tratamento hidrotérmico a 46 e 50ºC... 44

FIGURA 7 - Temperatura interna dos frutos da cajazeira após o tratamento

com vapor quente a 46°C, em função de tempos de exposição... 48

FIGURA 8 - Temperatura interna dos frutos da cajazeira após o tratamento

com vapor quente a 50°C, em função de tempos de exposição... 49

FIGURA 9 - Temperatura interna dos frutos da cajazeira após o tratamento

hidrotérmico a 46°C, em função de tempos de exposição... 49

FIGURA 10 - Temperatura interna dos frutos da cajazeira após o

tratamento hidrotérmico a 50°C, em função de tempos de exposição... 50

CAPÍTULO III

FIGURA 1 – pH de frutos da cajazeira submetidos ao vapor quente na

temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 67

FIGURA 2 – pH de frutos da cajazeira submetidos ao vapor quente na

temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 67

(11)

submetidos ao vapor quente na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 69

FIGURA 4 – Teor de sólidos solúveis totais (°Brix) de frutos da cajazeira

submetidos ao vapor quente na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 69

FIGURA 5 – Acidez total titulável (ATT) de frutos da cajazeira submetidos

ao vapor quente na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 72

FIGURA 6 – Acidez total titulável (ATT) de frutos da cajazeira submetidos

ao vapor quente na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 72

FIGURA 7 – Teor de vitamina C de frutos da cajazeira submetidos ao vapor

quente na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 75

FIGURA 8 – Teor de vitamina C de frutos da cajazeira submetidos ao vapor

quente na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 75

FIGURA 9 – Relação SST/ATT de frutos da cajazeira submetidos ao vapor

quente na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 78

FIGURA 10 – Relação SST/ATT de frutos da cajazeira submetidos ao

vapor quente na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 78

FIGURA 11 – pH de frutos da cajazeira submetidos ao tratamento

hidrotérmico na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 81

FIGURA 12 – pH de frutos da cajazeira submetidos ao tratamento

hidrotérmico na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 81

FIGURA 13 – Teor de sólidos solúveis totais (°Brix) de frutos da cajazeira

submetidos ao tratamento hidrotérmico na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 84

(12)

submetidos ao tratamento hidrotérmico na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 85

FIGURA 15 – Acidez total titulável (ATT) de frutos da cajazeira submetidos

ao tratamento hidrotérmico na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 87

FIGURA 16 – Acidez total titulável (ATT) de frutos da cajazeira submetidos

ao tratamento hidrotérmico na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 88

FIGURA 17 – Teor de vitamina C de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 90

FIGURA 18 – Teor de vitamina C de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 91

FIGURA 19 – Relação SST/ATT de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico na temperatura de 46ºC em função de tempos de exposição... 93

FIGURA 20 – Relação SST/ATT de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico na temperatura de 50ºC em função de tempos de exposição... 94

FIGURA 21 – Efeito do vapor quente a 46°C na perda de massa de frutos

da cajazeira em função de tempos de exposição... 96

FIGURA 22 – Efeito do vapor quente a 50°C na perda de massa de frutos

da cajazeira em função de tempos de exposição... 96

FIGURA 23 – Efeito do tratamento hidrotérmico a 46°C na perda de massa

de frutos da cajazeira em função de tempos de exposição... 97

FIGURA 24 – Efeito do tratamento hidrotérmico a 50°C na perda de massa

de frutos da cajazeira em função de tempos de exposição... 97

FIGURA 25 – Perda de massa de frutos da cajazeira submetidos ao vapor

quente a 46°C em função de tempos de exposição (T) e dias de armazenamento (DA)... 103

FIGURA 26 – Perda de massa de frutos da cajazeira submetidos ao vapor

(13)

armazenamento (DA)... 104

FIGURA 27 – Perda de massa de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico a 46°C em função de tempos de exposição (T) e dias de armazenamento (DA)... 105

FIGURA 28 – Perda de massa de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico a 50°C em função de tempos de exposição (T) e dias de armazenamento (DA)... 106

FIGURA 29 – Ausência de danos na coloração da casca dos frutos da

cajazeira submetidos ao tratamento com vapor quente a 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 108

FIGURA 30 – Ausência de danos na coloração da casca dos frutos da

cajazeira submetidos ao tratamento com água quente a 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 108

FIGURA 31 – Ausência de colapso de polpa e enrugamento dos frutos da

cajazeira submetidos ao tratamento com vapor quente a 50°C em função de tempos de exposição... 110

FIGURA 32 – Ausência de colapso de polpa e enrugamento dos frutos da

cajazeira submetidos ao tratamento com água quente a 50°C em função de tempos de exposição... 110

(14)

LISTA DE TABELAS CAPITULO II

TABELA 1 - Dieta artificial utilizada para o desenvolvimento larval de

Ceratitis capitata... 30

TABELA 2 – Resumo da análise de deviance (ANDEVA) da mortalidade de

ovos e/ou larvas de Ceratitis capitata... 35

TABELA 3 - Porcentagem de mortalidade de ovos e/ou larvas de Ceratitis capitata em frutos da cajazeira, submetidos ao vapor quente em duas

temperaturas e tempos de exposição... 37

TABELA 4 – Resumo da análise de deviance (ANDEVA) da mortalidade de

larvas de Ceratitis capitata... 38

TABELA 5 - Porcentagem de mortalidade larval de Ceratitis capitata em

frutos da cajazeira, submetidos ao vapor quente em duas temperaturas e tempos de exposição... 40

