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toda pessoa de fé tem dúvidas toda pessoa cética tem fé a fé precisa da razão a razão precisa da fé

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Academic year: 2021

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Texto

(1)
(2)

toda pessoa de fé tem dúvidas toda pessoa cética tem fé

a fé precisa

da razão

a razão

precisa da fé

(3)

primeira questão:

A fé cristã é a única

religião verdadeira?

(4)

segunda questão:

A ciência é

incompatível

(5)

terceira questão:

(6)

1) A Bíblia que temos

hoje é autêntica (fiel ao

texto original), ou foi

manipulada pela igreja

ao longo dos séculos?

duas perguntas cruciais:

2) O texto bíblico

corresponde aos fatos

históricos ou não passa

de um conjunto de

lendas, mitos e tradições?

a questão da

autenticidade

a questão da

historicidade

(7)

Bibliografia sugerida:

Capítulo 7 Capítulos 9, 10, 11 e 12

(8)
(9)

É realmente importante saber se os documentos

que constituem o Novo Testamento são dignos ou

não de crédito? É de fato necessário ter que

aceitá-los como narrativas verdadeiramente

históricas? Algumas pessoas darão uma resposta

categoricamente negativa a esses questionamentos.

Elas entendem que os princípios fundamentais do

cristianismo estão estabelecidos no Sermão do

Monte e em outras passagens do Novo Testamento,

e que a validade desses princípios não é afetada

pela veracidade ou falsidade da estrutura narrativa

em que estão inseridos. […]

(10)

De fato, é possível que nada saibamos de

indubitável sobre o Mestre em cuja boca

foram postos tais princípios. A história de

Jesus, tal como tem chegado até nós, pode

não passar de mito ou lenda, mas os ensinos

que foram atribuídos a Jesus têm valor

próprio — independente de ele ser realmente

responsável ou não por eles. Por isso,

alguém que aceita e segue tais ensinos pode

se tornar um cristão genuíno, mesmo crendo

que Cristo jamais existiu.

(11)

Esse argumento só poderá ser aplicado ao

Novo Testamento se ignorarmos a real essência

do cristianismo. Para o cristão, o evangelho não é

prioritariamente um código de ética ou um

sistema metafísico. Pois o evangelho cristão é em

primeiro lugar e acima de tudo boas-novas […] E essas

boas-novas estão estreitamente ligadas à ordem histórica,

pois retratam — nos grandes eventos da encarnação,

da crucificação e da ressurreição de Jesus Cristo —

como Deus, a fim de promover a redenção do mundo,

entrou na história, como a eternidade entrou no tempo

e como o reino dos céus irrompeu no reino da terra.

(12)

1) A Bíblia que temos

hoje é autêntica (fiel ao

texto original), ou foi

manipulada pela igreja

ao longo dos séculos?

duas perguntas cruciais:

2) O texto bíblico

corresponde aos fatos

históricos ou não passa

de um conjunto de

lendas, mitos e tradições?

a questão da

autenticidade

a questão da

historicidade

(13)

a. Quantidade de cópias antigas

b. Antiguidade das cópias mais antigas

(intervalo entre o original e as cópias mais antigas)

c. Quantidade de manuscritos de apoio

(citações do texto original em outros textos antigos)

a questão da autenticidade

(14)

a questão da autenticidade

a. quantidade de cópias manuscritas:

Plínio - César - Tácito - Platão - Heródoto - Demóstenes - Homero - Novo Testamento -7 10 20 7 8 200 643 5.686

(15)

a questão da autenticidade

b. intervalo de tempo entre o

original e as cópias mais antigas:

Plínio - César - Tácito - Platão - Heródoto - Demóstenes - Homero - Novo Testamento -750 1.000 1.000 1.200 1.400 1.400 500 25

(16)

a questão da autenticidade

b. intervalo de tempo entre o

original e as cópias mais antigas:

Qual é a idade do mais antigo manuscrito de um livro

completo do NT? Manuscritos que formam livros inteiros do NT sobreviveram a partir do ano 200. E quanto aos mais

antigos manuscritos do NT completo? A maioria dos manuscritos do NT, incluindo os quatro evangelhos, sobrevive desde o ano 250, e um manuscrito do NT (incluindo um AT em grego), chamado

Códice Vaticano, sobrevive desde o ano 325.

