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REGISTRO DE CASOS ATAXIA HEREDO-DEGENERATIVA ASSOCIADA A HIPOACUSIA

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Academic year: 2021

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R E G I S T R O D E C A S O S

ATAXIA HEREDO-DEGENERATIVA ASSOCIADA A HIPOACUSIA

JOSÉ A N T O N I O L E V Y *

EHRENFRIED O . W I T T I G * *

As moléstias heredo-degenerativas ainda não constituem grupo bem

de-finido na patologia médica e em geral são de diagnóstico difícil, pela

exis-tência de formas intermediárias tornando impossível sua exata classificação

nosológica. Ainda é discutido se elas constituem, ou não, uma mesma

enti-dade com várias formas clínicas

1, 2, 10, 18, 19, 2 1

.

Relataremos três casos de ataxia heredo-degenerativa familiar

associa-da a hipoacusia.

C A S O 1 — M . P . , s e x o m a s c u l i n o , c o m 1 6 a n o s d e i d a d e , b r a n c o , b r a s i l e i r o , i n t e r -n a d o e m 4 - 7 - 1 9 6 2 ( R . G . 6 6 3 . 8 8 8 ) . D e s d e o s 1 0 a -n o s d e i d a d e o p a c i e -n t e a p r e s e -n t a d i m i n u i ç ã o d a a c u i d a d e a u d i t i v a e d i f i c u l d a d e p a r a a d e a m b u l a ç ã o p o r p e r t u r b a ç ã o n o e q u i l í b r i o , c o m c a r á t e r p r o g r e s s i v o . Antecedente familiares — P a i s s a d i o s ; d o i s i r m ã o s ( c a s o s 2 e 3 ) a l é m d o a v ô m a t e r n o e u m i r m ã o d ê s t e , a p r e s e n t a m q u a d r o s e m e l h a n t e ; u m a i r m ã , c o m 3 a n o s d e i d a d e , é s a d i a . N ã o h á c o n s a n g ü i n i d a d e e n t r e o s p a i s . Exame clínico — P é s l i g e i r a m e n t e e s c a v a d o s ; n e r v o s p e r i f é r i c o s p a l p á v e i s , i n d o l o r e s , e n d u r e c i d o s m a s n ã o e s p e s s a d o s . Exame neurológico — V o z a n a -s a l a d a . E q u i l í b r i o i n -s t á v e l ; -s i n a l d e R o m b e r g p o -s i t i v o . T o d o -s o -s m o v i m e n t o -s d o -s v á r i o s s e g m e n t o s c o r p ó r e o s s ã o p o s s í v e i s c o m f ô r ç a n o r m a l . D i s c r e t a d i s m e t r i a p r i n c i p a l m e n t e à d i r e i t a , c o m ê r r o n a d i r e ç ã o q u a n d o c o m o s o l h o s f e c h a d o s ; d i s -c r e t a a s s i n e r g i a ; d i s d i a d o -c o -c i n e s i a n o s m e m b r o s s u p e r i o r e s , p r i n -c i p a l m e n t e à d i r e i t a . H i p o t o n i a g e n e r a l i z a d a ; m a r c h a c o m a u m e n t o d a b a s e d e s u s t e n t a ç ã o e d i s c r e t a -m e n t e t a l o n a n t e , i -m p o s s í v e l s e -m o c o n t r ô l e v i s u a l ; r e f l e x o s p r o f u n d o s a b o l i d o s ; r e f l e x o c u t â n e o p l a n t a r n o r m a l , r e f l e x o s c u t â n e o a b d o m i n a i s e c r e m a s t é r i c o s v i v o s . S e n s i -b i l i d a d e a r t r e s t é s i c a a -b o l i d a n o s a r t e l h o s ; s e n s i -b i l i d a d e v i -b r a t ó r i a a -b o l i d a n o s h á l u c e s •e t o r n o z e l o s ; h i p o e s t e s i a t á c t i l , t é r m i c a e d o l o r o s a n a s e x t r e m i d a d e s d o s m e m b r o s i n f e r i o r e s . L i g e i r a h i p o t r o f i a m u s c u l a r n o s m e m b r o s s u p e r i o r e s e f o s s a s s u p r a -e s p i n h o s a s . Exam-es compl-em-entar-es — Radiografia do crânio ( S t -e n v -e r s ) : p o r o s a c ú s t i c o s n o r m a i s . Reações sorológicas para lues n e g a t i v a s . Líquido cefalorraqueano n o r m a l . Prova de Katch-Kalk: a c i d e z l i v r e e t o t a l d e n t r o d o s l i m i t e s n o r m a i s . Dosagem da aminacidúria: 1 3 3 m g / 2 4 h ( n o r m a l ) . Dosagem da aminacidemia: 3 , 0 5 m g % ( n o r m a l ) . Eletrocardiograma n o r m a l . Eletromiografia ( m ú s c u l o s s u p r a -e s p i n h o s o -e i n f r a -e s p i n h o s o -e s q u -e r d o s , t r a p é z i o -e s q u -e r d o , s u p r a -e s p i n h o s o d i r -e i t o , a b d u t o r d o m í n i m o d i r e i t o , t i b i a l a n t e r i o r d i r e i t o , b u c i n a d o r d i r e i t o ) n o r m a l . Exame otoneurológico: h i p o a c u s i a d e p e r c e p ç ã o b i l a t e r a l c o m p r o m e t e n d o i g u a l m e n t e t o d a s T r a b a l h o d a C l i n i c a N e u r o l ó g i c a d a F a c u l d a d e d e M e d i c i n a d a U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o ( P r o f . A d h e r b a l T o l o s a ) : * P r o f e s s o r a s s i s t e n t e ; * * B o l s i s t a d a C A P E S .

