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PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

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Academic year: 2021

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PÓS GRADUAÇÃO

(2)
(3)

HI FG Lançamento DA CDA Execução Fiscal

NÃO

Ação Declaratória

Mandado de Segurança Preventivo

NÃO

Ação Anulatória

Mandado de Segurança Repressivo

SIM

SIM

Embargos a Execução Exceção de Pré Executividade

Já pagou ? Ação de Repetição de

Indébito

Não consegue pagar? Ação de

(4)

Verdadeiro ou falso

A execução fiscal é uma

ação de conhecimento

(5)

Verdadeiro ou falso

A execução fiscal é uma

ação de conhecimento

(6)

Art. 16, §3

Não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções, salvo as de

suspeição, incompetência e impedimentos, serão

arguidas como matéria preliminar e serão

processadas e julgadas com os embargos.

(7)

Verdadeiro ou falso

Para executar o devedor,

o título executivo é

(8)

Verdadeiro ou falso

Para executar o devedor,

o título executivo é

(9)

Art. 784

São títulos executivos extrajudiciais:

IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, correspondente aos créditos inscritos na

(10)

Verdadeiro ou falso

O cpc deve ser aplicado

de forma subsidiária a lei

(11)

Verdadeiro ou falso

O cpc deve ser aplicado

de forma subsidiária a lei

(12)

Art. 1

A execução judicial para

cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do

Distrito Federal, dos

Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo

(13)

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. APLICABILIDADE DO ART. 739-A, §1º, DO CPC ÀS EXECUÇÕES FISCAIS. NECESSIDADE DE GARANTIA DA EXECUÇÃO E ANÁLISE DO JUIZ A RESPEITO DA RELEVÂNCIA DA ARGUMENTAÇÃO (...). 6. Em atenção ao princípio da especialidade da LEF, mantido a reforma do CPC/73, a nova redação do art. 736 do CPC dada pela Lei n. 11.382/2006 – artigo que dispensa a garantia como condicionante dos embargos – não se aplica às execuções fiscais diante da presença de dispositivo específico, qual seja o art. 16§1º da Lei n. 6830/80, que exige expressamente a garantia para a apresentação dos embargos à execução fiscal. Muito embora por fundamentos variados - ora fazendo uso da interpretação sistemática da LEF e do CPC/73, ora trilhando o inovador caminho da teoria do "Diálogo das Fontes", ora utilizando-se de interpretação histórica dos dispositivos (o que se faz agora) - essa conclusão tem sido a alcançada pela jurisprudência predominante, conforme ressoam os seguintes precedentes de ambas as Turmas deste Superior Tribunal de Justiça. REsp 1272827 / PE. 22.05.13

(14)

Verdadeiro ou falso

O protesto em cartório

da c.d.a é

(15)

Verdadeiro ou falso

O protesto em cartório

da c.d.a é

(16)
(17)

Verdadeiro ou falso

A execução fiscal deve

vir acompanhada da c.d.a

e do demonstrativo de

cálculo do débito

(18)

Verdadeiro ou falso

A execução fiscal deve

vir acompanhada da c.d.a

e do demonstrativo de

cálculo do débito

(19)

Jurisprudência...

Súmula 589 STJ

“Em ações de Execução Fiscal, é desnecessária a instrução da petição inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não previsto no art. 6º da Lei 6830/80.

(20)

Art. 6

A petição inicial indicará apenas:

I - o Juiz a quem é dirigida; II - o pedido; e

III - o requerimento para a citação.

§ 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte integrante, como se estivesse transcrita.