Norman Geisler e Frank Turek,

(17)

a questão da autenticidade

c. manuscritos de apoio:

Os pais da igreja primitiva - homens dos séculos II e III

como Justino Mártir, Irineu, Clemente de Alexandria,

Orígenes, Tertuliano e outros - fizeram tantas citações

do NT (36.289 vezes, para ser exato) que todos os

versículos do NT, com exceção de apenas 11, poderiam

ser reconstituídos simplesmente de suas citações.

Norman Geisler e Frank Turek,

(18)

uma conclusão:

Os documentos do NT possuem mais

manuscritos, manuscritos mais antigos e

manuscritos mais abundantemente

apoiados do que as dez melhores peças

da literatura clássica antiga combinadas.

Norman Geisler e Frank Turek,

Não tenho fé suficiente para ser ateu, p. 230

(19)

a questão da historicidade

O texto bíblico corresponde

aos fatos históricos ou não

passa de um conjunto de

lendas, mitos e tradições?

(20)

“Quando eu cursava a universidade no final dos anos 60, fiz alguns cursos sobre a Bíblia como expressão literária e me vi diante da sabedoria vigente na época. Meus professores ensinavam que os evangelhos do Novo Testamento

derivaram das tradições orais de várias comunidades

eclesiásticas ao redor do Mediterrâneo. As histórias sobre Jesus eram moldadas por essas comunidades de forma a abordar questões e necessidades específicas de cada

igreja. Os líderes cuidavam para que Jesus,

nessas histórias, fundamentasse as políticas e crenças de suas comunidades. As tradições orais, eram, então, passadas de geração em

geração ao longo dos anos, sofrendo acréscimo de um volumoso material legendário. Finalmente,

bem depois dos acontecimentos reais, os

(21)

A essa altura, já era praticamente impossível saber até que ponto eles correspondiam, se é que correspondiam, aos

acontecimentos históricos. Quem foi, então, o Jesus

original? Os acadêmicos cujas obras li sugeriam que o Jesus real, o “Jesus histórico”, teria sido um carismático

mestre da justiça e da sabedoria que despertou oposição e acabou executado. Após sua morte, diziam eles, várias

correntes e pontos de vista surgiram entre seus seguidores sobre quem, afinal, havia sido ele. Alguns afirmavam que era divino e ressuscitara dos mortos, outros, que não passava de um mestre humano que permanecera vivo no

coração de seus discípulos. Depois de uma luta de poder, a corrente do “Jesus divino” venceu e criou textos promovendo seus

(22)

Supostamente seus membros suprimiram e destruiram todos os textos alternativos que mostravam um Jesus diferente.

Ultimamente, alguns desses pontos de vista alternativos e

suprimidos sobre Jesus vieram à tona - como os evangelhos “gnósticos" de Tomé e de Judas. […] A ser verídica essa

visão das origens e do desenvolvimento do Novo Testamento, nossa compreensão do conteúdo e do significado do próprio Cristianismo sofreria

mudança radical. Significaria que ninguém é capaz de saber realmente o que Jesus disse e fez e que a Bíblia não pode ser a norma

autoritária a reger nossa vida e nossas crenças.

(23)
(24)
(25)

Texto

A divindade de Jesus foi decidida numa votação conciliar apertada?

Os primeiros cristãos acreditavam que Jesus não era divino?

Foi Constantino quem escolheu quais livros entrariam ou não na Bíblia?

A verdadeira história de Jesus está escondida em outros evangelhos?

(26)

Texto

O que é fato e

o que é ficção?

