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R$ 215 milhões em liquidez de caixa, R$ 223 milhões em produtos acabados e R$ 60 milhões de EBITDA no 1º trimestre. Receita Líquida R$ 210 milhões

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Resultados 1T15

R$ 215 milhões em liquidez de caixa, R$ 223 milhões em

produtos acabados e R$ 60 milhões de EBITDA no 1º trimestre

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DESTAQUES

Em milhões de reais 1T15 1T14 ΔH% 4T14 ΔH% Taxa média US dólar 2,72 2,37 14,8% 2,46 10,6%

Receita líquida com vendas 210,2 230,2 -8,7% 176,8 18,9%

Custo de produtos vendidos (*) 136,0 177,8 -23,5% 145,9 -6,8%

Custo sobre receita 64,7% 77,2% 82,5%

Lucro bruto (receita menos custos) 74,2 49,8 49,0% 38,7 91,7%

Margem bruta 35,3% 21,6% 21,9% EBITDA Ajustado 60,7 43,9 38,3% 13,5 349,6% Margem EBITDA 28,9% 19,1% 7,6% CAPEX 17,7 24,2 -26,9% 37,5 -52,8%

Geração (uso) de caixa (método direto) (32,5) (23,9) 36,0% (24,5) 32,7%

Lucro Líquido 33,6 28,3 18,7% 14,2 136,6%

Margem de lucro 16,0% 12,3% 8,0%

(*) Não inclui variação do FV do ativo biológico

AÇÕES IBOVESPA: FESA3/FESA4 PN em circulação: 41.418 mil Valor de mercado: R$ 611,2 milhões

RELAÇÕES COM INVESTIDORES Carlos H. Temporal +55 71 3404 3016/3023 www.FERBASA.com.br dri@FERBASA.com.br AGENDA Teleconferência em português 11 de Maio de 2015 14:00h (horário de Brasília) Webcast: clique aqui

51 mil ton ligas

Vendas

Produção 78 mil ton ligas com vendas seletivas face estratégia de estocagem

R$ 210 milhões

Receita Líquida

Redução de 9% em relação ao 1T14, principalmente no volume de exportação

R$ 229 milhões

Caixa e Aplicações

Aplicações indexadas ao CDI usufruem maior retorno em períodos de alta da SELIC

R$ 18 milhões

CAPEX

Redução nos investimentos até haver clareza quanto ao

suprimento de eletricidade

R$ 60 milhões

EBITDA Ajustado

Aumento de 38% em relação ao 1T14 a um câmbio médio de R$ 2,72 (+15%)

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Resultados 1T15

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SUMÁRIO

Foi fundada por José Carvalho em 1961 para atuar nos ramos de mineração e metalurgia. Em 1975 concretizou o sonho de construir a Fundação José Carvalho, onde jovens e crianças carentes pudessem ter acesso à educação de qualidade e melhores condições de vida. Como forma de garantir a sobrevivência e a saúde financeira do projeto, o empresário doou, ainda em 1975, 94% das ações ordinárias que detinha da FERBASA, transformando a Fundação em acionista majoritária da Companhia. A Fundação atualmente atende cerca de 6.800 crianças e adolescentes nos estados de Sergipe, Pernambuco e Bahia.

Seguindo a preocupação de seu fundador, a Companhia exerce forte influência nos locais onde está inserida, sendo, em grande parte, responsável pelo impulso de desenvolvimento dessas regiões. Emprega 3.115 colaboradores diretos e 901 terceirizados.

Líder em seu segmento, a FERBASA é a única produtora de ferrocromo integrada das Américas. A FERBASA possui aproximadamente 85% das reservas de cromita do Brasil. O cromo é elemento indispensável na fabricação do aço inoxidável. Os maiores produtores brasileiros de aço inoxidável são a Aperam (antiga Acesita), Villares Metals, Magotteaux e Grupo Gerdau. A Aperam, como único produtor integrado da América Latina de aços planos inoxidáveis, é o maior cliente da FERBASA.

A produção do ferrossilício teve início em 1986, permitindo em 1995 uma parceria com a Marubeni e JMC para produzir uma liga de alta pureza para atender ao mercado japonês. Na cadeia de produção do ferrossilício o biorredutor é um importante insumo. Sendo assim, a FERBASA verticalizou no plantio de eucalipto e no processo de carvoejamento.

Com 14 fornos elétricos em Pojuca-BA, a FERBASA está entre as maiores indústrias eletrointensivas do Nordeste, demandando aproximadamente 200 MW médios, e modula os fornos para reduzir o consumo no horário de ponta (18:00-21:00), quando as tarifas são 250% superiores ao restante do dia. O suprimento é realizado pela CHESF em 230 kV através de contrato regulado existente há várias décadas. Embora os contratos da CHESF com várias indústrias eletrointensivas do Nordeste vencem em 30 de junho de 2015, foi criado há vários meses um grupo de trabalho representado pela ABRACE-NE que está trabalhando na busca de uma solução viável no contexto do novo modelo do setor elétrico. A ABRACE-NE está atuando para ter um desfecho favorável ainda no mês de maio uma vez que representantes do Governo Federal reafirmaram um compromisso com o setor durante a votação da MP 656, o que está sendo reforçado por recentes declarações do Ministro de Minas e Energia sobre a criação de um fundo de investimento utilizando os contratos com as eletrointensiva para aumentar a geração de energia renovável no Nordeste.

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DESEMPENHO 1T15

Receita Líquida - Preços no mercado interno e externo refletem os preços de referência internacional convertidos pelo US dólar. A receita líquida totalizou R$ 210,2 milhões no 1T15, representando uma redução de 9% em relação ao 1T14, justificado principalmente por vendas mais seletivas (-22%), maior tributação das vendas por concentração no mercado interno (-2%) e apreciação do US dólar médio que indexa os preços de referência dos principais contratos (+15%).

Volume de Vendas - Foram comercializadas 51 mil toneladas de ferroligas no 1T15, representando uma redução de 22% em relação ao 1T14. Essa redução ocorreu conforme o planejamento estratégico como forma de mitigar no curtíssimo prazo as incertezas envolvendo o contrato de energia elétrica. Foram reduzidas exportações e vendas spot como forma de estocar produtos acabados para atender os clientes regulares.

