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Norma Técnica Sabesp NTS 031

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Academic year: 2021

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NTS 031

Revestimento interno com resina epoxídica, para

reabilitação de tubulações de ferro fundido destinados a

condução de água potável.

Especificação

São Paulo

(2)

S U M Á R I O

1 OBJETIVO ... 1

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ... 1

3 DEFINIÇÕES ... 2

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ... 3

4.1 Características dos materiais componentes da resina epoxídica, ... 3

4.2 Preparação da resina epoxídica ... 3

4.3 Características técnicas e aprovação da resina ... 3

5 REVESTIMENTO INTERNO ... 4

5.1 Superfície a ser revestida ... 4

5.2 Limpeza interna da tubulação ... 5

5.3 Aplicação da resina epoxídica ... 6

5.4 Cura ... 6

5.5 Espessura do Revestimento ... 6

6 ABASTECIMENTO PROVISÓRIO ... 7

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Revestimento interno com resina epoxídica, para reabilitação de

tubulações de ferro fundido destinados a condução de água

potável.

1 OBJETIVO

Esta norma fixa as condições exigíveis para a execução e aceitação dos serviços de reabilitação interna com resina epoxídica de tubulações de ferro fundido de pequenos diâmetros, destinadas a condução de água potável.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

Portaria 2914/2011: Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

NBR 7215: Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão.

NBR 9277: Adesivos – Determinação da viscosidade – Método do viscosímetro Brookfield.

NBR 9650: Verificação da estanqueidade no assentamento de adutoras e redes de água.

NBR 9778: Argamassa e concreto endurecidos – Determinação da absorção de água, índice de vazios e massa específica.

NBR 10787: Concreto endurecido – Determinação da penetração de água sob pressão. NBR 12170: Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização.

NBR 12171: Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros.

NM 277:2002, Revestimento epóxi líquido para revestimento interno de tubulações. NTS 036: Qualificação de produtos e materiais para revestimento.

NTS 215: Filmagem de sistemas coletores de esgotos.

ABENDI - PR-051:2004-Rev. 2, Estanqueidade – Detecção de vazamentos não visíveis de líquidos sob pressão em tubulações enterradas – Procedimento.

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3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos da presente Norma, aplicam-se as seguintes definições:

Água potável

aquela que atende ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria 2914.

Carretel

segmento de tubo retirado da tubulação com comprimento de, aproximadamente, 30 cm destinado a medir as espessuras do revestimento interno.

Diâmetro nominal (DN)

número que serve para classificar em dimensão a peça de utilização e que corresponde, aproximadamente, a seu diâmetro interno, expresso em milímetros. O diâmetro nominal não deve ser objeto de medição, nem ser utilizado para fins de cálculo

Diâmetro pequeno

diâmetro de tubos compreendidos entre o DN 75 e DN 150 .

Incrustação

deposição progressiva de substâncias contidas nas águas com a formação de camadas aderentes que reduzem o diâmetro útil dos tubos e alteram a sua rugosidade.

Resina epoxidica

resina industrializada bicomponente à base de epóxi de alta viscosidade.

Revestimento interno

camada de substância que deve cobrir a superfície interna das tubulações. O material de revestimento deve ser inerte à potabilidade da água de abastecimento.

Substrato

material que forma a parte essencial da superfície interna do tubo e que é a base para a aplicação do revestimento.

Tubulação

conjunto de peças basicamente formado por tubos, conexões e válvulas, destinado a condução de água.

Tubulação comprometida

tubulação cujas características estruturais foram alteradas ao longo de sua vida útil, ou as condições de escoamento resultam num coeficiente C da fórmula de Hazen-Williams inferior a 100.

Reabilitação

serviços de limpeza e revestimento aplicados a uma tubulação comprometida para que essa recupere suas condições normais de uso.

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4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1Características dos materiais componentes da resina epoxídica,

4.1.1 Resina epoxídica

É vedada a utilização de diluentes, solventes ou qualquer outro produto que venha afetar a potabilidade da água.

