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Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904

TÍTULO: O RESGATE DA AUTO-ESTIMA PELA DANÇA " BAILANDO COM A VIDA" TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: SERVIÇO SOCIAL SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): REGINA BORGES DE LIMA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LUANA ALVES D’ALMEIDA ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): ALVENIZA SILVA MARTINS, MIRIAN NERY DE SOUZA, ROSILENE SOUSA SILVA SIQUEIRA

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O Resgate da Auto-estima pela Dança: “Bailando com a Vida”

Resumo

Essa pesquisa teve como objetivo resgatar a auto-estima das pessoas com deficiência física e trata-se de uma avaliação do impacto das atividades do grupo "Bailando com a Vida", em termos do Resgate da auto-estima de seus participantes. É importante também avaliar o impacto da prática da dança Cigana sobre a auto-estima dos participantes de grupo de dança. O material envolvido inclui cadeiras de rodas, figurinos e adereços. Todos os membros do grupo – dez - possuem algum tipo de restrição motora. Foi utilizado o método hipotético-dedutivo para a testagem da hipótese e para validar a pesquisa, foi aplicado um questionário com dezesseis questões que, nesse momento do estudo foram enfatizadas apenas três perguntas e respostas que serão complementadas posteriormente, estando aqui apenas resultados parciais. Os envolvidos foram aos deficientes – cadeirantes – componentes do grupo de dança. A Prática da Dança Cigana por deficientes físicos pode contribuir para o resgate da auto-estima. O resultado esperado é de que fique confirmada a hipótese de pesquisa. Os resultados apresentam em termos práticos que há uma mudança significativa na auto estima dos participantes.

Palavras-chave - Auto estima; Dança Cigana; Pessoas com Deficiências;Resgate. Introdução

O Município de Luziânia segundo dados do IBGE 2013, conta com seus 174.531 habitantes, bastaria um número de 22,16% dessa população com deficiência sejam ela física, mental, visual, auditiva, etc., para que haja uma intervenção com a dança em prol do resgate da auto-estima dessas pessoas, se fez uma pesquisa de campo que constatou baixa auto-estima, o qual os parâmetros sociais revelam os mais variados graus de vulnerabilidade social.

O desenvolvimento desse artigo surgiu de uma inquietação da autora sobre quais seriam os impactos da dança cigana e seus benefícios para resgatar a auto-estima de pessoas com deficiência física – cadeirantes – que dentro da realidade sofrem preconceitos, de início no âmbito familiar, levando-o a viver enclausurado e longe da vida social.

O trabalho de pesquisa tem como objetivo avaliar o impacto da prática da Dança Cigana por cadeirantes no Município de Luziânia-GO em termos de resgate da sua auto-estima. O objeto de estudo, portanto abarca a cultura ao envolver música e dança.

Para almejar os resultados do resgate da auto estima, buscou-se um estudo de pesquisa com base no Programa Mundial de Ação para Pessoas com Deficiências da Organização Mundial das Nações Unidas (1975) que apresenta uma emancipação dos deficientes quanto a sua cidadania e defesa dos direitos sociais que refletem em sua auto estima.Diante desses direitos o documento afirma que:

A igualdade de oportunidades é o processo mediante o qual o sistema geral da sociedade - o meio físico e cultural, a habitação, o transporte, os serviços sociais e de saúde, as oportunidades de educação e de trabalho, a vida cultural e social, inclusive as instalações esportivas e de lazer - torna-se acessível a todos. ( ONU (1975)pág.2)

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“Na Carta das Nações Unidas dá-se primordial importância aos princípios da paz, à reafirmação da fé nos direitos humanos e às liberdades fundamentais, à dignidade e ao valor da pessoa humana e à promoção da justiça social”. Segundo UnicRio (2013) onde enfatiza que:

