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Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. (Jesus, em Mateus 16,24)

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Se alguém quer vir após mim, negue-se a Se alguém quer vir após mim, negue-se a

si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.

si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.””

(3)

● Quem não odeia seu pai e sua

mãe

● Abandonar pai, mãe e irmãos ● Deixa que os mortos enterrem

seus mortos

● Eu não vim trazer a paz, mas

a divisão

O Evangelho Segundo o

O Evangelho Segundo o

Espiritismo

Espiritismo

Cap. XXIII - Estranha moral

Cap. XXIII - Estranha moral

(4)

“ CONCEITO

Moral – Da raiz latina mores = costumes, conduta, comportamento, modo de agir. É o conjunto sistemático de normas que orien-tam o homem para a realização do seu fim (essência).

A moral é a regra da boa conduta e, portan-to, da distinção entre o bem e o mal. Funda-se na obFunda-servação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então tende a Deus. (Pergunta 629 de O

(5)

Estranho. De o verbo estranhar, achar

ex-traordinário, oposto aos costumes, ao hábito.

Achar diferente do que seria natural esperar-se. Fora do comum, desusado, anormal. Mis-terioso, enigmático.” (SÉRGIO BIAGI GREGÓ-RIO, Estranha Moral)

(6)

Odiar os pais

1. Como nas suas pegadas caminhasse

gran-de massa gran-de povo, Jesus, voltando-se, disse-lhes: - Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. - E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não pode ser meu discípulo. - Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo. (S.

(7)

2. Aquele que ama a seu pai ou a sua mãe,

mais do que a mim, de mim não é digno; aquele que ama a seu filho ou a sua filha, mais do que a mim, de mim não é digno. (S.

(8)

3. Certas palavras, aliás muito raras, atribuí-das ao Cristo, fazem tão singular contraste com o seu modo habitual de falar que, instin-tivamente, se lhes repele o sentido literal, sem que a sublimidade da sua doutrina sofra qualquer dano. Escritas depois de sua morte,

pois que nenhum dos Evangelhos foi redigido

enquanto ele vivia, lícito é acreditar-se que, em casos como este, o fundo do seu pensa-mento não foi bem expresso, ou, o que não é menos provável, o sentido primitivo, passan-do de uma língua para outra, há de ter expe-rimentado alguma alteração. §=>

(9)

3. Certas palavras, aliás muito raras, atribuí-das ao Cristo, fazem tão singular contraste com o seu modo habitual de falar que, instin-tivamente, se lhes repele o sentido literal, sem que a sublimidade da sua doutrina sofra qualquer dano. Escritas depois de sua morte,

pois que nenhum dos Evangelhos foi redigido

enquanto ele vivia, lícito é acreditar-se que, em casos como este, o fundo do seu pensa-mento não foi bem expresso, ou, o que não é menos provável, o sentido primitivo, passan-do de uma língua para outra, há de ter expe-rimentado alguma alteração. §=>

(10)

Basta que um erro se haja cometido uma vez, para que os copiadores o tenham repe-tido, como se dá frequentemente com rela-ção aos fatos históricos.

(11)
(12)

Lucas 23,43:

“Em verdade te digo

,

(13)

Lucas 23,43:

“Em verdade te digo

,

hoje

estarás comigo no paraíso.”

“Em verdade te digo

hoje

,

(14)

O termo odiar, nesta frase de S. Lucas: Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, está compreendido nessa hipótese.

A ninguém acudirá atribuí-la a Jesus. Será então supérfluo discuti-la e, ainda menos, tentar justificá-la. Importaria, primeiro, saber se ele a pronunciou e, em caso afirmativo, se, na língua em que se exprimia, a palavra em questão tinha o mesmo valor que na nos-sa. Nesta passagem de S. João: "Aquele que

odeia sua vida, neste mundo, a conserva

pa-ra a vida eterna", é indubitável que ela não exprime a ideia que lhe atribuímos.