TABELA 6 – Resumo da análise de deviance (ANDEVA) da mortalidade de

ovos e/ou larvas de Ceratitis capitata... 40

TABELA 7 - Porcentagem de mortalidade de ovo e/ou larvas de Ceratitis capitata em frutos da cajazeira, submetidos ao tratamento hidrotérmico em

duas temperaturas e tempos de exposição... 42

TABELA 8 – Resumo da análise de deviance (ANDEVA) da mortalidade de

larvas de Ceratitis capitata... 43

TABELA 9 - Porcentagem de mortalidade larval de Ceratitis capitata em

frutos da cajazeira submetidos ao tratamento hidrotérmico em duas temperaturas e tempos de exposição... 45

CAPÍTULO III

TABELA 1 – Escala de avaliação da aparência externa de cajá... 64 TABELA 2 – Valores de pH de frutos da cajazeira submetidos ao vapor

quente nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 68

TABELA 3 – Análise de variância do efeito do tratamento com vapor quente

em frutos da cajazeira sobre sólidos solúveis totais (ºBrix) em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 70

(15)

TABELA 4 – Teores de sólidos solúveis totais (°Brix) de frutos da cajazeira

submetidos ao vapor quente nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 70

TABELA 5 – Análise de variância do efeito do tratamento com vapor quente

em frutos da cajazeira sobre acidez total titulável (ATT) em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 73

TABELA 6 – Teores de acidez total titulável (ATT) de frutos da cajazeira

submetidos ao vapor quente nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 73

TABELA 7 – Análise de variância do efeito do tratamento com vapor quente

em frutos da cajazeira sobre o teor de vitamina C em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 76

TABELA 8 – Teores de vitamina C de frutos da cajazeira submetidos ao

vapor quente nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 76

TABELA 9 – Análise de variância do efeito do tratamento com vapor quente

em frutos da cajazeira sobre a relação SST/ATT em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 79

TABELA 10 – Relação SST/ATT de frutos da cajazeira submetidos ao

vapor quente nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 79

TABELA 11 – Análise de variância do efeito do tratamento hidrotérmico em

frutos da cajazeira sobre pH em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 82

TABELA 12 – Valores de pH de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 82

TABELA 13 – Análise de variância do efeito do tratamento hidrotérmico em

frutos da cajazeira sobre sólidos solúveis totais (ºBrix) em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 85

TABELA 14 – Teores de sólidos solúveis totais (SST) de frutos da cajazeira

submetidos ao tratamento hidrotérmico nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 86

(16)

TABELA 15 – Análise de variância do efeito do tratamento hidrotérmico em

frutos da cajazeira sobre acidez total titulável (ATT) em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 88

TABELA 16 – Teores de acidez total titulável (ATT) de frutos da cajazeira

submetidos ao tratamento hidrotérmico nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 89

TABELA 17 – Análise de variância do efeito do tratamento hidrotérmico em

frutos da cajazeira sobre o teor de vitamina C em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 91

TABELA 18 – Teores de vitamina C de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 92

TABELA 19 – Análise de variância do efeito do tratamento hidrotérmico

em.frutos da cajazeira sobre a relação SST/ATT em função do tempo de exposição (TO) e temperaturas de 46 e 50°C (TE)... 94

TABELA 20 – Relação SST/ATT de frutos da cajazeira submetidos ao

tratamento hidrotérmico nas temperaturas de 46 e 50°C em função de tempos de exposição... 95

TABELA 21 – Resumo da análise de variância do efeito do vapor quente

em frutos da cajazeira sobre a perda de massa (%) em função do tempo de exposição (TO) e dias de armazenamento (DA) na temperatura de 46°C... 98

TABELA 22 – Resumo da análise de variância do efeito do vapor quente

em frutos da cajazeira sobre a perda de massa (%) em função do tempo de exposição (TO) e dias de armazenamento (DA) na temperatura de 50°C... 99

TABELA 23 – Resumo da análise de variância do tratamento hidrotérmico

em frutos da cajazeira sobre a perda de massa (%) em função do tempo de exposição (TO) e dias de armazenamento (DA) na temperatura de 46°C... 99

TABELA 24 – Resumo da análise de variância do tratamento hidrotérmico

em frutos da cajazeira sobre a perda de massa (%) em função do tempo de exposição (TO) e dias de armazenamento (DA) na temperatura de 50°C... 100

(17)
(18)

BRITO, C. H. Controle térmico de mosca-das-frutas (Ceratitis capitata) (Wied.) em frutos da cajazeira (Spondias mombin L.). Areia. 2007. 118f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba.