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Resultados 1T15

Produção - Além de reduzir o volume de exportações e vendas spot, a Companhia está trabalhando próximo de sua capacidade máxima modulando no horário de ponta. A produção totalizou 78 mil toneladas no 1T15, registrando um aumento de 12% em relação ao 1T14.

Custos - O custo com produtos vendidos no 1T15 totalizou R$ 136,0 milhões, representando uma redução de 24% em relação ao 1T14, em linha com a redução de 22% nas quantidades vendidas (14 mil toneladas). A margem bruta foi de 35% (22% 1T14), sendo este aumento em função da apreciação cambial e melhores margens no FeSi 75.

Overhead - As despesas comerciais e administrativas totalizaram R$ 24,6 milhões, representando um acréscimo de R$ 3,1 milhões em relação ao 1T14 (R$ 21,5 milhões). Além do reajuste da inflação dos últimos doze meses, houve variação no provisionamento da participação dos administradores no lucro da Companhia, que agora é calculado junto com a provisão mensal para os funcionários, uma vez que a previsão estatutária é a mesma, não havendo justificativa para o reconhecimento ocorrer apenas ao final do exercício social. Esta provisão representa um aumento de R$ 1,4 milhão no trimestre.

Resultado Financeiro e Hedge - As receitas financeiras totalizaram R$ 8,6 milhões, representando um aumento de R$ 2,0 milhões em relação ao 1T14. Já as despesas financeiras, incluindo variação cambial sobre contas a receber, totalizou R$ 1,0 milhão no trimestre (R$ 1,9 milhão no 1T14). Em fevereiro de 2015 a Companhia designou instrumentos financeiros de proteção (NDF) para hedge accounting. Somente as exportações foram designadas como objeto de hedge accounting, o que implicou no reconhecimento de R$ 12,3 milhões do valor justo dos instrumentos financeiros em aberto como despesa financeira do trimestre. O valor justo das NDFs vencendo até setembro de 2016 foi calculado considerando o US dólar spot em 31/03/2015 (R$ 3,21) e a taxa de juros futuro DI. Esta perda pode não se concretizar, a depender da evolução do US dólar, mas vale destacar que a perda na proteção de 30%, significa ganho na receita exposta à variação cambial.

EBITDA Ajustado - R$ 60,7 milhões no 1T15, representando 29% sobre a receita líquida, enquanto no 1T14 esse resultado foi de R$ 43,9 milhões com 19% de margem.

Caixa - O caixa líquido dos financiamentos totalizou R$ 215,1 milhões, estando as aplicações financeiras substancialmente associadas ao comportamento da taxa SELIC (CDI). No trimestre foram compensados dos impostos a pagar R$ 16,8 milhões de créditos fiscais levantados no 4T14, contribuindo para a geração de caixa do período. Em contrapartida, o total de caixa investido nos estoques de produtos acabados durante o trimestre totalizou R$ 49,2 milhões. Como a venda deste estoque é indexada ao US dólar, consideramos boas as chances de um retorno financeiro adequado sobre este capital de giro.

Lucro Líquido - O lucro líquido totalizou R$ 33,6 milhões no 1T15, um aumento de 19% em relação ao 1T14, mesmo com vendas mais seletivas, investimento em estoques de produtos acabados e um câmbio médio praticado de R$ 2,72.

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MERCADO

A produção de aço bruto, publicada pelo WSA (World Steel Association), acumulada no 1T15, totalizou 400 Mt, o que representa uma redução de 1,8% em comparação aos 1T14. A produção de aços inoxidáveis no 1T15 também reduziu 0,8%, mas já deve retomar sua trajetória de crescimento com um aumento próximo de 3% já no 2T15, em função da redução dos estoques que aconteceu no 1T15. É neste cenário, de baixo crescimento mundial e fraca atividade industrial em países consumidores que o setor de Ferroligas terá como desafio neste ano de 2015.

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Resultados 1T15

Cerca de 1/3 da produção global de FeCr encontra-se na África do Sul, cujas negociações com a Europa influenciam os preços de referência à nível global. Embora os produtores Sul Africanos estejam sendo pressionados por um acréscimo de 13% no preço da energia elétrica, um alivio existe considerando a apreciação do US dólar frente ao RAND de 15% nos últimos 12 meses, redução nos custos de mineração e transporte em função da queda do preço do petróleo. Com isto, embora os preços do FeCr tenha recuado em USD/lb, os preços em RADN/lb sofreram apreciação, o que provocou a manutenção do preço de referência para o atual trimestre.

Enquanto a demanda no mercado externo de FeSi está reduzindo em função da menor atividade econômica de países desenvolvidos e redução na demanda interna por aço bruto na china, o mercado interno continua aquecido em função da interrupção da produção, em Minas Gerais, por falta de contratos de energia elétrica a preços competitivos. A geradora local encontra-se em disputa com o Governo Federal pela renovação das concessões de três hidrelétricas que juntas representam 50% da capacidade total e acena com a falta de previsibilidade de geração para a renovação de contratos com eletrointensivas no ambiente livre. Embora tenhamos visto um aumento no volume de FeSi importado, o imposto sobre importação e os custos alfandegários são uma barreira para acelerar um reequilíbrio entre demanda e oferta.

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VENDAS

As vendas registraram uma redução de 22% no 1T15 em comparação ao 1T14, queda em praticamente todos os produtos. Decréscimo de 65% nas exportações que possuem menores margens. Esta redução está alinhada com a estratégia de aumentar os estoques de produtos acabados para atender o mercado interno durante o 2º semestre de 2015 caso ocorra interrupção no fornecimento de energia elétrica.

