• Nenhum resultado encontrado

ORIENTAÇÃO AMBIENTAL FAESP Nº 03/2013

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ORIENTAÇÃO AMBIENTAL FAESP Nº 03/2013"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

O

RIENTAÇÃO

A

MBIENTAL

FAESP

03/2013

Assunto: Vigência da Lei Federal nº 12.651/12 e ações judiciais ajuizadas ainda na vigência da Lei Federal nº 4771/65 (com redação pela MP 2166-67/01).

O Sindicato Rural de Batatais enviou o ofício nº 125/2012, solicitando esclarecimento sobre vários temas relacionados ao Código Florestal, sendo os mais importantes os relacionados com as autuações ambientais e a execução de TACs – termos de ajustamento de conduta já firmados com autoridades estatais.

A questão dos TACs é ampla e está sendo preparado material de capacitação e respectivo encontro acadêmico sobre o tema, com finalidade de esclarecer o assunto e repartir experiências, o que ocorrerá num futuro próximo.

Quanto aos questionamentos de cunho eminentemente processual, pela maneira objetiva e pontual da resposta necessária, desde já se traça a orientação.

As dúvidas são:

2. De igual forma, é licito o MP continuar a exigir dos produtores rurais do País, a assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta, para averbação da reserva legal nos moldes revogados, negando vigência à Lei nº 12.651/12, alterada pela MP 571/12?

(...)

5. No que se refere a litígios ainda pendentes de decisão final transitada em julgado, deverão estes terem seus pedidos, acordos ou decisões adaptadas aos novos termos da Lei 12.651/12?

Cabe aqui o disposto no artigo 462 do Código de Processo Civil:

Art. 462. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberá ao

(2)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentença.

A vigência de uma nova lei sobre o tema constitui fato modificativo e que deve ser alegado por petição específica nesse sentido comunicando o fato, bem como buscando explicar a maneira que influencia no pedido da inicial, o que vem sendo pacificamente aceito pelo Superior Tribunal de Justiça:

PROCESSO CIVIL. DIREITO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ART 462 DO CPC. DIREITO SUPERVENIENTE. ERROR IN PROCEDENDO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL CIVIL DECORRENTE DA PRÁTICA DE ATO ILÍCITO. PENHORA DE BEM DE FAMÍLIA. LEI 8.009/1990. INTERPRETAÇÃO ESTRITA. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA.

1. (...)

2. O acórdão prolatado em agravo de instrumento torna preclusa a questão decidida, sendo certo que a preclusão é um fenômeno endoprocessual, ou seja, somente diz respeito ao processo em curso e às suas partes, não alcançando direito de terceiro, da mesma forma que nem sempre terá repercussões para as próprias partes em outros processos nos quais a mesma questão venha a ser incidentalmente tratada.

3. (...)

4. É dever do magistrado, no momento de proferir a sentença, levar em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, a superveniência de fato ou

direito novo,

nos termos do art. 462 do CPC, incorrendo em error in procedendo o Tribunal que, ignorando tal providência, prolata acórdão que dá ensejo à coexistência de duas decisões inconciliáveis - uma no processo de execução, determinando a impenhorabilidade do bem de família, e outra nos embargos, estabelecendo a possibilidade de excussão desse mesmo bem.

5. (...) 6. (...)

(REsp 1074838/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, v.u, julgado em 23/10/2012, DJe 30/10/2012)

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. COMPENSAÇÃO. LEI VIGENTE AO TEMPO DO ENCONTRO DE CONTAS. ORIENTAÇÃO FIRMADA NO RESP 1.164.452/MG, JULGADO NO RITO DO ART. 543-C DO CPC. RECURSO PROTELATÓRIO. MULTA DO ART.

557, § 2º, DO CPC.

1. Hipótese em que o Tribunal de origem afastou a aplicação da lei em vigor quando da propositura da demanda ao fundamento de que, conforme autoriza o art. 462 do CPC, deve ser aplicada à compensação pleiteada judicialmente a legislação superveniente (que passou a viger no curso da lide).