RESUMO: As moscas-das-frutas causam enormes prejuízos à fruticultura

mundial, tanto pelos danos diretos da infestação nos frutos, quanto pelos danos indiretos com o embargo às exportações de frutas. Em face da crescente demanda dos países importadores e da potencialidade do Brasil para atendê-la, vem sendo requerido o estabelecimento de condições favoráveis ao desenvolvimento do setor de exportação, assim como também maior exigência de qualidade do produto pelo consumidor. O tratamento quarentenário visando a desinfestação de frutas inclui prioritariamente métodos físicos, aplicados de forma simples ou combinada. Dentre esses métodos destacam-se o vapor e a água quente, por apresentar inúmeras vantagens sobre o controle químico, porém o principal obstáculo ao uso do calor para controle pós-colheita de frutos contra a infestação de insetos é a suscetibilidade de muitos frutos à temperatura e os tempos requeridos para um tratamento efetivo, sem afetar a fisiologia e a qualidade dos frutos. Os tratamentos baseados no emprego de calor, constituem alternativas aplicáveis a fruteiras tropicais pelo fato de possibilitarem a desinfestação e o controle simultâneo de insetos e patógenos.

(19)

BRITO, C. H. Thermal control of fruits flies (Ceratitis capitata) in Spondias

mombin. Areia. 2007. 118f. Thesis (Doctor Science in Agronomy) – Centro de

Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba.

ABSTRACT: The fruits flies cause large damages for world fruticulture, much

for the damages direct of the infestation in the fruits, how much for the indirect damages with fruits exportation prohibition. Considering crescent demand of importation countries and Brazil potentialities for attempt, it was has been required establishment of favorable conditions for exportation sector development, as well higher exigency of quality for product by consumer. Quarantine treatment for fruits disinfestations includes priority physical methods, applicable by simple form or in combination. Among those, are important vapour and hot water, because showed many vantages on chemical control, but important obstacle to heat treatment for postharvest fruits control against insects infestation in fruits susceptibility at temperature and time required for effective treatment, no affecting physiology and fruits quality. Treatments based on heat use, constituted alternatives applicable on tropical fruits by possibility disinfestations and simultaneous control of insects and pathogens.

(20)

1. INTRODUÇÃO

A família Tephritidae é uma das maiores dentro da Ordem Diptera, com cerca de 500 gêneros e, aproximadamente 4.000 espécies descritas. Ceratitis

capitata (Wied.) é uma das espécies pragas mais freqüentes e de maior

importância econômica para os fruticultores, por atacarem órgãos de reprodução nas plantas, frutas com polpa e flores (White e Elson-Harris, 1992; White, 1996). É uma espécie altamente colonizadora em relação a outras espécies que têm distribuição restrita e baixa capacidade de se adaptar a novos ambientes (Malavasi, 2001). No Brasil é encontrada desde o estado do Rio Grande do Sul até alguns estados do Norte e Nordeste.

A fruticultura é uma atividade agrícola em processo de expansão no Brasil. Com a mudança no perfil do consumidor, aliado à conscientização dos riscos da presença de resíduos de agrotóxicos nos frutos, a pesquisa científica tem buscado alternativas ecologicamente apropriadas para o controle de insetos-praga. A demanda por alimentação de qualidade é crescente, resultando em elevação do consumo de frutas (Carvalho et al., 1999).

Dentre as espécies de fruteiras infestadas por C. capitata, o cajá (Spondias mombin L.), é bastante apreciada e muito bem adaptada às condições edafoclimáticas da região Nordeste. O ataque das moscas-das-frutas se inicia quando o fruto se encontra verde-maturo, começando a amarelar. Os ovos são depositados no interior dos frutos e após a eclosão, as larvas se alimentam da polpa e facilitam a entrada de organismos saprófitos, como fungos e bactérias e provocam a podridão e queda dos frutos (Vieira Neto, 2002). As perdas diretas podem ser observadas pela diminuição da produção, aumento do custo de produção, menor valor da produção e menor vida útil. Frutas produzidas em áreas infestadas não podem ser exportadas para países com barreiras quarentenárias (Malavasi, 2001).

A cajazeira, encontrada em quase toda parte do Brasil, vem apresentado crescente demanda, pelos frutos e produtos processados, aumentando a sua importância sócio-econômica e o interesse dos fruticultores e agroindústrias na sua exploração comercial (Sousa et al., 1999). Os frutos são comercializados e podem ser consumidos “in natura” ou na forma de sucos, sorvetes, picolés e

(21)

A forma de controle das moscas-das-frutas continua sendo através da utilização de iscas tóxicas, pulverização de inseticidas e fumigação pós-colheita. Com perspectivas de diminuir o uso destes produtos, vêm sendo desenvolvidas formas alternativas de controle em várias espécies de moscas-das-frutas, tais como o tratamento quarentenário pós-colheita, visando a desinfestação de frutas incluindo métodos físicos aplicados de forma simples e que não resultem em perdas qualitativas dos frutos. Dentre estes métodos pode-se citar a utilização de água, vapor e ar quente.

