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Mortalidade por doenças respiratórias no Brasil e suas regiões: série histórica 2000 – 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

CARDIORRESPIRATÓRIA

ICARO DIOGO TAVARES DE SOUZA

MORTALIDADE POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO BRASIL E

SUAS REGIÕES: SÉRIE HISTÓRICA 2000 – 2013

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ICARO DIOGO TAVARES DE SOUZA

MORTALIDADE POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO BRASIL E SUAS REGIÕES: SÉRIE HISTÓRICA 2000 – 2013

Trabalho de conclusão do curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória.

Orientador: Profa. Íllia Nadinne D.F. Lima

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ICARO DIOGO TAVARES DE SOUZA

MORTALIDADE POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO BRASIL E SUAS REGIÕES: SÉRIE HISTÓRICA 2000 – 2013

Trabalho de conclusão do curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória.

Aprovado em:_____de______________________de________.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________, Nota:______. Prof. Guilherme Fregonezi – Coordenador

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 7 2. MATERIAIS E METODOS ... 7 3. RESULTADOS ... 8 4. DISCUSSÃO ... 9 5. CONCLUSÃO ... 12 REFERÊNCIAS ... 13 ANEXO ... 15

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MORTALIDADE POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO BRASIL E SUAS REGIÕES: SÉRIE HISTÓRICA 2000 – 2013

RESUMO:

Introdução: O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência da mortalidade por doenças do aparelho respiratório no Brasil e sua distribuição nas suas regiões, a partir da campanha nacional de vacinação contra influenza de 2000 a 2012. Metodologia: A pesquisa trata-se de um estudo ecológico de prevalência com caráter descritivo quantitativo de corte retrospectivo, visando à comparação da mortalidade por causa respiratória no Brasil e em suas regiões – Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste – no período de 2000 a 2012. Os dados analisados foram obtidos pelo DATASUS/2016. Resultados: A mortalidade por doenças do aparelho respiratório vem aumentando com decorrer dos anos em todas as regiões do Brasil – Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, tendo destaque para as regiões Sul e Sudeste. Discussão: Nosso estudo revelou aumento da mortalidade por causas respiratórias no Brasil e suas regiões, no período de 2000 à 2012, tendo outros estudos obtido resultados semelhantes. Os resultados encontrados podem ser explicados por diversos fatores, dentre eles a circulação de outros vírus de tropismo respiratório (sindical respiratório, para influenza, adenovírus) após 2002, a precocidade da circulação do vírus influenza A em 2004 e a influência de fatores ambientais (poluição e baixas temperaturas). Conclusão: Diante dos resultados obtidos faz-se necessário ressaltar a importância das campanhas de saúde pública que visam à educação permanente em saúde da população a fim de minimizar os índices de morbi-mortalidade das doenças do sistema respiratório, bem como a diminuição das internações hospitalares e os custos assistenciais para o Sistema Único de Saúde.

PALAVRAS-CHAVE: Doença do aparelho respiratório, mortalidade, Influenza Aviária.

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MORTALITY FROM RESPIRATORY DISEASES IN BRAZIL AND ITS REGIONS: TIME SERIES 2000 - 2013

ABSTRACT

Introduction: The aim of this study was to evaluate the prevalence of mortality from respiratory diseases in Brazil and distribution in their regions, from the national vaccination campaign against influenza 2000 to 2012. Methodology: The research it is a ecological study of prevalence with quantitative descriptive retrospective cut, in order to compare mortality due to respiratory causes in Brazil and its regions - North, Northeast, Southeast, South and Midwest - from 2000 to 2012. The data were analyzed obtained by DATASUS / 2016. Results: Mortality from respiratory diseases is increasing with the years in all regions of Brazil - North, Northeast, South, Southeast and Midwest, with emphasis on the South and Southeast. Discussion: Our study showed increased mortality from respiratory causes in Brazil and its regions in the period 2000 to 2012, and other studies have obtained similar results. These results can be explained by several factors, including the circulation of other respiratory viruses (respiratory union, parainfluenza, adenovirus) after 2002, the precocity of the circulation of influenza A in 2004 and the influence of environmental factors (pollution and low temperatures). Conclusion: Based on these results it is necessary to emphasize the importance of public health campaigns aimed at professional health education of the population in order to minimize the morbidity and mortality rates of the respiratory system diseases, as well as the decrease in hospital admissions and welfare costs for the National Health System.

