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CAPÍTULO I DA MODALIDADE E DA ESTRUTURA

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS – EBAPE FGV ONLINE

REGULAMENTO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

C

APÍTULO

I

D

A

M

ODALIDADE E DA

E

STRUTURA

Art. 1º. Os Cursos Superiores de Tecnologia visam formar, de modo flexível, profissionais com competências técnicas em áreas específicas, aptos a atuarem de forma proativa nas empresas contemporâneas.

Parágrafo único – Os Cursos Superiores de Tecnologia são abertos a alunos que tenham concluído, no mínimo, o Ensino Médio ou equivalente.

Art. 2º. Os cursos são oferecidos em regime semestral, preferencialmente com dupla entrada no ano acadêmico.

§ 1º – A composição das turmas leva em consideração a matrícula dos alunos por polos presenciais e as vagas definidas no Edital do Processo Seletivo.

§ 2º – A composição de turmas se faz com o número mínimo de 20 (vinte) e o máximo de 50 (cinquenta) alunos.

§ 3º – É permitida a criação simultânea de mais de 1 (uma) turma por polo.

Art. 3º. Os Cursos Superiores de Tecnologia devem ser integralizados:

I. no mínimo, em 4 (quatro) e, no máximo, em 8 (oito) semestres, para cursos cuja grade curricular se complete em 2 (dois) anos;

II. no mínimo, em 5 (cinco) e, no máximo, em 10 (dez) semestres, para cursos cuja grade curricular se complete em 2 (dois) anos e meio;

III. no mínimo, em 6 (seis) e, no máximo, em 12 (doze) semestres, para cursos cuja grade curricular se complete em 3 (três) anos.

Parágrafo único – Para cálculo do prazo de integralização de curso, são considerados os semestres letivos de efetiva matrícula do aluno, não sendo computados os períodos de trancamento de matrícula.

Art. 4º. Os Cursos Superiores de Tecnologia conferem aos alunos que integralizarem todas as disciplinas, com aprovação, o Diploma de Tecnólogo na área correspondente a sua formação acadêmica específica, expedido pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas – Ebape – da Fundação Getulio Vargas.

(2)

Art. 5º. Os Cursos Superiores de Tecnologia oferecem, além do diploma, as seguintes certificações: I. os alunos dos cursos de 3 (três) anos, ao concluírem o Bloco Curricular Básico e um dos

Blocos Curriculares específicos, com aprovação em todas as disciplinas que os compõem, obtêm o Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico na área de conhecimento específico;

II. os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, ao concluírem as disciplinas específicas da área de conhecimento específico, obtêm o Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico em Gestão Pública;

III. os alunos dos demais Cursos Superiores de Tecnologia:

a. ao concluírem as disciplinas de gestão, obtêm o Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico em Gestão Empresarial;

b. ao concluírem as disciplinas específicas da área de conhecimento de seu curso, obtêm o Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico nessa área de conhecimento.

Parágrafo único – Os alunos terão direito aos certificados indicados nas alíneas b e c, acima, desde que 75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das disciplinas que compõem cada um dos certificados tenham sido cursados no próprio curso, e não tenham sido validados por meio de dispensa de disciplina.

C

APÍTULO

II

D

A

O

RGANIZAÇÃO

Art. 6º. Os Blocos Curriculares – ou semestres – que estruturam os cursos são compostos por disciplinas, desenvolvidas a distância, com etapas preestabelecidas, segundo um Calendário Acadêmico.

§ 1º – A avaliação de cada disciplina englobará tanto atividades realizadas a distância, a partir das quais o aluno obterá uma média on-line (MO), quanto atividades realizadas presencialmente, que darão origem a uma média presencial (MP).

§ 2º – A média on-line (MO) e a média presencial (MP) compõem a média final (MF) de cada disciplina.

§ 3º – A nota final de cada disciplina corresponderá à média final (MF) quando suficiente para garantir a aprovação do aluno, caso contrário, a nota final será a expressão da nota obtida na prova final (PF).

Art. 7º. Todas as atividades relativas às disciplinas devem ser divulgadas semestralmente, pelo menos uma semana antes do início do semestre letivo, por meio do Calendário do curso.