(15)

A língua hebraica não era rica e continha muitas palavras com várias significações. Tal, por exemplo, a que no Gênese, designa as fases da criação: servia, simultaneamente, para exprimir um período qualquer de tempo e a revolução diurna. Daí, mais tarde, a sua

tradução pelo termo dia e a crença de que o

mundo foi obra de seis vezes vinte e quatro horas. […].

(16)

[…] Por isso é que uma tradução rigorosamen te literal nem sempre exprime perfeitamente o pensamento e que, para manter a exati-dão, se tem às vezes de empregar, não ter-mos correspondentes, mas outros equivalen-tes, ou perífrases.

Perífrase: Circunlóquio.

(17)

Estas notas encontram aplicação especial na interpretação das Santas Escrituras e, em particular, dos Evangelhos. Se se não tiver em conta o meio em que Jesus vivia, fica-se exposto a equívocos sobre o valor de certas expressões e de certos fatos, em consequên-cia do hábito em que se está de assimilar os

outros a si próprio. Em todo caso, cumpre

despojar o termo odiar da sua acepção mo-derna, como contrária ao espírito do ensino de Jesus.

(18)

Abandonar pai, mãe e filhos

4. Aquele que houver deixado, pelo meu

no-me, sua casa, os seus irmãos, ou suas irmãs, ou seu pai, ou sua mãe, ou sua mulher, ou seus filhos, ou suas terras, receberá o cêntu-plo de tudo isso e terá por herança a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XIX, v. 29.)

(19)

5. Então, disse-lhe Pedro: Quanto a nós, vês

que tudo deixamos e te seguimos. - Jesus lhe observou: Digo-vos, em verdade, que nin-guém deixará, pelo reino de Deus, sua casa, ou seu pai, ou sua mãe, ou seus irmãos, ou sua mulher, ou seus filhos - que não Receba, já neste mundo, muito mais, e no século vin-douro a vida eterna. (S. LUCAS, cap. XVIII, vv.

(20)

6. Disse-lhe outro: Senhor, eu te seguirei;

mas, permite que, antes, disponha do que tenho em minha casa. - Jesus lhe respondeu: Quem quer que, tendo posto a mão na char-rua, olhar para trás, não está apto para o rei-no de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 61 e 62.)

(21)

Sem discutir as palavras, deve-se aqui procu-rar o pensamento, que era, evidentemente,

este: "Os interesses da vida futura

prevale-cem sobre todos os interesses e todas as considerações humanas", porque esse pensa-mento está de acordo com a substância da doutrina de Jesus, ao passo que a ideia de uma renunciação à família seria a negação dessa doutrina.

(22)

Não temos, aliás, sob as vistas a aplicação dessas máximas no sacrifício dos interesses e das afeições de família aos da Pátria? Cen-sura-se, porventura, aquele que deixa seu pai, sua mãe, seus irmãos, sua mulher, seus filhos, para marchar em defesa do seu país? Não se lhe reconhece, ao contrário, grande mérito em arrancar-se às doçuras do lar do-méstico, aos liames da amizade, para cum-prir um dever? É que, então, há deveres que sobrelevam a outros deveres. Não impõe a lei à filha a obrigação de deixar os pais, para acompanhar o esposo? §=>

(23)

Formigam no mundo os casos em que são necessárias as mais penosas separações. Nem por isso, entretanto, as afeições se rom-pem. O afastamento não diminui o respeito, nem a solicitude do filho para com os pais, nem a ternura destes para com aquele. Vê-se, portanto, que, mesmo tomadas ao pé da

letra, excetuado o termo odiar, aquelas

pala-vras não seriam uma negação do manda-mento que prescreve ao homem honrar a seu pai e a sua mãe, nem do afeto paternal; com mais forte razão, não o seriam, se tomadas segundo o espírito. §=>

(24)

Tinham elas por fim mostrar, mediante uma

hipérbole, quão imperioso é para a criatura o

dever de ocupar-se com a vida futura. Aliás, pouco chocantes haviam de ser para um po-vo e numa época em que, como consequên-cia dos costumes, os laços de família eram menos fortes, do que no seio de uma civiliza-ção moral mais avançada. Esses laços, mais fracos nos povos primitivos, fortalecem-se com o desenvolvimento da sensibilidade e do senso moral. A própria separação é necessá-ria ao progresso. […].