4.1.2 Aditivos

Os aditivos devem atender os seguintes requisitos: - ser compatível com a resina epoxídica;

- não comprometer a potabilidade da água, - não ser tóxico ou inflamável;

- possuir tixotropia adequada à aplicação, tanto em superfícies horizontais como verticais.

Obs.: Todo lote de resina e aditivo adquirido pelo aplicador deve ser colocado a

disposição da Sabesp para realização de testes para comprovação das características mencionadas no item 5.3, antes da aplicação. Os ensaios serão efetuados conforme a NTS 036.

4.2 Preparação da resina epoxídica

4.2.1 Dosagem e mistura

A dosagem e mistura dos componentes devem ser realizadas conforme recomendações do fabricante do produto.

4.2.2 Características da resina preparada

A resina recém preparada deve apresentar-se densa, homogênea e coesa.

4.3 Características técnicas e aprovação da resina

A resina só pode ser aplicada se atender as características técnicas verificadas conforme segue:

- Resistência a compressão axial: Confeccionar três corpos de prova, conforme NBR 7215. A resistência média à compressão deve ser de no mínimo de 40,0 MPa. - Permeabilidade: Confeccionar três corpos de prova com dimensões de 250x250x125 mm, utilizando concreto magro (relação água cimento de 0,90 l/kg). Revestir uma das faces com a mesma espessura e características da argamassa acrílica que será aplicada na tubulação.

Após o tempo de cura da argamassa indicado pelo fabricante submeter a face revestida dos corpos de prova à pressão positiva de 0,4 MPa, conforme Norma NBR 10787. Os corpos de prova não podem apresentar vazamento.

- Aderência: mínima de 0,3 MPa conforme NBR 12171, utilizando três corpos de prova com idade igual ao tempo de cura indicada pelo fabricante

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- Absorção por imersão e fervura: máxima de 0,20%, conforme NBR 9778, utilizando três corpos de prova com idade igual ao tempo de cura indicada pelo fabricante.

- Potabilidade: Deve atender ao padrão de potabilidade da portaria 2914, com base

na metodologia de ensaio da NBR 12170, utilizando–se três corpos de prova.

O empreiteiro deve apresentar certificado referente a esse ensaio, atualizado e fornecido por laboratório que comprove a existência de programa de garantia da qualidade e requisitos especificados pela ABNT ISO/IEC 17025.

- Características Gerais: Atender ao especificado na norma NM 277.

- Viscosidade: Deve apresentar viscosidade, média de três determinações medidas a 25ºC conforme NBR 9277, que não defira em +/- 10% em relação a viscosidade indicada pelo fabricante.

O empreiteiro deve apresentar certificado atualizado, fornecido por laboratório especializado, de reconhecida competência e idoneidade, atestando a adequação do(s) material(is) utilizado(s) para uso em contato com a água potável, atendendo à legislação.

Essas verificações devem ser feitas quando da qualificação da resina, sendo repetidas sempre que houver mudança na resina ou a critério da Sabesp, quando houver problemas verificados no revestimento.

5 REVESTIMENTO INTERNO

O revestimento interno deve ter acabamento com características a permitir escoamento hidráulico adequado ao abastecimento.

O revestimento interno com resina epoxídica deve obedecer ao descrito nos seguintes itens:

5.1 Superfície a ser revestida

A superfície a ser revestida compreende a área formada pelo perímetro interno do tubo e o comprimento medido entre as seções de início e fim da tubulação.

O comprimento da tubulação a ser revestida não deve ultrapassar 200m de extensão por trecho.

Todos os corpos estranhos tais como: carepas, escamas, tubérculos ou qualquer outro material que possa prejudicar o bom contato entre a parede da tubulação e o revestimento devem ser removidos da superfície a ser revestida.

A superfície interna do tubo deve estar livre de quaisquer projeções de metal que possam provocar descontinuidade do revestimento.

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Deverá ser injetado ar comprimido nos ramais prediais, através dos cavaletes, para remoção de águas residuais que poderão afetar a qualidade do revestimento.

Após a limpeza, a tubulação deve ser seca com a introdução de ar quente para evitar o contato dos materiais de revestimento com a umidade, quando estes forem incompatíveis.

