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CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA SUBORDINADO AO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA

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CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

SUBORDINADO AO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015.

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CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETRINÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

RELATÓRIO DE GESTÃO 2015

Relatório de gestão do exercício de 2015 do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina, em atendimento à Decisão Normativa nº 146/2015 do Tribunal de Contas da União.

O presente relatório de gestão trata apenas do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina, não abarcando outras unidades agregadas.

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO

Setor financeiro Contabilidade

Assessoria técnica e de gabinete

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... 4

LISTA DE QUADROS ... 4

APRESENTAÇÃO ... 5

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE: ... 6

1.1 Identificação e Histórico ... 6

1.2 Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento ... 6

1.3 Finalidade e competências institucionais ... 7

1.4 Organograma ... 8

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL ... 10

2.1. Planejamento Organizacional ... 10

2.1.1. Planejamento Estratégico ... 10

2.1.2. Ações e objetivos estratégicos ... 10

2.2. Desempenho Orçamentario ... 20

2.2.1 Informações sobre a realização das receitas ... 20

2.2.2 Informações sobre a execução das despesas ... 21

2.3. Desempenho Operacional ... 24

2.3.1. Indicadores de Desempenho ... 26

3. GOVERNANÇA ... 30

3.1 Estrutura de governança ... 30

3.2 Auditoria interna de contas: ... 30

3.3 Estrutura e atividades do sistema de correição e de tratamento dos ilícitos administrativos cometidos por colaboradores da entidade, ... 30

3.4 Relação de Dirigentes; ... 31

3.5 Remuneração paga aos administradores, membros da diretoria e de conselhos; ... 31

3.6 Gestão de Riscos ... 31

4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE... 33

4.1 Canais de acesso ao CRMV-SC ... 33

4.2 Satisfação à sociedade ... 34

4.3 Portal Transparência ... 34

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3

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS... 35

5.1 Desempenho Financeiro ... 35

5.2 Informações Contábeis ... 35

6 . ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ... 36

6.1 Estrutura de pessoal ... 36

6.2 Demonstrativo das despesas com pessoal ... 38

6.3 Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal ... 39

6.4 Gestão da Tecnologia da Informação ... 39

ANEXO 1 - EXPOSIÇÃO GRÁFICA DA ESTRUTURA DO CRMV-SC ... 40

ANEXO 2 – PORTARIA CRMV/SC 473/2014 ... 41

ANEXO 3 – PORTARIA CRMV-SC Nº 431/2013 ... 43

ANEXO 4 – COMPARATIVO ENTRE RECEITA ORÇADA E A RECEITA ARRECADADA ... 44

ANEXO 5 - VALORES EMPENHADOS, LIQUIDADOS E PAGOS NOS DOIS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS... 46

Anexo 6 - DESPESA ORÇADA E A DESPESA REALIZADA ... 47

ANEXO 7 - BALANÇO PATRIMONIAL ... 50

ANEXO 8 - BALANÇO FINANCEIRO ... 52

ANEXO 9 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO ... 54

ANEXO 10 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ... 56

ANEXO 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ... 58

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Desempenho operacional Fiscalização ... 24

Tabela 2 - Desempenho operacional Registros ... 25

Tabela 3 - Desempenho operacional Homologação de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ... 25

Tabela 4 - Fórmulas para o cálculo dos indicadores ... 28

LISTA DE QUADROS Quadro 1- Objetivos: Mapa estratégico... 11

Quadro 2 - Mapa Estratégico ... 12

Quadro 3 - Despesas por modalidade de contratação (valores em R$1,00) ... 22

Quadro 4 - Resumo dos Recursos Transferidos à ANCLIVEPA-SC ... 23

Quadro 5 - Resumo dos Recursos Transferidos à NUCLEOVET ... 24

Quadro 6 - Indicadores de desempenho criados e medidos em 2015 ... 27

Quadro 7 - Relação de dirigentes Gestão 2014/2017 ... 31

Quadro 8 - Tipologia dos cargos do CRMV-SC ... 36

Quadro 9 - Tipologia dos cargos em comissão e das funções gratificadas do CRMV-SC ... 36

Quadro 10 - Tipologia dos cargos do CRMV-SC por faixa etária ... 37

Quadro 11 - Tipologia dos cargos do CRMV-SC por nível de escolaridade ... 37

Quadro 12 - Comparativo das despesas com pessoal por tipo de cargo ... 38

Quadro 13 - Relação de Serviços Terceirizados ... 38

SIGLAS

CFMV – Conselho Federal de Medicina Veterinária.

CRMV-SC – Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

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CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETRINÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

RELATÓRIO DE GESTÃO 2015

APRESENTAÇÃO

Relatório de Gestão do exercício de 2015 apresentado ao Tribunal de Contas da União, aos profissionais inscritos neste Conselho e à sociedade, como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada; elaborado de acordo com as disposições, da Decisão Normativa TCU nº 146/2015.

Nesse relatório constam informações e demonstrativos de natureza contábil, gestão financeira, planejamento estratégico, resultados e projetos da Unidade. Também são apresentadas as ações do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina e o detalhamento do desempenho Orçamentário e Operacional.

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1. VISÃO GERAL DA UNIDADE:

1.1 Identificação e Histórico

No dia 8 de setembro de 1969 tomou posse a primeira diretoria do CRMV/SC, liderada pelo médico veterinário Abel Just. O CRMV/SC foi um dos primeiros a ser criados no País, através da resolução CFMV 05/69. O Conselho passava, então, a atuar com as funções de registro profissional e de fiscalização conforme o estabelecido pela Lei 5.517, de 23/10/68, que criou os Conselhos Federal e Regional.

De lá para cá, 13 diretorias comandaram o CRMV/SC, cuja responsabilidade é fiscalizar o exercício da profissão de médico veterinário e zootecnista; orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas às profissões dos Médicos Veterinários e Zootecnistas. Além disso, os Conselhos também têm a finalidade de servir como órgão de consulta dos governos da União, dos Estados e dos Municípios em todos os assuntos relativos à profissão bem como aos ligados, direta ou indiretamente, à produção ou à indústria de produtos de origem animal.

1.2 Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento

O Conselho Federal e os conselhos Regionais de Medicina Veterinária foram criados pela Lei 5.517 de 23 de outubro de1968, a qual foi regulamentada através do Decreto 64.704 de 17 de junho de 1969.

Além da legislação que criou este Conselho, as principais normas infra legais relacionadas à gestão são:

Resoluções do Conselho Federal de Medicina Veterinária:

Nº 591, de 26 de junho de 1992; Institui e aprova o Regimento Interno Padrão (RIP) dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária - CRMVs,

Nº 672, de 16 de setembro de 2000; Fixa normas de fiscalização de procedimentos administrativos, e dá outras providências.

Nº 875, de 12 de dezembro de 2007;Aprova o Código de Processo Ético-Profissional no âmbito do Sistema CFMV/CRMVs.

No 1041, de 13 de dezembro de 2013; Dispõe sobre a inscrição, registro, cancelamento e movimentação de pessoas física e jurídica, no âmbito da Autarquia, e dá outras providências.

Nome: Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina – CRMV-SC; Natureza Jurídica: Autarquia Federal;

CNPJ: 82.513.045/0001-24;

Endereço Postal: Rodovia Admar Gonzaga, 755 2º Andar | Itacorubi | Caixa Postal 1475 CEP 88034-000 | Florianópolis/SC;

Telefone/Fax: 48 3953-7700;

Pagina na Internet: www.crmvsc.org.br; Endereço Eletrônico: crmvsc@crmvsc.org.br.

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Nº 1049, de 14 de fevereiro de 2014; Estabelece normas e procedimentos no âmbito dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária na elaboração das Propostas e Reformulações Orçamentárias, Confecção de Balancetes, Prestação de Contas e Relatórios de Gestão, e dá outras providências.

Resolução CRMV-SC nº 042, de 15 de fevereiro de 2007; Aprova as normas de orientação e obrigações destinadas aos médicos veterinários e zootecnistas que desempenhem a função de Responsável Técnico.

