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MODELO DE PRIORIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO

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Academic year: 2021

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EIXEIRA

Engenheiro Civil e de Segurança no Trabalho. Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Professor Assistente do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal de Juiz de Fora.

L

ÉO

H

ELLER

Engenheiro Civil. Doutor em Epidemiologia. Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais.

RESUMO

Nesse trabalho, foi desenvolvido um Modelo de Priorização de Investimentos em saneamento, com ênfase em indicadores de saúde, avaliando-se a sua aplicabilidade em uma empresa esta-dual de saneamento, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG. O Modelo de Priorização de Investi-mentos propõe-se a priorizar a destinação de recursos financeiros para projetos de saneamento, segundo os critérios epidemiológico, sanitário, financeiro, social e ambiental, a partir de sistemas de pontuação e ponderação. Utilizando-se um processo aleatório, foram selecionados 36 projetos, de uma listagem de 506 investi-mentos, fornecida pela COPASA MG, com o objetivo de avaliar o modelo desenvolvido. A partir dos resultados obtidos, pode-se afirmar que o modelo desenvolvido configura-se satisfatório para a priorização de investimentos no setor de saneamento, em espe-cial quando se trata de elevada quantidade de projetos.

PALAVRAS-CHAVE: Priorização de investimentos em

saneamento, planejamento, modelos, abastecimento de água, esgotamento sanitário.

ABSTRACT

In this work, one model for prioritizing the investments in environmental sanitation based on indicators of health was developed. The objective of this research is to analyze this model that can be used to the priority setting of environmental sanitation interventions and their feasibility, and furthermore it is important to evaluate its use in the sanitation state company Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG. In the model the priority was the financial investment in projects of environmental sanitation, which took into account epidemiological, sanitary, financial, social and environmental concepts. Then, 36 projects were selected at random process from a list of 506 investments given by COPASA MG. In conclusion, model of investment priority showed to be satisfactory, especially when there is a great amount of projects.

KEYWORDS: Prioritizing investments in environmental

sanitation, planning, models, water supply, wastewater disposal.

INTRODUÇÃO

O abastecimento de água e o esgo-tamento sanitário são vitais para a melhoria das condições de vida e saúde das comu-nidades e na recuperação e proteção do meio ambiente, o que consagra a necessi-dade de sua universalização.

Segundo a Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano (1999), o modelo institucional e financeiro implan-tado no país há cerca de três décadas, mediante o Plano Nacional de Saneamen-to – PLANASA e o Sistema Financeiro de Saneamento – SFS, foi responsável por um importante crescimento dos índices de cobertura dos serviços de abastecimen-to de água e esgotamenabastecimen-to sanitário. No entanto, com a desaceleração do cresci-mento econômico, a partir do início da década de 80, bem como o aprofundamento da crise fiscal e as

restri-ções relativas à oferta e utilização de re-cursos externos, verificou-se a exaustão do sistema que dava suporte ao modelo. Sua principal fonte de recursos, o FGTS, teve sua capacidade de investimento re-duzida a menos de 50%, entre 1980 e 1995.

Diante da conjuntura apresentada, a conclusão, precipitada, de que qualquer projeto de saneamento por si mesmo se justifica como necessário, é certamente falsa. Numa economia em desenvolvi-mento, como a brasileira, os recursos são escassos e inúmeras as alternativas de in-vestimento no setor de saneamento. Por isso, a decisão “de onde investir”, “em que investir” e “o quanto investir” deve ser tomada em bases racionais.

Porém, desde a década de 70, o Brasil vem seguindo uma política de saneamen-to que desconsidera o perfil epidemiológico na definição de

priorida-des de intervenções. Verifica-se, assim, a existência de uma importante lacuna na sistematização de procedimentos metodológicos, sobretudo adequados às condições nacionais, para o desenvolvi-mento de modelos de priorização de in-vestimentos em saneamento, com ênfase em indicadores de saúde, que desempe-nhem o papel de um instrumento de auxílio à decisão sobre prioridades de in-tervenção para os serviços de saneamento e órgãos colegiados, com bases racionais. Diante dessa constatação, desenvol-veu-se estudo, integrante de dissertação de mestrado intitulada “Desenvolvimen-to de Modelos para Priorização de Inves-timentos em Saneamento, com ênfase em Indicadores de Saúde”, em que foram concebidos dois modelos distintos para priorização de investimentos em sanea-mento que foram, posteriormente, com-parados. O presente trabalho descreve o

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Tabela 1 - Informações necessárias e instituições a serem

consultadas para o Modelo de Priorização de Investimentos

Informação Necessária Instituição

Descrição sucinta do projeto COPASA MG

Município beneficiado COPASA MG

Coeficiente de mortalidade infantil no

município beneficiado Ministério da Saúde Índice de cobertura por serviços de

saneamento COPASA MG

Valor do investimento inicial COPASA MG População beneficiada em fim de plano

pelo projeto de investimento COPASA MG

Índice de desenvolvimento humano do

município beneficiado Fundação João Pinheiro Verificação da existência de

licenciamento ambiental para o projeto

de investimento COPASA MG

modelo intitulado Modelo de Priorização de Investimentos 1.