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INTRODUÇÃO

As doenças do aparelho respiratório são apontadas como principais causas de mortalidade hospitalar, ocupando o primeiro lugar quando comparadas às doenças do aparelho circulatório e as neoplasias. O Programa Nacional para as Doenças Respiratórias em Portugal, do ano de 2013, define as doenças do aparelho respiratório como doenças infecciosas respiratórias agudas, doenças respiratórias crónicas, o câncer do aparelho respiratório e a doença circulatória pulmonar¹.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta a vacinação contra influenza como medida de maior efetividade no enfrentamento de doenças respiratórias, desde 1963. No Brasil, o Ministério da Saúde, a partir de 1999, lançou a campanha de vacinação contra a influenza em idosos, indivíduos institucionalizados e portadores de doenças crônicas tendo em vista deste público ser mais vulnerável a esta condição².

Em um estudo realizado por Sale et al. (1998), onde foram comparados a mortalidade por doenças do aparelho respiratório e por asma versus a poluição atmosférica em São Paulo entre 1984 a 1994, pôde-se observar um aumento das taxas de mortalidade no final do período deste estudo³. Sabendo-se que o Ministério da Saúde iniciou a campanha contra a influenza a partir de 1999, se faz necessário o estudo da mortalidade por estas doenças em um período após o lançamento da campanha, para observar se estes índices permaneceram, elevou-se ou diminuiu.

Por esta razão faz-se importante o estudo da prevalência da mortalidade por doenças do aparelho respiratório, uma vez que a influenza se enquadra nesse perfil, no período após a aplicação da campanha, tendo em vista que outros estudos revelam a redução da mortalidade e internação por doenças respiratórias em idosos a partir das campanhas no país².O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência da mortalidade por doenças do aparelho respiratório no Brasil e sua distribuição nas suas regiões, a partir da campanha nacional de vacinação contra influenza de 2000 a 2012.

MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa trata-se de um estudo ecológico de prevalência com caráter descritivo quantitativo de corte retrospectivo, visando à comparação da mortalidade por causa respiratória no Brasil e em suas regiões – Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste – no período de 2000 a 2012. Os dados analisados foram obtidos pelo DATASUS/2016 - Banco de dados do Sistema Único de Saúde, referente ao período de

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2000 a 2012, com base nas informações oferecidas pelo Ministério da Saúde/CENEPI através do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade).

A pesquisa teve início com a investigação de dados sobre o número de óbitos por causas respiratórios através do DATASUS, respeitando os seguintes passos: Informações de Saúde (TABNET) < Estatísticas Vitais < Mortalidade - 1996 a 2013, pela CID-10 (Classificação Internacional de Doenças – 10ª Revisão) (Mortalidade geral) < Abrangência Geográfica (Brasil por região e Unidade de Federação), selecionando os seguintes pontos (Linha por região; Coluna por Capítulo CID-10; Período pesquisado: 2000 a 2012) e por fim, eleger “mostrar”.

O segundo passo da pesquisa foi com o intuito de obter a quantidade de “Habitantes” por região brasileira nos anos avaliados anteriormente, seguindo-se os sucessivos passos: Informações de Saúde (TABNET) < Demográficas e socioeconômicas <Censos e estimativas < Abrangência demográfica (Brasil por região e Unidade de Federação), selecionando os seguintes pontos (Linha por região; Período pesquisado: 2000 a 2012) e por fim, selecionar “mostrar”. Esses passos nos deram a tabela de informação necessária para o incremento da pesquisa.

