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COPEL CONECTORES DE COBRE NTC S U M Á R I O

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(1)

S U M Á R I O

1. OBJETIVO

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3. DEFINIÇÕES

4. CONDIÇÕES GERAIS

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6. ENSAIOS

7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

(2)

Í N D I C E

1. OBJETIVO

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3. DEFINIÇÕES 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO 4.2 IDENTIFICAÇÃO 4.3 ACABAMENTO 4.4 EMBALAGEM 4.5 DEMAIS CONDIÇÕES 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 MATERIAL 5.2 PROTEÇÃO SUPERFICIAL 5.3 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS 5.4 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

5.5 TEORES DE COBRE E DE ELEMENTOS PRINCIPAIS NA LIGA 5.6 TRATAMENTO TÉRMICO

5.7 CONDUTIVIDADE ELÉTRICA 6. ENSAIOS

6.1 RELAÇÃO DOS ENSAIOS 6.2 CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS 6.3 EXECUÇÃO DOS ENSAIOS

7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 GENERALIDADES 7.2 FORMAÇÃO DA AMOSTRA 7.3 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO 7.4 FICHA TÉCNICA 8. ANEXOS 8.1 ANEXO A

TABELA 1 CARACTERÍSTICAS DA LUVA DE EMENDA TRAÇÃO TOTAL PARA CONDUTORES DE COBRE -ESCALA AWG;

TABELA 2 CARACTERÍSTICAS DA LUVA DE EMENDA TRAÇÃO TOTAL PARA CONDUTORES DE COBRE -ESCALA MÉTRICA;

TABELA 3 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO DE COMPRESSÃO PARA CONDUTORES DE COBRE;

TABELA 4 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO TIPO "C" (FIGURAS 3A E 3B DESTA NTC);

TABELA 5 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO EM LIGA DE COBRE FUNDIDO (FIGURAS 4A E 4B DESTA NTC);

TABELA 6 - CARACTERÍSTICAS DO ADAPTADOR ESTRIBO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE; TABELA 7 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR PARALELO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE; TABELA 8 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA EM LIGA DE COBRE;

TABELA 9 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO DE CUNHA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E RAMAL;

TABELA 10 - CARACTERÍSTICAS DO TERMINAL ADAPTADOR PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR; TABELA 11 - CARACTERÍSTICAS DO BARRAMENTO TERMINAL PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR DE

225 A 500 KVA;

(3)

TABELA 13 - TORQUE DE ENSAIO DOS PARAFUSOS;

TABELA 14 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, RECEBIMENTO E COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO; TABELA 15 - CORRENTES PARA O ENSAIO DE AQUECIMENTO;

TABELA 16 - COMPRIMENTO L DE ACORDO COM A SEÇÃO RETA DO CONDUTOR; TABELA 17 - LIMITE DE TENSÃO PARA O ENSAIO DE RADIOINTERFERÊNCIA;

TABELA 18 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO; TABELA 19 - APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS.

TABELA 20 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL

8.2 ANEXO B

FIGURA 1 - LUVA DE EMENDA TRAÇÃO TOTAL PARA CONDUTORES DE COBRE - ESCALA AWG E MÉTRICA; FIGURA 2 - CONECTOR DERIVAÇÃO DE COMPRESSÃO PARA CONDUTORES DE COBRE;

FIGURA 3 - CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO TIPO "C" (REFERÊNCIA D1 A D10 DESTA NTC);

FIGURA 4 - CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO EM LIGA DE COBRE FUNDIDO (REFERÊNCIA D15 A D25 DESTA NTC);

FIGURA 5 - ELEMENTOS DE FIXAÇÃO COMPONENTES DOS CONECTORES DE REFERÊNCIAS D1 A D25 DESTA NTC - FIGURAS 3, E 4 DESTA NTC;

FIGURA 6 - ADAPTADOR ESTRIBO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE (REFERÊNCIAS E1 E E2 DESTA NTC);

FIGURA 7 - CONECTOR PARALELO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE (REFERÊNCIAS F1 E F2 DESTA NTC);

FIGURA 8 - CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA EM LIGA DE COBRE (REFERÊNCIA G DESTA NTC); FIGURA 9 - CONECTOR DEIRVAÇÃO DE CUNHA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E RAMAL;

FIGURA 10 - TERMINAL ADAPTADOR PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR (REFERÊNCIAS I1, I2 E I3 DESTA NTC);

FIGURA 11 - BARRAMENTO TERMINAL PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR DE 225 A 500 KVA (REFERÊNCIA J DESTA NTC);

FIGURA 12 - ESTRIBO

FIGURA 13 - EMBALAGEM PARA CONECTORES DE REFERÊNCIA A DESTA NTC. FIGURA 13A- ETIQUETA PARA CAIXA E ENGRADADOS.

FIGURA 13B- PALETE 4 ENTRADAS

FIGURA 14 - CONFIGURAÇÕES DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL 8.3 ANEXO C - Ficha Técnica

(4)

1. OBJETIVO

Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de conectores de cobre aplicáveis a condutores de cobre e na ligação de equipamentos elétricos destinados às Redes de Distribuição da COPEL, conforme itens discriminados nos quadros a seguir:

APLICÁVEL A CARACTERÍSTICAS PADRONIZADAS REFERÊNCIA DESTA NTC NTC Padrão CÓDIGO COPEL DESCRIÇÃO CONDUTORES DE COBRE (AWG e mm²) RESISTÊNCIA MÍNIMA À TRAÇÃO (daN) CAPACIDADE MÍNIMA DE CONDUÇÃO DE CORRENTE (A)

A2 812601 301046-5 luva de emenda FIO 6 435 120

A3 812603 301047-3 tração total para 2 1020 250

A5 812605 301049-0 condutores de 2/0 1989 360

A6 812606 301050-3 cobre (AWG) 4/0 3116 480

B1 812610 738137-9 luva de emenda FIO 16 507 143

B3 812612 738139-5 tração total para 35 1019 235

B5 812614 738141-7 condutores de 70 1902 349

B6 812616 738142-5 cobre métrica (mm²)

120 3702 535

1 2 3 4 5 6 7

Aplicável em condutores de cobre nu e isolado Características padronizadas Referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL

Descrição Tronco Derivação

Resis-tência

Capacidade mínima de

Escala Escala mínima condução

AWG Métrica (mm²) AWG Métrica (mm²) à tração (daN) de corrente (A) C1 812716 738143-3 F 6-4 F 16-25 F/C 8 10 45 106 C2 812717 738144-1 conector F 6-4 F 16-25 F 6 F 16 90 143 C4 812719 738146-8 derivação de 2 35 F 8-2 F 10-35 235 C5 812720 738147-6 compressão 1/0-2/0 50-70 F 8-2 F 10-35 235 C6 812721 738148-4 para 1/0-2/0 50-70 1/0-2/0 50-70 349 C7 812722 738149-2 condutores de 3/0-4/0 95-120 F 6-2 F 16-35 235 C8 812723 738150-6 cobre 1/0-2/0 50-70 349 C9 812724 738151-4 3/0-4/0 95-120 221 535 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

(5)

Aplicável em condutores de cobre nu e isolado Número de furos Características padronizadas Referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL Descrição E s c a l a Resistência mínima à Capacidade mínima de (AWG/MCM) MÉTRICA (mm²) tração (daN) condução de corrente (A) D1 812901 738152-2 F 6 F10-F16 1 45 143 D4 812904 738155-7 conector 2 35 1 90 250 D5 812905 738156-5 terminal de - 50 2 90 287 D7 812907 738158-1 compressão 2/0 70 2 113 360 D9 812909 738160-3 tipo "C" 4/0 120 1 221 535 D10 812910 738161-1 4/0 120 2 221 535 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Aplicável em condutores de cobre Características padronizadas Referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL Descrição Escala métrica (mm²) Tipo do condutor Número de furos resistência mínima à tração (daN) capacidade mínima de condução de corrente (A) D15 812912 738163-8 F 16 NU 1 90 143 D17 812914 738165-4 Conector 35 nu 90 235 D19 812917 738167-0 terminal de 50 isolado 90 198 D20 812918 738168-9 compressão 50 isolado 2 90 198 D21 812919 738169-7 em liga de 70 nu 113 349 D23 812923 738171-9 cobre 120 nu 221 535 D24 812924 738172-7 fundido isolado 1 353 D25 812925 738173-5 isolado 2 353 1 2 3 4 5 6 7 8 9 aplicável em condutores de cobre Características padronizadas Referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL Descrição e s c a l a resistência mínima à tração e arrancamento capacidade mínima de condução de corrente (A) (AWG/MCM) MÉTRICA (mm²) "F1" e "F2" (daN) E1 813025 813025-6 Adaptador estribo de parafuso para 6 a 1/0 16 a 50 90 310 E2 813026 813026-4 condutores de cobre 2/0 a 250 70 a 120 480 1 2 3 4 5 6 7 8

(6)

