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FESUDEPERJ DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

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Academic year: 2021

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DIREITO DAS OBRIGAÇÕES I. OBRIGAÇÃO: CONCEITO E ELEMENTOS.

1. Vínculo jurídico: shuld, haftung, distinções entre obrigação civil, natural e dever de consciência;

2. Transitoriedade

3. Objeto: imediato e mediato  Licitude

 Moralidade  Possibilidade  Determinação

 Indeterminação apenas transitória 4. Sujeitos

5. Responsabilidade.

II – FONTES DA OBRIGAÇÃO: a) divergência doutrinária;

b) distinção entre obrigação e dever jurídico

III. ANÁLISE ESPECÍFICA DAS OBRIGAÇÕES QUANTO AO OBJETO: DAR COISA CERTA, DAR COISA INCERTA, RESTITUIR, FAZER, NÃO FAZER.

A) Obrigação de dar coisa certa, regras aplicáveis: 1. Gravitação jurídica

2. Res perit domino com dano total

3. Responsabilidade civil pelo perecimento total havendo culpa do devedor 4. Res perit domino com dano parcial

5. Responsabilidade civil pelo perecimento parcial havendo culpa do devedor

6. Regra sobre risco da conservação e risco do preço (atenuante da pacta sunt servanda).

B) Obrigação de dar coisa incerta, regras aplicáveis:

1. Regra da concentração do débito: análise do princípio da facilitação do pagamento. A quem comete a concentração? Natureza da concentração? Exemplo claro da aplicação da boa-fé objetiva. Efeito da concentração.

2. Obrigação de gênero. Impossibilidade de aplicar a regra da res perit domino, em decorrência de fato natural extraordinário, enquanto não efetivada e comunicada a concentração do débito. Temperamento doutrinário em homenagem ao princípio da razoabilidade.

C) Obrigação de restituir, regras aplicáveis:

1. Diferença básica entre a restituição e a obrigação de dar

2. Res perit domino na hipótese de perda total por fato natural: azar do credor. 3. Responsabilidade civil pelo perecimento total com culpa do devedor

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4. Melhoramento advindo ao bem objeto da restituição sem participação do devedor. 5. Melhoramento advindo ao bem objeto da restituição com participação do devedor. D) Obrigação de fazer, regras aplicáveis:

1. Presunção de fungibilidade ou de infungibilidade? Verificar posição da doutrina moderna. Verificar, também, regra geral do pagamento, esculpida no artigo 313 do CC. 2. Possibilidade de execução específica (tutela in natura) da obrigação de fazer: Princípio da maior coincidência possível entre a prestação devida e a tutela estatal restada.

3. Impossibilidade da prestação em decorrência de evento de força maior. 4. Impossibilidade da prestação em decorrência de conduta culposa do devedor. 5. Autotutela na obrigação de fazer: aplicação excepcional.

E) Obrigação de não fazer, regras aplicáveis: 1) Impossibilidade de mora.

2. Impossibilidade de abstenção em decorrência de evento extraordinário. 3) Prática da conduta proibida em decorrência de culpa do devedor.

4) Execução específica da obrigação de não fazer: Princípio da maior coincidência possível entre a prestação devida e a tutela estatal restada.

5) Excepcional autotutela.

IV – ANÁLISE ESPECÍFICA DAS OBRIGAÇÕES QUANTO A MULTIPLICIDADE DE PRESTAÇÕES: OBRIGAÇÕES SIMPLES E COMPLEXAS. VERIFICAÇÃO DA OBRIGAÇÃO SIMPLES COM FACULDADE DE SOLUÇÃO.

1. Obrigação simples: inexistência de multiplicidade de objetos. Verificação da obrigação com faculdade de solução. Exemplos contratuais e legais.

2. Obrigação complexa: conjuntiva e alternativa. 3. Regras das obrigações complexas alternativas: a) Natureza da concentração do débito

b) A quem cabe a concentração c) Momento da concentração

d) Concentração automática em razão do perecimento por fato natural de um dos objetos

e) Perecimento em razão da culpa do devedor:

 Análise quando a concentração cabe ao devedor  Análise quando a concentração cabe ao credor

f) Resolução da obrigação em razão do perecimento de todos os objetos , na hipótese de inexistência de culpa do devedor.

V – ANÁLISE ESPECÍFICA DAS DISTINÇÕES ENTRE A OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL E A OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA.

a) A indivisibilidade reside no objeto enquanto que a solidariedade é um atributo subjetivo.