(21)

Verdadeiro ou falso

Renato vende seu imóvel a Francisco

em 10.02.2013, posteriormente

renato descobre que já estava em

janeiro de 2013 (ainda não citado)

sendo executado de uma dívida de iptu

sobre este imóvel cujo f.g. é de 2010.

poderá ser emendada a c.d.a. para

(22)

Verdadeiro ou falso

Renato vende seu imóvel a Francisco

em 10.02.2013, posteriormente

renato descobre que já estava em

janeiro de 2013 (ainda não citado)

sendo executado de uma dívida de iptu

sobre este imóvel cujo f.g. é de 2010.

poderá ser emendada a c.d.a. para

(23)

Termo de

Inscrição

de Dívida

Ativa

Certidão

Dívida

Ativa

(24)

Termo de Inscrição de

Dívida Ativa

I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;

II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;

III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo

V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e

VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.

(25)

Verdadeiro ou falso

Somente os entes

federativos, por meio de

suas procuradorias,

possuem legitimidade para

propor execução fiscal sob

(26)

Verdadeiro ou falso

Somente os entes

federativos, por meio de

suas procuradorias,

possuem legitimidade para

propor execução fiscal sob

(27)

Art. 1

A execução judicial para

cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do

Distrito Federal, dos

Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo

(28)

RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. OAB. ANUIDADE. NATUREZA JURÍDICA NÃO TRIBUTÁRIA. EXECUÇÃO. RITO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1. A OAB possui natureza de autarquia especial ou sui generis, pois, mesmo incumbida de realizar serviço público, nos termos da lei que a instituiu, não se inclui entre as demais autarquias federais típicas, já que não busca realizar os fins da Administração. 2. As contribuições pagas pelos filiados à OAB não tem natureza tributária. 3. As cobranças das anuidades da OAB, por não possuírem natureza tributária, seguem o rito do Código de Processo Civil, e não da Lei n. 6.830/80. Recurso especial provido. (STJ, Relator: Ministro Humberto Martins, Data de julgamento: 22.05.2007, T2, -SEGUNDA TURMA).

(29)

Art. 4

A execução fiscal poderá ser promovida contra:

I - o devedor; III - o espólio; IV - a massa;

V - o responsável, nos

termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de

pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; e VI - os sucessores a

(30)

Art. 2, §3º

A inscrição, que se constitui no ato de controle

administrativo da legalidade, será feita pelo órgão

competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de

direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.

(31)

A EXECUÇÃO FISCAL POSSUI

GARANTIAS E PRIVILÉGIOS?

(32)

Jurisprudência...

Súmula 560 STJ

A decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou Detran.

(33)

Jurisprudência...

Súmula 563 STF

“O concurso de preferência a que se refere o parágrafo único do art. 187 do Código Tributário Nacional é compatível com o disposto no art. 9º, I, da Constituição Federal.”

(34)

TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ N.

8/2008. EXECUÇÃO FISCAL. ART. 185-A DO CTN.

INDISPONIBILIDADE DE BENS E DIREITOS DO DEVEDOR. ANÁLISE RAZOÁVEL DO ESGOTAMENTO DE DILIGÊNCIAS

PARA LOCALIZAÇÃO DE BENS DO DEVEDOR.

NECESSIDADE.

1. Para efeitos de aplicação do disposto no art. 543-C do CPC, e levando em consideração o entendimento consolidado por esta Corte Superior de Justiça, firma-se compreensão no sentido de que a indisponibilidade de bens e direitos autorizada pelo art. 185-A do CTN depende da observância dos seguintes requisitos:

(35)

(i) citação do devedor tributário; (ii) inexistência de pagamento ou apresentação de bens à penhora no prazo legal; e (iii) a não

localização de bens penhoráveis após esgotamento das

diligências realizadas pela Fazenda, caracterizado quando houver nos autos (a) pedido de acionamento do Bacen Jud e consequente determinação pelo magistrado e (b) a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Trânsito - DENATRAN ou DETRAN. 2. O bloqueio universal de bens e de direitos previsto no art. 185-A do CTN não se confunde com a penhora de dinheiro aplicado em instituições financeiras, por meio do Sistema BacenJud, disciplinada no art. 655-A do CPC.

