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Aleitamento Materno: Influências e Consequências Geradas pelo Desmame Precoce/Breastfeeding: Influences and Consequences of early Weaning

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761

Aleitamento Materno: Influências e Consequências Geradas pelo Desmame

Precoce

Breastfeeding: Influences and Consequences of early Weaning

DOI:10.34117/bjdv6n11-525

Recebimento dos originais:08/10/2020 Aceitação para publicação:24/11/2020

Dálete Cacia Pereira de Moura

Graduando em Enfermagem Faculdades Kennedy

E-mail:dalete.moura@soukennedy.com.br

Éder Júlio Rocha de Almeida

Mestre em Tecnologia aplicada à Saúde

Especialista em Urgência e Emergência, Segurança do Paciente, Qualidade e Nefrologia Orientador de TCC.

E-mail:enfermeiro.ederjulio@gmail.com

RESUMO

INTRODUÇÃO: A amamentação exclusiva é recomendada pelo Ministério da Saúde até os seis meses de vida e complementar até os dois de vida da criança, sendo que a alimentação complementar deve ser introduzida de forma lenta e gradual, antes disso a acriança não necessita de nenhum nutriente que não esteja presente no leite materno, ele é a única fonte de nutrientes que a criança precisa. O desmame precoce consiste em uma interrupção da amamentação antes do período recomendado. OBJETIVO: Investigar o motivo e as consequências geradas pelo desmame precoce. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com uma abordagem hipotético-dedutiva, tendo como hipótese de que as consequências geradas pelo desmame precoce são negativas para a criança. RESULTADOS: Foram levantados artigos referentes as influencias que levam ao desmame precoce e as consequências geradas por ele, os achados revelam que as consequências geradas pelo desmame são prejudiciais a vida da criança, proporcionando um maior risco a agentes infecciosos. CONCLUSÃO: Conclui-se que mesmo com tantos benefícios que a amamentação proporciona, o desmame precoce ainda está muito presente, e alguns dos fatores que influenciam podem ser trabalhados ainda na sala de parto.

Palavras-chave: Aleitamento Materno, Desmame Precoce. ABSTRACT

INTRODUCTION: Exclusive breastfeeding is recommended by the Ministry of Health until the age of six months and complementary until the child's second month of life, and complementary feeding should be introduced slowly and gradually, before that the child does not need any nutrients that is not present in breast milk, it is the only source of nutrients that the child needs. Early weaning consists of an interruption of breastfeeding before the recommended period. OBJECTIVE: To investigate the reason and consequences of early weaning. METHODS: It is an integrative literature review, with a hypothetical-deductive approach, with the hypothesis that the consequences generated by early weaning are negative for the child. RESULTS: Articles were raised regarding the influences that lead

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 to early weaning and the consequences generated by it, the findings reveal that the consequences generated by weaning are harmful to the child's life, providing a greater risk to infectious agents. CONCLUSION: It is concluded that even with so many benefits that breastfeeding provides, early weaning is still very present, and some of the factors that influence it can be worked on in the delivery room.

Keywords: Breastfeeding, Early Weaning.

1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

O aleitamento materno é uma das prioridades do Governo Federal. O Ministério da Saúde recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses de vida e a amamentação complementar até os dois anos de idade ou mais. Amamentar é muito mais do que nutrir a criança, além da sua repercussão no estado nutricional da criança, na sua habilidade de defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, a amamentação é um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho (BRASIL,2019b).

O aleitamento materno beneficia não somete a criança, mas a mãe também, e ele deve ser incentivado principalmente com orientações e estratégias educativas durante os períodos pré-natal e pós-natal mediadas por equipe multidisciplinar de saúde (SILVA et al. 2017).

A oferta de outros alimentos antes dos 6 meses, é desnecessária e pode ser prejudicial à saúde do bebê, pois pode prejudicar a absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno e aumenta o risco da criança ficar doente. Além disso é somente depois de 6 meses que as acrianças estão maduras para receber outros alimentos (BRASIL, 2019a).

O desmame precoce consiste na interrupção da amamentação materna antes dos seis meses de vida, como preconizado pelo Ministério de Saúde, e suas consequências representam um grave problema de saúde coletiva (LOPES, 2016).

