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AS GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AO COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO NO ESTADO DO MARANHÃO NO PERÍODO DE 2003 A 2017

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AS GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AO COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO NO ESTADO DO MARANHÃO NO PERÍODO DE 2003 A 2017

Igor Breno Barbosa de Sousa - Universidade Estadual do Maranhão iggor_breno@hotmail.com Jéssica Neves Mendes – Universidade Estadual do Maranhão jessimendes10@outlook.com José Sampaio de Mattos Júnior – Universidade Estadual do Maranhão

sampaio.uema@gmail.com

1. INTRODUÇÃO

O Brasil desde sua formação histórica possui uma ligação com o trabalho escravo, o qual se iniciou com a exploração de mão de obra indígena e se consolidou com a exploração de negros africanos e seus descendentes. Mesmo após a sua abolição formal, em 1888, a escravidão permaneceu e, ao longo dos anos, adquiriu novos formatos.

Conforme Rocha e Brandão (2013), a situação do Brasil perante o trabalho escravo contemporâneo é ainda muito problemática, visto que os dados disponíveis no relatório de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego revelam que, entre 1995, quando iniciaram as ações de fiscalização voltadas ao enfrentamento do trabalho escravo no Brasil, e o segundo semestre de 2012, 39 mil pessoas foram encontradas em situação de trabalho análogo ao de escravo, dentre elas, mulheres, crianças, homens, brasileiros e estrangeiros.

Ainda segundo os autores, o trabalho escravo atinge, principalmente, o trabalhador no meio rural, em diferentes atividades tanto no meio rural como no meio urbano, ligadas à pecuária, à produção de carvão, à extração do látex e de madeira, à produção de cana de açúcar, área de construção civil, demolição de edifícios, comércios atacadistas e varejistas, são algumas das atividades com registro de pessoas submetidas às condições análogas ao trabalho escravo.

Segundo Piovesan (2017), o trabalho escravo contemporâneo constitui a segunda atividade ilícita mais lucrativa do mundo, apenas perdendo para o narcotráfico, gerando

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lucro estimado em US$ 150 bilhões por ano, segundo o Escritório da ONU contra Drogas e Crimes, e alcançando cerca de 25 milhões de vítimas.

Face a isto, entendemos como de suma importância para o auxílio ao combate ao trabalho escravo, a utilização das Geotecnologias que consistem em ferramentas de apoio significativo para o desenvolvimento de pesquisas, bem como ações de planejamento e de gestão que se relacionam diretamente com a estrutura do espaço geográfico evidenciando o meio técnico-científico-informacional. Assim, o presente artigo tem como objetivo analisar a distribuição espacial do trabalho escravo no estado do Maranhão e o destino dos trabalhadores em migrações interestaduais.

2. OBJETIVOS 2.1 Geral

Analisar a distribuição espacial do trabalho escravo no estado do Maranhão e o destino dos trabalhadores em migrações interestaduais.

2.2 Específicos

 Identificar os estados de destino dos trabalhadores maranhenses e os municípios maranhenses que estão envolvidos no fornecimento de mão de obra em condições análogas a de escravo;

 Elaborar mapas temáticos, a partir dos dados obtidos relativos ao trabalho escravo;

 Apontar as estratégias adotadas pelo governo federal, estadual e municipal para diminuir estes casos.

3. METODOLOGIA

A realização dessa pesquisa foi executada a partir da pesquisa bibliográfica envolvendo autores que promovem discussões sobre trabalho escravo tanto em âmbito nacional como estadual, valendo ressaltar a importância das reflexões acerca do trabalho escravo contemporâneo e do espaço geográfico, apoiando-se, respectivamente, nas leituras e estudos de Esterci e Figueira (2007) e Girardi (2008); e de Santos (1996).

Ainda assim, foi de suma importância o levantamento de referenciais teóricos que abordam as Geotecnologias como parte fundamental das técnicas de Geoprocessamento que pode ser compreendida como um conjunto de conceitos, métodos e técnicas de diversas origens que, opera sobre uma base de dados

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georreferenciados, onde os registros dos eventos se transformam em ganhos de informação (XAVIER DA SILVA, 2011).

