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Relatório dos casos de estudo realizados pelo Organismo de Normalização Sectorial do CTCP e da Comissão Técnica CT 57 - Calçado no ano de 2013

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Relatório dos casos de estudo realizados pelo Organismo de Normalização

Sectorial do CTCP e da Comissão Técnica CT 57 - Calçado no ano de 2013

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Índice

Caso de estudo 1: Estudo das alterações da norma ISO 17249:2004/A1:2007 para a norma ISO 17249:2013 3 Caso de estudo 2 :Estudo interlaboratorial da resistência à penetração de insertos não metálicos 6

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Caso de estudo 1: Estudo das alterações da norma ISO 17249:2004/A1:2007 para a

norma ISO 17249:2013

1.Objectivo

No ano de 2013 foi publicada uma nova versão da norma ISO 17249 - Calçado de segurança com resistência ao corte por motosserra.

Dado que esta norma tem alguma complexidade, e a pedido de clientes do laboratório do CTCP, o ONS/CTCP e a CT 57 decidiram elaborar este caso de estudo, que tem como objetivo resumir as diferenças da versão de 2004 para a versão de 2013.

De seguida apresentam-se as principais diferenças:

1.1 Alteração na secção 6.1 – Geral

A grande diferença da norma de 2004 para a nova versão de 2013, está relacionada com os níveis de proteção, pois a norma de 2004 previa 4 níveis de velocidade da motosserra ao passo que a norma de 2013 prevê apenas 3 níveis.

Nas tabelas 1 e 2 apresentam-se os valores indicativos do nível de proteção, por ambas as normas. Tabela 1 - ISO 17249:2004/A1:2007

Nível de proteção Velocidade da serra (m/s) 1 20 2 24 3 28 4 32 Tabela 2 - ISO 17249:2013 Nível de proteção Velocidade da serra (m/s) 1 20 2 24 3 28

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Tabela 3 – Altura mínima da área de proteção

Tamanho do calçado Altura mínima (mm) Nomenclatura Francesa Nomenclatura Inglesa Tipo C Tipo D e E 36 e inferior Até 3 1/2 172 195 37 e 38 4 a 5 175 195 39 e 40 5 ½ a 6 1/2 182 195 41 e 42 7 a 8 188 195 43 e 44 8 ½ a 10 195 195 45 e superior 10 ½ e superior 195 195

Na norma de 2013 nada é referido em relação ao tipo de calçado, isto é, C, D ou E mas sim que a altura mínima do corte tem de cumprir com o estabelecido na tabela abaixo.

Tabela 4 – Altura mínima da área de proteção Tamanho do calçado Altura mínima (mm) Nomenclatura Francesa Nomenclatura Inglesa 36 e inferior Até 3 1/2 162 37 e 38 4 a 5 165 39 e 40 5 ½ a 6 1/2 172 41 e 42 7 a 8 178 43 e 44 8 ½ a 10 185 45 e superior 10 ½ e superior 192

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1.3 Alteração na secção 6.3 – Construção

Na nova norma foram acrescentados dois novos parágrafos:

“pelo menos três tamanhos têm de ser avaliados (pequeno, grande e intermédio). O pé direito e o pé esquerdo devem ser avaliados.”

e

“cada área de proteção deve ser testada, sempre que seja detetada diferença na sua composição.”

1.4 Alteração na secção 6.4 – Resistência ao corte por moto serra

A nova norma de ensaio prevê três velocidades para a moto serra ao passo que a norma anterior previa quatro.

Foi retirado o seguinte parágrafo:

“A norma EN 381-3 define apenas três velocidades para moto serra. Para a finalidade desta norma do calçado foi adicionada uma quarta velocidade.”

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Caso de estudo 2: Estudo interlaboratorial da resistência à penetração de insertos

não metálicos

1.Objetivo

Este caso de estudo tem como objetivo o estudo e desenvolvimento de um novo método da resistência à penetração de insertos não metálicos.

O ensaio da resistência à penetração tem como finalidade avaliar a penetração de uma agulha nos insertos de proteção. Atualmente, o ensaio é realizado de acordo com a norma EN ISO 12568:2010 que prevê uma agulha cónica, com um ângulo de 30º e truncada a 1,00 mm.