O tratamento físico de frutos na pós-colheita é bastante utilizado no Brasil para mangas que se destinam a exportação com a finalidade de controlar as moscas-das-frutas de diversas espécies, (Couey e Hayes, 1986; Sharp, 1989; Hallman e Sharp, 1990; Sharp, 1990; Nascimento e Mendonça, 1998; Mendonça et al., 2000; Batista et al., 2001; Lunardi et al., 2002; Dória et al., 2004).

O uso de métodos físicos foi iniciado na década de 20, porém com o desenvolvimento da fumigação, que podia ser aplicada de forma barata e fácil, o interesse com tratamentos com manipulação de temperatura diminuiu. Após a proibição do dibrometo de etileno, os tratamentos térmicos voltaram a ser intensamente pesquisados (Malavasi e Zucchi, 1999).

Os métodos físicos apresentam inúmeras vantagens, entretanto requerem cuidados rigorosos para que não afetem a fisiologia e a qualidade dos frutos acarretando redução de seu sabor e aspecto comercial. Os tratamentos de frutas pós-colheita por elevação da temperatura são desejáveis por serem meios não químicos utilizados para a desinfestação (Chitarra e Chitarra, 2005).

(22)

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Avaliar o efeito dos tratamentos térmicos com vapor e água quente no controle das fases de ovo e larva da mosca-das-frutas Ceratitis capitata, sem danificar a qualidade do fruto (Spondias mombin), como forma de valorizar o cultivo desta espécie no Nordeste do Brasil.

2.2. Objetivos específicos

Determinar a eficiência dos tratamentos térmicos na mortalidade de ovos e larvas de segundo instar de C. capitata;

Verificar os efeitos da temperatura e do tempo de exposição do fruto da cajazeira ao vapor e água quente sobre os estágios imaturos de C. capitata;

Determinar a perda de temperatura no interior do fruto após os tratamentos térmicos;

Avaliar o efeito dos tratamentos térmicos nas características químicas dos frutos da cajazeira;

Avaliar a influência dos tratamentos térmicos nas características físicas dos frutos da cajazeira (perda de peso e aparência).

(23)

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. A cultura da cajazeira: importância econômica e potencial de uso

O mercado mundial de frutas aponta para cifras superiores a US$ 29 bilhões/ano e cresce à taxa de 5% ao ano. A demanda atual é crescente para sucos e polpas de frutas tropicais. A produção mundial de frutas está em torno de 540 milhões de toneladas, correspondendo ao montante de US$ 162 bilhões. Em 2003, o Brasil foi o terceiro maior produtor de frutas do mundo, estimado em 38 milhões de toneladas. Em 2005, foram exportadas um total de 827,64 mil toneladas de frutas frescas que representa 440,11 milhões de dólares em exportação. O mercado interno consome acima de 95% da produção total, o consumo per capita de frutas no Brasil é de apenas 57 kg por ano, bem abaixo de países como Itália (114 kg/ano) ou Espanha (120 kg/ano) (Brasil, 2007).

Desse total de frutas consumidas, estima-se que apenas 0,8% (cerca de 300 mil toneladas) seja por frutas tropicais, ainda pouco exploradas economicamente, como graviola, pinha, sapoti, cajá, entre outras (FAO, 1998).

A cajazeira (S. mombin), planta da família das anacardiáceas (Lorenzi, 1992), tem como centro de origem a América Tropical e encontra-se amplamente disseminada no Brasil. Na Região Nordeste ocorre espontaneamente em condições silvestres, competindo com outras espécies vegetais (Bosco et al., 2000). A cajazeira na Paraíba é encontrada em várias regiões, principalmente na microrregião do Brejo paraibano, onde existe em campos abertos e em convívio com outras espécies da mata paraibana (Costa, 1998).

O cajá vem ganhando mercado e prometendo se tornar uma fruta de grande valor econômico. Essa fruta esta despertando interesse não apenas para o mercado do Nordeste e Norte do Brasil, mas também, em outros locais do país onde é apreciada. Silva e Silva (1995) relataram que devido às potencialidades apresentadas pelo fruto da cajazeira, pode-se considerá-la como um recurso fitogenético importante para a região Nordeste, onde as condições edafo-climáticas favorecem seu cultivo e produção.

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Os frutos da cajazeira possuem excelente sabor e aroma, além de apresentar rendimento acima de 60% em polpa, e por isso são amplamente utilizados na confecção de sucos, polpa, torta, doce, refrigerantes, néctar, sorvetes, geléias, vinhos, licores, no preparo de batidas e consumo “in natura” de frutos (Vieira Neto, 2002). Na região Sul da Bahia, a polpa do cajá é a que possui maior demanda entre as polpas de frutas comercializadas, entretanto, sua industrialização é totalmente dependente das variações das safras, considerando a forma de exploração extrativa e a grande perda de frutos devido a problemas de colheita e de transporte (Sacramento e Souza, 2000).

A qualidade dos frutos é atribuída aos caracteres físicos que respondem pela aparência externa, entre os quais se destacam o tamanho, a forma do fruto e a cor da casca. Essas características estão relacionadas ao conjunto de atributos referentes à aparência, sabor, odor, textura e valor nutritivo (Chitarra e Chitarra, 2005).

