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III Colóquio Internacional da Cátedra UNESCO Trabalho e Sociedade Solidária A economia Social e Solidária em Perspectiva Internacional.

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III Colóquio Internacional da Cátedra UNESCO

Trabalho e Sociedade Solidária

A economia Social e Solidária em Perspectiva Internacional

. São Leopoldo, UNISINOS, de 09 a 11 de dezembro, 2009.

Resumo Expandido:

A organização societária da Economia Solidária e

sua relação com o Estado

Vanderson Gonçalves Carneiro• O presente trabalho se insere no debate geral sobre movimentos sociais e a relação desses com o Estado. Mais especificamente nosso trabalho discute a organização societária da Economia Solidária com destaque nos atores envolvidos em sua prática e como esses participam junto ao Estado na gestão das políticas públicas de incentivo à Economia Solidaria. Nossa argumentação quer contrapor a ideia na qual coloca as organizações ligadas à economia solidária como despolitizadas a serviço de políticas públicas promovidas pelo Estado. Para isto chamamos a atenção que a organização societária da economia solidária possui características socioeconômicas e sociopolíticas que expressam de forma diferenciada sentidos de ação política. A partir dessas características questionamos sob que aspectos a relação entre a organização societária da Economia Solidária e o Estado pode ser analisada.

Palavras-chaves: ação política; economia solidária; movimentos sociais; participação; políticas públicas;

Características socioeconômicas e sociopolíticas da Economia solidária

Doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Integrante do Grupo de Estudos

em Economia Solidária do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra – Portugal – ECOSOL-CES. E-mail: carneiro@fafich.ufmg.br

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Os pontos a serem destacados neste resumo são resultados de algumas reflexões desenvolvidas em minha tese de doutorado. No entanto, esses resultados têm um caráter preliminar e expressam em linhas gerais o objeto de análise e o desenvolvimento teórico realizado até o momento.

Chamamos a atenção para dois aspectos que nos possibilita situar nosso trabalho no debate relacionado às experiências de Economia Solidária (ES): um aspecto de ordem socioeconômica e outro de ordem sociopolítica.

No que se refere aos aspectos socioeconômicos, podemos dizer - e correndo o risco de uma simplificação - que o debate gira em torno dos questionamentos sobre a validade dos princípios e dos formatos econômicos postulados como alicerces dessa nova forma de vida econômica. Assim, por um lado, esses princípios são apontados como instrumentos de um processo de organização do sistema capitalista e da consequente re-significação do trabalho (Tiriba, 2008; Germer, 2005; Paulo Netto, 2005; Quijano, 2002; Buonfiglio e Dowling, 2000; Lima, 1998;).

Por outro lado, esses princípios são destacados justamente por possuírem particularidades e contrastes com os empreendimentos capitalistas, constituindo-se novas experiências econômicas (Quijano, 2008; Gaiger, 2004; 2005; 2007; Coraggio,2008, 1994; Singer,1998; 2000; 2002a,b; Laville, 2002; Hespanha; Cattani; Gaiger; Laville, 2009). Por sua vez, no que se refere aos aspectos sociopolíticos, o debate caminha para uma discussão sobre a relação entre as organizações envolvidas com a ES e o Estado, principalmente na gestão de políticas públicas. Neste caso, a crítica à ES não está relacionada aos diversos formatos econômicos dos empreendimentos, mas sim na forma de atuação de suas organizações, principalmente quando essas são conceituadas como organizações ligadas ao campo do chamado 3º setor.

De forma geral, a crítica destinada ao 3º setor baseia-se no entendimento que esse contribui para uma des-responsabilização do Estado na garantia de direitos (no caso aqui o emprego formal), transferindo para a sociedade as funções antes de responsabilidade do Estado (Medeiros & Chinelli, 2003. Dagnino, 2006). Por conseqüência, a crítica de despolitização das organizações da sociedade civil ligadas ao 3º setor é direcionada para as organizações envolvidas com a ES, (Barbosa, 2007).

Podemos dizer então que nosso objeto de análise se insere em um campo que mescla características socioeconômicas da ES e uma variedade de organizações que apóiam e propõem ações conjuntas no campo da ES. Essas características socioeconômicas e

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sociopolíticas formam uma organização societária em torno da ES que se relaciona com o Estado na gestão de políticas públicas.

Em especial aos aspectos sociopolíticos, nosso trabalho procura destacar que as organizações ligadas à ES possuem particularidades e contrastes em relação ao 3º setor, e assim questionamos se essas particularidades, tanto de ordem socioeconômica quanto de ordem sociopolítica, podem indicar uma forma diferenciada de relação entre essas organizações e o Estado, além de analisar se essa relação traz efeitos sobre o sentido dado à política pública de ES.