(25)

Aqui, as coisas são consideradas apenas do ponto de vista terreno. O Espiritismo no-las

faz ver de mais alto, mostrando serem os do

Espírito e não os do corpo os verdadeiros la-ços de afeição; que aqueles laços não se quebram pela separação, nem mesmo pela morte do corpo; que se robustecem na vida espiritual, pela depuração do Espírito, verda-de consoladora da qual granverda-de força haurem as criaturas, para suportarem as vicissitudes da vida.

(26)

Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos

7. Disse a outro: “Segue-me”; e o outro

res-pondeu: “Senhor, consente que, primeiro, eu vá enterrar meu pai.” — Jesus lhe retrucou: “Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o Rei-no de Deus.” (Lucas, 9:59 e 60.)

(27)

8. Que podem significar estas palavras: “Dei-xa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos”? As considerações precedentes mos-tram, em primeiro lugar, que, nas

circunstân-cias em que foram proferidas, não podiam

conter censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar seu pai.

Têm, no entanto, um sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da vida espiritual podia tornar perceptível.

(28)

A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrtre, espécie de morte, se comparada ao es-plendor e à atividade da outra. O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se. O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde. §=>

(29)

Ele é análogo àquele que se vota aos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou e que as pessoas que lhe são afeiçoadas guardam co-mo relíquias. Era isso o que aquele homem não podia por si mesmo compreender. Jesus

lho ensina, dizendo: Não te preocupes com o

corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o Reino de Deus; vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o céu, por-quanto somente lá transcorre a verdadeira vida.

(30)

Não vim trazer a paz, mas a divisão

9. Não penseis que Eu tenha vindo trazer paz

à Terra; não vim trazer a paz, mas a espada; porquanto vim separar de seu pai o filho, de sua mãe a filha, de sua sogra a nora; e o ho-mem terá por inimigos os de sua própria ca-sa. (Mateus, 10:34 a 36.)

(31)

10. Vim para lançar fogo à Terra; e que é o

que desejo senão que ele se acenda? Tenho de ser batizado com um batismo e quanto me sinto desejoso de que ele se cumpra! Jul-gais que Eu tenha vindo trazer paz à Terra? Não, Eu vos afirmo; ao contrário, vim trazer a divisão; pois, doravante, se se acharem nu-ma casa cinco pessoas, estarão elas dividi-das umas contra as outras: três contra duas e duas contra três. O pai estará em divisão com o filho e o filho com o pai, a mãe com a filha e a filha com a mãe, a sogra com a nora e a nora com a sogra. (Lucas, 12:49 a 53.)

(32)

Espada: Arma branca de lâmina comprida e

pontiaguda, com um ou dois gumes.

Arma branca: Qualquer arma constituída de lâmina e cabo.

Gume: a parte cortante de

(33)

Certamente que não foi no sentido de se usá-la contra os próprios parentes que Jesus empregou a palavra espada.

Entendemos que, dentro do contexto, espada

(34)

Allan Kardec, o codificador do Espiri-tismo, ao comentar essa passagem, entre outras coisas, disse:

“Será mesmo possível que Jesus, a personifi-cação da doçura e da bondade, logo ele que não cessou de pregar o amor ao próximo, haja dito: 'Não vim trazer a paz, mas a

espa-da; vim causar divisão entre o filho e seu pai, entre o esposo e a esposa; vim lançar fogo à Terra e tenho pressa de que ele se

acenda?' Tais palavras não estarão em

(35)

E, desenvolvendo o seu raciocínio, explica:

“Toda ideia nova encontra forçosamente opo-sição e não há uma só que se tenha estabe-lecido sem lutas. Ora, nesses casos, a resis-tência é sempre proporcional à importância dos resultados previstos, porque, quanto maior ela é, tanto mais numerosos são os interesses que fere.” (KARDEC, ESE, cap. XXIII, item 12).