Segundo Santos et al. (2018) a interrupção antecipada da amamentação é um problema frequente no Brasil e no mundo. Estudos evidenciam elevada prevalência de desmame precoce em países com diferenças econômicas e culturais em relação ao Brasil, e destacam dificuldades dos profissionais em incentivar e apoiar o prolongamento da amamentação.

1.2 PROBLEMA

Porque mesmo sabendo que o aleitamento materno exclusivo é benéfico para o binômio ainda assim corre o desmame precoce?

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 1.3 HIPÓTESE

Partindo da problematização desse tema, sustenta a hipótese de que as consequências geradas pelo desmame precoce é negativa para a saúde do neonato.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

Investigar os motivos e as consequências geradas pelo desmame precoce.

1.4.2 Objetivos Específicos

Explicar os benefícios do aleitamento materno.

Investigar a dificuldade do aleitamento materno e a sua influência no desmame precoce. Identificar os principais fatores que favorecem o desmame precoce de recém-nascidos. 1.5 JUSTIFICATIVA

A amamentação proporciona diversos benefícios para a mãe e para o bebê, inclusive nas próprias maternidades estimulam o contato precoce da mãe e do bebê e a amamentação ainda na sala de parto. Mas apesar disso o índice de desmame precoce é muito alto, e são diversos os fatores que levam a esse desmame. O presente trabalho investigou esses fatores e sua influência no desmame precoce, podendo assim destrinchar nas consequências que esse desmame pode causar.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 AMAMENTAÇÃO

Amamentar vai muito além só de alimentar. A amamentação nutre a criança, mas além disso promove o vínculo afetivo entre mãe e filho, tem repercussões na habilidade da criança de se defender de infecções e tem total repercussão no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança (BRASIL, 2014).

Segundo Brasil (2019b) a nutrição adequada durante a infância é essencial para a saúde e bem-estar do bebê ao longo da vida. O aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de idade e complementado até os dois anos ou mais. Recomenda-se a amamentação em livre demanda, ou seja, a criança é amamentada na hora que quiser e quantas vezes quiser. Portanto, a oferta de chás, sucos e água é desnecessária e contraindicada nos primeiros seis meses de vida.

A alimentação complementar deve ser introduzida de forma lenta e gradual, para no momento certo a alimentação da criança esteja integrada a da família. A alimentação complementar deve conter

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 quantidades suficientes de água, gorduras, energia, proteínas, vitaminas e minerais, por meio de alimentos que sejam agradáveis ao paladar e saúde da criança (RIO GRANDE DO SUL, 2019). Segundo Castro (2019) em 1989, a Organização Mundial de Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância publicaram os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, em 2018 eles foram revisados e atualizados, e sua implementação melhora significamente as taxas da amamentação. São eles listados na tabela 1.

Tabela 1 – Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno

1º Passo Competência Gestão Cumprir plenamente o Código Internacional de Comercialização de Subsídios do leite materno e as resoluções relevantes Assembleia Mundial de Saúde.

1a. Ter uma política de alimentação infantil por escrito que seja rotineiramente comunicada à equipe e aos pais.

1b. Estabelecer sistemas contínuos de monitoramento e gerenciamento de dados.

2º Passo Competência Gestão Garantir que o pessoal conhecimento, competência e habilidades suficientes para apoiar a amamentação.

3º Passo Competência Prática Clínica

Discutir a importância e o manejo da amamentação com as grávidas e suas famílias.

4º Passo Competência Prática Clínica

Facilitar o contato pele a pele imediato e ininterrupto e apoiar as mães a iniciar a amamentação o quanto antes após o nascimento.

5º Passo Competência Prática Clínica

Apoiar as mães para iniciar e manter a amamentação e gerenciar dificuldades comuns.

6º Passo Competência Prática Clínica

Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico.

7º Passo Competência Prática Clínica

Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos – 24 horas por dia.

8º Passo Competência Prática Clínica

Ajudar as mães a reconhecer e responder às necessidades de alimentação dos bebês.

9º Passo Competência Prática Clínica

Aconselhar as mães sobre o uso e os riscos mamadeiras, bicos e chupetas.

10º Passo Competência Prática Clínica

Coordenar a alta para que os pais e seus filhos tenham acesso oportuno a apoio e cuidados contínuos.

