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Academic year: 2021

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Redes Industriais - Visão Geral

Curso:

Engenharia de Controle e Automação

Disciplina:

Disciplina:

Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores

Professor:

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Redes Industriais



Motivação



A maioria das redes de comunicação existentes no mercado

procuraram atender a demanda existente na automação de

escritórios

 Baseadas no protocolo CSMA/CD



A comunicação de dados em ambiente industrial apresenta, no

entanto, características e necessidades que tornam a maioria das

redes para automação de escritório inadequadas.

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Redes Industriais



Motivação



Algumas destas características são:

 ambiente hostil para operação dos equipamentos (perturbações

eletromagnéticas, elevadas temperaturas, sujeira, etc.);

 a troca de informações se dá, na maioria das vezes, entre equipamentos

e não entre um operador humano e o equipamento; e não entre um operador humano e o equipamento;

 os tempos de resposta e a segurança dos dados são críticos em

diversas situações;

 uma grande quantidade de equipamentos pode estar conectada na

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Redes Industriais



Habilidades



Programar um CLP não é uma tarefa muito difícil, especialmente

se existe um descrição funcional bem elaborado do sistema a ser

automatizado e se o profissional tem algum conhecimento do

equipamento que será programado



Os conhecimentos em elétrica também são muito importantes,

profissionais geralmente quebram a cabeça revisando a lógica

implementada que não estava funcionando, quando na verdade o

problema era físico (um sensor ligado errado, um contato

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Redes Industriais



Habilidades



Assim, o conhecimento em redes industriais também é muito

importante

 O sistema de automação não só controla um determinado processo ou

equipamento, mas também pode alimentar todo um sistema gerencial de manutenção

de manutenção

 Atualizações em um curto espaço de tempo  As redes de comunicação são um forte aliado

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Redes Industriais



Contexto



Imagine um sistema de automação hipotético onde um CLP

comandará um motor através de um inversor de frequência

 Um equipamento que possibilita o controle (acionamento, parada,

reversão e variação de velocidade) de um motor de corrente alternada com menores perdas

com menores perdas

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Redes Industriais



Contexto



No sistema em questão, o CLP está interligado a um inversor de

frequência através de entradas e saídas digitais e analógicas, da

seguinte maneira:

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Redes Industriais



Contexto



Assim

 Se for necessário acionar o motor à o CLP deverá acionar a saída SDX1  Se for necessário acionar o motor em reverso o CLP deverá acionar a

saída SDX2

 Se, por algum motivo, ocorrer uma falha no inversor ou no motor, como

por exemplo, o superaquecimento do inversor ou uma sobrecarga no motor, o inversor entrará em modo de falha e desligará a saída SD1, que está ligada à entrada EDX1 do CLP

 O CLP receberá a informação que o inversor está em falha (mas sem

saber qual) e poderá alarmar e/ou tomar qualquer outra decisão baseado nessa entrada

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Redes Industriais



Contexto



Até aí tudo bem, ok?



Mas que relação isso tem com redes?



Vamos prosseguir mais um pouco...

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Redes Industriais



Contexto



O Inversor em questão possui outras entradas e saídas não

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Redes Industriais



Contexto



Logo

 Havendo outras entradas/saídas compatíveis com esses sinais

disponíveis no CLP, estes outros sinais poderão ser também integrados ao sistema de automação

E só... ou seja, se desejo for saber o torque desenvolvido pelo motor,

 E só... ou seja, se desejo for saber o torque desenvolvido pelo motor,

precisaremos reprogramar a SA1 (Saída Analógica 1) no inversor de frequência para exibir esse valor ao invés da corrente.

 Se o desejo for saber o motivo do alarme no inversor, será impossível,

pois temos um número limitado de saídas digitais e um inversor pode parar por diversos motivos, como: Aquecimento, sobrecorrente,

sobretensão, subtensão, falhas na conexão com o motor, sobrecarga no motor, etc.

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Redes Industriais



Contexto



Consequência

 A interligação entre um CLP e um Inversor de Frequência (ou qualquer

outro dispositivo) através de entradas e saídas (E/S ou I/O) fica limitada ao número de entradas e saídas disponíveis no PCL e/ou Inversor,

limitando assim o número de informações que podem ser monitoradas e limitando assim o número de informações que podem ser monitoradas e comandadas

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Redes Industriais



Contexto



Por outro lado

 Pense em equipamentos complexos, com dezenas de motores

comandados por inversores de frequência, imagine a quantidade de cabos de sinal que seriam necessários entre esses inversores e o CLP Totalizando a quantidade de entradas e saídas necessárias para essa

 Totalizando a quantidade de entradas e saídas necessárias para essa

finalidade e considerando o custo dos cartões de I/O para um CLP mais todo o trabalho de interligação, identificação e teste de cada I/O,

certamente encontraríamos uma relação custo/benefício não muito interessante.