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b) Extinta a obrigação em decorrência de fato jurídico extraordinário, cessa a indivisibilidade enquanto que persiste a solidariedade.

c) Multiplicidade de sujeitos no polo ativo obrigacional:

 Na indivisibilidade o pagamento deverá ser feito a todos os credores em conjunto

 Na solidariedade o pagamento poderá ser feito a qualquer credor, mesmo que todos não estejam presentes, havendo imediata e inequívoca alforria do devedor em relação aos demais credores ainda que não presentes

d) Multiplicidade de sujeitos no pólo passivo da obrigação:

 Na indivisibilidade, o credor poderá exigir a prestação por inteiro somente em face de um dos devedores, gerando a sub-rogação automática em relação aos demais;

 Na solidariedade, o credor poderá igualmente exigir o pagamento por inteiro somente em face de um dos devedores, orem mesmo havendo pagamento não haverá sub-rogação, gerando mero regresso por cada cota.

e) Multiplicidade de sujeitos no pólo ativo, havendo anistia somente deferida por um dos credores:

 Na indivisibilidade, a anistia deferida somente por um dos credores não alforria o devedor em relação aos demais (abatida a cota remitida).

 Na solidariedade, a anistia deferida por um só dos credores gerará a imediata e inequívoca alforria do devedor em relação aos demais credores, ainda que os demais credores não concordem. Havendo inconformismo o credor remitente responderá civilmente perante os demais credores insatisfeitos.

f) O atributo da solidariedade não se transfere aos sucessores, enquanto que o atributo da indivisibilidade transfere-se aos sucessores.

VI – TEORIA GERAL DO ADIMPLEMENTO OBRIGACIONAL 1. Natureza jurídica do pagamento.

2. Extinção da obrigação sem pagamento 3. Extinção da obrigação com pagamento direto

a) princípios do pagamento: visão específica da boa-fé objetiva e institutos derivados – supressio, surrectio, duty to mitigate the loss. Casos concretos da DPGE/RJ. Petições do leasing, contrato bancário (análise com projetor e data show)

b) rompimento originário do equilíbrio obrigacional pela lesão:

 natureza jurídica da lesão: vício atípico ou vício do consentimento  conceito de lesão

 elementos da lesão:

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 caso específico da lesão consumerista

 caso específico da lesão usurária: posição doutrinária  modalidades de lesão:

 consumerista  usurária

 especial (equivoco terminológico)  base constitucional da vedação à lesão:

 CRFB/34 ( art. 117,p. un) "É prohibida a usura, que será punida na fórma da lei".

 CRFB/37 (art. 142) "A usura será punida".

 CRFB/46 (art. 154) "A usura, em tôdas as suas modalidades, será punida na forma da lei".

 CRFB/88 (art. 192, § 3º, revogado pela EC 40/03 e art. 173, § 4º CRFB);  base Infraconstitucional:

 Decreto-lei 869/38 (art. 4º, alínea "a");  Lei 1521/51 (art. 4º, alínea "a")

 Decreto 22.626/33 (art. 1º)  MP1914/99

 MP 1945/00 – art. 1º

 MP 2172/01: – art. 1º, incisos I e II. (Estabelece a nulidade dos negócios usuários, invertendo o onus probandi em detrimento do mutuante).

 ART. 6º, V c/c 51, § 1º, III da Lei 8078/90  Art. 157 CC

 efeitos da lesão:  Consumerista  Usurária  Especial

 Aplicação do princípio da conservação dos atos jurídicos  Possibilidade do ato ainda que nulo produzir efeitos.

c) rompimento originário do equilíbrio contratual em razão do estado de perigo:  natureza jurídica

 conceito  elementos

 Leis Estaduais sobre a matéria cheque caução  efeitos

 distinções em relação à coação moral e física  distinções em relação à lesão

d) Rompimento por fato superveniente: onerosidade excessiva.

4. Local do pagamento

a) regra geral da presunção da dívida ser quesível b) exceção contratual da dívida ser portável

c) Vantagens da aplicação da dívida quesível: princípio da facilitação do pagamento, economia n o cumprimento da prestação, menor risco de perecimento presunção de mora em detrimento do credor, desnecessidade de consignação pelo devedor, mera faculdade.

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d) Aplicação da boa-fé objetiva no campo do lugar do pagamento: supressio. e) Análise do art. 330 do CC: supressio:

 Conceito  Elementos

 Pequena divergência doutrinária

f) Alteração do lugar do pagamento em decorrência de motivo extremo: exemplo de função social do contrato.

g) Princípio da identidade física da prestação h) Princípio do nominalismo

Referências

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