Aplicável em condutores de cobre Características padronizadas

Referência NTC Código Descrição Tronco Derivação Resistência capacidade

desta NTC Padrão COPEL E S C A L A Mínima à mínima de

AWG métrica (mm²) AWG métrica (mm²) tração (daN) condução de corrente (A) F1 813040 813040-0 Conector paralelo de parafuso para 10-2/0 6-70 10-1/0 6-50 45 310 F2 813042 813042-6 condutores de cobre 6-4/0 16-120 6-4/0 16-120 90 535 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Aplicável Características padronizadas Tronco Derivação Resistência Capacidade referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL

Descrição adaptador estribo de parafuso (referência desta NTC) (presilha) mínima à tração (daN) mínima de condução de corrente (A) G 813079 813079 -5 Conector derivação para linha viva em

liga de cobre

25mm² a 95mm² 16mm² a 70mm²

90 235

(7)

A p l i c a ç ã o Capacida d Refe rên NTC Código COPEL

Descrição rede de B.T. I.P. Ramal de ligação

Ramal de entrada Ampac-tinho De mínima Resistên cia cia des ta NTC condutores de cobre cabos para alimen tação subter-rânea Cabos de cobre isolado condutor de cobre isolado ou cabo de cobre multiplexado fio de cobre isolado cabo de cobre isolado (tipo) de condução de corrente (A) mínima à Tração (daN)

escala escala escala escala escala escala

AWG mm² mm² mm² AWG mm² AWG mm² AWG mm²

H1 813101 738179-4 f6 - - - f8 - 8 10 - - IV 85 10 f6 f16 - 2,5 f10 f6 - - - -Conector - - - f/C10 8 10 - 10 derivação - - - f6 - 10 - -H2 813102 738180-8 de cunha - - 16 6 - 16 - - - 10 III 85 para I.P.e f6 f16 - - f6 f/C16 6 16 - 16 ramal - f16 - - f8 f/C10 - - - -H3 813103 738181-6 - f16 - - - 25 6 16 - - II 110 - - - - f6 f/C16 - - 4 25 2 35 - - f8 f10 - - - -H4 813104 738182-4 - f16 - - - 35 - - - - I 110 - - - - 4 25 - - 4 25 2 35 - - f6 f/C16 - - - -2 35 - - 4 25 - - 2 35 2 35 - - - 10 - - - -H5 813105 738183-2 2 35 - 2,5 f/C10 f/C6 - - - - A 110 - - 35 6 - - - -H6 813107 738184-0 2/0 - - - f8 f/C10 - - - - C 85 2/0 70 - - - f/C 6 - - - -- 70 - - - f/C10 - - - -H7 813108 738185-9 2/0 70 - - - f/C16 - - - - D 85 H8 813110 738187-5 2/0 70 - 2,5 f10 - - - J 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Aplicação Características padronizadas Referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL

Descrição Transformadores novos ou antigos capacidade mínima de condução de monofásico (kVA) Trifásico (kVA) corrente (A) I1 813082 738236-7 terminal adaptador 5,10,15,25 e 37,5 15,30 e 45 160

I2 813083 738237-5 para baixa tensão de - 75 e 112,5 400

I3 813084 738238-3 transformador

(8)

Características padronizadas Referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL

Descrição Aplicação Capacidade mínima de condução de

corrente (A)

torque de instalação a ser aplicado nos parafusos (daNxm) J 813085 813085-0 Barramento terminal baixa tensão de transformadores de 225 a 500 kVA 2000 4,7 1 2 3 4 5 6 7 Aplicação Características padronizadas referência desta NTC NTC Padrão Código COPEL Conector derivação

de compressão tipo "H" Capacidade mínima de condução de corrente (A) NTC K 813018 738664-8 2754 e 2758 287 1 2 3 4 5

NOTA: Os condutores aplicáveis aos conectores de referências A, B, C, D, E, F, G e H desta NTC, devem ter mação e características conforme as NTC de Materiais de Distribuição-Padrão, NTC 810531/36, 810801/10 e 810830/49

2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.

Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondi-cionamento dos conectores a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas:

(*)

ABNT - NBR 5426/85 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos - Procedimento; ABNT - NBR 5474/86 - Conectores Elétricos - Terminologia;

ABNT - NBR 5854/77 - Arruelas de Pressão Simples com Extremidades Dobradas ou Retas - Padronização; ABNT - NBR 5984/80 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento;

ABNT - NBR 6366/82 - Ligas de Cobre - Análise Química - Método de Ensaio.

ABNT - NBR 6394/80 - Determinação da Dureza Brinell de Materiais Elétricos - Método de Ensaio;

ABNT - NBR 7875/83 - Instrumentos de Medição de Radiointerferência na Faixa de 0,15 a 30 MHz (Padrão CISPR) - Padronização;

ABNT - NBR 7876/83 - Linhas e Equipamentos de Alta Tensão - Medição de Radiointerferência na Faixa de 0,15 a 30 MHz - Método de Ensaio;

ABNT - NBR 8094/83 - Materiais Metálicos Revestidos e não Revestidos - Corrosão por Exposição a Névoa Salina - Método de Ensaio;

ABNT - NBR 8855/91 - Propriedades Mecânicas de Elementos de Fixação - Parafusos e Prisioneiros - Especificação; ABNT - NBR 9326/86 - Conectores para Cabos de Potência - Ensaios de Ciclos Térmicos e Curtos-Circuitos

- Método de Ensaio;

ABNT - NBR 9527/86 - Rosca Métrica ISO - Procedimento;

RTD CODI 3.1.18.09-0 - Padronização e Especificação de Conectores - Parte 3 ASTM - E - 53 - "Chemical analysis by electrolytic determination";

ASTM - E-62 - "Chemical analysis by photometric methods";

ASTM - B - 98 - "Standard specification for copper silicon alloy rod, bar and shapes"; ASTM - B - 99 - "Standard specification for copper silicon alloy wire for general purposes; ASTM - B - 103 - "Standard specification for phosphor bronze plate, sheet, strip and rolled bar; ASTM - B - 154 - "Standard Test Method for Mercurous Nitrate Test for Copper and Copper Alloys; ASTM - B - 342 - "Standard test method for electrical conductivity by use of eddy currents";

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ASTM - B - 545 - "Specification for electrodeposited coating of tin";

ANSI/NEMA CC3/73 - Connectors for use between aluminum or aluminum-copper overhear conductors; COPEL - NTC 810100

a NTC 819999 - Materiais de Distribuição - Padrão - 5ª Edição - Revisão SET/92; COPEL - NTC 849750

a NTC 849999 - Montagem de Redes de Distribuição Urbana Duplo T - 13,8kV - Cobre. COPEL - NTC 853000

a NTC 853490 - Montagem de Redes de Distribuição para ambientes agressivos. As siglas acima referem-se a:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR - Norma Brasileira Registrada.

NTC - Norma Técnica COPEL. CODI - Comitê de Distribuição.

ASTM - American Society for Texting and Materials. ANSI - American National Standards Institute. NEMA - National Eletrical Manufacturers Association.

(*) - Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma. A ausência de tais dígitos indica que a referida norma está em fase final de revisão, estando indicado

entre parênteses o número do projeto de revisão da referida norma. No caso das NTCs a versão em vigor é indicada pela data (mês/ano) de emissão.As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas desde que, concomitantemente:

a) Assegurem qualidade igual ou superior;

b) Sejam mencionadas pelo Proponente na Proposta; c) Sejam anexadas à Proposta;

d) Sejam aceitas pela COPEL.

Em caso de dúvida ou omissão prevalecem: 1º Esta NTC - Especificação;

2º Demais Normas Técnicas COPEL;

3º As Normas citadas no capítulo 2 desta NTC;

4º As Normas apresentadas pelo Proponente e aprovadas pela COPEL. 3. DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos na NBR 5474 e nas normas mencionadas no item 2 desta NTC. 4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Condições de Serviço:

Os conectores abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, média diária não superior a 35°C, umidade relativa de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva e à poeira, instalados de acordo com as NTC de Montagem de Redes de Distribuição Urbana, citadas no item 2 desta NTC. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O Fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho do conector nas condições objeto deste item. Os conectores aqui especificados são aplicáveis a Sistema Elétrico de freqüência nominal 60Hz, com as caracterís-ticas dadas na Tabela 20 do Anexo A e configurações dadas na Figura 14 do Anexo B desta NTC.

4.2 Identificação: 4.2.1 Do conector

4.2.1.1 No corpo dos conectores de referências A, B, C e D desta NTC, deve ser gravado de forma legível e indelével, as seguintes indicações, no mínimo:

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c) índice da matriz aplicável e número de compressões com indicação das partes a serem comprimidas.

4.2.1.2 No corpo dos conectores de referências E, F e G desta NTC, deve ser gravado de forma legível e indelével, as seguintes indicações, no mínimo:

a) marca ou nome do fabricante;

b) faixa de bitola em AWG/MCM e mm² do maior e do menor condutor a que se aplica, inclusive para a silha do conector de referência G desta NTC;

c) Torque de instalação em daNxm, conforme Anexo A, Tabelas 6, 7 e 8 desta NTC;

NOTA: Preferencialmente a identificação do torque de instalação em daN x m dos parafusos dos conectores de rências E e F desta NTC, deve ser feita na cabeça do(s) parafuso(s);

d) tipo do condutor aplicável (Cu).