(2)

a s f r e q ü ê n c i a s p e s q u i s a d a s ( 1 2 8 a 5 0 0 0 c / s e g . ) ; a r r e f l e x i a v e s t i b u l a r b i l a t e r a l . Eletrodiagnóstico: a u s ê n c i a d e a l t e r a ç õ e s q u a n t i t a t i v a s ; a l t e r a ç õ e s q u a l i t a t i v a s ( c o n -t r a ç ã o l e n -t a ) n o s m ú s c u l o s a b d u -t o r e s d o m í n i m o e h a l u x , b i l a -t e r a l m e n -t e . Exame neurocular n o r m a l . Biópsia ( n e r v o c u t â n e o ) : a u m e n t o d o t e c i d o c o n j u n t i v o e n t r e o s f e i x e s d e f i b r a s n e r v o s a s ( p e r i n e u r o ) q u e e s t ã o a t r o f i a d a s ; p e q u e n a s a r t é r i a s m o s t r a m e s p e s s a m e n t o d a i n t i m a , c o m t u m e f a ç ã o d a s c é l u l a s e n d o t e l i a i s ; a u s ê n c i a d e i n f i l t r a d o s i n f l a m a t o r i o s . C A S O 2 — J . P . , s e x o m a s c u l i n o , c o m 8 a n o s d e i d a d e , b r a n c o , b r a s i l e i r o , e x a m i n a d o e m a m b u l a t ó r i o e m 2 7 1 9 6 2 . ( R . G . 6 6 3 . 8 8 7 ) . D e s d e o s 5 a n o s d e i d a d e o p a -c i e n t e a p r e s e n t a d i m i n u i ç ã o d a a -c u i d a d e a u d i t i v a e d i f i -c u l d a d e p a r a a d e a m b u l a ç ã o , c o m c a r á t e r p r o g r e s s i v o . Antecedentes familiares — I r m ã o d o s p a c i e n t e s r e f e r i d o s c o m o c a s o s 1 e 3 . Exame clínico — L i g e i r a e s c o l i o s e , p é s e s c a v a d o s . Exame neu-rológico — A t a x i a c e r e b e l a r ; r e f l e x o s a q u i l e u s e p a t e l a r e s a b o l i d o s ; r e f l e x o s c u t â n e o p l a n t a r e s n o r m a i s ; d i m i n u i ç ã o a c e n t u a d a d a a c u i d a d e a u d i t i v a ; s e n s i b i l i d a -d e s -d o l o r o s a e t á c t i l a p a r e n t e m e n t e c o n s e r v a -d a s . Fun-dos oculares n o r m a i s . Líqui-do cefalorraqueano ( p u n ç ã o s u b o c c i p i t a l ) n o r m a l . C A S O 3 — D . P . , s e x o m a s c u l i n o , c o m 6 a n o s d e i d a d e , b r a n c o , b r a s i l e i r o , e x a m i n a d o e m a m b u l a t ó r i o , e m 2 7 1 9 6 2 ( R . B . 6 6 3 9 8 6 ) . D e s d e h á 4 m e s e s o p a c i e n t e a p r e s e n t a a l t e r a ç ã o n a m a r c h a . Antecedentes familiares — I r m ã o d o s p a -c i e n t e s r e f e r i d o s -c o m o -c a s o s 1 e 2 . Exame -clíni-co — L i g e i r a e s -c o l i o s e , p é s e s -c a v a d o s . Exame neurológico — M o v i m e n t a ç ã o v o l u n t á r i a n o r m a l ; d i s c r e t a a t a x i a d u r a n t e a m a r c h a ; a r r e f l e x i a p r o f u n d a ; r e f l e x o s c u t â n e o a b d o m i n a i s c c u t â n e o p l a n t a r e s n o r -m a i s ; a u d i ç ã o a p a r e n t e -m e n t e n o r -m a l a o e x a -m e c l í n i c o . Fundos oculares n o r -m a i s . E l e t r e n c e f a l o g r a m a n o r m a l . Líquido cefalorraquenao ( p u n ç ã o s u b o c c i p i t a l ) n o r m a l . C O M E N T Á R I O S