Manual de Responsabilidade Técnica do Médico-Veterinário com atuação em Santa Catarina, disponível em www.crmvsc.org.br.

1.3 Finalidade e competências institucionais

A finalidade dos conselhos de medicina veterinária foi definida pela Lei nº 5.517/1968, a qual foi regulamentada pelo Decreto nº 64.704/1969. Com o fito de objetivar o presente tópico, transcreve-se os arts. 8º, 9º e 18 da Lei nº 5.517/1968:

Art. 8º O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) tem por finalidade, além da fiscalização do exercício profissional, orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas à profissão de médico-veterinário em todo o território nacional, diretamente ou através dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMV’s).

Art. 9º O Conselho Federal assim como os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária servirão de órgão de consulta dos governos da União, dos Estados, dos Municípios e dos Territórios, em todos os assuntos relativos à profissão de médico-veterinário ou ligados, direta ou indiretamente, à produção ou à indústria animal.

Art. 18 As atribuições dos CRMVs são as seguintes:

a. organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do CFMV;

b. inscrever os profissionais registrados residentes em sua jurisdição e expedir as respectivas carteiras profissionais;

c. examinar as reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações desta Lei e decidir, com recursos para o CFMV;

d. solicitar ao CFMV as medidas necessárias ao melhor rendimento das tarefas sob a sua alçada e sugerir-lhe que proponha à autoridade competente as alterações desta Lei, que julgar convenientes, principalmente as que visem a melhorar a regulamentação do exercício da profissão de médico veterinário;

e. fiscalizar o exercício da profissão, punindo os seus infratores, bem como representando as autoridades competentes acerca de fatos que apurar e cuja solução não seja de sua alçada;

f. funcionar como Tribunal de Honra dos profissionais, zelando pelo prestígio e bom nome da profissão; g. aplicar as sanções disciplinares, estabelecidas nesta Lei;

h. promover perante o juízo da Fazenda Pública e mediante processo de executivo fiscal, a cobrança das penalidades previstas para execução da presente Lei;

i. contratar pessoal administrativo necessário ao funcionamento do Conselho; j. eleger delegado-eleitor, para a reunião a que se refere o artigo 13.

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1.4 Organograma

DISPOSIÇÃO ESTRUTURAL DO CRMV-SC

PLENÁRIO: Órgão legislativo e deliberativo superior;

COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS: Comissão para análise das contas da Diretoria Executiva, composta por conselheiros eleitos;

DIRETORIA EXECUTIVA: Composta pelo Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro. É o órgão responsável pelas medidas de ordem administrativa, financeira e social do CRMV-SC;

ASSESSORIAS: Cargos de confiança da Presidência com funções de assessoramento. Hoje existem três: Duas Assessorias Técnicas e uma Assessoria de Imprensa;

COORDENAÇÃO GERAL: Função de confiança. Responsável pela supervisão geral e diária do CRMV-SC;

CHEFIAS: Funções de Confiança. Responsáveis por auxiliar a coordenação geral na em seus respectivos âmbitos de atuação;

SETOR DE SECRETARIA: Responsável por secretariar as comissões técnicas, eventos e demais reuniões do CRMV-SC;

GABINETE DA PRESIDÊNCIA: Responsável por auxiliar a Presidência do CRMV-SC, bem como fazer a gestão da agenda.

COORDENAÇÃO GERAL Função não ocupada em 2015.

CHEFIA JURÍDICA;

Função não ocupada em 2015.

CHEFIA DE REGISTROS E FISCALIZAÇÃO;

Servidor André di Bernardi Costa, Cargo: Auxiliar Administrativo, nomeado em 14/05/2014 , exercendo cargo atualmente

CHEFIA FINANCEIRA;

Servidora Janainer Sonia de Oliveira Camargo Nilson, Cargo: Auxiliar Administrativo, nomeado em 13/03/2013 , exercendo o cargo atualmente.

CHEFIA DE COMPRAS

Servidora Ana Claudia Gonçalves da Silva, Cargo: Assistente Administrativo, nomeada em 05/02/2015, exercendo cargo atualmente

SETOR DE RECURSOS HUMANOS: Responsável pela parte pessoal do CRMV-SC, em especial os aspectos empregatícios;

SETOR DE RECEPÇÃO E PROTOCOLO: Responsável pelo atendimento, pessoal e telefônico, bem como por protocolar e distribuir os documentos para os respectivos setores;

SETOR OPERACIONAL: Executa serviços diversos em prol da instituição. Realiza controle dos veículos e a função de motorista.

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 CHEFIA JURÍDICA

PROCURADORIA: Responsável pela defesa judicial, administrativa; pela consultoria interna e pela execução fiscal dos créditos do CRMV-SC;

SETOR DE PROCESSO ÉTICO: Responsável pelo processamento dos processos éticos dos médicos-veterinários que atuam no Estado de Santa Catarina;

SETOR DE COBRANÇA: Realiza a cobrança amigável e extrajudicial dos créditos do CRMV-SC;

 CHEFIA DE REGISTROS E FISCALIZAÇÃO

SETOR DE FISCALIZAÇÃO: Os agentes fiscais são responsáveis pela fiscalização do CRMV-SC sobre as empresas e os profissionais. A parte administrativa é feita por um assistente administrativo e realiza o trâmite dos documentos e processos decorrentes da fiscalização;

SETOR DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA: Responsável por processar e homologar os pedidos de Anotação de Responsabilidade Técnica;

SETOR DE DEFESAS E CANCELAMENTOS: Setor que tramita os processos de defesas contra os autos emitidos pelos fiscais, bem como os pedidos de cancelamentos de registros de empresas.

SETOR DE PESSOA JURÍDICA: Responsável pelos registros de empresas no CRMV-SC;

SETOR DE PESSOA FÍSICA: Responsável pelos registros de profissionais da Medicina Veterinária e da Zootecnia no CRMV-SC;

 CHEFIA FINANCEIRA

SETOR FINANCEIRO: Processa e executa os pagamentos das obrigações do CRMV-SC;

SETOR DE ESTOQUE E INFORMÁTICA: Responsável pelo controle do estoque de todos os materiais necessários ao funcionamento do CRMV-SC e da parte de computadores, impressoras e rede.

SETOR DE PATRIMÔNIO: Responsável pelo controle patrimonial do CRMV-SC; SETOR CONTÁBIL: Realização da contabilidade do CRMV-SC;

 CHEFIA DE COMPRAS

SETOR DE COMPRAS E LICITAÇÕES: Responsável pelo controle dos processos licitatórios, compras e contratos do CRMV-SC.

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2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL

2.1. Planejamento Organizacional

2.1.1. Planejamento Estratégico

No ano de 2013 o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina teve como uma de suas iniciativas a conscientização dos seus diretores e funcionários para a importância da utilização da ferramenta de planejamento estratégico na administração e gestão desta autarquia.

O trabalho iniciou com o auxílio do Conselho Federal de Medicina Veterinária, através de reuniões com servidores deste conselho, com membros da diretoria, conselheiros e colaboradores, apresentando uma proposta para o próximo ano, que deve nortear as atividades deste órgão.

Desde então, a elaboração de um plano estratégico define, em linhas gerais, o caminho a ser seguido para reforçar a legitimidade de uma organização ao longo do tempo. Podemos caracterizá-lo, ainda, como o conjunto de objetivos e ações necessários ao cumprimento da missão e ao alcance da visão de futuro de cada instituição.