[...] é promover medidas eficazes para a prevenção da deficiência e para a reabilitação e a realização dos objetivos de “igualdade” e “participação plena” das pessoas deficientes na vida social e no desenvolvimento. Isto significa oportunidades iguais às de toda a população equitativa na melhoria das condições de vida resultante do desenvolvimento social e econômico. Estes princípios devem ser aplicados com o mesmo alcance e a mesma urgência em todos os países, independentes do seu nível de desenvolvimento. (UNICRIO 2013)

Entre outros referenciados como o documento da Declaração de Salamanca (1975), outros profissionais da educação expressos na essência desta pesquisa, referencia-se PAIVA (2004), que fala da dança Flamenca que é originária da Dança Cigana no que resulta em termos de auto-estima, conclui que:

[...] a identidade dos bailarinos é tão fortemente constituída que a eles é indiferente o que se passa externamente ao seu grupo. E o flamenco espelhando corporalmente as memórias recriadas ao longo da história do ser do Homem sustenta o sentimento de auto-estima, então gerado a partir da identidade social construída. (PAIVA (2004)págs. 28-33)

Essa pesquisa foi direcionada de forma a permitir que cada vez mais pessoas com deficiências possam se tornar proponentes culturais e contribuírem para reverter os baixos índices de práticas culturais que os envolvam de maneira que reflita em sua auto-estima para melhorar a qualidade de vida.

Objetivo Geral

Avaliar os impactos da dança Cigana no resgate da auto-estima dos pesquisados (pessoas que possuem algum tipo de deficiência), no âmbito social com propósito de romper a barreira do preconceito e descriminação por uma sociedade igualitária. Objetivos Específicos

Averiguar o perfil dos participantes após a inserção do grupo;

Analisar por meio de questionário padronizado se a dança cigana contribui ou não com o resgate da auto-estima dos participantes;

Apresentar coreografias em momento cultural e artístico com intuito de valorizar as pessoas com deficiências no âmbito familiar e social.

Metodologia

O método utilizado foi o hipotético-dedutivo desenvolvido para a testagem das hipóteses, podendo argumentar e distinguir os resultados em discussão por meio de um questionário padrão com um instrumento medidor da auto- estima de uma escala de um a sete. Citado pelo autor Inglês Crocker para avaliar tipicidade e valência.

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Considerando uma pesquisa no Município de Luziânia-GO, observa-se que o índice de auto-estima das pessoas com deficiências estão ligados a exclusão cultural vinculada a falta de oportunidade e a discriminação social. Aplicado um questionário metodológico desta pesquisa estuda a prática da Dança Cigana através da participação dos próprios sujeitos e a partir de princípios éticos que preservarão a identidade dos mesmos. A opção pelo método de pesquisa não é somente teórico-metodológica, mas também a expressão de determinado posicionamento acerca da sociedade e da educação não formal. A pesquisa assegura-nos uma dinâmica coletiva de investigação em que todos os integrantes contribuem para a construção de seus resultados tais como valores e de fato o resgate da auto-estima. Para Daltro (Apud PERL, 2011), os fatores da ciência e arte são paralelos conclui a pesquisadora:

O Aporte teórico para essa etapa de interseções entre arte e ciências. “A arte e a ciência caminham juntas. Na origem do ato criador as duas não se diferenciam, apenas trabalham em universos diferentes. Ambas formulam hipóteses, imagens, idéias, na colocação de problemas, e nos métodos e estratégias para alcançar sucesso em suas investigações, são promotoras de conhecimento. (PERL (2001)pag.2).

Desenvolvimento

As pessoas com deficiências nos séculos XIX e XX eram mantidas dentro de suas casas em quarto sombrio para esconder a vergonha familiar da sociedade segundo dados da Organização das Nações Unidas durante uma pesquisa feita em 1975. Vieira (2010) enfatiza que as pessoas que apresentam algum tipo deficiência, são por si limitadas a desenvolverem algumas atividades, mas que devem ser respeitadas dentro de suas limitações:

Aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e afetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. (VIEIRA (2010)p.01)

Para a pesquisadora Paiva (2004) a dança Flamenca por ser “Raiz” da dança cigana, a prática da dança flamenca é um elemento de reintegração e consolidação da identidade, de maneira igualitária, portanto, implantar a dança cigana para pessoas com deficiências, não será diferente.