(36)

6. O deslinde de controvérsias idênticas à dos autos exige do magistrado ponderação a respeito das diligências levadas a efeito

pelo exequente, para saber se elas correspondem,

razoavelmente, a todas aquelas que poderiam ser realizadas antes da constrição consistente na indisponibilidade de bens. 7. A análise razoável dos instrumentos que se encontram à disposição da Fazenda permite concluir que houve o esgotamento das diligências quando demonstradas as seguintes medidas: (i) acionamento do Bacen Jud; e (ii) expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Trânsito - DENATRAN ou DETRAN. Superior Tribunal de Justiça STJ - RECURSO ESPECIAL :

REsp 1377507 SP 2013/0118318-6. DJe 02/12/2014

(37)

Art. 8

O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e

encargos indicados na

Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução,

observadas as seguintes normas:

(38)

Art. 8

I - a citação será feita pelo correio, com aviso de

recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;

III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a

citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;

(39)

Art. 9

Em garantia da execução(...) o executado poderá:

I - efetuar depósito em dinheiro(...)

II - oferecer fiança bancária ou seguro garantia;

III - nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11;

(40)

Poderá ser trocada a garantia

após o início da execução fiscal?

(41)

Art. 15

Em qualquer fase do

processo, será deferida pelo Juiz:

I - ao executado, a

substituição da penhora por depósito em dinheiro, fiança bancária ou seguro garantia; e

II - à Fazenda Pública, a substituição dos bens

(42)

HI FG Lançamento DA CDA Execução Fiscal

NÃO

Ação Declaratória

Mandado de Segurança Preventivo

NÃO

Ação Anulatória

Mandado de Segurança Repressivo

SIM

SIM

Embargos a Execução Exceção de Pré Executividade

Já pagou ? Ação de Repetição de

Indébito

Não consegue pagar? Ação de

(43)

Posso garantir o juízo com o

oferecimento de bens

(44)

ROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL.

LEI 8.009/90. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE

ABSOLUTA RENÚNCIA: IMPOSSIBILIDADE. 1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o bem de família é absolutamente impenhorável. A Lei 8.009/90 é norma de ordem pública, tendo como escopo dar segurança à família, e não o direito à propriedade. Por isso, não é possível haver renúncia pelo proprietário. 2. Recurso especial não provido. REsp 828375 RS 2006/0073347-1 - T2 - SEGUNDA TURMA - DJe 17/02/2009

(45)

Beneficiário da justiça gratuita

também deve garantir o juízo?

(46)

TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. GARANTIA DO JUÍZO. BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE DAS LEIS. 1. Não há violação do art. 535 do CPC quando a prestação jurisdicional é dada na medida da pretensão deduzida, com enfrentamento e resolução das questões abordadas no recurso. 2. Discute-se nos autos a possibilidade de oposição de embargos à execução fiscal sem garantia do juízo pelo beneficiário da justiça gratuita. 3. Nos termos da jurisprudência do STJ, a garantia do pleito executivo fiscal é condição de procedibilidade dos embargos de devedor nos exatos termos do art. 16, § 1º, da Lei n. 6.830/80. 4. O 3º, inciso VII, da Lei n. 1.060/50 não afasta a aplicação do art. 16, § 1º, da LEF, pois o referido dispositivo é cláusula genérica, abstrata e visa à isenção de despesas de natureza processual, não havendo previsão legal de isenção de garantia do juízo para embargar. Ademais, em conformidade com o princípio da especialidade das leis, a Lei de Execuções Fiscais deve prevalecer sobre a Lei n. 1.060/50. Recurso especial improvido. REsp 1437078 RS 2014/0042042-7. DJe 31/03/2014

(47)

Jorge Luiz, realizou em 2007 pagamento em duplicidade do IPTU, e para tanto ingressou com medida administrativa de forma tempestiva, mas não logro sucesso, vindo decisão administrativa irreformável em Agosto de 2014. Em face disto impetrou Mandado de Segurança para modificar o entendimento da autoridade, sendo que tal decisão transitou em julgado de forma favorável, reconhecendo o direito a restituição em Março de 2015. Aguarda no entanto o pagamento. Ocorre que em 2014 por dificuldades financeiras não quitou o seu imposto, vindo a ser executada em Setembro de 2017.