4.2.1.3 No corpo do conector de referência H, desta NTC, deve ser gravado de forma legível e indelével, as seguintes indicações, no mínimo:

- marca ou nome do fabricante;

- tipo de cada conector gravado no componente "C" (tipo IV, III, II, I, A, C, D e J) conforme Anexo A Tabela 9 desta NTC;

- Código de cor, conforme Anexo B Figura 9 desta NTC para as embalagens individuais.

4.2.1.4 No corpo do terminal adaptador de referência I1 a I3, do barramento terminal referência J e do estribo de referência K desta NTC, deve ser gravado de forma legível e indelével, no mínimo:

- marca ou nome do fabricante.

4.2.2 Do(s) Parafuso(s) dos conectores de referência D desta NTC e Barramento Terminal referência J desta NTC: Deve ser gravado na cabeça do(s) parafuso(s) de forma legível e indelével, no mínimo:

- marca ou nome do fabricante;

- torque de instalação em daNxm, conforme Anexo A Tabelas 4, 5, e 11 desta NTC. 4.3 Acabamento:

4.3.1 Dos conectores:

4.3.1.1 A superfície do conector deve ser isenta de trincas, riscos, lascas, porosidades, inclusões, rebarbas, empenamentos ou outros defeitos. As bordas do conector não devem apresentar arestas vivas que possam danificar o(s) condutor(es).

4.3.1.2 Os conectores de referência A e B desta NTC, devem possuir internamente um estrangulamento no centro ou um encosto central, a fim de evitar inserção desigual dos condutores.

4.3.1.3 Os conectores de referências A, B e D desta NTC devem ser fornecidos com partículas de liga de cobre-berílio duro, ou outro tipo de material de dureza e condutibilidade elétrica equivalente, nas superfícies em contato com o condutor, tendo as extremidades seladas ou embaladas a vácuo de modo a evitar a penetração da sujeira.

4.3.1.4 Os conectores de referências E e F desta NTC devem ser fornecidos completamente montados com parafusos, porcas e arruelas lisa e de pressão conforme Anexo B Figuras 6 e 7 desta NTC.

O conector de referência G desta NTC deve ser fornecido completamente montado com presilha, arruela de pressão e porca, conforme Anexo B Figura 8 desta NTC.

4.3.1.5 O barramento terminal referência J desta NTC deve ser fornecido completamente montado com 4 parafusos, porcas e arruelas de pressão conforme Anexo B Figura 11 desta NTC.

4.3.1.6 Os conectores referência D desta NTC devem ser fornecidos com parafusos, porcas e arruelas de pressão conforme o Anexo B Figura 5 desta NTC, devendo atender aos itens 5.1.5 e 5.1.6 desta NTC.

4.3.1.7 Os conectores de referências H devem ser fornecidos com composto antióxido nos componentes "C" e "cunha" em quantidades adequadas para realizar a conexão. O composto antióxido deve atender a NTC 814900.

(11)

4.3.2 Acabamento dos parafusos, porcas e arruelas: Estes materiais não devem apresentar saliências pontiagudas, arestas cortantes ou cantos vivos de tal forma que não prejudique a sua utilização. As pontas dos parafusos devem ser arredondadas ou chanfradas.

4.4 Embalagem:

4.4.1 O acondicionamento dos conectores deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontrados.

A embalagem será considerada satisfatória se o conector for encontrado em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.

As embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor e estas devem estar de acordo com o Anexo B Figuras 13 a 13B desta NTC.

Para os demais conectores referenciados nesta NTC que não tem os Desenhos da Embalagem, o fornecedor deve submeter à aprovação da COPEL/SSU, o seu próprio Desenho.

Para fornecedores estrangeiros o transporte deve ser feito por meio de cofres de carga (containers). Cada volume deve conter, no mínimo, os seguintes dados de identificação, pintados ou marcados de forma indelével:

- nome do Fornecedor; - o nome "COPEL";

- o número e item da Ordem de Compra da COPEL; - quantidade e tipo do conector contido em cada volume; - massa total do volume (massa bruta), em quilogramas.

Marcações adicionais necessárias para facilidade de transporte de conectores importados, poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções de Embarque.

4.4.2 Cuidados especiais: No acondicionamento dos conectores, objeto desta NTC, devem ser tomados os seguintes cuidados especiais:

a) Se fornecidos em caixas, estas devem ser cintadas para maior rigidez e não devem ter pontas de pregos, parafusos ou grampos que possam danificar os conectores.

b) Os conectores de referências C e H desta NTC, devem ser embalados individualmente, preferencialmente em sacos ou cápsulas de polietileno transparente incolor de espessura mínima de 0,10 mm, fechados por solda eletrônica de modo a evitar a penetração de umidade. Essa embalagem não deve ser utilizada nos conectores de referências A, B e D desta NTC, que devem ter as extremidades seladas com elementos apropriados de modo a evitar a penetração de sujeira.

c) Não é permitido a utilização de papel e papelão simples ou ondulado, cor parda, tipo Kraft, em contato direto com os conectores, ou de maneira que, sob efeito da água ou da umidade, possa vir a corroê-los. d) Para os conectores de referências E, F e G, o terminal adaptador referência I, o barramento terminal referência J e o estribo referência K desta NTC, não é exigido embalagem individual.

4.5 Demais Condições:

4.5.1 Roscas dos parafusos: Os parafusos e porcas dos conectores de referências D, E e F, a presilha, porca e o parafuso com olhal do conector de referência G, e os parafusos do barramento terminal referência J desta NTC devem ter rosca métrica ISO conforme a NBR 9527.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material:

5.1.1 Elemento fundido, com função primordialmente elétrica, deve ser utilizada uma liga com teor mínimo de 90% de cobre e com teor máximo de zinco de 5%, com as seguintes características:

a) limite mínimo de resistência à tração - 200 MPa b) limite mínimo de escoamento - 90 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 38% d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 27% IACS

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5.1.2 Elemento extrudado, com função primordialmente elétrica, deve ser utilizado cobre eletrolítico, com as seguintes características:

5.1.2.1 Para tubos, têmpera 1/2 duro:

a) limite mínimo de resistência à tração - 320 MPa b) limite mínimo de escoamento - 270 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 15% d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS e) dureza brinell 70

5.1.2.2 Para tubos, têmpera 3/4 duro:

a) limite mínimo de resistência à tração - 350 MPa b) limite mínimo de escoamento - 300 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) 8 % d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS e) dureza brinell 90

5.1.2.3 Para perfis, têmpera 1/4 duro:

a) limite mínimo de resistência à tração - 270 MPa b) limite mínimo de escoamento - 180 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) 20% d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS e) dureza brinell - 50

5.1.2.4 Para perfis, têmpera 1/2 duro:

a) limite mínimo de resistência à tração - 320 MPa b) limite mínimo de escoamento - 270 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) 10% d) condutividade elétrica mínima a 20ºC - 98% IACS e) dureza brinell - 70

5.1.3 Elemento fundido de alta solicitação mecânica e baixa condutividade elétrica deve ser utilizado bronze alumínio com teor deste metal variando de 5 a 11% e com teor máximo de zinco de 5%, com as seguintes características:

a) limite mínimo de resistência à tração - 300 MPa b) limite mínimo de escoamento - 170 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50mm) - 25% d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 10% IACS

5.1.4 Elemento fundido de mediana solicitação mecânica e mediana condutividade elétrica deve ser utilizado bronze com teor máximo de zinco de 6% com as seguintes características:

a) limite mínimo de resistência à tração - 210 MPa b) limite mínimo de escoamento - 130 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50mm) - 15% d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 14% IACS

5.1.5 Para elemento usinado ou como material semi-acabado laminado e trefilado, redondo ou sextavado, para confecção de parafusos e porcas, deve ser utilizado bronze silício, conforme especificações ASTM B 98 liga B ou ASTM B 99 liga B, com as seguintes característica:

a) limite mínimo de resistência à tração - 480 MPa b) limite mínimo de escoamento - 210 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova 50 mm) - 12%

5.1.6 Para os elementos de fixação constituídos por arruelas de pressão e arruelas de travamento deve ser utilizado bronze silício.

5.1.7 Elementos destinados a conectores de pressão, com características ou efeito mola e com função primordialmente elétrica, deve ser em liga de cobre com teor mínimo de 68,5% de cobre e teor máximo de zinco

de 31,5%, referência ASTM B 36, com as seguintes características: a) limite mínimo de resistência à tração - 500 MPa

b) limite mínimo de escoamento - 450 MPa c) alongamento mínimo (corpo de prova = 50mm) - 3% d) condutividade elétrica mínima a 20°C - 22% IACS

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5.2 Proteção Superficial:

Os conectores derivação de cunha referência H, os terminais adaptadores referência I, o barramento terminal, parafusos, porcas e arruelas de pressão referência J e o estribo referência K desta NTC, devem ser revestidos de estanho por imersão em estanho fundido ou por processo eletrolítico.