Podemos observar, no diagrama da genealogia familiar, que a moléstia

restringiu-se aos elementos do sexo masculino, sendo todos os casos ligados

ao ramo materno. Nos antecedentes heredológicos foi assinalado que o

avô-materno apresenta quadro semelhante; um tio-avô, já falecido, também

teria tido a mesma moléstia.

(3)

Não é desconhecida a dificuldade de classificação com que nos

defron-tamos ante um quadro de ataxia heredo-degenerativa. O caso 1 foi o melhor

estudado, apresentando: síndrome cordonal posterior (hipotonia, arreflexia

profunda, alterações da sensibilidade profunda); síndrome cerebelar (ataxia

e dismetria); distúrbios da audição (hipoacusia); alterações objetivas da

sensibilidade superficial (hipoestesia térmica, táctil e dolorosa nos pés);

alte-rações tróficas (pés cavos). Com êstes elementos e considerando os

come-morativos heredológicos, tentamos situar o caso entre as formas clássicas

de heredo-ataxias: a idade e a ausência de sinais piramidais afastaram a

hipótese de moléstia de Pièrre Marie; quanto à moléstia de

Charcot-Marie-Tooth, faltaram as amiotrofias e o déficit motor do tipo distal nos membros

inferiores, embora o exame elétrico tivesse mostrado contração lenta nos

músculos abdutores dos háluces e polegares; o diagnóstico de moléstia de

Refsum (alterações características na fundoscopia ocular, dissociação albu¬

mino-citológica no líquido cefalorraqueano, ictiose e alterações ósseas) não

caberia no caso; na moléstia Dejerine-Sottas nem sempre são clìnicamente

verificáveis as hipertrofias mas a neurite hipertrófica é demonstrada

micros-cópicamente, o que não ocorreu no nosso caso. A sintomatologia do nosso

caso é bastante próxima à encontrada na moléstia de Friedreich, embora

tenham sido inconclusivos os resultados da biópsia e do exame elétrico.

Nas moléstias ataxo-heredo-degenerativas as alterações dos nervos

cra-nianos são freqüentes, principalmente no que respeita aos nervos motores

oculares

4, 5, 16, 20, 22

. Discutido é o acometimento dos nervos auditivos. A

literatura, neste particular, é bastante variada, pois si alguns autores omitem

referências, outros afirmam, ou negam, ter observado distúrbios auditivos

nesta ou naquela forma. Entretanto, apesar de Friedreich, Leca, Ladamo,

Dejerine, André Thomas, Mollaret, Guillain e Aubry concluirem pela

integri-dade da audição na moléstia de Friedreich

2 2

, esta afecção parece ser, no

grupo das moléstias heredo-degenerativas, a que com maior freqüência

apre-senta associação de ataxia com ditúrbios da audição. Pequeno tem sido o

número de registros desta associação na literatura

3, 5, 11, 13, 15, 18, 19, 20, 22, 2 4

;

no Brasil apenas A . R. M e l l o

1 2

e W . Pires e Carvalho

1 7

referem o

comprome-timento da audição. Também é interessante consignar a associação de

surdo-mudez nas ataxias familiares

1 1

.

Nosso paciente era portador de acentuada e progressiva diminuição da

acuidade auditiva, sintoma iniciado ao mesmo tempo que a ataxia. Os dois

irmãos do paciente (caso 1) que tivemos ocasião de examinar (casos 2 e 3)

em ambulatório apresentam quadro semelhante no que se refere aos

distúr-bios atáxicos. N o caso 2, a sintomatologia iniciou-se com a hipoacusia e

ataxia; no caso 3 ainda não se manifestaram sintomas auditivos os quais,

provàvelmente, advirão com a evolução. A irmã dos pacientes, o elemento

mais jovem dos 4 irmãos, é normal, talvez pela idade ou por serem as

alte-rações genéticas ligadas ao sexo.