5.2 Limpeza interna da tubulação

A limpeza interna da tubulação pode ser executada por processo de arraste mecânico ou turbilhonamento.

Obs. 1: A critério da unidade contratante, a verificação da eficiência da limpeza pode

ocorrer por meio do televisionamento, conforme NTS 215, de alguns trechos (amostragem) da tubulação objeto da reabilitação. Esse critério deve ser previsto na elaboração do termo de referência.

Obs. 2: Quando não for realizado o televisionamento deve-se retirar duas amostras

da tubulação por trecho, em pontos indicados pela Sabesp, para verificação da eficiência da limpeza.

5.2.1 Processo de limpeza por arraste mecânico:

Deve utilizar guincho ao qual se encontram atreladas coroas de lâminas cortantes, seguidas de rodos de borracha.

Nesse caso todos os implementos de limpeza ou revestimento devem ser arrastados e centralizados na tubulação com auxílio de roldanas posicionadas nas extremidades dos trechos de modo a não permitir roçamento do cabo de aço de arraste com as paredes dos tubos em suas extremidades.

O equipamento constituído por coroas de lâminas e rodos de borracha deve ser arrastado, dentro da tubulação, de uma extremidade a outra, tantas vezes quantas forem necessárias, para que toda a incrustação seja removida.

A eliminação de carepas e tubérculos é feita pelo arraste mecânico de um conjunto de lâminas de aço especiais, que são puxadas por guincho hidráulico na extremidade oposta do tubo, devendo a velocidade de arraste ser rigorosamente constante, evitando-se imperfeições na raspagem.

5.2.2 Processo de limpeza por turbilhonamento:

Deve ser realizado por turbilhonamento de alta pressão com ar e agregado (brita zero ou granalha de ferro).

A limpeza é feita com agregado e ar comprimido para remover a incrustação presente no interior da tubulação. Procede-se o jateamento com abrasivos, os quais se movimentam helicoidalmente provocando a remoção de qualquer tipo de incrustação. O resíduo proveniente do material de jateamento é coletado na extremidade posterior do trecho com equipamento coletor de pó dotado de filtros.

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O processo deve ser repetido tantas vezes quantas forem necessárias, para que toda a incrustação seja removida.

5.3 Aplicação da resina epoxídica

Os tubos assentados revestidos no local com resina epoxídica devem apresentar todas as características do revestimento executado por processo industrial.

Para aplicação dessa resina, devem ser tomados cuidados especiais no tocante a sua dosagem, por meio de equipamentos adequados.

O revestimento interno com a resina epoxídica pode ser realizado por processo de pulverização centrifugada ou qualquer outro processo que garanta a uniformidade, homogeneidade e espessura do revestimento.

As resinas quando de sua aplicação necessitam de cuidados especiais quanto ao seu manuseio, pois podem provocar acidentes do trabalho

Durante a aplicação da resina, os operadores deverão se proteger usando luvas, roupas apropriadas e óculos protetores.

Imediatamente após a aplicação do revestimento deve ser introduzido ar comprimido no contrafluxo, para desobstrução dos ramais ou qualquer peça hidráulica no trecho.

Nota: É proibida a utilização de solvente para diluição da resina. Caso seja constatada

essa utilização, o revestimento deve ser removido, ou a rede remanejada; e a contratada será descredenciada e penalizada de acordo com as cláusulas contratuais.

5.4 Cura

O tempo de cura do material deve ser de 72 horas no mínimo.

Após a cura devem ser realizados testes hidráulicos e a desinfecção da tubulação. O revestimento deve resistir às condições de exposição no processo de desinfecção da tubulação (concentração de Cloro de 200 ppm por um período de 30 min).

5.5 Espessura do Revestimento

A espessura do revestimento deverá ser uniforme ao longo do comprimento e perímetro interno do tubo, sendo obtida pela coordenação do controle de velocidade de avanço do cabeçote e da vazão que alimenta a máquina revestidora. Para melhores resultados os guinchos de arraste deverão ser hidráulicos.

