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Ao Regime Próprio de Previdência Social de Belo Monte - AL

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(1)

AVALIAÇÃO ATUARIAL

Ao Regime Próprio de

Previdência Social de Belo

Monte - AL

(2)

Í

NDICE

1. OBJETIVO ... 6

2. CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS ... 6

3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE ... 7

4. HIPÓTESES ATUARIAIS ... 8

4.1. ELEGIBILIDADE DE CONDIÇÕES A APOSENTADORIA ... 9

4.2. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E IDADE ... 9

4.3. APOSENTADORIA POR IDADE ...11

4.4. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA...11

4.5. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ...11

4.6. PENSÃO POR MORTE ...12

5. REGIMES ATUARIAIS ... 12

6. VALIDAÇÃO DOS DADOS... 13

7. ANÁLISE DESCRITIVA E EXPLORATÓRIA DA POPULAÇÃO ... 13

7.1. ESTATÍSTICA DA POPULAÇÃO...14

8. PLANO DE CUSTEIO ATUAL ... 18

8.1. CONTRIBUIÇÃO NORMAL DOS ATIVOS ...18

8.2. CONTRIBUIÇÃO NORMAL DO ENTE ...18

8.3. CONTRIBUIÇÃO NORMAL DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS. ...18

8.4. ADMINISTRAÇÃO ...19

8.5. COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ...21

(3)

9.1. APURAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO ...23

9.2. RESUMO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL ...25

10. PLANO DE CUSTEIO ... 29

10.1. CONTRIBUIÇÃO NORMAL DOS ATIVOS ...30

10.2. CONTRIBUIÇÃO NORMAL DO ENTE ...30

10.3. CONTRIBUIÇÃO NORMAL DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS ...31

10.4. CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL DO ENTE ...31

10.5. ADMINISTRAÇÃO ...34

10.6. COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ...36

11. PARECER ATUARIAL ... 37

12. PROJEÇÃO MONETÁRIA ... 45

12.1. PROJEÇÕES DAS RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS ...45

12.2. PROJEÇÃO –TRIBUNAL DE CONTAS ...48

ANEXO1-NOTATÉCNICADEMETODOLOGIAATUARIAL ...51

1. FUNÇÕES BIOMÉTRICAS ...52

1.1 FUNÇÕES BIOMÉTRICAS BÁSICAS ...52

1.2 FUNÇÕES BIOMÉTRICAS PARA O GRUPO DOS ATIVOS ...52

1.3 OUTRAS FUNÇÕES BIOMÉTRICAS ...54

2. REGIME DE CAPITALIZAÇÃO – CRÉDITO UNITÁRIO PROJETADO ... 55

2.1 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE E COMPULSÓRIA ...55

(4)

3. REGIME DE CAPITAIS DE COBERTURA ... 57

3.1. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ...57

3.2. PENSÃO POR MORTE DE INVALIDEZ ...58

3.3. PENSÃO POR MORTE DE ATIVOS ...59

4. PROVISÃO DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS – INATIVOS E PENSIONISTAS ... 60

4.1. PROVISÃO MATEMÁTICA PARA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE OU COMPULSÓRIA E SUA RESPECTIVA REVERSÃO EM PENSÃO...60

4.2. PROVISÃO MATEMÁTICA PARA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ E RESPECTIVA REVERSÃO EM PENSÃO ...60

4.3. PROVISÃO MATEMÁTICA PARA PENSÃO ...61

5. AUXÍLIOS ... 62

5.1. AUXÍLIO-DOENÇA ...62

5.2. AUXÍLIO-RECLUSÃO ...63

5.3. SALÁRIO-MATERNIDADE ...65

5.4. SALÁRIO FAMÍLIA...66

6. CUSTO TOTAL PERCENTUAL ... 67

6.1. CUSTO NORMAL ...67

6.2. DÉFICIT ATUARIAL A AMORTIZAR ...67

6.3. CUSTO SUPLEMENTAR -PARCELA DO DÉFICIT ATUARIAL EM PERCENTUAL –MÉTODO PRICE ...67

6.4. CUSTO SUPLEMENTAR -PARCELA DO DÉFICIT ATUARIAL EM PERCENTUAL –MÉTODO EXPONENCIAL ...68

6.5. CUSTO TOTAL ...68

(5)

7.1. A PAGAR BENEFÍCIOS A CONCEDER ...69

7.2. A PAGAR BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ...69

7.3. A RECEBER BENEFÍCIOS A CONCEDER ...70

7.4. A RECEBER BENEFÍCIOS CONCEDIDOS ...71

8. PROJEÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS ... 72

8.1 PROJEÇÃO DAS DESPESAS...72

8.1.1 ATIVOS ...72

8.1.1.1 FUTURAS APOSENTADORIAS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE E COMPULSÓRIA ...72

8.1.1.2 PENSÃO DE FUTURAS APOSENTADORIAS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE E COMPULSÓRIA ...72

8.1.1.3 FUTURAS APOSENTADORIAS POR INVALIDEZ ...72

8.1.1.4 PENSÃO DE FUTURAS APOSENTADORIAS POR INVALIDEZ ...73

8.1.1.5 PENSÃO POR MORTE DE ATIVOS ...73

8.1.2 INATIVOS ...73

8.1.2.1 APOSENTADOS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE OU COMPULSÓRIA ...73

8.1.2.2 PENSÃO POR MORTE DE APOSENTADOS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE OU COMPULSÓRIA ...73

8.1.2.3 APOSENTADOS POR INVALIDEZ ...73

8.1.2.4 PENSÃO POR MORTE DE APOSENTADOS INVÁLIDOS ...74

8.1.2.5 PENSIONISTAS ...74

8.2 PROJEÇÕES DAS RECEITAS ...74

8.2.1 ATIVOS ...74

(6)

8.2.1.2 RECEITA DE FUTURAS APOSENTADORIAS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE E COMPULSÓRIA ...74

8.2.1.3 RECEITA DE PENSÃO DE FUTURAS APOSENTADORIAS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE E COMPULSÓRIA...74

8.2.1.4 RECEITA DE FUTURAS APOSENTADORIAS POR INVALIDEZ ...75

8.2.1.5 RECEITA DE PENSÃO DE FUTURAS APOSENTADORIAS POR INVALIDEZ...75

8.2.1.6 RECEITA DE PENSÃO POR MORTE DE ATIVOS ...75

8.2.2 INATIVOS ...75

8.2.2.1 RECEITA DE APOSENTADOS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE OU COMPULSÓRIA ...75

8.2.2.2 RECEITA DE PENSÃO POR MORTE DE APOSENTADOS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, IDADE OU COMPULSÓRIA ...76

8.2.2.3 RECEITA DE APOSENTADOS POR INVALIDEZ ...76

8.2.2.4 RECEITA DE PENSÃO POR MORTE DE APOSENTADOS POR INVÁLIDOS ...76

8.2.2.5 PENSIONISTAS ...76

9. SIMBOLOGIA ... 77

(7)

6

1. O

BJETIVO

A presente Avaliação Atuarial tem como objetivo:

• Dimensionar os compromissos do Plano de Benefícios;

• Estabelecer o Plano de Custeio para a observância do equilíbrio financeiro e atuarial do Regime Próprio.

2. C

ONCESSÃO

D

E

B

ENEFÍCIOS

Em consonância com o Art. 23 da Portaria MPS n0 402, de 10 de dezembro de 2008, a presente Avaliação Atuarial considerou os seguintes benefícios previdenciários:

I. quanto ao segurado:

a. aposentadoria por invalidez; b. aposentadoria por idade;

c. aposentadoria por tempo de contribuição e idade; d. aposentadoria compulsória;

e. auxílio-doença; f. salário-família; g. salário-maternidade;

II. quanto ao dependente: a. pensão por morte; b. auxílio-reclusão.

(8)

7

3. L

EGISLAÇÃO

P

ERTINENTE

Para elaborar a presente avaliação atuarial utilizou-se de base, dentre outras, os seguintes normativos:

• A Portaria MPAS Nº 4.858, de 26 de novembro de 1998; • A Lei Nº 9.717, de 27 de novembro de 1998;

• Emenda Constitucional Nº 20, de 15 de dezembro de 1998; • A Portaria MPAS Nº 4.882, de 16 de dezembro de 1998; • A Portaria MPAS Nº 4.992, de 05 de fevereiro de 1999; • O Decreto Nº 9.796, de 05 de maio de 1999;

• O Decreto Nº 3.112, de 06 de julho de 1999; • O Decreto Nº 3.217, de 22 de outubro de 1999;

• A Orientação Normativa Nº 10, de 29 de outubro de 1999; • A Portaria MPAS Nº 6.209, de 16 de dezembro de 1999; • Lei Complementar Nº 101, de 04 de maio de 2000; • A Portaria MPAS Nº 7.796, de 28 de agosto de 2000; • A Portaria MPAS Nº 2.346, de 10 de julho de 2001;

• Emenda Constitucional Nº 41, de 19 de dezembro de 2003; • Lei Nº 10.887, de 18 de junho de 2004;

• Emenda Constitucional Nº 47, de 05 de julho de 2005; • Orientação Normativa Nº 01, de 23 de janeiro de 2007; • A Portaria MPAS Nº 402, de 10 de dezembro de 2008; • A Portaria MPAS Nº 403, de 10 de dezembro de 2008. • A Portaria MPAS Nº 204, de 11 de julho de 2008. • A Portaria MPAS Nº 21, de 16 de janeiro de 2013.