2.1.2. Ações e objetivos estratégicos

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Quadro 1- Objetivos: Mapa estratégico

Podemos dividir os objetivos estratégicos em quatro áreas, de acordo com o mapa estratégico descrito abaixo:

IMPLANTAR PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS

DESENVOLVER COMPETÊNCIAS DOS INTEGRANTES DO CRMV EM CONSONÂNCIA COM OS VALORES

INSTITUCIONAIS PROMOVER A MELHORIA DA GESTÃO E DO DESEMPENHO DO CRMV GARANTIR A SUSTENTABILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO CRMV INTENSIFICAR E APRIMORAR OS SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO OTIMIZAR E APRIMORAR OS PROCESSOS DE TRABALHO

INTENSIFICAR A COMUNICAÇÃO NAS QUARTO DIMENSÕES: INTERNA, SOCIEDADE, PROFISSIONAIS

INSCRITOS E O SISTEMA CFMV-CRMVS FORTALECER A IMAGEM

INSTITUCIONAL

FORTALECER E HARMONIZAR AS RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS INSCRITOS

CONTRIBUIR PARA A MELHORIA DO ENSINO NA MEDICINA VETERINÁRIA E

ZOOTECNIA

CONSCIENTIZAR OS PROFISSIONAIS DA IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE DO

RT PERANTE À SOCIEDADE FACILITAR O ACESSO AOS

SERVIÇOS DO CRMV

IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E

LEGISLAÇÕES

CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE CUIDADOS DE SAÚDE E BEM ESTAR

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Quadro 2 - Mapa Estratégico

desempenho do CRMV orçamentária e financeira do CRMV.

G

ESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

INFRAESTRUTURA

E TECNOLOGIA

ORÇAMENTO

E

FICIÊNCIA

O

PERACIONAL

ATUAÇÃO INSTITUCIONAL / VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

SATISFAÇÃO SOCIAL

R ECUR SO S P ROC ES SO S I NT ERNOS NS TIT U C ION A L S O CIE D A D E

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13

Cada segmento do mapa possui correlação com as atribuições do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina, definidas pela Lei 5517/1968.

2.1.2.1 Ações voltadas aos Recursos

São a base do funcionamento de qualquer instituição. Para que as atividades do CRMV-SC desenvolvam-se estrategicamente, trazendo retorno à sociedade e garanta a sustentabilidade do Conselho no longo prazo, é de extrema importância que os colaboradores, envolvidos nos trabalhos do dia-a-dia da instituição, sintam-se valorizados e satisfeitos. Assim a Gestão Estratégica de Pessoas deve guiar as ações do conselho, com o sentido de trabalhar com as competências dos colaboradores, desafiando-os e incentivando a melhorar suas rotinas de trabalho, tomando atitudes que levem a instituição mais próxima de alcançar sua visão.

Estão relacionadas às seguintes atribuições definidas na Lei 5517/68

 promover perante o juízo da Fazenda Pública e mediante processo de executivo fiscal, a cobrança das penalidades previstas para a execução da presente Lei;

 contratar pessoal administrativo necessário ao funcionamento do Conselho;

Atividades Planejadas

 Implantação do Modelo de Gestão Estratégico adequado a realidade organizacional

Data Final Setembro de 2015

Meta Implantar o Modelo de Gestão conforme as diretrizes

estabelecidas pela consultoria até data final.

Resultado Atividade não realizada

Justificativa Após pesquisa de Mercado, identificamos que o valor estimado e o prazo para execução da atividade estavam incompatíveis com a dotação orçamentária reservada. A atividade foi remanejada para o periodo de gestão de 2015-2017, sendo reservado maior dotação orçamentária.

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 Definição e aplicação de um novo Modelo de Gestão de Pessoas a partir de uma estruturação do setor de Recursos Humanos

Data Final Dezembro de 2015

Meta Aplicar um novo modelo de gestão para Recursos Humanos até a

data final

Atividades de

contribuição

Reestruturação do conselho conforme Organograma definido em 2014

Atualização da Avaliação de Desempenho

Uso do Mapeamento de Competências da Avaliação de Desempenho para formular estratégias táticas

Resultado Atividade não realizada

Justificativa Após pesquisa de Mercado, identificamos que o valor estimado e o prazo para execução da atividade estavam incompatíveis com a dotação orçamentária reservada. A atividade foi remanejada para o periodo de gestão de 2015-2017, sendo reservado maior dotação orçamentária.

 Garantir continuidade do Planejamento Estratégico

Data Final Setembro de 2015

Meta Realizar uma revisão estratégica até a data final

Atividades de contribuição Manutenção do controle estratégico Relatório de Prestação de Contas

Resultado Atividade realizada. Revisão estratégica para o período de

2015-2017

Justificativa A revisão continuada das estratégias e a manutenção do planejamento estratégico tem se demonstrado ferramentas eficientes na gestão dos recursos do CRMV-SC

 Aprimorar o processo de Controle de Estoques e Investimentos do Setor de Compras e Estoques;

Data Final Março de 2015

Meta Adequar o Processo de do Setor de Compras e Estoques até

data final

Atividades de contribuição Compra da licença de Software, para aprimorar o Mapeamento de Processos.

Resultado Processo revisado e implantado.

Justificativa Em conjunto com consultoria do CFMV, realizamos

mapeamento dos processos do setor de compras, implantando a metodologia e elaborando indicadores de desempenho para o setor. A aquisição de software foi desconsiderada, temporariamente, devido a outras prioridades identificadas no setor. A metodologia implantada independe desta aquisição.

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 Realizar estudo de viabilidade da manutenção e eficiência das delegacias regionais.

Data Final Março de 2015

Meta Realizar estudo de viabilidade e estabelecer orçamento e

cronograma para a manutenção até data final

Resultado Estudo realizado

Justificativa Considerando que o objetivo principal das delegacias está

relacionado ao atendimento da população e dos profissionais, além de servir como base para a fiscalização, e não somente a arrecadação; decidiu-se pela manutenção das unidades regionais da forma como se dispõe atualmente.

 Aprimoramento da estrutura de salas e auditório da sede.

Data Final Dezembro de 2016

Meta Realizar estudo de necessidades ,estabelecer orçamento

e cronograma de execução de reforma até data final

Resultado Estudos em andamento

Justificativa Foi incluido no planejamento 2015-2017.

 Implantação do Mapeamento de Processos na rotina de trabalho dos Setores Cobrança, de Pessoa Física e Jurídica, o Setor de Fiscalização e o Financeiro;

Data Final Junho de 2015

Meta Implantar o Mapeamento de Processos até data final

Atividades Complementares Melhoria dos processos do setor Financeiro conforme o planejamento estratégico;

Identificar gargalos e anomalias nos processos.

Resultado Realizado parcialmente

Justificativa Com auxílio do CFMV e colaboração dos funcionários dos

Conselhos Regionais, está em andamento o mapeamento dos processos, sendo que alguns já estão em fase de implantação.

 Aplicação dos recursos conforme previsão orçamentária de 2014

Data Final Dezembro de 2015

Indicador Utilizar recursos com variações inferiores a 15%

Meta Aplicar os recursos conforme diretrizes até data final

Atividades Complementares Montar orçamento para gastos e cronograma

Resultado Atividade realizada, meta atingida

Justificativa Em 2015 o CRMV-SC arrecadou R$ 3.970.936, sendo que suas

despesas correntes atingiram um total de R$ 3.656.810,93, representando uma variação de 7,91% entre receita arrecadada e receita realizada.

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16 2.1.2.2 Ações voltadas aos Processos Internos

São as atividades que possibilitam o desempenho das funções exercidas pelos profissionais contratados, englobam ações de mapeamento de todos os processos realizados pelo CRMV-SC e a identificação das dificuldades encontradas na realização dos mesmos.

Estão relacionadas às seguintes atribuições definidas na Lei 5517/68

 inscrever os profissionais registrados residentes em sua jurisdição e expedir as respectivas carteiras profissionais;

 examinar as reclamações e representações escritas acêrca dos serviços de registro e das infrações desta Lei e decidir, com recursos para o CFMV;

 solicitar ao CFMV as medidas necessárias ao melhor rendimento das tarefas sob sua alçada e sugerir-lhe que proponha à autoridade competente as alterações desta Lei, que julgar convenientes, principalmente as que visem a melhorar a regulamentação do exercício da profissão de médico-veterinário;

 fiscalizar o exercício da profissão, punindo os seus infratores, bem como representando às autoridades competentes acêrca de fatos que apurar e cuja solução não seja, de sua alçada;

 funcionar como Tribunal de Honra dos profissionais, zelando pelo prestígio e bom nome da profissão;

 aplicar as sanções disciplinares, estabelecidas nesta Lei;

 Implantação do Mapeamento de Processos

Data Final Junho de 2015

Indicador Variação inferior a 20% das metas nos processos

Meta Implantar o Mapeamento de Processos até data final

Atividades Complementares Montar cronograma de implantação;

Identificar gargalos e anomalias nos processos; Adequar e melhorar os processos dos setores.

