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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

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Academic year: 2021

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Montes Claros - MG 2013 Reestruturação: 2017/2020

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Presidente da República

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Ministro da Educação

ABRAHAM BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica

ARIOSTO ANTUNES CULAU Reitor

Prof. JOSÉ RICARDO MARTINS DA SILVA

Pró-Reitor de Administração e Planejamento

Prof. EDMILSON TADEU CASSAMI

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

Prof. ALISSON MAGALHÃES CASTRO

Pró-Reitor de Ensino

Prof. RICARDO MAGALHÃES DIAS CARDOZO

Pró-Reitor de Extensão

Profª MARIA ARACI MAGALHÃES

Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação

Prof. ROGÉRIO MURTA

Diretor do Centro de Referência em Formação e Educação a Distância (CEAD)

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INSTITUIÇÃO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG) CNPJ: 10.727.655/0001-10

MANTENEDORA: Ministério da Educação (MEC).

SUPERVISORA: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). LOCALIZAÇÃO DA REITORIA: Rua Coronel Spyer,nº414,Centro – Montes Claros/MG, CEP:

39400 - 111 FONE: (38) 3201 3050 / FAX: (38) 3201 3050 E-MAIL: gabinete@ifnmg.edu.br/ SITE: www.ifnmg.edu.br

Coordenadora de Ensino do CEAD

PROFª SORAIA ATAÍDE LINHARES FROTA Coordenador Geral da UAB-IFNMG

Prof. ANTÔNIO CARLOS SOARES MARTINS

Equipe de Elaboração do Projeto Pedagógico do Curso Ramony Maria da Silva Reis Oliveira

Luciana Cardoso de Araújo Paula Francisca da Silva

Ivanise Melo de Souza Dirce Efigênia Brito Lopes

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ... 9 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ... 14 3. JUSTIFICATIVA ... 15 3.1 Princípios e Concepções ... 17 4. OBJETIVOS ... 18 4.1 Objetivo geral ... 18 4.2 Objetivos específicos... 18

5. PERFIL PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO CURSO ... 19

5.1 Competências e Habilidades ... 20

5.2 Campo de atuação do profissional ... 22

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 22 6.1 Orientações Metodológicas ... 22 6.1.1 Material Didático ... 24 6.2 Estrutura Curricular ... 26 6.3. MATRIZ CURRICULAR ... 31 6.3.1 EMENTÁRIO ... 34 6.3.2 EMENTAS E REFERÊNCIAS ... 34 6.4 Prática Profissional/Formação ... 72

6.5 Estágio Curricular Supervisionado ... 74

6.6 Atividades Complementares ... 76

6.7 Iniciação Científica ... 77

7. APOIO AO DISCENTE E À APRENDIZAGEM ... 77

7.1 Sistema de Tutoria ... 77

7.1.1Tutoria Presencial ... 77

7.1.2 Tutoria a Distância ... 78

7.2 Familiarização tecnológica com a Educação a Distância ... 79

7.3 Estudos Individuais ... 80

7.4 Grupos de Trabalho ... 80

7.5 Encontros Presenciais ... 80

Apresentação dos Momentos Presenciais e a Distância ... 81

7.6 Plantões de atendimento no polo presencial e no AVA ... 82

8. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO: DE DISCIPLINAS E CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 82 9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ... 83

9.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DE CADA MODALIDADE DE AVALIAÇÃO ... 86

9.1.1 Atividades de Aprendizagem (AA) ... 87

9.1.2 Avaliações On-line (AO) ... 87

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9.1.4 Seminários Temáticos ... 87

9.1.5 Recuperação da Aprendizagem: Estudos Orientados Individuais (EIO) ... 88

9.1.6 Autoavaliação ... 88

9.1.7 Participação no Ambiente Virtual ... 88

10.SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ... 88

11. GESTÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA DO CURSO ... 89

11.1 Núcleo docente Estruturante ... 90

11.2 Colegiado do Curso ... 90

11.3 Perfil do Corpo Docente envolvido no Curso ... 90

11.4 Demais profissionais envolvidos no curso ... 91

11.5 Previsão de capacitação dos profissionais envolvidos ... 91

12. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS PROFESSORES E ESTUDANTES DO CURSOS ... 92

12.1Polo sede ... 92

12.2 Polos de apoio presencial ... 92

13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS ... 93

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1. APRESENTAÇÃO

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal n° 11.892, que cria no Brasil 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas Federais, CEFETs, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades, o Instituto Federal surge com a relevante missão de promover uma educação pública de excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo pessoas, conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte mineira.

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica.

Surge com a missão de promover uma educação pública de excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, buscando agregar pessoas, conhecimentos e tecnologias, visando a proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e tecnológico da região norte-mineira.

A área de abrangência do IFNMG é constituída por 126 municípios distribuídos em 3 mesorregiões (Norte, parte do Noroeste e parte do Vale do Jequitinhonha, no Estado de Minas Gerais), ocupando uma área total de 184.557,80 Km². A população total é de 2.132.914 habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2000 (BRASIL, IBGE, 2000). Possui campi cidades de Januária, Arinos, Almenara, Araçuaí, Pirapora, Montes Claros, Salinas, Diamantina, Teófilo Otoni, Porteirinha e Janaúba.

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Fonte: www.ifnmg.edu.br

Figura 1: Área de abrangência do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.

Em geral, essa região ainda apresenta condições de produção e relações de trabalho precárias e informais; como também, são encontrados os piores indicadores de infraestrutura na área social, especialmente em relação às condições de saneamento básico na região Sudeste, e ainda carências crescentes na oferta de equipamentos e serviços de consumo coletivo, conforme os dados constantes no caderno do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

Em sua estrutura organizacional, o IFNMG conta com o Centro de Referência em Formação e Educação a Distância (CEAD) ligado à Reitoria, que atua na promoção e consolidação das políticas institucionais de apoio à Educação a Distância (EaD) e de formação inicial e continuada de professores e técnicos administrativos da educação. O CEAD oferta cursos, nos diferentes níveis e modalidades, promove a implementação das políticas e diretrizes definidas pela instituição no que diz respeito a suas atribuições, e executa outras funções que, por sua natureza, lhe estejam afetas ou lhe tenham sido atribuídas.

Através dos polos de apoio presencial do CEAD o IFNMG está presente em diversas cidades na área de abrangência dos campi da instituição.

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Fonte: www.ifnmg.edu.br

Figura 2: Área de abrangência dos Polos de Apoio Presencial do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.

