GESTÃO AMBIENTAL
LEGALE
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GESTÃO
substantivo feminino ( a1858)1 ato ou efeito de gerir; administração, gerência
g. ambiental
condução, direção e controle do uso de recursos naturais, com o objetivo
de evitar, reduzir ou eliminar os danos ou
problemas causados por
ações humanas
ao meio ambiente .
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ECOLOGIA
“Em 1866, o biólogo alemão HERNEST HAECKEL, em sua obra Morfologia Geral dos Organismos, propôs a criação de uma nova e modesta disciplina científica, ligada ao
campo da biologia, que teria por função estudar as relações entre as espécies animais e o seu ambiente orgânico e inorgânico. Para denominá-la, ele utilizou a palavra grega oikos (casa) e cunhou o termo ‘ecologia’ (ciência da casa)”.
MEIO AMBIENTE
O conceito encontra-se previsto no artigo 3.º, inciso I, da Lei n.º 6.938/81 (Política
Nacional do Meio Ambiente):
“... o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas”.
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José Geraldo Brito Filomeno, conceitua o meio
ambiente, em sentido estrito, como o patrimônio natural
e sua relação com o ser vivo.
José Afonso da Silva
, “interação do conjunto de
elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o
desenvolvimento equilibrado da vida humana”.
Manual de teoria geral do Estado e ciência política, Forense, p. 141. Direito Ambiental Constitucional, Malheiros, p. 3, 1997.
GESTÃO AMBIENTAL
LEGALE - 4
MEIO AMBIENTE NO BRASIL
CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS E MEIO AMBIENTE
Constituição de 1824 não fez qualquer referência à matéria ambiental, naquela época o Brasil era essencialmente um exportador de produtos agrícolas e minerais, sendo que concepção preponderante era que o Estado não devia imiscuir na economia;
A Constituição de 1891, em seu artigo 34, n. 29, atribuía competência legislativa à União para legislar sobre minas e terras;
A Constituição de 1934, em seu artigo 5., inciso XIX, atribuía competência para legislar sobre bens federais, riqueza do sub-solo, mineração, metalurgia, água, energia hidrelétrica, florestas, caça e pesca e sua exploração;
A Constituição de 1937 dispunha, em seu artigo 16, inciso XIV, sobre a competência da União para legislar sobre bens de domínio federal, minas, metalurgia, energia hidráulica, águas, florestas, caça e pesca e sua exploração;
A Constituição de 1946 dispunha, em seu artigo 5., inciso XV, sobre a competência da União para legislar sobre bens riquezas do subsolo, metalurgia, águas, energia elétrica, florestas, caça e pesca;
A Constituição de 1967 dispunha, em seu artigo 8., inciso XII, sobre a competência da União para organizar a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e inundações, energia elétrica, normas gerais de segurança e proteção da saúde e águas;
A Constituição de 1988 além de vários dispositivos referentes ao meio ambiente trata das obrigações da sociedade e do Estado Brasileiro sobre o assunto.
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
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PRINCÍPIOS AMBIENTAIS
Direito Humano Fundamental
– fundamento contido no artigo 225 da CF.
Democrático
– movimentos populares.
Prudência ou cautela
– é aquele que determina que não se produzam intervenções no
meio ambiente antes de ter certeza de que estas não serão adversas para o meio
ambiente (alimentos transgênicos).
Mar de Aral - Fotos nos slides seguintes
Equilíbrio
– devem ser pesadas todas as implicações de uma intervenção no meio
ambiente, justiça ambiental Lei 6938/81, artigo 14, IV, § 1º.
Responsabilidade
– violação x sanção pela quebra da ordem jurídica (objetiva).
Poluidor pagador
– assegura que os preços dos produtos reflitam os custos
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Photography: Stock Client: Roca Agency: Tiempo
BBDO, Barcelona Art Direction: Jordi Comas
Retouching: Eclipse, Barcelona
http://thoth3126.com.br/mudancas-climaticas-a-acao-do-homem/
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Mar de Aral corresponde a um imenso lago constituído de água salgada que se encontra no centro do continente asiático, esse é considerado um mar interior que se estabelece entre o
Cazaquistão (norte) e o Uzbequistão (sul). Até 1960 ocupava uma área de 68 mil quilômetros
quadrados, extensão essa que o colocava como o quarto maior lago do mundo.
