Dupla: Hellen Aparecida Andrade e Ítalo Esteves Coutinho.
Dupla: Hellen Aparecida Andrade e Ítalo Esteves Coutinho.
Curso: Química Diurno.
Curso: Química Diurno.
Turma: C2.
Turma: C2.
Data de Realização da Prática: 10 de Maio de 2011.
Data de Realização da Prática: 10 de Maio de 2011.
Data de Entrega do Relatório:
Data de Entrega do Relatório: 17 de Maio de 2011
17 de Maio de 2011..
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
Equilíbrio Químico
Equilíbrio Químico
Prática V de Química Geral Experimental
Prática V de Química Geral Experimental
Equilíbrio Químico
Trabalho apresentado para avaliação da disciplina
Quím
icaG
eralEx
perimental, aqu
alé
ministrada pelaP
rofessoraCy
nthiaP
eresD
emicheli no curso deQ
uímicaD
iurno daU
niversidadeF
ederal deM
inasG
erais.B
eloH
orizonteQuímica Geral Experimental
EQUILÍBRIO QUÍMICO2
ÍN
DICE
I
ntrodução ... ... ... ...3
O
bjetivo ... ... ... ...3
R
ecursos Necessários ... ... ... ...3
M
etodologia ... ... ... ...4
R
esultados eD
iscussão ... ... ...5
C
onclusão ... ... ... ...6
R
eferências ... ... ... ...7
I
NT
RODUÇÃO
A
condição naq
ual as concentrações de todos os reagentes e produtos em um sistema fechado param de variar com o tempoé
chamada de eq
uilíb
rioq
uí
mico.O
eq
uilíb
rioq
uí
mico aconteceq
uando as reações direta e inversa acontecem a velocidades iguais.(BROW
N,2005)
O
eq
uilíb
rio dinâmico para oq
ual todas as reações tendemé
um aspecto muito importante da ciência em geral.P
recisa-se conhecer a composição de uma mistura de reação no eq
uilíb
rio porq
ue ela diz aq
uantidade de produtoq
ue se deve esperar.P
ara se controlar o rendimento de uma reação,é
necessário entender ab
ase termodinâmica do eq
uilíb
rio e como a posição do eq
uilíb
rioé
afetada por condições como a temperatura e a pressão.A
resposta do eq
uilíb
rioà
mudança de condições tem grande importância econômica eb
iológica: a regulação do eq
uilíb
rio afeta o rendimento dos produtos dos processos industriais, por exemplo; e as cé
lulas vitais esforçam-se para evitar chegar a um eq
uilíb
rio dinâmico.(A
TKI
NS,2007)
Não
é
difí
cil perceb
erq
ue o estudo dos eq
uilíb
riosq
uí
micosé
fundamental para as ciências emgeral.
É
menos difí
cil ainda assimilar sua presença e fundamental importância em ações cotidianas.OBJE
T
IVO
A
nalisar macroscopicamente sistemas em eq
uilíb
rioq
uí
mico,b
em como verificar experimentalmente e reconhecer os fatoresq
ue influenciam o eq
uilíb
rioq
uí
mico segundo o princí
pio deL
eC
hâtelier.RECUR
S
O
S NE
C
ESSÁ
RIO
S
M
ateriaisR
eagentes eI
ndicadoresp Solução
0
,05
molL
-1de K2C
rO
4; p Solução0
,05
molL
-1de K2C
r 2O
7;Química Geral Experimental
EQUILÍBRIO QUÍMICO4
p Suporte para tubos de ensaio; p
4
tubos de ensaio; p6
béq
ueres:(4) 50
mL
,(1) 100
mL
e(1) 250
mL
; p Tela de amianto; p Tripé
; pB
ico deB
unsen; pP
inça de madeira; p4
pipetas graduadas(10
,00
mL)
; p1
proveta(5
,0
mL)
M
ET
ODOLOGIA
Na primeira prática, encheram-se dois tubos de ensaio com
2
mL
da solução de dicromato depotássio
(
K2C
r 2O
7)
1e um terceiro tubo com2
mL
da solução cromato de potássio(
K2C
rO
4)1.F
eito esse primeiro passo, realizaram-se três diferentes reações,q
ue são:a
)
Em um dos tubosq
ue conté
m a espé
cie dicromato(C
r 2O
72-)
, adicionaram-se0
,5
mL
da solução deNa
OH
, oq
ue corresponde, aproximadamente, a dez gotas. Então se comparou a coloraçãoad
q
uirida pela solução desse tubo com a dos outros e anotaram-se as variações observadas.b
)
A
o mesmo tubo adicionou-se1
mL
deHC
l.O
tubo foi então agitado e as variações macroscópicas foram comparadas com as dos outros tubos e anotadas.c
)
No tubo de ensaioq
ue continha a espé
cie cromato(C
rO
42-)
adicionaram-se2
gotas da solução deB
a(
NO
3)
2. Então agitou-se o tubo de ensaio e as mudanças visuais observadas na solução foramtomadas em nota.Esse procedimento foi reproduzido no tubo de ensaio
q
ue continha a solução de K2C
r 2O
7.Na segunda prática adicionaram-se
2
mL
de água em tubo de ensaio, bem como3
gotas dasolução de amônia
(
NH
4OH)
e uma gota da solução alcoólica de fenolftaleína.Essa solução resultantefoi despejada sobre um pano branco.