Art. 8º. Para cada disciplina, o cumprimento das atividades a distância é feito com a realização das seguintes atividades:

I. estudos teóricos e teórico-práticos – conteúdo programático, dividido em módulos, unidades e seções;

II. sínteses – resumos do conteúdo apresentado em cada módulo da disciplina;

III. exercícios e autoavaliações – questões acompanhadas dos respectivos gabaritos, que permitirão aos alunos interessados a fixação do conteúdo dos módulos;

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IV. atividades on-line formalmente avaliadas – trabalhos realizados a distância, individual ou colaborativamente, considerados na composição da nota da disciplina;

V. para os cursos cuja duração é de 2 (dois) anos ou de 2 (dois) anos e meio, oficinas de simulação tecnológica, que reproduzem situações-problema passíveis de ocorrerem no mundo do trabalho;

VI. cenários culturais – sugestões de filmes, obras literárias e obras de arte que ampliem e contextualizem, a partir do aprofundamento da reflexão, o conteúdo teórico de cada módulo; VII. atividades de revisão – simulados que objetivam revisar os conteúdos disponibilizados nos

módulos das disciplinas, a exemplo das provas presenciais, englobando ainda a orientação para elaboração do trabalho que antecede o workshop interdisciplinar, quando necessário.

Art. 9º. Para cada disciplina, o cumprimento das atividades presenciais é feito com a realização das seguintes atividades:

I. prova presencial – avaliação presencial e obrigatória que visa avaliar os conhecimentos obtidos nas disciplinas;

II. workshop interdisciplinar – atividade acadêmica organizada em torno de conhecimentos que

não se restringem a cada uma das disciplinas estudadas.

Art. 10. No Calendário do curso, está previsto também um encontro presencial de abertura de curso, não contabilizado na carga horária total do curso.

Art. 11. As atividades presenciais se realizam nos polos presenciais em que os alunos estão matriculados, podendo ser estendidas, em caso de Convênio, aos núcleos mantidos pelos polos presenciais.

C

APÍTULO

III

D

O

F

UNCIONAMENTO DO

A

MBIENTE ON

-L

INE

Art. 12. O acesso às atividades on-line dos Cursos Superiores de Tecnologia se dá via internet, a partir do portal FGV, por meio de login e senha personalizados para cada aluno.

§ 1º – Na abertura de cada disciplina, estão disponíveis, entre outras informações: I. conteúdo programático da disciplina;

II. objetivos da disciplina;

III. informações sobre as atividades previstas; IV. sugestão de bibliografia complementar; V. critérios de avaliação utilizados; VI. curriculum vitae do professor-autor; VII.calendário das atividades.

§ 2º – O material didático físico referente a cada par de disciplinas estará disponível, no polo presencial, no prazo máximo de uma semana antes do início das atividades.

Art. 13. Cada disciplina do curso possui um calendário próprio, divulgado no momento em que a disciplina é aberta aos alunos no ambiente virtual de aprendizagem, dele constando:

I. a data para entrega das atividades ao professor-tutor da turma; II. a data para troca de trabalhos entre os alunos da turma;

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III. as datas e os horários para a realização das reuniões on-line acadêmicas.

Art. 14. Junto ao conteúdo teórico das disciplinas, são apresentados exercícios, atividades individuais e em equipe, e fóruns.

Art. 15. O acompanhamento das atividades on-line é realizado por um professor-tutor por disciplina.

Art. 16. O aluno conta com uma equipe de suporte técnico para atendimento no que concerne à utilização do ambiente virtual de aprendizagem.

C

APÍTULO

IV

D

AS

F

ORMAS DE

I

NGRESSO

Art. 17. O ingresso nos Cursos Superiores de Tecnologia é feito por meio de classificação de candidatos, a partir de critérios específicos definidos em Edital próprio, em uma das seguintes modalidades:

I. processo seletivo de ingresso; II. transferência externa ou interna;

III. reingresso, para portadores de diploma de curso superior; IV. convênio.

Art. 18. O processo seletivo de ingresso é aberto a todo candidato que, tendo concluído o Ensino Médio ou equivalente, venha a ser aprovado e classificado dentro do número de vagas oferecido para essa modalidade, respeitadas as regras definidas em Edital específico.

Art. 19. O ingresso por meio de transferência é oferecido a aluno vinculado a outro curso superior, respeitadas as áreas afins, de acordo com a disponibilidade de vaga e os critérios seletivos específicos, definidos em Edital próprio. Caberá à Instituição deliberar sobre a dispensa de disciplinas.