O Mar de Aral é testemunho de uma grande catástrofe ambiental, em menos de trinta anos
perdeu tamanho de forma considerável causado pela ação antrópica, mais especificamente pelo desvio de parte de suas águas que foram destinadas à irrigação.
Atualmente, o Mar de Aral conta com aproximadamente metade de seu volume original, ao
passo que o percentual de salinidade obteve uma grande elevação em seus níveis, reduzindo de forma significativa a quantidade de vida silvestre (fauna e flora). As 178 espécies de animais diminuíram drasticamente para 38, além disso, a atividade pesqueira que produzia cerca de 25.000 toneladas anuais atualmente não existe mais, por causa da grande intensidade de sal que não favorece o povoamento de peixes.
O ponto de partida para a destruição do Mar de Aral ocorreu a partir da implantação do governo da ex-União Soviética, do cultivo de extensas áreas de algodão, com aplicação de agrotóxico e substâncias para desfolhar as plantas. O uso desenfreado de insumos agrícolas (fertilizantes, herbicidas, inseticidas entre outros) promoveu um elevado volume de mortalidade infantil
proveniente de doenças que foram passadas de forma hereditária, sem contar a perda de vidas selvagens, como peixes e outros animais.
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CORRENTES AMBIENTAIS
BIOCÊNTRICA
– A vida como base ambiental.
ANTROPOCÊNTRICA
– O ser humano como
base ambiental. “
Criado para o fim superior à sua
natureza, o homem tem ao seu dispor tudo de todo o universo;
como são da mesma essência, todos os homens, pelo menos
potencialmente, têm direitos a todas as coisas e bens,
desfrutam dos mesmos direitos humanos e se destinam a fim
superior a todos, que é a verdade, é Deus.”
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DIVISÃO DO MEIO AMBIENTE
Pela amplitude do assunto torna-se necessário metodologicamente dividi-lo, para análise de sua profundidade e principalmente para avaliar sua importância, pois abrange a fauna e a flora, os prédios urbanos e rústicos e, ainda, a interação do homem com a cultura e o meio que labora. Com base nessa proposta alguns autores secionam o meio ambiente em natural, artificial,
cultural e do trabalho, não sendo necessariamente pacífica tal divisão na doutrina brasileira. No mundo o assunto toma corpo (La proteccion Jurídico-privada Del medio ambiente y la
responsabilidad por su deterioro, Jose Maria Bosch Editor, Barcelona, p: 41-43), a Constituição do Estado Norte-Americano da Pensilvânia, em seu artigo 127, inclui o meio ambiente natural e o cultural. A Constituição da Bulgária de 1971, também distingue o meio ambiente natural do cultural, separando-os em artigos distintos, como recursos da terra e natureza e meio ambiente sócio-cultural. A Rússia recorre também a divisão no seu texto constitucional de 7 de outubro de 1977, separando o aspecto natural do cultural. Essa é a posição da Constituição da Gréciade 1975.
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MEIO AMBIENTE NATURAL –
Édis Milaré, discorre sobre o temacom denominação diferente consistindo no patrimônio ambiental natural, sub-dividindo-os inicialmente em recursos naturais de característica planetária: ar, água, solo, flora e fauna. Direito do Ambiente, RT, ps. 118 e 119.
AGUA - No dicionário de símbolos de Juan Eduardo Cirlot encontramos vários modos de ver a água. Os chineses, por exemplo, fizeram delas a residência do dragão, porque todo ser vivente procede das águas. Na Índia,
consideram-na mantenedora da vida que circula na natureza, em forma de chuva, seiva, leite, sangue. Ilimitadas e imortais as águas são princípio e fim de todas as coisas. São a fonte da vida. Daí sua íntima associação com o simbolismo do batismo, que representa a morte e a sepultura, a vida e a ressurreição, como foi exposto por São João Crisóstomo. A imersão nas águas tem significado o retorno ao pré-formal, com seu duplo sentido de morte e dissolução, e também de renascimento e nova circulação, pois a imersão multiplica o potencial da vida”.