Resultado Parcialmente atingido. Processo em andamento.

Justificativa Embora tenhamos mapeado diversos processos e iniciado a

medida dos indicadores; percebemos que diante da inexistência de histórico destes indicadores, precisamos reorganizar as metas. Desta maneira as metas foram corrigidas e serão medidas nos proximos anos. A implantação dos processos está ocorrendo de forma continuada.

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 Formulação de métodos mais eficientes de comunicação com as delegacias regionais;

Data Final Novembro de 2015

Meta Implantar método de comunicação até data final

Resultado Parcialmente atingido. Processo em andamento

Justificativa Embora tenhamos ampliado os canais de comunicação

com as Delegacias, ainda percebemos a necessidade de ajustes.

 Desenvolvimento de novas estratégias para o Setor de Fiscalização

Data Final Novembro de 2015

Meta Implantar método de comunicação até data final

Resultado Atividade Realizada

Justificativa Em conjunto com os fiscais, as estratégias de

fiscalização foram definidas. Esta atividade deve ser constantemente revisada em decorrencia da mudança de cenário e novas legislações de surgem.

2.1.2.3 Ações voltadas ao relacionamento com os profissionais e atuação institucional.

O CRMV-SC mantém a visão de que para coibir o exercício ilegal da profissão é necessário manter uma abordagem para regulamentar a profissão e divulgar aos profissionais o que o Conselho pode fazer para preservar a integridade e atuação responsável da Medicina Veterinária e Zootecnia. E entende que o trabalho de orientação desses profissionais é fundamental como forma de prevenção à ocorrência de falhas que possam levar a danos severos à saúde dos animais e da população.

Entretanto, a atividade fim do Conselho não é a divulgação e sim a fiscalização e orientação dos profissionais da área dentro dos próprios processos que o Conselho já possui como a realização de Eventos como rodadas Técnicas e Seminários.

Estão relacionadas às seguintes atribuições definidas na Lei 5517/68

 O Conselho Federal assim como os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária servirão de órgão de consulta dos governos da União, dos Estados, dos Municípios e dos Territórios, em todos os assuntos relativos à profissão de médico-veterinário ou ligados, direta ou indiretamente, à produção ou à indústria animal

 orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas à profissão

 examinar as reclamações e representações escritas acerca dos serviços de registro e das infrações desta Lei e decidir, com recursos para o CFMV;

 solicitar ao CFMV as medidas necessárias ao melhor rendimento das tarefas sob sua alçada e sugerir-lhe que proponha à autoridade competente as alterações desta Lei, que julgar convenientes, principalmente as que visem a melhorar a regulamentação do exercício da profissão de médico-veterinário;

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 fiscalizar o exercício da profissão, punindo os seus infratores, bem como representando às autoridades competentes acêrca de fatos que apurar e cuja solução não seja, de sua alçada;

 funcionar como Tribunal de Honra dos profissionais, zelando pelo prestígio e bom nome da profissão;

 aplicar as sanções disciplinares, estabelecidas nesta Lei;

 Usar o Mapeamento de Processos para padronizar as atividades do setor de Comunicação para garantir o desenvolvimento dos profissionais da área;

Data Final Junho de 2015

Indicador Variação inferior a 20% das metas nos processos

Meta Implantar o Mapeamento de Processos no setor de

Comunicação até data final

Atividades Complementares Montar cronograma de implantação;

Identificar gargalos e anomalias nos processos; Adequar e melhorar os processos dos setores.

Resultado Parcialmente atingido

Justificativa Processo ainda não foi mapeado em conjunto com o

CFMV, entretanto foi realizado um plano de comunicação no final de 2015, e estamos medindo indicadores de desempenho do setor

 Planejar e realizar os eventos a serem realizados em 2015 e os responsáveis por organizá-los;

Data Final Dezembro de 2015

Indicador Quantidade de seminários realizados no Ano

Meta Atingir, no mínimo, 70% de satisfação em cada critério

de avaliação em todos os eventos realizados Atividades Complementares Montar cronograma de Eventos;

Fazer relatório sobre pesquisa de satisfação.

Resultado Atividade realizada

Justificativa Foram realizados 15 Seminários de Responsabilidade

Técnica do modulo avançado e 14 do modulo básico. Meta atingida, com media de avaliações positivas em mais de 80% para cada critério.

2.1.2.4 Ações voltadas à satisfação social

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina tem um importante papel, no cumprimento de suas atribuições legais, voltado à sociedade de maneira geral, atuando como órgão de proteção à saúde do cidadão, tendo em vista que ao fiscalizar os profissionais que diariamente colocam a disposição produtos de origem animal para o consume, bem como garantem a saúde dos animais expostos à população, assegura parte da saúde e do bem estar das pessoas e dos animais.

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19

A divulgação das atividades e realização de campanhas de conscientização a respeito da atuação dos profissionais médicos veterinários e zootecnistas, faz parte dessas ações.

Estão relacionadas às seguintes atribuições definidas na Lei 5517/68

 O Conselho Federal assim como os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária servirão de órgão de consulta dos governos da União, dos Estados, dos Municípios e dos Territórios, em todos os assuntos relativos à profissão de médico-veterinário ou ligados, direta ou indiretamente, à produção ou à indústria animal

 orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas à profissão

 fiscalizar o exercício da profissão, punindo os seus infratores, bem como representando às autoridades competentes acêrca de fatos que apurar e cuja solução não seja, de sua alçada;

 funcionar como Tribunal de Honra dos profissionais, zelando pelo prestígio e bom nome da profissão;

 aplicar as sanções disciplinares, estabelecidas nesta Lei;

 Reforçar os processos da Assessoria de Comunicação

Data Final Junho de 2015

Indicador Variação inferior a 20% das metas nos processos

Meta Implantar o Mapeamento de Processos no setor de Comunicação até

data final

Atividades Complementares Montar cronograma de implantação;

Identificar gargalos e anomalias nos processos; Adequar e melhorar os processos dos setores.

Resultado Parcialmente atingido

Justificativa Processo ainda não foi mapeado em conjunto com o CFMV,

entretanto foi realizado um plano de comunicação no final de 2015, e estamos medindo indicadores de desempenho do setor

 Planejar atividades e campanhas para conscientizar a população das ações que o CRMV-SC realiza para auxiliar a sociedade.

Data Final Dezembro de 2015

Indicador Quantidade de campanhas realizadas

Meta Realizar campanhas de conscientização até a data final

Atividades Complementares Identificar questões mais urgentes; Definir os responsáveis

Montar cronograma das campanhas.

Resultado Atividade realizada

Justificativa Foram realizadas campanhas no dia do medico veterinário e no dia

do zootecnista, além de publicações de conscientização nos informativos do CRMV-SC e redes sociais. Uma das campanhas sobre combate ao tráfico de animais teve de ser cancelada em virtude do mau tempo.

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20

A tomada dos indicadores de desempenho dos setores, bem como o acompanhamento do andamento dos planos do Conselho Regional, são realizados pelas assessorias técnicas com a colaboração dos chefes dos setores e funcionários responsáveis por cada processo.

A coleta dos indicadores é feita mensalmente, e enviada cópia ao Conselho Federal de Medicina Veterinária, o qual tem colaborado com a implantação do modelo Estratégico de Gestão.

No ano de 2015, foram feitos levantamentos de indicadores no ultimo trimestre, e estamos elaborando um histórico de valores para que possamos analisar com maior eficiência a variação dos índices. Esperamos que estes índices sejam consolidados no ano de 2016.

Sempre que há identificação de uma deficiência entre os índices coletados e os estabelecidos como meta, o Chefe do setor é contatado para, juntamente com os colaboradores, identificar as possíveis causas e sugerir forma de recuperar os índices estabelecidos.

Da mesma forma, quando os indicadores apresentam números muito elevados em relação aos estabelecidos, é realizada uma revisão destes valores para identificar a causa ou possíveis erros na tomada do índice.