A espessura mínima da camada de estanho deve ser de 8 µm para qualquer amostra e de 12 µm para a média das amostras.

5.3 Características Mecânicas:

5.3.1 Resistência à tração: Os conectores desta NTC devem suportar, sem escorregamento do condutor ou ruptura do conector ou do condutor no trecho da conexão, os valores mínimos de tração indicadas no Anexo A Tabelas 1 a 11 desta NTC.

5.3.2 Resistência ao torque: Os conectores de parafusos de referências D, E, F e G, e os parafusos do barramento terminal referência J desta NTC devem suportar sem ruptura ou deformação permanente a aplicação do torque de ensaio de seus parafusos estabelecidos no Anexo A Tabela 13 desta NTC.

Após a aplicação do torque e desmontado o conector, a porca deve deslizar manualmente ao longo do parafuso sem apresentar problemas de agarramento.

5.4 Características Elétricas:

5.4.1 Resistência elétrica e aquecimento:

5.4.1.1 A resistência elétrica do conector deve ser no máximo igual a resistência elétrica do condutor a que se aplica, quando medida como indicado em 6.3.13.

5.4.1.2 A elevação de temperatura em qualquer ponto do conector não deve exceder a elevação

de temperatura do condutor que apresenta a maior elevação de temperatura para o qual foi projetado, quando ensaiado como indicado em 6.3.12.

5.4.2 Ciclos térmicos com curtos-circuitos: Os conectores devem ser ensaiados conforme o item 6.3.14 desta NTC e NBR 9326, atendendo aos critérios de desempenho mencionados em 5.4.2.1 e 5.4.2.2 desta NTC, com relação à resistência elétrica e a elevação de temperatura, respectivamente.

5.4.2.1 Critérios de desempenho quanto a resistência elétrica:

a) A resistência elétrica inicial de montagem da conexão deve ser no máximo igual à resistência elétrica do condutor de referência;

b) Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resistência da conexão de 10 em 10 ciclos, não devendo nenhum ses valores superar em 5% o valor médio obtido para esses valores. Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio;

c) Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de resistência dos conectores de 25 em 25 ciclos, não devendo nenhum dos valores medidos ultrapassar em 5% o valor médio obtido para esses valores.

d) O valor médio das 10 últimas leituras efetuadas conforme a alínea "c" pode ultrapassar em 5%, no ximo, o valor médio das 10 últimas leituras efetuadas conforme a alínea "b", deste item.

5.4.2.2 Critérios de desempenho quanto a temperatura:

a) A temperatura dos conectores não deve exceder a temperatura do condutor de referência no fim do período de aquecimento de cada ciclo;

b) Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura dos conectores de 10 em 10 ciclos e a variação máxima das elevações de temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses valores deve ser de 5°C. A elevação de temperatura deve ser considerada em relação a temperatura ambiente da sala de ensaio.

c) Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura dos conectores de 25 em

25 ciclos e a variação máxima das elevações de temperatura da conexão em relação ao valor médio obtido para esses valores deve ser de 5°C;

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5.4.3 Após o término do ensaio, se o conector não for do tipo compressão, a conexão deve ser desfeita e o conector avaliado visualmente, não devendo apresentar sinais visíveis de aquecimento local ou partes fundidas ou danificadas, especialmente nos pontos de contato elétrico.

5.5 Teores de cobre e de elementos principais da liga:

As porcentagens de cobre e de outros elementos principais de liga, tais como zinco, alumínio, silício, fósforo, etc, utilizados nos materiais dos conectores, devem estar de acordo com o item 5.1 desta NTC.

5.6 Tratamento térmico:

Os conectores tipo mola devem ser submetidos a tratamento térmico para alívio das tensões internas. 5.7 Condutividade elétrica:

A condutividade elétrica da liga metálica da parte condutora do conector deve ser aquela constante dos itens 5.1.1 a 5.1.4 e 5.1.7 desta NTC.

6. ENSAIOS

6.1 Relação dos Ensaios:

Para a comprovação das características de projeto, material e mão-de-obra são exigidos os seguintes ensaios: a) inspeção geral;

b) verificação dimensional;

c) ensaio de resistência à tração do conector; d) ensaio de resistência ao torque dos parafusos;

e) ensaio de resistência ao arrancamento (conector de referência E desta NTC); f) ensaio de resistência à torção (conector de referência E desta NTC);

g) ensaio de resistência ao escorregamento (Conector de referência "E" desta NTC); h) ensaio de tração com cunha nos parafusos;

i) ensaio de medição da condutividade da liga;

j) ensaio de medição da espessura da camada de estanho; k) ensaio de aquecimento;

l) ensaio de medição da resistência elétrica; m) ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos; n) ensaio de radiointerferência;

o) ensaio para determinação da composição química; p) ensaio de névoa salina;

q) ensaio de dureza Brinell (conectores de compressão); r) ensaio de efeito mecânico sobre o condutor tronco; s) ensaio de corrosão sob tensão interna.

Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle de qualidade do seu produto.

6.2 Classificação dos Ensaios:

Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em: - ensaios de tipo;

- ensaios de recebimento;

- ensaios complementares de recebimento;

6.2.1 Ensaios de tipo: São os ensaios relacionados na Tabela 14 do Anexo A, a serem realizados pelo Fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e do material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgãos tecnicamente capacitados, devendo o relatório de ensaio atender ao item 7.4.4 desta NTC.

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6.2.2 Ensaios de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 14 do Anexo A, realizados nas instalações do Fornecedor ou da COPEL, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote.

Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.

6.2.3 Ensaios complementares de recebimento: São os ensaios relacionados na Tabela 14 do Anexo A, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote,

A realização destes ensaios fica a critério da COPEL.

6.3 Execução dos Ensaios: Os métodos de ensaio dos conectores devem obedecer o descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC.

As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar aferidas.

6.3.1 Geral:

6.3.1.1 Antes de se iniciar os ensaios elétricos e mecânicos as partes dos condutores a serem inseridas no conector devem ser limpas com escova de cerdas de aço.

6.3.1.2 Os conectores de parafuso de referências E, F e G e os demais conectores que utilizam parafusos devem ser instalados com os torques de instalação dos parafusos indicados no Anexo A Tabelas 4 a 8 e 11 desta NTC.

6.3.1.3 Os conectores de compressão de referências A, B, C, e D desta NTC devem ser instalados utilizando-se a matriz adequada a cada conector, recomendado no Anexo A Tabelas 1 a 5 desta NTC.

6.3.1.4 O conector de referência H desta NTC deve ser instalado utilizando alicate tipo bomba d'água, marca DIAMONT HL 112P 12" ou similar.

6.3.1.5 Os condutores a serem utilizados nos ensaios elétricos e mecânicos devem ter formação e características conforme as NTC de Materiais de Distribuição - Padrão NTCs 810531/36, 810801/10 e 810830/49.

6.3.2 Inspeção geral: Antes de serem iniciados os ensaios, o inspetor deve verificar o ajuste e deslizamentos das porcas nos parafusos bem como verificar se os conectores de compressão, referências A, B, C e D contêm partículas de liga de cobre-berílio duro, para realizar a conexão.

Deve também verificar os seguintes requisitos:

a) Material: deve atender os requisitos mencionados no item 5.1 desta NTC; b) Acabamento: deve atender os requisitos mencionados no item 4.3 desta NTC; c) Identificação: deve atender os requisitos mencionados no item 4.2 desta NTC;

d) Embalagem e acondicionamento: deve atender os requisitos mencionados no item 4.4 desta NTC.

Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as especificadas na coluna "Proposta" da Ficha Técnica, Anexo C desta NTC, aprovada pela COPEL

6.3.3 Verificação dimensional: Devem ser verificadas as dimensões correspondentes de cada conector, as dimensões dos terminais adaptadores, do barramento terminal e do estribo, bem como as dimensões dos parafusos, porcas, arruelas lisa, de pressão e da presilha e estas devem estar de acordo com as indicadas no Anexo B Figuras 1 a 12 desta NTC. Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características verificadas com as especificadas na coluna "Proposta" da Ficha Técnica, Anexo C desta NTC, aprovada pela COPEL.

6.3.4 Ensaio de resistência à tração do conector:

6.3.4.1 Os conectores de referências A, B e D desta NTC devem ser ensaiados estando o conector ligando os condutores de mesma seção nominal para os quais foram projetados.

6.3.4.2 O conector de referências C e H desta NTC deve ser ensaiado estando o conector ligando os condutores de maior resistência mecânica e também os de menor seção nominal, respectivamente, para os quais foi projetado. Este ensaio

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6.3.4.3 Os conectores e referências E, F e G desta NTC, devem ser ensaiados estando o conector ligando os condutores de maior e menor resistência mecânica e também os de menor e maior seção nominal, respectivamente, para os quais foram projetados, aplicando-se nos parafusos destes conectores o torque de instalação especificados no Anexo A Tabelas 6 a 8 desta NTC. Este ensaio deve ser realizado para todas as combinações de condutores admissíveis pelo conector. 6.3.4.4 O conector de referência E desta NTC deve ser ensaiado aplicando-se a tração, "F1" em ambos os sentidos, não simultaneamente conforme indicado no Anexo B Figura 6 desta NTC.