Além das reconhecidas características aromáticas, os frutos ou sucos de frutas tropicais representam excelentes fontes de pró-vitamina A. Segundo Rodriguez-Amaya e Kimura (1989), o cajá com polpa e película comestível, contem mais de vitamina A que o caju, goiaba e algumas cultivares de mamão e manga.

3.2. Ocorrência e distribuição de Ceratitis capitata

As espécies de moscas-das-frutas que causam danos à produção no Brasil pertencem aos gêneros Anastrepha e Ceratitis. O primeiro representado por várias espécies, e o segundo apenas pela espécie C. capitata (Zucchi, 1988). C. capitata, é a espécie de maior expressão econômica, tem distribuição geográfica que vai desde a África Equatorial até a região do Mediterrâneo, Sul da África, Austrália, Havaí, Américas Central e do Sul. Representa uma séria ameaça para a Ásia, México, Estados Unidos e outras regiões (Steck et al., 1996).

A existência de hospedeiros alternativos ou silvestres próximos a pomares comerciais agrava o problema de controle de população das moscas-das-frutas, pois, estes hospedeiros podem servir como depositórios naturais,

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aumentar quando existem hospedeiros em abundância e a migrar à procura de locais mais favoráveis, quando a disponibilidade de frutos diminui. Desse modo, as populações se mantêm através da sucessão de hospedeiros (Malavasi e Morgante, 1981).

A ocorrência de C. capitata no Brasil foi verificada, inicialmente, em fruteiras introduzidas, apresentando ampla distribuição geográfica, desde o estado do Rio Grande do Sul até alguns estados do Nordeste e também na região Norte. Portanto, considera-se esta espécie como cosmopolita, infestando mais de 250 espécies de plantas hospedeiras (Morgante, 1991).

Em levantamentos realizados nos estados de Pernambuco e Bahia, verificou-se infestação de C. capitata, quase que exclusivamente na zona urbana, provavelmente em função da diversidade de frutíferas existentes (Haji et al., 1995).

No Estado da Paraíba a espécie C. capitata foi constatada por Lopes et al. (1999) em levantamento de moscas-das-frutas na Paraíba, e também verificada em recente diagnóstico da citricultura de Matinhas - PB, (Lopes et al., 2006).

A complexidade de interação entre os fatores climáticos talvez seja o motivo pelo qual haja dificuldade de interrelacioná-los com a variação populacional de mosca-das-frutas. Segundo Bateman (1972), os fatores ambientais influenciam muito a abundância de várias espécies de tefritídeos. De acordo com Nascimento (1990), em condições excessivamente secas ocorre redução na fecundidade das fêmeas e na taxa de emergência de adultos.

3.3. Influência da composição química do hospedeiro na biologia de Ceratitis capitata

O ciclo biológico de C. capitata é de aproximadamente 30 dias (ovo:2, larva:11 e pupa:17 dias). A fêmea coloca em média de 300 a 1000 ovos, sendo 10 ovos/oviposição. O período embrionário médio é de 48 horas (Souza et al., 1983; Fletcher, 1989; Morgante, 1991; Zucchi et al., 1993). Além das condições ecológicas, outros fatores podem influenciar na biologia das moscas-das-frutas.

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verificaram ser o pH um fator significativo sobre o índice de ataque de mosca-das-frutas, assim como o °Brix, em algumas variedades.

A alimentação das larvas é dependente da qualidade da polpa do fruto hospedeiro. Assim, acredita-se que deve haver, preferencialmente, a infestação de frutos com melhores condições para o desenvolvimento larval. Por exemplo, nota-se a diferença no tamanho das larvas e pupas, fecundidade e longevidade dos adultos, quando desenvolvidos em certos frutos (Salles, 1995). Quando as fêmeas das moscas-das-frutas estão à procura de local para oviposição, os estímulos químicos e visuais estão envolvidos (Bateman, 1972; Prokopy, 1977).

Silva e Zucoloto (1993), analisando a influência do valor nutritivo do hospedeiro natural (mamão e laranja) no desenvolvimento biológico de C.

capitata, verificaram que a mosca apresentou melhor desempenho quando as

larvas foram alimentadas com laranja, observando maior taxa de emergência e menor duração do ciclo biológico, fato atribuído às maiores concentrações de açúcares e sólidos solúveis naquele substrato.

C. capitata produz ovos após alimentar-se exclusivamente de fontes de

carboidratos durante o estágio adulto (Hagen e Tassan, 1972; Galun et al., 1981; Ferro e Zucoloto, 1990).

Carvalho et al. (2004), também observaram correlação entre as características físico-químicas dos frutos da cajazeira com características bioecológicas das moscas-das-frutas, tendo correlação positiva entre o número de pupários por massa de fruto e o comprimento médio do fruto. A porcentagem de parasitismo natural apresentou correlação positiva com o rendimento da polpa, confirmando ser a cajazeira um repositório natural de tefritídeos.

3.4. Táticas de pós-colheita no controle de moscas-das-frutas

A maioria dos tratamentos quarentenários usados para garantir que um produto esteja livre de pragas é através de tratamentos diretos (calor, frio e fumigantes), assumindo que há um nível de infestação alto e frequentemente desconhecido (Malavasi e Zucchi, 1999).