(36)

“Quando Jesus declara: ‘Não creais que eu tenha vindo trazer a paz, mas, sim, a divi-são’, seu pensamento era este:

‘Não creais que a minha doutrina se estabe-leça pacificamente; ela trará lutas

sangren-tas, tendo por pretexto o meu nome, porque

os homens não me terão compreendido, ou

não me terão querido compreender. Os

ir-mãos, separados pelas suas respectivas crenças, desembainharão a espada um con-tra o outro e a divisão reinará no seio de uma mesma família, cujos membros não partilhem

(37)

Vim lançar fogo à Terra para expungi-la dos erros e dos preconceitos, do mesmo modo que se põe fogo a um campo para destruir nele as ervas más, e tenho pressa de que o fogo se acenda para que a depuração seja mais rápida, visto que do conflito sairá triun-fante a verdade. A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclareci-da. […].” (KARDEC, ESE, cap. XXIII, item 16).

(38)

E, desenvolvendo o seu raciocínio, explica:

“Toda ideia nova encontra forçosamente opo-sição e não há uma só que se tenha estabe-lecido sem lutas. Ora, nesses casos, a resis-tência é sempre proporcional à importância dos resultados previstos, porque, quanto maior ela é, tanto mais numerosos são os interesses que fere.” (KARDEC, ESE, cap. XXIII, item 12).

(39)

Podemos destacar dois tipos de luta que se evidenciam:

- a luta regeneradora: a batalha que se trava para que as ideias moralizadoras possam dar início a Era de Regeneração moral da humanidade; e

(40)

Podemos destacar dois tipos de luta que se evidenciam:

- a luta regeneradora: a batalha que se trava para que as ideias moralizadoras possam dar início a Era de Regeneração moral da humanidade; e

- o bom combate: a luta que cada um de

nós deve empreender consigo mesmo, visando eliminar de seu caráter tudo quanto fere a Lei de amor.

(41)

“O Mestre previa […] que quando suas men-sagens fossem divulgadas, causariam não a paz, mas lutas, separações entre familiares por causa de ideias tradicionais geralmente cheias de preconceitos raciais, morais, religi-osos e sociais, dividindo as gerações, sepa-rando as criaturas pela aparência, pela cor, religião ou situação social, impedindo, pela falta de fraternidade, que o Reino dos Céus exista sobre a Terra.

Jesus sabia que sua doutrina não se estabe-leceria pacificamente. Muita violência, guerra e sangue seriam derramados em seu nome.”

(42)

João 15,18.20: “Se o mundo vos odeia,

sabei que, primeiro, me odiou a mim. Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que seu senhor.

Se eles me perseguiram, também vos perseguirão; […].”

(43)

Perseguição aos primeiros

cristãos

(44)

Chama-se Cruzada a qualquer um dos mo-vimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos de-nominavam a Palestina) e à cidade de Jeru-salém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-ocupá-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos.

(WIKIPÉDIA).

A Inquisição é um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Cató-lica Romana, cujo objetivo é combater a heresia. Começou no século XII na França para combater a propagação do sectaris-mo religioso, em particular, em relação

(45)

Auto-de-fé de Barcelona foi uma expressão notabilizada por Allan Kardec para se refe-rir à queima, em praça públi-ca, de trezentos livros espíri-tas, realizada no dia 9 de ou-tubro de 1861 em Barcelona, Espanha. (WIKIPÉDIA).

(46)

Auto-de-fé de Barcelona foi uma expressão notabilizada por Allan Kardec para se refe-rir à queima, em praça públi-ca, de trezentos livros espíri-tas, realizada no dia 9 de ou-tubro de 1861 em Barcelona, Espanha. (WIKIPÉDIA).

(47)

“A perseguição sempre foi aproveitável à ideia que se quis proscrever; por aí se lhe exalta a importância, se lhe desperta a atenção, e fazendo-o conhecer por aqueles que o ignoram.”