De início esta relação já nos coloca diante de um primeiro questionamento: Como a organização societária ligada a ES - que defende formas alternativas de vida econômica – se relaciona com o Estado a partir da gestão de políticas de ES? A institucionalização de suas práticas interfere na perspectiva alternativa que eles propõem?

Estes questionamentos aproximam nossa discussão do debate sobre a relação entre Estado e sociedade civil e a tensa relação entre autonomia e institucionalização. Por um lado, fica a desconfiança que o universo associativo se dilui numa organização funcionalista a serviço de políticas públicas promovidas pelo Estado. Neste sentido, teríamos nos dizeres de Gohn (2008) uma institucionalização das ações coletivas - como regulação normativa, com regras e espaços demarcados - e não um processo de reconhecimento da institucionalidade da ação.

Por outro lado, este debate sobre a relação entre o Estado e sociedade civil é marcado por questionamentos que vão desde mudanças na configuração da própria organização societária (Scherer-Warren, 2006; Avritzer, 2009; Dagnino & Panfichi, 2006; Alvarez, Dagnino & Escobar, 2000;) quanto na mudança no perfil das instituições governamentais que mais participativas oferecem novas possibilidades para esta relação (Avritzer, 2008; Avritzer & Wampler, 2005; Faria, 2007; Fung, 2004).

De toda forma, para levar nosso questionamento para o seio deste debate necessitamos em primeiro lugar situar a ES nesse campo de análise. Por isso questionamos sob que aspectos a ES e a organização societária vinculada a ela podem ser conceituadas dentro do campo de análise da sociedade civil e/ou de movimentos sociais? Quais significados e orientações esta organização societária confere à sua ação?

A economia solidária entre o reconhecimento do público e do privado

Entendemos que a vinculação da ES com organizações da sociedade civil e com movimentos sociais deve preservar a ação dos diferentes atores envolvidos e seus

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diferentes espaços de atuação, ao mesmo tempo em que busque destacar suas relações recíprocas. Para isto, consideramos mais oportuno relacionar a ação econômica vinculada a ES a um conceito de ação política (Arendt, 2008, 2001) que perpassa diferentes espaços-estruturais (Santos, 2005).

Por um lado, a utilização da categoria de espaços-estruturais nos permite deslocar o foco da ES dos espaços da produção e do mercado para outros espaços-estruturais, tais como o espaço da comunidade - através de sua relação com movimentos sociais - e para o espaço doméstico - se nos ativer às diversas práticas de solidariedades relacionadas a ES. Ao mesmo tempo, a ES poderá ser analisada através do espaço da cidadania, através da execução de políticas públicas junto ao Estado. Este deslocamento não significa o abandono de um foco para outro, mas uma forma de analisar suas interdependências. Assim, através desta chave analítica poderemos conciliar aspectos de ordem socioeconômica e de ordem sociopolítica.

Por outro lado, a utilização do conceito de ação política direciona a análise no interior desses espaços-estruturais e, não obstante possibilita-nos relacionar uma concepção de ação política presente em diferentes espaços da ES com o espaço da cidadania, no qual se dá a relação do movimento com o Estado.

Através dessa conceituação de ação política e dos diferentes espaços-estruturais em que ela pode ocorrer, adotamos para a análise da organização societária da ES duas categorias que expressam a ação política presente em sua prática: reconhecimento do privado e reconhecimento do público (Carneiro, 2009).

No caso do reconhecimento do privado a ação política da ES expressa a politização da sobrevivência, ou seja, as resistências no mundo privado de formas desiguais e a experimentação de sociabilidades alternativas; no caso do reconhecimento do público a ação política da ES expressa além da visibilidade de suas particularidades, a importância de se considerar o espaço público como a formação de uma comunidade política que alie igualdade e diferença.

Queremos destacar com isso, que tanto o reconhecimento do privado quanto o reconhecimento do público expressam uma forma diferente de atuação dos atores ligados a ES que se contrapõe à concepção de organizações do 3º setor e de sua relação instrumentalizada com o Estado.

A ação política da Economia Solidária e sua relação com as Políticas Públicas: notas preliminares

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Pelo fato de considerarmos a presença de diferentes espaços-estruturais e formas diferentes de expressar a ação política, focaremos nossa análise em Políticas de Fomento à Economia Solidária criadas em diversos municípios e, a partir dessas analisaremos possíveis diferenciações na relação com o Estado e o sentido dado à política.

Apenas com objetivo de uma análise exploratória foram pesquisadas sete políticas de fomento de ES com o objetivo de avaliar possíveis diferenciações no que tange ao desenho da política, principalmente as instituições participativas criadas (finalidades e escopo da deliberação), a relação dos governos com a sociedade e temas mais recorrentes. O quadro 1 traz uma síntese das características mais deliberativas das políticas, bem como os principais temas elencados como princípios norteadores da política.