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Armstrong et al. (1989) testaram quatro temperaturas, elevadas através de ar forçado, para desinfestação de ovos e larvas de C. capitata e Dacus

curcubitae e Dacus dorsalis em frutos de mamão. Os tratamentos utilizados

foram: 43 + 1ºC, 46,5 + 1ºC e 49 + 0,5ºC. As temperaturas finais alcançadas foram de 41 + 1,5ºC; 44 + 1ºC; 46,5 + 0,75ºC e 47,2ºC, respectivamente, sendo a umidade relativa mantida durante o tratamento entre 40 e 60%. Houve pequena sobrevivência ou não sobreviveram às moscas de C. capitata submetidas aos tratamentos entre 46,2 e 47,2ºC, e entre 45,2 e 46,2°C para D.

curcubitae e D. dorsalis.

O efeito da temperatura de imersão em água quente sobre ovos e larvas de primeiro instar de C. capitata, D. dorsalis e D. curcubitae foi estudado por Jang (1986). Em temperaturas inferiores a 43ºC, a mortalidade em todos os testes foi inferior a 90% durante o tempo de exposição de 50-60 minutos. Os ovos de C. capitata foram mais tolerantes ao calor do que os ovos das duas espécies de Dacus. As larvas dessas três espécies não apresentaram diferenças na tolerância ao calor. De acordo com Jang et al. (1999), ovos de C. capitata foram menos tolerantes ao tratamento térmico do que ovos de

Bactrocera latifrons. O tempo médio necessário para a mortalidade de 90% de

ovos de B. latifrons e C. capitata a 46ºC foi de 36 e 6 minutos, respectivamente.

A influência de tratamentos térmicos na eliminação de C. capitata em frutos de goiaba foi avaliado por Dória et al. (2004), verificando que os tratamentos não influenciaram a composição química dos frutos, sendo o tratamento com água quente melhor do que o tratamento com vapor e que as temperaturas de 42ºC, 44ºC e 46ºC não controlaram o inseto nas fases de ovo e de larvas de 1º e 2º ínstares para fins quarentenários.

O efeito do tratamento hidrotérmico de mangas na mortalidade de larvas de C. capitata foi observado por Mendonça et al. (2000), os autores verificaram que nos frutos infestados por larvas de 1º e 2º estádio, a mortalidade foi de 100% e nos testes com larvas de 3º estádio houve sobrevivência de quatro e três adultos em frutos com pesos acima de 540g e de 730g nos tempos de imersão de 75 e 90 minutos, respectivamente.

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que o índice quarentenário foi atingido aos 60 e 88 minutos quando os frutos foram submetidos ao tratamento com vapor e água quente, respectivamente, sem alterar a qualidade do fruto.

3.5. Efeito do tratamento físico pós-colheita sobre a qualidade de frutos

A qualidade pós-colheita dos frutos relaciona-se com o conjunto de atributos ou propriedades que os tornam apreciados como alimento. Esses atributos, por sua vez dependem do mercado de destino: armazenamento, consumo “in natura” ou processamento. De modo abrangente, a qualidade pode ser definida como o conjunto de inúmeras características que diferenciam componentes individuais de um mesmo produto e que tem significância na determinação de grau de aceitação pelo comprador. Dessa forma devem ser considerados os atributos físicos e composição química, bem como devem ser realizadas associações ou relações entre as medidas objetivas e subjetivas, para um melhor entendimento das transformações que ocorrem, e que afetam ou não a qualidade do produto (Chitarra, 1994).

Os métodos físicos empregados no tratamento pós-colheita de frutos apresentam numerosas vantagens, no entanto, requerem cuidados rigorosos para que não produzam efeitos fitotóxicos e não afetem a fisiologia e a qualidade dos frutos, que resultaria em redução de seu valor comercial ou mesmo na rejeição. Os tratamentos quarentenários exigidos para fins de desinfestação devem ser eficientes, porém sem afetar, adversamente, a qualidade, a condição ou a sensibilidade do fruto à deterioração (Batista et aI., 2001).

Os tratamentos baseados no emprego de calor através da água quente, vapor e ar quente forçado, constituem alternativas interessantes a outras tecnologias de controle quarentenário pelo fato de possibilitarem a desinfestação e o controle simultâneo de pragas e doenças (Paull, 1994). Os diversos tratamentos quarentenários disponíveis e hoje utilizados para frutos, apesar de na maioria das vezes viabilizarem sua exportação, podem, se não testados e usados adequadamente, trazer danos irreparáveis aos produtos.

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temperatura e tempo de exposição. Outros fatores, como a rapidez de modificação da temperatura e o estado fisiológico do fruto, também são importantes (Paull, 1994).

O risco dos tecidos dos frutos serem danificados pelo calor é uma das razões pelas quais existe uma variedade tão grande de tratamentos, que representa o esforço para definir um regime de tempo/temperatura que produza o efeito desejado sem prejudicar o produto. Os danos podem ser internos ou externos. Os externos normalmente aparecem como escurecimento da casca, pitting ou amarelecimento de frutos de casca verde. Pode ainda ocorrer aumento na sensibilidade a doenças e podridões. Os danos internos se manifestam como desenvolvimento fraco de cor da polpa, especialmente em manga e mamão, amaciamento anormal, não degradação do amido e escurecimento da polpa (Batista et aI., 2001).