6.3.4.5 As trações mecânicas a serem aplicadas no ensaio são as indicadas no Anexo A Tabelas 1 a 11 desta NTC e estas devem ser aplicadas gradualmente a uma velocidade das garras da máquina de tração de 15 a 20 milímetros por minuto por metro de distância entre garras. As trações devem ser mantidas nos valores especificados durante 1 minuto, no mínimo.

6.3.4.6 Os terminais adaptadores de referência I e O barramento terminal referência J desta NTC, devem ser ensaiados fixando-se uma das extremidades e aplicando na extremidade livre os valores de trações indicados no Anexo A Tabelas 10 e 11 desta NTC.

6.3.4.7 O comprimento livre do condutor entre o conector e a garra da máquina de tração deve ser no mínimo, de 4000mm.

6.3.4.8 O valor da tração mecânica deve ser medida com uma precisão de 1% para conectores de tração total referências A e B desta NTC e de 5% para conectores de tração parcial e mínima, referências C, D, E, F, G, I e J desta NTC.

6.3.4.9 O valor do torque de instalação a ser aplicado deve ser medido com uma precisão de 5%.

Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor(es), deformação permanente ou ruptura do conector e/ou do(s) condutor(es) no trecho da conexão.

6.3.5 Ensaio de resistência ao torque dos parafusos: Os conectores de aperto referências D, E, F e G e o barramento terminal referência J desta NTC devem ser ensaiados aplicando em seu(s) parafuso(s) os torques de ensaio indicados no Anexo A Tabela 13 desta NTC.

Deve ser verificado também para o conector de referência G, se quando o parafuso com olhal de rosca embutida alcançar o fim da rosca no sentido desaperto com um torque de desaperto mínimo de 1,1 daNxm, o concetor não deve sofrer deformação permanente ao longo do tempo, soltar a sela ou mesmo ficar "solto" (sem rosca inicial para o aperto). O valor do torque de ensaio aplicado deve ser medido com uma precisão de 5%. Esta medição deve ser realizada utilizando-se todas as combinações extremas de bitolas de condutores admitidos pelo conector, com excessão do conector de referência D e J desta NTC.

Constitui falha:

a) se ocorrer deformação permanente ou ruptura do conector, ou do(s) condutor(es),ou;

b) se após a aplicação do torque e desmontado o conector a(s) porca(s) não deslizar(em) manualmente ao longo do(s) parafuso(s), ocasionando problemas de agarramento.

6.3.6 Ensaio de resistência ao arrancamento:

6.3.6.1 Este ensaio é aplicado ao conector de referência E desta NTC. Instala-se o conector no condutor de maior seção nominal para o qual foi projetado, aplicando em seus parafusos o torque de instalação indicado no Anexo A Tabela 6 desta NTC.

6.3.6.2 A seguir aplica-se no estribo do conector o esforço de tração "F2" indicado no Anexo A Tabela 6 com sentido de aplicação da tração conforme indicado no Anexo B Figura 6 desta NTC, não devendo o conector soltar-se do condutor ou sofrer qualquer deformação permanente ou ruptura.

O ensaio deve ser repetido também para o condutor de menor seção nominal admitida pelo conector. Constitui falha se ocorrer arrancamento do condutor e/ou deformação permanente ou ruptura do conector. 6.3.7 Ensaio de resistência à torção:

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6.3.7.1 Aplica-se este ensaio ao conector de referência E desta NTC. O conector deve ficar rigidamente preso na mesa de ensaio.

6.3.7.2 Instala-se o conector de referência G desta NTC, no estribo do conector com torque de aperto de 3,0 daN x m aplicado no parafuso com olhal.

Constitui falha se após a aplicação do torque e solto o conector de referência E da mesa de ensaio for constatado deformação permanente ou ruptura do conector (corpo e estribo).

6.3.8 Ensaio de resistência ao escorregamento: Aplica-se este ensaio ao conector de referência "E" desta NTC. O ensaio deve ser executado estando o conector rigidamente preso, instalando-se a seguir o condutor de maior bitola permitido pelo conector e aplicando-se nos parafusos o torque de instalação indicado na Tabela 6 do Anexo A desta NTC.

O condutor deve então ser tracionado com o esforço "F1" especificado na Tabela 6 do Anexo A, nos dois sentidos não simultaneamente conforme indicado na Figura 6 do Anexo B desta NTC. O ensaio deve ser repetido utilizando-se o condutor de menor bitola admitido pelo conector.

Constitui falha se ocorrer escorregamento do condutor.

6.3.9 Ensaio de tração com cunha nos parafusos: Este ensaio é aplicado nos parafusos dos conectores de referên-cias D, E e F e nos parafusos do barramento terminal referência J desta NTC, conforme método descrito na NBR 8855 (EB 168). Constitui falha:

a) se o(s) parafuso(s) se romper(em) antes de se alcançar a carga de tração mínima especificada nas normas mencionadas neste item e;

b) se a ruptura do(s) parafuso(s) ocorrer(em) no raio de concordância com a cabeça do parafuso.

6.3.10 Ensaio de medição da condutividade da liga: A medição de condutividade elétrica da liga metálica da parte eletricamente ativa do conector deve ser realizada de acordo com a norma ASTM B 342 e aplica-se a todos os conectores desta NTC.

Constitui falha se os valores mínimos de condutividade especificadas nos itens 5.1.1 a 5.1.4 e 5.1.7 não forem alcançados.

6.3.11 Ensaio de medição da espessura da camada de estanho: Aplica-se este ensaio ao conector derivação de cunha referência H, ao terminal adaptador de referência I, ao barramento terminal, parafusos, porcas e arruelas de pressão, referência J e ao estribo de referência K desta NTC. As medições da espessura da camada de estanho devem atender ao especificado no item 5.2 desta NTC e ser realizada de acordo com a ASTM B 545.

Constitui falha o não atendimento ao item 5.2 desta NTC. 6.3.12 Ensaio de aquecimento:

6.3.12.1 Aplica-se este ensaio a todos os conectores desta NTC.

6.3.12.2 Os conectores de referências A, B e D desta NTC devem ser ensaiados com os condutores para os quais estes foram projetados de acordo com a sua capacidade de condução de corrente.

6.3.12.3 Os conectores de referências C, E, F e G desta NTC devem ser ensaiados com o conector fazendo as cone-xões nas seguintes combinações de condutores:

- usando os condutores de menor capacidade de condução de corrente;

- usando os condutores de maior capacidade de condução de corrente, porém sob a condição de que as mas sejam as mais próximas possíveis, entre si.

6.3.12.4 A distância entre o conector e a fonte de tensão ou outro conector deve ser no mínimo de 1000 mm ou 100 vezes o diâmetro do condutor, prevalecendo o maior valor.

A extremidade do condutor, quando for o caso, deve sobressair 12 mm para além da borda da canaleta de contato do conector.

6.3.12.5 O ensaio deve ser feito à temperatura ambiente, em local abrigado, livre de correntes de ar, aplican-do-se gradualmente a corrente alternada de ensaio até se atingir o valor indicado no Anexo A Tabela 15 desta NTC que deve ser

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6.3.12.6 Devem ser medidas as temperaturas dos pontos mais quentes no conector e no condutor. No condutor este ponto esta localizado a uma distância mínima do conector igual a 50 vezes o diâmetro do condutor e não inferior a 500 mm.

Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.1.2 desta NTC. 6.3.13 Ensaio de medição da resistência elétrica:

6.3.13.1 Este ensaio deve ser aplicado a todos os conectores desta NTC.

6.3.13.2 Devem ser comparadas as resistências elétricas de uma parte contínua do condutor e de um conjunto de mesmo comprimento total formado por duas partes do mesmo condutor ligadas pelo conector sob ensaio, tendo cada uma comprimento "L" igual ao valor indicado no Anexo A Tabela 16 desta NTC de acordo com a área de seção reta do condutor. Os condutores utilizados neste ensaio devem ser o de maior e o de menor seção admitido pelo conector. 6.3.13.3 Deve ser utilizada corrente contínua de intensidade inferior a um vigésimo (1/20) da corrente utilizada para o aquecimento, conforme o Anexo A Tabela 15 desta NTC. A medição deve ser efetuada com as indicações dos instrumentos devidamente estabilizados e estando as conexões e condutores à mesma temperatura do ambiente. O valor da resistência deve ser tomado como a média aritmética de duas medidas efetuadas com polaridade oposta.

Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.1.1 desta NTC. 6.3.14 Ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos:

6.3.14.1 Este ensaio deve ser aplicado a todos os conectores desta NTC.

6.3.14.2 O ensaio deve ser executado de acordo com NBR 9326, sendo que as duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento e o conjunto intercalado de curtos-circuitos devem ser definidos da seguinte forma, para qualquer conector referenciados nesta NTC:

a) aplicação da 1ª série com duração de 200 ciclos térmicos; b) aplicação, a seguir, do conjunto de quatro curtos-circuitos; c) aplicação da 2ª série com a duração de 500 ciclos térmicos.