§ 1º – A transferência externa é oferecida a aluno de outra Instituição de Ensino Superior. Uma vez aceita a transferência, o aproveitamento da carga horária das disciplinas compatíveis não poderá ultrapassar 25% da carga horária total do curso.

§ 2º – A transferência interna é oferecida a aluno de outro curso ofertado pela Fundação Getulio Vargas.

Art. 20. O reingresso é facultado aos portadores de diploma de curso superior que desejem titular-se ou habilitar-se nos Cursos Superiores de Tecnologia, observadas a existência de vaga e a avaliação satisfatória em processo seletivo específico, definido em Edital próprio.

Art. 21. O ingresso de alunos mediante Convênio se dá com base em Acordos ou Convênios celebrados com outras Instituições, firmados por meio de Protocolo, na forma do Regimento da Escola, no qual estarão definidos número de vagas, critérios e condições.

Art. 22. As inscrições para os processos seletivos de ingresso nos Cursos Superiores de Tecnologia são abertas por Edital, no qual consta o número de vagas, os prazos, a documentação exigida aos candidatos,

(5)

as modalidades e os instrumentos utilizados para a seleção, os critérios de aprovação e classificação, e demais informações úteis e necessárias.

Art. 23. O candidato classificado para ingresso nos Cursos Superiores de Tecnologia deve solicitar sua matrícula na Instituição, apresentando, dentro do prazo estipulado, os documentos exigidos, previstos em Edital próprio de seleção, confirmando, a seguir, sua inscrição nas disciplinas oferecidas no semestre, de acordo com matriz curricular a ele entregue na matrícula.

Parágrafo único – O não cumprimento das formalidades legais de matrícula dentro dos prazos estabelecidos autoriza a Escola a processar reclassificação e matrícula dos candidatos subsequentes, dentro da ordem de classificação, obedecidos os prazos de prescrição do processo seletivo.

C

APÍTULO

V

D

AS

B

OLSAS DE

M

ÉRITO E

I

NCLUSÃO

S

OCIAL

Art. 24. A FGV financia, dentro de suas possibilidades e de acordo com seu julgamento, o pagamento de parte ou a integralidade das mensalidades daqueles que possuam real e comprovada condição de carência financeira.

Art. 25. Independentemente de condição de carência, tem direito a auferir bolsa integral o primeiro colocado de cada curso no vestibular, desde que efetive sua matrícula.

Art. 26. A manutenção de todos os tipos de bolsa está sujeita, a cada período semestral, ao desempenho escolar, auferido a partir dos critérios definidos neste Regulamento, bem como ao cumprimento das seguintes disposições:

I. coeficiente de rendimento (CR) mínimo 7,0 (sete);

II. impossibilidade de trancamento ou cancelamento de matrícula no curso; III. obrigatoriedade de aprovação em todas as disciplinas.

C

APÍTULO

VI

D

A

M

ATRÍCULA E SUA

R

ENOVAÇÃO

Art. 27. Matrícula é o ato pelo qual o candidato classificado em processo seletivo específico se vincula oficialmente à Instituição.

Parágrafo único – O número de matrícula é o código identificador do aluno na Instituição, para todos os efeitos de registro e controle acadêmico.

Art. 28. O candidato classificado e autorizado para ingresso nos Cursos Superiores de Tecnologia deve providenciar sua matrícula na Instituição, entregando, dentro do prazo estipulado, os documentos exigidos, conforme instruções do Edital do Processo Seletivo ou que lhe sejam previamente fornecidas por meios oficiais.

§ 1º – O aluno sem pendências no processo de matrícula está automaticamente inscrito nas 4 (quatro) disciplinas que compõem o primeiro semestre do curso.

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§ 2º – A matrícula inicial do aluno nos Cursos Superiores de Tecnologia só se efetiva quando atendidos todos os requisitos a seguir:

I. ter sido classificado em processo seletivo; II. ter apresentado a documentação exigida.

Art. 29. A renovação da matrícula ocorre semestralmente, em prazo fixado no Calendário Acadêmico, por ocasião da inscrição nas disciplinas a serem cursadas no respectivo semestre letivo.

Parágrafo único – A renovação de matrícula só se efetiva com a inscrição nas disciplinas dentro dos prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico.