SOLO - conjunto das acumulações de partículas sólidas que constituem a crosta terrestre, desde os profundos depósitos geológicos até as camadas de superfície (Dicionário Houaiss).
FLORA- No tocante à flora o Prof. Fiorillo, ensina que este engloba o conjunto de espécies vegetais de uma determinada região.
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MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL –
Celso Antonio Pacheco Fiorilloconceitua como sendo o espaço urbano construído, consistente no conjunto de edificações (chamado de espaço urbano fechado), e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto), compondo-se como todos os espaços habitáveis pelo homem. Leia-se como espaço habitável também o rural.
“
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo
Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas
em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus
habitantes”.
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Lei 10.257/01
Art. 2oA política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante
as seguintes diretrizes gerais:
I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;
IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
V – oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;
VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar ...:
VII – integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;
VIII – adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de influência;
IX – justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;
XII – proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico;
XIV – regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas ambientais;
XVI – isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social.
XVII - estímulo à utilização, nos parcelamentos do solo e nas edificações urbanas, de sistemas operacionais, padrões construtivos e aportes tecnológicos que objetivem a redução de impactos ambientais e a economia de recursos naturais.
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MEIO AMBIENTE CULTURAL
O primeiro conceito de meio ambiente cultural, pode ser extraído da própria Constituição Federal, estampada no artigo 216:
Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material ou imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos
formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – as formas de expressão;
II – os modos de criar, fazer e viver;
III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Outro conceito poderá ser extraído do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 25/37: “Constitui patrimônio histórico e
artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no País, cuja conservação seja de interesse público, quer por vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu
excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico (Curso de Direito Ambiental Brasileiro, Celso Antonio Pacheco Fiorillo, Saraiva, p. 179).
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O que é Abaporu:
Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral. O nome da obra é
de origem tupi-guarani que significa "homem que come gente" (canibal ou antropófago), uma junção dos termos aba (homem), pora (gente) e ú (comer).
A tela foi pintada por Tarsila em 1928 e oferecida ao seu marido, o escritor Oswald de Andrade. Os elementos
que constam da tela, especialmente a inusitada figura, despertaram em Oswald a ideia de criação do Movimento Antropofágico. O Movimento consistia na deglutição da cultura estrangeira, incorporando-a na realidade
brasileira para dar origem a uma nova cultura transformada, moderna e representativa da nossa cultura.
O quadro Abaporu foi vendido no ano de 1995 para o argentino Eduardo Constantini por 1,5 milhões de
dólares e encontra-se exposto no MALBA (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires).
Em março de 2011, o Abaporu foi emprestado pelo MALBA para integrar a exposição "Mulheres, Artistas e
brasileiras", realizada no Salão Oeste do Palácio do Planalto, em Brasília, que reuniu 80 obras do século XX, pertencentes a 49 artistas mulheres do Brasil. Esta iniciativa consistiu em uma homenagem ao mês da mulher.
Romero Britto e Abaporu
Este quadro, que tem oitenta e cinco centímetros de altura e setenta e três centímetros de largura, é
considerado por alguns críticos como o quadro mais importante produzido no Brasil. O Abaporu teve grande influência em vários artistas brasileiros. Romero Britto, pintor e escultor brasileiro, produziu um quadro que é uma releitura da obra Abaporu, da autoria de Tarsila do Amaral.
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MEIO AMBIENTE DO TRABALHO –
Escoramo-nos nas liçõesde José Afonso da Silva, quando menciona que no meio ambiente do trabalho se desenrola boa parte da vida do trabalhador, cuja qualidade de vida está, por isso, em íntima dependência da qualidade daquele ambiente. “A questão é mais complexa do ponto de vista da proteção ambiental, porque o ambiente do trabalho é um complexo de bens imóveis e móveis de uma empresa e de uma sociedade, objeto de direitos subjetivos privados, e de direitos invioláveis da saúde e da integridade física dos trabalhadores, que o freqüentam. Esse complexo pode ser agredido e lesado por fontes poluidoras internas como externas, provenientes de outras empresas ou de outros estabelecimentos civis de terceiros, o que põe também a questão da responsabilidade pelos danos ambientais, discutida por Franco Giampetro “.