Toneladas 1T15 1T14 ΔH% 4T14 ΔH%

Mercado interno

Ferrocromo alto carbono 30.888 35.159 -12,1% 26.460 16,7% Ferrocromo baixo carbono 2.843 2.650 7,3% 2.235 27,2%

Ferrossilício 75 11.905 12.478 -4,6% 11.765 1,2%

Ferrossilício cromo 354 398 -11,1% 356 -0,6%

Total MI 45.990 50.685 -9,3% 40.816 12,7%

Mercado externo

Ferrocromo alto carbono 25 2.169 -98,8% 25 0,0%

Ferrocromo baixo carbono 230 1.818 -87,3% 27 751,9%

Ferrossilício 75 1.671 6.695 -75,0% 1.996 -16,3%

Ferrossilício alta pureza 3.361 4.292 -21,7% 4.168 -19,4% Total ME 5.287 14.974 -64,7% 6.216 -14,9% TOTAL (MI + ME) 51.277 65.659 -21,9% 47.032 9,0%

A receita líquida totalizou R$ 210,2 milhões, correspondente a um decréscimo de 9% em relação ao 1T14. Destaque para FeSi 75 no mercado doméstico, que mesmo com 573 toneladas a menos, gerou uma receita líquida superior em R$ 8,5 milhões em função da redução de oferta por produtores locais. Já no mercado externo, onde a margem deste produto encontra-se baixa, houve uma redução de 5.955 toneladas.

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Resultados 1T15

Em milhões de reais 1T15 1T14 ΔH% 4T14 ΔH%

Mercado interno

Ferrocromo alto carbono 97,8 107,7 -9,2% 79,9 22,4% Ferrocromo baixo carbono 21,8 17,0 28,2% 14,8 47,3%

Ferrossilício 75 50,5 42,0 20,2% 45,3 11,5% Minério 3,7 3,8 -2,6% 3,9 -5,1% Outros (*) 6,7 3,8 76,3% 1,6 318,8% Total MI 180,5 174,3 3,6% 145,5 24,1% Mercado externo

Ferrocromo alto carbono 0,1 4,1 -97,6% 0,1 0,0% Ferrocromo baixo carbono 1,7 9,9 -82,8% 0,1 1.600,0%

Ferrossilício 75 7,0 22,2 -68,5% 8,0 -12,5%

Ferrossilício alta pureza 20,9 19,7 6,1% 22,3 -6,3%

Minério

0,8

Total ME 29,7 55,9 -46,9% 31,3 -5,1%

TOTAL (MI+ME) 210,2 230,2 -8,7% 176,8 18,9% (*) inclui receita com ferrossilício cromo, cal, micro sílica e escórias.

5.1 Estocagem de ligas

A Companhia adota como política normal de estocagem aproximadamente 30-60 dias de produtos acabados. De forma a garantir o atendimento das necessidades de seus principais clientes, dada as incertezas quanto ao fornecimento de energia no 2º semestre de 2015, a FERBASA vem acumulando estoques que já totalizam 86.906 toneladas de produtos acabados (aprox. 145 dias de vendas).

Estes estoques em março de 2015, representam um investimento de capital de giro de R$ 223,1 milhões. Além do uso eficiente do caixa disponível para permitir produzir e estocar nas atuais condições do contrato de energia com a CHESF, a estocagem possui boas perspectivas de um retorno positivo uma vez que os custos são em moeda local enquanto a realização do estoque ocorrerá em US dólar no momento da venda futura. Estes estoques foram formados a uma taxa de conversão média em US dólar de R$ 2,43.

18 24 24 19 19 21 19 17 19 15 17 14 17 17 17 23 21 23 25 22 23 24 23 23 23 23 24 28 25 25 28 25 23 29 31 33 37 43 46 53 59 66 77 81 87

jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15

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Resultados 1T15

5.2 Vendas por produto (%)

Como resultados dos movimentos citados anteriormente, a composição da receita líquida por produto (%) se apresenta abaixo:

5.3 Receita Líquida (R$ milhões)

Como os preços do mercado interno são os de referência internacional convertidos ao US dólar médio, todas as receitas com nossas vendas de ferroligas são afetadas pela variação cambia. Desta forma, a variação cambial e distribuição das vendas entre mercados se apresentaram da seguinte forma:

A Companhia possui como política a proteção de até 30% de suas receitas através de instrumentos financeiros de venda de dólar a termo (NDF). A liquidação destes instrumentos ocorre através de acerto financeiro na data de vencimento considerando a taxa contratada versus o US dólar médio dos últimos 30 dias anteriores ao vencimento das operações. No caso de uma apreciação do US dólar acima da taxa contratada, a perda nos instrumentos de proteção é compensada pelos 70% de receitas futuras que não estão protegidas. No caso de uma apreciação do US dólar abaixo da taxa contratada, a proteção garante uma margem mínima de retorno para os acionistas da Companhia.

FeCrAC 46,6% FeCrBC 11,2% FeSi75 37,3% Minério 1,8% Outros 3,1%

1T15

FeCrAC 48,6% FeCrBC 11,7% FeSi75 36,4% Minério 1,7% Outros 1,6% 1T14 133, 1 132, 1 127, 8 110, 9 144, 3 141, 6 152, 1 156, 6 174, 3 177, 9 167, 3 145, 5 180, 5 49, 3 58, 2 38, 8 57, 1 41, 3 40, 5 72, 5 50, 9 55, 9 42, 7 33, 3 31, 3 29, 7 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

Mercado interno Mercado externo

EVOLUÇÃO DO CÂMBIO

1T15 1T14 ΔH% 4T14 ΔH%

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Resultados 1T15

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PRODUÇÃO

A produção de ligas avançou 7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando 77.662 toneladas. Esse aumento produtivo é consequência direta da maior utilização da planta industrial, a qual teve sua capacidade instalada aumentada em 6%, a partir de abril de 2014, com a entrada em operação do 14º forno.

Toneladas 1T15 1T14 ΔH% 4T14 ΔH%

Ferrocromo alto carbono 41.824 39.799 5,1% 44.057 -5,1%

Ferrocromo baixo carbono 5.073 4.868 4,2% 3.069 65,3%

Ferrossilício cromo 6.663 2.756 141,8% 2.225 199,5%

Ferrossilício 75 24.102 22.222 8,5% 23.037 4,6%

Total 77.662 69.645 11,5% 72.388 7,3%

Considerando que a produção é restrita no horário ponta (18:00 ~ 21:00) a taxa de utilização da capacidade instalada no 1T15 foi de 89,5%, muito próximo do limite de 91%.