Art. 30. Trancamento de matrícula é a suspensão temporária dos estudos do aluno, sem ruptura do vínculo com a Instituição e com garantia do direito de inscrição em disciplinas oferecidas após o término do período requerido.

§ 1º – Não é permitido o trancamento de matrícula durante o primeiro semestre letivo de ingresso no curso.

§ 2º – O trancamento de matrícula não pode ultrapassar 4 (quatro) semestres letivos consecutivos. Após esse período, a matrícula será considerada cancelada por abandono de curso.

§ 3º – Por ocasião da ocorrência do 4º (quarto) período de trancamento de matrícula, a Secretaria Acadêmica dará ciência ao aluno de sua situação acadêmica, sendo-lhe permitido solicitar, se for o caso, o cancelamento da matrícula.

Art. 31. O trancamento de matrícula pode ocorrer:

I. por solicitação do aluno, sujeito à autorização do FGV Online, respeitado o período estabelecido pelo Calendário Acadêmico e observadas as condições previstas neste Regulamento;

II. automaticamente, quando o aluno não renovar sua matrícula para o semestre letivo seguinte ou quando houver obtido média final igual a zero em todas as disciplinas em que está inscrito no semestre letivo.

§ 1º – Quando o trancamento de matrícula ocorrer após o início do semestre, as notas obtidas pelo aluno naquele período não serão lançadas no sistema acadêmico, nem para efeito de promoção nem para cálculo de indicadores de rendimento.

§ 2º – No caso de trancamento solicitado, o aluno fica liberado do pagamento de taxas e multas estabelecidas no contrato de prestação de serviços educacionais celebrado entre a FGV e o aluno.

§ 3º – No caso de trancamento automático, o aluno continua sujeito a taxas e multas estabelecidas no contrato de prestação de serviços educacionais celebrado entre a FGV e o aluno.

(7)

Art. 32. O aluno com trancamento automático tem garantida sua inscrição no semestre letivo imediatamente posterior a seu trancamento, de acordo com os critérios dispostos neste Regulamento.

Art. 33. O aluno fica sujeito, por ocasião da reabertura de matrícula, à matriz curricular e à versão do fluxograma de oferta correspondente à turma em que será inserido.

Art. 34. A reabertura da matrícula do aluno com trancamento solicitado se dá por meio de sua renovação de matrícula, ao fim do prazo concedido – ou antes, se assim o desejar –, mediante requerimento, obedecidos os períodos previstos no Calendário Acadêmico.

Art. 35. Não será computado, para efeito do prazo máximo de integralização curricular, o tempo em que o aluno permanecer com trancamento de matrícula.

Art. 36. Tem sua matrícula cancelada, perdendo o direito à vaga em seu curso e seu vínculo com a Instituição, o aluno que:

I. for reprovado em 4 (quatro) disciplinas no primeiro semestre letivo;

II. não completar, por meio de aprovação ou de dispensa, pelo menos 4 (quatro) disciplinas nos 2 (dois) primeiros semestres letivos cursados;

III. for reprovado por 3 (três) vezes na mesma disciplina;

IV. não retornar às atividades discentes após transcorrido o limite máximo permitido de trancamento de matrícula, previsto no § 2º do art. 30;

V. não integralizar o currículo do curso no tempo máximo estabelecido;

VI. estiver submetido a penalidades disciplinares, nos termos do Código de Conduta do FGV Online;

VII.solicitar tal cancelamento, por meio de requerimento.

Art. 37. O aluno com matrícula cancelada poderá apresentar pedido de reconsideração, devidamente justificado, para recondução de matrícula.

C

APÍTULO

VII

D

A

I

NSCRIÇÃO EM

D

ISCIPLINAS

Art. 38. Na renovação de matrícula, o aluno deve se inscrever nas disciplinas oferecidas para o semestre em curso.

§ 1º – Não é permitida a inscrição em parte das disciplinas oferecidas, correspondentes ao semestre letivo.

§ 2º – É vedado o cancelamento isolado da inscrição em qualquer das disciplinas, salvo em casos excepcionais, mediante autorização expressa da Coordenação Executiva de Graduação, não acarretando, contudo, alteração do valor das mensalidades do curso.

Art. 39. A inscrição em disciplinas fora das datas previstas está condicionada às regras do Regime Acadêmico Especial – RAE.