O
pano embebido com a solução foi então agitado ao ar por cerca de três minutos.O
s resultados observados foram devidamente anotados.Na terceira prática, adicionaram-se
2
mL
da solução vermelha a um tubo de ensaio.F
oramadicionadas ainda gotas de
HC
l concentrado2 até q
ue alguma variação visual fosse observada.Então, ao mesmo tubo adicionou-se água destilada até q
ue alguma mudança macroscópica fosse registrada.A
pós anotarem-se os resultados observados nas duas etapas anteriores, levou-se o mesmo tubo de ensaio ao fogo, para ser aq
uecido em banho-maria.P
osteriormente, resfriou-se o mesmo tubo em águacorrente.Novamente, os resultados notados entre cada um dos dois
ú
ltimos passos foram registrados e interpretados.1
Ob
servação: tanto o dicromato de potássioq
uando o cromato de potássio devem sermanipulados com cuidado, uma vez
q
ue são fortes oxidantes.D
evem ser mantidos longe de produtos comb
ustíveis, sob
risco de incêndio.O
s dois compostos são ainda nocivos por possuírem cromo(VI)
em suas estruturas, um agente cancerígeno potencial em humanos.2
Ob
servação: o ácido clorídrico(HC
l) é
um ácido extremamente forte e deve ser manuseadocom cautela, preferencialmente com o auxílio de luvas e óculos de segurança.
P
or ter alto poder de corrosão, pode causar severos danos aq
ualq
uer tecido vivo. Seus vapores també
m são altamente prejudiciaisà
saú
de, uma vezq
ue podem causar edema pulmonar e diversas irritaçõesà
s vias respiratórias.R
ES
UL
T
ADO
S E
DI
S
CU
SS
ÃO
D
evidoà
fácil observação da mudança, o eq
uilíbrio cromato-dicromatoé
freq
uentemente utilizado como exemplo no estudo do deslocamento de eq
uilíbriosq
uímicos.U
ma soluçãoq
ue conté
m íons cromato(C
rO
42-) é
amarela, enq
uanto aq
ue conté
m dicromato(C
r 2O
72-) é
alaranjada. Na prática,q
uando se adicionou solução de NaOH
no tubo contendo dicromato de potássio, observou-seq
ue a solução se tornou amarela.P
ara se explicarem as alteraçõesq
ue um sistema pode sofrer ao ser perturbado, deve-se ter como fundamento o princípio deL
eC
hâtelier, enunciado em1888
peloq
uímico francêsH
enriL
ouisL
eC
hâtelier, oq
ual dizq
ue se um sistema em eq
uilíbrio for submetido a uma perturbação, haverá um deslocamento nesse eq
uilíbrio no sentido de neutralizar o efeito da mudança.O
fenômeno do primeiro experimento pode, então, ser explicado atravé
s da observação da seguinte eq
uaçãoq
uímica:2 C
rO
42-(aq)+ 2 H
+(aq) C
r 2O
72-(aq)+ H
2O
(l)A
ssim, ao se adicionar NaOH
ao tubo contendo dicromato, os íonsH
+ do eq
uilíbrio acima representado foram consumidos para a formação de água(H
+(aq)+ OH
-(aq) pH
2O
(l))
, ocasionando o deslocamento do eq
uilíbrio para a esq
uerda e produzindo íons cromato(C
rO
42-)
, de coloraçãoamarelada.