2.1.1 Tipos de Amamentação

Definições de amamentação adotadas pelo Ministério da Saúde e preconizadas dela OMS: • Amamentação Exclusiva – acorre quando a criança recebe somente o leite humano, direto da mama ou ordenhado, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção dos medicamentos.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 • Amamentação predominante – quando a criança recebe, além do leite humano, água, chá, sucos de frutas e fluídos rituais.

• Amamentação – quando a criança recebe leite humano (direto da mama ou ordenhado), independentemente de estar recebendo ou não outros alimentos adicionais.

• Amamentação complementado – quando a criança recebe, além do leite humano, alimentos complementares, que são alimentos sólidos ou semissólidos que complementam o leite materno.

• Amamentação mista ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite (BRASIL, 2014).

2.2 PROPRIEDADES DO LEITE MATERNO

Segundo Oliveira et al. (2019) a amamentação consiste na primeira experiência nutricional de recém-nascidos, nenhuma outra fonte alimentar é capaz de ofertar para a criança todos os nutrientes presentes no do leite materno, ele se adequa às necessidades metabólicas, nutricionais e fisiológicas do neonato.

Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, e contém mais proteínas e menos gorduras que o leite maduro. A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada e, por isso, é de suma importância a criança esvaziar bem a mama, pois o leite do final da mamada, chamado de leite posterior é mais rico em energia e sacia melhor a criança (BRASIL, 2014).

Segundo Santos et al, (2016) o leite humano contém lipídeos, proteínas, carboidratos, vitaminas, minerais, além de moduladores de crescimento. Ele é considerado suficiente para suprir as necessidades nutricionais exigidas pelas crianças nos primeiros seis meses de vida, devido a sua composição nutricional completa e balanceada.

O leite materno apresenta altas concentrações de anticorpos (IgA, IgM, IgE e IgD), sendo o IgA em maior quantidade. O leite materno também apresenta células polimorfonucleares (macrófagos, neutrófilos e eosinófilos) que fagocitam microrganismos patogênicos. Existe também a presença de substâncias com propriedades probióticas e antibióticas como a lactoferrina, lisozima e o fator bífido que combatem a instalação de agentes envolvidos na etiologia de algumas doenças (ACÁCIO et al.,2017, pag.14).

Outro componente imunológico importante é uma proteína presente no leite materno chamada lisozima, uma enzima lítica que além de potencializar os efeitos da IgA, ela é responsável por atuar diretamente sobre as bactérias, proporcionando ao neonato mais resistência as bactérias (OLIVEIRA

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 A composição do leite é semelhante para todas as mulheres, porém o leite produzido por uma mãe de uma criança prematura é um pouco diferente, justamente para atender as necessidades do recém-nascido prematuro (BRASIL, 2019).

2.3 PRODUÇÃO DO LEITE MATERNO

Durante a gestação, as mamas passam por transformações para a produção do leite. Nos primeiros dias sua produção é pequena, e em geral no terceiro ao quinto dia ocorre a apojadura, é quando as mamas ficam maiores e a mulher passa a produzir mais leite (BRASIL, 2019a).

Segundo Ferreira et al. (2016) o leite humano contém três fases: colostro, leite de transição e leite maduro, sua composição eleva a cada fase. O colostro é o primeiro produto de secreção láctica da nutriz e permite a boa adaptação fisiológica do recém-nascido à vida extrauterina, ele tem mais proteína, é rico em anticorpos e outras substâncias que ajudam na proteção de doenças. O leite de transição tem sua produção entre a fase do colostro e do leite maduro. Já o leite maduro possui em sua composição água, lipídeos, proteínas, vitaminas, hidratos de carbono, minerais, agentes de defesa.

A quantidade de leite produzido vai depender principalmente de quanto ele está sendo consumido, quanto mais leite a criança consumir, mais leite a mulher vai produzir (BRASIL, 2019a).

2.4 BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA AMAMENTAÇÃO

A amamentação é considerada a melhor fonte de nutrição para o recém-nascido. Fornece vantagens imunológicas, psicológicas e ajuda a desenvolver os músculos do sistema estomatognático, intensificando o desenvolvimento saudável da criança e, além disso, a amamentação não beneficia somente a criança, mas a mãe também (PEREIRA et al. 2019).