OBJETIVOS

O principal objetivo deste trabalho foi desenvolver um Modelo de Priorização de Investimentos em sanea-mento, com ênfase em indicadores de saú-de, fundado em metodologia objetiva, de fácil compreensão e manuseio, que possa constituir subsídio para o processo de decisão sobre prioridades de intervenção no setor.

MATERIAL E MÉTODOS

Priorização de

investimentos em

saneamento

No desenvolvimento de um plano de investimentos em saneamento, torna-se necessário estabelecer uma escala de prioridades, para possibilitar o posterior processo de adequação do plano aos re-cursos existentes, pelo corte dos projetos menos prioritários, quando a disponibili-dade de recursos financeiros não é sufici-ente para a execução de todos os projetos propostos.

A análise sistemática dos projetos de investimento em saneamento é o instru-mental que permitirá uma alocação efici-ente dos recursos financeiros disponíveis. No presente trabalho, enfocou-se a análise social de projetos no setor de sane-amento, considerando-se o ponto de vis-ta da sociedade como um todo. Assim, no desenvolvimento do Modelo de Priorização de Investimentos no setor de saneamento, os critérios epidemiológicos foram considerados como parâmetros fundamentais na alocação de recursos.

No Brasil, como as necessidades de serviços de saneamento sempre excedem os recursos disponíveis para o setor, esco-lhas precisam ser feitas. O estudo de mo-delos de priorização de investimentos em saneamento tem a função de fornecer cri-térios objetivos que orientem as escolhas políticas de projetos, principalmente na etapa de planejamento das intervenções.

Seleção de indicadores de

impacto das intervenções

em saneamento

Antes de iniciar o desenvolvimento do Modelo de Priorização de Investimen-tos, com ênfase em indicadores de saúde, foi necessário selecionar um conjunto de

indicadores que efetivamente expressas-sem os impactos de diferentes interven-ções em saneamento, a partir da identifi-cação e caracterização de diferentes indi-cadores.

Assim, foram selecionados os seguin-tes indicadores:

- Critério epidemiológico: Coeficiente de mortalidade infantil.

- Critério sanitário:

Índice de cobertura dos serviços. - Critério financeiro:

Investimento per capita. - Critério social:

Índice de desenvolvimento humano. - Critério ambiental:

Licenciamento ambiental.

Modelo de priorização de

investimentos

Introdução

O presente Modelo de Priorização de Investimentos em saneamento foi de-senvolvido baseado na avaliação de pro-jetos de investimento em saneamento a partir de critérios múltiplos de análise.

O primeiro passo para qualquer ava-liação de projetos de investimento com critérios múltiplos de análise consiste no

estabelecimento claro dos critérios a se-rem analisados.

O Modelo de Priorização de Inves-timentos propõe-se priorizar a destinação de recursos financeiros para projetos de investimento em saneamento, segundo os critérios epidemiológico, sanitário, fi-nanceiro, social e ambiental. Entretanto, para que fosse possível a priorização de projetos de investimento segundo o efei-to conjunefei-to dos critérios supracitados, tornou-se indispensável a homogeneização das unidades de medi-da em que camedi-da um dos critérios é expres-so. Para tanto, adotaram-se sistemas de pontuação e de ponderação, descritos a seguir.

Assim, foi feita uma priorização fi-nal dos projetos de investimento, segun-do o efeito combinasegun-do de tosegun-dos os crité-rios analisados.

Informações Necessárias

A Tabela 1 relaciona as informações necessárias para a priorização de projetos por meio do Modelo de Priorização de Investimentos, com as respectivas insti-tuições consultadas para a coleta dos dados.