Quadro 1: Características mais deliberativas e principais temas– ordem decrescente1:

Cidades Finalidade Escopo Representação

sociedade civil

Principais Temas* Montes Claros

Cons. Municipal Deliberativo

Política Municipal/ Fundo/ Selo/Comitê

Incubadora Fórum próprio

Princípios da ES +

Gênero; etnia Itajaí

Cons. Municipal Deliberativo Política Municipal/ Fundo/ Selo Fórum próprio

Princípios da ES +

Gênero; etnia Porto Velho

Cons. Municipal Deliberativo Política Municipal/Selo Fórum próprio

Princípios da ES +

Gênero Pedro II

Cons. Municipal Deliberativo Política Municipal/ Selo Fórum próprio

Princípios da ES +

Gênero Contagem

Cons. Gestor Consultivo/ fiscalizador Política Municipal/ Fundo/ Selo Sem informação Princípios da ES Osasco

Cons. Gestor Consultivo/ monitoramento Política Municipal Fórum próprio Princípios da ES Londrina

Cons. Gestor Consultivo/ monitoramento Política Municipal Poder executivo

Intersetorialidade das Polít.

Públicas

*Princípios da ES: gestão democrática; cooperativismo; solidariedade; autogestão; partilha das sobras; desenvolvimento sustentável.

Concomitante a essa análise fizemos também um levantamento nesses municípios da relação entre empreendimentos da ES (EES) e atores sociopolíticos. Nosso objetivo foi analisar se diferenciações nas políticas reservam alguma relação com a presença de atores sociopolíticos nos municípios.

1Pesquisa e categorização realizada a partir das leis de Criação disponibilizada pelos municípios

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Quadro 2: Vinculação dos EES com atores sociopolíticos – ordem decrescente (média): Cidades Redes e Fóruns

de Articulação Movimentos sociais e populares Ações sociais e comunitárias Montes Claros 41,67 80,6 77,78 Itajaí 69,23 53,8 69,23 Porto Velho 38,46 47,7 60,00 Pedro II 41,86 54,7 43,02 Contagem 37,78 40,00 37,78 Londrina 30,38 16,5 23,32 Osasco 37,5 12,5 18,75 Média Nacional 45,80 57,80 56,84

Fonte: Base de dados Mapeamento da Economia Solidária no Brasil - SENAES2

A partir desses dados, dois pontos merecem destaques: primeiro é o fato de encontrarmos uma diferenciação entre os municípios pesquisados em relação a forma em que a Política Pública está estruturada. Isto mostra que não podemos partir de uma análise geral da Política Pública de ES. Segundo, o fato de encontrarmos uma coincidência entre os 02 quadros quando comparamos a diferenciação das Políticas Públicas com a vinculação dos EES com atores sociopolíticos. Pode-se notar que os municípios que possuem maior vinculação com atores sociopolíticos são também os municípios que apresentam as características mais participativas e deliberativas.

Outro aspecto importante é que encontramos diferenciações mesmo entre aqueles municípios com alta porcentagem de envolvimento com atores sociopolíticos, e essas diferenciações são também coincidentes com os princípios norteadores das Políticas. Uma possível resposta para este fato é que encontramos nestes municípios altos índices de organização em torno de determinadas temáticas, como gênero e etnia (Montes Claros e Itajaí). No caso inverso (Londrina) a maior rigidez do governo e a baixa presença de atores sociopolíticos indicam reduzida presença dos princípios de ES.

Sabemos, no entanto, que esses dados têm apenas caráter exploratório, uma vez que necessitamos de outros dados para nos aproximar de uma explicação que mostre particularidades nas relações entre os atores sociopolíticos e o Estado na gestão de Políticas Públicas e, não obstante, no sentido dado a esta política.

Os dados apresentados só nos permitem indicar algumas linhas investigativas preliminares no espaço da cidadania, no qual a organização societária se relaciona com o Estado. No entanto, não nos permite conectar com os diferentes espaços-estruturais que expressam cada um a sua maneira uma ação política. E, como colocamos anteriormente, esta não é independente, mas possui relações que se interpõe sobre os espaços-estruturais.

Assim, nossa pesquisa necessita de outras variáveis que possibilite conectar esses espaços de forma que a relação entre a organização societária e o Estado expresse os vínculos desses

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Os dados citados neste trabalho partiram da base de dados do mapeamento com autorização da SENAES ao grupo ECOSOL-CES - http://www.ces.uc.pt/nucleos/ncps/ecosol/

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espaços e nos permita analisar com mais acuidade o sentido da relação. Este é o estágio e desafio atual de nossa pesquisa.

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