A amamentação é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, tendo o potencial de evitar 13% das mortes de crianças menores de 5 anos em todo o mundo, por causas preveníveis (BRASIL, 2014).

O leite materno protege contra infecções, como pneumonia, diarreia e infecções de ouvido (otite) e, caso a criança adoeça, a gravidade da doença é menor. Também previne algumas doenças do futuro, como obesidade, asma e diabetes; e favorece o desenvolvimento físico, emocional e a inteligência. Os movimentos que a criança faz para retirar o leite do peito são um exercício importante para os músculos do rosto e irão ajudar a criança a não ter problemas com a mastigação, fala, deglutição e respiração (BRASIL, 2019a).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 A amamentação favorece a saúde reprodutiva da mulher. Manter a mamada demorada

preserva a saúde materna, aumentando o espaço entre gestações e partos, como também os vínculos afetivos da mãe em relação ao filho, oferecendo carinho, proteção e aconchego à criança. Outra vantagem para a mãe é a involução uterina em menor tempo, diminuição dos índices de câncer de mama e ovário, proteção contra anemias por conta do sangramento no pós-parto, menor chance de desenvolver Diabetes Tipo II, além de apresentar maior perda de peso durante o puerpério e de ter reduzida a possibilidade de engravidar novamente durante o período de aleitamento, graças à amenorreia lactacional (DIAS et al.,2019., pag 646).

2.5 PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE AMAMENTAÇÃO

A enfermagem tem um papel fundamental para a implementação do aleitamento materno, não só por ser uma profissão que compreende o contato e cuidado com o ser humano, mas também por estar envolvida em todo processo de gestação, no pré-parto, através das consultas de enfermagem e pré-natal, no parto e pós-parto, através das consultas de enfermagem e puericultura. A consulta de enfermagem está presente em todos esses momentos, e é de suma importância o profissional promover ações de promoção do aleitamento materno, explicando os benefícios que esse processo pode proporcionar para o binômio mãe-filho, protegendo e apoiando a prática da amamentação através de uma atuação educacional ampla e contínua para a gestante e seus familiares. Visando sanar as dúvidas, preparar a gestante a superar as eventuais dificuldades que irão surgir no decorrer do tempo, reforçando assim sua auto confiança no processo de amamentação (SANTOS et al; 2020).

O contato pele a pele do binômio e amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido, chamada de hora ouro, devem ser facilitados e proporcionados pelos profissionais que atuam na área materno infantil, presentes ali no momento do parto (RODRIGUES et al; 2020).

É de suma importância que as maternidades aderem o fato de que o aleitamento materno seja iniciado na primeira hora de vida do recém-nascido, pois esta prática está associada à menor incidência de mortalidade neonatal e ao maior período de lactação, fazendo com a recomendação do Ministério da Saúde tenha maior chance de ser executada (CAMPOS; 2019).

3 METODOLOGIA

3.1 ABORDAGEM

O presente trabalho trata-se de uma abordagem hipotético-dedutiva, segundo Prodanov e Freitas (2013, p.32) “o método hipotético-dedutivo inicia-se com um problema ou uma lacuna no conhecimento científico, passando pela formulação de hipóteses e por um processo de inferência dedutiva, o qual testa a predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela referida hipótese”.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 3.2 MÉTODOS DE PESQUISA

Quanto a abrangência da pesquisa, caracteriza-se como interdisciplinar. O tema proposto envolve a saúde da mulher, pois é o seu corpo que produz o leite natural, e envolve principalmente a saúde e o desenvolvimento do neonato.

Segundo a abordagem do problema, essa pesquisa se caracteriza como qualitativa que segundo Stake (2011, p.21) “na pesquisa qualitativa seu raciocínio se baseia principalmente na percepção e na compreensão humana, são elementos que não podem ser quantificados”.

Do ponto de vista dos objetivos, trata-se de uma pesquisa descritiva que segundo Prodanov e Freitas (2013, p.52) “nas pesquisas descritivas, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles”.

Esta pesquisa caracteriza-se quanto a sua natureza como pesquisa básica, segundo Prodanov e Freitas (2013, p.51), “objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais”.