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Tabela 2 - Sistema de ponderação adotado

Critério Peso adotado

Epidemiológico 3,00 Sanitário 2,50 Financeiro 1,50 Social 2,00 Ambiental 2,00 Total 11,00

Sistema de pontuação dos

critérios

Adotou-se um sistema de pontua-ção, segundo o qual se atribuíram pontos na escala de 0 a 10, com precisão de duas casas decimais, para cada critério utiliza-do, a partir de uma metodologia que re-duzisse o impacto de eventuais valores extremos do indicador.

- Inicialmente, para cada critério de priorização dos investimentos, determi-nou-se, a partir das unidades originais, a média aritmética (m) e o desvio padrão (s) do conjunto de valores do indicador utilizado na priorização dos investimen-tos, relativos aos projetos em análise;

- A seguir, determinou-se um inter-valo no qual o limite inferior é dado pela média aritmética menos um desvio pa-drão (m - s) e o limite superior é a média aritmética mais um desvio padrão (m + s);

- Atribuíram-se 0 pontos para os projetos de investimento cujo valor do indicador de prioridade direta estivesse abaixo do limite inferior (m - s) e 10 pon-tos para os projepon-tos cujo valor do indica-dor estivesse acima do limite superior (m + s);

- Atribuíram-se 10 pontos para os projetos de investimento cujo valor do indicador de prioridade inversa estivesse abaixo do limite inferior (m - s) e 0 pon-tos para os projepon-tos cujo valor do indica-dor estivesse acima do limite superior (m + s);

- Para os projetos de investimento cujo valor do indicador estivesse entre os limites inferior e superior, a pontuação foi determinada a partir de uma interpolação linear realizada no intervalo entre o limite inferior (m - s) e o limite superior (m + s).

Sistema de ponderação dos

critérios

Inicialmente, adotou-se, arbitraria-mente, uma escala de pesos variando de um valor mínimo igual a 1 e um valor máximo igual a 3, correspondente ao cri-tério epidemiológico, uma vez que o pre-sente modelo foi construído com ênfase em indicadores de saúde.

A seguir, foi distribuído um mode-lo de consulta para dezenove especialistas de diversas áreas do conhecimento (ad-ministradores de empresas, economistas,

engenheiros, sociólogos), com atuação profissional no setor saneamento, para que os mesmos atribuíssem os pesos 1 (um), 1,5 (um e meio), 2 (dois) e 2,5 (dois e meio) para os demais critérios, a saber, sa-nitário, financeiro, social e ambiental, se-gundo a importância relativa atribuída a cada um destes critérios na priorização de investimentos na área de saneamento.

O objetivo desta técnica, denomi-nada técnica Delphi, é obter certo con-senso por parte de um grupo de especia-listas, sem que haja interação entre os mesmos.

Finalmente, de posse das respostas de uma única rodada do modelo de con-sulta, fixou-se o valor dos pesos de cada um dos critérios analisados a partir do cálculo da mediana dos valores atribuí-dos por parte atribuí-dos especialistas consulta-dos, resultando nos valores constantes da Tabela 2:

Critério epidemiológico

O processo de análise do critério epidemiológico foi desenvolvido através de passos seqüenciais, conforme descrito abaixo:

1. Obtenção do valor do coeficien-te de mortalidade infantil para o municí-pio beneficiado pelo projeto de investi-mento em análise;

2. Fixação do valor do risco relativo; O risco relativo (RR) representa a redução no risco de acometimento de um dado evento à saúde em cada indivíduo submetido à exposição em análise, depois de recebida a intervenção (HELLER, 1995). Assim, por exemplo, um indiví-duo que vive em uma região onde foi implantado um sistema de esgotamento

sanitário (RR diarréia = 0,64), passa a ter 36% menos chance de ser acometido de diarréia do que antes da implantação do projeto.

No presente trabalho, os valores do risco relativo referentes à mortalidade in-fantil foram projetados a partir dos valo-res do risco relativo referentes à diarréia, estes últimos obtidos do trabalho de ESREY et al. (1991), segundo o seguin-te raciocínio:

Na análise apresentada abaixo, ex-posição é entendida como o acesso a uma dada intervenção em saneamento.