(8)

C

APÍTULO

VIII

D

A

D

ISPENSA DE

D

ISCIPLINAS

Art. 40. O aluno pode obter dispensa de disciplina(s) do curso, caso comprove ter cursado, com aproveitamento em Instituição de Ensino Superior reconhecida, disciplina(s) do currículo de cursos regulares de graduação cuja ementa e carga horária sejam consideradas equivalentes ao conteúdo e à carga horária da disciplina do currículo de seu curso.

§ 1º – A dispensa de disciplinas pode atingir somente 25% (vinte e cinco por cento) do total da carga horária do curso a ser realizado.

§ 2º – O pedido de dispensa de disciplina, dirigido ao FGV Online, é avaliado pela Coordenação Executiva de Graduação, a partir de Parecer de Coordenador responsável pelo curso, ou pela área de saber específico ao qual a disciplina pertence, cabendo ao aluno interessado apresentar:

I. requerimento específico para esse fim;

II. histórico escolar no qual conste a disciplina cursada, com aprovação, o conceito obtido e o período em que foi cumprida a carga horária;

III. programa da disciplina, com aprovação.

Art. 41. O pedido de dispensa de disciplina já cursada deve ser feito apenas no semestre de ingresso do aluno, em período previsto no Calendário Acadêmico.

§ 1º – Somente será concedida dispensa de disciplina quando o aluno a houver cursado em período que anteceda o semestre letivo de ingresso no curso.

§ 2º – Deferida a dispensa, a disciplina será incluída no histórico escolar do aluno.

C

APÍTULO

IX

D

A

T

RANSFERÊNCIA DE

P

OLO

P

RESENCIAL

Art. 42. É permitida a transferência de matrícula entre os polos presenciais, aproveitando-se as disciplinas cursadas, desde que exista vaga na turma de destino.

Parágrafo único – A transferência utilizará o recurso de trancamento e abertura da matrícula, como se segue:

I. o aluno tranca a matrícula no polo presencial de origem, efetuando pagamento de taxa estabelecida para esse fim;

II. para realizar o restante do curso, o aluno faz a abertura de matrícula no polo presencial escolhido, arcando com as taxas administrativas referentes a esse procedimento.

Art. 43. Todo o processo de transferência é intermediado pela Secretaria Acadêmica.

(9)

C

APÍTULO

X

D

A

V

ERIFICAÇÃO DO

R

ENDIMENTO

E

SCOLAR

Art. 45. A verificação do rendimento escolar do aluno é feita por disciplina, estabelecendo-se como condições para sua aprovação:

I. a inscrição do aluno nas disciplinas oferecidas no semestre, ou na disciplina, pelo RAE; II. a obtenção de nota final na disciplina igual ou superior a 6,0 (seis).

Art. 46. Em cada disciplina, a verificação do rendimento escolar é expressa por meio de:

I. uma nota proveniente de atividades realizadas inteiramente a distância – média on-line (MO);

II. uma nota proveniente de atividades realizadas presencialmente, nos polos presenciais – média presencial (MP).

§ 1º – Cada uma das notas consideradas no cálculo das médias – MO e MP – é expressa em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez).

§ 2º – A média on-line (MO) equivale a 40% da média final (MF) da disciplina, enquanto a média presencial (MP) equivale a 60% da média final da disciplina, para o curso com duração de 3 (três) anos.

§ 3º – A média final (MF) da disciplina pode ser expressa por: I. para o curso com duração de 3 (três) anos:

II. para os cursos com duração de 2 (dois) anos ou 2 (dois) anos e meio:

Art. 47. A média on-line (MO) expressa a média aritmética das notas obtidas na avaliação de atividades realizadas a distância.

§ 1º – Na parcela referente à avaliação on-line, são consideradas as seguintes atividades: I. atividade individual (AI);

II. atividade em equipe (AE) ou fórum (Fo);

III. participação individual (PI) – realização de exercícios e intervenções significativas em situações síncronas (chats) e assíncronas (fóruns);

IV. para os cursos com duração de 2 (dois) anos ou 2 (dois) anos e meio, também é considerada a oficina de simulação tecnológica (ST) na composição da média on-line.

