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NOTÍCIAS PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA PORTUGUESE ASSOCIATION OF PHARMACEUTICAL INDUSTRY S NEWSLETTER

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APIFARMA

PUBLICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA PORTUGUESE ASSOCIATION OF PHARMACEUTICAL INDUSTRY’S NEWSLETTER

NOTÍCIAS

Ø

29

MARÇO/ABRIL 2006

WWW.APIFARMA.PT

CARTA DOS DIREITOS E DEVERES DO DOENTE APIFARMA E ESCOLA SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ASSINAM PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO

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PORTAL DE ENSAIOS CLÍNICOS COM TODA A INFORMAÇÃO ON-LINE

APIFARMA DEBATE NOVOS DESAFIOS PARA O SECTOR FARMACÊUTICO

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LABORATÓRIO QUÍMICO ABERTO AO PÚBLICO EM SETEMBRO

VACINAS: UMA SOLUÇÃO COM FUTURO

8

Visita do Primeiro-Ministro a Angola

PHARMAPORTUGAL

ASSINA PROTOCOLO

DE COOPERAÇÃO

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APIFARMA

FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO E PROPRIEDADE

APIFARMA - Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica Rua Pêro da Covilhã, 22 PT-1400-297 LISBOA PORTUGAL Telefs.: 21 303 17 80 21 301 82 64 Fax: 21 303 17 97/8/9 E-mail: apifarma.board@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA alphadesign DISTRIBUIÇÃO Gratuita TIRAGEM 1 150 exemplares REGISTO 122222

English version available on:

www.apifarma.pt

O benefício das vacinas

A vacinação tem ressurgido em todo o mundo, nos últimos tempos, com toda a sua dimensão estratégica. Os surtos pandémicos, as armas biológicas, as doenças “do passado” que persis-tem nos países menos desenvolvidos têm sido os alertas para a necessidade sempre urgente de soluções ao nível da vacinação.

Acaba de ser proposto pelo G8 um “Compromisso de Mercado” com a finalidade de encontrar soluções de financiamento para a pesquisa de vacinas destinadas a patologias que subsistem nas zonas menos desenvolvidas do planeta. Este compromisso consiste na compra, por parte dos governos doadores, das vacinas solicitadas pelo Terceiro Mundo e já aprovadas pelas autoridades regulamentares.

Para as empresas de investigação e desenvolvimento de vacinas estas são boas notícias, sobretudo se o programa for claro no equilíbrio dos riscos dos investimentos. As áreas terapêuticas visadas são o HIV/SIDA, a malária, a tuberculose, o pneumococus, o rotavírus e o vírus do papiloma humano. A Apifarma acaba de constituir uma Comissão Especializada de Vacinas que pretende desenvolver e projectar este importante segmento de mercado em Portugal. No próximo dia 10 de Maio, esta Comissão desenvolverá a sua primeira acção, num evento intitulado “Vacinas: Uma solução com futuro”, onde serão abordados temas como a gripe pandémica e o futuro das vacinas.

Um bom começo.

O Doente, a Europa e o Futuro

O estatuto do Doente tem sofrido importantes alterações no contexto europeu e passou a ser considerado – e muito bem – como o âmago de todas as políticas de saúde. Assim, estão a ser criadas as condições para que os doentes possam, de facto, participar no processo político e enriquecê-lo com a visão concreta das suas necessidades.

Esta urgência de projectar o Doente como o fim último de toda a acção governativa na área da saúde é por nós sentida desde há muito. Hoje, a Parceria Apifarma/Associações de Doentes, que começou com quatro membros, conta já com 23, num claro sinal de envolvimento das associações na vida pública.

Em 24 de Maio, esta Parceria e a Federação Europeia da Indústria Farmacêutica organizam uma “Convenção Europeia dos Doentes”, que pretende clarificar a regulamentação europeia e nacional sobre os Doentes e dar a conhecer as melhores práticas europeias em associativismo, sua organização e formas de actuação.

Não temos dúvidas de que a uma maior partici-pação dos doentes corresponderá, inevitavel-mente, uma melhor saúde para Portugal.

João Gomes Esteves (Presidente da Apifarma)

EDITORIAL

NA Ø29 MARÇO/ABRIL 2006 03

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02 NA Ø29 MARÇO/ABRIL 2006

O Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Comunicação Social, António Bello, e o Presidente da Direcção da Apifarma, João Gomes Esteves, assinaram no dia 26 de Abril, em representação das duas instituições, um Protocolo para a realização de projectos de interacção entre a Escola Superior de Comunicação Social e a Indústria Farmacêutica.