O IFNMG está inserido numa região semiárida, que requer estudos e pesquisas no

sentido de identificar seu potencial produtivo, na tentativa de vencer os determinantes ambientais e sociopolíticos que atuam como fatores geradores dos baixos indicadores de desenvolvimento sociais, os quais se refletem nas limitações do capital social regional; êxodo rural-urbano acentuado, através do qual as microrregiões baseadas em atividades econômicas tradicionais apresentam perda populacional para outras regiões consideradas mais dinâmicas.

No entanto, uma consideração relevante a ser feita, é que a região não pode ser vista como porção do Brasil que representa um “bolsão de pobreza”. Na verdade, é uma região que possui um panorama de contrastes. Muito tem sido feito no sentido de elevar os índices de qualidade de vida da população, com políticas públicas que têm visado minimizar os problemas de estagnação socioeconômicos e históricos da população dessa região. Dentre tantas, o Projeto do Ministério da Educação (MEC) de criação e ampliação dos Institutos Federais representa, sem

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dúvida, possibilidades de inserção das pessoas em processos de formação tecnológica e superior, capacitando-as para atuarem como agentes nos processos de mudanças tão necessárias à promoção do desenvolvimento socioeconômico sustentável da região.

Além disso, essa região possui o maior projeto de Irrigação da América Latina,localizado no município de Jaíba, assim como outros projetos de menores portes como o do Vale do Gorutuba em Janaúba, ambos destacando-se na fruticultura altamente tecnificada para suprir o mercado interno e externo. E ainda estão presentes, regionalmente, os programas de incentivo à agricultura familiar, motivação para a instalação de indústrias para a produção de biodiesel, produção de cachaça, fabricação de cerâmicas, além de produtos com grande potencial para exportação.

Adicionado a essa heterogeneidade, a região tem um grande potencial para o ecoturismo, como as cavernas do Vale do Peruaçu e o pantanal de água doce de Pandeiros em Januária, balneários que precisam ser explorados, desenvolvendo estratégias sustentáveis para a promoção do eco desenvolvimento regional. Ressalta-se nesta região, a maior produção de cachaça do estado de Minas Gerais, com destaque para Salinas, onde a produção de cachaça artesanal de alambique foi protegida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o selo de Indicação Geográfica.

Assim, o IFNMG possui dupla tarefa: o resgate da identidade cultural da região e a procura de seu desenvolvimento pleno no seio da comunidade local e regional, investindo na formação de recursos humanos para o desempenho das profissões exigidas pela sociedade e necessárias ao mercado em contínuas e profundas transformações.

O desafio do IFNMG é estar permanentemente conectado com as necessidades sociais e econômicas das regiões em que está presente. Na promoção do desenvolvimento, a instituição deve contribuir para atender às demandas já existentes, assim como fomentar as potencialidades que determinada região apresenta, a fim de atender às demandas futuras.

Quando se procura compreender os desafios do IFNMG, percebe-se que os Institutos Federais são instrumentos de intervenções diretas do governo com relação à educação profissional e ao desenvolvimento regional, uma vez que as estatísticas

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sinalizam carência de mão de obra especializada e apta a atender aos arranjos produtivos que a nova demanda apresenta. Como assinala Otranto (2010), “O Instituto Federal é, hoje, mais que um novo modelo institucional, é a expressão maior da atual política pública de educação profissional brasileira”.

Ao definir sua missão, assume sua preocupação com as necessidades, presentes e futuras, do meio no qual está inserido. Traz, em sua concepção, o compromisso de que a educação profissional, científica e tecnológica é essencial não somente para que o município e a região alcancem o nível necessário de desenvolvimento cultural, econômico e social sustentável, mas também para o cultivo da criatividade cultural, para a melhoria do padrão de vida, assim como para a vivência dos direitos humanos, da democracia e do amplo respeito.

Nessa perspectiva, a implantação dos cursos agrícolas ocorre desde a década de 60 nas escolas agrícolas de Januária e Salinas, e a dos cursos superiores teve início em 2004 com o curso superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem, no antigo Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária (CEFET Januária), e em 2005, iniciou-se o Curso de Tecnologia em Produção de Cachaça na Escola Agrotécnica Federal de Salinas (EAF Salinas). Atualmente, os Campi do IFNMG já oferecem outros cursos superiores como Administração, Engenharia Agronômica, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Engenharia Civil, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Ambiental, Produção de Grãos, Processos Gerenciais, Medicina Veterinária, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, além das licenciaturas em Ciências Biológicas, Física, Química e Matemática.

A contribuição do IFNMG para a região se constitui num referencial ímpar, fator de desenvolvimento local e regional e, sobretudo, na preparação de cidadãos para atuarem como verdadeiros agentes de mudanças nos campos da atividade produtiva, econômica, social, política e cultural.

A proposta deste documento é apresentar o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia na modalidade de educação a distância no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB) a fim de contribuir com formação de professores na região norte de Minas Gerias para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental e em disciplinas pedagógicas dos cursos de nível médio da educação básica e profissional, bem

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como na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Ao mesmo, busca-se com a oferta deste curso contribuir com a expansão e democratização do acesso ao ensino superior público e gratuito.

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CHAMADA: Universidade Aberta do Brasil (UAB) DENOMINAÇÃO DO CURSO: Pedagogia

ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Humanas MODALIDADE: Educação a Distância

TIPO: Licenciatura

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2017

HABILITAÇÃO: Licenciado em Pedagogia REGIME DE ACADÊMICO: semestral.

PERIODICIDADE DOS ENCONTROS PRESENCIAIS: mensal NÚMERO DE VAGAS: 40 vagas por polo de apoio presencial.

REQUISITOS E FORMAS DE INGRESSO: O candidato, com Ensino Médio Completo, será admitido mediante a aprovação em Vestibular que obedecerá a edital específico.

DURAÇÃO DO CURSO: 4 anos

PRAZO PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO: O tempo para integralização do curso será de 4 (quatro) anos, tendo em vista que o curso será ofertado mediante a aprovação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Diante da aprovação de novas ofertas, o prazo máximo de integralização do curso poderá se estender por até 6(seis) anos mediante análise e parecer deliberativo do coordenador do curso.