A construção da auto-estima está associada aos sistemas relacionais (internos e externos) que irão impedir ao ser do homem na busca do prazer no investimento de sua autonomia, conquistando e ocupando seu lugar no tempo e espaço. (PAIVA (2004)p.29).

Além da dança cigana promover a auto-estima, independente de sua crença idade, sexo ou fator cultural nela inserida, objetivada na integração social segundo Morelli d Apud Gorgozoni (2008) integrada a comunidade cigana e instrutora de dança.

Na dança cigana, temos outra forma de embalar a vida de modo energético. Ela é cultuada por vários povos e seus benefícios são: o aumento da auto-estima, o resgate da auto-firmação, a postura e a

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flexibilidade diante das situações que a vida lhe oferece dentro da comunidade cigana, não há limite de idade, sexo ou qualquer outra indicação para praticar a dança. ( MORELLI apud GORGOZONI (2008)p.3).

Visando o atendimento assistencial ou a proteção de pessoas com deficiências, no decorrer da década de 1960, entretanto, ainda surgiram, por todo país, inúmeras instituições tidas legalmente como educacionais, sobretudo, de caráter particular e filantrópico (Jannuzzi, 2006). Nos mesmos termos que desse autor também refere tal questão:

A institucionalização da assistência à pessoa deficiente nada mais representa do que uma nova forma de se lidar com a questão da diferença, ou seja, a manifestação de novo a padrões éticos, onde os valores morais continuam sendo o da discriminação e a segregação do indivíduo excepcional. (JANNUZZI (2006)p.116).

Esse autor ainda cita em seus métodos que a historicidade dos fatos vem evoluindo a partir da educação em busca da equidade para pessoas com deficiências:

Há também a busca de teorias e aprendizagem, principalmente as que consideram a importância da intersubjetividade da atividade conjunta. Alguns trabalhos procuram apoio nos ensinamentos de Vygotsky, na pedagógica histórico cultural ou socioistórica. Os métodos, técnicas, procedimentos de apoio especializado são salientados como oportunidades diferenciadas (Equidade), tantas quanto necessárias visando a igualdade. (JANNUZZI (2006)págs.191/192).

Para obter uma atmosfera que os envolvessem a “Dança Cigana”, fora preciso os adereços como musicalidade, fitas, leques, véus, figurinos e um cenário de fogueira para dar ênfase na clássica dança cigana. Os ensaios foram realizados no Teatro Municipal de Luziânia durante seis meses sendo dois dias por semana com duas horas para cada encontro.

Data do evento Atividades desenvolvidas Local das atividades desenvolvidas

Janeiro de 2013

Foi realiza um mapeamento local em Luziânia para definir um padrão específico de Pesquisa dentro da realidade social envolvendo pessoas com deficiências.

Postos de saúde, ONG, Escolas e nos Bairros.

de Fevereiro de 2013 Aplicação do questionário com a comunidade e participantes/ Ensaios com Introdução da Dança Cigana e seus fundamentos

Residência dos pesquisados com horário marcado./Teatro Municipal de Luziânia

Março de 2013 Divulgação do Projeto as comunidades locais por meio de rádio./Ensaios

Programa rede Mulher Cassiana Tormim (Luziânia – GO Teatro Municipal de Luziânia-GO

Abril de 2013 Ensaios envolvimento Cultural para a interação em grupo, Técnicas de

Alongamentos específicos para pessoas com restrições motoras.

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Maio de 2013 Ensaios envolvendo a expressão corporal e facial utilizando adereços como bolas, fitas, cordas,

bambolês, leques e figurinos.

Teatro Municipal de Luziânia-GO

Junho de 2013 Apresentações coreográficas em ONGs e locais festivos / Nova aplicação do

questionário aos participantes.