Quanto aos procedimentos técnicos adotados, esta é uma revisão integrativa da literatura, que segundo Prodanov e Freitas (2013) a revisão integrativa é elaborada a partir de material já publicado, constituído de livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa.

3.3 COLETA DE DADOS

O levantamento bibliográfico foi através de artigos científicos das bases de dados, Google Acadêmico, Ministério da Saúde e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), e realizado no período de agosto a novembro do corrente ano.

3.4 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO

Nos critérios de inclusão utilizou-se os artigos publicados de 2016 a 2020, em periódicos nacionais e, disponibilizados na íntegra (texto completo e acesso livre), no idioma português, que respondiam o objetivo do estudo, sendo utilizados ao palavras chaves: Aleitamento materno, desmame precoce. Já para os critérios de exclusão foram direcionados ao material publicado em anos anteriores a 2016, pois se entende a importância de apresentar discussões mais recentes e artigos que não abordavam diretamente o objetivo da pesquisa.

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4 RESULTADOS

Utilizando os critérios de inclusão e exclusão, a amostra inicial constitui-se de 7 artigos na íntegra que retratassem a temática definida, listados abaixo no quadro 1, e a síntese de cada artigo selecionado no quadro 2.

Quadro 1: Fontes Utilizadas e Amostras Iniciais

Fonte Estratégia de Busca Amostra

Scientific Eletronic Library Online (SCIELO)

Influências e consequências geradas pelo desmame precoce.

2

Ministério da Saúde Aleitamento Materno. 1

Google Acadêmico Aleitamento Materno: Influências e consequências geradas pelo desmame precoce.

4

Quadro 2: Síntese dos Artigos Selecionados

Autores/Ano Título do Artigo Síntese/Considerações

LIMA; NASCIMENTO;

MARTINS (2018)

A prática do aleitamento materno e os fatores que levam ao desmame precoce: uma revisão interativa.

Insegurança materna durante a amamentação influência no desmame precoce.

CAPUCHO et al (2017) Fatores que interferem na amamentação exclusiva.

Influência familiar pode trazer medo e insegurança.

BRANDÃO et al (2016) Aleitamento Materno: Fatores que influenciam o desmame precoce.

Retorno ao trabalho é listado como um fator influenciador.

BRASIL (2019) Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos.

Chupetas, mamadeiras e formulas complementares antes do necessário prejudicam o aleitamento materno.

SILVA; SOARES; MACEDO (2017)

Aleitamento Materno: Causas e consequências do desmame precoce.

A ausência da amamentação ou sua interrupção precoce são prejudiciais para a saúde do bebê. BOCCOLINI et al (2017) Tendência de indicadores do

aleitamento materno no Brasil em três décadas.

A criança tem mais risco de desenvolver doenças crônicas quando não amamentada corretamente.

ALVES; OLIVEIRA; RITO (2018)

Orientações sobre amamentação na atenção básica de saúde e associação com o aleitamento materno exclusivo.

A importância do apoio do companheiro no processo de amamentação.

5 DISCUSSÃO

Apesar de todos os benefícios que a amamentação proporciona, o índice de desmame precoce é muito alto. Vários são os fatores que influenciam o desmame, dentre eles a insegurança das mães na amamentação exclusiva até os seis meses sobressai o seu desejo de amamentar, o mito de “o leite é

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.11, p.91442-91455 nov. 2020. ISSN 2525-8761 fraco, não está sustentando a criança” acaba gerando uma insegurança muito grande e assim levando as mães incluir outros alimentos na dieta da criança (LIMA; NASCIMENTO; MARTINS, 2018).

As pessoas presentes no cotidiano da mãe estão diretamente ligadas ao processo de amamentação. A fala dos familiares próximos favorece, ou não, o aleitamento materno. A influência das avós, por meio de suas experiências e relato de suposto saber, crenças maternas que afetam a capacidade da mãe em acreditar no processo de amamentação, trazendo insegurança, medos e dúvidas (CAPUCHO et al, 2017)

Não viver com o companheiro se associou a uma prevalência do desmame precoce. É importante que a mulher seja muito apoiada na prática da amamentação exclusiva, principalmente pelo companheiro, pois seu estímulo é o mais significativo para que a mulher possa continuar a amamentar (ALVES; OLIVEIRA; RITO, 2018).