§ 2º – A média on-line (MO) de cada disciplina é computada da seguinte forma: I. para o curso com duração de 3 (três) anos:

MF = (MO x 0,4) + (MP x 0,6)

MF = (MO x 0,3) + (MP x 0,7)

(10)

II. para os cursos com duração de 2 (dois) anos ou 2 (dois) anos e meio:

Art. 48. A média presencial (MP) de cada disciplina é resultante da participação nos workshops interdisciplinares (WI), avaliados na escala de 0 (zero) a 2,0 (dois) pontos, somada à nota obtida na prova presencial (PP), que é avaliada na escala de 0 (zero) a 8,0 (oito), ou de 0 (zero) a 10 (dez) com peso 8.

§ 1º – A média presencial (MP) de cada disciplina, resultante das atividades apresentadas, será assim computada:

§ 2º – Não há previsão de reposição da atividade do workshop interdisciplinar, o que significa que, em caso de não realização dessa atividade, a MP de cada disciplina será resumida a 8,0 (oito) pontos.

Art. 49. Ao longo da disciplina, as notas obtidas pelos alunos em cada atividade – on-line ou presencial – bem como a justificativa para a avaliação recebida devem ser registradas pelo professor-tutor, em área específica do ambiente virtual de aprendizagem, respeitados os prazos previstos no Calendário Acadêmico.

Art. 50. Em caso de ausência à prova presencial de primeira chamada, o aluno tem de realizar, em caráter substitutivo, uma prova de segunda chamada, em uma única data estabelecida no Calendário Acadêmico.

Art. 51. O aluno pode solicitar, em requerimento próprio, vista de provas ou revisão das notas obtidas em provas presenciais, em até 15 (quinze) dias após a divulgação das referidas notas.

§ 1º – A vista da prova presencial é feita por meio de fotocópia fornecida pela Secretaria Acadêmica ao aluno, mediante pagamento de despesas administrativas.

§ 2º – A revisão é feita no original da prova, acompanhada de:

I. clara indicação, devidamente fundamentada pelo aluno, das questões a serem revistas;

II. justificativa do aluno da solicitação feita;

III. se for o caso, documento comprobatório de sua justificativa.

§ 3º – Caberá ao professor-tutor da disciplina, ou outro professor designado pelo FGV Online, realizar a revisão de prova no prazo de 15 (quinze) dias após seu recebimento, registrando as notas no sistema acadêmico e encaminhando a prova revisada para a Secretaria Acadêmica.

§ 4º – A revisão de nota da prova presencial é feita mediante pagamento de taxa administrativa para cobrir as despesas de processamento acadêmico.

MP = (WI x 0,2) + (PP x 0,8) MO = (AI + [AE ou Fo] + PI + ST)/4

(11)

Art. 52. A aprovação na disciplina depende da média final obtida pelo aluno na disciplina.

§ 1º – Estará aprovado na disciplina o aluno que obtiver média final da disciplina igual ou superior a 6,0 (seis).

§ 2º – Estará reprovado na disciplina o aluno que obtiver média final da disciplina inferior a 3,0 (três).

§ 3º – O aluno que obtiver média final na disciplina igual ou superior a 3,0 (três) e inferior a 6,0 (seis) terá direito, em uma única oportunidade, a realizar uma prova final (PF).

Art. 53. A prova final é realizada presencialmente, no polo presencial de matrícula do aluno, em data previamente definida no Calendário Acadêmico.

§ 1º – Da prova final consta todo o conteúdo abordado no material didático da disciplina.

§ 2º – Para ser considerado aprovado, o aluno deverá obter grau igual ou superior a 6,0 (seis) na prova final, independentemente das notas obtidas ao longo do semestre letivo.

§ 3º – A nota obtida pelo aluno na prova final é a expressão de sua nota final (NF) na disciplina, limitada a um máximo estabelecido pela Coordenação do curso.

§ 4º – Da prova final não há segunda chamada.

C

APÍTULO

XI

D

O

R

EGIME

A

CADÊMICO

E

SPECIAL

Art. 54. O Regime Acadêmico Especial – RAE – destina-se aos alunos que não tenham logrado aprovação no período em que a disciplina foi regularmente cursada.

§ 1º – Cabe à Coordenação Executiva da Graduação planejar e divulgar o calendário de inscrição e de oferta das disciplinas que vão constituir, a cada semestre letivo, o Regime Acadêmico Especial, conforme consta no Calendário Acadêmico.