Anualmente os indicadores são analisados e revisados para que possamos traçar estratégia de melhoria do desempenho dos diversos setores, ou ajustar o índice de acordo com o cenário previsto para o ano seguinte.

2.2. Desempenho Orçamentario

A respeito do Desempenho Orçamentário do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina – CRMV/SC – será abordado neste tópico acerca da realização das receitas, execução das despesas, e ainda tratar sobre transferência de recursos através dos Convênios firmados por este ente.

2.2.1 Informações sobre a realização das receitas

Em relação à realização das receitas, elaborou-se um comparativo entre receita orçada e a receita arrecadada, conforme o ANEXO 5

No exercício de 2015, toda a Receita Arrecadada refere-se a categoria de Receitas Correntes, assim como ocorrido no exercício de 2014. Sendo assim, não houve Receitas de Capital.

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21

Constatou-se que no ano de 2015 o CRMV-SC orçou uma receita de R$ 5.650.000,00. A arrecadação efetiva atingiu 70,28% deste valor durante o exercício de 2015, ou seja, o montante de R$ 3.970.936,92, representando mais de 2/3 da previsão orçamentária.

Já em 2014, a receita arrecadada foi de R$ 3.594.865,32, o que representou 66,57% da Proposta Orçamentária de 2014.

Verifica-se que de 2014 para 2015 houve um aumento, não somente no montante de arrecadação, mas também no cumprimento da Proposta Orçamentária de cada ano. Em 2015 foi arrecadado R$ 376.071,60 a mais do que no ano de 2014, representando um aumento de 10,46%. E sobre o cumprimento da Proposta Orçamentária, no exercício de 2015 foi aumentado em 5,57%.

Mesmo com este aumento significativo das receitas arrecadadas de 2014 para 2015, a principal dificuldade em cumprir com maior eficiência a Proposta Orçamentária, está na arrecadação das anuidades de Pessoas Jurídicas. Em 2015, a arrecadação atingiu apenas 54,92% da receita orçada, ou seja, uma arrecadação de R$ 1.334.290,42 a menor que o previsto. Tal fato ocorreu principalmente pelo alto número de inadimplência das Pessoas Jurídicas.

Por outro lado, algumas receitas destacam-se por uma arrecadação maior do que a prevista, como as receitas com Multas por Infração – PJ, que arrecadou cerca de 120,00% a mais que o previsto, e as receitas de Juros e Encargos de Mora sobre Bens e Serviços que superou o valor em 75,00% da previsão orçamentária.

2.2.2 Informações sobre a execução das despesas

A seguir aborda-se a execução das despesas sob 2 (duas) perspectivas: por modalidade de contratação e por grupo e elemento de despesa.

Desta forma, apresenta-se as despesas segregadas por modalidades de contratação, conforme quadro abaixo.

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Quadro 3 - Despesas por modalidade de contratação (valores em R$1,00)

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa Paga

2015 2014 2015 2014 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 512.015,99 581.190,33 512.015,99 581.190,33 a) Convite 71.513,94 91.547,99 71.513,94 91.547,99 b) Tomada de Preços - - - - c) Concorrência - - - - d) Pregão 440.502,05 489.642,34 440.502,05 489.642,34 e) Concurso - - - - f) Consulta - - - - g) Regime diferenciado de Contratações Públicas - - - -

2. Contratações Diretas (h+i)

383.116,29 463.119,26 377.552,49 440.380,94 h) Dispensa 343.302,03 416.575,81 337.738,23 396.080,71 i) Inexigibilidade 39.814,26 46.543,45 39.814,26 44.300,23

3. Regime de Execução Especial

51.270,72 70.127,96 51.270,72 70.127,96 j) Suprimento de Fundos 51.270,72 70.127,96 51.270,72 70.127,96 4. Pagamento de Pessoal (k+l) 2.258.470,66 2.109.939,65 2.258.470,66 2.109.939,65 k) Pagamento em Folha 1.976.078,94 1.799.786,68 1.976.078,94 1.799.786,68 l) Diárias 282.391,72 310.152,97 282.391,72 310.152,97 5. Outros 451.937,27 314.598,34 451.937,27 305.001,05 6. Total (1+2+3+4+5) 3.656.810,93 3.538.975,54 3.651.247,13 3.506.639,93

Constatou-se que de forma geral, no exercício de 2015 o CRMV-SC aumentou em 3,33% o valor das suas despesas liquidadas se comparado com o ano de 2014. No entanto, analisando apenas a modalidade de Pagamento de Pessoal, tal comparação representa um amento de 7,04%.

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23

Desta forma, pode-se perceber que o aumento total foi inferior ao aumento das Despesas de Pessoal. Tal fato ocorreu devido a redução das contratações por Licitação, Diretas e Regime de Execução Especial. Quanto as Contratações Diretas, as mesmas tiveram a redução mais significativa, aproximadamente R$ 80.000,00 a menos que em 2014.

Com relação aos pagamentos no ano de 2015, algumas contratações por Dispensa foram liquidadas, porém não pagas dentro do exercício. Sendo assim, foram inscritos em Restos a Pagar Processados o montante de R$ 5.563,80.

Agora, para análise das despesas separando-as por grupos e elementos de despesas, foi elaborada uma tabela comparando os valores empenhados, liquidados e pagos nos dois últimos exercícios, conforme o ANEXO 5.

Pode-se observar que de maneira geral houve um equilíbrio na variação dos elementos de despesas ao longo dos anos. Destaca-se o aumento em torno de 200,00% incorrido nos Demais elementos do Grupo de Despesas de Pessoal. Esse aumento justifica-se a uma indenização trabalhista que o CRMV-SC incorreu no exercício de 2015, no valor de R$ 100.740,04 pagos ao servidor Fábio de Medeiros Marcon.

Além disso, observou-se que nas Despesas de Capital a mudança mais significativa foi a alteração no elemento de despesa executada. Em 2014 houveram aquisições de Equipamentos e Material Permanente, já em 2015, ocorreram despesas com Obras e Instalações.

Com o objetivo de apresentar um maior detalhamento das contas de despesa em 2015, elaborou-se um comparativo entre a despesa orçada e a despesa realizada, conforme o ANEXO 6 .

As despesas correntes realizadas no exercício de 2015 atingiram o montante de R$ 3.616.810,93, que corresponde a 67,29% do valor orçado para o exercício. As despesas de capital realizadas foram de R$ 40.000,00 em 2015, representando 14,55% do previsto para o ano. Sendo assim, as despesas totais realizadas representaram 64,72% da Proposta Orçamentária de 2015.

Por fim, destaca-se que parte das despesas executadas, refere-se aos recursos transferidos para algumas entidades, com a finalidade de apoio financeiro. Portanto, fica demonstrado aqui a quantidade de instrumentos realizados por modalidade de transferência e os respectivos valores repassados nos últimos três exercícios.

Quadro 4 - Resumo dos Recursos Transferidos à ANCLIVEPA-SC Unidade

Concedente ou Contratante:

ANCLIPEVA-SC

Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais Secção SC

Modalidade

Quantidade de instrumentos celebrados

Montantes repassados (em R$ 1,00) 2015 2014 2013 2015 2014 2013 Convênio 1 2 1 15.000,00 15.000,00 15.000,00 Outros - - - - Totais 1 2 1 15.000,00 15.000,00 15.000,00

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Quadro 5 - Resumo dos Recursos Transferidos à NUCLEOVET Unidade

Concedente ou Contratante:

NUCLEOVET

Associação Catarinense de Medicina Veterinária - Núcleo Oeste

Modalidade

Quantidade de instrumentos celebrados

Montantes repassados (em R$ 1,00) 2015 2014 2013 2015 2014 2013 Convênio 2 3 2 20.000,00 30.000,00 30.000,00 Outros - - - - Totais 2 3 2 20.000,00 30.000,00 30.000,00

Nos quadros apresentados anteriormente, ficou identificado que os únicos instrumentos celebrados a título de transferência de recursos foram por meio de Convênios, realizados apenas com a ANCLIPEVA-SC – Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais Secção SC e com a NUCLEOVET – Associação Catarinense de Medicina Veterinária - Núcleo Oeste.