CARGA HORÁRIA TOTAL: 3580 h

LOCAL (ou locais) DE FUNCIONAMENTO / Nº DE VAGAS POR POLO: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG)

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Curso Polo (24 polos) Situação

Licenciatura em Pedagogia

Araçuaí - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Bocaiuva - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Buritizeiro - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Itamarandiba - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Janaúba - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Januária - UAB II Iniciado - 1º semestre de 2017 Jequitinhonha - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Montes Claros - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Padre Paraíso - UAB I Iniciado - 1º semestre de 2017 Paracatu - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Pedra Azul - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Pompéu - UAB I Iniciado - 1º semestre de 2017 Salinas - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Turmalina - UAB I Iniciado - 1º semestre de 2017 Turmalina - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Urucuia - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017

Licenciatura em Letras-Libras

Corinto - UAB I Iniciado - 1º semestre de 2017 Itamarandiba - UAB II Iniciado - 1º semestre de 2017 Januária - UAB I Iniciado - 1º semestre de 2017 Montes Claros - UAB I / UAB II Iniciado - 1º semestre de 2017 Salinas - UAB I Iniciado - 1º semestre de 2017

Licenciatura em Computação

Almenara - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Araçuaí - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Janaúba - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Montes Claros - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Padre Paraíso - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Taiobeiras - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017

Licenciatura em Ciências Biológicas

Almenara - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Francisco Sá - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Padre Paraíso - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017

Bacharelado em Administração Pública

Buritizeiro - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Cristália - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Francisco Sá - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Itamarandiba - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Janaúba - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Montes Claros - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Pedra Azul - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Pompeu - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Corinto - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 João Pinheiro - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017 Urucuia - UAB III A ser iniciado – 2º semestre 2017

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A formação de docentes para os anos iniciais do ensino fundamental e a educação infantil em nível superior formalizado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) em seu artigo 62, responde a uma das aspirações mais consensuais entre os profissionais da área da educação. A inclusão desse postulado no novo ordenamento legal significa o reconhecimento oficial de que essa formação é condição básica para alcançar a desejada melhoria do processo educacional do país e a valorização do profissional por ele responsável, posição assumida pelos educadores formadores desde a década de 1980.

Embora o mesmo artigo da Lei admita como formação mínima para atuar nas etapas escolares supracitadas, aquela obtida em nível médio, na modalidade normal (LDB, art. 62) as Faculdades e Centros de Educação das Universidades Públicas do país, através de seu Fórum de diretores e demais instâncias representativas como a ANPED, a ANPAE e a ANFOPE têm reiteradamente afirmado quer a relevância da formação em nível superior quer a necessidade de políticas que priorizem efetivamente tal formação. A base dessa afirmação encontra-se na experiência já acumulada pelas diferentes IES públicas país, ao proporem e desenvolverem desde meados dos anos oitenta, novos currículos em seus cursos de Pedagogia, voltados à formação de professores para a educação infantil e escolaridade inicial.

A qualidade até agora alcançada, fruto da vontade política e dos avanços teóricos na área da educação tem sido garantida pela estreita vinculação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão que caracterizam um processo formador, só possível no ambiente universitário. A eficácia do novo modelo é atestada no prestígio que gozam os egressos dos cursos, buscados para exercer a docência nas escolas das redes pública e particular e/ou para assumir funções técnico-pedagógicas e de gestão nas instituições ou nos setores administrativos das entidades mantenedoras, recrutados pelos próprios sistemas de educação estaduais e municipais.

Essas mesmas entidades estão igualmente conscientes de que a formação do professor, como a de qualquer outro profissional, não se esgota com a conclusão de seu curso de formação inicial, seja ele em nível de graduação ou de nível médio. Trata-se de um processo continuado que alia a prática docente ao aperfeiçoamento constante por via de diferentes modalidades de estudo e reflexão, oferecidas pelas instituições de nível superior e fruto de parcerias com os sistemas mantenedores em

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função de políticas públicas bem definidas. Neste sentido, as inúmeras e variadas iniciativas que se vêm desenvolvendo nos anos mais recentes pelas Universidades Públicas do país são clara demonstração de que essas instituições estão traduzindo concretamente o compromisso de contribuir para a formação continuada dos professores brasileiros.

Tal compromisso torna-se hoje mais premente em decorrência dos enunciados da nova

LDB e, mais especificamente, do estabelecido nas suas Disposições Transitórias, (Título IX):

Art. 87- É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei.

§ 3º - Cada Município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá:

III - realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício,utilizando também, para isto, os recursos da educação a distância; § 4º - Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço.

Para além da exigência legal, há o reconhecimento por parte das Universidades da precária situação em que se encontra o quadro docente de muitas redes públicas de educação do país, o que lhes impõe uma nova tarefa: a de atender à necessidade de formar/titular em nível superior os professores em exercício, ainda não habilitados.

No caso específico deste Instituto, são muitas e constantes as demandas que afluem de diferentes municípios do Estado, seja no sentido de capacitar seus professores via cursos de extensão e/ou especialização, seja de titulá-los, através de cursos de Licenciatura.

Nesse sentido, a necessidade de formação de profissionais nessa área torna-se fundamental, uma vez que no Estado de Minas Gerais existe uma consistente demanda.

3.1 Princípios e Concepções

O Curso de Pedagogia vem buscando ao longo da sua trajetória histórica a sua identidade, a diversidade da oferta de habilitações deste curso no cenário

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nacional foi uma das premissas consideradas pelo Conselho Nacional de Educação na definição das Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, Resolução CNE/CP n. 1 de 15 de maio de 2006.

O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

O curso ocorrerá na modalidade à distância e será oferecido em polos presenciais indicados pelo IFNMG e aprovados pelo Ministério da Educação -MEC.

4. OBJETIVOS 4.1 Objetivo geral

Formar professores para o exercício da docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, na educação de jovens e adultos (EJA), nos cursos de ensino médio e em cursos de educação profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.

4.2 Objetivos específicos

 apresentar o compromisso profissional do pedagogo frente a sua área de atuação na Educação Básica e em espaços nos quais sejam necessários conhecimentos pedagógicos;

 possibilitar o aprofundamento de saberes disciplinares básicos para a atuação profissional do pedagogo;

 potencializar situações para a compreensão de saberes metodológicos relacionados aos diferentes saberes;

 aprofundar o conhecimento sobre a complexidade da educação no contexto sociocultural;

 desenvolver atitudes investigativas que conduzam à realização da pesquisa educacional;

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 enfatizar a compreensão da educação de jovens e adultos;

 enfatizar a compreensão das políticas de inclusão no contexto do trabalho educativo como reconhecimento e valorização da diversidade;

 desenvolver conhecimentos teóricos e práticos sobre o processo educacional de modo abrangente e flexível, possibilitando que a formação esteja em interface com as transformações dos contextos sociais e educacionais;

 formar um profissional capaz de agir nas mais diferentes modalidades de ensino na busca de soluções dos problemas complexos da realidade educacional de forma preventiva (evasão, repetência, analfabetismo, violência, entre outros), favorecendo a reflexão crítica acerca dos valores éticos que devem permear o pensar e o agir profissional.