6.3.14.3 A elevação de temperatura do condutor de referência em relação a temperatura ambiente, em cada período de aquecimento das duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento, deve ser igual a (100±2)°C e ser mantida estabilizada neste valor durante 15 minutos, pelo menos. O resfriamento subseqüente poderá ser obtido através de resfriamento natural ou ventilação forçada, com a finalidade de se reduzir a duração de cada ciclo e deve ser prolongada até que a temperatura do condutor de referência atinja no máximo 5°C acima da temperatura ambiente.

6.3.14.4 Na aplicação do conjunto de quatro curtos-circuitos, para cada um deles, deve ser aplicado, com duração de 1 segundo a corrente com densidade de 165 A/mm2 para condutores de até 185 mm2 de seção útil efetiva. Na aplicação do primeiro curto-circuito o condutor de referência deve estar na temperatura ambiente para condutores de seção útil efetiva de até 185 mm2.

O intervalo de tempo entre duas aplicações sucessivas de curtos-circuitos deve ser suficiente para que a temperatura do conector atinja o máximo de 5°C acima de sua temperatura inicial de aplicação dos curtos-circuitos.

Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.2, desta NTC.

6.3.15 Ensaio de radiointerferência: Este ensaio deve ser executado conforme a NBR 7876, com instrumentação para medição do nível de tensão de radiointerferência de acordo com a NBR 7875.

Constitui falha se o nível de radiointerferência medido em laboratório ultrapassar o limite estabelecido no Anexo A Tabela 17 desta NTC, para a tensão de ensaio especificada.

6.3.16 Ensaio para determinação da composição química: Este ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 6366. Constitui falha o não atendimento ao item 5.5 desta NTC.

6.3.17 Ensaio de névoa salina: Os conectores desta NTC devem ser ensaiados de acordo com a NBR 8094, devendo suportar uma exposição de 15 dias (360 horas), no mínimo. Os conectores, após esta exposição, devem apresentar as seguintes condições:

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b) estar isento de quaisquer pontos de corrosão profunda localizada em sua superfície e de manchas terísticas distribuídas de corrosão, visíveis a olho nu, nas áreas de contato elétrico do conector.

Esta verificação deve ser efetuada desfazendo-se a conexão e examinando o conector.

Constitui falha o não atendimento as alíneas "a" e "b" deste item e se os valores de temperatura e resistência elétrica forem superiores aos valores encontrados nos ensaios dos itens 6.3.12 e 6.3.13 desta NTC.

6.3.18 Ensaio de Dureza Brinell (conectores de compressão): Este ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6394. As medições da dureza na superfície metálica dos conectores de compressão devem ser realizadas apenas naquelas áreas a serem comprimidas por ocasião da instalação desses conectores.

Constitui falha se o valor da dureza encontrado não atender ao item 5.1.2 desta NTC

6.3.19 Ensaio do efeito mecânico sobre o condutor tronco: Este ensaio deve ser executado de acordo com a norma NEMA CC3.

Constitui falha se ocorrer rompimento do condutor tronco no ponto da conexão.

6.3.20 Ensaio de corrosão sob tensão interna (Fendilhamento): Este ensaio deve ser executado e seu resultado avaliado de acordo com a norma ASTM B 154.

7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO. 7.1 Generalidades:

A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os conectores abrangidos por esta NTC, quer no período de fabricação quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário.

O Fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção dos conectores, por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC.

Assim o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os conectores em questão, ao local de embarque, etc, bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc, para realizá-los.

O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias para Fornecedor nacional e de 30 (trinta) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os conectores estarão prontos para inspeção. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra.

7.2 Formação da Amostra:

As amostras devem ser colhidas pelo Inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque.

7.2.1 O tamanho da amostra para os ensaios de recebimento deve estar de acordo com o Anexo A Tabela 18 desta NTC. 7.2.2 O tamanho da amostra para efetuar os ensaios complementares de recebimento será fixado pela COPEL de comum acordo com o Fornecedor.

7.3 Aceitação ou Rejeição:

A aceitação dos conectores pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os conectores em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta NTC, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na exigência de conectores inadequados ou defeituosos.

Por outro lado, a rejeição de conectores em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os conectores na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os conectores em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

(20)

7.3.1 Critérios para aceitação ou rejeição: Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes, quando da realização dos ensaios, são os seguintes:

7.3.1.1 Ensaios de recebimento: De acordo com a Tabela 18 do Anexo A desta NTC.

7.3.1.2 Ensaios complementares de recebimento: A reprovação do conector em qualquer um dos ensaios determina a sua rejeição, não sendo permitida contraprova.

7.3.2 Todos os conectores rejeitados nos ensaios de recebimento, integrantes de lotes aceitos, devem ser substituídos por unidade novas e perfeitas pelo Fornecedor, sem qualquer ônus para a COPEL.

7.4 Ficha Técnica:

7.4.1 Generalidades: O fornecimento dos conectores à COPEL deve ser precedido de aprovação da Ficha Técnica dada no Anexo C desta NTC.

7.4.2 Preenchimento da Ficha Técnica: A coluna "Proposta" de cada Folha da Ficha Técnica deve ser preenchida com os valores garantidos do conector que se pretende fornecer.

Quando uma determinada característica exigida não for aplicável ao conector, escrever N.A (Não Aplicável) na linha correspondente da coluna "Proposta" justificando-a com documento anexo. Não devem ser deixadas linhas em branco na coluna "Proposta".

No caso dos documentos complementares (Desenho, Relatórios de Ensaios de Tipo, Gráficos, Esquemas, etc.) deve-se anotar o número na coluna "Proposta" e anexar cópia. No caso de outros elementos (Amostra, Protótipos, Corpos de Prova, etc.) deve-se anotar na coluna "Proposta" o número e a data do documento de entrega.

Para aprovação o fornecedor deve entregar à COPEL 3 (três) vias de todos os documentos que compõem a Ficha Técnica ou seja as folhas da Ficha Técnica devidamente preenchidas com os respectivos Anexos nelas indicadas. São os seguintes os documentos que compõem a Ficha Técnica

a) Desenhos: Contendo no mínimo: - vistas e cortes do conector; - desenhos da embalagem.

b) Relatório dos ensaios de tipo relacionados no Anexo A Tabela 14 desta NTC; c) Relação das Normas adotadas;

d) Cópia das Normas adotadas que não estão relacionadas no item 2 desta NTC; e) Número da amostra entregue à COPEL.

Todos os Desenhos e Tabelas devem ser confeccionados nos formatos padronizados pela norma ABNT - NBR 5984, obedecendo sempre as espessuras mínimas de traços e tamanhos mínimos de letras da Tabela 19 do Anexo A desta NTC. Desenhos que por qualquer motivo não permitam a sua microfilmagem não são aceitos pela COPEL.

Ver Instrução para preenchimento da "Ficha Técnica" no Anexo C desta NTC.

7.4.3 Aprovação da Ficha Técnica: A COPEL, de posse de todos os documentos e elementos, deve proceder a análise da Ficha Técnica. Qualquer irregularidade constatada deve ser comunicada ao Fornecedor a fim de saná-la.

Uma vez aprovada a Ficha Técnica, a COPEL deve entregar uma via ao Fornecedor e manter em seu poder 2 (duas) vias, uma para a área de Suprimentos (SSU) e a outra para a área de Engenharia (SED).

A partir deste momento o Fornecedor estará habilitado a fornecer os conectores referente à Ficha Técnica aprovada. As inspeções de recebimento devem ser feitas com base no conteúdo da Ficha Técnica aprovada.

Qualquer modificação nos conectores implica na aprovação de nova Ficha Técnica.

7.4.4 Relatórios dos ensaios: Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulários com as indicações necessárias a sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos abaixo:

(21)

- nome da COPEL e Fornecedor;

- número e item da Ordem de Compra da COPEL e número da Ordem de Fabricação do Fornecedor; - data e local dos ensaios;

- identificação e quantidade do conector submetido a ensaio;

- descrição sumária do processo de ensaio com constantes métodos e instrumentos empregados; - valores obtidos no ensaio;

- sumário das características (garantidas (*) versus medidas);

- atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o conector ensaiado passou ou não no referido ensaio.

NOTA: (*) Valores garantidos, são os constantes da coluna proposta da Ficha Técnica (Anexo C) aprovada pela COPEL.

Logo após cada ensaio, será entregue ao Inspetor da COPEL uma cópia dos relatórios que foram preenchidos durante a realização do ensaio, devidamente rubricada pelo Encarregado do ensaio e pelo Inspetor da COPEL.

Imediatamente, o Fornecedor remeterá à COPEL 3 (três) cópias dos relatórios, assinadas pelo encarregado dos ensaios e por funcionário categorizado.

No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios, o Fornecedor deve apresentar, além dos referidos relatórios, a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte.