A metodologia descrita no artigo faz dispensa do CEP por se tratar de pesquisa com dados secundários coletados junto à base de saúde do Sistema Único de Saúde (DATASUS), que são caracterizadas como informações de domínio público, não se tratando deste modo de pesquisas com seres humanos conforme versa a resolução 466/12 Conselho Nacional de Saúde – CNS. Não havendo também conflitos de interesses para com nenhum dos seus autores.

RESULTADOS

A amostra foi construída mediante a coleta dos dados pelo DATASUS, dos anos de 2000 a 2012. A mortalidade por doenças do aparelho respiratório vem aumentando com decorrer dos anos em todas as regiões do Brasil – Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, tendo destaque para as regiões Sul e Sudeste, que possuem os valores mais altos (Figura 1).

O Coeficiente de Mortalidade por causas respiratórias para cada mil habitantes do Brasil também vêm exibindo elevação com o passar dos anos analisados (Figura 2). Apresenta como média dos anos 2000-2012 o coeficiente de mortalidade no Brasil 0,52 mortes para cada mil habitantes, possuindo as regiões Sul e Sudeste médias superiores dentre as demais regiões, sendo 0,7 mortes para cada mil habitantes cada uma delas. As

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demais regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, apresentam esse mesmo coeficiente inferior a média brasileira (Figura 3).

Apesar do coeficiente de mortalidade por causas respiratórias apresentar valores maiores nas regiões Sul e Sudeste, quando obtida a porcentagem de variação do ano de 2000 pela média dos anos subsequentes pesquisados (2001-2012), foi observada que a região Nordeste obteve maiores reduções (0,20), em relação ao Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste (0,06; 0,05; 0,01 e 0,10 respectivamente), como demonstrada na Tabela 1.

Quando analisado os óbitos por causas respiratórias por grupos de causas, todos os grupos apresentam elevação com o passar dos anos. Dentre as causas, as “Pneumonias” e “Doenças Crônicas das Vias Aéreas Inferiores” mostram-se como causas mais relevantes devido apresentarem maiores valores das medias (Tabela 2).

DISCUSSÃO

Sabendo-se que nosso estudo revelou aumento da mortalidade por causas respiratórias no Brasil e suas regiões, no período de 2000 à 2012, outros estudos obtiveram resultados semelhantes, como o estudo que teve por objetivo analisar a prevalência da mortalidade por doenças do sistema respiratório em idosos do estado de São Paulo, no período de 1980 a 1998, obtidos através do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS/DATASUS), de forma análoga ao presente estudo, observou-se um aumento da mortalidade na proporção de óbitos por doenças respiratórias em relação às demais causas4, corroborando com nossos achados. Tendo em vista que os estudos foram realizados em períodos diferentes e com tamanhos populacionais diferentes embora dentro de um mesmo território analisado, sendo um antes e outro após o lançamento da campanha de vacinação contra influenza de 1999, estes apresentaram resultados semelhantes com elevação de mortalidade por causas respiratórias.

Os resultados encontrados podem ser explicados por diversos fatores, como a suscetibilidade do idoso as infecções do trato respiratório5,6,7, que podem ser explicadas pela diminuição progressiva das funções pulmonares no idoso, determinada pela perda da elasticidade pulmonar, da capacidade vital e do volume expiratório forçado, além da diminuição da função ciliar e reflexo de tosse, associado à poluição atmosférica8,9. O estudo analisado mostra ainda que existe interação entre agentes infecciosos, como a influenza que pode ser prevenida por meio de vacina, e populações humanas o que

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Os achados do presente estudo são ainda confirmados também pelos de Saleet

al. (1988), uma vez que estes dois artigos obtiveram resultados semelhantes, embora

tenham sido analisados em diferentes períodos, mas com a mesma população no mesmo estado em um período um pouco antes do lançamento da campanha do Ministério da Saúde contra influenza de 1999, concordando com os achados desta pesquisa, mostrando que houve aumento do número de óbitos por causas respiratórias.