Para o caso de morbidade por diar-réia, o risco relativo (RR diarréia) foi defi-nido como: Equação (1) expostos -não nos diarréia de Incidência exposto nos diarréia de Incidência diarréia RR =

No trabalho de ESREY et al. (1991), a mediana do risco relativo de diarréia foi fixada em 0,74. Assim, tem-se: 0,74 expostos -não nos diarréia de Incidência exposto nos diarréia de Incidência diarréia RR = =

Já para o caso de mortalidade infan-til, o risco relativo (RR MI) foi definido como: Equação (2) expostos -não nos infantil e mortalidad de Incidência expostos nos infantil e mortalidad de Incidência MI RR =

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Tabela 3 - Risco relativo (RR) de intervenções em

saneamento para morbidade por diarréia e mortalidade

infantil, para os estudos mais rigorosos

Intervenção RR diarréia (1) RR MI - Abastecimento de água e esgotamento sanitário 0,70 0,43 - Esgotamento sanitário 0,64 0,39 - Qualidade e quantidade de água 0,83 0,50 - Qualidade da água 0,85 0,52 - Quantidade de água 0,80 0,49 - Mediana 0,74 0,45 (1) - Implantação de

Interceptores e/ou ETE - 0,99 (2)

(1) Fonte: ESREY et al. (1991), para os estudos mais rigorosos;

(2)Valor adotado em virtude destes investimentos não terem impacto direto sobre a saúde da população efetivamente beneficiada.

Ainda, no trabalho de ESREY et al. (1991), a mediana do risco relativo de mortalidade infantil foi fixada em 0,45. Portanto, tem-se: 45 , 0 = = expostos -não nos infantil e mortalidad de Incidência expostos nos infantil e mortalidad de Incidência MI RR

Logo, pode-se inferir que: X . RR diarréia = RR MI X . 0,74 = 0,45 X = 0,45 / 0,74 = 0,608 Assim, a partir dos valores do risco relativo referentes à diarréia associados a diferentes intervenções em saneamento, para os estudos classificados como mais rigorosos no trabalho de ESREY et al. (1991), podem-se obter, pela equação seguinte, os valores do risco relativo refe-rentes à mortalidade infantil associados às mesmas intervenções, conforme valo-res apvalo-resentados na Tabela 3.

Equação (3)

RR MI = 0,608 . RR diarréia 3. Cálculo do coeficiente de mor-talidade infantil projetado para a situação existente após a implantação do projeto, através da multiplicação do valor obtido

no passo 1 pelo valor fixado no passo 2; 4. Cálculo do risco atribuível (RA), que é definido como a parcela da incidência da mortalidade infantil, redutível caso a exposição fosse removida (HELLER, 1995). O risco atribuível foi obtido através da subtração do valor ob-tido no passo 1 do valor calculado no passo 3;

5.Cálculo do número de pontos correspondente a cada projeto de investi-mento analisado, segundo a seguinte metodologia:

- Indicador utilizado: Risco atribuí-vel (RA).

- Cálculo: Média aritmética (m) e desvio padrão (s).

- Tipo de prioridade: Direta (Quan-to maior o RA, maior a prioridade do pro-jeto).

- Cálculo dos limites: Limite inferior = LI = (m - s); Limite superior = LS = (m + s). - Critério:

Se RA £ Limite inferior (LI) = 0 pontos; Se RA ³ Limite superior (LS) = 10 pontos; Se LI < RA < LS ® Interpolação linear.

Critério sanitário

O critério sanitário visa avaliar a co-bertura populacional de uma dada loca-lidade com serviços de saneamento, antes da implantação de um determinado in-vestimento, tendo como objetivo a universalização do acesso da população a estes serviços, em virtude da sua impor-tância para a saúde pública.

A cobertura populacional com ser-viços de saneamento foi expressa através do indicador índice de cobertura por ser-viços de saneamento, a saber, índice de cobertura de água (ICA) ou índice de cobertura de esgotos (ICE), respectiva-mente, para os projetos de sistemas de abastecimento de água e de sistemas de esgotamento sanitário.

O número de pontos corresponden-te a cada projeto de investimento foi cal-culado segundo a seguinte metodologia: - Indicador utilizado: Índice de co-bertura por serviços de saneamento (IC). - Cálculo: Média aritmética (m) e desvio padrão (s).

- Tipo de prioridade: Inversa (Quanto menor o IC, maior a prioridade do projeto).

- Cálculo dos limites: Limite inferior = LI = (m - s); Limite superior = LS = (m + s). - Critério:

Se IC £ Limite inferior (LI) = 10 pontos; Se IC ³ Limite superior (LS) = 0 pontos; Se LI < IC < LS ® Interpolação linear.