5. PERFIL PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Pedagogia da UAB/IFNMG habilita o egresso a atuar na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e na EJA. Este profissional precisará desenvolver saberes docentes que incluam conhecimentos teóricos e práticos no campo da educação e dos conhecimentos que irão mediar sua atividade nas instituições escolares e não-escolares. Deverá ser capaz de criar e produzir propostas educativas para as diferentes realidades escolares, trabalhando coletivamente, elaborando e mediando a construção de materiais didáticos apropriados às realidades nas quais estiver inserido.

Também se faz necessário que esse profissional assuma uma postura política e ética, que estimule a difusão e a construção do conhecimento, possibilitando aos seus futuros alunos condições de descoberta (ou redescoberta) do prazer de aprender.

Entendemos que a ação pedagógica do profissional da Pedagogia, precisará ser embasada no diálogo, cooperação, iniciativa, participação e criatividade. Neste sentido, é importante que, esse profissional seja um pesquisador da sua prática pedagógica, que pode ser desenvolvida em vários âmbitos da Educação Básica e dos espaços escolares e não-escolares. A tarefa do pedagogo é extremamente complexa, exigindo decisões imediatas e ações, muitas vezes, imprevisíveis. Nem sempre há tempo para distanciamento e para uma atitude analítica como na

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atividade de pesquisa. Isso não significa que o licenciado em pedagogia não deva ter um espírito de investigação. É extremamente importante que ele aprenda a observar, a formular questões e hipóteses e a selecionar os instrumentos e dados que o ajudem a elucidar seus problemas e a encontrar caminhos alternativos na sua prática pedagógica.

E nesse particular os cursos de formação têm um importante papel: o de desenvolver, com os professores, essa atitude vigilante e indagativa, que os leve a tomar decisões sobre o que fazer nas suas situações de ensino, marcadas pela urgência e pela incerteza (ANDRÉ apud ANDRÉ, 2001, p.59). O Curso de Pedagogia deve abranger conhecimentos e habilidades que constituam base consistente para a formação do profissional/educador, capaz de atender ao perfil exposto.

5.1 Competências e Habilidades

Com base nas diretrizes curriculares do Curso de Licenciatura em Pedagogia faz-se necessário que ele esteja apto para:

 atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária;

 compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual, social;

 fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;

 trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo;

 reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;

 ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;

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 relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;

 identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;

 demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;

 desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;

 participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;

 participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares;

 realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental- ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;

 utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos;

 estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes.

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5.2 Campo de atuação do profissional

 Magistério da educação infantil, dos anos iniciais do ensino fundamental, disciplinas pedagógicas dos cursos de nível médio, na educação profissional;

 Na área de serviços e apoio escolar;

 Em cursos livres e profissionalizantes, aulas particulares e de reforço;

 No planejamento, execução e avaliação de programas e projetos pedagógicos em sistemas e unidades de ensino;

 Na pesquisa e produção de material;

 Em ambientes de não escolares. 6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Parte-se do pressuposto que conceber um curso de graduação a distância é essencialmente diferente de concebê-lo em sua modalidade presencial. A educação a distância tem características próprias, que a faz particular e distinta, tanto no seu enfoque, quanto nos seus objetivos, meios, métodos e estratégias.

Assim, por suas características, a educação a distância, supõe um tipo de ensino em que o foco está no estudante e não na turma. Este estudante deve ser considerado como um sujeito do seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e independência em relação ao professor, que o orienta no sentido do aprender a aprender e aprender a fazer.

A partir destas concepções que o curso de Licenciatura em Pedagogia do IFNMG foi estruturado.

6.1 Orientações Metodológicas

O curso contará com videoaulas gravadas pelo professor formador, com as discussões tecidas no Ambiente Virtual pelos tutores a distância e com a realização de encontros presenciais, acompanhados/organizados pelos tutores presenciais. Será utilizada a Plataforma Moodle do IFNMG que contempla uma série de ferramentas necessárias à execução do mesmo, tais como: fóruns, correio eletrônico, chats, dentre outros.

A metodologia do curso oportunizará ao cursista desenvolver sua autonomia, criatividade e iniciativa, através da análise e discussão de situações

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problematizadoras do cotidiano escolar

– estudos de caso – propostas em cada uma das disciplinas do curso. O curso promoverá a elevação da escolaridade dos cursistas, levando em conta que cada um tem uma experiência de vida acumulada de acordo com realidade vivida. Dessa forma, propõe-se um currículo que assegure o acesso, a permanência e o êxito do acadêmico formado. Para isso, o curso será composto por momentos presenciais e a distância.

Nos momentos presenciais, o conteúdo de cada encontro será organizado visando à constituição e desenvolvimento de conjuntos de competências que atendem ao perfil de conclusão definido para o curso. Considerar-se-ão ainda as questões pertinentes a esta modalidade de ensino, como:

 orientação tutorial presencial nos polos de apoio presencial, consciente e atuante que proporcione ao cursista a aprendizagem e motivação necessária para o bom andamento do curso;

 orientação tutorial a distância;

 desenvolvimento de um processo avaliativo que procure contemplar as dimensões diagnóstica, somativa e formativa;

 estudo individual e em grupo orientado pelos cadernos didáticos e atividades;

 formulação de guias ou manuais norteadores do trabalho docente e discente;

 elaboração ou adaptação de material didático contextualizado, com textos e atividades coerentes com o desenvolvimento metodológico do curso;

 prática da interdisciplinaridade entre conteúdos do curso e ação-reflexão-ação durante o desenvolvimento do curso;

 socialização das experiências e conteúdos trabalhados, por meio de momentos presenciais, atividades práticas, trabalhos em grupo, fóruns virtuais de discussão, seminários, dentre outros;

 corpo docente composto por professores e técnicos do IFNMG e professores selecionados via edital, nos termos da legislação que regulamento do programa UAB, qualificados para o exercício do magistério superior;

 utilização de ferramentas tecnológicas adequadas ao processo de educação à distância.