Em outro estudo realizado no Distrito Federal com idosos de 1996 à2009, que tinha por objetivo comparar os índices de mortalidade por doenças respiratórias antes e após a implantação da campanha nacional de vacinação contra influenza, tendo como variáveis estudadas o coeficiente de mortalidade geral (CMG), o coeficiente de mortalidade por doenças respiratórias (CMDR) e o índice de mortalidade por causas respiratórias (IMR), apontam que apesar da ocorrência de flutuações nos CMG e CMDR, os resultados mostraram uma redução da mortalidade após a realização das campanhas de vacinação, havendo uma maior redução do IMR naqueles com idade igual ou superior a 70 anos, o que foi atribuído à maior cobertura vacinal nesse público. Também foi observado que no ano 2000, primeiro ano após a introdução da vacina, ocorreu o maior declínio do IMR em todas as faixas etárias, e que em 2001 houve um aumento da mortalidade por doenças respiratórias em todos os grupos analisados, esse fato foi explicado pelo padrão de adesão à campanha de vacinação, que mostra uma redução na aderência a campanha vacinal nos anos seguintes10. Outras explicações apontadas pelo estudo foi o fato de os possíveis efeitos colaterais causados pela vacina, como mialgia, febre baixa e mal-estar, poderem ter sido confundidas com o quadro da influenza, fazendo assim com que os indivíduos não aderissem a campanha11, ou ainda o fato dos idosos acima de 80 anos serem mais suscetíveis às doenças infecciosas4,10.

Os resultados da pesquisa acima analisada também corroboram com os achados de nossa pesquisa, uma vez que nossos achados mostraram em geral menores valores dos coeficientes de mortalidade por causas respiratórias para o ano 2000 e 2001, ocorrendo elevação dos valores absolutos nos anos seguintes.

Em um estudo realizado no período de 1980 à 2000 em idosos residentes no estado de São Paulo, onde foram utilizados dados de mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, que tinha por objetivo analisar a tendência de mortalidade por doenças respiratórias e observar o impacto da vacinação contra influenza nos coeficientes de mortalidade, revelaram um aumento dos coeficientes para ambos os sexos na população idosa, tendo se notado uma tendência ao

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declínio dos indicadores de mortalidade após a intervenção. Esta redução foi atribuída à diminuição dos casos após a vacinação ou à incidência de casos mais graves, da maior sensibilidade dos serviços para o diagnostico precoce de quadro pulmonares graves ou da melhoria de tratamentos específicos administrados12.

Os resultados do estudo acima avaliado mostraram-se coerentes com a pesquisa realizada por Scoralick et al. (2013), pois apresentaram diminuição da ocorrência de óbitos por causas respiratórias no ano 2000, ano seguinte a realização da primeira campanha vacinal contra influenza que teve inicio em 1999. Estes dados mais uma vez se mostram semelhantes ao de nossa pesquisa, tendo em vista que os valores de mortalidade por doenças do aparelho respiratório encontrados no ano 2000 foram os mais baixos em relação aos anos seguintes.

Outro estudo semelhante a nossa pesquisa que condiz com nossos achados e reafirmam os resultados de estudos acima analizados10,12, foi o estudo que analisou a tendência das taxas de mortalidade por doenças respiratórias no estado de São Paulo em idosos entre 1980 e 2004, examinando-se o período antes e depois das campanhas de vacinação contra influenza. Este estudo mostrou que as taxas de mortalidade tiveram queda nos dois anos posteriores às campanhas vacinais, 2000 e 2001, seguida de recuperação a níveis similares aos anos anteriores a 1999. As hipóteses aventadas para explicar a inversão da tendência foram entre elas a circulação de outros vírus de tropismo respiratório (sindical respiratório, parainfluenza, adenovírus) após 2002, a precocidade da circulação do vírus influenza A em 2004 e a influência de fatores ambientais (poluição e baixas temperaturas)13.