(9)

8

4. H

IPÓTESES

A

TUARIAIS

Em consonância com o Art. 5 da Portaria MPS n0 403, de 10 de dezembro de 2008, a presente Avaliação Atuarial deverá eleger conjuntamente as hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras adequadas às características da massa de segurados e de seus dependentes para o correto dimensionamento dos compromissos futuros do RPPS, obedecidos os parâmetros mínimos de prudência estabelecidos nesta Portaria.

As premissas atuariais adotadas no presente estudo forma:

Tábua de Sobrevivência de Válidos: IBGE 2011; Tábua de Mortalidade de Válidos: IBGE 2011; Tábua de Mortalidade de inválidos: IBGE 2011;

Álvaro Vindas, como limite mínimo de taxa de entrada em invalidez;

Não se adotou rotatividade,“Turn-over” dos Servidores, em relação ao vínculo de emprego; • A taxa real mínima de crescimento da remuneração ao longo da carreira será de 1,00% (hum

por cento) ao ano;

Ter começado a trabalhar aos 18 (dezoito anos de idade), quando não informado o tempo de INSS anterior;

• A taxa real de juros utilizada na avaliação atuarial estabelecida para as aplicações dos recursos do RPPS na Política de Investimentos do RPPS foi de 6% (seis por cento) ao ano;

• As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial do provento terão os seus valores atualizados mês a mês de acordo com a variação integral Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo

-

IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

• Regime de financiamento utilizado, Crédito Unitário Projetado - (PUC)

Composição familiar: Função Heritor (Hx), experiência do encargo médio de dependentes por segurado de idade x.

(10)

9

4.1. E

LEGIBILIDADE DE

C

ONDIÇÕES A

A

POSENTADORIA

Para o cálculo, a elegibilidade e a manutenção dos benefícios foram consideradas no que foi pertinente às regras de transição, permanentes e de direito adquirido previstas na Constituição Federal com redações acrescentadas pela Emenda Constitucional nº. 20/1998, Emenda Constitucional nº. 41/2003 e Emenda Constitucional nº. 47/2005, de acordo com o apresentado nos tópicos a seguir.

4.2. A

POSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E IDADE

A aposentadoria por tempo de contribuição e idade consiste em garantir uma renda mensal vitalícia ao segurado, depois de satisfeitas as condições necessárias para sua concessão.

a. Regra de transição

O servidor que tenha ingressado no serviço público até 31/12/2003 poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo que se der a aposentadoria, desde que preencha concomitantemente os seguintes requisitos.

• se homem, idade de 60 anos e tempo de contribuição de 35 anos; • se mulher, idade de 55 anos e tempo de contribuição de 30 anos; • 20 anos de serviço público;

• 10 anos de carreira;

• 5 anos no cargo que se der a aposentadoria.

O segurado-ativo professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio terá os requisitos de idade e tempo de contribuição reduzido em cinco anos.

b. Regra de Transição

O servidor que tenha ingressado no cargo efetivo até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com os proventos, limitados do servidor no cargo efetivo, calculados a partir da

(11)

10

média aritmética simples de a 80% de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde início das contribuições, se posterior àquela competência, desde que atenda os seguintes requisitos:

• se homem, idade de 53 anos e tempo de contribuição de 35 anos; • se mulher, idade de 48 anos e tempo de contribuição de 30 anos; • 5 anos no cargo que se der a aposentadoria; e

• acréscimo de 20% no tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998, para atingir o tempo total de contribuição.

Para o segurado-ativo professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio terá os requisitos de tempo de contribuição acrescidos de 17% se homem e 20% se mulher do tempo de efetivo exercício até 16 de dezembro de 1998.

Para os Magistrados, membros do Ministério Público e do TCU terão os requisitos de tempo de contribuição acrescidos de 17% se homem e 20% se mulher do tempo de efetivo exercício até 16 de dezembro de 1998.

c. Regra permanente

Com o provento limitado à remuneração de efetivo do respectivo servidor, calculado a partir da média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde início das contribuições, se posterior àquela competência, desde que acumule os seguintes requisitos:

• se homem, idade 60 anos e tempo de contribuição de 35 anos; • se mulher, idade de 55 anos e tempo de contribuição de 30 anos; • 10 anos no efetivo do serviço publico;

(12)

11

O segurado-ativo professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio terá os requisitos de idade e tempo de contribuição reduzida em cinco anos.

4.3. A

POSENTADORIA POR

I

DADE

Com o provento limitado à remuneração de efetivo do respectivo servidor, calculado a partir da média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde início das contribuições, se posterior àquela competência, proporcional ao tempo de contribuição, desde que atenda aos seguintes requisitos:

• se homem, idade 65 anos; • se mulher, idade de 60 anos;

• 10 anos no efetivo do serviço publico;

• 5 anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. •

4.4. A

POSENTADORIA

C

OMPULSÓRIA

O segurado aposenta compulsoriamente aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição limitado à remuneração de efetivo do respectivo servidor, calculado a partir da média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde início das contribuições.

4.5. A

POSENTADORIA POR INVALIDEZ

A aposentadoria por invalidez consiste em uma renda mensal vitalícia ao segurado que foi considerado totalmente inválido para o exercício da atividade remunerada e incapaz de readaptação,

(13)

12

em exame médico realizado por uma junta médica indicada pelo regime. A renda ser-lhe-á paga enquanto permanecer na condição de invalido, podendo ser proporcional ou integral de acordo com os normativos legais.

O benefício de invalidez permanente será com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto decorrente de acidente de serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável na forma da lei.

4.6. P

ENSÃO POR MORTE

A pensão por morte consiste em uma renda mensal, vitalícia ou temporária, de acordo com a situação do(s) beneficiário(s) do segurado, quando do seu falecimento, correspondendo a:

a) totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior a do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, acrescida de setenta por cento da parcela excedente a este limite; ou

b) totalidade da remuneração do servidor efetiva a data anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, se o falecimento ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.

5. R

EGIMES

A

TUARIAIS

A estrutura atuarial utilizada para o cálculo do financiamento dos benefícios foi a seguinte:

a. Capitalização:

Para a aposentadoria especial, aposentadoria por idade e aposentadoria por tempo de contribuição e compulsória e pensão por morte de aposentado.

(14)

13 b. Repartição de Capitais de Cobertura:

Para a aposentadoria por invalidez e pensão por morte de segurados em atividade.

c. Repartição Simples:

Para o salário-família, salário-maternidade, auxílio-doença e auxílio-reclusão.

6. V

ALIDAÇÃO

D

OS

D

ADOS

A Avaliação Atuarial do Plano de Benefício, para o exercício de 2014, foi por nós realizados com base em dados dos Participantes Ativos, Inativos, respectivos dependentes e Pensionistas referentes à

31/12/2013.

Tais informações nos foram encaminhadas pelo Regime, sendo sua veracidade de exclusiva responsabilidade do Instituto. Não obstante, aplicamos testes visando a simples detecção de casos incomuns, os quais indicaram serem suficientes para a realização dos estudos atuariais.

Não houve inconsistência de dados dos Servidores Ativos, Aposentados e Pensões conforme abaixo:

Quadro 1 – Validação da base de dados

Enviados Calculados Inconsistências

Servidores Ativos 244 244 0

Aposentados 0 0 0

Pensões 1 1 0

Fonte: Bases cadastral de 31 dezembro de 2013.