De acordo com Lurie (1998), as células expostas a temperaturas elevadas por período curto são capazes de desenvolver tolerância térmica transitória, através da produção de proteínas chamadas de proteínas de choque térmico (Heat Shock Proteins - HSP). Aparentemente esse é o mecanismo de tolerância utilizado para reduzir os danos nos tratamentos em duas fases, nos quais um estresse térmico moderado induz a tolerância a um estresse mais severo aplicado na segunda fase.

A eficiência da proteção depende do estágio de maturação, do tempo de exposição e da temperatura. Em geral os frutos em estádio de maturação mais adiantados são mais sensíveis do que os verde-maturos. A variação sazonal na sensibilidade pode ser atribuída à termotolerância induzida no campo. Se o fruto for armazenado em temperatura baixa após o tratamento térmico, os danos pelo calor podem ser confundidos com injúria pelo frio, que causa sintomas semelhantes (Lurie, 1998).

O etileno é um dos principais fatores endógenos que estimulam a atividade respiratória, antecipa o amadurecimento e a senescência dos tecidos, conhecido como hormônio do amadurecimento (Chitarra e Chitarra, 2005).

A inibição da formação de etileno é revertida quando a aplicação de calor é suspensa (Chan Júnior, 1986), e freqüentemente se observa que a liberação de etileno se eleva temporariamente a níveis mais altos que em frutos

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não aquecidos. Durante o período de aquecimento, não apenas a produção de etileno endógeno é inibida, como também o fruto não responde à aplicação de etileno exógeno. Isso indica perda ou inativação dos receptores de etileno, ou a incapacidade de transferir o sinal para iniciar a série de processos que leva ao amadurecimento (Lurie, 1998).

Freqüentemente, frutos aquecidos demoram mais a se tornarem macios do que os não aquecidos. Estudos desenvolvidos sobre parede celular de frutos demonstraram menor grau de solubilização de poliuronídeos nos frutos aquecidos, e maior teor de cálcio ligado às pectinas insolúveis do que na fração solúvel. A diminuição da taxa de amaciamento pode ser atribuída à inibição da síntese de enzimas hidrolíticas da parede celular, como poligalacturonase (Chan Júnior. et aI., 1981) ou α e β-galactosidase (Lurie, 1998). Dependendo da duração do tratamento, o fruto pode se recuperar e se tornar tão macio quanto o não tratado ou permanecer mais firme.

Shellie e Mangan (1994) avaliaram a qualidade pós-colheita de laranja 'Valência' após exposição ao ar forçado a 46, 47 e 50ºC por 1, 2, 3 ou 4 horas e concluíram que ar forçado a 46ºC mostrou-se como promissor tratamento quarentenário para esses frutos.

3.5.1. Imersão em água quente

O efeito da água quente sobre a qualidade do fruto depende da intensidade e duração do tratamento, da variedade e do estágio de maturação. Em geral, frutos em estádios mais adiantados de amadurecimento ou colhidos prematuramente toleram menos, apresentando escaldaduras na casca e enrugamento. Esse tratamento pode provocar perda de peso, alteração de cor, redução da resistência a patógenos, reduzir a firmeza, acelerar o amadurecimento, ou mesmo bloqueá-lo se não for aplicado criteriosamente. De acordo com McDonald e Miller (1994) a imersão em água quente mostrou-se eficiente para mamão, goiaba, banana e manga, porém foi prejudicial para pomelo. Os sintomas de dano por água quente em pomelo foram escaldadura,

pitting, alteração de cor da casca, perda de firmeza e diminuição da resistência

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O tratamento por água quente em mangas pode controlar eficientemente a infestação por moscas-das-frutas, a incidência de podridão peduncular e antracnose (McGuire, 1991), porém se for prolongado ou se a temperatura for elevada, conforme a cultivar, pode provocar escurecimento de lenticelas, escaldadura, sensibilidade a doenças e redução da vida útil devido à intensificação da atividade respiratória pré-climatérica.

O tratamento hidrotérmico em Pouteria sapota nas temperaturas de 40 e 45°C por 40 – 60 minutos não provocou alteração na qualidade do fruto, porém na temperatura de 50°C por 60 minutos observou-se alterações na colocação do fruto, os autores concluíram que o tratamento com água quente tem grande potencial para ser utilizado na desinfestação desses frutos (Diaz-Pérez et al., 2001).

3.5.2. Vapor quente

Para esse tipo de tratamento, o controle rigoroso da temperatura e do tempo de aplicação é fundamental para a garantia da qualidade final das frutas. Em geral, frutas em estádios mais adiantados de amadurecimento são menos tolerantes do que as fisiologicamente maturas. O tratamento com vapor mostrou-se eficiente para a desinfestação de mangas, goiabas e mamão, porém, pode provocar danos em abacate, especialmente das cultivares Fuerte e Dickinson, e alterar o sabor ou acelerar o envelhecimento de citros, como laranja 'Valência' e pomelo, e comprometer seriamente a qualidade de carambolas, provocando escaldadura e manchas escuras (McDonald e Miller, 1994).