A
o se adicionar ácido clorídrico ao mesmo tubo, observou-se o retorno da coloração alaranjada, pois o eq
uilíbrio foi deslocado para a direita e houve produção de íonsC
r 2O
72-.Química Geral Experimental
EQUILÍBRIO QUÍMICO6
A
rigor, a mudança de corp
ers
e nãop
rovaq
ue o dicromatop
ass
ou a cromato.A
comp
rovaçãop
odes
er feita ap
artir da reação rep
res
entada abaixo:B
a2+(aq)+ C
rO
42-(aq)pB
aC
rO
4(s)A
solubilidade doB
aC
rO
4é
de8
,5
x10
-11molL
-1, enq
uanto oB
aC
r 2O
7é
solú
vel.D
e fato,q
uandose adicionou nitrato de bário ao tubo contendo a solução de cromato de potássio, observou-se a imediata precipitação de
B
aC
rO
4; no tubo contendo dicromato, não houve turvação.No segundo experimento, despejou-se uma solução a
q
uosa fortemente rósea de amônia efenolftaleína sobre um pano branco.
O
bservou-se a mancha desaparecendo completamente após alguns minutos.O
fenômeno pode ser explicado atravé
s da análise,à
luz do princípio deL
eC
hâtelier, do eq
uilíbrioq
uímico representado pela eq
uação a seguir.N
H
3(aq)+ H
2O
(l) NH
4+(aq)+ OH
-(aq)¨H < 0
A
amônia(
NH
3) é
uma substância volátil.Q
uando o pano foi agitado ao ar, ela se volatilizou,deslocando o e
q
uilíbrio para a esq
uerda, ou seja, consumindo os íonsOH
-, responsáveis, juntamenteà
fenolftaleína, pela coloração rósea.
U
m experimento viável para corroborar essa hipótese consiste em adicionar sobre o local onde estava a mancha mais solução de amônia.A
ssim pôde-se ver a coloração rósea voltando.I
sso ocorre porq
ue a fenolftaleína continua depositada sobre o pano, jáq
ue nãoé
volátil como a amônia.No terceiro experimento, ao se adicionar ácido clorídrico
à
solução de cloreto de cobalto(II)
hidratado, a solução, antes vermelha, tornou-se azul.
O
eq
uilíbrioq
uímico envolvido pode ser expresso pela eq
uaçãoq
uímica abaixo:[C
oC
l4]
2-(alc)+ 4 H
2O
(l) [C
o(H
2O)
4C
l2]
(alc)+ 2 C
l-(aq)¨H < 0
A
adição de ácido clorídrico introduziu íonsC
l-(aq)no sistema, fazendo comq
ue o eq
uilíbrio sedeslocasse no sentido do consumo de cloreto, ou seja, para a es
q
uerda.D
essa forma, predominou em solução o complexo[C
oC
l4]
2-(alc), responsável pela coloração azul notada.Q
uando se diluiu a solução azul, a cor vermelha inicialmente observada retornou.D
e fato,q
uando molé
culas de água foram adicionadas ao eq
uilíbrio, esse foi deslocado para a direita, produzindo cloreto de cobalto(II)
hidratado, uma espé
cie vermelha.A
o se aq
uecer o tubo, a solução lentamente tornou-se azul.O
acré
scimo de calor desloca o eq
uilíbrio no sentido da reação endoté
rmica, ou seja, para a esq
uerda(
como indicado pelo¨H)
,produzindo
[C
oC
l4]
2-(alc), a espé
cie azul.Q
uando o tubo foi resfriado, a cor vermelha foi voltando aospoucos, o
q
ue, por um raciocío análogo, indicaq
ue o eq
uilíbrio foi deslocado para produzir mais[C
o(H
2O)
4C
l2]
.É
importante ressaltarq
ue, nos eq
uilíbrios estudados, uma determinada cor indica a predominância de uma espé
cieq
uímica sobre a outra, e nãoq
ue há em solução somente a espé
cie responsável pela cor.CO
N
CLU
S
ÃO
Na prática relatada por este trabalho, puderam-se analisar macroscopicamente sistemas em
e
q
uilíbrioq
uímico, verificando-se experimentalmente alterações nos fatores temperatura e concentração, osq
uais ocasionam o deslocamento dos diversos eq
uilíbriosà
luz o princípio deL
eC
hatelier.A
inda há o fator pressão, oq
ual não foi estudado nos experimentos realizados, pois provoca alterações significativas apenas em sistemas gasosos.R
E
F
E
RÊ
N
CIA
S
D
EMICH
ELI
,Cy
nthiaP
eres[
et al]
.P
ráticas deQ
uímicaG
eral.B
eloH
orizonte:DQ
-UFMG
,2006
,p.