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CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

A abertura dos custos de nossas principais produtos, segue nos gráficos abaixo:

Enquanto no ferrocromo alto carbono a energia elétrica representa 12% dos custos, no ferrosilício 75 este insumo representa 24%. Além dos esforços envolvendo a renovação do contrato com a CHESF e avaliação de alternativas para ingressar na autoprodução, investimentos vem sendo realizados nos últimos anos para a redução de custos dos principais insumos: separação e beneficiamento do minério (FeCr) e fornos mecanizados para a produção de carvão vegetal (FeSi).

CPV (Em milhões de reais) 1T15 CPV /RL (%) 1T14 CPV /RL (%) 4T14 CPV /RL (%) Ferrocromo alto carbono 74,9 76,5% 83,2 74,4% 69,9 87,4%

Ferrocromo baixo carbono 14,0 59,6% 19,5 72,5% 11,0 73,8%

Ferrossilício 75 44,8 57,1% 64,1 76,4% 48,7 64,4%

Minério 2,2 59,5% 2,8 73,7% 3,3 70,2%

Outros (*) 0,1 8,2 13,0

Custo dos produtos vendidos 136,0 177,8 145,9

% Receita líquida 64,7% 77,2% 82,5% (*) inclui custos com ferrossilício cromo, cal, micro sílica e escórias.

10% 24% 32% 10% 12% 4% 8% 48% 12% 16% 4% 10% 3% 7% Minérios Energia Elétrica Redutor (coque ou carvão) Materiais auxiliares na produção Mão de Obra (direta, indireta e manutenção) Transporte Outros 48% 12% 16% 4% 10% 3% 7% Minérios Energia Elétrica Coque ou carvão

Materiais auxiliares na produção Mão de obra Transporte Outros 10% 24% 32% 10% 12% 4% 8% FeCr FeSi

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Resultados 1T15

O custo dos produtos vendidos representou 65% da receita líquida no 1T15, frente aos 77% do 1T14. A relação do CPV sobre a receita líquida melhorou em função da apreciação do US dólar, onde os preços de referência tanto no mercado interno quanto externo são indexados enquanto apenas 6% dos custos não são em moeda funcional local (coque importado).

No 1T15 não foram registrados ajustes de FV, uma vez que os mesmos passam a ser semestrais. Outros custos incluem R$ 1,8 milhão (1T14) e R$ 6,5 milhões (4T14) de exaustão de ativos biológicos, também foram realizados no 4T14 ajustes de custos com a importação de coque, realizados em anos anteriores, mas mantidas em conta de adiantamento até serem ajustadas durante o processo de conciliação contábil-fiscal do final de ano.

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DESPESAS COM VENDAS E ADMINISTRATIVAS

No 1T15, as despesas com vendas totalizaram R$ 1,9 milhão, contra R$ 2,9 milhões do 1T4. Os percentuais sobre a receita líquida correspondem, respectivamente, a 0,9% e 1,3%, nesses períodos, incluindo taxas portuárias e comissões de agentes.

As despesas administrativas incluem gastos com pessoal e serviços nas áreas de apoio, incluindo o escritório corporativo de Salvador-BA. No período, tais despesas totalizaram R$ 15,8 milhões, contra R$ 15,3 milhões no 1T14 (representando 7,5% e 6,7% em relação à receita líquida, respectivamente).

Para o período de 2015, a participação dos funcionários e administradores são provisionadas mensalmente pro rata, totalizando R$ 4,0 milhões no trimestre.

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COLABORADORES

A FERBASA mantém para os seus colaboradores uma política de benefícios, incluindo participação nos resultados e bonificação por tempo de serviços prestados. No quadro abaixo a evolução do número de colaboradores em nossas unidades de negócio.

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ESTRUTURA FINANCEIRA

A FERBASA possui estrutura de capital fundamentalmente constituída por recursos próprios de seus acionistas. O caixa líquido consumido pelas atividades operacionais foi de R$ 3,8 milhões, reflexo do aumento de R$ 62,8 milhões nos estoques de produto acabado e matéria prima, sendo este último substancialmente coque importado.

Nº Colaboradores 1T15 1T14 ΔH% Mineração 1.286 1.347 -4,5% Metalurgia 1.151 1.229 -6,3% Florestal 417 440 -5,2% Administrativo 261 260 0,4% Total 3.115 3.276 -4,9%

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Resultados 1T15

A Companhia destinou R$ 17,7 milhões para aquisições de imobilizado e silvicultura (CAPEX) e R$ 6,0 milhões para dividendos/JCP registrados no 4T14. O caixa gerado pelas atividades operacionais inclui, compensações de impostos na ordem R$ 17,8 milhões gerados através da revisão de créditos fiscais sobre compras do ativo imobilizado, reconhecidos e documentados no final do 4T14 com o apoio de uma consultoria externa. Em fevereiro de 2015 a Companhia adiantou R$ 16,0 milhões de pré-pagamento para entrega futura de energia elétrica. Como o contrato possui duração de 8 anos, o valor será compensado anualmente e registrado no custo de produção na medida que a energia for sendo entregue. O valor corresponde a aproximadamente 5% do total do contrato e o benefício está no fato da taxa de desconto ser similar ou superior à remuneração de aplicações financeiras da Companhia, com o benefício fiscal da tributação sobre o preço da energia ser incentivada pela SUDENE (redução da alíquota efetiva de IRPJ/CSLL para 15,25%) enquanto o recebimento da tesouraria possui tributação à alíquota efetiva de 34%. O adiantamento está garantido por fiança bancária de instituição financeira de primeira linha.

O caixa consolidado líquido dos financiamentos totalizou R$ 215,1 milhões e está substancialmente aplicado em fundos de investimentos contendo letras financeiras de bancos de primeira linha e títulos do tesouro nacional, com rendimento médio ponderado de 107% do CDI (marcação a mercado).

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EBITDA AJUSTADO

O EBITDA não é uma medida definida pelas normas brasileiras e internacionais de contabilidade e representa o lucro do período, antes dos juros, imposto de renda e contribuição social, depreciação, amortização e exaustão. A FERBASA está apresentando o seu EBITDA Ajustado de acordo com a Instrução CVM 527/12 adicionando ou excluindo do indicador o valor justo de ativos biológicos, perda (ganho) na baixa de ativo imobilizado e constituição (reversão) de provisão para contingências. No 1T15, não houve valores que refletissem ajustes no EBITDA.