Direito Ambiental Constitucional, Malheiros, p. 5.
“Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
...
VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
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PRINCIPAIS CONCEITOS LEGAIS
Lei 6938/81
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I -
meio ambiente
, o conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga
e rege a vida em todas as suas formas;
II -
degradação da qualidade ambiental
, a alteração adversa das
características do meio ambiente;
III -
poluição
, a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente:
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b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos;
IV -
poluidor
, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação
ambiental;
V -
recursos ambientais
: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e
subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos
da biosfera, a fauna e a flora.
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POLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
preservação do meio ambiente; melhoria da qualidade ambiental; recuperação do meio ambiente;
assegurar ao País condições de desenvolvimento socioeconômico; proteção da dignidade da pessoa humana.
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
direito humano fundamental;
educação ambiental; em todos os níveis;
racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; controle e zoneamento das atividades poluidoras.
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; zoneamento ambiental;
avaliação de impactos ambientais;
licenciamento de atividades potencialmente poluidoras;
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PRINCIPAIS ÓRGÃOS AMBIENTAIS
SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente
O Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, foi instituído pela Lei 9.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274, de 06 de junho de 1990, sendo constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, e tem a seguinte estrutura:
Órgão Superior: O Conselho de Governo Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA Órgão Central: MMA
Órgão Executor: IBAMA
Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação
ambiental;
Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições;
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Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
-CETESB é a agência do Governo do Estado
responsável pelo controle, fiscalização,
monitoramento e licenciamento de atividades
geradoras de poluição, com a preocupação
fundamental de preservar e recuperar a
qualidade das águas, do ar e do solo.
Município de São Paulo - Secretaria Municipal
do Verde e do Meio Ambiente
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ECODESENVOLVIMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
A satisfação humana de várias ordens é imperativo natural, a partir do princípio “Crescei, multiplicai-vos e dominai a terra”. Todavia é oportuno lembrar que os recursos limitados e finitos da
natureza não podem atender à demanda de necessidades ilimitadas e infinitas. Nesse sentido a composição das legítimas necessidades da espécie humana com as legítimas necessidades do planeta Terra, efetiva-se no binômio “processo e desenvolvimento sustentável”.
Entre as muitas iniciativas deve-se mencionar a normatização internacional elaborada e proposta pela ISO – International for Standardisation Organization, compendiada na série ISO 14.000. O Brasil como membro da ISO mediante a ABNT, oficializa as normas 14.000, como:
14.001 – Sistemas de gestão ambiental. Especificação e diretrizes para uso;
14.004 – Sistemas de gestão ambiental. Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas e técnicas de apoio.
AGENDA 21 - é a cartilha básica de desenvolvimento sustentável, que foi oficializada por ocasião da
“Cúpula da Terra”, quando se reuniu a “Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento”, conhecida como ECO-92 (Rio de Janeiro, 14 de junho de 1992). Pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Em linhas gerais o licenciamento administrativo é o complexo de etapas que compõe o procedimento ao qual objetiva a concessão de licença ambiental.
CONCEITO: (Resolução CONAMA 237/97), procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva e potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
CONCEITO LICENÇA AMBIENTAL: Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades que se utilizam dos recursos ambientais consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
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ETAPAS:
Licença Prévia – Concedida na fase preliminar do planejamento da atividade ou empreendimento, aprovando sua localização e
concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de implementação (prazo de validade de cinco anos);
Licença de Instalação – Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes
dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condições, da qual constituem motivos determinantes (prazo de validade seis anos);
Licença de Operação– Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após verificação do efetivo cumprimento do que
consta das licenças anteriores, como medidas de controle ambiental e condicionantes determinantes da operação (mínimo 4 e máximo 10 anos).
ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL
Constitui um dos mais importantes instrumentos de proteção ao meio ambiente. A sua essência é preventiva e pode compor uma das etapas do licenciamento ambiental. Esse estudo contempla as alternativas tecnológicas, avaliação dos impactos ambientais na fase de instalação e medidas mitigadoras dos impactos previamente previstos. Cabe ao proponente do projeto o dever de pagar à custa do EIA/RIMA (Resolução CONAMA 1/86). Deve ser realizado por equipe multidisciplinar composta de: geólogos, físicos, biólogos, psicólogos, sociólogos, advogados entre outros.
RIMA
Tem por finalidade tornar compreensível para o público o conteúdo do EIA, porquanto este é elaborado segundo critérios muito técnicos. Deve ser claro e acessível, retratando fielmente o conteúdo do estudo, de modo compreensível e menos técnico.
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PATRIMÔNIO GENÉTICO– Artigo 225, par. 1º, II da CF. Discute principalmente a quem pertence o patrimônio
genético existente na terra (ENCÍCLICA PAPAL “FIDES ET RATIO”).
CTNBio– Criada pela Lei 8.974/95, avalia e emite parecer técnico conclusivo sobre biossegurança que envolva
organismos geneticamente modificados (OGMs).
BIOTECNOLOGIA – Ramo da engenharia genética que estuda o uso de sistemas e organismos biológicos para
aplicações científicas, industriais, agrícolas, medicinais e ambientais.
BIOSSEGURANÇA – Regulamenta a manipulação genética, tendo também por finalidade proibir a teratogenia
(criação de monstros).
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CRIMES AMBIENTAIS
RESPONSABILIDADE CIVIL
REPARAÇÕES
TUTELA PENAL AMBIENTAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
LEI 9.605 /98
APLICAÇÃO DA PENA
RESPONSABILIDADE GERAL DA PESSOA JURÍDICA
PENAS
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CRIMES AMBIENTAIS
CONCURSO DE AGENTES
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA
AÇÃO
TRANSAÇÃO PENAL
COMPETÊNCIA
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
CONCLUSÃO
PRINCIPAIS TIPOS PENAIS
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Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,
o
transporte,
o
lazer,
a
segurança,
a
previdência social, a proteção à maternidade
e
à
infância,
a
assistência
aos
desamparados,
na
forma
desta
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CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma
agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia
e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do
valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua
emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural,
não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua
família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
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CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de
seus habitantes.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta
metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a
para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja
proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à
mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
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CONDOMINIO EM LOTES
Art. 1.358-A.
Pode haver, em terrenos, partes
designadas de lotes que são propriedade exclusiva e
partes
que
são
propriedade
comum
dos
condôminos.
§ 1º A fração ideal de cada condômino poderá ser
proporcional à área do solo de cada unidade
autônoma, ao respectivo potencial construtivo ou a
outros critérios indicados no ato de instituição.
§ 2º
Aplica-se, no que couber, ao condomínio de
lotes o disposto sobre condomínio edilício neste
Capítulo, respeitada a legislação urbanística.
§ 3º
Para fins de incorporação imobiliária, a
implantação de toda a infraestrutura ficará a cargo do
empreendedor.
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CAPÍTULO V
DO DIREITO REAL DE LAJE
Art. 55. A
Lei n
o
10.406, de 10 de janeiro de
2002
(Código Civil), passa a vigorar com as
seguintes alterações:
“Art.
1.225. ...
...
...
XII -
a concessão de direito real de uso; e
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DIREITO DE LAJE
‘
Art. 1.510-A.
O proprietário de uma construção-base poderá ceder a
superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje
mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.
§ 1
oO direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de
terrenos públicos ou privados, tomados em projeção vertical, como unidade
imobiliária autônoma, não contemplando as demais áreas edificadas ou não
pertencentes ao proprietário da construção-base.
§ 2
oO titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que
incidirem sobre a sua unidade.
§ 3
oOs titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em
matrícula própria, poderão dela usar, gozar e dispor.
§ 4
oA instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração
ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já
edificadas.