Destaca-se aqui, que em comparação aos últimos exercícios houve uma redução na quantidade de instrumentos celebrados e no montante dos valores repassados junto a NUCLEOVET no exercício de 2015. Esta redução justifica-se que em 2015 não ocorreu o Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite promovido pela NUCLEOVET, uma vez que transformaram este Simpósio em um evento bianual.

Cabe ressaltar, que no exercício de 2015 todos os instrumentos celebrados através dos convênios com a ANCLIPEVA-SC e com a NUCLEOVET, tiveram suas contas prestadas, analisadas e aprovadas pela Plenária do CRMV-SC.

2.3. Desempenho Operacional

Tabela 1 - Desempenho operacional Fiscalização

Ano Autos emitidos Irregularidades % de

irregularidades

Multas emitidas

2014 1945 367 18,86% 222

2015 2927 754 25,76% 91

A diferença entre as irregularidades identificadas e o número de multas emitidas deve-se ao fato que as empresas possuem um prazo de 30 dias para regularização da infração ou interposição de recursos. Do total das infrações, 386 foram regularizadas, 91 não foram regularizadas e receberam multas e as demais apresentaram recurso administrativo ou judicial.

(26)

25

A gestão das multas aplicadas é feita pelo setor de defesas e cancelamentos, juntamente com as Delegacias Regionais. Antes da aplicação da multa, o setor verifica se a empresa protocolou documentos para regularização ou interpelou recurso administrativo ou judicial. Caso não tenha regularizado, a empresa e/ou profissional ficam sujeitos ao recebimento da Multa, conforme estabelecido na Resolução CFMV 672/200 e Resolução CFMV 682/2001

Algumas das dificuldades para a aplicação das multas são a possibilidade de recurso contra o auto de infração em duas instâncias (Regional e Federal), bem como recurso contra o auto de multa também em duas instâncias (Regional e Federal), e principalmente o grande número de estabelecimentos que recorre ao Judiciário para impugnar as ações de fiscalização do CRMV, impedindo em diversas situações a exigência de Registro e a obrigatoriedade de contratação de Responsável Técnico; infrações estas mais comumente observadas.

Tabela 2 - Desempenho operacional Registros

Ano Registro de Pessoa Jurídica Registro de Produtor Rural Registro de Profissionais 2014 482 57 444 2015 573 45 538

Conforme demonstrado no quadro acima, podemos perceber um crescimento de 14,65% na quantidade de registros de estabelecimentos (Pessoa Jurídica + Produtor Rural) e um crescimento de 21,7% na quantidade de registros de profissionais. Parte deste crescimento deve-se ao melhor desempenho da fiscalização com relação ao ano anterior, e ao aumento do número de cursos de medicina veterinária e zootecnia no Estado.

Tabela 3 - Desempenho operacional Homologação de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

Ano ARTs Homologadas

2014 4075

2015 4311

A consolidação dos seminários de responsabilidade técnica, bem como a fiscalização têm contribuído para a manutenção do número de homologações de Responsabilidade Técnica nos últimos anos.

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26 2.3.1. Indicadores de Desempenho

Além dos dados apresentados no item anterior, para o planejamento de 2016-2018, foram criados uma série de indicadores de desempenho e o início da medida de seus valores se deu no ano de 2015. A partir destes indicadores e de outros em fase de desenvolvimento, a gestão das pessoas e dos processos vai se aperfeiçoando no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina.

A obtenção de um histórico de dados é essencial para que possamos estabelecer metas e analisar as mudanças de cenários que possam impactar nos resultados e eventualmente revisar os valores estabelecidos.

A maior parte dos indicadores passou a ser medida no último trimestre do ano, sendo que em alguns casos foi possível resgatar os índices do ano inteiro, e estão representados no quadro a seguir.

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Quadro 6 - Indicadores de desempenho criados e medidos em 2015

Indicador PERIODO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Índice de eficácia de

julgamento de PEP mensal NE NE NE 5,71% 5,50% 0% 0% 0% 0% 10% 7,14% 23,30% Índice de eficácia das

demandas mensal NE 67% 43% 25% 43% 100% 75% 67% 67% 57% 50% 78%

Índice de eficácia das

demandas planejadas mensal NE 67% 100% 75% 57% 100% 100% 100% 100% 86% 100% 100% Índice de economicidade mensal NE 56% 95,08% 90,25% 85,60% 92,25% 100% 63,83% 65,83% 86.07% 97% 96,4 Índice de eficácia na fiscalização mensal 14,28% 17,52% 25,42% 20,40% 28,74% 21,93% 22,49% 34,68% 32,21% 32,39% 23,74% 12,90% Índice de eficácia do atendimento mensal 70,18% 86,57% 72,05% 86,92% 81,83% 95,64% 81,56% 88,51% 80,23% 82,57% 64,66% 68,48%

Índice de pagamentos mensal 100% 100% 100%

Índice de arrecadação mensal 10,78% 13,32% 5,20% 4,59% 6,88% 13,18% 2,90% 2,01% 5,03% 2,06% 1,63% 1,91% Índice de retorno das

ações mensal 0% 3,84% 0%

Índice de perda de

prazo de processos mensal 0% 0% 0%

Tempo médio de

elaboração de parecer mensal 2,5 dias 2,5 dias 2,2dias Índice de disponibilidade dos serviços mensal 100% 100% 100% Índice de disponibilidade do

ambiente tecnológico mensal

100% 100% 100%

Índice de atendimento mensal 100% 100% 100%

Índice de manutenção

preventiva mensal NE 100% 50%

Índice de satisfação mensal 100% 100% 100%

Índice de inserção espontânea ou provocada

p/ demanda

N/A N/A N/A

Índice de alcance da

comunicação mensal 40,82% 43,60% 40,83%

Índice de atração mensal 310% 344% 308%

Índice de pessoas efetivadas p/ demanda NA 100% NA Índice de satisfação p/ demanda NA 100% NA Índice de eficácia no cálculo da folha de pagamento, descontos e benefícios mensal 97,05% 100% 100%

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As fórmulas para o cálculo dos indicadores seguem na tabela abaixo

Tabela 4 - Fórmulas para o cálculo dos indicadores

Processo Indicador Fórmula

Recrutar pessoas Índice de Pessoas Efetivadas Pessoas Efetivadas/Pessoas Recrutadas Alocar Pessoas Índice de Satisfação Elogios relativos aos recursos alocados /

Apontamentos observados

Capacitar Pessoas Índice de eficiência do custo de capacitação Investimento em capacitações / Investimento planejado para capacitações

Capacitar Pessoas Índice de satisfação da capacitação Avaliações com conceito BOM ou ÓTIMO / Participantes

Remunerar Pessoas

Índice de eficácia no cálculo da folha de pagamento, descontos e benefícios

Pessoas remuneradas sem reclamação ou ajuste / Pessoas remuneradas Avaliar Pessoas Índice de satisfação dos servidores com a

avaliação de desempenho

Variáveis avaliadas positivamente em pesquisa aplicada pós avaliação de desempenho / Pesquisas respondidas Gerir Bens

Patrimoniais

Índice de eficiência no controle de bens patrimoniais

Valor Físico / Valor Contábil Gerir Bens

Patrimoniais

Índice de eficácia no controle de bens patrimoniais

Bens baixados / Bens tombados Gerir Bens

Patrimoniais

Índice de eficácia no controle de bens patrimoniais não localizados

Bens não localizados / Bens tombados

Gerir Infraestrutura Índice de manutenção preventiva Manutenções preventivas realizadas / Manutenções

Arrecadar Índice de arrecadação Receita (anuidade, taxa ou emolumento) arrecadada / Receita (anuidade, taxa ou

emolumento) prevista Executar o

orçamento

Índice de pagamentos Pagamentos efetuados / Pagamentos a realizar

Gerir indicadores de desempenho

Índice de indicadores monitorados Indicadores coletados ou monitorados / Indicadores definidos e validados Gerir Projetos Índice de execução de projetos Projetos executados / Projetos elaborados Gerir Projetos Índice de eficácia dos projetos Projetos implantados / Projetos propostos Atender Clientes Índice de eficácia do atendimento Atendimentos realizados / Atendimentos

demandados

Fiscalizar Índice de eficácia na fiscalização Empresas e profissionais autuados / Empresas e profissionais fiscalizados Gerir Compras e

Licitações

Índice de eficácia das demandas Demandas atendidas / Demandas Gerir Compras e

Licitações

Índice de economicidade [1 - (Valor contratado / Valor Referência)] x 100

Desenvolver e Gerir

Competências Profissionais

Índice de satisfação da capacitação Avaliações com conceito BOM ou ÓTIMO / Total de participantes

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Como foi comentado anteriormente, os dados coletados em 2015 são o início do histórico dos indicadores, sendo que alguns estão sob revisão, buscando o aprimoramento do índice para que gere algum significado para o processo medido.