7. A

NÁLISE

D

ESCRITIVA

E

E

XPLORATÓRIA

D

A

P

OPULAÇÃO

Os dados analisados englobam os servidores ativos, inativos, respectivos dependentes e pensionistas de responsabilidade da Prefeitura.

(15)

14

7.1.

E

STATÍSTICA DA POPULAÇÃO

O contingente populacional para cada um dos segmentos analisados apresentou a seguinte distribuição, assim como a composição quanto aos gastos com pessoal, bem como as características de que seguem nas apresentações a seguir:

Gráfico 1 - Distribuição da população estudada por segmento

Fonte: Bases cadastral de 31 dezembro de 2013.

99,59% 0,41%

(16)

15 Quadro 2 - Estatística dos servidores ativos.

Servidores Ativos

Estatística da População

Sexo F M Total geral

Nº de Servidores 151 93 244

Servidor mais Novo 20 23 20

Média de Idade 41 38 40

Servidor Mais Velho 71 62 71

Menor Remuneração 788,00 788,00 788,00

Média de Remuneração 1.383,63 1.088,65 1.271,20

Maior Remuneração 7.700,00 7.350,00 7.700,00

Total de Remunerações 208.928,77 101.244,44 310.173,21

Fonte: Bases cadastral de 31 dezembro de 2013.

Gráfico 2 - Distribuição dos servidores ativos por faixa etária

Fonte: Base Cadastral 31 de dezembro de 2013.

0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 20 -25 25 -30 30 -35 35 -40 40 -45 45 -50 50 -55 55 -60 60 -65 65 -71 Frequência FAC

(17)

16 Gráfico 3 - Distribuição dos servidores ativos por faixa salarial.

Fonte: Base Cadastral 31 de dezembro de 2013. Quadro 3 - Estatística dos pensionistas.

Pensionistas

Estatística da População

Sexo F M Total geral

Nº de Servidores 1 1

Servidor mais Novo 48 48

Servidor Mais Velho 48 48

Média de Idade 48 48

Menor Remuneração 1.666,00 1.666,00

Maior Remuneração 1.666,00 1.666,00

Média de Remuneração 1.666,00 1.666,00

Total de Remunerações 1.666,00 1.666,00

Fonte: Base Cadastral 31 de dezembro de 2013.

0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 788 -1388 1388 -1988 1988 -2588 2588 -3188 3188 -3788 3788 -4388 4388 -4988 4988 -5588 5588 -6188 6188 -6788 6788 -7388 7388 -7988 Frequência FAC

(18)

17 Gráfico 4 - Distribuição dos pensionistas por faixa etária

Fonte: Base Cadastral 31 de dezembro de 2013.

Gráfico 5 - Distribuição dos pensionistas por faixa salarial.

Fonte: Base Cadastral 31 de dezembro de 2013.

0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 47 -52 52 -57 57 -62 62 -67 67 -72 72 -77 77 -82 82 -87 87 -92 92 -97 Frequência FAC 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 788 -1388 1388 -1988 1988 -2588 2588 -3188 3188 -3788 3788 -4388 4388 -4988 4988 -5588 5588 -6188 6188 -6788 6788 -7388 7388 -7988 Frequência FAC

(19)

18

8. P

LANO DE

C

USTEIO

A

TUAL

Primeiramente, para a constatação do equilíbrio atuarial do Plano em 31/12/2013, foi analisado o parágrafo 6º, do artigo 17 da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008.

“Art. 17 (...)

§ 6º O resultado atuarial deverá ser apurado considerando as alíquotas de contribuição e outros aportes que estejam sendo efetivamente praticados pelo RPPS na data base da avaliação atuarial.”

8.1. C

ONTRIBUIÇÃO

N

ORMAL DOS

A

TIVOS

Os segurados ativos devem contribuir mensalmente, inclusive sobre o 13º salário1 no mês de dezembro de cada ano, com valor calculado pela aplicação sobre a remuneração de contribuição com base no percentual de 11,00%.

8.2. C

ONTRIBUIÇÃO

N

ORMAL DO

E

NTE

O Ente municipal deve contribuir mensalmente, inclusive sobre o 13º salário2 no mês de dezembro de cada ano, com valor calculado pela aplicação sobre a remuneração de contribuição com base no percentual de 11,00%.

8.3. C

ONTRIBUIÇÃO

N

ORMAL DOS

A

POSENTADOS E

P

ENSIONISTAS

.

Os aposentados e pensionistas devem contribuir mensalmente, inclusive sobre abono anual no mês de dezembro de cada ano, com valor calculado pela aplicação de 11,00% sobre o total do

1 A Contribuição sobre o 13º Salário deverá ser calculada separadamente do salário relativo à competência de

dezembro.

2 A Contribuição sobre o 13º Salário deverá ser calculada separadamente do salário relativo à competênc ia de

(20)

19

provento de aposentadoria e pensão que exceder o benefício máximo pago pelo Regime Geral de previdência Social – RGPS de acordo com o inciso III do artigo 13° da mencionada Lei.

8.4. A

DMINISTRAÇÃO

Para cobertura das despesas com a administração, foram considerados que sejam destinados 2% (dois por cento) de todas as remunerações, proventos e pensões dos respectivos segurados, ativos, inativos e pensionistas, de acordo com o artigo 15 da Portaria nº 402, de 10 de dezembro de 2008.

“Art. 15. Para cobertura das despesas do RPPS, poderá ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até dois pontos percentuais do valor total das remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativo ao exercício financeiro anterior, observando-se que:

I - será destinada exclusivamente ao custeio das despesas correntes e de capital necessárias à organização e ao funcionamento da unidade gestora do RPPS, inclusive para a conservação de seu patrimônio;

II - as despesas decorrentes das aplicações de recursos em ativos financeiros não poderão ser custeadas com os recursos da Taxa de Administração, devendo ser suportadas com os próprios rendimentos das aplicações;

III - o RPPS poderá constituir reserva com as sobras do custeio das despesas do exercício, cujos valores serão utilizados para os fins a que se destina a Taxa de Administração;

(21)

20 IV - para utilizar-se da faculdade prevista no inciso III, o percentual da Taxa de Administração deverá ser definido expressamente em texto legal;

V - a aquisição ou construção de bens imóveis com os recursos destinados à Taxa de Administração restringe-se aos destinados ao uso próprio da unidade gestora do RPPS;

VI - é vedada a utilização dos bens adquiridos ou construídos para investimento ou uso por outro órgão público ou particular em atividades assistenciais ou quaisquer outros fins não previstos no inciso I.

§ 1º Na hipótese de a unidade gestora do RPPS possuir competências diversas daquelas relacionadas à administração do regime previdenciário, deverá haver o rateio proporcional das despesas relativas a cada atividade para posterior apropriação nas rubricas contábeis correspondentes, observando-se, ainda, que, se a estrutura ou patrimônio utilizado for de titularidade exclusiva do RPPS, deverá ser estabelecida uma remuneração ao regime em virtude dessa utilização.

§ 2º Eventuais despesas com contratação de assessoria ou consultoria deverão ser suportadas com os recursos da Taxa de Administração.

§ 3º Excepcionalmente, poderão ser realizados gastos na reforma de bens imóveis do RPPS destinados a investimentos utilizando-se os recursos destinados à Taxa de Administração, desde que seja garantido o retorno dos valores empregados, mediante processo de análise de viabilidade econômico-financeira.

(22)

21 § 4º O descumprimento dos critérios fixados neste artigo para a Taxa de Administração do RPPS significará utilização indevida dos recursos previdenciários e exigirá o ressarcimento dos valores correspondentes.” (Destaque e grifo nosso)

Desta forma, é conveniente que a previsão atuarial com gastos administrativos seja cumprida, sob pena de gerar problemas futuros de insuficiências de receitas ou excesso de receitas para a administração do Plano, assim, nesse enfoque, convém sugerir a adoção de estudos atuariais sobre os custos administrativos visando determinação das exatas fontes de despesas proporcionando assim melhor direcionamento dessa receita.