2. A lei que regula a compensação tributária é a vigente à data do encontro de contas entre os recíprocos débito e crédito da Fazenda e do contribuinte.

(3)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

3. Orientação reafirmada no Recurso Especial 1.164.452/MG, julgado no rito do art. 543-C do CPC.

4. Agravo Regimental não provido. Multa de 10% do valor do crédito atualizado a ser compensado, nos termos do art. 557, § 2º, do CPC.

(AgRg no REsp 1287833/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, v.u., julgado em 16/08/2012, DJe 24/08/2012)

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. EX-COMBATENTE. APLICAÇÃO DO ART. 462 DO CPC. JULGAMENTO EXTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. AGRAVO NÃO PROVIDO.

1. Conquanto a parte autora houvesse ajuizado em 7/8/85 a ação ordinária em que pleiteava o recebimento da pensão especial de ex-combatente prevista na Lei 4.242/63 (Segundo-Sargento), o Tribunal de origem reformou a sentença de improcedência para, com base no art. 462 do CPC, assegurar à autora o direito à pensão especial de Segundo-Tenente, prevista no art. 53, II, do ADCT.

2. "Nas instâncias ordinárias cabe ao magistrado, no momento de proferir a sentença, tomar em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, a superveniência de lei nova (jus superveniens), nos termos do art. 462 do CPC. Nestes casos, não há que se cogitar de julgamento extra petita" (REsp 1.070.788/BA, Rel. Min. MAURO CAMPBELL MARQUES, Segunda Turma, DJe 28/9/10).

3. A questão envolvendo o eventual mal trato às disposições contidas nos arts. 53, II, do ADCT e 1º da Lei 5.315/67 não pode ser conhecida, uma vez que, não bastasse o fato de não ter sido deduzida no recurso especial, envolveria o exame de matéria constitucional.

4. Agravo regimental não provido.

(AgRg no Ag 1330124/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, v.u., julgado em 17/05/2012, DJe 23/05/2012)

RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. EXECUÇÃO. ARGUIÇÃO INCIDENTAL DE NULIDADE DA CITAÇÃO. SUPERVENIÊNCIA DO TRÂNSITO EM JULGADO DE SENTENÇA EM AÇÃO DECLARATÓRIA COM O MESMO OBJETIVO. FATO SUPERVENIENTE. ART. 462 DO CPC. CONSIDERAÇÃO. RESPEITO À COISA JULGADA.

1. O julgamento deve refletir o estado de fato da lide no momento da entrega da prestação jurisdicional.

2. O fato superveniente (art. 462 do CPC) deve ser tomado em consideração no momento do julgamento a fim de evitar decisões contraditórias e prestigiar os princípios da economia processual e da segurança jurídica.

3. No caso dos autos, o fato superveniente - consubstanciado na coisa julgada produzida em lide (ação declaratória) que tramitava paralelamente ao processo de execução que deu origem aos presentes autos - é tema

(4)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

relevante e deve guiar a solução do presente recurso especial sob pena ofensa à coisa julgada.

4. Recurso especial provido para restabelecer a decisão de primeira instância.

(REsp 911932/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, v.u., julgado em 19/03/2013, DJe 25/03/2013)

O limite dessa atuação é a Segunda Instância, não sendo possível a alegação do fato superveniente em Recurso Especial:

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE

OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE. EFEITOS

INFRINGENTES. ART. 462 DO CPC. ALEGAÇÃO DE FATO NOVO EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO E SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.

1. Ausentes as hipóteses insertas no art. 535 do CPC, inexistindo omissão, contradição ou obscuridade, não merecem acolhida os embargos que se apresentam com nítido caráter infringente, onde se objetiva rediscutir a causa já devidamente decidida.