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Para a organização dos momentos a distância é importante compreender que a separação física entre os sujeitos faz ressaltar a importância dos meios de aprendizagem. Os materiais didáticos devem ser pensados e produzidos dentro das especificidades da educação a distância e da realidade do estudante para o qual o material está sendo elaborado. Da mesma maneira, os meios onde esses materiais serão disponibilizados. No entanto, não se pode deixar de ter em conta o avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo como uma tecnologia que facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação. É neste sentido que não se pode abrir mão de da elaboração de materiais para Web.

Apesar da característica de estudo autônomo da EaD, as teorias de aprendizagem apontam para a eficácia da construção coletiva do conhecimento, da necessidade do grupo social como referência para o aprender. Um dos grandes desafios aqui é tornar viável o coletivo em que a marca normalmente tem sido o individual.

As tendências mais recentes em EaD vem apontando para a necessidade do estudo colaborativo e/ou cooperativo, como forma de dar resposta à concepção de aprendizagem apontada acima e experiências com ensino online, utilizando a metodologia dialógica freiriana, vêm mostrar que isso é possível (AMARAL, 2002). Nesse sentido, o uso das tecnologias de informação e comunicação vêm desempenhando papel fundamental, mas nos espaços onde não é ainda possível usá-las, há que se propor alternativas dentro dos modelos tradicionais de tutoria.

A presença e disponibilidade do tutor/orientador têm sido importantes não somente como elemento motivador, mas também, e por isso mesmo, como estratégia de diminuição da evasão. Um papel que a tutoria vem sendo chamada a desempenhar é o de espaço de articulação e suporte ao estudo cooperativo, de modo a garantir a construção coletiva do conhecimento. Isso sem abrir mão de uma das características mais básicas da EaD: a autonomia do estudante e sua liberdade em aprender.

6.1.1 Material Didático

O material didático do curso se constituirá como um dos dinamizadores da construção curricular e também como um balizador metodológico que contempla os conceitos de acessibilidade, diferença/diversidade e inclusão. O material didático

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será constuído a partir de materiais já existentes ou elaborados para atender a especificidade de cada curso na região. Em caso de necessidade de elaboração ou adaptação do material didático, este seguirá as orientações da SECADI/MEC, para que o processo educacional atinja seus objetivos. Seu conteúdo e formatação serão específicos para linguagem EAD, relacionando teoria e prática de maneira integrada à plataforma Moodle.

O material didático será disponibilizado em diferentes formatos e suportes, garantindo múltiplas alternativas de acesso à informação.

Os acadêmicos, além de comparecer aos plantões dos tutores presenciais, solicitar dos mesmos a promoção de encontros presenciais (além dos programados) com os demais colegas de turma, para discutirem a temática e sanarem suas dúvidas e resolver suas dificuldades. Já os acadêmicos que optarem por realizar os estudos e atividades, através do Ambiente Virtual de Aprendizagem do IFNMG, encontrarão espaços como Fóruns e Chats para discutirem

com os colegas, professores e tutores, tirando dúvidas e trocando experiências. Os acadêmicos que não dispuserem de acesso à internet poderão se dirigir ao polo presencial, onde encontrarão laboratórios de informática conectados à internet para que possam realizar seus estudos on line.

Cada disciplina, de acordo com sua especificidade, poderá sugerir softwares, vídeos educativos e livros periódicos que estarão disponíveis nas bibliotecas dos polos. Os materiais didáticos serão viabilizados em linguagem acessível, garantindo a participação de todos.

Todo o curso será marcado pela preocupação com o real desenvolvimento da competência definida no objetivo geral do curso e com a formação desejada para o docente de educação básica. A metodologia a ser praticada neste curso deverá oportunizar a constituição de uma comunidade de aprendizagem, em rede, entre professores/acadêmicos, acadêmicos/tutores e acadêmicos/acadêmicos, sob os princípios da cooperação, respeito e autonomia, de modo a alcançar os objetivos propostos.

A relação dialógica, base da Comunidade de Aprendizagem, seja presencial ou mediada pelas tecnologias, deverá ser exercício permanentemente praticado por todos os participantes, num processo de desenvolvimento capaz de conduzir os diferentes sujeitos aprendizes a uma unidade de ação, tornando-os engajados na

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tessitura desta rede real e virtual de todos os envolvidos no curso. Uma vez que o desafio maior do curso é a produção de um novo conhecimento, a pesquisa constitui-se como dimensão de aprendizagem, considerados os indivíduos na sua inserção sociocultural.

Os procedimentos metodológicos específicos (leituras/atividades/ participação nos fóruns de discussão/ consultas a banco de dados e endereços selecionados) serão adotados de acordo com a natureza do objeto de estudo de cada disciplina. As comunicações, ao longo do curso, serão mediatizadas: no Ambiente Virtual de Aprendizagem, via correio eletrônico, nos fóruns de discussão, por fax, correio postal, entre outros e, ainda, com plantão de docentes e tutores em horários previamente estabelecidos e localizados no IFNMG.

Considerando a natureza singular da interação presencial, os encontros presenciais, com objetivo integrativo na produção de conhecimento, serão obrigatórios e realizados ao longo do curso, buscando oportunizar as vivências próprias para consolidação da Comunidade de Aprendizagem em rede.

As atividades a distância serão realizadas, via Internet, destinando- se ao estudo sistemático dos conteúdos trabalhados nos períodos, nas atividades de discussão, na interação, na colaboração e no aprendizado em rede.

As referidas atividades compreendem as atividades orientadas de estudo, as atividades de discussão coletivas e as Atividades de Aprendizagem (AA). Estas atividades serão disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem(AVA) do IFNMG.

Cada disciplina deverá propor suas atividades a distância, privilegiando a troca de informações e experiências entre os participantes, com o objetivo de construírem uma rede colaborativa de aprendizagem. Para tanto, as atividades serão instigadoras, desafiando os participantes a resolverem coletivamente questões-problema relacionadas à prática pedagógica. Os participantes deverão fazer uso dos espaços coletivos do Ambiente Virtual de Aprendizagem(AVA) para interagir dialogicamente.

6.2 Estrutura Curricular

O curso ofertado tem seu currículo estruturado no regime semestral por período, sendo os estágios supervisionados incluídos nesses semestres. Os

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semestres não são terminais, ou seja, não confere ao discente certificação intermediária.