Critério Financeiro

O processo de análise do critério fi-nanceiro também foi desenvolvido atra-vés de passos seqüenciais, conforme des-crito abaixo:

1. Obtenção do valor do investi-mento inicial, em reais;

2. Obtenção da população efetiva-mente beneficiada em fim de plano, em habitantes, pela implantação do projeto de investimento em análise;

3. Cálculo do investimento per capita (IPC), expresso em reais por

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tante, que foi obtido através da divisão do valor obtido no passo 1 pelo valor obtido no passo 2;

4. Cálculo do número de pontos correspondente a cada projeto de investi-mento, segundo a seguinte metodologia: - Indicador utilizado: Investimento per capita (IPC).

- Cálculo: Média aritmética (m) e desvio padrão (s).

- Tipo de prioridade: Inversa (Quanto menor o IPC, maior a priorida-de do projeto).

- Cálculo dos limites: Limite inferior = LI = (m - s); Limite superior = LS = (m + s). - Critério:

Se IPC £ Limite inferior (LI) = 10 pontos;

Se IPC ³ Limite superior (LS) = 0 pontos;

Se LI < IPC < LS ® Interpolação linear.

Critério Social

Tendo como objetivo proporcionar melhor qualidade de vida para as popu-lações com condições de vida mais precá-rias, por meio da implantação de serviços de saneamento, o critério social visou ava-liar o nível de desenvolvimento humano nas localidades passíveis de serem benefi-ciadas pela implantação de projetos de saneamento.

A condição social existente em uma determinada localidade foi expressa atra-vés do índice de desenvolvimento hu-mano (IDH), que é um indicador adimensional. Quanto menor o valor do IDH de uma determinada localidade, mais precárias são as condições de vida ali existentes. Assim, o número de pontos correspondente a cada projeto de investi-mento, foi calculado segundo a seguinte metodologia:

- Indicador utilizado: Índice de de-senvolvimento humano (IDH).

- Cálculo: Média aritmética (m) e desvio padrão (s).

- Tipo de prioridade: Inversa (Quanto menor o IDH, maior a priorida-de do projeto).

- Cálculo dos limites: Limite inferior = LI = (m - s); Limite superior = LS = (m + s).

- Critério:

Se IDH £ Limite inferior (LI) = 10 pontos;

Se IDH ³ Limite superior (LS) = 0 pontos;

Se LI < IDH < LS ® Interpolação linear.

Critério Ambiental

O critério ambiental visou avaliar o controle dos impactos ambientais gera-dos pela implantação de projetos de siste-mas de abastecimento de água e de esgo-tamento sanitário. O critério ambiental foi analisado a partir da verificação da obrigatoriedade e da existência ou não de licenciamento ambiental para cada pro-jeto de investimento analisado. Eram atri-buídos 10 pontos para o critério ambiental, caso houvesse a obrigatoriedade de licenciamento ambiental e o projeto em análise possuís-se a licença ambiental ou, ainda, caso não houvesse a obrigatoriedade de licenciamento ambiental para o projeto em análise. Por outro lado, caso houvesse a obrigatoriedade de licenciamento ambiental e o projeto em análise não pos-suísse a licença ambiental, eram atribuí-dos 0 pontos para o critério ambiental.

Priorização dos Investimentos

A pontuação final de cada projeto de investimento foi dada pela expressão: PF = S (pi . ci) com i = 1, ... , 5 Equação (4)

onde:

PF = Pontuação final de cada inves-timento (0 a 110 pontos);

pi = Número de pontos de cada projeto de investimento para cada um dos critérios;

ci = Ponderação adotada para o cri-tério correspondente, segundo a Tabela 2.

A partir da ordem decrescente do valor da variável PF, foi feita a priorização final dos projetos, segundo o efeito com-binado dos vários critérios estudados.

Automação do processo

A hierarquização dos projetos de investimento em saneamento, realizada com base no Modelo de Priorização de Investimentos, foi obtida a partir de um programa em planilha eletrônica, MICROSOFT EXCEL 2000

(MICROSOFT CORPORATION, 2000).

Seleção dos Investimentos

Sendo um dos objetivos do presen-te trabalho, fazer uma análise da aplicabilidade do Modelo de Priorização de Investimentos desenvolvido, foi ne-cessário fazer uma seleção de investimen-tos, a serem utilizados nesta análise, entre os empreendimentos da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG. Levando em conta a representatividade de diferentes condi-ções sócio-econômicas existentes nas lo-calidades mineiras atendidas pela COPASA MG e, utilizando-se um pro-cesso aleatório, foram selecionados 36 projetos, de uma listagem de 506 inves-timentos fornecida pela COPASA MG.