Em mangas 'Tommy Atkins', os resultados exploratórios obtidos com vapor quente não manifestaram danos nos frutos, quando submetidos ao tratamento de 10 a 90 minutos com temperatura na câmara de até 47ºC, e no centro do fruto de 46ºC. Nas avaliações após 10 dias do tratamento, os frutos estavam com boa aparência, maturação normal e sem alteração no sabor (Córdoba e Soto, 1999).

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3.5.3. Efeito conjunto de tratamentos térmicos com frutos

O sucesso do uso de vapor, água quente ou ar quente no tratamento pós-colheita de frutos parece variar com o produto, devido a diferenças físicas, fisiológicas e/ou morfológicas entre as frutas. Por exemplo, os danos na casca de pomelo parecem ser menos severos com tratamento a vapor (McGuire, 1991) e ar quente (Miller e McDonald, 1991) do que com água quente. A temperatura interna desejada no centro do fruto é atingida mais rapidamente com vapor do que com ar quente. O dano menor provavelmente é resultado da diferença de coeficiente de transferência de calor entre o ar úmido e o ar mais seco.

Entretanto, com mamão, o tratamento com vapor resultou em amadurecimento desuniforme, ao contrário do ar quente. Da mesma forma, mangas 'Tommy Atkins' sofreram menos dano com tratamento por ar quente do que com vapor. Em mangas 'Keitt', o ar quente causou sérios danos à casca e polpa (McDonald e Miller, 1994).

Os sintomas de injúria na casca, resultantes da aplicação de tratamentos quarentenários por calor ou frio, são diferentes. O tecido sensível ao frio pode desenvolver sintomas de pitting e alterações de cor da casca. Os danos provocados pelo calor resultaram em cor atípica, mas em geral não se observou pitting (McDonald e Miller, 1994).

É necessário que os frutos submetidos a tratamentos quarentenários estejam livres de danos mecânicos ou outras injúrias superficiais que possam ocorrer durante o manuseio pré-tratamento, pois o calor intensificará o escurecimento do tecido afetado (Baez-Sanudo et al., 1997). Embora os sintomas possam variar em severidade ou expressão com o tipo de tratamento, qualquer injúria anterior torna o tecido mais suscetível à invasão por patógenos e à rejeição pelo consumidor.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba.

RESUMO: O Brasil tem grande potencial na produção de frutas, porém, tem

apresentado perdas significativas com a infestação freqüente de moscas-das-frutas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do tratamento térmico com vapor e com água quente em frutos da cajazeira, visando o controle de

Ceratitis capitata. O experimento foi realizado no Laboratório de Entomologia

do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Areia – PB. Após a colheita, os frutos foram desinfestados e em seguida, um lote foi seccionado longitudinalmente e infestados com 10 ovos/fruto com idade de 24 horas e outro lote de frutos foi infestado com larvas de 2° instar. Após 72 horas da infestação dos frutos com ovos e 48 após a infestação dos frutos com larvas, os frutos foram submetidos aos tratamentos com vapor e com água quente nas temperaturas de 46 e 50°C nos tempos de exposição 0, 15, 20, 25 e 30 minutos. As avaliações de mortalidade de ovos foram realizadas após sete dias, e para larvas após 48 horas do tratamento. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2x4+1 (duas temperaturas, quatro tempos de exposição + testemunha). A mortalidade nos estágios imaturos de C. capitata foi crescente com o aumento da temperatura e do tempo de exposição. A água quente foi mais eficiente no controle de C.

capitata que o tratamento com vapor para inviabilização de ovos.

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BRITO, C. H. Thermal treatment for control of Ceratitis capitata in fruits of

the Spondias mombin. Areia. 2007. 118f. Thesis (Doctor Science in Agronomy)

- Center of Agrarian Sciences, University Federal of Paraíba.

ABSTRACT: Brazil has great potential in fruits production, however shows

significant losses with frequent infestation of fruits flies. The objective of this work was evaluate efficiency of thermal treatment with vapour and hot water in

Spondias mombin fruits, aiming Ceratitis capitata control. The experiment was

carried Laboratory of Entomology of Departamento of Fitotecnia, at University Federal of Paraíba - UFPB, Areia – PB. After the harvest the fruits had been, disinfested, fragmented longitudinally and infested with 10 eggs/fruit with 24 hours and another fruits lot had been infested with larvae of second instar. After 72 hours of fruits infestation with eggs and 48 hours after fruits infestation with larvae, fruits had been submitted to the treatments with vapour and hot water at 46 and 50°C in exposition times of 0, 15, 20, 25 and 30 minutes. Evaluations of eggs mortality were realized seven days, and for larvae 48 hours after treatment. The experimental design used was completely randomized, in factorial arrangement 2x4+1 (two temperatures, four exposition times + control). Mortality at immature stages of C. capitata was higher with increases of temperature and of exposition time. Hot water was more efficient of C. capitata control than vapour treatment for eggs inviabilization.

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