2. O fato novo de que trata o art. 462 do CPC, refere-se àqueles supervenientes à instrução e que devem ser levados em conta pelo magistrado quando da prolação da sentença. Por construção doutrinária e jurisprudencial, entende-se que o fato novo deve ser apreciado não apenas pelo juízo monocrático, de primeira instância, mas também pelo Tribunal respectivo, a quem cabe a cognição mais abrangente de todos os elementos do feito. Todavia, não é possível a alegação de fato novo exclusivamente em sede de recurso especial por carecer o tema do requisito indispensável de prequestionamento e importar, em última análise, em supressão de instância. Precedentes.

3. Embargos de declaração rejeitados.

(EDcl no AgRg no AREsp 115.883/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/04/2013, DJe 18/04/2013)

Isso não significa que já estando em fase de Recurso Especial, não haja possibilidade de ajustes da coisa julgada em fase de cumprimento de sentença. Cabem, smj, ainda em REsp, embargos declaratórios para expor essa situação, já questionando ajustes no cumprimento de sentença, no sentido de simplesmente complementar o voto (omissão).

Seja dessa forma ou diretamente na fase de cumprimento de sentença, é necessária a adaptação dos efeitos da coisa julgada, sendo perfeita a lição do Relator do REsp nº 313.981-DF, o Ministro HAMILTON CARVALHIDO:

(5)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

Inexiste, entretanto, coisa julgada em relação à superveniência do acórdão proferido na ADI nº 449/DF, de 29 de agosto de 1996, que determinou a aplicação do Regime Jurídico Único instituído pela Lei nº 8.112/90 aos servidores do Banco Central do Brasil, isso porque o acórdão exeqüendo, proferido quando os servidores ainda se encontravam submetidos ao regime celetista, não estende seus efeitos ao período posterior ao enquadramento de tais servidores no regime jurídico único, pena de se atribuir à coisa julgada o efeito de impedir a edição de lei nova, modificadora da situação jurídica dos servidores públicos.

A ementa foi a seguinte:

RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDORES DO BANCO CENTRAL.

GRATIFICAÇÃO DEFERIDA À ÉPOCA EM QUE OS SERVIDORES ENCONTRAVAM-SE SUBMETIDOS AO REGIME CELETISTA. DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO.

ENQUADRAMENTO DOS SERVIDORES NO REGIME JURÍDICO ÚNICO POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DA ADI Nº 449/DF. LIMITAÇÃO. PRECEDENTES DO STF.

1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que a coisa julgada só se opera nos limites da lide e das questões decididas, sendo ininvocável na hipótese em que fato ou direito superveniente repercuta na relação jurídica apreciada na decisão cujo trânsito em julgado se operou. Inteligência dos artigos 462, 468 e 741, inciso VI, do Código de Processo Civil.

2. Os fatos tidos como supervenientes, ocorridos nos anos de 1985 e 1989, correspondentes às opções exercidas pelos reclamantes para serem transferidos, respectivamente, às carreiras de Auxiliar Administrativo e Técnico do Banco Central, em verdade, antecedem o acórdão rescindendo e por ele foram tratados, não havendo falar, assim, nesse particular, em violação dos artigos 462 e 468 do Código de Processo Civil, porquanto, em relação a eles, operou-se a coisa julgada.

3. Inexiste coisa julgada em relação à superveniência do acórdão proferido na ADI nº 449/DF, de 29 de agosto de 1996, que determinou a aplicação do Regime Jurídico Único instituído pela Lei nº 8.112/90 aos servidores do Banco Central do Brasil, isso porque o acórdão exeqüendo, proferido quando os servidores ainda se encontravam submetidos ao regime celetista, não estende seus efeitos ao período posterior ao enquadramento de tais servidores no regime jurídico único, pena de se atribuir à coisa julgada o efeito de impedir a edição de lei nova, modificadora da situação jurídica dos servidores públicos. Precedentes do STF.