RESULTADOS

· Na Tabela 4, são apresentados os dados de entrada utilizados no Modelo de Priorização de Investimentos referen-tes aos 36 projetos de investimento anali-sados;

· Na Tabela 5, é apresentada a priorização final dos projetos de investi-mento segundo o Modelo de Priorização de Investimentos, a partir da ordem de-crescente da pontuação final obtida por cada projeto de investimento.

Aspectos conceituais

· Critérios contemplados

O Modelo de Priorização de Inves-timentos foi desenvolvido baseado na avaliação de projetos de investimento em saneamento a partir de cinco critérios: epidemiológico, sanitário, financeiro, so-cial e ambiental.

· Flexibilidade

O Modelo de Priorização de Inves-timentos apresentou flexibilidade muito

elevada, em razão dos pesos dos

diferen-tes critérios analisados serem variáveis, sem limitação de seus valores numéricos.

· Metodologia

A metodologia empregada no de-senvolvimento do Modelo de Priorização

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Tabela 4 - Modelo de Priorização de Investimentos - Dados de entrada

Projeto Coeficiente deMortalidade Infantil (1/1.000) Risco Relativo Índice de Cobertura dos Serviços (%) Valor do Investimento Inicial (R$) População Beneficiada em Fim de Plano (hab.) IDH do Município Beneficiado Licenciamento Ambiental (S ou N) BEE6 21,41 0,99 45,03 3.102.690 49.752 0,695 s DVA1 26,86 0,50 94,54 1.683.000 48.025 0,785 s PRA2 27,08 0,50 93,76 532.189 20.381 0,549 s CAA2 25,95 0,50 96,21 875.465 69.519 0,593 s CNA2 23,31 0,50 94,98 349.921 76.396 0,788 s DTA1 32,92 0,50 93,76 912.200 40.878 0,660 s SAA2 28,30 0,50 81,43 992.017 6.509 0,505 s RNA2 40,34 0,50 89,52 2.305.669 21.600 0,628 s PNA2 42,34 0,50 93,25 188.800 15.019 0,599 s SZA2 23,03 0,50 94,35 2.565.420 71.225 0,727 s UAA2 27,30 0,50 96,85 656.680 32.527 0,639 s MTA2 30,37 0,50 97,49 493.213 16.000 0,838 s VSA1 42,46 0,50 86,61 754.840 24.833 0,653 n PAA3 15,43 0,50 88,94 7.054.609 28.448 0,829 n CXA1 25,96 0,50 85,42 285.179 4.853 0,645 n SLA1 24,17 0,50 89,82 732.290 9.606 0,671 n CLA1 24,59 0,50 91,52 1.136.420 21.577 0,642 n LVE1 25,96 0,39 26,65 667.071 8.900 0,609 s MCE1 30,23 0,39 4,50 599.105 2.195 0,521 n GVA1 49,99 0,50 94,82 99.822 1.150 0,478 n IJA1 22,24 0,50 94,75 361.264 7.500 0,643 n ALE1 34,08 0,39 0,00 1.200.000 4.000 0,500 n SPA1 18,66 0,50 78,30 239.970 5.300 0,629 n LPA5 35,64 0,49 91,06 149.800 11.500 0,706 n CVA1 39,96 0,50 78,20 279.820 7.005 0,495 n JBA1 33,62 0,50 93,82 119.636 2.580 0,578 n TOE7 36,09 0,99 74,14 448.000 18.720 0,625 n JAA1 31,89 0,50 0,00 677.584 3.700 0,501 n IBA3 29,66 0,50 85,28 1.987.900 23.077 0,621 n AXA1 23,32 0,50 97,27 102.000 5.154 0,771 n FLE6 23,12 0,99 73,83 75.000 3.411 0,706 s VGA5 25,02 0,49 94,26 70.000 19.309 0,650 n AFA4 28,16 0,52 95,53 275.000 19.489 0,634 n VNE8 31,31 0,99 94,58 13.189.734 235.007 0,788 s PMA2 16,26 0,50 94,51 630.752 10.680 0,736 n LSE1 29,66 0,39 45,82 640.800 22.420 0,777 n

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ÉCNICOÉCNICOÉCNICOÉCNICOÉCNICO

Tabela 5 - Modelo de Priorização de Investimentos - Priorização final dos investimentos