Em milhões de reais 1T15 1T14 ΔH% 4T14 ΔH%

Lucro Líquido 33,6 28,3 18,7% 14,2 136,6%

(+/-) Resultado financeiro, líquido (9,1) (4,8) 89,6% (8,1) 12,3%

(+/-) Resultado hedge 16,9

(+/-) IRPJ/CSLL 8,1 4,6 76,1% (1,1) -836,4%

(+/-) Depreciação e exaustão 11,2 11,1 0,9% 11,8 -5,1%

EBITDA 60,7 39,2 54,8% 16,8 261,3%

(+/-) Valor justo de ativos biológicos 4,4 (3,4) (+/-) Provisão para contingências (2,0) 3,7

(+/-) Êxito Eletrobrás (6,3)

(+/-) Plano sucessório da administração 2,3 2,7

EBITDA Ajustado 60,7 43,9 38,3% 13,5 349,6%

Margem EBITDA 28,9% 19,1% 7,6%

A Companhia adotou como política contábil a partir de 2015 a revisão do valor justo dos ativos biológicos em periodicidade semestral. No caso da exaustão (corte), incluindo parcela do valor justo embutido no ativo biológico, está sendo considerado que há reposição do volume via remanejo florestal até a avaliação semestral dos mapas de produção e/ou inventários. Esta premissa será avaliada e ajustada semestralmente. Por esse motivo não houve variação do valor justo no 1T15.

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Resultados 1T15

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CAPEX

No 1T15, a FERBASA investiu R$ 17,7 milhões, direcionados conforme abaixo:

O programa de capital aprovado para 2015 considera o pior cenário de haver interrupção no fornecimento de energia pela CHESF. Nestas condições, os investimentos são basicamente para reposição do ativo e alguns projetos cujo payback não justifica o seu adiamento. Á título de exemplo, os fornos retangulares mecanizados para a produção de carvão biorredutor apresentam 27% de redução de custos, além de benefícios nas condições de trabalho.

12.1 Imobilizado líquido e ativo biológico

Finalizamos o 1T15, com capital empregado em ativo imobilizado e ativo biológico segregado da seguinte forma por unidade de negócio:

Em milhões de reais Metalurgia Mineração Florestal Outros Total

Equipamentos 160,1 43,3 17,1 220,5

Ativo biológico 176,0 176,0

Terrenos e terras para plantio 0,5 10,5 115,6 126,6

Edificações 57,8 5,2 1,2 10,8 75,0 Minas 42,8 42,8 Veículos e tratores 9,4 6,2 1,2 0,3 17,1 Móveis e utensílios 1,5 0,8 0,3 1,5 4,1 Intangível 0,2 0,3 0,4 1,9 2,8 Informática 1,6 0,3 0,3 2,2 Em andamento e outros 46,7 22,1 9,8 0,6 79,2 Total 277,8 131,5 321,6 15,4 746,3 Em milhões de reais 1T15 1T14 ΔH % 4T14 ΔH % Forno XIV 9,4 0,4

Reforma dos fornos elétricos 0,8 1,5

Fornos retangulares de biorredutor 2,5 6,5 Pontes rolantes e fornos de Indução 5,2

Terras para plantio e silvicultura 5,2 3,7 40,5% 7,7 -32,5%

Máquinas e equipamentos 1,1 3,4 -67,7% 4,0 -72,5% Veículos e tratores 0,2 0,5 -60,0% 2,7 -92,6% Outros 6,0 3,9 53,8% 14,7 -59,2% Total 17,7 24,2 -26,9% 37,5 -52,8% 24 32 35 22 11 36 36 30 44 51 28 14 61 20 21 30 14 9 19 22 24 28 29 21 14 34 1,78 1,90 2,03 2,05 2,02 2,02 2,27 2,26 2,37 2,25 2,25 2,46 2,72 -10% 10% 30% 50% 70% 90% 0 10 20 30 40 50 60 70 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

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Resultados 1T15

A FERBASA possui R$ 746 milhões investidos nas suas unidades de negócios, todas localizadas no Estado da Bahia. Além do capital empregado em ativos imobilizado, a Companhia possui capital empregado em seus almoxarifados e estoques de produtos acabados.

13

DVA - DEMONSTRATIVO DE VALOR ADCIONADO

O demonstrativo tem por objetivo explicitar a riqueza gerada pela FERBASA e sua distribuição para a sociedade. No 1T15 a FERBASA gerou R$ 140,7 milhões, sendo 13,3% superior à geração do 1T14. A distribuição do valor adicionado consolidado é conforme segue:

Na tabela abaixo observa um aumento na geração de riqueza, ocasionada principalmente pela melhora da margem bruta.

14

MERCADO DE CAPITAIS

O detalhamento do desempenho das ações da FERBASA no mercado de capitais é apresentado a seguir:

1T15 1T14 ΔH%

Ações negociadas (mil) 10.809 4.053 166,69%

Valor transacionado (R$ mil) 1 25.305 19.267 31,34%

Valor de mercado (R$ mil) 2 611.174 1.130.496 -45,94%

Ações existentes (mil) 88.320 88.320

Valor patrimonial por ação (R$) 14,70 14,07 4,48%

Cotação (R$ PN) 3 6,92 12,8 -45,94%

Notas:

(1) cotação média das transações do 1T15 = R$ 6,78 e 1T14 = R$ 12,53.

(2) cotação da última transação multiplicada pelo total das ações (ON+PN); não considera prêmio de controle. (3) cotação do fechamento das ações PN no último pregão do ano.