Apesar de não ter sido avaliada a morbidade por doenças do sistema respiratório, alguns estudos mostram esta variável, como é possível observar no estudo realizado por Toyoshima, Ito e Gouveia (2005), que tinha por objetivo analisar a morbidade por doenças respiratórias, em São Paulo, de 1995 a 2000, tendo sido os dados coletados de forma similar a este estudo pelo DATASUS, revelou que houve decréscimo no número absoluto e na taxa de internação por doenças respiratórias totais em todas as idades, mas não de maneira uniforme em todo o período. A diminuição da variável estudada no artigo analisado ocorreu principalmente devido à queda acentuada nas internações por pneumonias, que representam a maior parte das internações por causas respiratórias14. Essa diminuição é atribuída a diversas causas, dentre elas uma melhora na atenção primária, passando as pneumonias a serem tratadas no âmbito ambulatorial, ou pela

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melhora em determinadas circunstâncias conhecidas como fatores de risco, entre outros15.

CONCLUSÃO

Este estudo mostra que apesar da campanha vacinal contra influenza ser apontada pela OMS como principal maneira de combate as doenças do aparelho respiratório, o Ministério da Saúde necessita elaborar estratégias que obtenham uma maior aderência do publico à campanha, tendo em vista que nossos achados corroboram com outros estudos que apontam uma redução no primeiro ano após o lançamento da campanha.

Este estudo possui como limitação a falta dos dados sobre a morbidade por causas respiratórias, uma vez que estes dados se mostram contrários aos de mortalidade. Conclui-se que houve aumento de mortalidade por doenças respiratórias ao longo do período compreendido entre 2000 e 2012 no Brasil e que esta prevalência foi mais significativa nas regiões sudeste e sul. Vale ressaltar a importância das campanhas de saúde pública que visam à educação permanente em saúde da população a fim de minimizar os índices de morbi-mortalidade das doenças do sistema respiratório, bem como a diminuição das internações hospitalares e os custos assistenciais para o Sistema Único de Saúde.

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REFERÊNCIAS

1. Cristina Bárbara, Elisabete Melo Gomes. Portugal Doenças respiratórias em números – 2013.Programa Nacional para as Doenças Respiratórias. Lisboa. Direção-Geral da Saúde. 2013.

2. Maria Rita Donalisio. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, 23(3):494-495, mar, 2007.

3. Dircel Sole, Jarbas J. Salto Jr, Inês C. Camelo Nunes, Victor Nudelman, Charles K. Naspitz. Mortalidade por doenças do aparelho respiratório e por asma versus poluição atmosférica, na cidade de São Paulo – 1984 a 1994. Rev. bras. alergia imunopatol; 21(1):9-20, jan.-fev. 1998.

4. Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco, Maria Rita de Camargo Donalisio, Maria do Rosário Dias de Oliveira Lattorre. Tendência da mortalidade por doenças respiratórias em idosos do Estado de São Paulo, 1980 a 1998 / Rev Saúde Pública;37(2):191-6. 2003.

5. Dodet B. Immunity in the elderly. Vaccine;18:1565. 2000.

6. Glezen WP, Greenberg SB, Atmar RL, Pietra PA, Couch RB. Impact of respiratory virus infections on persons with chronic underlying conditions. JAMA;283:499-505. 2000.

7. Hanson L, Weber D, Rutala W, Samsa G. Risk factor for nosocomial pneumonia in the elderly. Am J Med;92:161-6. 1992.

8. Martins LC, Latorre M do R, Saldiva PH, Braga AL.Air pollution and emergency room visits due to chronic lower respiratory diseases in the elderly: an ecological time-series study in São Paulo, Brazil. JOccupEnvironMed;44:622-7.2002.

9. Martins LC, LatorreMdo R, Cardoso MRA, GolçalvezFLT, Saldiva PH, Braga AL. Poluição atmosférica eatendimentos por pneumonia e gripe em São Paulo,Brasil. Rev Saúde Pública;36:88-94.2002.

10. Francisca Magalhães Scoralick, Luciana PaganiniPiazzolla, Liana Laura Pires, Cleudson Neri, Wladimir Kummer de Paula. Mortalidade por doenças respiratórias em idosos após campanhas vacinais contra influenza no Distrito Federal, Brasil, 1996-2009*/ J BrasPneumol.39(2):198-204. 2013.

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11. Toniolo-Neto, J; Halker, E; Gagliardi ANZ, Kairala M. Vacinas. In: Freitas EV, Py L, Cançado FA, Gorzone ML, editors. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p. 856-63. 2006.

12. Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco, Maria Rita de Camargo Donalisio, Maria do Rosário Dias de Oliveira Lattorre. Impacto da vacinação contra influenza na mortalidade por doenças respiratórias em idosos / Rev Saúde Pública;39(1):75-81. 2005.

13. Maria Rita Donalisio, Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco, Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre. Tendência da mortalidade por doenças respiratórias em idosos antes e depois das campanhas de vacinação contra influenza no Estado de São Paulo - 1980 a 2004.RevBrasEpidemiol; 9(1): 32-41. 2006.

14. MarcosTadashiKakitaniToyoshima, Gláucia Munemasa Ito, Nelson Gouveia. Morbidade por doenças respiratórias em pacientes hospitalizados em São Paulo. SP RevAssocMedBras;51(4): 209-13.2005.

15. Graham NMH. The epidemiologyofacuterespiratoryinfections in childrenandadults: a global perspective.EpidemiologicReviews;12:149-78. 1990.

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ANEXO

Fonte:MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Figura 1. Tendência do número de óbitos por causas respiratórias dos anos 2000 – 2012 por região brasileira. 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro_Oeste

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Fonte:MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Figura 2. Coeficiente de Mortalidade por causas respiratórias para cada mil habitantes dos anos 2000 a 2012 no Brasil.

0,52 0,52 0,54 0,55 0,57 0,53 0,55 0,55 0,55 0,6 0,62 0,66 0,66 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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Fonte: Própria.

Figura 3. Média do Coeficiente de Mortalidade por causas respiratórias para cada mil habitantes do Brasil dos ano de 2000 a 2012 por região brasileira.

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TABELA 1 - Coeficiente de Mortalidade por causas respiratórias para cada mil habitantes dos anos 2000 – 2012 por região brasileira e Porcentagem de variação do ano

2000 para média dos anos subsequentes.

Fonte:MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

2000 0,27 0,2 0,66 0,68 0,39 2001 0,31 0,34 0,65 0,67 0,42 2002 0,29 0,36 0,68 0,66 0,46 2003 0,3 0,36 0,7 0,67 0,44 2004 0,34 0,37 0,72 0,69 0,48 2005 0,33 0,38 0,64 0,64 0,46 2006 0,31 0,39 0,68 0,67 0,45 2007 0,32 0,4 0,67 0,68 0,47 2008 0,33 0,41 0,68 0,64 0,5 2009 0,36 0,44 0,72 0,72 0,51 2010 0,35 0,45 0,78 0,72 0,55 2011 0,36 0,5 0,8 0,78 0,56 2012 0,39 0,49 0,8 0,75 0,57 % Variação 0,06 0,20 0,05 0,01 0,10

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TABELA 2 – Estratificação segundo grupos de causas do Coeficiente de Mortalidade por causas respiratórias para cada mil habitantes dos anos 2000 – 2012 no Brasil.

Causas de mortes evitáveis

I II III IV V 2000 0,001 0,17 0,004 0,2 0,14 2001 0,0009 0,17 0,004 0,2 0,15 2002 0,0007 0,18 0,004 0,19 0,15 2003 0,0006 0,19 0,004 0,21 0,15 2004 0,0006 0,21 0,004 0,21 0,14 2005 0,0008 0,19 0,003 0,2 0,13 2006 0,001 0,23 0,004 0,21 0,11 2007 0,001 0,23 0,004 0,2 0,11 2008 0,0009 0,24 0,003 0,2 0,11 2009 0,009 0,27 0,004 0,2 0,11 2010 0,001 0,29 0,003 0,21 0,12 2011 0,001 0,31 0,003 0,22 0,12 2012 0,002 0,32 0,003 0,21 0,12 Média 0,002 0,231 0,004 0,205 0,128

Fonte:MS/SVS/CGIAE – Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. Onde: I – Influenza (gripe); II – Pneumonia; III – Outras infecções agudas das vias aéreas inferiores, IV – Doenças crônicas das vias aéreas inferiores; V – Restantes doenças do aparelho respiratório.

Referências

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