(4)

R E S U M O

São estudados três irmãos, respectivamente com 16, 8 e 6 anos de

idade, todos do sexo masculino, com ataxia heredo-degenerativa associada,

em dois dêles, a hipoacusia. Nos antecedentes há referência a moléstia

se-melhante em um avô e um tio-avô. É discutido o diagnóstico diferencial

com a moléstia de Pièrre Marie, a doença de Charcot-Marie-Tooth, a síndrome

de Refsum e a neurite intersticial hipertrófica, sendo acentuada a semelhança

dos casos estudados com a moléstia de Friedreich. São feitos comentários à

associação da doença de Friedreich com distúrbios da audição.

S U M M A R Y

Heredo-degenerative ataxia associated with hypoacousia.

The cases of three brothers, all males and aged 16, 8 and 6 years with

heredo-degenerative ataxia associated, in two of them, with hypoacusia are

reported. There are references of a similar disease in a grand-father and

a great-uncle of the patients. The differential diagnosis with Pièrre Marie's

disease, Charcot-Marie-Tooth's disease, Refsum's syndrome and hypertrophic

interstitial neuritis is discussed, the similarity between the cases studied

and Friedreich's disease being stressed. Comments are made on the

associa-tion of Friedreich's disease with auditory disturbances.

R E F E R Ê N C I A S 1 . A U S T R E G É S I L O , A . — P a r e n t e s c o e n t r e a s a t r o f i a s m u s c u l a r e s C h a r c o t M a r i e , D e j e r i n e S o t t a s e a d o e n ç a d e F r i e d r e i c h . C l i n i c a N e u r o l ó g i c a , V o l . I I . L i -v r a r i a F r a n c i s c o A l -v e s , R i o d e J a n e i r o , 1 9 3 2 . 2 . B O R G E S F O R T E S , A . — U m c a s o d e d o e n ç a d e F r i e d r e i c h c o m a t r o f i a m u s c u l a r C h a r c o t - M a r i e . A r q . B r a s i l . N e u r o l , e P s i q u i a t . , 1 8 : 5 - 1 2 , 1 9 3 5 . 3 . B R O W N , J . E . — D i s e a s e s o f t h e C e r e b e l l u m . In B a x t e r , A . B . — C l i n i c a l N e u r o l o g y . H o e b e r - H a r p e r , N e w Y o r k , 1 9 5 5 . 4 . C R O U Z O N , O . — M a l a d i e s F a m i l i a l e s . M a s s o n e t C i e . , P a r i s , 1 9 2 9 . 5 . D E J E R I N E , J. & T H O -M A S , A . — -M a l a d i e s d e l a -M o e l l e E p i n i è r e . J . B . B a i l l i è r e e t F i l s , P a r i s , 1 9 0 9 . 6 . F L E M I N G , R . — R e f s u m ' s s y n d r o m e . A n u n u s u a l h e r e d i t a r y n e u r o p a t h y . N e u r o l o g y 7 : 4 7 6 4 7 9 , 1 9 5 7 . 7 . G O R D O N , N . & H U D S O N , R . E . B . — R e f s u m s y n d r o m e . H e r e -d o p a t h i a a t a c t i c a p o l y n e u r i t i f o r m i s . B r a i n 8 2 : 4 1 - 5 5 , 1 9 5 2 . 8. J U L I Ã O , O . F . — É t u d e s u r l a n é v r i t e h y p e r t r o p h i q u e p r o g r e s s i v e d e D e j e r i n e S o t t a s . A r q . N e u r o P s i q u i a t . ( S ã o P a u l o ) 1 0 : 2 2 1 2 4 6 , 1 9 5 2 . 9 . L E V Y , J . A . — M o l é s t i a d e C h a r c o t -M a r i e - T o o t h . A r q . N e u r o - P s i q u i a t . ( S ã o P a u l o ) 2 0 : 1 3 1 - 1 3 6 , 1 9 6 2 . 1 0 . L U C A S , G . ; F O R S T E R , F . — C h a r c o t - M a r i e - T o o t h d i s e a s e w i t h a s s o c i a t e d m y o p a t h y . N e u r o l o g y 1 2 : 6 2 9 - 6 3 6 , 1 9 6 2 . 1 1 . M A T T H E W S , W . B . — F a m i l i a l a t a x i a , d e a f - m u t i s m a n d m u s c u l a r w a s t i n g . J . N e u r o l . N e u r o s u r g . P s y c h i a t . 1 3 : 3 0 7 - 3 1 1 , 1 9 5 0 . 1 2 . M E L L O , A . R . — H e r e d o d e g e n e r a ç ã o c e r e b e l o - e s p i n a l . A r q . B r a s i l . M e d . 1 3 : 1 - 1 0 0 , 1 9 4 3 . 1 3 . M I N D L I N , H . S . & M E L A R A G N O F i l h o , R . — C o n s i d e r a ç õ e s s ô b r e a s h e r e d o - d e g e ¬ n e r a ç õ e s e s p i n o - c e r e b e l a r e s . A r q . N e u r o - P s i q u i a t . ( S ã o P a u l o ) 1 : 2 6 - 4 2 , 1 9 4 3 . 1 4 . P E D R O - P O N S , A . — E n f e r m e d a d e s d e l S i s t e m a N e r v i o s o . S a l v a t , B a r c e l o n a , 1 9 5 9 . 1 5 . P I E , A . & B O N N A M O U R , S . — U n c a s d e m a l a d i e d e F r i e d r e i c h . N o u v e l l e I c o n o g r a p h i e d e l a S a l p e t r i è r e 1 7 : 1 2 6 1 3 5 , 1 9 0 4 . 1 6 . P I È R R E M A R I E — S u r l ' h e r e d o a t a x i e c e r e b e l l e u s e . S e m . M é d . ( P a r i s ) 1 8 : 4 4 4 4 4 7 , 1 8 9 3 . 1 7 . P I R E S , W . & C A R -V A L H O , A . H . — D o e n ç a d e F r i e d r e i c h c o m s u r d e z e m d o i s i r m ã o s . R e v . N e u r o l .