Colaboradores e Administrador es 40,6% Governo 33,4% Financiadore s 2,1% Lucros do período 23,9% 1T15 Colaboradores e Administrador es 41,1% Governo 34,0% Financiadores 2,1% Lucros do período 22,8% 1T14

Distribuição do valor adicionado 1T15 1T14 Δ%

Colaboradores 57,1 51,0 12,0%

Governo 47,0 42,2 11,4%

Capital de terceiros 3,0 2,7 11,1%

Lucros retidos 33,6 28,3 18,7%

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Resultados 1T15

A composição acionária da FERBASA é como segue:

Composição acionária em 31/03/15 ON % PN % TOTAL % Fundação José Carvalho 29.086.696 98,8 15.416.000 26,2 44.502.696 50,4 Victoire (VBI) Fundo Investimento 7.200 0,1 11.148.500 18,9 11.155.700 12,6

Norges Bank 4.803.125 8,2 4.803.125 5,4

Fundo Fator Sinergia IV 4.628.000 7,9 4.628.000 5,2 Ações em tesouraria 40.000 0,1 2.046.000 3,5 2.086.000 2,4 Outros 306.104 1,0 20.838.375 35,4 21.144.479 23,9 29.440.000 100,1 58.880.000 100,0 88.320.000 100,0

Está em vigor desde 1º de agosto de 2014, com extensão ocorrida em 15 de dezembro de 2014, um programa de recompra de ações PN até o limite de 10% das ações em circulação (4.346.400 PN).

O prazo de duração do plano é de um ano (final de julho 2015) e a intenção é alienar estas ações no futuro, mantendo assim o free-float, e retornando o caixa para a tesouraria numa rentabilidade considerada adequada e superior às opções no mercado financeiro (ex: acima de 107% CDI).

As recompras foram executadas respeitando um intervalo médio entre 30% e 40% do volume total negociado neste período, nunca acima do preço de mercado, de forma a preservar as condições de compra e venda entre investidores independentes. Até 31 de março de 2015 a tesouraria já adquiriu 2.046.000 PN a um custo médio de R$ 8,40 por ação.

15

GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS E HEDGE CAMBIAL

A Companhia está exposta a determinados riscos financeiros que estão sendo monitorados pela administração no contexto de uma Política de Gestão de Riscos.

No caso do risco cambial, os preços dos produtos tanto no mercado doméstico quanto nas exportações são vinculados a moeda estrangeira (dólares) que difere de sua moeda funcional (real), aumentando o risco da volatilidade cambial sobre os resultados e compromissos projetados. No caso das vendas no mercado doméstico a conversão do preço da commodity em USD é realizada pela taxa média do mês anterior, havendo então uma defasagem cambial de 30 dias.

De forma a minimizar este risco, mas ainda mantendo determinada exposição à variação cambial, a Diretoria Executiva está autorizada a realizar contratos de venda de dólares a termo (“NDF Asiática”) até o limite de 30% do faturamento líquido dos próximos 12 meses. Estes contratos não envolvem a entrega física de moeda, sendo que a liquidação financeira ocorre meramente pela diferença entre a cotação contratada e a média das taxas de câmbio dos 30 dias anteriores ao vencimento.

Como a cotação futura é formada pela taxa spot atual e pela curva de juros futuro, o preenchimento da proteção até 30% ocorre na medida em que se percebe maior volatilidade cambial.

Riscos Financeiros

(13)

Resultados 1T15

A Companhia possui os seguintes contratos em aberto, protegendo 30% da receita líquida orçada para 2015:

A proteção acima totaliza US$ 69.375 mil e uma taxa média ponderada de R$ 2,87. Estes instrumentos de proteção, quando marcados a mercado na data do fechamento do trimestre, apresentam um valor justo negativo de R$ 29,5 milhões em função da taxa spot na data do fechamento contábil ser superior àqueles nos momentos de contratação das NDFs.

Em reunião do Conselho de Administração de março de 2015, a administração aprovou uma extensão da proteção do hedge para o período entre abril e dezembro e 2016 (indo além dos 12 meses previstos na política) após avaliar cenários de resultados e geração de caixa, variando a taxa de câmbio e consumindo apenas a energia contratada no mercado livre (73 MW médios). Embora o novo limite definido fosse de até US$ 14.500 mil mensal, a tesouraria executou parte da contratação em função de restrições de crédito e depreciação do câmbio durante o período de contratação.

A proteção acima totaliza US$ 67.500 mil e uma taxa média ponderada de R$ 3,58. Estes instrumentos de proteção, quando marcados a mercado na data do fechamento do trimestre, apresentam um valor justo positivo de R$ 0,5 milhão em função da taxa spot na data do fechamento contábil.

Através da designação das exportações orçadas (altamente prováveis) como objetos de proteção para fins de

hedge accounting, parte deste valor permanece em conta do patrimônio líquido até a exportação prevista

impactar o resultado. No resultado financeiro do trimestre há uma perda com instrumentos de hedge no total de R$ 16,9 milhões, sendo que deste total R$ 12,3 milhões decorre da contabilização do valor justo enquanto R$ 4,6 milhões é efeito caixa.

Contratação Vencimento Venda a termo US$ (NDF) Taxa vencimento

2ª quinzena de dez 2014 e 1ª quinzena de fevereiro de 2015 " " " " " " " " abr/15 7.410.029 2,78 mai/15 8.011.725 2,80 jun/15 8.899.735 2,82 jul/15 7.410.605 2,84 ago/15 7.953.593 2,87 set/15 8.378.258 2,89 out/15 7.478.045 2,92 nov/15 7.475.190 2,94 dez/15 6.357.688 2,97

Contratação Vencimento Venda a termo US$ (NDF) Taxa vencimento

Março 2015 jan/16 7.500.000 3,39 " fev/16 7.500.000 3,41 " mar/16 7.500.000 3,50 27 e 30 de março de 2015 " " " " " " abr/16 7.500.000 3,57 mai/16 7.500.000 3,59 jun/16 7.500.000 3,62 jul/16 7.500.000 3,69 ago/16 7.500.000 3,71 set/16 7.500.000 3,73

(14)

Resultados 1T15

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ENERGIA ELÉTRICA

A Companhia participa do grupo de trabalho da ABRACE-NE buscando uma solução para os contratos com a CHESF que vencem em 30 de junho de 2015. Como é de conhecimento público, está sendo discutido no âmbito do Ministério de Minas e Energia a edição de uma Medida Provisória que cria um fundo de investimentos para a energia elétrica do Nordeste, de forma a prorrogar os contratos.