A – É possível garantir a execução através da compensação

tributária

(48)

Art. 16, §3º

Não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções, salvo as de

suspeição, incompetência e impedimentos, serão

arguidas como matéria preliminar e serão

processadas e julgadas com os embargos.

(49)

SE A FAZENDA DESISTE DA

EXECUÇÃO QUEM PAGA OS

(50)

Jurisprudência...

Súmula 153 STJ

A desistência da execução fiscal, após o oferecimento dos embargos, não exime o exeqüente dos encargos da sucumbência.

(51)

TRIBUTÁRIO PROCESSUAL CIVIL ART. 26, DA LEF EXTINÇAO DA EXECUÇAO FISCAL ANTERIOR CITAÇAO DO EXECUTADO EXISTÊNCIA DE SUCUMBÊNCIA.1. A controvérsia restringe-se ao cabimento de honorários advocatícios em face do pedido de desistência efetuado pela Fazenda Pública Paulista, de forma a dar ensejo à incidência do art. 26, da LEF, isentando de ônus processuais as partes.2. É entendimento pacífico nesta Corte que a extinção da execução fiscal, após a citação do devedor, possibilita a sucumbência processual, afastando-se a aplicação do art. 26, da LEF. Nesse sentido: AgRg nos EDcl no REsp 812597/PR; Rel. Min. José Delgado - Primeira Turma, DJ 3.8.2006 p. 220 e REsp 673174/RJ; Rel. Min. Castro Meira -Segunda Turma, DJ 23.5.2005 p. 231. 3. Incidência da

Súmula 153/STJ. Recurso especial improvido. (REsp:

690.518/RS, 2ª Turma – Min. Humberto Martins. Dje 15.03.2007).

(52)
(53)

PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. EXECUÇÃO FISCAL. AÇÃO ANULATÓRIA AJUIZADA ANTERIORMENTE. CONEXÃO. NORMA DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA. EXISTÊNCIA DE VARA ESPECIALIZADA PARA JULGAR EXECUÇÕES FISCAIS. REUNIÃO DOS PROCESSOS. IMPOSSIBILIDADE. SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO. GARANTIA DO JUÍZO. NECESSIDADE. 1. Esta Seção, ao julgar o CC 106.041/SP (Rel. Min. Castro Meira, DJe de 9.11.2009), enfrentou situação semelhante à dos presentes autos, ocasião em que decidiu pela impossibilidade de serem reunidas execução fiscal e ação anulatória de débito precedentemente ajuizada, quando o juízo em que tramita esta última não é Vara Especializada em execução fiscal, nos termos consignados nas normas de organização judiciária. No referido julgamento, ficou consignado que, em tese, é possível a conexão entre a ação anulatória e a execução fiscal, em virtude da relação de prejudicialidade existente entre tais demandas, recomendando-se o simultaneus processus. Entretanto, nem sempre o reconhecimento da conexão resultará na reunião dos feitos.

(54)

Entretanto, nem sempre o reconhecimento da conexão resultará na reunião dos feitos. A modificação da competência pela conexão apenas será possível nos casos em que a competência for relativa e desde que observados os requisitos dos §§ 1º e 2º do art. 292 do CPC. A existência de vara especializada em razão da matéria contempla hipótese de competência absoluta, sendo, portanto, improrrogável, nos termos do art. 91 c/c 102 do CPC. Dessarte, seja porque a conexão não possibilita a modificação da competência absoluta, seja porque é vedada a cumulação em juízo incompetente para apreciar uma das demandas, não é possível a reunião dos feitos no caso em análise, devendo ambas as ações tramitarem separadamente. Embora não seja permitida a reunião dos processos, havendo prejudicialidade entre a execução fiscal e a ação anulatória, cumpre ao juízo em que tramita o processo executivo decidir pela suspensão da execução, caso verifique que o débito está devidamente garantido, nos termos do art. 9º da Lei 6.830/80. 2. Pelas mesmas razões de decidir, o presente conflito deve ser conhecido e declarada a competência do Juízo suscitado para processar e julgar a ação anulatória de débito fiscal. (STJ - CC: 105358 SP 2009/0096889-5, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 13/10/2010, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 22/10/2010)