(27)
(28)

Texto

Os fatos:

Sobre Constantino

Sobre o Concílio de Nicéia

Sobre a discussão em torno da divindade de Jesus

(29)

Texto

A ficção:

O concílio de Nicéia não discutiu ou

determinou nada sobre quais livros faziam ou não parte da Bíblia

(30)

Texto

A crença na divindade de Jesus não foi decidida por votação apertada e não é verdade que os primeiros cristãos viam Jesus apenas como um homem mortal

(31)

Texto

O Evangelho de Tomé, e vários outros, achados em Nag Hammadi, foram

escritos pelo menos 150

anos após os 4 evangelhos da Bíblia

(32)

a questão da historicidade

1) A datação antiga e a presença

de testemunhas oculares vivas

“Os relatos bíblicos da vida de Jesus já circulavam na época em que ainda viviam

centenas de testemunhas dos acontecimentos ocorridos durante seu ministério”

(33)

a questão da historicidade

1) A datação antiga e a presença

de testemunhas oculares vivas

Lucas 1.1-4

1 Coríntios 15.3-6 Marcos 15.21

(34)

“Não eram apenas os seguidores de Jesus que

continuavam vivos, mas também vários observadores, autoridades e opositores que efetivamente o ouviram

ensinar, viram-no agir e assistiram à sua morte. Estes seriam os mais interessados em questionar quaisquer relatos

inventados. Para que um relato muito alterado, fictício, de um acontecimento se sustente no imaginário público é

preciso que as testemunhas oculares (bem como seus filhos e netos) já tenham há muito morrido. É preciso que estejam fora de cena de modo

a não contradizerem ou desmascararem os floreios e as falsidades da história.

Os evangelhos foram registrados por escrito cedo demais para isso. […]

(35)

Assim, se Jesus nunca tivesse dito ou feito o que os relatos dos evangelhos mencionam, seria impossível essa nova fé se disseminar da forma como aconteceu… Os documentos do Novo Testamento não poderiam dizer que Jesus foi

crucificado quando milhares de indivíduos ainda vivos teriam confirmado ou não o fato. Se Jesus não tivesse

aparecido após a morte, se não houvesse um templo aberto, se ele não tivesse afirmado essas coisas e os

documentos públicos reivindicassem que sim, o Cristianismo jamais decolaria.”

(36)

a questão da historicidade

1) A datação antiga e a presença

de testemunhas oculares vivas

evangelhos gnósticos final do século II evangelhos cânonicos meados do século I

onde estão os fatos e onde estão as lendas?

(37)

a questão da historicidade

2) A ausência de respostas para as

controvérsias da igreja primitiva

A teoria em vigor hoje para muita gente é a de que os evangelhos foram escritos pelos líderes da igreja dos primórdios a fim de promover suas políticas, consolidar seu poder e fortalecer seu movimento […] Se essa visão

estivesse correta, veríamos em vários trechos dos evangelhos Jesus tomando partido nos debates que

tinham lugar na igreja dos primórdios

(38)

a questão da historicidade

2) A ausência de respostas para as

controvérsias da igreja primitiva

Exemplo:

O que os evangelhos falam

(39)

a questão da historicidade

3) O princípio do embaraço

ou constrangimento

A Bíblia não esconde o fracasso

dos seus protagonistas nem

procura agradar os seus leitores

com um discurso atraente

(40)

“Por que teriam os líderes do movimento cristão dessa

época inventado a história da crucificação se ela não tivesse ocorrido? Qualquer ouvinte do evangelho, seja na cultura

grega, seja na judaica, suspeitaria automaticamente da culpa criminal de um crucificado, ainda que o locutor

dissesse contrário. Por que um cristão inventaria o relato do pedido de Jesus a Deus, no Jardim do Getsêmani, para ser dispensado de sua missão? Ou por que inventar o

momento na cruz em que Jesus exclama que Deus o abandonou? Essas coisas só haveriam de ofender ou confundir profundamente os

candidatos à conversão no século I, que concluiriam que Jesus era um fraco e um infiel a seu Deus. […]

(41)

Por que inventar que as mulheres foram as primeiras

testemunhas da ressurreição em uma sociedade em que às mulheres era concedido um status tão inferior que os

tribunais não admitiam seus depoimentos? Igualmente, porque retratar constantemente os apóstolos - os futuros líderes da igreja dos primórdios - como mesquinhos e

invejosos, quase retardados e, no final, como covardes, que ativa ou passivamente faltaram ao mestre?