Prioridade

Final Projeto

Critério Pontuação

Epidemiológico Sanitário Financeiro Social Ambiental Final

1 LVE1 7,05 10,00 4,46 7,28 10,00 87,38 2 PNA2 10,00 2,39 8,72 7,83 10,00 84,72 3 ALE1 10,00 10,00 0,00 10,00 0,00 75,00 4 RNA2 10,00 3,05 2,28 6,22 10,00 73,51 5 CVA1 10,00 5,08 6,85 10,00 0,00 72,96 6 PRA2 5,13 2,30 7,79 10,00 10,00 72,83 7 MCE1 9,22 10,00 0,00 10,00 0,00 72,66 8 DTA1 7,57 2,30 8,05 4,44 10,00 69,42 9 SAA2 5,64 4,50 0,00 10,00 10,00 68,17 10 CAA2 4,66 1,86 8,72 8,17 10,00 68,04 11 JAA1 7,14 10,00 0,00 10,00 0,00 66,42 12 UAA2 5,22 1,75 8,20 5,61 10,00 63,55 13 LSE1 8,93 10,00 7,62 0,00 0,00 63,23 14 GVA1 10,00 2,11 3,65 10,00 0,00 60,74 15 VSA1 10,00 3,57 7,50 4,83 0,00 59,85 16 BEE6 0,00 10,00 5,32 2,50 10,00 57,97 17 JBA1 7,86 2,29 6,41 9,00 0,00 56,91 18 MTA2 6,50 1,63 7,47 0,00 10,00 54,80 19 DVA1 5,04 2,16 7,18 0,00 10,00 51,29 20 LPA5 9,00 2,78 8,69 1,89 0,00 50,76 21 FLE6 0,00 5,86 8,07 1,89 10,00 50,53 22 CNA2 3,56 2,08 9,26 0,00 10,00 49,77 23 SZA2 3,44 2,19 7,12 0,72 10,00 47,93 24 IBA3 6,21 3,81 3,69 6,61 0,00 46,92 25 AFA4 5,11 1,98 8,61 5,89 0,00 44,99 26 VGA5 4,48 2,21 9,33 5,00 0,00 42,96 27 CXA1 4,67 3,79 5,56 5,28 0,00 42,36 28 SPA1 1,62 5,06 6,48 6,17 0,00 39,57 29 TOE7 0,00 5,80 7,94 6,39 0,00 39,20 30 CLA1 4,09 2,70 5,98 5,44 0,00 38,88 31 IJA1 3,11 2,12 6,29 5,39 0,00 34,85 32 VNE8 0,00 2,15 5,74 0,00 10,00 33,99 33 SLA1 3,92 3,00 4,37 3,83 0,00 33,48 34 AXA1 3,56 1,67 8,23 0,00 0,00 27,20 35 PMA2 0,62 2,16 5,54 0,22 0,00 16,02 36 PAA3 0,27 3,16 0,00 0,00 0,00 8,71

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RTIGORTIGORTIGORTIGORTIGO

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ÉCNICOÉCNICOÉCNICOÉCNICOÉCNICO

de Investimentos utilizou sistemas de pontuação e ponderação. No sistema de ponderação dos critérios, residem as prin-cipais críticas ao modelo, já que é pouco provável que haja consenso em relação a uma escala de valores para os pesos a se-rem atribuídos a cada critério e, ainda, a utilização de sistemas de pontuação e ponderação pode gerar perda de preci-são.

· Simplicidade conceitual

A metodologia de pontuação e pon-deração é de fácil compreensão e seus re-sultados de fácil interpretação.

Aspectos operacionais

· Capacidade de análise de

investi-mentos

O Modelo de Priorização de Inves-timentos foi implementado a partir de um programa em planilha eletrônica. Com a entrada de dados obtém-se dire-tamente a ordem de prioridade dos in-vestimentos. O Modelo de Priorização de Investimentos mostrou ser um modelo aplicável à análise de elevada quantidade de projetos, dada a sua capacidade de processamento.

· Capacidade de comunicação dos

resultados

Neste Modelo de Priorização de In-vestimentos, a capacidade de comunica-ção dos resultados foi muito simples. A ordem de prioridade final dos investimen-tos foi comunicada a partir da ordem de-crescente de pontuação obtida pelos pro-jetos, variando de 0 a 110 pontos, se-gundo o efeito combinado de todos os critérios analisados.

· Coleta de dados

Para cada projeto analisado através do Modelo de Priorização de Investimen-tos foi necessária a coleta de oito dados junto a três diferentes instituições: seis dados foram coletados junto à COPASA MG, um dado foi coletado junto à Fun-dação João Pinheiro e um dado foi cole-tado junto ao Ministério da Saúde. O Modelo de Priorização de Investimentos caracterizou-se pela regular quantidade de dados a serem coletados.