(5)

P s i q u i a t . ( S ã o P a u l o ) 1 : 4 3 4 - 4 4 2 , 1 9 3 4 . 1 8 . R E F S U M , S . — H e r e d o p a t h i a a t a c t i c a p o l y n e u r i t i f o r m i s . J. N e r v . M e n t . D i s . 1 1 6 : 1 0 4 6 - 1 0 5 0 , 1 9 5 2 . 1 9 . R O T H , M . — O n a p o s s i b l e r e l a t i o n - s h i p b e t w e e n h r e d i t a r y a t a x i a a n d p e r o n e a l m u s c u l a r a t r o p h y w i t h a c r i t i c a l r e v i e w o f t h e p r o b l e m o f " i n t e r m e d i a t e f o r m s " i n t h e d e g e n e r a t i v e d i s o r d e r s o f t h e c e n t r a l n e r v o u s s y s t e m . B r a i n 7 1 : 4 1 6 - 4 3 3 , 1 9 4 8 . 2 0 . R Y D E L , A . — S u r l ' a n a t o m i e p a t h o l o g i q u e d ' u n e f o r m e d ' h e r e d o - a t a x i a c e r e b e l l e u s e . N o u v e l l e I c o n o g r a p h i e d e l a S a l p e t r i è r e 1 7 : 2 8 9 - 3 0 0 , 1 9 0 4 . 2 1 . S H E P H A R D , M . — R e p o r t o f a f a m i l y s u f f e r i n g f r o m F r i e d r e i c h d i s e a s e , p e r o n e a l m u s c u l a r a t r o p h y a n d s c h i z o -p h r e n i a . J. N e u r o l . N e u r o s u r g . P s y c h i a t . 1 8 : 2 9 7 - 3 0 4 , 1 9 5 5 . 2 2 . S P O T A , B . B . — E n f e r m e d a d d e F r i e d r e i c h . T e s e d e P r o f e s s o r a d o . B u e n o s A i r e s , 1 9 4 0 . 2 3 . T O U S -S A I N T , D . ; C O E R -S , C . & T O P P E T , N . — H e r e d o p a t h i a a t a c t i c a p o l y n e u r i t i f o r m i s . B u u l . S o c . B e l g o O p h t a l . 1 2 2 : 3 8 3 - 4 0 2 , 1 9 5 9 . 2 4 . V A R I O T , G . & B O N N I O T , E . — H e r e d o a t a x i a c e r e b e l l e u s e p r é c o c e a v e c t r o u b l e s a u d i t i v e s . R e v . N e u r o l . ( P a r i s ) 1 5 : 2 9 8 - 3 0 0 , 1 9 0 7 .

Clínica Neurológica — Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Caixa Postal 3461 — São Paulo, Brasil.

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