A análise crítica dos dados coletados deve ser aprimorada no ano de 2016, consolidando os indicadores de maior significância e comparando com as metas estabelecidas para a gestão.

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3. GOVERNANÇA

3.1 Estrutura de governança

No âmbito operacional, a Autarquia é dividida em setores que são comandados por chefes, estes são subordinados à coordenação geral. Todos são subordinados à Diretoria Executiva, que configura a última instância decisória.

Quanto ao aspecto financeiro e orçamentário, o CRMV-SC mantém uma Comissão de Tomada de Contas, a qual compete emitir relatório e voto ao Plenário do CRMV sobre balancetes, prestação de contas da Diretoria, proposta e reformulação orçamentária e outras medidas que se entender necessárias ao desempenho de suas funções, conforme art; 56 da Resolução CFMV nº 591/1992.

3.2 Auditoria interna de contas:

a) posicionamento da unidade de auditoria na estrutura orgânica da entidade e processo de escolha do chefe da unidade;

A Comissão de Tomada de Contas (CTC) é eleita pelo Plenário do CRMV-SC entre os Conselheiros efetivos,;

A CTC é subordinada ao plenário do CRMV-SC;

Após analise das contas prestadas pela Diretoria, a CTC emite parecer conclusivo de aprovação ou reprovação;

A administração responsável é a Diretoria do CRMV-SC, que detém a responsabilidade para o ordenamento de despesas;

b) demonstração da sistemática de monitoramento dos resultados decorrentes dos trabalhos da auditoria interna

A Comissão de Tomada de Contas realiza reunião mensal para análise dos processos de pagamento elaborados do mês anterior, após analise dos processos elabora Ata com recomendações, se necessário;

O Plenário do CRMV-SC realiza mensalmente a avaliação do trabalho apresentado pela Comissão de Tomada de Contas;

Ao final do Exercício a Comissão de Tomada de Contas se reúne para avaliação do exercício anterior e emite parecer com base nas informações contábeis, submetendo este parecer à aprovação do Plenário do CRMV-SC.

No ano de 2015 não foram identificadas irregularidades, sendo o parecer da Comissão favorável à aprovação da prestação de contas.

3.3 Estrutura e atividades do sistema de correição e de tratamento dos ilícitos administrativos cometidos por colaboradores da entidade,

As irregularidades praticadas por Conselheiros ou Colaboradores serão apuradas e julgadas conforme ditames da Resolução CFMV nº 847/2006, que institui o funcionamento da Comissão de Inquérito.

Compete à Comissão de Inquérito apurar eventuais irregularidades e elaborar relatório conclusivo para ser analisado pelo Plenário do CRMV-SC.

Ao Plenário compete julgar os fatos e aplicar eventuais punições.

Demais correções na execução de procedimentos administrativos são realizadas diretamente pelas chefias de setores e coordenação geral.

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No ano de 2015 foram abertos dois processos administrativos para apurar irregularidades cometidas por colaboradores, resultando em uma advertência e um arquivamento por exoneração do cargo.

Estamos estudando uma forma de aprimorar a auditoria dos processos internos, no sentido de melhor identificar eventuais irregularidades, na sede e nas Delegacias Regionais.

3.4 Relação de Dirigentes;

Quadro 7 - Relação de dirigentes Gestão 2014/2017 Rol dos principais dirigentes

Período de Gestão: triênio 2014/2017 após 08 de dezembro de 2014 Diretoria Executiva

Presidente Pedro Jeremias Borba

Vice-Presidente Luciane de Cassia Surdi Secretário-Geral Eva Terezinha dos Santos Ota Tesoureiro: Marcos Vinícius de Oliveira Neves Atuais Conselheiros Efetivos

Adil Knackfuss Vaz Amir Dalbosco

Henry Antônio Carlesso

Jorge Alberto Girrulat da Costa José Humberto de Souza

Silas Maurício Cuneo do Amaral Atuais Conselheiros Suplentes Daiane Rodrigues Ertel

Eliana Renuncio Luiz Afonso Erthal Ody Hess Gonçalves Beatriz de Felippe Peruzzo

Michel Tavares Quinteiro Milcent Assis

3.5 Remuneração paga aos administradores, membros da diretoria e de conselhos; Não há remuneração prevista pelo trabalho dos membros da diretoria e conselheiros.

Em decorrência de deliberação coletiva e viagens, o CRMV-SC realiza o pagamento de JETON e diárias, conforme Portaria CRMV-SC no 473/2014 (anexo 2)

Em decorrência de funções de representação, o CRMV-SC paga verba de representação, conforme Resolução CFMV nº 1.017/2012 e Portaria CRMV-SC nº 431/2013 (anexo 3).

3.6 Gestão de Riscos

Os principais riscos que podem comprometer a realização dos objetivos finalísticos do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina, atualmente são a manutenção do quadro de funcionários e a manutenção da receita.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária contrata seus funcionários pelo regime celetista, e o ingresso no corpo funcional se dá através de concurso público. Entretanto a discussão judicial a respeito do Regime Único para os funcionários dos Conselhos de Fiscalização Profissional, tem dificultado a abertura de concurso publico para aumento ou reposição de funcionários, tendo em vista que não existem leis de

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criação de cargos públicos para que possamos enquadrar o pessoal no regime Estatutário, nem regra para transição dos funcionários atuais. Desta maneira, a reposição do quadro encontra-se dificultada.

Para minimizar este impacto, estamos desenvolvendo políticas de gestão de pessoas para valorizar e desenvolver o corpo funcional atual, e devemos revisar o Plano de Cargos e Salários, bem como tentar realizar concurso público no ano de 2016.

Outro aspecto que ameaça o desempenho do Conselho Regional de Medicina Veterinária é o aumento de ações judiciais para isenção e devolução de anuidade das empresas sujeitas a atuação do profissional médico veterinário e zootecnista. Caso o entendimento do judiciário que algumas empresas não possuam vínculo com o conselho profissional permaneça, a curto ou médio prazo pode haver uma dificuldade de sustentação do sistema de fiscalização, visto que os conselhos profissionais não recebem qualquer recurso do governo.

Para minimizar este impacto o CRMV-SC procura otimizar a fiscalização, priorizando as atividades e busca junto ao CFMV e demais órgãos que regulamentam atividades relacionadas ao profissional médico veterinário e zootecnista, um maior detalhamento e esclarecimento na legislação para que se definam os limites de atuação.