§ 5
oOs Municípios e o Distrito Federal poderão dispor sobre posturas
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§ 6o O titular da laje poderá ceder a superfície de sua construção para a instituição de um
sucessivo direito real de laje, desde que haja autorização expressa dos titulares da construção-base e das demais lajes, respeitadas as posturas edilícias e urbanísticas vigentes.’
‘Art. 1.510-B. É expressamente vedado ao titular da laje prejudicar com obras novas ou com falta de reparação a segurança, a linha arquitetônica ou o arranjo estético do edifício,
observadas as posturas previstas em legislação local.’
‘Art. 1.510-C. Sem prejuízo, no que couber, das normas aplicáveis aos condomínios edilícios, para fins do direito real de laje, as despesas necessárias à conservação e fruição das partes que sirvam a todo o edifício e ao pagamento de serviços de interesse comum serão
partilhadas entre o proprietário da construção-base e o titular da laje, na proporção que venha a ser estipulada em contrato.
§ 1o São partes que servem a todo o edifício:
I - os alicerces, colunas, pilares, paredes-mestras e todas as partes restantes que constituam a estrutura do prédio;
II - o telhado ou os terraços de cobertura, ainda que destinados ao uso exclusivo do titular da laje;
III - as instalações gerais de água, esgoto, eletricidade, aquecimento, ar condicionado, gás, comunicações e semelhantes que sirvam a todo o edifício; e
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IV - em geral, as coisas que sejam afetadas ao uso de todo o edifício.§ 2o É assegurado, em qualquer caso, o direito de qualquer interessado em promover reparações urgentes na construção na forma do parágrafo único do art. 249 deste Código.’
‘Art. 1.510-D. Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso.
§ 1o O titular da construção-base ou da laje a quem não se der conhecimento da alienação poderá, mediante depósito do respectivo preço, haver para si a parte alienada a terceiros, se o requerer no prazo decadencial de cento e oitenta dias, contado da data de alienação.
§ 2o Se houver mais de uma laje, terá preferência, sucessivamente, o titular das lajes ascendentes e o titular das lajes descendentes, assegurada a prioridade para a laje mais próxima à unidade sobreposta a ser
alienada.’
‘Art. 1.510-E. A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo: I - se este tiver sido instituído sobre o subsolo;
II - se a construção-base não for reconstruída no prazo de cinco anos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não afasta o direito a eventual reparação civil contra o culpado pela ruína.’”
Art. 56. ALei no6.015, de 31 de dezembro de 1973, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 167. ... I - ... ... 39. (VETADO);
...
43.da Certidão de Regularização Fundiária (CRF); 44. da legitimação fundiária.
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“
Art. 171.
....
Parágrafo único. A requerimento do interessado, o oficial do cartório
do registro de imóveis da circunscrição a que se refere o caput deste
artigo abrirá a matrícula da área correspondente, com base em planta,
memorial descritivo e certidão atualizada da matrícula ou da
transcrição do imóvel, caso exista, podendo a apuração do
remanescente ocorrer em momento posterior.” (NR)
“Art. 176. ...
...
§ 9
oA instituição do direito real de laje ocorrerá por meio da abertura
de uma matrícula própria no registro de imóveis e por meio da
averbação desse fato na matrícula da construção-base e nas
matrículas de lajes anteriores, com remissão recíproca.” (NR)
“
Art. 195-A.
...:
...
IV -
...
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§ 6
oNa hipótese de haver área remanescente, a sua apuração poderá ocorrer em
momento posterior.
§ 7
oO procedimento definido neste artigo poderá ser adotado para abertura de
matrícula de glebas municipais adquiridas por lei ou por outros meios legalmente
admitidos, inclusive para as terras devolutas transferidas ao Município em razão de
legislação estadual ou federal, dispensado o procedimento discriminatório
administrativo ou judicial.
§ 8
oO disposto neste artigo aplica-se, em especial, às áreas de uso público utilizadas
pelo sistema viário do parcelamento urbano irregular.” (NR)
“
Art. 195-B.