A estrutura curricular do curso é constituída por três núcleos distintos porém complementares, sendo que estes estão em consonância com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada (Resolução CNE nº2/2015):

I- Núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais;

II- Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos, priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições, em sintonia com os sistemas de ensino, que, atendendo às demandas sociais;

Disciplinas: Introdução à Educação a Distância, História da Educação, Língua Portuguesa, Sociologia Geral, Psicologia da Educação, Educação e Sociedade; Estrutura e Funcionamento da Educação Básica; Iniciação Científica; Antropologia e Educação; Currículos e Diversidade Cultural; Didática I e II; Política Educacional Brasileira; Tecnologia Aplicada à Educação; Prática de Ensino I: Representações sobre o fazer docente; Prática de Ensino II: Construção de um olhar critico e reflexivo frente a realidade educacional; Prática de Ensino III: A escola como espaço de análise e pesquisa; Prática de Ensino IV: Educação, trabalho e sustentabilidade ; Gestão dos Sistemas e Instituições de Ensino; Língua Brasileira de Sinais – Libras; e Educação para a Relações Interétnicas.

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*Atividades Complementares e seminários como atividades de comunicação e expressão visando à aquisição e à apropriação de recursos de linguagem capazes de comunicar, interpretar a realidade estudada e criar conexões com a vida social; *Disciplinas optativas e prática como componente curricular de modo a assegurar o aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos; e

* Estágio curricular supervisionado como disciplina e atividade orientada enquanto proposta de articulação entre os sistemas de ensino e instituições educativas de modo a propiciar vivências nas diferentes áreas do campo educacional: Estágio Supervisionado I: Docência na Educação Infantil; Estágio Supervisionado II: Docência Anos Iniciais do Ensino Fundamental ; Estágio Supervisionado III: Docência Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Estágio Supervisionado IV:

Docência na Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial/Inclusiva. III- Núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular

Assim, a estrutura curricular do curso busca desenvolver competências e habilidades necessárias ao futuro professor por meio do aprendizado na perspectiva da interface e da transversalidade, com vista à formação humanística, da cidadania e da formação profissional. Ao longo do curso, serão desenvolvidos gradualmente

* Iniciação Científica;

* Disciplinas: Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem; Fundamentos e Metodologia da Alfabetização; Fundamentos da Educação Infantil; Fundamentos e Metodologia da Ciências Aplicada à Educação Infantil; Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa Aplicada à Educação Infantil; Fundamentos e Metodologia da Sociedade Aplicada à Educação Infantil (História e Geografia); Fundamentos e Metodologia da Matemática Aplicada à Educação Infantil; Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa I; Fundamentos e Metodologia da Matemática I; Fundamentos e Metodologia da História Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos e Metodologia da Geografia Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos e Metodologia da Ciências Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos e Metodologia da Matemática II; Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa II; Corpo e Movimento; Pesquisa Aplicada à Educação I; Fundamentos e Prática da Arte e Educação; Gestão dos Processos Formativos em Espaços Escolares; Fundamentos e Metodologia da Educação Especial/Inclusiva; Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos; Pesquisa Aplicada à Educação II; Gestão da Educação em Espaços não escolares; e Pesquisa Aplicada à Educação III.

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habilidades e conhecimentos necessários à formação do licenciado em pedagogia. Por outro lado, alguns conhecimentos específicos dessa área serão abordados nos

momentos adequados, possibilitando que o acadêmico, à sua escolha, possa prosseguir seus estudos em cursos de pós-graduação em áreas diversas.

A instrumentação de ensino deverá capacitar o estudante à leitura crítica de livros e textos científicos, o desenvolvimento de materiais instrucionais, teóricos, experimentais, próprios para o ensino fundamental e médio, habilitando-o a transpor o seu aprendizado para a sala de aula.

A estrutura curricular do curso oferece ao acadêmico uma formação interdisciplinar e diversificada, ao passo que possibilita:

 a vivência de experiências científica, artística e cultural através das atividades complementes;

 em conformidade com a Lei nº 9.795, de 27/04/1999 e Decreto º 4.281, de 25/06/2002, discussões conscientizadoras acerca da política para a educação ambiental. Estas discussões acontecerão de modo transversal, contínuo e permanente durante todo o curso e de modo mais incisivo durante a disciplina “Educação, trabalho e sustentabilidade”;

 de maneira interdisciplinar, a promoção da educação em direitos humanos, em consonância com Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012;

 também de maneira interdisciplinar, a conscientização e valorização no que se Educação para Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana de acordo com o que determina a Resolução CNE/CP nº 1, de 17/06/2004. Esta temática será abordada de maneira mais expressiva nas aulas das disciplinas “Educação para a Relações Interétnicas”, “Sociologia Geral”, “Antropologia e educação” e “Currículos e Diversidade Cultural.

A relação dialógica, base da Comunidade de Aprendizagem, deverá ser exercício permanentemente praticado por todos os participantes, num processo de desenvolvimento capaz de conduzir os diferentes sujeitos aprendizes a uma unidade de ação. Uma vez que o desafio maior do curso é a produção de um novo conhecimento, a Pesquisa Aplicada constitui-se como dimensão de aprendizagem, considerados os indivíduos na sua inserção sociocultural.

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Assim sendo, a Pesquisa Aplicada, componente obrigatório do Curso de Licenciatura em Pedagogia, permitirá realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas.

A proposta desse componente curricular é a pesquisa por meio de uma fundamentação e organização teórico-conceitual de investigação científica para a elaboração de pesquisa do tipo intervenção pedagógica, envolvendo a reflexão sobre as atividades desenvolvidas no curso, análise da realidade e problematização da atuação docente nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, seguindo três etapas bem definidas:

 Elaboração do projeto de intervenção pedagógica;

 Orientação específica para execução da intervenção pedagógica na escola campo de estágio, durante Regência nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

 Culminância do Projeto de Intervenção Pedagógica com orientação específica para coleta e análise dos dados e redação do relatório de intervenção a ser apresentado no seminário da disciplina.