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Redes Industriais



Contexto



Se

 Ao invés de I/O fosse utilizada uma rede de comunicação, o cenário

mudaria para uma situação mais favorável

 No CLP, ao invés de vários cartões de I/O, seria necessário apenas um

cartão para controle da comunicação cartão para controle da comunicação

 Provavelmente o custo de todos os cartões de I/O que seriam usados

seriam iguais ou maiores do que o custo de um cartão de rede

 Cada inversor de frequência deve ter o seu próprio cartão ou interface

de comunicação

 Esse custo adicional certamente será compensado pela simplicidade

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Redes Industriais



Contexto



O mais interessante

 Tudo isso é que agora o volume de informações sobre cada inversor

que o CLP tem acesso é muito maior.

 Por exemplo: pela rede de comunicação o CLP poderá monitorar além

do bit de falha, uma palavra de status que indicará o código da falha. do bit de falha, uma palavra de status que indicará o código da falha. Sendo assim, o CLP poderá disparar um alarme no sistema supervisório ou IHM, indicando que o inversor está em falha e por qual motivo. Assim os operadores da planta poderão acionar a manutenção com um foco direcionado, por exemplo: “O inversor ABC está em falha por

sobrecarga”. A partir dessa informação a manutenção poderá tomar medidas mais direcionadas para essa falha.

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Redes Industriais



Definição e componentes de uma rede



Definição

 “Conjunto de dispositivos eletrônicos identificados física ou logicamente,

que compartilham um meio físico que, através de um conjunto de regras previamente definidas e programadas em cada dispositivo, possibilita a troca de informações entre os mesmos“

troca de informações entre os mesmos“



Componentes básicos

 Meio físico

 Endereçamento  Protocolo

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Redes Industriais



Componentes



Alguns meios físicos que podemos citar são:

 fibras óticas  cabos coaxiais

 cabos UTP (par trançado sem blindagem) ou STP (par trançado com

blindagem)

 o próprio ar para redes wireless



Alguns meios físicos que podemos citar são:

 fibras óticas

 Endereço MAC é um endereço físico dado a todas as interfaces de rede

para computadores no mercado (ex: 00:1C:23:AB:1D:E1).

 Endereço IP é um endereço lógico atribuído a uma interface de rede

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Redes Industriais



Componentes



Como exemplo de protocolos podemos citar:

 TCP/IP (Protocolo de Controle do Transporte/Protocolo de Internet), que

é o protocolo mais utilizado para redes de computadores

 MODBUS RTU, onde MODBUS é um dos primeiros (se não for o

primeiro) protocolo de comunicação entre CLPs largamente utilizado, e primeiro) protocolo de comunicação entre CLPs largamente utilizado, e nesse caso, RTU significa Unidade Terminal Remota

 MODBUS TCP, que é o mesmo MODBUS RTU, porém "encapsulado"

sobre Ethernet TCP/IP

 PROFIBUS, que é um protocolo de comunicação entre dispositivos

industriais, existem três versões: DP (Decentralised Periphery), FMS (Fieldbus Message Specification) e PA (Process Automation)

 DeviceNET, que também é um protocolo de comunicação entre

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Redes Industriais



Problemas de comunicação



Geralmente estão relacionados ao desprezo de uma das três

partes integrantes da rede, por exemplo:

 Se considerarmos dois CLPs, um Rockwell família SLC500 e Schneider

da Família Premium, veremos que a ambos possuem uma porta Ethernet que pode ser ligada a um switch de rede

Ethernet que pode ser ligada a um switch de rede

 Considerando que cada CLP possui o seu próprio endereço IP, temos

agora um endereçamento para cada um

 Através de um computador, podemos disparar comandos ping para

ambos os CLPs e eles respondem. Isso indica que eles falam o Protocolo TCP/IP

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Redes Industriais



Problemas de comunicação

 Contudo, se precisarmos transferir dados de processo do CLP Rockwell

para o CLP Schneider, será impossível diretamente, pois o CLP Rocwell trabalha com um tipo de protocolo (o Ethernet/IP, por exemplo - nesse caso, IP = Industrial Protocol) e o Schneider trabalhará com outro tipo de protocolo para transferência de dados de processo (o Modbus TCP)

protocolo para transferência de dados de processo (o Modbus TCP)

 Portanto, não falam o mesmo idioma para essa função e, portanto, não

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Redes Industriais



Parâmetros básicos de uma rede de comunicação



Velocidade ou taxa de transmissão (baud rate)

 Determina quantas unidades de informação por unidade de tempo

poderão ser transmitidas através de uma rede. Em geral a unidade de dados considerada é o bit e a unidade de tempo é o segundo.

Assim as taxas de transmissão mais comuns para protocolos seriais,

 Assim as taxas de transmissão mais comuns para protocolos seriais,

padrão RS/EIA-232 ou RS/EIA-485, são de 110 bps a 115.200bps (bps=bits por segundo).