O único motivo plausível para inclusão de todos esses incidentes é eles terem de fato ocorrido.”

(42)

“O Evangelho de Tomé e os documentos similares

expressam uma filosofia chamada “Gnosticismo”, na qual o mundo material é um lugar sombrio, mau, do qual nossos espíritos precisam ser resgatados pela iluminação secreta, ou “gnosis”. Isso se encaixa muito bem na visão de mundo dos gregos e dos romanos, mas é muito diverso da visão do mundo judeu do século I do qual Jesus fazia parte. Ao

contrário do Código da Vinci e de relatos similares, portanto, não foram os evangelhos canônicos que

“bajularam” o “poder instituído” no mundo antigo, mas, sim, os textos gnósticos.

Os evangelhos canônicos, com sua visão

positiva da criação material e sua ênfase nos pobres e oprimidos é que ofendiam a visão dominante no mundo greco-romano”

(43)

a questão da historicidade

4) Narrativas divergentes

1 ou 2 anjos no túmulo?

1 ou dois cegos em Jericó?

(44)

a questão da historicidade

4) Narrativas divergentes

À luz dos diversos detalhes divergentes do NT, está claro que os autores não se reuniram para harmonizar seus testemunhos. Isso significa que certamente não estavam tentando fazer uma mentira passar por verdade. Se estavam

inventando a história do NT, teriam se reunido para

certificar-se de que eram coerentes em todos os detalhes. Está claro que tal harmonização não aconteceu, e isso

confirma a natureza genuína das testemunhas oculares do NT e da independência de cada autor.

Norman Geisler e Frank Turek,

(45)

a questão da historicidade

5) Evidências externas

Quantas fontes não cristãs fazem menção a Jesus?

Incluindo Josefo, existem dez outros escritores não-cristãos conhecidos que mencionam Jesus num período de até 150 anos depois da sua morte. Por outro lado, nesses mesmos 150 anos, existem nove fontes não-cristãs que mencionam

Tibério César, o imperador romano dos tempos de Jesus.

Norman Geisler e Frank Turek,

(46)

a questão da historicidade

5) Evidências externas

Reunindo todas as dez referências não-cristãs, vemos que: 1) Jesus viveu durante o tempo de Tibério César;

2) Ele viveu uma vida virtuosa; 3) Realizou maravilhas;

4) Teve um irmão chamado Tiago; 5) Foi aclamado como Messias;

6) Foi crucificado a mando de Pôncio Pilatos; 7) Foi crucificado na véspera da Páscoa judaica;

(47)

a questão da historicidade

5) Evidências externas

8) Trevas e um terremoto aconteceram quando ele morreu; 9) Seus discípulos acreditavam que ele ressuscitara dos mortos; 10) Seus discípulos estavam dispostos a morrer por sua crença; 11) O cristianismo espalhou-se rapidamente, chegando até Roma;

12) Seus discípulos negavam os deuses romanos e adoravam Jesus como Deus.

Norman Geisler e Frank Turek,

(48)

a questão da historicidade

1) A datação antiga e a presença de testemunhas

oculares vivas

2) A ausência de respostas para as controvérsias

da igreja primitiva

3) O princípio do embaraço ou constrangimento

4) Narrativas divergentes

(49)

Nenhum outro livro foi tão picado, fatiado,

peneirado, investigado e vilipendiado.

Que livro de filosofia, religião, psicologia,

literatura clássica ou moderna foi sujeito a

um ataque tão maciço quanto a Bíblia?

Com tanto veneno e ceticismo? Com

tamanha profundidade e erudição: cada

capítulo, linha e princípio?

(50)

Referências

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