Para a verificação da uniformidade e espessura do revestimento do trecho da tubulação, devem ser retiradas amostras (carretéis) de aproximadamente 30 cm de comprimento, após a cura.

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A espessura deve ser medida em no mínimo 4 pontos nas seções inicial e final da amostra, devendo ainda, se realizar medições em cortes longitudinais e transversais da mesma e deve atender aos limites:

- Valor médio mínimo: 1,5 mm;

- valor mínimo em um ponto: 1,0 mm.

6 ABASTECIMENTO PROVISÓRIO

O abastecimento provisório consiste na instalação de rede de PE superficial e/ou aérea (by pass), execução das ligações com ramais provisórios em PE (superficial e/ou aérea), fixação e proteção (metálica ou em madeira) desses ramais nos locais de entrada e saída de veículos e sua manutenção.

Devem ser aplicados somente quando a interrupção do abastecimento exceder a 24 horas. Estas ligações não devem exceder o prazo de 15 dias corridos.

A rede e ramais provisórios, antes de sua utilização, devem receber limpeza e desinfecção.

7 ACOMPANHAMENTO TÉCNICO

Por tratar-se de atividade interna à tubulação subterrânea, devem ser tomados cuidados específicos durante e após a execução, conforme descrito a seguir:

Conforme estabelecido na observação 1 do item 5.2, o processo de raspagem pode ser acompanhado de forma simultânea com televisionamento, conforme NTS 215, por circuito fechado, permitindo a inspeção visual.

Antes de iniciar o procedimento de aplicação do revestimento deve ser verificado se foram realizadas as desconexões dos ramais nos cavaletes.

A mistura dos componentes da resina deve ser realizada mecanicamente em um recipiente sem arestas, permitindo perfeita homogeneidade.

Após a secagem, a critério da unidade contratante, a verificação da eficiência do revestimento deve ocorrer por meio do televisionamento, conforme NTS 215, de alguns trechos (amostragem) da tubulação.

Caso a inspeção televisiva apresente alguma irregularidade no revestimento conforme especificado em 4.2.2 e 5.5, identificar o trecho revestido e rejeitá–lo, devendo ser executado a seguir um novo revestimento.

Esse critério deve ser previsto na elaboração do termo de referência.

A contratada deve retirar duas amostras de aproximadamente 300 mm cada, por trecho da tubulação revestida em cada extremidade do emboque e desemboque do dispositivo de limpeza e revestimento após o tempo de cura. Os pontos de retirada serão definidos pela Fiscalização da Sabesp. As amostras serão submetidas à verificação de espessura conforme item 5.5, devendo atender ao especificado nesse

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item. A critério da Fiscalização da Sabesp outras verificações podem ser realizadas na amostra.

Devem ser retiradas duas amostras a cada 300 metros de tubulação revestida.

Caso alguma das amostras retiradas não atendam ao especificado em 5.5, identificar o trecho revestido e rejeitá–lo, devendo ser executado a seguir um novo revestimento. Recomenda-se a realização de teste hidrostático de acordo com a NBR 9650 ou pesquisa para detecção de vazamentos utilizando o correlacionador de ruídos conforme o procedimento PR-051 da ABENDI (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção).

A Sabesp realizará a coleta de amostras de água de distribuição com o objetivo de atender aos requisitos da Portaria 2914, após um, trinta e sessenta dias da cura do revestimento em pontos e parâmetros a serem definidos pela fiscalização da Sabesp. Os ensaios devem ser realizados por laboratório que comprove a existência de programa de garantia da qualidade e requisitos especificados pela ABNT ISO/IEC 17025.

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Revestimento interno com resina epoxídica, para reabilitação

de tubulações de ferro fundido destinados a condução de água

potável

Considerações finais:

Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo

ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Assim sugerimos

consulta periódica ao sítio: www.sabesp.com.br para verificação da edição da

NTS que está vigente.

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA

rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-010

São Paulo - SP - Brasil

Palavras Chave: Resina Epoxídica, Revestimento Interno, tubulação, diâmetro

pequeno

Referências

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