 Em geral, os protocolos industriais possibilitam velocidades até 12Mbps

(mega bits por segundo) para meios seriais, sendo que para obter essa velocidade, são necessários diversas observações quanto ao tipo e comprimento de cabos utilizado.

 Quando o meio físico é o padrão Ethernet, é possível obter velocidades

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Redes Industriais



Parâmetros básicos de uma rede de comunicação



Topologia ponto-a-ponto ou ponto-multiponto

 Essa característica se refere à quantidade de dispositivos que podem

compartilhar o mesmo barramento de dados

 As redes industriais de um modo geral utilizam a topologia

ponto-multiponto, ou seja, interconectam diversos dispositivos em um mesmo multiponto, ou seja, interconectam diversos dispositivos em um mesmo barramento de dados

 Alguns poucos dispositivos utilizam a topologia ponto-a-ponto para

comunicação, geralmente trabalhando com meio físico serial EIA/RS-232.

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Redes Industriais



Parâmetros básicos de uma rede de comunicação



Modo de transmissão

 O modo de transmissão de uma rede estabelece o sentido e

simultaneidade dos dados trafegados e poderá ser simplex, half-duplex ou full-duplex

Simplex

 Simplex

 um modo de transmissão unidirecional, ou seja, um dispositivo apenas

transmite e o outro apenas recebe. Podemos comparar esse modo com uma estação de rádio FM. A informação (voz ou música) é modulada e enviada para as estações receptoras, que decodificam a mensagem, mas não há uma maneira de enviar informações da unidade receptora para a

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Redes Industriais



Parâmetros básicos de uma rede de comunicação

 Half-duplex

 é um modo de transmissão bidirecional não simultâneo, ou seja, um

dispositivo dentro da rede pode transmitir e receber informações, mas em momentos diferentes. Ou seja, quando um dispositivo está transmitindo, não pode receber dados ou, se estiver recebendo dados, não poderá transmitir nenhuma informação. Podemos comparar esse modo de transmissão com um walk-talkie. Se o botão "falar" estiver pressionado, é impossível ouvir qualquer mensagem recebida, e vice-versa.

 Full-duplex

 já é um modo de transmissão bidirecional e simultâneo, ou seja, qualquer

dispositivo poderá enviar e receber dados simultaneamente. Podemos

compará-lo com um telefone, onde é possível ouvir e falar ao mesmo tempo (embora nosso cérebro não consiga fazer isso simultaneamente).

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Redes Industriais

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Redes Industriais



Arquitetura ideal



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Redes Industriais



Arquitetura provável



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Redes Industriais



Meios físicos seriais



RS-232/EIA-232

 É um padrão para troca serial de dados binários entre um DTE (terminal

de dados, de Data Terminal Equipment) e um DCE (comunicador de dados, de Data Communication Equipment)

A sigla RS vem de "Recommended Standard" ou Padrão Recomendado

 A sigla RS vem de "Recommended Standard" ou Padrão Recomendado

e, a partir de 1991 passou a ser chamado de EIA-232, onde EIA é a sigla do comitê responsável por esse padrão

 O padrão EIA-232 define como devem ser as ligações físicas entre

dispositivos, os níveis de tensão utilizados, as temporizações e funções dos sinais, ou seja, um conjunto de conceitos para ligações elétricas e regras para comunicação.

 Esse meio físico é somente ponto-a-ponto, ou seja, somente dois

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Redes Industriais



Meios físicos seriais



Basicamente, um dispositivo EIA-232 possui os seguintes sinais:

 DCD - Data Carrier Detect - Detecção de portadora de dados  Rx - Receive data - Recepção de dados

 Tx - Transmit data - Transmissão de dados

 DTR - Data Terminal Ready - Terminal de dados pronto  GND - Signal Ground - Tensão de referência

 DSR - Data Set Ready - Conjunto de dados pronto  CTS - Clear to send - Pronto para enviar

 RTS - Request to send - Requisição para envio  RI - Ring Indicator - Indicador de chamada

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Redes Industriais



Meios físicos seriais



RS-485/EIA-485

 Este também foi um dos primeiros padrões recomendados para

comunicação ponto-multiponto (32 nodos) e é adotada por diversas redes industriais, como a Profibus-DP

O padrão RS/EIA-485 pode ter 2 fios, podendo operar nesse caso em

 O padrão RS/EIA-485 pode ter 2 fios, podendo operar nesse caso em

half-duplex ou 4 fios, possibilitando a operação em full-duplex

 O padrão a 2 fios é o mais utilizado, por simplificar todo o processo de

instalação.

 Permitem cabos com um comprimento até 1,2km, dependendo da taxa

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Redes Industriais



Meios físicos seriais

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Redes Industriais



Referência

O conteúdo dessa apresentação foi extraído da página

“Automações - O Blog da Automação Industrial”

Referências

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