No entanto, ao longo dos anos tem-se verificado que pregos finos e agulhas com diâmetros inferiores ao mencionado na norma penetram nos insertos não metálicos, que são camadas têxteis sobrepostas. Neste sentido, o grupo de trabalho ISO/TC 161 decidiu realizar um estudo de resistência à penetração de insertos não metálicos, quer pelo método previsto na norma EN 12568:2010 quer por um novo método em desenvolvimento (alteração do diâmetro da agulha).

2. Planeamento do ensaio e entidades

Foi feita uma análise aos pregos existentes no mercado e selecionou-se uma nova agulha de teste, com forma piramidal, com um ângulo de 30º, truncada a 1,00mm.

O grupo de trabalho ISO/TC 161 distribuiu a agulha a todos os participantes, assim como as amostras a testar. Neste estudo interlaboratorial participaram as seguintes entidades: CTC, IFA, RICOTEST, AUVA, INESCOP, SATRA, CTCP, Honeywell, INRS, Lenzi.

3. Amostras e procedimentos 3.1 Insertos não metálicos:

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tabela 1 : amostras

Amostra Referência

Anti-perfuração

inserto 1 Lenzi Q flex TX T6 Anti-perfuração

inserto 2 Moron Protector Z

Anti-perfuração

inserto 3 Texon Enigma zero HTS

Para cada material deve-se seguir o procedimento abaixo descriminado:

• Medir a espessura em três pontos;

• Determinar a massa/área, em três pontos;

• Realizar o ensaio de acordo com a norma EN 12568:2010, em cinco pontos;

• Realizar o ensaio de acordo com o novo procedimento - para isso deverá utilizar a agulha nova e registar a força máxima e deformação em 10 pontos.

3.2 Calçado

Table 2 : Amostras

Amostras Fabricante Tipo

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Calçado 2 Otter Schtuz Cemented lasted

Calçado 3 Otter Schtuz TPU injected

Para cada calçado deve-se seguir o procedimento abaixo descriminado:

• Determinar a densidade da sola, em três pontos;

• Realizar o ensaio de acordo com a norma EN 12568:2010, em seis pontos (front-middle-heel X left-right)

• Realizar o ensaio de acordo com o novo procedimento - para isso deverá utilizar a agulha nova e registar a força máxima e deformação em oito pontos (2front-middle-heel X left-right).

Na figura abaixo apresenta-se a zona de perfuração do calçado completo. A vermelho estão assinalados os pontos onde se deve realizar o ensaio de acordo com o novo procedimento. A azul estão assinalados os pontos onde se deve realizar o ensaio de acordo com a norma EN ISO 12568:2010.

Figure 4: zona de perfuração (calçado completo)

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4. Resultados Obtidos

Nas tabelas abaixo apresentam-se os resultados obtidos. Estes indicam a pertinência de desenvolver um novo método de avaliação de insertos/palmilhas de proteção não metálicas aplicando dispositivos de perfuração com diâmetros que representem melhor as possíveis aplicações do calçado.

4.1 Insertos não metálicos

Tabela 3: Espessura

Inserto Espessura (mm) Incerteza

1 4,04 5,3%

2 3,90 2,9%

3 4,90 1,8%

Tabela 4: Força máxima

Inserto Força máxima (N) Incerteza Percentagem de resultados em conformidade com a norma EN

12568:2010 1 798 13,4% 100% 2 825 16,4% 89% 3 746 19,4% 100% Tabela 5: deformação Inserto Deformação (mm) Incerteza 1 9,0 21,9%

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4.2 Calçado

Tabela 6: Força máxima

Inserto Força máxima (N) Incerteza Percentagem de resultados em conformidade com a norma EN

12568:2010

1 759 14,1% 100%

2 765 16,6% 87%

3 867 18,9% 98%

Tabela 7: deformação

Calçado completo Parte frontal Arco plantar Tacão

Insert o Deformaçã o (mm) Incertez a Deformaçã o (mm) Incertez a Deformaçã o (mm) Incertez a Deformaçã o (mm) Incertez a 1 9,0 58,5% 19,9 39,8% 23,5 32,9% 37,0 18,6% 2 10,3 47,7% 22,2 30,7% 23,1 %18,4 34,8 19,0% 3 10,4 41,9% 26,6 32,8% 33,4 %18,0 37,7 19,9%

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