8.5. C

OMPENSAÇÃO

P

REVIDENCIÁRIA

Na presente avaliação foi desconsiderada uma estimativa a partir da publicação da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, conforme acordo de cooperação técnica fornecido pelo RPPS, de acordo com o artigo 11 da citada Portaria:

“Art. 11. Poderão se computados, na avaliação atuarial, os valores a receber em virtude da compensação previdenciária pelo RPPS que, na condição de regime instituidor, possua convênio ou acordo de cooperação técnica em vigor para operacionalização da compensação previdenciária com os regimes de origem.

§ 1º O cálculo do valor da compensação previdenciária a receber pelo RPPS que tenha formalizado acordo de cooperação técnica ou convênio, deverá estar fundamentado em base cadastral atualizada, completa e consistente, inclusive no que se refere ao tempo de contribuição do segurado para o regime de origem.

(23)

22 § 2º Na Nota Técnica Atuarial e na Avaliação Atuarial, deverá ser indicada a metodologia de cálculo utilizada para a determinação do valor da compensação previdenciária a receber, devendo ficar a disposição da SPS os demonstrativos dos valores a compensar, discriminados por benefício e a documentação correspondente, pelos prazos de cinco anos contados da data da avaliação.

§ 3º Não constando da base cadastral os valores das remunerações ou dos salários-de-contribuição de cada servidor no período a compensar com o regime previdenciário de origem, o cálculo do valor individual a receber não poderá ser maior que o valor médio per capita do fluxo mensal de compensação dos requerimentos já deferidos, vigentes na data base da avaliação atuarial.

§ 4º Na ausência de requerimentos já deferidos, o cálculo do valor individual a receber terá como limite o valor médio per capita dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, divulgado mensalmente no endereço eletrônico do Ministério da Previdência Social – PPS na rede mundial de computadores – internet – www.previdencia.gov.br.

§ 5º Caso a base cadastral seja incompleta ou inconsistente, inclusive no que se refere ao tempo de contribuição para o regime de origem, o valor da compensação previdenciária a receber poderá se estimado, ficando sujeito ao limite de 10% (dez por cento) do Valor Atual dos Benefícios Futuros do plano de benefícios.”(Grifo nosso)

(24)

23 § 6º Em qualquer hipótese, é admitido no cômputo dos valores a receber em virtude da compensação previdenciária do RPPS apenas para geração atual.”

Registra-se que o não ou mal provisionamento desse direito, motivada por esta colenda Portaria, resulta em grande desequilíbrio financeiro do plano, conforme apresentado nos resultados desse trabalho, obrigando o Ente a arcar também com recursos que deveriam ser oriundos do COMPREV para a formação de Reservas Técnicas, uma vez que parte dos segurados do RPPS já contribuiu para o RGPS.

9. R

ESULTADOS

I

NICIAIS

Os resultados iniciais da avaliação atuarial devem registrar como se apresenta a atual situação financeira e atuarial do plano de benefícios.

9.1. A

PURAÇÃO DO

A

TIVO LÍQUIDO DO PLANO

Os dados contábeis foram retirados do Balancete fornecidos pelo Regime Próprio de

31/12/2013, não sendo alvo de qualquer verificação por nossa parte, devendo ser validado por

empresa especializada em auditoria contabilidade.

Cumpre registrar que o Ativo Patrimonial, os Exigíveis e os Fundos influenciam nos resultados desta Avaliação Atuarial, levando em consideração que a partir deles é determinado o Ativo Líquido do Plano, conforme expressa os parágrafos 4º e 5º do artigo 17 da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, e a instrução de preenchimento do demonstrativo de resultados da avaliação atuarial para o exercício de 2013 e, conseqüentemente, sua exatidão é fundamental para exato exame do equilíbrio econômico-atuarial do Plano Previdencial.

(25)

24 “Art. 17

(...)

§ 4º O resultado atuarial será obtido pela diferença entre o passivo atuarial e o ativo real líquido, sendo este representativo dos recursos já acumulados pelo RPPS

§ 5º Poderão ser incluídos como ativo real líquido os créditos a receber do ente federativo, desde que:

I - os valores estejam devidamente reconhecidos e contabilizados pelo ente federativo como dívida fundada com a unidade gestora do RPPS;

II - os valores tenham sido objeto de parcelamento celebrado de acordo com as normas gerais estabelecidas pelo Ministério da Previdência Social; e

III - o ente federativo esteja adimplente em relação ao pagamento das parcelas.”

Dessa forma os referidos dados contábeis indicaram que o Ativo líquido do Fundo Municipal de Previdência Social em 31/12/2013 uma quantia de R$ 0,00 conforme demonstrado no quadro 4.

Quadro 4 – Apuração do Ativo Líquido

Ativo líquido R$ 0,00

Bens Imóveis R$ 0,00

Dívida do Ente R$ 0,00

(26)

25

9.2. R

ESUMO DOS

R

ESULTADOS DA

A

VALIAÇÃO

A

TUARIAL

Inicialmente cumpre mencionar que a base de cálculo para avaliar os custos e as contribuições normais ofertada é definida diante das remunerações de contribuição dos segurados ativos.

Quadro 5 – Folha e valor atual de salários futuros

Itens F. Salarial mensal F. Salarial Anual

Ativos R$ 310.173,21 R$ 4.032.251,73

Aposentados R$ 0,00 R$ 0,00

Pensionistas R$ 1.666,00 R$ 21.658,00

Total R$ 311.839,21 R$ 4.053.909,73

Fonte: Base Cadastral 31 de dezembro de 2013.

Cabe ressaltar que, todos os percentuais evidenciados no plano de custeio a seguir, tem como finalidade, trazer o equilíbrio financeiro e atuarial do regime. A não aplicação dos percentuais demonstrados, poderá prejudicar o funcionamento do plano.

Quadro 6 – Plano de Custeio da Avaliação Atuarial

Benefício Custo Normal (%)

Aposentadoria por Idade, Tempo de Contribuição e Compulsória. 13,98

Aposentadoria por Invalidez 1,40

Pensão por Morte de Segurado Ativo 3,92

Pensão por Morte de Após. por Idade, Tempo de Contrib. e Compul. 0,58

Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez 0,12

Auxílio Doença 0,00

Salário Maternidade 0,00

Auxílio Reclusão 0,00

Salário Família 0,00

Despesa Administrativa 2,00

Total de Contribuição Normal 22,00

(27)

26

Conforme expressa o parágrafo 4º do artigo 17 da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, verifica-se que o Regime apresenta em 31/12/2013 um desequilíbrio financeiro de R$ 11.594.006,48, conforme demonstrado na avaliação das provisões matemáticas previdenciárias a seguir:

Quadro 7 – Provisões Matemáticas Previdenciárias

Discriminação Valores (R$)

(+) Ativo Líquido do Plano 0,00

(-)Provisão de Benefícios Concedidos 281.236,35

(-)Provisão de Benefícios a Conceder 11.312.770,13

(+)Valor Atual da Compensação a Receber 0,00

(+/-) Superávit ou Déficit Técnico Atuarial 11.594.006,48

Fonte: Bases cadastral de 31 dezembro de 2013.

Como foi apresentado nos itens anteriores, verificou-se que, há a necessidade de ajustar o plano de custeio vigente. Tendo em vista, o desequilíbrio financeiro encontrado nesta Avaliação Atuarial. Sendo assim, temos o seguinte plano de custeio para o exercício de 2014, conforme quadro a seguir:

Quadro 8 – Plano de Custeio

Item Custo Normal Custo Especial

Contribuição do Servidor 11,00% 0,00%

Contribuição do Ente 11,00% 1,00%

Fonte: Base Cadastral 31 de dezembro de 2013.