A partir das reflexões acerca das técnicas de Geoprocessamento ainda se fez necessário compreender a operacionalização dos dados da pesquisa por meio do software QGIS 2.18, este que se trata de um SIG (Sistema de Informações Geográficas), ou seja, trata-se de um sistema computacional que objetiva o cunho geográfico trabalhando um número infinito de informações (FITZ, 2008).

Posteriormente, efetuou-se a coleta de dados do Observatório do Trabalho Escravo da Organização Internacional do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho que permitiu a criação de um banco de dados convencional na dinâmica espaço-temporal (2003 a 2017) com as seguintes categorizações: o número de resgate de naturais por Unidade Federativa e o fluxo migratório de destino destes egressos, além da identificação dos municípios maranhenses de naturalidade dos trabalhadores e do número de trabalhadores resgatados no estado do Maranhão. Assim, a conformação do banco de dados convencional foi permitida a partir da utilização do princípio da localização onde, segundo Fitz (2008, p. 17) “[...] mostra que a ocorrência de um determinado fenômeno pode ser localizada”.

Destarte, fez-se necessário o georreferenciamento deste banco de dados convencional para a introdução no SIG, ou seja, a modificação na estrutura de dados objetiva uma configuração espacial para as representações cartográficas. Para tanto, a confecção dos mapas temáticos parte da definição do Sistema Geodésico de Referência1

para os dados espaciais, destacando a utilização do SIRGAS 2000 no Sistema de Coordenadas Geográficas2. Com isto, permitiu-nos confeccionar mapas do tipo Zonal

que representou o levantamento de dados a partir da inserção nos territórios demarcados das Unidades Federativas; o tipo Círculo representou estatisticamente o número de trabalhadores resgatados por município calculados a partir do raio do círculo, utilizando o cálculo da área de uma circunferência determinada por 𝐴 = 𝜋𝑟² ; além do tipo Fluxo

1 O Sistema Geodésico de Referência permite, conforme Fitz (2008, p. 32) “[...] estabelecer a relação

entre um ponto do determinado terreno e um elipsoide de referência [...]”.

2 As Coordenadas Geográficas representam de forma direta qualquer ponto sobre a superfície da Terra

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utilizado para identificar o deslocamento dos trabalhadores maranhenses e os locais de destino por meio de setas detalhando a proporção do movimento.

Por fim, estas representações cartográficas permitiram refletir as áreas de concentração de trabalho escravo no Maranhão e das áreas propícias aos movimentos migratórios interestaduais para correlacionar a importância das geotecnologias enquanto estratégia preventiva ao trabalho escravo, onde possibilitou as análises para a redação da pesquisa.

4. RESULTADOS

Consoante à ligação histórica de escravidão no território brasileiro mencionada anteriormente, esta é fruto das relações sociais dentro do espaço geográfico, uma vez que o espaço além de ser formado por um conjunto indissociável e solidário, ele também é contraditório, motivado pela interação de sistemas de ações e sistemas de objetos (SANTOS, 1996). E neste contexto de relações, os trabalhadores submetidos às condições de trabalho escravo contemporâneo refletem as chamadas forças produtivas e estas possuem uma relação de interdependência com as relações de produção (SANTOS, 1996).

Nesta perspectiva de relação de produção e de forças produtivas, o trabalho escravo aparece enquanto como forma de violência em atividades seja no campo e/ou na cidade, decorrente, principalmente, das contradições e desigualdades do capitalismo que se vale também de atividades não capitalistas para se desenvolver (GIRARDI, 2008), e dessa forma, propicia ao trabalho escravo contemporâneo apresentar um caráter diversificado de atuação abrangendo diversos setores.

Assim, o trabalho escravo no Brasil nunca deixou de existir, apenas se transformou as modalidades de dominação dos trabalhadores praticadas pelo sistema patronal (ESTERCI E FIGUEIRA, 2007). Embora atualmente seja tipificada enquanto crime pelo Código Penal Brasileiro, uma vez que, conforme a Lei nº 10.803, artigo 149, de 11 de dezembro de 2003 “reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, que restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto”.