A União, os Estados e o Distrito Federal poderão solicitar ao registro de
imóveis competente a abertura de matrícula de parte ou da totalidade de imóveis
urbanos sem registro anterior, cujo domínio lhes tenha sido assegurado pela legislação,
por meio de requerimento acompanhado dos documentos previstos nos incisos I, II e III
do caput do art. 195-A, inclusive para as terras devolutas, dispensado o procedimento
discriminatório administrativo ou judicial.
§ 1
oRecebido o requerimento na forma prevista no caput deste artigo, o oficial do
registro de imóveis abrirá a matrícula em nome do requerente, observado o disposto
nos §§ 5
oe 6
odo art. 195-A.
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§ 3
oO procedimento de que trata este artigo poderá ser adotado pela
União para o registro de imóveis rurais de sua propriedade, observado o
disposto nos §§ 3
o, 4
o, 5
o, 6
oe 7
odo art. 176 desta Lei.
§ 4
oPara a abertura de matrícula em nome da União com base neste
artigo, a comprovação de que trata o inciso II do caput do art. 195-A será
realizada, no que couber, mediante o procedimento de notificação previsto
nos
arts. 12-A e 12-B do Decreto-Lei n
o9.760, de 5 de setembro de 1946
,
com ressalva quanto ao prazo para apresentação de eventuais
impugnações, que será de quinze dias, na hipótese de notificação pessoal,
e de trinta dias, na hipótese de notificação por edital.” (NR)
Art. 57. O caput do art. 799 da
Lei n
o13.105, de 16 de março de
2015
(Código de Processo Civil), passa a vigorar acrescido dos seguintes
incisos X e XI:
“Art. 799. ...
...
X -
requerer a intimação do titular da construção-base, bem como, se for o
caso, do titular de lajes anteriores, quando a penhora recair sobre o direito
real de laje;
XI - requerer a intimação do titular das lajes, quando a penhora recair
sobre a construção-base.” (NR)
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Perguntou-lhe Abrão: "Ó Soberano Senhor, como
posso saber que tomarei posse dela?"
Gênesis 15:8
Que ele dê a você e a seus descendentes a bênção
de Abraão, para que você tome posse da terra
na qual vive como estrangeiro, a terra dada por
Deus a Abraão".
Gênesis 28:4
Eu os expulsarei aos poucos, até que vocês sejam
numerosos o suficiente para tomarem posse da
terra.
Êxodo 23:30
Apoderem-se da terra e instalem-se nela, pois eu
dei a vocês a terra para que dela tomem posse.
Números 33:53
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LOCUÇÃO ANTIGA
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TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII - é garantido o direito de propriedade;
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Art. 6º São direitos sociais a educação, a
saúde,
a
alimentação,
o
trabalho,
a
moradia, o transporte, o lazer, a segurança,
a
previdência
social,
a
proteção
à
maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados,
na
forma
desta
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ARTIGOS 182 E 183
– CF
POLÍTICA SOCIAL
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Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor;
IX - a hipoteca; X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso; e
XIII - a laje.
Art. 1.226. Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição.
Art. 1.227. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código.
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DECRETO MUNICIPAL Nº 49.498, DE 16 DE MAIO DE 2008 SP/SP
Regulamenta a Lei nº 13.514, de 16 de janeiro de 2003, e a Lei nº
14.665, de 8 de janeiro de 2008, que dispõem sobre desafetação de
áreas públicas municipais da classe dos bens de uso comum do povo
e destinação de áreas públicas municipais da classe dos bens
dominiais para promover o Programa de Regularização Urbanística e
Fundiária; autoriza o Executivo a outorgar concessão de uso especial
para fins de moradia ou concessão de direito real de uso, bem como
doar áreas a órgãos ou entidades da Administração Publica, direta ou
indireta, para a construção de habitações de interesse social.
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Lei Federal n. 11.977/2009, no âmbito da regularização fundiária de interesse social, veio para possibilitar que os beneficiários da regularização venham a ser proprietários do imóvel que ocupam. Para tanto, a lei prevê que dentre as providências relativas à regularização fundiária, o poder publico, após efetuar um levantamento social (cadastramento) dos ocupantes da área irregular, emita títulos de legitimação de posse a cada um dos ocupantes, conforme dispõem os artigos 58 e 59 da lei 11.977/2009, expedindo-os preferencialmente em nome da mulher. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos termos do art. 183 da Constituição Federal. O Poder Público não pode emitir títulos de legitimação de posse em favor de pessoas que serão removidas em razão da implantação do processo de regularização fundiária; concessionários, foreiros ou proprietários de outro imóvel urbano ou rural, os beneficiários de legitimação de posse concedida anteriormente; e os ocupantes de lotes ou fração ideal superiores ou equivalentes a mais de 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados).