Com o objetivo de auxiliar a Contabilidade da unidade gestora do RPPS a efetuar o registro contábil da provisão matemática previdenciária, segue sugestão de classificação contábil, conforme quadro a seguir:

(28)

27 Quadro 9 – Sugestão de Classificação Contábil

ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS PARA OS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

CÓDIGO TÍTULO VALORES

* ATIVO FINANCEIRO R$ 0,00

2.2.7.2.1.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS A LONGO PRAZO - CONSOLIDAÇÃO R$ 11.594.006,48 2.2.7.2.1.01.00 PLANO FINANCEIRO – PROVISÕES DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS R$ 0,00

2.2.7.2.1.01.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios Concedidos do Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.01.02 (-) Contribuições do Ente para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.01.03 (-) Contribuições do Aposentado para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.01.04 (-) Contribuições do Pensionista para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.01.05 (-) Compensação Previdenciária do Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.01.06 (-) Parcelamento de Débitos Previdenciários R$ 0,00 2.2.7.2.1.01.07 (-) Cobertura de Insuficiência Financeira R$ 0,00 2.2.7.2.1.02.00 PLANO FINANCEIRO – PROVISÕES DE BENEFÍCIOS A CONCEDER R$ 0,00

2.2.7.2.1.02.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios a Conceder do Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.02.02 (-) Contribuições do Ente para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.02.03 (-) Contribuições do Servidor para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.02.04 (-) Compensação Previdenciária do Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.02.05 (-) Parcelamento de Débitos Previdenciários R$ 0,00 2.2.7.2.1.02.06 (-) Cobertura de Insuficiência Financeira R$ 0,00 2.2.7.2.1.03.00 PLANO PREVIDENCIÁRIO – PROVISÕES DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS R$ 281.236,35

2.2.7.2.1.03.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios Concedidos do Plano Financeiro do RPPS R$ 281.236,35 2.2.7.2.1.03.02 (-) Contribuições do Ente para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.03.03 (-) Contribuições do Aposentado para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.03.04 (-) Contribuições do Pensionista para o Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.03.05 (-) Compensação Previdenciária do Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.03.06 (-) Parcelamento de Débitos Previdenciários R$ 0,00 2.2.7.2.1.04.00 PLANO PREVIDENCIÁRIO – PROVISÕES DE BENEFÍCIOS A CONCEDER R$ 11.312.770,13

2.2.7.2.1.04.01 Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios a Conceder do Plano Financeiro do RPPS R$ 20.489.572,63 2.2.7.2.1.04.02 (-) Contribuições do Ente para o Plano Financeiro do RPPS R$ 4.128.640,67 2.2.7.2.1.04.03 (-) Contribuições do Servidor para o Plano Financeiro do RPPS R$ 5.048.161,83 2.2.7.2.1.04.04 (-) Compensação Previdenciária do Plano Financeiro do RPPS R$ 0,00 2.2.7.2.1.04.05 (-) Parcelamento de Débitos Previdenciários R$ 0,00 2.2.7.2.1.05.00 PLANO PREVIDENCIÁRIO – PLANO DE AMORTIZAÇÃO R$ 0,00 2.2.7.2.1.05.98 (-) Outros Créditos do Plano de Amortização R$ 0,00 2.2.2.5.9.00.00 Provisões Atuariais para Ajustes do Plano -R$ 11.594.006,48

2.2.2.5.9.01.00 Ajuste de Resultado Atuarial Superavitário R$ 0,00 ANEXO I - PT/MPS Nº 95, DE 06 DE MARÇO DE 2007/DOU DE 07.03.07

* ATIVO FIANCEIRO = CAIXA 1.1.1.1.1.00.00 (+) BANCOS CONTA MOVIMENTO 1.1.1.1.2.00.00 (+) APLICAÇÕES DO RPPS 1.1.1.1.4.00.00 (+) CRÉDITOS A RECEBER 1.1.2.1.0.00.00 VALORES EM TRÂNSITO REALIZÁVEIS 1.1.2.6.0.00.00.

(29)

28 Quadro 10 – Comparativo das 3 ultimas avaliações atuariais

Data-Base dos Dados Estatísticos dez/11 dez/12 dez/13

Ativos N/A N/A 244

Aposentados N/A N/A 0

Pensionistas N/A N/A 1

Total N/A N/A 245

Contribuição Vigente

Ente N/A N/A 11,00%

Segurados Ativos N/A N/A 11,00%

Custo Especial N/A N/A 0,00%

Custo Total N/A N/A 22,00%

Contribuição Sugerida

Ente N/A N/A 11,00%

Segurados Ativos N/A N/A 11,00%

Custo Normal N/A N/A 22,00%

Aposentadoria Programadas N/A N/A 13,98%

Aposentadoria por Invalidez N/A N/A 1,40%

Pensão por Morte segurado Ativo N/A N/A 3,92%

Pensão por Morte AI, TC e Comp. N/A N/A 0,58%

Pensão por Morte de Apo. Invalidez N/A N/A 0,12%

Auxílio Doença N/A N/A 0,00%

Salário Maternidade N/A N/A 0,00%

Auxílio Reclusão N/A N/A 0,00%

Salário Família N/A N/A 0,00%

Administração N/A N/A 2,00%

Custo Especial N/A N/A 1,00%

Custo Total N/A N/A 23,00%

Provisões Matemáticas Previdenciárias

Ativo líquido N/A N/A 0,00

Provisão Matemática Total N/A N/A 11.594.006,48

Provisão Mat. de Benefícios Concedidos N/A N/A 281.236,35

Provisão Mat. de Benefícios a Conceder N/A N/A 11.312.770,13

Estimativa do Comprev N/A N/A 0,00

Déficit Técnico / Superávit N/A N/A 11.594.006,48

(30)

29

Como pode ser observado no quadro 10, em consonância com o artigo 16, da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008, apresentamos a comparação das 3 últimas avaliações atuariais do Regime, que demonstra significativa oscilação dos resultados apurados nesta avaliação em relação às anteriores.

Contudo, não foi possível fazer esta comparativo com os últimos anos. Visto que, o RPPS foi criado em 06/05/2013.

10. PLANO

DE

CUSTEIO

Considerando a equação fundamental de equilíbrio atuarial RECEITA = DESPESA, valor atual dos encargos futuros é igual ao valor atual das receitas futuras, ativo igual a passivo, podemos concluir que o plano encontra-se em desequilíbrio, pois as obrigações do plano superam de forma excessiva os seus direitos, sendo essa situação inadmissível, fazendo necessário o equacionamento do Plano conforme as sugestões a seguir de acordo com o § 7º do artigo 16 da Portaria nº 403/2008 e com os Artigos 8º e 9º da Portaria nº 402 de 10 dezembro de 2008.

“Art. 16. (...)

§ 7º A Avaliação Atuarial indicará o plano de custeio necessário, a partir de sua realização, para a cobertura do custo normal e do custo suplementar do plano de benefícios do RPPS.”

“Art. 8º Ao RPPS deverá ser garantido o equilíbrio financeiro e atuarial em conformidade com a avaliação atuarial inicial e as reavaliações realizadas em cada exercício financeiro para a organização e revisão do plano de custeio e de benefícios.

(31)

30 Art. 9º A avaliação atuarial do RPPS deverá observar os parâmetros estabelecidos nas

Normas de Atuária aplicáveis aos RPPS definidas pelo MPS.”

Dessa forma, na reavaliação do Plano de Custeio, a primeira providência a ser efetuada é o ajuste das Contribuições Normais do Plano de forma que elas sejam suficientes para a cobertura dos Custos Normais. Assim, considerando-se a Legislação vigente e os resultados apresentados no quadro 10 desta Reavaliação Atuarial, no caso das Contribuições Normais, sugerimos que sejam tomadas as seguintes providencias, conforme segue nos itens a seguir.

10.1. C

ONTRIBUIÇÃO

N

ORMAL DOS

A

TIVOS

A contribuição normal dos ativos, não sofrerá alteração, sendo mantida a contribuição mensal, inclusive sobre o 13º salário3 no mês de dezembro de cada ano, com valor calculado pela aplicação sobre a remuneração de contribuição dos segurados ativos com base no percentual de

11,00%.

10.2. C

ONTRIBUIÇÃO

N

ORMAL DO

E

NTE

Sugerimos que a Contribuição Normal do Ente de 11,00%, seja mantida, incidente mensalmente, inclusive sobre o 13º salário4 no mês de dezembro de cada ano, sobre o total da remuneração de contribuição dos segurados ativos, aposentados e pensionistas.

3

A Contribuição sobre o 13º Salário deverá ser calculada separadamente do salário relativo à competência de dezembro.

4

A Contribuição sobre o 13º Salário deverá ser calculada separadamente do salário relativo à competência de dezembro.

(32)

31

10.3. C

ONTRIBUIÇÃO

N

ORMAL DOS

A

POSENTADOS E

P

ENSIONISTAS

Os aposentados e pensionistas devem contribuir mensalmente, inclusive sobre abono anual no mês de dezembro de cada ano, com valor calculado pela aplicação de 11,00% sobre o total do provento de aposentadoria e pensão que exceder o benefício máximo pago pelo Regime Geral de previdência Social – RGPS de acordo com o inciso III do artigo 13° da mencionada Lei.