(KARDEC, Revista Espírita 1861, p. 323).

(48)

Joanna de Ângelis, célebre mentora de Divaldo Franco, explica-nos que:

“A espada, referida por Jesus, não seria utilizada pelos adeptos da doutrina, mas por aqueles que se lhes oporiam, sepa-rando-os de tudo quanto amassem, de todos os laços e raízes emocionais, inclusive os da afetividade. Aqueles que antes lhes partilha-vam as ideias, a convivência, os exprobariam face à decisão tomada, se separariam, abri-riam feridas profundas nas suas almas, dila-cerando-lhes as carnes dos sentimentos... E eles a tudo aceitariam por honra e dedicação ao ideal abraçado.”

(49)

Emmanuel, nobre mentor de Chico Xavier, tece a seguinte considera-ção:

“[…] a lição sublime do Cristo, ainda e sem-pre, pode ser conhecida como a 'espada' renovadora, com a qual deve o homem lutar consigo mesmo, extirpando os velhos inimi-gos do seu coração, sempre capitaneados

pela ignorância e pela vaidade, pelo egoísmo

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(51)
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(53)

E não faltam aqueles

que julgam que todos

os espíritos que se

manifestam são apenas

um disfarce do...

(54)

E não faltam aqueles

que julgam que todos

os espíritos que se

manifestam são apenas

um disfarce do...

(55)

Em A Gênese, cap. XVIII “Os tempos são chegados”, item 1, lemos:

“Dizem-nos de todas as partes que são che-gados os tempos marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para

regeneração da Humanidade. Em que senti-do se devem entender essas palavras proféti-cas? […].”

(56)

“Mas, uma mudança tão radical como a que se está elaborando não pode realizar-se sem

comoções. Há, inevitavelmente, luta de

idei-as. Desse conflito forçosamente se originarão

perturbações temporárias, até que o terreno se ache aplanado e restabelecido o equilíbrio. […].” (KARDEC, A Gênese, cap. XVIII, item 7).

(57)

“O Espiritismo vem realizar, na época pre-vista, as promessas do Cristo. Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos.

Como Jesus, ele topa com o orgulho, o

egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trin-cheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições. […].”

(58)

“Assim será com o Espiritismo, […] se for uma verdade, triunfará de todas as oposi-ções, de todos os sarcasmos; direi mesmo, de todas as perseguições, […]. Custe o que custar, seus opositores serão obrigados a aceitá-lo, como aceitaram tantas coisas con-tra as quais se havia protestado supostamen te em nome da razão.” (KARDEC, Revista Espírita, maio 1859, FEB - arquivo PDF, 2008, p. 201-202).

(59)

“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações

(60)

785. Qual o maior obstáculo ao progresso?

“O orgulho e o egoísmo. Refiro-me ao pro-gresso moral, porquanto o intelectual se efe-tua sempre. […].”

(61)

Egoísmo e Orgulho:

há diferença entre

(62)

Dicionário Houaiss:

Orgulho: 1 sentimento de prazer, de grande

satisfação com o próprio valor, com a própria

honra; 2 pej. sentimento egoísta, admiração

pelo próprio mérito, excesso de amor-próprio; arrogância, soberba; 2.1 atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros; vaidade, insolência; 3 aquilo ou aquele de que(m) se tem orgulho.

Egoísmo: 1 amor exagerado aos próprios

interesses a despeito dos de outrem; 2 exclusivismo que leva uma pessoa a se tomar

(63)

E.S.E., Cap. XI:

“O egoísmo, chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, a cujo progresso

mo-ral obsta. […] O egoísmo é, pois, o alvo para

o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. […] Que cada um, portanto, em-pregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que esse monstro devorador de

todas as inteligências, esse filho do orgulho é

o causador de todas as misérias do mundo terreno. É a negação da caridade e, por con-seguinte, o maior obstáculo à felicidade dos

(64)

E.S.E., Cap. XI:

“O egoísmo é a negação da caridade. Ora, sem a caridade não haverá descanso para a sociedade humana. Digo mais: não haverá

segurança. Com o egoísmo e o orgulho, que

andam de mãos dadas, a vida será sempre uma carreira em que vencerá o mais esperto, uma luta de interesses, em que se calcarão aos pés as mais santas afeições, em que nem sequer os sagrados laços da família me-recerão respeito. (Pascal - Sens, 1862.)”