Objetivando garantir uma produção mínima que atenda aos seus principais clientes de longo prazo, independente do andamento das tratativas de renovação com a CHESF, a Companhia assinou ao longo do 1T15 acordos de compra de energia elétrica para o período de 2016 a 2034, sendo:

 73 MW médios 2016  78 MW médios 2017  60 MW médios 2018 a 2023  30 MW médios 2024 a 2034

Os volumes acima representam os totais negociados em um portfolio com geradoras e comercializadoras de grande porte, todos com garantias reais e acordos de confidencialidade entre as partes. As curvas de preços são similares aos praticados no mercado livre para entrega nos períodos supracitados, havendo maior pressão sobre 2016 em função da atual crise hídrica.

Havendo êxito nas tratativas junto à CHESF, este portfolio pode ser (i) utilizado para complementar os volumes do contato com a CHESF, incluindo horário de ponta; (ii) utilizado para expandir capacidade produtiva, a depender do comportamento do câmbio e demanda/margem dos produtos; e (iii) revenda no mercado livre sem qualquer desconto ou limitação imposta para a FERBASA, conforme previsto nos contatos assinados.

A FERBASA entende que a celebração destes contratos não representa, em hipótese alguma, a sua opção pela migração ao Ambiente de Contratação Livre, nos termos dos artigos 15 e 16 da Lei 9.074/1995, reafirmando a sua condição de agente do Ambiente de Contratação Regulado.

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Resultados 1T15

Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e relatório da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites www.cvm.gov.br,www.bmfbovespa.com.br e www.FERBASA.com.br

ATIVO 31/03/2015 31/12/2014 Ci rcul a nte 691.350 680.824 Ca i xa e equi va l entes de ca i xa 44.426 54.680 Cl i entes 112.301 103.766 Es toques 348.550 299.679

Apl i ca ções fi na ncei ra s 170.975 193.653 Adi a nta mento a fornecedor energi a 500 Impos tos a recupera r 7.466 24.065 Outra s conta s a receber 7.132 4.981 Nã o Ci rcul a nte 802.352 780.705

Es toques 13.050 13.369

Impos tos a recupera r 9.994 10.367 Adi a nta mento a fornecedor energi a 15.500 Apl i ca çã o fi na ncei ra 12.543 12.191 Depós i tos judi ci a i s 3.051 3.084 Depós i to pa ra rei nves ti mento 1.161 1.131 Ins trumento fi na ncei ro de hedge 502

Outros crédi tos 140 166

Inves ti mentos 124 124

Imobi l i za do e i nta ngível 570.324 567.334 Ati vo bi ol ógi co 175.963 172.939 Tota l do Ati vo 1.493.702 1.461.529 PASSIVO 31/03/2015 31/12/2014 Ci rcul a nte 133.939 114.270 Fornecedores 42.031 45.439

Emprés ti mos e fi na nci a mento 972 1.426 Obri g tra ba l hi s ta s e Impos tos 56.280 54.694 Ins trumento fi na ncei ro de hedge 29.546 Di vi dendos e JCP 701 6.701 Outra s conta s a pa ga r 4.409 6.010 Nã o Ci rcul a nte 65.329 69.377 Provi s ã o pa ra pa s s i vo a mbi enta l 14.398 14.236 Emprés ti mos e fi na nci a mento 13.037 12.251 Obri ga ções tra ba l hi s ta s 5.807 5.807 Impos tos e contri bui ções s oci a i s 266 87 Impos tos e contri bui ções di feri dos 8.199 13.838 Outra s provi s ões 23.622 23.158

Pa tri môni o Líqui do Tota l 1.294.434 1.277.882 Pa tri môni o Líqui do Control a dores 1.289.887 1.273.451 Ca pi ta l s oci a l 1.102.073 1.045.478 Res erva de l ucros 140.776 197.371 Ajus tes de a va l i a çã o pa tri moni a l 30.787 41.834 Ações em tes oura ri a (17.224) (11.232) Lucros a cumul a dos 33.475 Pa rti ci pa çã o dos nã o control a dores 4.547 4.431

Tota l do Pa s s i vo e Pa tri môni o Líqui do 1.493.702 1.461.529

CONSOLIDADO

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Resultados 1T15

Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e relatório da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites www.cvm.gov.br,www.bmfbovespa.com.br e www.FERBASA.com.br

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

(em R$ m il) R$ % R$ %

RECEITA BRUTA 260.568 100,0 278.624 100,0

Merca do i nterno 230.855 88,6 222.798 80,0

Merca do externo 29.713 11,4 55.826 20,0

Impos tos e reduções (50.341) -19,3 (48.455) -17,4

RECEITA LÍQUIDA 210.227 100,0 230.169 100,0

Cus to dos produtos vendi dos (135.951) -64,7 (177.812) -77,3 Va ri a çã o do FV do a tivo bi ol ógi co - - (2.545) -1,1

LUCRO BRUTO 74.276 35,3 49.812 21,6

Des pes a s opera ci ona i s

Com venda s (1.907) -0,9 (2.922) -1,3

Admi ni s tra tiva s (15.847) -7,5 (15.338) -6,7 Pa rtici pa ções nos l ucros (4.048) -1,9 (2.111) -0,9 Outra s (des pes a s ) recei tas opera ci ona i s (2.978) -1,4 (1.379) -0,6 Lucro opera ci ona l a ntes do res ul tado fi na ncei ro 49.496 23,5 28.062 12,2

Recei ta fi na ncei ra 10.113 4,8 6.730 2,9

Des pes a fi na ncei ra (987) -0,5 (1.928) -0,8 Ins trumento fi na ncei ro de hedge (16.888) -8,0 - 0,0

Lucro a ntes IRPJ/CSLL 41.734 19,9 32.864 14,3

IRPJ/CSLL (8.143) -3,9 (4.605) -2,0

Lucro l íqui do do período 33.591 16,0 28.259 12,3

CONSOLIDADO

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Resultados 1T15

Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e relatório da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites www.cvm.gov.br,www.bmfbovespa.com.br e www.FERBASA.com.br

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - (em R$ mil)