§ 2º – As disciplinas que constituem o Regime Acadêmico Especial são ofertadas de forma intensiva, entre o término de um período letivo e o início do seguinte.

§ 3º – O aluno pode cursar até 2 (duas) disciplinas a cada oferta do Regime Acadêmico Especial.

§ 4º – O trabalho realizado nos períodos regulares, no workshop presencial, poderá ser substituído por um trabalho a ser elaborado, de acordo com as regras estabelecidas pela Coordenação Executiva de Graduação.

Art. 55. A inscrição na modalidade de RAE está sujeita ao pagamento das taxas acadêmicas específicas vigentes à época da inscrição.

(12)

C

APÍTULO

XII

D

O

R

EGIME

E

XCEPCIONAL DE

E

STUDOS

Art. 56. Podem requerer benefícios do Regime Excepcional de Estudos os alunos amparados pelo que dispõem a Lei 6.202 de 17/04/76 e o Decreto-Lei nº 1.044 de 21/10/69.

§ 1º – Desde que requerido em tempo hábil e devidamente comprovado, pode ser concedido o regime excepcional de estudos a:

I. alunas gestantes a partir do 8º (oitavo) mês de gestação ou do surgimento de situações decorrentes do estado de gravidez;

II. alunos(as) portadores(as) de afecções mórbidas que determinem distúrbios agudos, caracterizados por incapacidade física relativa, de ocorrência isolada ou esporádica, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação de qualidades intelectuais e emocionais necessárias para o cumprimento de atividades escolares em novos moldes;

III. participante de competições artísticas ou desportivas, de âmbito nacional ou internacional, desde que registrados como competidores oficiais em documento expedido por entidade oficial.

§ 2º – Levando em conta que o objetivo final do Regime Excepcional de Estudos é a compreensão e aplicação dos conteúdos programáticos e que os alunos não estão submetidos às exigências de frequência e datas no semestre letivo regular, cabe ao professor-assistente da disciplina:

I. estabelecer o plano de atividades a ser cumprido pelo aluno; II. definir critérios para avaliação de seus estudos.

§ 3º – Cabe à Coordenação Executiva de Graduação a análise dos requerimentos e decidir quanto à concessão do regime excepcional de estudos, comunicando sua determinação, imediatamente, aos professores-assistentes das disciplinas em que o aluno está inscrito.

C

APÍTULO

XIII

D

A

D

IPLOMAÇÃO E DA

C

ERTIFICAÇÃO

Art. 57. Os Cursos Superiores de Tecnologia conferem Diploma de Tecnólogo nas áreas correspondentes à formação acadêmica específica do aluno.

Parágrafo único – Para ter direito à diplomação, o aluno deve ter obtido aprovação em todas as disciplinas do curso.

Art. 58. São expedidos Certificados de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico a cada etapa com terminalidade, conforme definido neste Regulamento.

Art. 59. O histórico escolar que acompanha o Diploma do Curso deverá registrar: I. os dados completos do aluno;

II. a modalidade do curso;

III. o período em que o curso foi ministrado e sua duração total em horas de efetivo trabalho acadêmico;

(13)

V. o nome dos professores-autores;

VI. o coeficiente de rendimento do aluno, definido por meio do cálculo da média aritmética das médias finais obtidas em cada disciplina;

VII. a data em que o aluno concluiu o curso;

VIII.referência à Portaria do MEC que autorizou a oferta do curso.

Parágrafo único – A emissão de 2ª via de Diploma ou Certificado está condicionada ao pagamento da respectiva taxa acadêmica.

C

APÍTULO

XIV

D

AS

D

ISPOSIÇÕES

G

ERAIS E

T

RANSITÓRIAS Art. 60. A organização da Representação Estudantil é regulamentada por normas próprias.

Art. 61. Os casos omissos são resolvidos pelo Diretor da Ebape e pelo Diretor Executivo do FGV Online, ouvida a Coordenação Acadêmica e a Coordenação Executiva, devendo a deliberação tomada ser expressa, por escrito, aos interessados, quando for o caso.

Art. 62. Este regulamento entra em vigor na data de sua assinatura.

Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2012.

Prof. Stavros Panagiotis Xanthopoylos Coordenador Geral do Curso

Prof. Flavio Carvalho de Vasconcelos Diretor da Ebape

Referências

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