4. Recurso parcialmente provido.

(REsp 313981/DF, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, v.u., julgado em 18/09/2003, DJ 19/12/2003, p. 629).

(6)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

No REsp 187821/SP, o Exmo. Sr. Relator, o Ministro WALDEMAR ZVEITER, deixa

explícito o cabimento de alegação de questão prejudicial na fase de cumprimento de sentença, inclusive como tema de impugnação (art. 475-J, do CPC)1:

(...) A dedução do direito superveniente foi formulada no cognitivo dos embargos à execução.

Consoante enuncia, em harmonia com a boa lógica, o escopo

pragmático ou instrumental do processo, o já aludido parecer do Prof. Cândido Rangel Dinamarco (fl. 164), "a coisa julgada material é sujeita ao principio rebus sic stantibus, de modo que, sobrevindo fato novo, "o juiz, da nova decisão, não altera o julgado anterior, mas, exatamente para atender a ela, adapta-se ao estado de fato superveniente". Em verdade, a prestação jurisdicional há de ser prestada de acordo com a situação dos fatos no momento da sentença ou acordao1. E o que, como na espécie, acontece com a projeção de um fato novo relevante, cuja ratio - a observação doutrinária pertence a Costa Machado - "está ligada à ideia de que nem sempre o contexto fático da causa permanece como era quando da propositura da ação - o que, evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da realidade presente ao tempo da sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao acórdão”2.

O direito superveniente, no caso, é o mesmo direito subjetivo sustentado pelos embargantes, ante a verificação de fato novo. E, mais, somente em execução, sede, alias, que o Superior Tribunal de Justiça reputada adequada', foi-lhes dado o ensejo da dedução de tal fato superveniente, no escopo de reconhecer-se, como o fez o voto vencido, a impossibilidade de cumprimento do julgado.

__________________ 1. RT 611/137. RSTJ 12/290 .

2. Antônio Cláudio da Costa Machado. "CPC Interpr. ", Saraiva. p. 476.

A emenda dessa decisão tem o seguinte teor:

Processual Civil - Nunciação de Obra Nova - Demolitória - Fato Superveniente.

I - Reconhecimento em execução, por via de embargos opostos, de natureza cognitiva. Alteração fática consubstanciadora de direito subjetivo dos embargantes. Ausência de ofensa à coisa julgada.

Pronunciamento judicial que deve ser feito em atenção à ordem fática presente em seu instante de prolação.

II - Matéria de fato e jurisprudência (Súmulas 07 e 83 - STJ). III - Recurso não conhecido.

1

Em relação à fase de cumprimento de sentença, provocada pelo exeqüente, os meios de defesa do executado não mais são os embargos à execução, pois tais somente eram aplicados frente a processos autônomos e a partir da vigência da Lei nº 11.232/2006 somente será cabível em fase de execução de títulos extrajudiciais.

(7)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

(REsp 187.821/SP, Rel. Ministro WALDEMAR ZVEITER, TERCEIRA TURMA, v.u., julgado em 11/05/1999, DJ 14/06/1999, p. 187).

Portanto, ainda na fase estertora do processo é possível a indicação de fato superveniente, situação em que se encaixa do “Direito Novo”, ou seja, a vigência de lei nova, posterior ao ajuizamento e que altera os efeitos jurídicos previamente concebidos.

Há ainda um aspecto que reforça a necessidade de liquidação de sentença por artigos no caso em análise: o Capítulo XIII da Lei nº 12.651/12. Considerando todas as adequações em razão de critérios geológicos, geográficos e/ou cronológicos, cada imóvel tem uma realidade a ser ajustada ao Capítulo XIII da Lei nº 12.651/12, porque se constitui em fato novo e que o CPC expressamente exige esse tipo de liquidação:

Art. 475-E. Far-se-á a liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo. (Artigo acrescentado pela Lei nº 11.232, de 22.12.2005, DOU 23.12.2005, com efeitos a partir de 6 (seis) meses após a publicação)