10.4. C

ONTRIBUIÇÃO

E

SPECIAL DO

E

NTE

Além da Contribuição Normal, o Ente deverá arca com o custeio especial demonstrado nessa Avaliação Atuarial no montante de R$11.594.006,48, devendo ser observadas as disposições do artigo 18 e 19 da Portaria nº 403/2008:

“Art. 18. No caso da avaliação indicar déficit atuarial deverá ser apresentado no Parecer Atuarial plano de amortização para o seu equacionamento.

§ 1º O plano de amortização deverá estabelecer um prazo máximo de 35 (trinta e cinco) anos para que sejam acumulados os recursos necessários para a cobertura do déficit atuarial. § 2º O plano de amortização poderá ser revisto nas reavaliações atuariais anuais, respeitando sempre o período remanescente para o equacionamento, contado a partir do marco inicial estabelecido pela implementação do plano de amortização inicial.

Art. 19. O plano de amortização indicado no Parecer Atuarial somente será considerado implementado a partir do seu estabelecimento em lei do ente federativo.

(33)

32 § 1º O plano de amortização poderá consistir no estabelecimento de alíquota de contribuição suplementar ou em aportes periódicos cujos valores sejam preestabelecidos. § 2º A definição de alíquota de contribuição suplementar ou aportes periódicos

deverá estar fundamentada na capacidade orçamentária e financeira do ente federativo para o cumprimento do plano de amortização.” (Destaque e grifo nosso)

Conforme o exposto a seguir, sugerimos a amortização através de alíquotas postecipadas, com uma taxa de juros real de 6% ao ano mais IPCA, pelo período de 35 anos, considerando um crescimento adicional de 1,35% ao ano sobre o total da folha de remuneração de contribuição dos servidores ativos.

(34)

33 Ano Percentual FS Folha Salarial Saldo Inicial % a.a. Pagamento Saldo Final

2014 1,00% 4.032.251,73 11.600.962,89 696.057,77 40.322,52 12.256.698,14 2015 2,35% 4.072.574,25 12.256.698,14 735.401,89 95.844,06 12.896.255,97 2016 3,71% 4.113.299,99 12.896.255,97 773.775,36 152.471,99 13.517.559,34 2017 5,06% 4.154.432,99 13.517.559,34 811.053,56 210.222,90 14.118.389,99 2018 6,41% 4.195.977,32 14.118.389,99 847.103,40 269.113,59 14.696.379,81 2019 7,77% 4.237.937,09 14.696.379,81 881.782,79 329.161,06 15.249.001,53 2020 9,12% 4.280.316,46 15.249.001,53 914.940,09 390.382,57 15.773.559,05 2021 10,47% 4.323.119,63 15.773.559,05 946.413,54 452.795,60 16.267.177,00 2022 11,83% 4.366.350,82 16.267.177,00 976.030,62 516.417,85 16.726.789,77 2023 13,18% 4.410.014,33 16.726.789,77 1.003.607,39 581.267,26 17.149.129,89 2024 14,53% 4.454.114,48 17.149.129,89 1.028.947,79 647.362,02 17.530.715,66 2025 15,89% 4.498.655,62 17.530.715,66 1.051.842,94 714.720,55 17.867.838,05 2026 17,24% 4.543.642,18 17.867.838,05 1.072.070,28 783.361,51 18.156.546,82 2027 18,59% 4.589.078,60 18.156.546,82 1.089.392,81 853.303,82 18.392.635,81 2028 19,95% 4.634.969,38 18.392.635,81 1.103.558,15 924.566,65 18.571.627,31 2029 21,30% 4.681.319,08 18.571.627,31 1.114.297,64 997.169,39 18.688.755,56 2030 22,65% 4.728.132,27 18.688.755,56 1.121.325,33 1.071.131,74 18.738.949,15 2031 24,01% 4.775.413,59 18.738.949,15 1.124.336,95 1.146.473,61 18.716.812,49 2032 25,36% 4.823.167,73 18.716.812,49 1.123.008,75 1.223.215,21 18.616.606,03 2033 26,71% 4.871.399,41 18.616.606,03 1.116.996,36 1.301.376,99 18.432.225,40 2034 28,07% 4.920.113,40 18.432.225,40 1.105.933,52 1.380.979,69 18.157.179,23 2035 29,42% 4.969.314,53 18.157.179,23 1.089.430,75 1.462.044,31 17.784.565,68 2036 30,77% 5.019.007,68 17.784.565,68 1.067.073,94 1.544.592,11 17.307.047,50 2037 32,13% 5.069.197,76 17.307.047,50 1.038.422,85 1.628.644,67 16.716.825,68 2038 33,48% 5.119.889,73 16.716.825,68 1.003.009,54 1.714.223,83 16.005.611,39 2039 34,84% 5.171.088,63 16.005.611,39 960.336,68 1.801.351,70 15.164.596,38 2040 36,19% 5.222.799,52 15.164.596,38 909.875,78 1.890.050,70 14.184.421,46 2041 37,54% 5.275.027,51 14.184.421,46 851.065,29 1.980.343,55 13.055.143,19 2042 38,90% 5.327.777,79 13.055.143,19 783.308,59 2.072.253,26 11.766.198,53 2043 40,25% 5.381.055,56 11.766.198,53 705.971,91 2.165.803,12 10.306.367,32 2044 41,60% 5.434.866,12 10.306.367,32 618.382,04 2.261.016,75 8.663.732,61 2045 42,96% 5.489.214,78 8.663.732,61 519.823,96 2.357.918,08 6.825.638,48 2046 44,31% 5.544.106,93 6.825.638,48 409.538,31 2.456.531,33 4.778.645,46 2047 45,66% 5.599.548,00 4.778.645,46 286.718,73 2.556.881,06 2.508.483,13 2048 47,02% 5.655.543,48 2.508.483,13 150.508,99 2.658.992,12 0,00

(35)

34

10.5. A

DMINISTRAÇÃO

Para cobertura das despesas com a administração, foram considerados que sejam destinados 2% (dois por cento) de todas as remunerações, proventos e pensões dos respectivos segurados, ativos, inativos e pensionistas, de acordo com o artigo 15 da Portaria nº 402, de 10 de dezembro de 2008.

“Art. 15. Para cobertura das despesas do RPPS, poderá ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até dois pontos percentuais do valor total das remunerações, proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS, relativo ao exercício financeiro anterior, observando-se que:

I - será destinada exclusivamente ao custeio das despesas correntes e de capital necessárias à organização e ao funcionamento da unidade gestora do RPPS, inclusive para a conservação de seu patrimônio;

II - as despesas decorrentes das aplicações de recursos em ativos financeiros não poderão ser custeadas com os recursos da Taxa de Administração, devendo ser suportadas com os próprios rendimentos das aplicações;

III - o RPPS poderá constituir reserva com as sobras do custeio das despesas do exercício, cujos valores serão utilizados para os fins a que se destina a Taxa de Administração;

IV - para utilizar-se da faculdade prevista no inciso III, o percentual da Taxa de Administração deverá ser definido expressamente em texto legal;

V - a aquisição ou construção de bens imóveis com os recursos destinados à Taxa de Administração restringe-se aos destinados ao uso próprio da unidade gestora do RPPS;

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35 VI - é vedada a utilização dos bens adquiridos ou construídos para investimento ou uso por outro órgão público ou particular em atividades assistenciais ou quaisquer outros fins não previstos no inciso I.

§ 1º Na hipótese de a unidade gestora do RPPS possuir competências diversas daquelas relacionadas à administração do regime previdenciário, deverá haver o rateio proporcional das despesas relativas a cada atividade para posterior apropriação nas rubricas contábeis correspondentes, observando-se, ainda, que, se a estrutura ou patrimônio utilizado for de titularidade exclusiva do RPPS, deverá ser estabelecida uma remuneração ao regime em virtude dessa utilização.

§ 2º Eventuais despesas com contratação de assessoria ou consultoria deverão ser suportadas com os recursos da Taxa de Administração.

§ 3º Excepcionalmente, poderão ser realizados gastos na reforma de bens imóveis do RPPS destinados a investimentos utilizando-se os recursos destinados à Taxa de Administração, desde que seja garantido o retorno dos valores empregados, mediante processo de análise de viabilidade econômico-financeira.