LEI Nº 15.720, DE 24 DE ABRIL DE 2013
(Projeto de Lei nº 318/10, dos Vereadores José Police Neto - PSD, Chico Macena - PT, Claudio Prado - PDT e Claudio Fonseca - PPS)
Regulamenta a Regularização Fundiária de Interesse Social no Município de São Paulo, de acordo com a Lei Federal nº 11.977, de 7 de julho de 2009.
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 26 de março de 2013, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A regularização fundiária de interesse social consiste no conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e a titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
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LEI Nº 15.720, DE 24 DE ABRIL DE 2013 CAPÍTULO III
DO TÍTULO DE LEGITIMAÇÃO DE POSSE E DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE
Art. 15. Após o registro do parcelamento de que trata o art. 14 desta lei, o Poder Público concederá título de legitimação de posse aos ocupantes cadastrados.
§1º O título de que trata o “caput” deste artigo será concedido preferencialmente em nome da mulher e registrado na matrícula do móvel.
§ 2º Não será concedido título de legitimação de posse aos ocupantes a serem relocados em razão da implementação do projeto de regularização fundiária de interesse social, devendo o Poder Público assegurar-lhes o direito à moradia. Art. 17. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos termos do art. 183 da Constituição Federal.
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A Concessão de direito real de uso (CDRU) pode ser conceituada
como um direito real tipificado pela legislação nacional,
instrumentalizado por meio de um contrato; trata-se de um direito real
resolúvel sobre coisa alheia, a qual pode ser bem público ou privado,
onde o bem é destinado à utilização privativa, devendo sua utilização
se enquadrar nas hipóteses específicas estabelecidas pela legislação.
A expressão uso especial é empregada porque, consoante será
tratado adiante, os usos para os quais a concessão de direito real de
uso poderá ser destinada são legalmente especificados, restringindo
as hipóteses de utilização deste instrumento.
Ademais, por ser qualificado como direto real pelo Código Civil, a
concessão de direito real de uso apresenta características próprias a
este gênero jurídico: a tipicidade, a necessidade de registro no ofício
de registro de imóveis e a possibilidade de ser oferecido em garantia
em negócios jurídicos.
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Lei 13.465 de 11 de julho de 2017
Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, sobre a liquidação de
créditos concedidos aos assentados da reforma agrária e sobre a
regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal; institui mecanismos
para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da
União; altera as
Leis n
os8.629, de 25 de fevereiro de 1993,13.001, de 20 de
junho de 2014, 11.952, de 25 de junho de 2009, 13.340, de 28 de setembro de
2016, 8.666, de 21 de junho de 1993, 6.015, de 31 de dezembro de
1973,
12.512, de 14 de outubro de 2011, 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil), 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil),
11.977, de 7 de julho de 2009, 9.514, de 20 de novembro de 1997, 11.124, de
16 de junho de 2005, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 10.257, de 10 de
julho de 2001, 12.651, de 25 de maio de 2012, 13.240, de 30 de dezembro de
2015, 9.636, de 15 de maio de 1998,8.036, de 11 de maio de 1990, 13.139, de
26 de junho de 2015, 11.483, de 31 de maio de 2007, e a 12.712, de 30 de
agosto de 2012, a Medida Provisória n
o2.220, de 4 de setembro de 2001, e os
Decretos-Leis n
os2.398, de 21 de dezembro de 1987, 1.876, de 15 de julho de
1981, 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 3.365, de 21 de junho de 1941;
revoga dispositivos da Lei Complementar n
o76, de 6 de julho de 1993, e da
MINISTÉRIO DAS CIDADES
SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS FUNDIÁRIOS URBANOS