De acordo com Brandão et al. (2016) outro fator que predomina é o retorno ao trabalho, devido ao fato de a licença maternidade ser de quatro meses e a recomendação do leite materno exclusivo ser até seis meses.

Algumas práticas, consideradas inofensivas por algumas pessoas, também influenciam para o desmame precoce, entre elas se destacam o uso de chupetas, oferecer mamadeiras, dar alimentos sólidos e pastosos para a criança antes dos 6 meses de vida, dar fórmulas para complementar o leite materno, fumar e ingerir qualquer bebida alcoólica durante a amamentação e usar medicamentos sem orientação médica. É de suma importância evitar essas práticas pois são prejudiciais a amamentação (BRASIL, 2019).

A ausência da amamentação ou sua interrupção precoce tem consequências potencialmente prejudiciais à saúde do bebê, como a exposição direta e precoce a agente infecciosos, devido à menor ingestão de anticorpos e imunoglobulinas presentes no leite materno, prejudica também as funções de deglutição, mastigação e traz também prejuízos para o processo de digestão (SILVA; SOARES; MACEDO; 2017).

A criança quando não amamentada corretamente fica mais propensa a risco de má oclusão dentária, que pode trazer danos aos dentes, gengivas, ossos, músculos, articulações e ligamentos. Fica mais propensa ao risco de adquirir doenças crônicas como diabetes mellitus e obesidade na infância (BOCCOLINI et al ;2017).

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como proposta investigar as influências e as consequências geradas pelo desmame precoce, partindo desse objetivo, conclui-se que a hipótese levantada de que o desmame precoce traz consequências negativas para o neonato, foi confirmada. A amamentação é a principal e melhor fonte de nutrição para o recém-nascido, nenhum outro alimento é capaz de suprir todas as propriedades existentes no leite materno. Ele é produzido de acordo com a necessidade da criança, sendo capaz de suprir todas as necessidades do bebê, não só nutricionais, mas também metabólicas e fisiológicas. E mesmo com todos os benefícios que amamentação proporciona para a saúde da criança, o índice de desmame precoce ainda é muito alto.

Quando uma criança não é amamentada, ou sofre uma interrupção precoce dessa amamentação, isso traz muitas consequências para sua vida, bem como o risco de exposição a agentes infecciosos muito cedo e a probabilidade de desenvolver futuramente uma doença crônica.

Aos fatores que influenciam o desmame no meio familiar, alguns deles são pela falta de conhecimento de todos os seus benefícios, muita insegurança materna, medo e dúvidas a respeito da satisfação da criança, o não apoio dos outros integrantes familiares para o processo de amamentação, e principalmente o retorno ao trabalho precocemente, fazendo assim com a criança passe a receber complementos alimentares antes do esperado.

É de suma importância o processo de amamentação ser bem explicado ainda na gravidez e introduzido ainda na maternidade, isso proporciona mais segurança e aceitação a esse processo tão importante, desmitificando alguns dos fatores influenciadores para o desmame precoce.

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REFERÊNCIAS

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ALVES, Jessica de Souza; OLIVEIRA, Maria Inês Couto de; RITO, Rosane Valéria Viana Fonseca. Orientações sobre amamentação na atenção básica de saúde e associação com o aleitamento materno exclusivo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 1077-1088, 2018. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2018.v23n4/1077-1088/pt/. Acesso em: 20 de outubro 2020. BRANDÃO, Adriana de Paula Mendonça; ALMEIDA, Ana Paula Roberta de; SILVA, Lura Cristina Borges da; VERDE, Rafaella Melo Vila. ALEITAMENTO MATERNO: FATORES QUE INFLUENCIAM O DESMAME PRECOCE. Revista Científica Facmais, Goiás, v. 5, n. 1, p. 11-24, 04 maio 2016. Disponível em: http://revistacientifica.facmais.com.br/wp-content/uploads/2016/06/1-

%20Aleitamento%20Materno%20-%20fatores%20que%20influenciam%20o%20desmame%20precoce.pdf. Acesso em: 03 abril 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à saúde do recém-nascido. Guia para os profissionais de saúde. 2. ed. Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2014. 194 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v1.pdf. Acesso em: 10 março 2020.

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Tabela 1 – Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno

Referências

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