§ 4º O descumprimento dos critérios fixados neste artigo para a Taxa de Administração do RPPS significará utilização indevida dos recursos previdenciários e exigirá o ressarcimento dos valores correspondentes.” (Destaque e grifo nosso)

(37)

36

Desta forma, é conveniente que a previsão atuarial com gastos administrativos seja cumprida, sob pena de gerar problemas futuros de insuficiências de receitas ou excesso de receitas para a administração do Plano, assim, nesse enfoque, convém sugerir a adoção de estudos atuariais sobre os custos administrativos visando determinação das exatas fontes de despesas proporcionando assim melhor direcionamento dessa receita.

10.6. C

OMPENSAÇÃO

P

REVIDENCIÁRIA

Vale registrar que o Regime Próprio de Belo Monte/AL não apresentou o Acordo de Cooperação Técnica/MPS/INSS/, sendo assim, não foi considerado nesta avaliação.

(38)

37

11. P

ARECER

A

TUARIAL

A Avaliação Atuarial do Plano de Benefício, relativa ao exercício de 2014, foi realizada com base em dados encaminhados pelo Instituto de seus servidores ativos, inativos, respectivos dependentes e pensionistas datado em 31/12/2013. A atual avaliação, com base nos dados de dezembro de 2013, apresenta 244 segurados ativos, 0 inativos e 1 pensionistas. A veracidade de todas essas informações são de exclusiva responsabilidade do Instituto.

Não obstante, aplicamos testes visando a simples detecção de casos incomuns, os quais indicaram serem suficientes para a realização dos estudos atuariais.

Para determinação dos resultados da Avaliação Atuarial do exercício de 2014 foram considerados os regimes, métodos e hipóteses atuariais descritos nesta Nota Técnica Atuarial, em observância às determinações da Portaria nº 403, de 10 de dezembro de 2008.

Com o objetivo de atender a exigência do Ministério da Previdência Social para o exercício de 2014. Estaremos apresentando neste parecer, os resultados das solicitações, como pode ser observado no itens a seguir:

(39)

38

F.1 Idade hipotética, por sexo, adotada nesta avaliação como primeira vinculação a qualquer regime previdenciário para suprir deficiência cadastral no cálculo da estimativa do tempo de contribuição, ou a justificativa técnica pertinente, conforme quadro:

Idade hipotética adotada nesta avaliação como primeira vinculação a regime previdenciário - Masculino 18 Idade hipotética adotada nesta avaliação como primeira vinculação a regime previdenciário - Feminino 18

Justificativa Técnica: A idade hipotética, por sexo, adotada nesta avaliação como primeira vinculação a

qualquer regime previdenciário para suprir deficiência cadastral no cálculo da estimativa do tempo de contribuição foi de 18 anos para ambos os sexos, conforme prevê o artigo 5º, V, da Lei n° 8.112 de 11 de dezembro de 1990.

F.2 Idade média projetada, por sexo, verificada na avaliação atuarial para a aposentadoria programada dos servidores válidos, conforme quadro:

Idade Média Projetada para a aposentadoria programada - Não Professores - Masculino 64

Idade Média Projetada para a aposentadoria programada - Não Professores - Feminino 60

Idade Média Projetada para a aposentadoria programada - Professores - Masculino 60

Idade Média Projetada para a aposentadoria programada - Professores - Feminino 52

F.3 A Meta Atuarial (Bruta = juros + inflação) em 2013 conforme a Política de Investimentos, a rentabilidade nominal (Bruta = Juros+Inflação) em 2013 auferida na aplicação dos recursos do RPPS calculada com base na Taxa Interna de Retorno (TIR) anualizada, percentual da inflação anual identificando o indexador e a justificativa técnica quanto à adequação da taxa de juros reais adotada na avaliação comparada à rentabilidade auferida na aplicação dos recursos do RPPS e aquela estabelecida na Política de Investimentos, conforme quadro - (em percentuais):

Meta Atuarial (Bruta = juros + inflação) em 2013 - Política de Investimentos 12,27%

Rentabilidade nominal (Bruta = juros + inflação) em 2013 0,00%

Inflação anual - 2013: 5,91%

Indexador: IPCA

(40)

39

F.4 A justificativa técnica para eventuais discrepâncias da taxa anual real de crescimento da remuneração adotada nesta avaliação e a média da taxa anual real de crescimento da remuneração dos últimos três anos, conforme quadro:

Taxa média anual real de crescimento da remuneração nos últimos três anos 1,00%

Justificativa Técnica: O RPPS começo as suas atividades em maio de 2013.

F.5 A justificativa técnica para eventuais discrepâncias da taxa anual real de crescimento dos benefícios do plano adotada nesta avaliação comparada com a verificada na análise dos benefícios dos últimos três anos, conforme quadro:

Taxa média anual real de crescimento dos benefícios verificada na análise dos benefícios 0,00%

Justificativa Técnica: O RPPS começo as suas atividades em maio de 2013.

F.6 Descrever os parâmetros e critérios utilizados no cálculo dos compromissos dos novos entrantes que integrarão as massas de segurados das gerações futuras.

Parâmetros e critérios utilizados no cálculo dos compromissos dos novos entrantes que integrarão as massas de segurados das gerações futuras

Descrição: Como critério de reposição utilizamos o clone da base de segurados atuais. Por exemplo, para um servidor ativo de sessenta anos, geramos um servidor futuro com as mesmas informações deste quando o mesmo entrou no município, no que se refere à idade de entrada e tempo de serviço passado. Para o salário utilizamos a informação do servidor de sessenta anos calculando a valor presente pelo crescimento salarial durante o período laboral no ente federativo. Contudo estes parâmetros não foram utilizados nesta Avaliação Atuarial, foi somente para atender a solicitação do MPAS.

F.7 Elaborar quadro referente aos compromissos do plano, relativos aos benefícios avaliados em regime financeiro de capitalização, com a separação entre os compromissos dos integrantes da geração atual e das gerações futuras.

(41)

40

.

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ATUARIAL - BENEFÍCIOS AVALIADOS EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO

GRUPO FECHADO

Geração Atual Gerações Futuras

GRUPO ABERTO Consolidado

DESCRIÇÃO VALORES VALORES VALORES

(*) VALOR ATUAL DAS REMUNERAÇÕES FUTURAS

ATIVO 0,00 0,00 0,00

PMBC 281.236,35 0,00 281.236,35

VABF - CONCEDIDOS 0,00 0,00 0,00

( - ) VACF - CONCEDIDO ENTE 0,00 0,00 0,00

( - ) VCCF - CONCEDIDO APOSENTADOS E PENSIONISTAS 281.236,35 0,00 281.236,35

PMBaC 11.312.770,13 7.627.102,31 18.939.872,45

VABF - A CONCEDER 20.489.572,63 9.570.626,78 30.060.199,41 ( - ) VACF - A CONCEDER - ENTE 4.128.640,67 971.601,13 5.100.241,79 ( - ) VACF - A CONCEDER - SERVIDORES EM ATIVIDADE 5.048.161,83 971.923,34 6.020.085,17

PROVISÃO MATEMATICA - TOTAL 11.594.006,48 7.627.102,31 19.221.108,80

COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA A RECEBER 0,00 0,00 0,00

COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA A PAGAR 0,00 0,00 0,00

RESULTADO ATUARIAL: -11.594.006,48 -7.627.102,31 -19.221.108,80

(Déficit Atuarial / Superavit Atuarial)

F.8 No caso de plano de amortização do déficit atuarial, consignar neste Parecer somente a opção escolhida pelo ente e RPPS, informando ano a ano as alíquotas ou os valores dos aportes, conforme o caso, observado o prazo de amortização remanescente:

a) Amortização será feita por alíquotas

b) Os pagamentos das contribuições serão feitas de forma postecipada. c) Juros: 6,00% / Prazo de 35 anos

(42)