· Resultados obtidos

O Modelo de Priorização de Inves-timentos forneceu os seguintes resulta-dos:

- Hierarquização de projetos segun-do o coeficiente de mortalidade infantil; - Hierarquização de projetos segun-do o critério epidemiológico;

- Hierarquização de projetos segun-do o critério sanitário;

- Hierarquização de projetos segun-do o critério financeiro;

- Hierarquização de projetos segun-do o critério social;

- Hierarquização de projetos segun-do o critério ambiental;

- Priorização final dos investimen-tos.

DISCUSSÃO

Nesse item, desenvolve-se uma aná-lise do Modelo de Priorização de Investi-mentos. Foram selecionadas algumas ca-racterísticas a serem analisadas, divididas em dois grupos, a saber: aspectos conceituais e aspectos operacionais.

CONCLUSÃO

A avaliação do processo de planeja-mento e priorização de intervenções em saneamento no Brasil conduz à conclu-são que não há uma sistematização metodológica dessa atividade. Além do mais, algumas características comuns po-dem ser observadas nas três esferas de governo:

i) a priorização de investimentos no setor de saneamento tem privilegiado cri-térios empíricos e demandas políticas, nem sempre legítimas, em detrimento da utilização de critérios socialmente relevan-tes para o estabelecimento de priorida-des;

ii) nos métodos utilizados no plane-jamento de intervenções em saneamento freqüentemente não têm sido considera-dos critérios epidemiológicos como parâmetros para o estabelecimento de prioridades de intervenções;

iii)via de regra, não existem meca-nismos de controle social e participação popular na definição das prioridades de investimento no setor de saneamento.

Diante deste contexto, foi desenvol-vido um Modelo de Priorização de In-vestimentos em saneamento, com ênfase em indicadores de saúde, fundado em metodologia objetiva, que possa consti-tuir subsídio para o processo de decisão sobre prioridades de intervenção no se-tor. No modelo desenvolvido, a ordem de prioridade dos investimentos é obtida por meio de uma ordem decrescente da pontuação final obtida pelos projetos.

Esse modelo pode ser aplicado em diferentes situações como, por exemplo: - na priorização de investimentos por serviços de saneamento;

- na alocação de recursos, em plane-jamentos plurianuais, nas três esferas de governo;

- na hierarquização de propostas de crédito por agentes financeiros;

- na priorização de investimentos por conselhos deliberativos no setor de sane-amento.

Como recomendações desse estudo, podem-se relacionar as seguintes ações:

1. Adoção de critérios socialmente relevantes e objetivos para o estabeleci-mento de prioridades, a alocação de re-cursos e o planejamento das ações no se-tor de saneamento;

2. Adoção de critérios epidemi-ológicos como parâmetros fundamentais na priorização de investimentos em sane-amento;

3. Desenvolvimento de planeja-mento plurianual, em níveis estadual e municipal, das ações do setor, prevendo uma progressiva ampliação da cobertura populacional com serviços de saneamen-to, buscando garantir a universalização e a eqüidade dos serviços, maximizando a melhoria da saúde da população.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a atenção e o apoio da Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG, em espe-cial, da Superintendência de Planejamen-to e Controle – SPPC daquela empresa, cuja contribuição foi fundamental para o desenvolvimento da pesquisa.

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REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

ESREY, S.A., POTASH, J.B., ROBERTS, L., SHIFF C. Effects of improved water supply and sanitation on ascariasis, diarrhoea, dracunculiasis, hookworm infection, schistosomiasis and trachoma. Bulletin of the World Health Organization, v. 59, n. 5, p. 609-621, 1991.

HELLER, L. Associação entre cenários de sa-neamento e diarréia em Betim-MG: o emprego do método epidemiológico

caso-controle na definição de prioridades de in-tervenção. Belo Horizonte: Escola de Veteri-nária da UFMG, 1995. 294p. (Tese, Dou-torado em Ciência Animal).

MICROSOFT CORPORATION. Programa MICROSOFT EXCEL 2000 (software). 2000.

SECRETARIA DE POLÍTICA URBANA DA SECRETARIA DE ESTADO DE DESEN-VOLVIMENTO URBANO DA PRESI-DÊNCIA DA REPÚBLICA. Política Na-cional de Saneamento. Brasília: SEDU/ SEPURB, 1999. 24p.

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Endereço para

correspondência:

Júlio César Teixeira Rua Halfeld, 1001/1201 36.016-000 Juiz de Fora – MG Tel: (32) 3212-8069 Fax: (32) 3229-3401 E-mail: juliotei@terra.com.br

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