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MATRIZ CURRICULAR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 6.3. MATRIZ CURRICULAR Período Disciplinas/ Atividades Carga Horária (CH) Presencial CH Teórica Intermodular Total Modular Presencial Seminários Avaliação presencial (AP)

Avaliação Online (AO) e/ou Atividades de Tutoria Estágio Curricular Supervisio nado CH Teórica CH Prática Introdução à Educação a Distância 4 - - 36 - - 40 História da Educação 4 4 1 51 - - 60 Filosofia da Educação 4 4 1 51 - - 60 Língua Portuguesa 4 4 1 51 - - 60 Sociologia Geral 4 4 1 51 - - 60 Psicologia da Educação 4 4 1 41 15 - 60 Prática de Ensino I: Representações sobre o fazer docente 4 4 1 42 15 - 60 Subtotal 28 24 5 323 30 - 400 Período Educação e Sociedade 4 4 1 51 - - 60 Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem 4 4 1 71 - - 80 Estrutura e Funcionamento da Educação Básica 4 4 1 51 - - 60 Fundamentos e Metodologia da Alfabetização 4 4 1 41 15 - 60 Iniciação Científica 4 4 1 51 - - 60 Antropologia e Educação 4 4 1 51 - - 60 Prática de Ensino II: Construção de um olhar critico e reflexivo frente a realidade educacional 4 4 - 32 15 - 60 Subtotal 28 28 6 348 30 - 440

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Período Fundamentos da Educação Infantil 4 4 1 41 15 - 60 Currículos e Diversidade Cultural 4 4 1 56 15 80 Didática I 4 4 1 41 15 - 80 Política Educacional Brasileira 4 4 1 51 - - 60 Tecnologia Aplicada à Educação 4 4 1 41 15 - 60

Pratica de Ensino III: A escola como espaço de análise e pesquisa 4 4 - 32 15 - 60 Subtotal 24 24 5 262 75 - 400 Período Didática II 4 4 1 56 15 - 80 Fundamentos e Metodologia da Ciências Aplicada à Educação Infantil 4 4 1 36 15 - 60 Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa Aplicada à Educação Infantil 4 4 1 56 15 - 80 Fundamentos e Metodologia da Sociedade Aplicada à Educação Infantil (História e Geografia) 4 4 1 36 15 - 60 Fundamentos e Metodologia da Matemática Aplicada à Educação Infantil 4 4 1 56 15 - 80 Pratica de Ensino IV: Educação, trabalho e sustentabilidade 4 4 - 37 15 - 60 Subtotal 24 24 5 277 90 - 420 Período Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa I 4 4 1 56 15 - 80 Fundamentos e Metodologia da Matemática I 4 4 1 56 15 - 80 Fundamentos e Metodologia da História Anos Iniciais do Ensino Fundamental 4 4 1 36 15 - 60 Fundamentos e Metodologia da Geografia Anos Iniciais do Ensino Fundamental 4 4 1 36 15 - 60 Fundamentos e Metodologia da Ciências Anos Iniciais do Ensino Fundamental 4 4 1 36 15 - 60 Estágio 4 4 - 12 - 80 100

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Docência na Educação Infantil Subtotal 24 24 5 232 75 80 440 Período Fundamentos e Metodologia da Matemática II 4 4 1 36 15 - 60 Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa II 4 4 1 36 15 - 60

Gestão dos Sistemas e Instituições de Ensino 4 4 1 56 15 - 80 Corpo e Movimento 4 4 1 36 15 - 60 Pesquisa Aplicada à Educação I 4 4 - 52 - - 60

Estágio Supervisionado II: Docência Anos Iniciais do Ensino Fundamental 4 4 - 12 - 80 100 Subtotal 24 24 4 228 60 80 420 Período Fundamentos e Prática da Arte e Educação 4 4 1 56 15 - 80 Gestão dos Processos Formativos em Espaços Escolares 4 4 1 36 15 - 60 Fundamentos e Metodologia da Educação Especial/Inclusiva 4 4 1 56 15 - 80 Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos 4 4 1 36 15 - 60 Pesquisa Aplicada à Educação II 4 4 - 52 - - 60 Estágio Supervisionado III: Docência Anos Iniciais do Ensino Fundamental 4 4 - 12 - 80 100 Subtotal 24 24 4 248 60 80 440 Período

Gestão da Educação em Espaços

não escolares 4 4 1 36 15 - 60 Língua Brasileira de Sinais – Libras 4 4 1 56 15 - 80 Educação para a Relações Interétnicas 4 4 1 36 15 - 60 Pesquisa Aplicada à Educação III 4 4 - 52 - - 60 Estágio Supervisionado IV: Docência na Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial/Inclusiva 4 4 - 12 - 80 100 Disciplina Optativa 4 4 1 51 - - 60 Subtotal 24 24 4 243 45 80 420 200 196 38 2161 465 320 3380

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Quadro Resumo da Integralização Curricular

Item Carga horária

Conteúdos Curriculares 2.515

Prática de Formação 465

Atividades Complementares (AC) 200

Estágio Curricular Supervisionado 400

TOTAL 3.580

6.3.1 EMENTÁRIO

6.3.2 EMENTAS E REFERÊNCIAS

1º PERÍODO

Disciplina: Introdução a Educação a Distância Carga Horária: 40h

Ementa: Conceito de EAD. Educação a Distância e Novas Tecnologias. Possibilidades e limites da Educação a Distância. Autoformação e comunidade de aprendizagem em rede: implicações no planejamento pedagógico. O modelo de EAD no CEAD/IFNMG. Características gerais da Plataforma Moodle. A concepção do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e suas possibilidades comunicacionais. Principais recursos e atividades de interação do AVA.

Bibliografia Básica:

BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.

GIUSTA, A. S.; FRANCO, I. M. (Org.). Educação a distância: uma articulação entre a teoria e a prática. Belo Horizonte: PUC Minas Virtual, 2003.

GUISTA, A.S.; FRANCO, I. M.(Org.) Educação a distância: uma articulação entre a teoria e a prática. Belo Horizonte: PUC/Minas Virtual, 2003.

PETERS, Othrs. Educação a distância. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar:

NOVA, Cristiane; ALVES, Liynn. (Orgs.). Educação a distância: uma nova concepção de linguagem e interatividade. São Paulo: Futura, 2003.

PALLOFF. R.M.; PRATT, K. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudante online. Porto Alegre: Artmed, 2004.

. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para a sala de aula online. Porto Alegre: Artmed, 2002.

CASTELLS, M. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 6. ed. São Paulo: Cortez; Brasília:MEC/Unesco, 2001.

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Disciplina: História da Educação Carga Horária: 60h Ementa:

Estudo da evolução histórica da educação: da antiguidade ao mundo contemporâneo de forma a localizar, numa linha de tempo, os acontecimentos educacionais importantes. Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, Dennilson de. História Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007. MARQUES, Vera Regina Beltrão. História da Educação. Curitiba: IESDE, 2003. ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

Bibliografia Complementar:

NOGUEROL, Ana Cristina. História da Educação Brasileira. Rio de Janeiro: UCB, 2007. CAMBI, F. História da pedagogia. Tradução: Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora da UNESP, 1999.