(55)

PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. CONEXÃO. JULGAMENTO SIMULTÂNEO. COMPETÊNCIA. Havendo conexão entre execução fiscal e ação anulatória de débito fiscal, impõe-se a reunião dos processos, de modo a evitar decisões conflitantes; espécie em que, ajuizada primeiro a execução fiscal, o respectivo juízo deve processar e julgar ambas as ações. Agravo regimental não provido.

(STJ - AgRg no AREsp: 129803 DF 2012/0036880-8, Relator: Ministro ARI PARGENDLER, Data de Julgamento: 06/08/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 15/08/2013)

(56)

Carlos Henrique possui um terreno em seu nome com registro público em 12.04.1998, contudo, em razão da ausência de projeto urbanístico, foi submetido a sistemática de IPTU progressivo, conforme determinação da Constituição Federal no período de 2000 a 2002. Após a regularização da situação, voltou a pagar IPTU na alíquota exigida pelo município, e impugnou sem sucesso os valores lançados no período progressivo, com decisão final proferida em Agosto de 2003. O pedido de execução foi protocolado pela Fazenda Municipal em Junho de 2008, com regular despacho de citação em Novembro do mesmo ano.

O pedido de Bloqueio datado de 10.02.2009 infrutífero a fazenda municipal não mais manifestou o processo. O Juízo requereu o arquivamento provisório em 06.12.2009.

Diante dos fatos, responda:

(57)

A – Houve Prescrição do Crédito Tributário? Considere para sua resposta que a LEF determina que a inscrição em dívida ativa

suspende a contagem da prescrição – Art. 2º, §3º.

B – Com relação a prescrição Intercorrente o termo a quo seria a

partir de qual data, considerando que a parte devedora requereu em Exceção de Pré Executividade a sua decretação em Novembro de 2015?

(58)

Jurisprudência...

Súmula 314 STJ

Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente..

(59)

(...)2. Nos termos da Sumula 314/STJ, em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente. A orientação das Turmas que integram a Primeira Seção desta Corte firmou-se no sentido de que o prazo da prescrição intercorrente se inicia após um ano da suspensão da execução fiscal quando não localizados bens penhoráveis do devedor, conforme dispõe a Sumula 314/STJ, de modo que o arquivamento do feito se opera de forma automática após o transcurso de um ano. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg nos EDcl no RMS 44.372/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL, SEGUNDA TURMA, julgado em 13.05.2014, Dje 19.05.2014).

(60)

Carlos Henrique possui um terreno em seu nome com registro público em 12.04.1998, contudo, em razão da ausência de projeto urbanístico, foi submetido a sistemática de IPTU progressivo, conforme determinação da Constituição Federal no período de 2000 a 2002. Após a regularização da situação, voltou a pagar IPTU na alíquota exigida pelo município, e impugnou sem sucesso os valores lançados no período progressivo, com decisão final proferida em Agosto de 2003. O pedido de execução foi protocolado pela Fazenda Municipal em Junho de 2008, com regular despacho de citação em Novembro do mesmo ano.

O pedido de Bloqueio datado de 10.02.2009 infrutífero a fazenda municipal não mais manifestou o processo. O Juízo requereu o arquivamento provisório em 06.12.2009.

Diante dos fatos, responda:

(61)

A – Houve Prescrição do Crédito Tributário?

B – Com relação a prescrição Intercorrente o termo a quo seria a

partir de qual data, considerando que a parte devedora requereu em Exceção de Pré Executividade a sua decretação em Novembro de 2015?

(62)

PÓS GRADUAÇÃO

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