Cento Comunitário D.V.O- DF

Resultados

Os resultados positivos apontaram para uma contribuição significativa na vida dessas pessoas e atingiu diretamente na “alma” da auto-estima, o fato é que mesmo sem grandes investimentos, dificuldades, barreiras de preconceito ou desistência por parte dos demais, verifica-se que o início da intervenção ostenta a auto-estima por parte dos envolvidos (Cadeirantes).

A pesquisadora notou que envolve a sociedade como um todo, tanto para os integrantes, quanto para quem assiste o trabalho. Implica que o processo para quebrar as barreiras do preconceito e da discriminação torna-se comprometedor para desmistificar os impasses para uma sociedade justa.

Quando os pesquisados descobrem horizontes não antes percebidos, vão criando vínculos com outros grupos, conhecendo novos costumes e valores, e com isso, ampliando sua cultura podendo posteriormente usar esse conhecimento adquirido como ferramenta para aumentar o grau de auto-estima influenciando em sua vida cotidiana.

Esse experimento amplia não só as intervenções futuras ao Assistente Social, mas para abrir o leque de perspectivas para outros profissionais.

A criatividade de articular projetos por parte do Assistente Social se dá a partir da busca de conhecimentos e de organização política segundo apontamentos de Gonh (2005).

[...] a desigualdade não é o mesmo que diferença. A diferença reflete a diversidade da espécie e de suas formas de organização política e de expressão cultural. A diferença, que pode ser bem-vinda, difere assim da desigualdade. (GONH (2005)Pág.20).

Por existir as diferenças é que devemos respeitá-las e valorizá-las em prol do bem comum. Cada ser é único e no contexto geral, complementa os demais.

Para o desenvolvimento dessa pesquisa, foi utilizado um instrumento medidor de auto-estima seguindo o padrão de tipicidade e valência de Crocker (1992) para o questionário aplicado aos participantes se prontificaram a desafiar essa nova experiência em suas vidas para o resgate da auto-estima.

O questionário aplicado aos participantes em Janeiro de 2013 conforme os gráficos representados mostram que, em termos de valorização diante do grupo social ao qual pertencem, os entrevistados apresentaram uma baixa auto-estima, por se sentirem em parte excluídos desse contexto social.

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30%

60%

10%

0% 0% 0% 0%

1-Sou membro valioso dos grupos

aos quais pertenço.

Concordo 100% Discordo

Discordo de uma certa maneira

Neutro

Concordo de uma certa maneira

Figura1

Aplicando a primeira questão entre os dez participantes, 30% concordam, 60% discordam, 10% discordam de uma certa maneira. Mostrando que a maioria não se sente membro valioso do grupo ao qual pertence.

30%

70%

0%

0% 0% 0% 0%

Meus grupos sociais refletem em

quem eu sou?

Concordo 100% Discordo

Discordo de uma certa maneira

Neutro

Concordo de uma certa maneira

Figura 2

Quanto ao resultado da segunda pergunta, entre os envolvidos 30% concordam com influências e 70% discordam que os grupos sociais ao qual estão envolvidos não influenciam na personalidade.

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50% 20% 10% 0% 20% 0% 0%

As vezes me sinto membro inútil dos

grupos sociais

Concordo 100% Discordo

Discordo de uma certa maneira

Neutro

Concordo de uma certa maneira

Figura 3

As respostas da terceira pergunta aos envolvidos giraram em torno da concordância, sendo assim, 50% concordam, 20% discordam, 10% discordam de uma certa maneira, e 20% concorda de uma certa maneira. Neste questionamento é notório que uma grande parcela dos entrevistados tem a sensação de desvalorização/ inutilidade perante o seu grupo social.

O mesmo questionário voltou a ser aplicado em junho do mesmo ano e nota-se que há uma mudança significativa em relação ao resgate da auto-estima por parte dos participantes principalmente quando eles relatam que a vida ganha mais brilho ao ponto de vista de todos, tanto para os pesquisadores, os demais envolvidos quanto aos participantes (Cadeirantes).