MANACORDA, M. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. Tradução: Gaetano Lo Mônaco. São Paulo: Editora Cortez, 1999.

PONCE, A. Educação e luta de classes. Tradução de José Severo de Camargo Pereira. 4ª ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1981.

ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

Disciplina: Filosofia da Educação Carga Horária: 60h Ementa:

As origens e a evolução da Filosofia, numa perspectiva educacional enfatizando a problemática do ser, o realismo e o idealismo na concepção dos principais teóricos clássicos que os fundamentaram e as concepções históricas do homem e do conhecimento, bem como as correntes contemporâneas. A ética, a estética e a política numa perspectiva Filosófica.

Bibliografia Básica:

ABBAGNANO, N. História da Filosofia. 14 vols. Lisboa, Presença, 1978.

ANDERY, M.A. e outros - Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio/São Paulo: Espaço e Tempo/EDUC, 1988.

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Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Rio de Janeiro: UCB, 2007.GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Orgs.).Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 45ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Tradução: Wolfgang Leo Maar. 3ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2009.

Disciplina: Língua Portuguesa Carga Horária: 60h

Ementa:

Leitura: caracterização, processos, modos de leitura e fatores intervenientes no “ato de ler”. Concepções de linguagem, língua, fala, gramática e variedades lingüísticas. O processo de comunicação. Funções da linguagem. Texto e fatores de textualidade. Tipos e gêneros textuais. Produção textual. Sistematização e prática de aspectos gramaticais da fonética/fonologia, morfologia, sintaxe e semântica do português contemporâneo.

Bibliografia Básica:

CUNHA, Celso F. &CINTRA, Lindley. Nova gramática do Português contemporâneo.6 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014.

KLEIMAM, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 5. ed. Campinas, SP: Pontes, 1997.

CAMPEDELLI, Samira Yousseff e SOUZA, Jesus Barbosa. Gramática do texto e texto da gramática. São Paulo: Saraiva, 2001.

Bibliografia Complementar:

KLEIMAN, Angela (1989). Leitura – Ensino e Pesquisa. Campinas, Pontes Editores. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Ezequiel T. da e ZILBERMAN, Regina (orgs.) (1988). Leitura – Perspectivas Interdisciplinares. São Paulo, Ática.

CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São Paulo: Moderna, 2002.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2003.

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Disciplina: Sociologia Geral Carga Horária: 60h Ementa:

Estudo dos fatos históricos que contextualizam o surgimento da Sociologia. Os principais aspectos da metodologia e teoria social de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. O estudo do homem e o universo sócio-cultural, analisando as inter-relações entre a educação e os diversos fenômenos sociais. As formas e posturas dos clássicos quanto à análise da realidade social e os pressupostos teóricos e metodológicos para observação e análise da realidade, pelas ciências sociais

Bibliografia Básica:

COSTA, Maria Cristina C. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1995. QUINTANEIRO, Tânia. Et Al. Um toque de clássicos: Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Belo Horizonte: UFMG, 1995

Bibliografia Complementar:

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

BRASIL, Circe Navarro Vital. O jogo e a construção do sujeito na dialética social: Forense Universitária, s.d. (Ensaio e Teoria).

NOGUEIRA, Maria Alice & CATANI, A. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998 TURA, Maria de Lourdes R. (Org.) Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2004

Disciplina: Psicologia da Educação Carga Horária: 60h Ementa

Conceitos preliminares: objeto de estudo, visão filosófica, histórica e científica da psicologia. Conceitos e concepções das teorias de desenvolvimento e aprendizagem e suas repercussões na educação: Teoria Gestalt – Teorias cognitivas: Piaget e Vygotsky – Teoria Behaviorista – Teoria Psicanalítica e Teorias Humanistas: Rogers e Maslow. Representaçõe sociais no contexto escolar.

Bibliografia Básica:

BOCK, Ana Maria Bahia; Odair; TEIXEIRA, Maria. 1995. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 1999.

GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da Educação: Fundamentos Teóricos Aplicações à Prática Pedagógica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1999. Bibliografia Complementar:

CARMO, J. S.Fundamentos psicológicos da educação. Curitiba: IBPEX. CARVALHO, A.; SALLES, F.; GUIMARÃES, M. (Orgs.). Desenvolvimento e aprendizagem. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.

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CARRARA, K. (Org.). Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.

AZZI, R. G. & SADALLA, A. M. F. A. (Orgs.). Psicologia e formação docente: desafios e conversas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 6. imp. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária,1982.

Disciplina: Prática de Ensino I: Representações sobre o fazer docente

Carga Horária: 60h

Ementa:

As Práticas de Ensino como instrumento de integração do aluno com a realidade social, econômica e o trabalho no curso. A interlocução com os referenciais teóricos do currículo. A iniciação à pesquisa educacional e ao ensino, a articulação teoria e prática. A iniciação profissional junto às escolas ou outros ambientes educacionais, nas atividades de observação, análise e intervenção.

Bibliografia Básica:

PACHECO, J. A.; FLORES, M. A. Formação e Avaliação de Professores. Porto, Porto Editora, 1999.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.

Bibliografia Complementar:

BRITO, A.E. O significado da reflexão na prática docente e na produção dos saberes profissionais do/a professor/a. Revista Iberoamericana de Educación, Madrid, v.38, n. 7, 2006.

CARVALHO, M.P. A história de Alda: ensino, classe, raça e gênero. Educ. Pesquisa, v.25, n.1, São Paulo, jan/jun, 1999.

MIZUKAMI, M.G.N. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L. S. Shulman. Revista Centro de Educação, v.29, n.02, 2004.

REALI, A.M.M.R.; REYES, C.R. Reflexões sobre o fazer docente. São Carlos: EdUFSCar, 2009. 96 p. (Coleção UAB-UFSCar).

GIMENO SACRISTÁN, J; PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ARTMED, 2000.

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2º PERIODO

Disciplina: Educação e Sociedade Carga Horária: 60h Ementa:

As bases sociológicas da educação. O discurso sociológico dos clássicos e educação (Marx, Durkheim e Weber) e teorias sociológicas da educação (Bourdieu, Gramsci e Mannheim). A relação entre Educação, Estado e Democracia. O capitalismo, a organização do trabalho e a educação. A escola como espaço de produção e reprodução social.

Bibliografia Básica:

COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: Moderna, 1995.

TURA, Maria de Lourdes Rangel (Org.). Sociologia para educadores. 3. ed. Rio de Janeiro: Quartet. 2004.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A. 2005. Bibliografia Complementar:

CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1992.

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Referências

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