41 Ano Percentual FS Folha Salarial Saldo Inicial % a.a. Pagamento Saldo Final

2014 1,00% 4.032.251,73 11.600.962,89 696.057,77 40.322,52 12.256.698,14 2015 2,35% 4.072.574,25 12.256.698,14 735.401,89 95.844,06 12.896.255,97 2016 3,71% 4.113.299,99 12.896.255,97 773.775,36 152.471,99 13.517.559,34 2017 5,06% 4.154.432,99 13.517.559,34 811.053,56 210.222,90 14.118.389,99 2018 6,41% 4.195.977,32 14.118.389,99 847.103,40 269.113,59 14.696.379,81 2019 7,77% 4.237.937,09 14.696.379,81 881.782,79 329.161,06 15.249.001,53 2020 9,12% 4.280.316,46 15.249.001,53 914.940,09 390.382,57 15.773.559,05 2021 10,47% 4.323.119,63 15.773.559,05 946.413,54 452.795,60 16.267.177,00 2022 11,83% 4.366.350,82 16.267.177,00 976.030,62 516.417,85 16.726.789,77 2023 13,18% 4.410.014,33 16.726.789,77 1.003.607,39 581.267,26 17.149.129,89 2024 14,53% 4.454.114,48 17.149.129,89 1.028.947,79 647.362,02 17.530.715,66 2025 15,89% 4.498.655,62 17.530.715,66 1.051.842,94 714.720,55 17.867.838,05 2026 17,24% 4.543.642,18 17.867.838,05 1.072.070,28 783.361,51 18.156.546,82 2027 18,59% 4.589.078,60 18.156.546,82 1.089.392,81 853.303,82 18.392.635,81 2028 19,95% 4.634.969,38 18.392.635,81 1.103.558,15 924.566,65 18.571.627,31 2029 21,30% 4.681.319,08 18.571.627,31 1.114.297,64 997.169,39 18.688.755,56 2030 22,65% 4.728.132,27 18.688.755,56 1.121.325,33 1.071.131,74 18.738.949,15 2031 24,01% 4.775.413,59 18.738.949,15 1.124.336,95 1.146.473,61 18.716.812,49 2032 25,36% 4.823.167,73 18.716.812,49 1.123.008,75 1.223.215,21 18.616.606,03 2033 26,71% 4.871.399,41 18.616.606,03 1.116.996,36 1.301.376,99 18.432.225,40 2034 28,07% 4.920.113,40 18.432.225,40 1.105.933,52 1.380.979,69 18.157.179,23 2035 29,42% 4.969.314,53 18.157.179,23 1.089.430,75 1.462.044,31 17.784.565,68 2036 30,77% 5.019.007,68 17.784.565,68 1.067.073,94 1.544.592,11 17.307.047,50 2037 32,13% 5.069.197,76 17.307.047,50 1.038.422,85 1.628.644,67 16.716.825,68 2038 33,48% 5.119.889,73 16.716.825,68 1.003.009,54 1.714.223,83 16.005.611,39 2039 34,84% 5.171.088,63 16.005.611,39 960.336,68 1.801.351,70 15.164.596,38 2040 36,19% 5.222.799,52 15.164.596,38 909.875,78 1.890.050,70 14.184.421,46 2041 37,54% 5.275.027,51 14.184.421,46 851.065,29 1.980.343,55 13.055.143,19 2042 38,90% 5.327.777,79 13.055.143,19 783.308,59 2.072.253,26 11.766.198,53 2043 40,25% 5.381.055,56 11.766.198,53 705.971,91 2.165.803,12 10.306.367,32 2044 41,60% 5.434.866,12 10.306.367,32 618.382,04 2.261.016,75 8.663.732,61 2045 42,96% 5.489.214,78 8.663.732,61 519.823,96 2.357.918,08 6.825.638,48 2046 44,31% 5.544.106,93 6.825.638,48 409.538,31 2.456.531,33 4.778.645,46 2047 45,66% 5.599.548,00 4.778.645,46 286.718,73 2.556.881,06 2.508.483,13 2048 47,02% 5.655.543,48 2.508.483,13 150.508,99 2.658.992,12 0,00

(43)

42

F.9 Elaborar quadro com projeção da evolução das provisões matemáticas para os próximos doze meses discriminadas por rubricas dos respectivos valores atuais de acordo com a fórmula descrita em nota técnica atuarial. Utilizou-se a fórmula recursiva por interpolação linear, abaixo descrita, para o preenchimento do quadro da evolução das provisões.

V = V

0

+

V

1

− V

0

12

k 12

∗ K

V0 = Valor Atual na data da avaliação

V1 = Valor Atual 12 meses após a data da avaliação

K = Número de meses contados a partir da data da avaliação

F.9.1 Plano Previdenciário / Capitalizado – Benefícios Concedidos

Mês 2.2.7.2.1.03.00 2.2.7.2.1.03.01 2.2.7.2.1.03.02 2.2.7.2.1.03.03 2.2.7.2.1.03.04 2.2.7.2.1.03.05 2.2.7.2.1.03.06 (k) Plano Previdenciário - Provisões de Benefícios Concedidos Aposentadorias/ Pensões/Outros Benefícios Concedidos do Plano Previdenciário do RPPS (-) Contribuições do Ente para o Plano Previdenciário do RPPS (-) Contribuições do Aposentado para o Plano Previdenciário do RPPS (-) Contribuições do Pensionista para o Plano Previdenciário do RPPS (-) Compensação Previdenciária do Plano Previdenciário do RPPS (-) Parcelamento de Débitos Previdenciários 0 281.236,35 281.236,35 - - - - - 1 280.984,88 280.984,88 - - - - - 2 280.733,40 280.733,40 - - - - - 3 280.481,93 280.481,93 - - - - - 4 280.230,46 280.230,46 - - - - - 5 279.978,98 279.978,98 - - - - - 6 279.727,51 279.727,51 - - - - - 7 279.476,04 279.476,04 - - - - - 8 279.224,56 279.224,56 - - - - - 9 278.973,09 278.973,09 - - - - - 10 278.721,61 278.721,61 - - - - - 11 278.470,14 278.470,14 - - - - - 12 278.218,67 278.218,67 - - - - -

(44)

43

F.9.2 Plano Previdenciário / Capitalizado – Benefícios a Conceder

Em relação aos regimes financeiros foi utilizado o Regime de Capitais de Cobertura para obtenção das taxas de custeio do benefício de invalidez, morte de futuros inválidos e pensão por morte de ativos. Devido às características técnicas do Regime de Capitais de Cobertura um menor passivo atuarial é apresentado, porém tem que ser dado um acompanhamento especial ao custeio de benefícios considerado por este Regime, pois ele é sensível a alterações da massa e das tábuas de mortalidade e entrada em invalidez.

Para as aposentadorias normais e pensão por morte de aposentado foi utilizado o Regime de Capitalização, Método Crédito Unitário Projetado (PUC).

Evolução das Provisões Matemáticas

Mês 2.2.7.2.1.04.00 2.2.7.2.1.04.01 2.2.7.2.1.04.02 2.2.7.2.1.04.03 2.2.7.2.1.04.04 2.2.7.2.1.04.05 2.2.7.2.1.05.00 2.2.7.2.1.05.98 (k) Plano Previdenciário - Provisões de Benefícios a Conceder Aposentadorias/ Pensões/Outros Benefícios a Conceder do Plano Previdenciário do RPPS (-) Contribuições do Ente para o Plano Financeiro do RPPS (-) Contribuições do Servidor para o Plano Previdenciário do RPPS (-) Compensação Previdenciária do Plano Previdenciário do RPPS (-) Parcelamento de Débitos Previdenciários Plano Previdenciário – Plano de Amortização (-) Outros Créditos do Plano de Amortização 0 11.312.770,13 20.489.572,63 4.128.640,67 5.048.161,83 - - - - 1 12.312.446,86 22.245.304,20 4.490.755,18 5.442.102,15 - - - - 2 13.312.123,59 24.001.035,77 4.852.869,70 5.836.042,48 - - - - 3 14.311.800,32 25.756.767,34 5.214.984,22 6.229.982,80 - - - - 4 15.311.477,05 27.512.498,91 5.577.098,74 6.623.923,12 - - - - 5 16.311.153,77 29.268.230,48 5.939.213,26 7.017.863,45 - - - - 6 17.310.830,50 31.023.962,05 6.301.327,77 7.411.803,77 - - - - 7 18.310.507,23 32.779.693,62 6.663.442,29 7.805.744,09 - - - - 8 19.310.183,96 34.535.425,18 7.025.556,81 8.199.684,42 - - - - 9 20.309.860,69 36.291.156,75 7.387.671,33 8.593.624,74 - - - - 10 21.309.537,42 38.046.888,32 7.749.785,85 8.987.565,06 - - - - 11 22.309.214,15 39.802.619,89 8.111.900,36 9.381.505,38 - - - - 12 23.308.890,87 41.558.351,46 8.474.014,88 9.775.445,71 - - - -

Referências

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