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Assim, a prática ilícita trabalho escravo propiciada pelos empregadores é observada a partir dos dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil3, o

qual desde 2003 até 2017, em relação à naturalidade dos trabalhadores resgatados no Brasil tem-se que o Maranhão ocupa a 1º posição dos egressos por naturalidade, ou seja, são 8015 (22,85% do total nacional) de trabalhadores nascidos no estado que foram vítimas de trabalho escravo. Desses, 6442 declararam residir, no momento do resgate, no estado - 1ª posição no Brasil, com 18,35% dos egressos por residência.

A abordagem feita pelos empregadores, comumente chamados de “gatos, recrutam os trabalhadores, e estes são submetidos às condições insalubres de trabalho provém das falsas promessas de um trabalho decente, salário digno e moradia adequada (RIBEIRO, 2017), uma vez que o custo com a alimentação e com o transporte pelos empregadores no processo de recrutamento tornam-se dívidas para o trabalhadores quitarem, ou seja, dívidas impagáveis que, conforme Zeidler (2006, p. 35-36) “[...] quanto mais laboram, mais endividados ficam [...] os trabalhadores que tentam fugir, ou desrespeitam as determinações impostas, são muitas vezes feridos, quando não assassinados”.

Mapa 1: Mapa do número de resgates de naturais no contexto nacional - 2003 a 2017

3Sistematiza os dados relativos a Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado fornecidos pelo

Ministério do Trabalho do Brasil e em seguida organizados, normalizados e tratados pelo SMARTLAB MPT-OIT. Disponível em: http://observatorioescravo.mpt.mp.br/

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No que tange ao número de trabalhadores resgatados por município no Maranhão (Mapa 2), o município que apresentou o maior número de resgates4 foi Açailândia5 com 456 trabalhadores com condições análogas ao trabalho escravo. O segundo município com maior número de trabalhadores resgatados foi Santa Luzia com 333 resgates, seguido de João Lisboa com 108 resgates, ambos municípios localizados na mesorregião oeste maranhense.

Mapa 2: Mapa do Número de Trabalhadores Resgatados por Município no Maranhão – 2003 A 2017

4 Segundo nota explicativa do Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil: O total de resgates foi

calculado com base em informações extraídas do Banco de Dados COETE (MTb, 2003 a 2017), que inclui beneficiários e não-beneficiários do Seguro-Desemprego - modalidade trabalhador resgatado. O total de egressos com naturalidade e residência declaradas foi calculado com base nos registros administrativos do seguro-desemprego nessa modalidade, i.e., restringe-se aos trabalhadores

habilitados ao recebimento do benefício (grifo nosso). Por isso, verifica-se uma diferença de 1733

trabalhadores, na modalidade naturalidade, em relação aos dados apresentados pelo Relatório produzido pela Coordenadoria de Análise e Pesquisa de Informações do Ministério Público do Trabalho, que analisa os mesmos dados, só que no período de 2006 a 2015 aqui utilizados para identificar variáveis relativas à idade e escolaridade dos trabalhadores resgatados.

5Os trabalhadores resgatados em Açailândia possuem um perfil diferente, com uma trajetória ocupacional que compreende uma experiência anterior de trabalho assalariado na indústria madeireira – que teve forte participação na economia do município nos anos 1970/80. Atualmente, esses trabalhadores dividem seu tempo entre o trabalho agrícola (em fazendas, carvoarias e atividade de reflorestamento) e pequenos negócios urbanos realizados na sede do município de Açailândia. (CARNEIRO; MOURA, 2016. p. 381).

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Conforme Carneiro e Moura (2016), Açailândia se destaca pela importância dos empregos gerados no comércio, na atividade siderúrgica e na agropecuária, predominado neste último segmento a atividade pecuária e o reflorestamento para produção de carvão vegetal. Ainda segundo os autores, a estrutura da propriedade da terra é bastante concentrada em Açailândia; contudo, tanto a pecuária como o reflorestamento não abrem espaço para a reprodução de formas camponesas de arrendamento, limitando a possibilidade de reprodução dos trabalhadores de Açailândia através desse mecanismo.

Além disso, o Maranhão também tem sido palco de avanço do agronegócio, resultando na expulsão de populações tradicionais indígenas e quilombolas – que, assim como os pequenos agricultores, acabam sendo expostas às redes de escravidão contemporânea, ajudando a explicar por que as pessoas necessitam de migrar como a existência de casos de trabalho escravo.