(22)

A N E X O A

TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DA LUVA DE EMENDA TRAÇÃO TOTAL PARA CONDUTORES DE COBRE - ESCALA AWG

Aplicação Compressor (obs.2) Resistência Capacidade Referência

desta NTC

NTC Padrão

condutores de cobre mecânico 40 kN hidráulico 120 kN mínima à tração (daN) mínima de condução de Escala (AWG) diâmetro da envoltória do condutor a ser aplicado (mm) índice da matriz índice da matriz corrente (A) (*) A2 812601 f 6 4,11±0,04 161 161 435 120 A3 812603 2 7,41±0,15 163 163 1020 250 A5 812605 2/0 10,50±0,21 166 166 1989 360 A6 812606 4/0 13,26±0,26 - 168 3116 480 1 2 3 4 5 6 7 8

TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS DA LUVA DE EMENDA TRAÇÃO TOTAL PARA CONDUTORES DE COBRE - ESCALA MÉTRICA

Aplicação Compressor (obs.2) referência

desta

NTC Padrão

Condutores de cobre Mecânico 40 kN Hidráulico 120 kN Resistência mínima à Capacidade mínima de NTC escala métrica (mm²) diâmetro da envoltória do condutor a ser aplicado (mm) índice da matriz índice da matriz

tração (daN) condução de corrente (A) (*) B1 812610 f 16 4,50±0,04 161 161 507 143 B3 812612 35 7,50±0,15 163 163 1019 235 B5 812614 70 10,35±0,21 166 166 1902 349 B6 812616 120 14,50±0,29 - 169 3702 535 1 2 3 4 5 6 7 8

(*) - Condutor a 75°C, 60Hz, temperatura ambiente de 25°C, vento 2,2km/h.

OBS.: 1. As compressões devem ser sempre executadas do centro da luva para as extremidades, girando-se a ferramenta de 90° a cada compressão.

(23)

A N E X O A

TABELA 3 -CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO DE COMPRESSÃO PARA CONDUTORES DE COBRE

Aplicação em condutores de cobre nu e isolado Compressor (1) Capacidade Referên

cia

NTC Padrão

Tronco Derivação Mecânico

40kn Hidráulico 120kn Resistência mínima da mínima de condução desta NTC Escala Diâmetro mínimo e máximo a serem Escala Diâmetro mínimo e máximo a serem Índice da Matriz Índice Da Matriz

tração (daN) de corrente (A) (**) AWG Métrica (mm²) aplicados (mm) AWG Métrica (mm²) aplicados (mm) C1 812716 f 6-4 f 16-25 4,07-6,8 f/c 8 10 3,22-4,2 * B B ou BG 45 106 C2 812717 f 6-4 f 16-25 4,07-6,8 f 6 f 16 4,07-5,3 * B B ou BG 90 143 C4 812719 2 35 6,70-7,9 f 8-2 f 10-35 3,22-7,9 C C 90 235 C5 812720 1/0-2/0 50-70 7,80-11,0 f 8-2 f 10-35 3,22-7,9 - O 90 235 C6 812721 1/0-2/0 50-70 7,80-11,0 1/0-2/0 50-70 7,80-11,0 - D 90 349 C7 812722 3/0-4/0 95-125 11,0-14,79 f 6-2 f 16-35 4,07-7,90 - O 90 235 C8 812723 3/0-4/0 95-120 11,0-14,79 1/0-2/0 50-70 7,80-11,0 - D 90 349 C9 812724 3/0-4/0 95-120 11,0-14,79 3/0-4/0 95-120 11,0-14,79 - H 221 535 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

(*) - As matrizes fixas no bico do alicate podem ser B, BG ou BO

(**) - Condutor a 75°C - 60Hz - temperatura ambiente 25°C, vento 2,2 km/h. (1) - Compressor - Índice da Matriz - Referência BURNDY

TABELA 4 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO TIPO "C" (FIGURAS 3A E 3B DESTA NTC) Aplicação Compressor (1) Capacidade referência desta NTC Padrão

Condutores nus e isolados hidráulico 120kn resistência mínima à mínima de condução de Número de furos torque de instalação NTC Escala diâmetro mínimo e máximo a ser Índice da matriz

tração (daN) corrente (A) (*) dos parafusos (daNxm) AWG Métrica (mm²) aplicado (mm) D1 812901 f 6 f10-f16 3,51-4,54 B 45 143 1 4,7 D4 812904 2 35 6,70-7,90 C 90 250 D5 812905 - 50 7,80-9,20 C 90 287 2 D7 812907 2/0 70 9,40-11,0 O 113 360 D9 812909 4/0 120 12,40-14,79 H 221 535 1 D10 812910 4/0 120 12,40-14,79 H 221 535 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

(24)

A N E X O A

TABELA 5 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO EM LIGA DE COBRE FUNDIDO (FIGURAS 4A E 4B DESTA NTC)

Aplicação Compressor (1) Capacidade Torque de

Referên cia NTC Padrão Condutores mecânico 40kN hidráulico 120kN Resistência mínima à mínima de condução de Número de furos instalação dos desta NTC Escala métrica (mm²) diâmetro mínimo e máximo a ser aplicado (mm) tipo Índice da matriz Índice da matriz

tração (dan) corrente (A) (*) parafusos (daNxm) D15 812912 f 16 4,45-4,55 nu 237 237 90 143 1 4,7 D17 812914 35 7,35-7,65 nu 239 239 90 235 D19 812917 50 7,80-8,30 isolado 239 239 90 198 D20 812918 50 7,80-8,30 isolado 239 239 90 198 2 D21 812919 70 10,15-10,56 nu 165 165 113 349 D23 812923 120 14,21-14,79 nu - 249 221 535 D24 812924 120 12,40-13,20 isolado - 249 221 353 1 D25 812925 120 12,40-13,20 isolado - 249 221 353 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

(*) - Condutor a 75°C - 60Hz - temperatura ambiente de 25°C, vento de 2,2km/h. (1) - Compressor - Índice da Matriz - Referência BURNDY

TABELA 6 - CARACTERÍSTICAS DO ADAPTADOR ESTRIBO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE

Aplicação Estribo Parafuso Resistência Capacidade

Referên NTC condutores de cobre escala diâmetro mínima a mínima de

cia desta NTC

Padrão escala diâmetro da

envoltória do menor ao AWG Métrica (mm²) da envoltória φ (mm) torque de instalação (daNxm) tração e arrancamen to "F1" e "F2" condução de corrente (A) (*) AWG/ MCM Métrica (mm²) maior condutor aplicável (mm) (daN) E1 813025 6 a 1/0 16 a 50 4,07 a 9,55 1/0 50 8,0 a 9,5 3,0 90 310 E2 813026 2/0 a 250 70 a 120 10,14 a 14,84 4/0 95 10,9 a 13,0 480 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

(25)

A N E X O A

TABELA 7 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR PARALELO DE PARAFUSO PARA CONDUTORES DE COBRE

Referên cia desta NTC NTC Padrão

Aplicação em condutores de cobre Parafuso F

I G U Resistência mínima à tração (daN) Capacidade Mínima de condução de corrente (A) 75°C

-Tronco Derivação Diâmetro

nominal dos Q U Rosca métrica Torque de instalação R A 60Hz -temperatura

ESCALA condutores A ISO (daNxm) ambiente de

AWG métrica (mm²) AWG métrica (mm²) aplicáveis (mm) N T NBR 9527 25°C, vento 2,2km/h F1 81304 0 10-2/0 6-70 10-1/0 6-50 2,59-10,5 1 M10 x1,5 3,0 7A 45 310 F2 81304 2 6-4/0 16-120 6-4/0 16-120 4,11-14,50 2 7B 90 535 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

(*) Os valores da coluna 13 referem-se aos condutores da maior bitola utilizados nas derivações

TABELA 8 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA EM LIGA DE COBRE

A P L I C A Ç Ã O torque de instalação (daNxm) capacidade resistência Referên

cia

NTC Padrão

tronco (adaptador estribo de parafuso)

derivação (presilha) parafuso com olhal presilha mínima de condução

mínima à tração do

desta NTC estribo condutores de cobre sentido de corrente condutor

NTC escala diâmetro escala diâmetro aperto desaperto (A) (*) derivação

métrica (mm²) da envoltória (mm) métrica (mm²) Da envoltória (mm) (daN) G 813079 813018 a 813026 25 a 95 5,60 a 10,90 16 a 70 4,50 a 10,35 2,2 1,1 2,3 235 90 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

(26)