Art. 475-F. Na liquidação por artigos, observar-se-á, no que couber, o procedimento comum (art. 272). (Artigo acrescentado pela Lei nº 11.232, de 22.12.2005, DOU 23.12.2005, com efeitos a partir de 6 (seis) meses após a publicação)

A individualização do julgado, para realizar a correta obrigação de fazer, há de, no mínimo2, definir e homologar as seguintes situações:

a) O percentual de APP do imóvel;

b) O percentual de Área Rural Consolidada nas APPs; c) O nível de recomposição, considerando os itens ‘a’ e ‘b’;

d) O percentual necessário de complementação para se chegar a 20% da propriedade, abatido o percentual da propriedade ou posse já ocupada com APP; e) A época de antropização para fins agrícolas, aplicando-se a lei dessa época para

verificar se há necessidade de recompor ou não o remanescente encontrado no item ‘b’;

f) Autorização de compensação, caso o devedor assim indique; e

g) A metodologia e fases de implementação da recomposição, se for o caso.

Smj, somente por perícia e, depois de apontados os parâmetros jurídicos pelo R. Juízo é que isso pode ocorrer, cabendo ressaltar efusivamente a redação do artigo 461 do CPC, onde está explícito ser atribuição do Juízo determinar as providências que assegurem o resultado prático:

2 Todos os aspectos do Capítulo XIII da Lei nº 12.651/12 estão sendo estudados pela FAESP, a qual servirá de objeto de Orientação específica.

(8)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo

Art. 475-I. O cumprimento da sentença far-se-á conforme os arts. 461 e 461-A desta Lei ou, tratando-se de obrigação por quantia certa, por execução, nos termos dos demais artigos deste Capítulo. (Artigo acrescentado pela Lei nº 11.232, de 22.12.2005, DOU 23.12.2005, com efeitos a partir de 6 (seis) meses após a publicação)

Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (Redação dada pela Lei nº 8.952 de 13.12.1994, DOU 14.12.1994, com efeitos a partir de sessenta dias após a data de sua publicação)

Também cabe lembrar, que ao realizar essas determinações, aplicável a parte geral do processo de execução prevista no CPC, sempre em favor do devedor:

Art. 620. Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor.

Ou esse caminho, ou requerer a suspensão do cumprimento de sentença até a apresentação do PRA – Programa de Regularização Ambiental, previsto no Capítulo XIII da Lei Federal nº 12.651/12, caso com isso concorde o exequente.

Isso é o que cabe no momento.

Envie-se o presente para a Diretoria, com finalidade de decidir se torna a presente orientação como posição institucional da FAESP ou resposta individual à solicitação. Após, comunique-se ao SR de Batatais.

São Paulo, 16 de julho de 2013.

Referências

Documentos relacionados

The highest activity levels of alkaline phosphatase were found in oophorectomized animals, especially in the OVXSed group that presented increased bone thinning, however, the groups

O Documento Orientador da CGEB de 2014 ressalta a importância do Professor Coordenador e sua atuação como forma- dor dos professores e que, para isso, o tempo e

Todas as outras estações registaram valores muito abaixo dos registados no Instituto Geofísico de Coimbra e de Paços de Ferreira e a totalidade dos registos

The challenges of aging societies and the need to create strong and effective bonds of solidarity between generations lead us to develop an intergenerational

After analyzing all the procedures involved in the production process of GFRP profiles, it was concluded that it would be possible to improve the sustainability and

4.. Neste capítulo iremos analisar o modo como a política perspectiva o problema da protecção ambiental e como isso se reflecte na regulação

Pretendo, a partir de agora, me focar detalhadamente nas Investigações Filosóficas e realizar uma leitura pormenorizada das §§65-88, com o fim de apresentar e

A mesma autora (p.28) refere que: “A autonomia profissional decorre do reconhecimento por parte da sociedade de que a enfermagem enquanto disciplina e profissão coloca o utente