Essa mudança demonstra motivação para os resultados obtidos e um leque de intervenções que se estende a outros profissionais a se fazer em prol das pessoas com algum tipo de deficiências para se quebrar as barreiras da discriminação e preconceitos existentes em nossa sociedade no âmbito cultural e artístico conforme os gráficos abaixo:

30%

70%

0% 0% 0% 0% 0%

1-Sou membro valioso dos grupos

aos quais pertenço.

Concordo 100% Discordo

Discordo de uma certa maneira

Neutro

Concordo de uma certa maneira

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Aplicando novamente a primeira questão entre os dez participantes, 30% concordam e 70% discordam. Mostrando que a maioria se sente membro valioso do grupo ao qual pertence.

.

100% 0% 0%0%0%0%0%

Meus grupos sociais grupos refletem

em que eu sou?

Concordo 100% Discordo

Discordo de uma certa maneira

Neutro

Concordo de uma certa maneira

Figura 5

Quanto ao resultado da segunda pergunta, entre os envolvidos 100% concordam que os grupos sociais ao qual pertencem influenciam de maneira positiva na sua atuação enquanto sujeito no contexto social.

10%

90%

0% 0% 0% 0% 0%

As vezes mim sinto membro inútil dos

grupos socias?

Concordo 100% Discordo

Discordo de uma certa maneira

Neutro

Concordo de uma certa maneira

Figura 6

As respostas da terceira pergunta novamente aplicado aos envolvidos, mostra que, que apenas 10% concordam que em alguns momentos se sentem inúteis diante do grupo e 90% discordam, pois durante a convivência passaram a se sentir complementos do grupo se vendo como úteis para o desenvolvimento social ao qual estão inseridos.

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Considerações Finais

Com base nas respostas e atitudes dos envolvidos na pesquisa, pode-se seguramente afirmar que a dança cigana contribui de maneira positiva para do resgate da auto-estima dos deficientes físicos – cadeirantes, pois, por meio dela, com esse resultado parcial, a mudança foi significativa para eles.

A idéia é permitir que cada vez mais pessoas com deficiências possam se tornar proponentes culturais e contribuírem para reverter os baixos índices de práticas culturais que os envolvam de maneira que reflita em sua auto-estima para melhorar a qualidade de vida.

O que ocorre na realidade social é que as pessoas com algum tipo de deficiência sofrem discriminação e acabam sendo excluídas pelo fato de serem taxadas de “pessoas que não servem para nada” por ter uma restrição, seja ela visual, mental, auditiva, psicomotora, motora, etc., nota-se que com os resultados dos questionários aplicados a partir da prática, durante os ensaios ocorreram mudanças que influenciaram na questão da identidade dos participantes envolvidos com a dança Cigana e que refletiu diretamente na auto-estima deles. Os resultados apresentados estimulam a pesquisadora a aprofundar e dar continuidade a pesquisas posteriores sobre o assunto. Nesse contexto a pesquisa abrange áreas diversas de conhecimentos dentre elas: Psicólogos, Pedagogos, Psicopedagogos, Profissionais em Educação Física entre outros tão importantes quanto os citados, além de pessoas interessadas em conhecer o contexto histórico da dança Cigana e queiram participar dessa cultura tão rica que não deve ser esquecida valorizando as diversidades culturais que pacificamente podem conviver na sociedade e contribuir para a edificação da mesma.

Os conhecimentos adquiridos durante a pesquisa são de grande valia para todos os profissionais que lidam com Gente, em especial aos Assistentes Sociais que são motivados a intervir nos acontecimentos sociais no intuito de promover a inclusão social a partir da integração cultural e contribuir para qualidade de vida das pessoas com algum tipo de deficiência, pois esses, em sua grande maioria, se encontram em estado de vulnerabilidade social.

REFERÊNCIAS

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LUHTANEN, R.,& Crocker, J. (1992). http://faculty.psy.ohio-state.edu/crocker/lab/cse.php< Acesso: <19/05/2012>.

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http://leilavieiraadvocacia.blogspot.com.br/2010/06/novo-conceito-de-deficiente-fisico.html<Acesso 25/06/2013>.

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