(65)

E.S.E., Cap. XIV:

“[…] Todos os males se originam do egoísmo

e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os me-nores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas. […].” (Santo

(66)

E.S.E., Cap. XV:

“Desde que [Jesus] coloca a caridade em pri-meiro lugar, é que ela implicitamente abran-ge todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc.,

e porque é a negação absoluta do orgulho e

(67)

E.S.E., Cap. XVI:

“A origem do mal reside no egoísmo e no orgulho: os abusos de toda espécie cessarão quando os homens se regerem pela lei da ca-ridade.” (KARDEC).

(68)

E.S.E., Cap. XVII:

“Com efeito, se se observam os resultados de todos os vícios e, mesmo, dos simples de-feitos, reconhecer-se-á nenhum haver que não altere mais ou menos o sentimento da

caridade, porque todos têm seu princípio no

egoísmo e no orgulho, que lhes são a nega-ção; e isso porque tudo o que sobre-excita o sentimento da personalidade destrói, ou, pe-lo menos, enfraquece os elementos da ver-dadeira caridade, que são: a benevolência, a indulgência, a abnegação e o devotamento.”

(69)
(70)

P A Z

● Ausência de lutas, violências ou

perturbações sociais, ou de conflitos

entre pessoas. (AURÉLIO).

● Estado de espírito de uma pessoa que

não é perturbada por conflitos ou

(71)
(72)
(73)

Referências bibliográficas:

EHRMAN, B. D. O que Jesus disse? O que Jesus não disse? São Paulo: Prestígio, 2006.

FRANCO, D. P. Jesus e o Evangelho, à luz da psicologia profunda. Salvador: LEAL, 2000.

KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2013.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2013. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2013.

KARDEC, Revista Espírita 1859. Rio de Janeiro: FEB, arquivo PDF, 2008. KARDEC, Revista Espírita 1861. Araras, SP: IDE, 1993.

MALLET, M. Um sentido para sua vida. São Paulo: FEESP, 1998. Cruzada: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada

Inquisição: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisi%C3%A7%C3%A3o Auto de fé de Barcelona: https://pt.wikipedia.org/wiki/Auto_de_f %C3%A9_de_Barcelona

Imagens

Espada e pomba: https://mikkeli.adventist.fi/uploaded_assets/529419-SpiritSword.jpg?

thumbnail=original&1432180472

Circo Romano:

http://www.polyphonic.jp/wp-content/uploads/2010/07/Jean-Leon-Gerome-The-Christian-Martyrs_-Last-Prayer.jpg e

http://2.bp.blogspot.com/_lrnheGDims4/S5_bv3XNEpI/AAAAAAAAEZk/xaPaeZr03M8/s400/Pe rseguicao.jpg

(74)

Inquisição:

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Auto de fé de Barcelona:

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Quando digo que sou espírita...

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É o demônio que se manifesta:

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Joanna de Ângelis:

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Emmanuel: http://tiozico.files.wordpress.com/2012/11/kardec-emmanuel-bezerra-chico.jpg Pássaro azul:

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Ordem dos espíritos: http://www.guia.heu.nom.br/images/ClasseDeEspiritos2.jpg Lei do progresso:

http://ade-sergipe.com.br/wp-content/uploads/2014/02/image11-296x300.jpg

Madre Tereza:

http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-a-raiz-de-todos-os-males-e-o-egoismo-madre-teresa-130266.jpg

Frase Sto Agostinho:

(75)

Site:

www.paulosnetos.net Email:

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considerações acerca do sujeito na obesidade mórbida / Lívia Janine Leda Fonseca Rocha ; orientadora: Junia de Vilhena.. Vilhena, Junia