MÉTODO INDIRETO 1T15 1T14

Fl uxo de ca i xa da s a ti vi da des opera ci ona i s

Lucro l i qui do 33.591 28.259 Ajus tes do l ucro l íqui do

Depreci a çã o, exa us tã o e a morti za çã o 11.218 17.119 Ins trumento fi na nceri o de hedge 16.888 Va ri a çã o a ti vo bi ol ógi co - 2.546 Impos tos di feri dos , l i qui do 52 (238) (Revers ã o)Provi s ã o pa ra conti ngênci a - (2.046) Juros e va ri a ções monetá ri a s l i qui da s (2.427) (422) Outros 4.222 2.053

63.544

47.271 Reduçã o (a umento) no a ti vo devi do a :

Conta s a receber de cl i entes (7.641) 5.353 Es toques (48.537) 6.199 Adi a nta mento fornecedor energi a (16.000) Impos tos a recupera r 17.995 3.958 Outros a ti vos (1.394) (627) Aumento (reduçã o) no pa s s i vo devi do a :

Fornecedores (3.253) 6.603 Sa l á ri os e enca rgos s oci a i s (4.654) (5.898) Impos tos e contri bui ções s oci a i s 2.659 1.984 Outros pa s s i vos (1.990) (113)

(62.815)

17.459

Ca i xa l i qui do proveni ente da s a ti vi da des opera ci ona i s 729 64.730 Fl uxo de ca i xa da s a ti vi da des de i nves ti mentos

Ca pex (17.719) (24.191) Movi menta çã o em a pl i ca ções fi na ncei ra s 23.118 (59.408) Recompra de a ções (5.992) Depós i to pa ra rei nves ti mento - (1.048) Venda de i mobi l i za do - 12 Ca i xa l i qui do a pl i ca do na s a ti vi da des de i nves ti mentos (593) (84.635) Fl uxo de ca i xa da s a ti vi da des de fi na nci a mentos

Emprés ti mos e fi na nci a mentos 660 Amorti za çã o de emprés ti mos e fi na nci a mentos (467) (143) Li qui da çã o de i ns trumentos fi na ncei ros de hedge (4.583) Di vi dendos e JCP pa gos (6.000) (13.842) Ca i xa l i qui do a pl i ca dos na s a ti vi da des de fi na nci a mentos (10.390) (13.985) Aumento (reduçã o) no ca i xa e equi va l entes de ca i xa (10.254) (33.890)

Ca i xa e equi va l ente de ca i xa no i ni ci o do a no 54.680 116.492 Caixa e equivalente de caixa no fim do ano 44.426 82.602 Redução líq. do saldo de caixa e equivalente de caixa (10.254) (33.890)

(18)

Resultados 1T15

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - (em R$ mil)

MÉTODO DIRETO (não auditado/revisado) 1T15 1T14

Caixa inicial 261.655 237.170 Entradas Mercado interno 223.206 229.834 Mercado externo 28.357 54.385 Receita financeira 7.066 5.970 Outras entradas 6.044 2.649

Total das entradas 264.673 292.838

Saídas

Colaboradores e administradores 55.909 55.840 Energia elétrica (com impostos) 45.618 41.608

Coque importado 22.789 8.753

Fornecedores ativo imobilizado 13.952 18.948

Outros fornecedores 124.559 97.392

Impostos 15.832 28.533

Instrumentos financeiros de hedge 4.583

-Recompra de ações 5.992

-JCP/Dividendos 6.000 13.842

Outras saídas 1.990 466

Total das saídas 297.224 265.382

Caixa final 229.104 264.626

Geração (consumo) de caixa (32.551) 27.456

(19)

Resultados 1T15

A Companhia de Ferro Ligas da Bahia – FERBASA (Bovespa FESA3 e FESA4), principal fornecedora de ferroligas do Brasil, líder absoluta em ferrocromo das Américas, divulga os resultados referentes ao desempenho financeiro do 1º trimestre de 2015, cujas demonstrações foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base na Lei das Sociedades por Ações, nas normas e pronunciamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), já contemplados os ajustes da Lei 11.638 e pelas mudanças advindas do padrão IFRS. Esta apresentação contém declarações e informações prospectivas a respeito da FERBASA, que se baseiam em premissas e expectativas, as quais poderão ou não se concretizar, não sendo, portanto, garantias do desempenho futuro da Companhia. Embora a FERBASA acredite que as premissas e expectativas utilizadas sejam razoáveis, advertimos aos investidores que as referidas informações estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a risco e a outros fatores relativos às operações e aos ambientes de negócios da Empresa, de forma que os resultados reais podem diferir das projeções, expressas ou implícitas, contidas neste material. A FERBASA se isenta expressamente do dever de atualizar as declarações, prospecções e expectativas constantes deste documento.

Esta apresentação não constitui oferta, convite, solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários, bem como o seu conteúdo não estabelece bases de contrato ou compromisso de qualquer espécie.

GLOSSÁRIO

Ferrocromo alto carbono (FeCrAC) - Como elemento liga ou "Charge Chrome" é usado na fabricação de aços inoxidáveis e ligas especiais. Os aços inoxidáveis são utilizados na indústria de alimentos, produtos químicos, celulose, petróleo, nos produtos da chamada linha branca, utensílios domésticos, construção civil e outros.

Ferrocromo baixo carbono (FeCrBC) - Liga de ferro que apresenta carbono com teor máximo de 0,15%, utilizado durante a produção de aços para corrigir os teores de cromo, sem provocar variações indesejáveis no teor de carbono. Na indústria tem a mesma finalidade do ferrocromo alto carbono, ou seja, na produção de aços inoxidáveis com larga aplicação nas indústrias de bens de consumo.

Ferrossilício cromo (FeSiCr) - Elemento redutor na fabricação de ferrocromo baixo carbono e em aços, para adição de cromo e silício.

Ferrossilício 75 (FeSi 75) - Na produção de aço, o ferrossilício 75 Standard é usado como desoxidante e elemento de liga; na indústria de fundição serve como agente grafitizante. O Ferrossilício 75 alta pureza (HP) compõe a fabricação de aços, destinados à fabricação de transformadores, usinas hidrelétricas, freezer, compressores herméticos para geladeiras e outros.

Referências

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