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4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

4.1 Canais de acesso ao CRMV-SC SEDE - FLORIANÓPOLIS

Horário de Atendimento: das 8h às 12h e das 13h às 16h30h Rod. Admar Gonzaga, 755 – 3º andar - Itacorubi

88034-000 - Florianópolis - SC Fone: (48) 3953-7700

E-mail: crmvsc@crmvsc.org.br

DELEGACIA REGIONAL DO PLANALTO - LAGES Horário de Atendimento: das 8h às 12h e das 13h às 17h Delegada: Eloá dos Santos Kaguimoto

Avenida Luiz de Camões, 915 Sl 5 - Centro Empresarial Asteca - Bairro Coral 88523-000 - Lages - SC

Fone: (49) 3223-4109

E-mail: delegacialages@crmvsc.org.br

DELEGACIA REGIONAL DO OESTE - CHAPECÓ Horário de Atendimento: das 8h às 12h e das 13h às 17h Delegada: Aletéia Britto da Silveira Balestrin

Rua Egito, 31 - Maria Goretti 89801-420 - Chapecó - SC Fone: (49) 3328-4704

E-mail: delegaciachapeco@crmvsc.org.br

DELEGACIA REGIONAL DO SUL - CRICIÚMA Horário de Atendimento: das 8h às 12h e das 13h às 17h Delegado: Marcelo Silva Pedroso

Rua Santo Antônio, 141 sala 303 - Centro 88801-440 - Criciúma - SC

Fone: (48) 3433-5517

E-mail: delegaciacriciuma@crmvsc.org.br

DELEGACIA REGIONAL DO NORTE - JOINVILLE Horário de Atendimento: das 8h às 12h e das 13h às 17h Delegado: Jalmir Antônio Schultz

Rua Benjamin Constant, 297 sl 10 - Edifício Norton - Bairro América 89204-360 - Joinville - SC

Fone: (47) 3433-5930

E-mail: delegaciajoinville@crmvsc.org.br

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DELEGACIA REGIONAL DO MEIO OESTE - JOAÇABA Horário de Atendimento: das 8h às 12h e das 13h às 17h Delegado: Ronaldo Dias de Oliveira

Rua Antônio Nunes Varela, 190, Sala 05, Bairro Vila Pedrini 89600-000 - Joaçaba - SC

Fone: (49) 3521-1224

E-mail: delegaciajoacaba@crmvsc.org.br

DELEGACIA REGIONAL DO VALE DO ITAJAÍ - RIO DO SUL Horário de Atendimento: das 8h às 12h e das 13h às 17h

Delegado: Cícero Patzlaff

Rua Pref. Raulino João Rosar, 373, sala 03, Jardim América 89160-184 - Rio do Sul - SC Fone: (47) 3521-6084 E-mail: delegaciariodosul@crmvsc.org.br Site: www.crmvsc.org.br Facebook: https://www.facebook.com/Crmvsc-545401612228569/?ref=br_rs 4.2 Satisfação à sociedade

Além dos canais acima expostos, o CRMV-SC dispõe de uma ouvidoria, pela qual o cidadão ou profissional inscrito pode manifestar seu grau de satisfação com os serviços prestados, bem como realizar sugestões ou reclamação.

A ouvidoria pode ser acessada através do e-mail ouvidoria@crmvsc.org.br

4.3 Portal Transparência

O portal transparência do CRMV-SC está disponível no link:

http://www.crmvsc.org.br/pesquisa_abre.asp?id=9

4.4 Medidas de acessibilidade

O acesso ao setor de atendimento deste Conselho, em sua sede, é feito por escada e por elevadores, permitindo a acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. O CRMV-SC dispõe de banheiro acessível, distribuindo-se seus equipamentos e acessórios de maneira que possam ser utilizados por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida.

O atendimento prioritário é identificado pela recepcionista, que acompanha o cidadão até o setor específico que realizará o atendimento.

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5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

5.1 Desempenho Financeiro

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Santa Catarina – CRMV/SC – apresentou no exercício de 2015 uma ótima gestão de seus recursos. Obteve ingressos no montante de R$ 3.970.936,92 e o total de seus dispêndios foram de R$ 3.656.810,93. Sendo assim, o nível de eficiência foi de 92,09%. Portanto, do montante recebido em 2015 o CRMV-SC consumiu 92,09%, ficando um saldo disponível de R$ 897.408,75, valor este, que se encontra aplicado junto às Instituições financeiras.

5.2 Informações Contábeis

A escrituração contábil executada durante o exercício de 2014 foi realizada através de sistema informatizado, e os lançamentos foram efetuados de acordo com os critérios e procedimentos estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10, publicadas pelas Resoluções CFC nº 1.136/2008 e 1.137/2008, tendo as Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas.

O Patrimônio do Conselho está contabilmente evidenciado no grupo do Ativo Imobilizado, sendo representado pelos seus bens móveis e imóveis registrados pelo custo de aquisição, e depreciados pelo método linear de acordo com os percentuais permitidos na legislação.

Por fim, seguem anexados (ANEXO 7 a 12) à este Relatório de Gestão os Balanços Patrimonial, Financeiro e Orçamentário, a Demonstração do Fluxo de Caixa, a Demonstração das Variações Patrimoniais e as Notas Explicativas, obedecendo rigorosamente as instruções determinadas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária – CFMV e do Tribunal de Contas da União – TCU.

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6 . ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

6.1 Estrutura de pessoal

O ingresso de funcionários permanentes na carreira se dá unicamente pela via do concurso público. Sendo que o último Concurso Público realizado no âmbito do CRMV-SC foi no mês de abril de 2012.

Segue o quadro da estrutura do corpo funcional do CRMV-SC no exercício de 2015:

Quadro 8 - Tipologia dos cargos do CRMV-SC

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos Egressos

Autorizada Efetiva 1. Empregados em Cargos Efetivos

(1.1+1.2) - 33 3 2

1.1. Empregados de carreira vinculada ao

Conselho - 32 3 2

1.2. Empregados requisitados/cedidos de

outros órgãos e esferas - 1 - -

2. Empregados com Contratos Temporários - - - -

3. Empregados ocupantes de cargo de livre provimento sem Vínculo com a

Administração Pública

- 3 - -

4. Total de Empregados (1+2+3) - 36 3 2

Verifica-se que em 2015 foram chamados 3 servidores para compor o quadro de servidores do CRMV-SC. Sendo 2 Assistentes Administrativos lotados na sede/Florianópolis e 1 lotado na delegacia de Rio do Sul. Um destes assistentes administrativos convocados para a Sede pediu demissão, para assumir outro cargo público.

Quadro 9 - Tipologia dos cargos em comissão e das funções gratificadas do CRMV-SC Tipologias dos Cargos em Comissão e das

Funções Gratificadas Lotação Ingressos Egressos Autorizada Efetiva 1. Cargos em Comissão 3 3 - - 2. Funções Gratificadas 6 6 6 -

2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 6 6 6 -

2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas - - - -

3. Total de Servidores em Cargo e em Função

(1+2) 9 9 6 -

Observa-se no quadro acima, que o CRMV-SC possui 6 empregados em funções gratificadas e 3 em cargos de comissão. Os empregados em comissão no âmbito do CRMV-SC são regulados pela Resolução CFMV nº 904/2009.

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Quadro 10 - Tipologia dos cargos do CRMV-SC por faixa etária

Tipologias do Cargo

Quantidade de Empregados por Faixa Etária Até 30 anos De 31 a 40 anos De 41 a 50 anos De 51 a 60 anos Acima de 60 anos

1. Provimento de Cargo Efetivo 14 15 4 - -

1.1. Empregados de carreira vinculada ao Conselho 13 15 4 - - 1.2. Empregados requisitados/cedidos de outros órgãos e esferas 1 - - - - 2. Provimento de Cargo em Comissão - 1 2 - - 2.1. Empregados de Carreira Vinculada ao Órgão - 1 2 - - 2.2. Empregados de Outros órgãos e Esferas - - - - - 3. Totais (1+2) 14 16 6

Constata-se através das informações do quadro acima, que o CRMV-SC é composto por 44,44% de colaboradores com idade entre 31 a 40 anos. E não há colaboradores com idade superior a 50 anos.

A seguir apresenta-se a composição dos cargos do CRMV-SC por nível de escolaridade. Adotando-se a Adotando-seguinte legenda: 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado Adotando-sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

Quadro 11 - Tipologia dos cargos do CRMV-SC por nível de escolaridade

Tipologias do Cargo

Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1. Provimento de Cargo Efetivo - - - - 7 24 1 1 - -

1.1. Empregados de carreira vinculada

ao Conselho - - - - 7 23 1 1 - -

1.2. Empregados requisitados/cedidos

de outros órgãos e esferas - - - 1 - - - -

2. Provimento de Cargo em Comissão - - - 1 1 1 - -

2.1. Empregados de Carreira Vinculada

ao Órgão - - - 1 1 1 - -

2.2. Empregados de Outros órgãos e

Esferas - - - -

Referências

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