De acordo com o CDVDH e CPT (2017), o Maranhão é considerado o principal fornecedor de mão de obra para as redes contemporâneas de escravidão no país. No período de 2003 a 2015, a proporção de pessoas naturais do Maranhão entre os trabalhadores resgatados ficou em 23%, bem acima da estatística dos outros estados. O

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Maranhão, porém, também escraviza, pois, os municípios que encabeçam a lista dos que mais fornecem mão de obra para a escravidão são, em parte, os mesmos que lideram o ranking dos casos de trabalho escravo dentro do estado.

Relevamos o contexto das migrações como fator importante no que se tange à produção e a reprodução no tempo e no espaço de uma sociedade, assim, conforme Santos (2004):

“O fenômeno das migrações aparece, portanto, estreitamente ligado à organização da economia e do espaço, vistos de um ponto de vista dinâmico. Essas migrações são uma resposta a situações de desequilíbrio permanente e contribuem para agravar esses desequilíbrios econômicos e espaciais, geralmente em favor de zonas já evoluídas”. (SANTOS, 2004, p. 306)

Para tanto, a utilização das geotecnologias por meio das representações cartográficas através da técnica dos fluxos objetiva demonstrar o movimento destas migrações dos trabalhadores maranhenses para as outras Unidades Federativas, conforme os Mapas 3, 4 e 5, onde representam os anos com maior intensidade destes movimentos migratórios.

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Mapa 4: Mapa do Fluxo Migratório dos trabalhadores Maranhenses - 2008

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Dentre essa configuração, é possível representar cartograficamente os principais destinos dos trabalhadores maranhenses que são os estados do Pará, Mato Grosso e Tocantins, em que alguns casos se nota a existência de municípios "intermediários" que se configuram segundo OIT (2017) como municípios híbridos, ou seja, como localidades que são ao mesmo tempo municípios de naturalidade e de residência declarada de trabalhadores resgatados maranhenses.

Destacamos o aliciamento dos empregadores como ponto de partida, onde alimentam a esperança dos trabalhadores no sentido de poder propiciá-los uma vida melhor, porém, é nesta situação onde tornam-se vulneráveis a serem submetidas à exploração, deparando-se com uma jornada exaustiva de trabalho para além de 12 horas por dia; sem água potável para o consumo, dívidas impagáveis referentes ao transporte para o local de trabalho e o custeio da alimentação, ou seja, práticas que violam os direitos humanos.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para elementos de conclusão desta pesquisa, propomos a importância da utilização das geotecnologias, no sentido de construção de sistemas de monitoramento enquanto medida preventiva para as instituições públicas das esferas federais, estaduais e municipais, uma vez que as representações cartográficas podem direcionar a elaboração de medidas de controle a partir das regiões que apresentam grandes índices de no que diz respeito a trabalhadores submetidos às condições análogas ao trabalho escravo.

A construção de um banco de dados georreferenciados nesta temática é imprescindível para o alinhamento de um sistema de monitoramento e pode facilitar os mecanismos de fiscalização e de denúncias disponibilizados pelo Estado. Ainda que a sistematização das informações é fundamental para o controle dos eventos, a disponibilização de informações por meio de campanhas preventivas para a população, é uma forma de garantir o acesso à informação enquanto direitos do cidadão.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 10.803, de 11 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a configuração da condição análoga à de escravo. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.803.htm>. Acesso em: 19 de julho de 2018.

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CARNEIRO, Marcelo Sampaio. MOURA, Flávia de Almeida. A “economia da

precisão” e a reprodução do trabalho escravo no campo maranhense. Revista do

Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, n.11, 2016, p.375-387. Disponível

em:<http://wpro.rio.rj.gov.br/revistaagcrj/wp-content/uploads/2016/12/Dossi%C3%AA_Artigo-4.pdf>. Acesso em: 12 março 2018. CENTRO DE DEFESA DA VIDA E DOS DIREITOS HUMANOS CARMEN BASCARÁN; COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Entre idas e vindas: novas

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GIRARDI, E. P. Proposição teórico-metodológica de uma Cartografia Geográfica

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RIBEIRO, B. A. B. As diferenças entre o trabalho escravo e o trabalho análogo ao de escravo. Revista Saber Digital, v. 9, n.01, p. 39-54, 2017.

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Referências

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