A N E X O A

TABELA 9 - CARACTERÍSTICAS DO CONECTOR DERIVAÇÃO DE CUNHA PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E RAMAL

Refe A P L I C A Ç Ã O ampacti capacidade Resistência

rên cia

NTC Código COPEL

rede de B.T. I.P. ramal de ligação

ramal de entrada nho (tipo) mínima de mínima à tração des ta NTC condutores de cobre cabos para alimentação subterrânea Cabos de cobre isolado condutor de cobre isolado ou cabo de cobre multiplexado fio de cobre isolado cabo de cobre isolado condução de corrente (A) (daN)

escala escala escala escala escala escala

AWG mm² mm² mm² AWG mm² AWG mm² AWG mm²

H1 813101 738179-4 f6 - - - f8 - 8 10 - - IV 85 10 f6 f16 - 2,5 f10 f6 - - - -- - - f/C10 8 10 - 10 - - - f6 - 10 - -H2 813102 738180-8 - - 16 6 - 16 - - - 10 III 85 f6 f16 - - f6 f/C16 6 16 - 16 - f16 - - f8 f/C10 - - - -H3 813103 738181-6 - f16 - - - 25 6 16 - - II 110 - - - - f6 f/C16 - - 4 25 2 35 - - f8 f10 - - - -H4 813104 738182-4 - f16 - - - 35 - - - - I 110 - - - - 4 25 - - 4 25 2 35 - - f6 f/C16 - - - -2 35 - - 4 25 - - 2 35 2 35 - - - 10 - - - -H5 813105 738183-2 2 35 - 2,5 f/C10 f/C6 - - - - A 110 - - 35 6 - - - -H6 813107 738184-0 2/0 - - - f8 f/C10 - - - - C 85 2/0 70 - - - f/C 6 - - - -- 70 - - - f/C10 - - - -H7 813108 738185-9 2/0 70 - - - f/C16 - - - - D 85 H8 813110 738187-5 2/0 70 - 2,5 f10 - - - J 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

NOTA: Combinações de ligações possíveis desta Tabela.

- colunas 4 e 5 com coluna 7 - colunas 4 e 5 com colunas 8 e 9

(27)

A N E X O A

TABELA 10 - CARACTERÍSTICAS DO TERMINAL ADAPTADOR PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR

Referência desta NTC

NTC Padrão

Figura Aplicação Capacidade

mínima de condução

Resistência mínima à

tração transformador (novos e antigos) (kVA) decorrente (daN)

monofásico trifásico (A)

I1 813082 10A 5, 10, 15, 25 e 37,5 15, 30 e 45 160

I2 813083 10B - 75 e 112,5 400 150

I3 813084 10C

-1 2 3 4 5 6 7

TABELA 11 - CARACTERÍSTICAS DO BARRAMENTO TERMINAL PARA BAIXA TENSÃO DE TRANSFORMADOR DE 225 a 500kVA REFERÊNCIA DESTA NTC NTC PADRÃO CAPACIDADE MÍNIMA DE CONDUÇÃO DE CORRENTE (A) TORQUE DE INSTALAÇÃO A SER APLICADO NOS PARAFUSOS (daNxm) RESISTÊNCIA MÍNIMA À TRAÇÃO (daN) NÚMERO DE PARAFUSOS J 813085 2000 4,7 150 4 1 2 3 4 5 6

TABELA 12 - CARACTERÍSTICA DO ESTRIBO

APLICAÇÃO CAPACIDADE MÍNIMA

REFERÊNCIA DESTA NTC NTC PADRÃO CONECTOR DERIVAÇÃO DE COMPRESSÃO TIPO "H" DE CONDUÇÃO DE CORRENTE (A) NTC K 813018 2754 e 2758 287 1 2 3 4

TABELA 13 - TORQUE DE ENSAIO DOS PARAFUSOS

PARAFUSO TORQUE (daNxm)

BRONZE

M10 3,60

M12 5,64

1 2

OBS.: Este torques são os torques de instalação dos parafuso estabelecidos no Anexo A Tabelas 4 a 8 e 11 desta NTC, acrescidos de mais vinte por cento destes valores.

(28)

A N E X O A

TABELA 14 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, RECEBIMENTO E COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO

ENSAIOS

ITEM DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS de tipo de

recebimento

complementares de recebimento

1 INSPEÇÃO GERAL X X

-2 VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL X X

-3 ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DO CONECTOR X X

-4 ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO TORQUE DOS PARAFUSOS X X

-5 ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ARRANCAMENTO (CONECTOR DE REFERÊNCIA "E" DESTA NTC)

X X

-6 ENSAIO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO

(CONECTOR DE REFERÊNCIA "E" DESTA NTC)

X X

-7 ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ESCORREGAMENTO (CONECTOR DE REFERÊNCIA "E" DESTA NTC)

X X

-8 ENSAIO DE TRAÇÃO COM CUNHA NOS PARAFUSOS X X

-9 ENSAIO DE MEDIÇÃO DA CONDUTIVIDADE DE LIGA X X

-10 ENSAIO DE MEDIÇÃO DA ESPESSURA DA CAMADA DE ESTANHO

X X

-11 ENSAIO DE AQUECIMENTO X X

-12 ENSAIO DE MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA X X

-13 ENSAIO DE CICLOS TÉRMICOS COM CURTOS-CIRCUITOS X - X

14 ENSAIO DE RADIOINTERFERÊNCIA X - X

15 ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA X - X

16 ENSAIO DE NÉVOA SALINA X - X

17 ENSAIO DE DUREZA BRINELL (CONECTORES DE COMPRESSÃO)

X X

-18 ENSAIO DE EFEITO MECÂNICO SOBRE O CONDUTOR TRONCO

X X

-19 ENSAIO DE CORROSÃO SOB TENSÃO INTERNA X - X

(29)

A N E X O A

TABELA 15 - CORRENTES PARA O ENSAIO DE AQUECIMENTO

CONDUTORES

SEÇÃO NOMINAL CORRENTE (A)

ESCALA (AWG/MCM) MÉTRICA (mm²) 8 - 106 - 10 122 6 - 142 - 16 164 4 - 191 - 25 220 2 - 273 - 35 271 1/0 - 354 - 50 330 2/0 - 411 - 70 417 3/0 - 476 - 95 515 4/0 - 553 - 120 598 250 - 624 1 2 3

NOTAS: a. As corrente indicadas correspondem a uma elevação de temperatura do conector de 35°C sobre uma tempera tura ambiente de 40°C, medida após estabilização da temperatura, em local abrigado (laboratório).

b. Os valores de corrente estão calculados na base de condutividade 98% IACS para o cobre a 20°C. c. A velocidade do vento para o dimensionamento da corrente foi considerada em 2,2 km/h, que corresponde ao efeito da convecção vertical natural, causada pelo aquecimento do condutor, dentro do laboratório. d. O fator de emissividade superficial para condutores novos foi definido em 0,5.

(30)

A N E X O A

TABELA 16 - COMPRIMENTO "L" DE ACORDO COM A SEÇÃO RETA DO CONDUTOR SEÇÃO DO CONDUTOR (mm²) ≤ 25 > 25 ≤ 50 > 50 ≤ 120 > 120 ≤ 240 > 240 ≤ 400 > 400 ≤ 630 > 630 ≤ 1000 ≥ 1300 L (mm) 150 200 300 400 500 650 750 950 1 2 3 4 5 6 7 8 9

TABELA 17 - LIMITE DE TENSÃO PARA O ENSAIO DE RADIOINTERFERÊNCIA

TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO RADIOINTERFERÊNCIA

DO SISTEMA (kV - EFICAZ) TENSÃO APLICADA NO ENSAIO (kV)

TENSÃO MÁXIMA REFERIDA A 300Ω- 1MHz - (µV)

13,8 8,8 250

34,5 21,9 250

1 2 3

TABELA 18 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO tamanho

do lote

- inspeção geral

- verificação dimensional

- tração do conector - torque dos parafusos - resistência ao arrancamento - resistência à torção

- efeito mecânico sobre o condutor tronco - resistência ao escorregamento - aquecimento - resistência elétrica - condutividade da liga - medição da espessura da camada de estanho - dureza brinell (conectores de compressão)

- tração com cunha nos parafusos

AMOSTRA N.Q.A. 1% AMOSTRA N.Q.A 1% AMOSTRA N.Q.A 1,5% AMOSTRA N.Q.A 2,5%

Seq tamanho Ac Re Seq. tamanho Ac Re Seq. tamanho Ac Re Ac Re

ATÉ 150 - 13 0 1 - 13 0 1 - 8 0 1 5 0 1 151 1ª 32 0 2 - 13 0 1 -a 500 2ª 32 1 2 501 1ª 50 0 3 - 13 0 1 - 20 1 2 a 1200 2ª 50 3 4 1201 1ª 80 1 4 1ª 32 0 2 -a 3200 2ª 80 4 5 2ª 1 3201 1ª 125 2 5 1ª 0 1ª 20 0 2 a 10000 2ª 125 6 7 2ª 1 2ª 1 10001 1ª 200 3 7 1ª 0 1ª 0 a 35000 2ª 200 8 9 2ª 1 2ª 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

NOTAS: a. Ac - número de conectores defeituosos que ainda permite aceitar o lote. Re - número de conectores defeituosos que implica na rejeição do lote.

b. Para a amostragem dupla o procedimento deve ser o seguinte: ensaia-se um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela 18. Se o número de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve-se ensaiar a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontrado após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.

c. A amostra dos parafusos para o ensaio de tração com cunha nos parafusos deve ser constituída retirando-se aleatoriamente, um parafuso de cada conector pertencente ao lote.

Referências

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