Com esta parceria, prevê-se a concessão de estágios aos melhores alunos de cada curso ou a recém-licenciados em empresas associ-adas da Apifarma. A indústria farmacêutica fica também possibili-tada de frequentar cursos de pós graduação, mestrado ou módu-los de formação na Escola Superior de Comunicação Social.

Prevê-se, ainda, o intercâmbio de quadros, de forma a enrique-cerem os conteúdos de diversas acções de formação ministrados em ambas as entidades. A assinatura deste protocolo constitui, para o Presidente da Apifarma “um importante passo na abertu-ra a outabertu-ras áreas do saber, nomeadamente a dos Media”. António Bello referiu também, entre as vantagens da nova parceria “a abertura da Escola às empresas e ao mercado, que é sempre enriquecedora”. Este protocolo surge na sequência da parceria já existente entre as duas instituições, onde a Apifarma dirige aos finalistas, todos os anos, um seminário com avaliação sobre a Indústria Farmacêutica.

APIFARMA E ESCS

assinam protocolo de colaboração

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

PROMOVE CONVENÇÃO

EUROPEIA DE DOENTES

A parceria Apifarma/Associações de Doentes em colaboração com a Federação Europeia da Indústria Farmacêutica promovem no próximo dia 24 de Maio a Convenção Europeia de Doentes que terá lugar no Centro Cultural de Belém. Este seminário terá a duração de um dia e pretende, para além da ampla divulgação da parceria Apifarma/Associações de doentes, apresentar um interessante modelo de abordagem às Associações de Doentes, com a participação de organizações europeias de doentes, jornalistas e responsáveis políticos nacionais da área da saúde. Serão abordados temas como "O contexto político e regulamentar europeu das associações de doentes", "O financiamento das Associações de Doentes", "A imprensa como parceiro" e "Comunicação Política".

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04 NA Ø29 MARÇO/ABRIL 2006 NA Ø29 MARÇO/ABRIL 2006 05

Visita do Primeiro-Ministro a Angola

PHARMAPORTUGAL

ASSINA PROTOCOLO

DE COOPERAÇÃO

O PharmaPortugal acompanhou a visita de José Sócrates a Angola no passado mês de Abril com o objectivo de definir a colaboração portuguesa em matéria de politica de medica-mentos, uma vez que parte significativa dos medicamentos que são comercializados neste país provêm de Portugal.

Na sequência da visita, o PharmaPortugal e o Hospital Pediátrico de Luanda celebraram um protocolo de colaboração, em que os parceiros portugueses se comprometem a dar apoio técnico-científico na área da promoção da saúde para crianças e seus acompanhantes e da gestão da farmácia hospitalar. O protocolo prevê ainda a formação de quadros e o intercâmbio de estudantes e profissionais da área da saúde para a realização de projectos específicos.

Foi, ainda, organizada uma conferência subordinada ao tema “Parcerias com o Sistema de Saúde Angolano” que contou com a participação do Presidente da Apifarma, João Gomes Esteves, do Vice Ministro da Saúde de Angola, José Vieira Dias Van-Dúnen, do Presidente do ICEP, João Marques da Cruz, do Presidente do Infarmed, Vasco de Jesus Maria e de vários representantes do governo português e angolano.

Nesta conferência, para além da apresentação do projecto PharmaPortugal, foram abordados temas como “O circuito do medicamento em Angola”, “A visão de Angola e de Portugal”, “A Política Farmacêutica Angolana” e a “Visão XXI: A Saúde em Angola”. Angola é um dos destinos prioritários do Projecto PharmaPortugal, que privilegia o aprofundamento das relações com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Para além destes países, o projecto iniciou já as bases para um road show pela Africa do Norte – Marrocos, Tunísia e Argélia, pela Europa – Espanha, Polónia e República Checa, e pela América Latina, o Brasil.

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA NACIONAL

Entre os objectivos propostos pelo actual governo, o principal centra-se na duplicação, em três anos, do volume actual de exportação de medicamentos de Portugal, que ronda os 300 milhões de euros.

Com um mercado que se situa nos 3,8 mil milhões de euros e com uma quota de mercado de 15,24%, o sector farmacêutico nacional estima movimentar, nos 80 países onde opera, um volume de negócios na ordem dos 430 milhões de euros. As 15 empresas com produção em Portugal que compõem este projecto - Basi, Bial, Bluepharma, Edol, Farma APS, Grupo Tecnimede, Iberfar, Grupo Jaba, Labesfal, Laboratórios Azevedo, Laboratório Vitória, Luso Medicamenta, Medinfar, OM-Portuguesa e Vida – investiram perto de 60 milhões de euros e aumentaram as suas produções para cerca de 161 milhões de unidades. No total, a indústria farmacêutica em Portugal gerou em 2005 cerca de 11 mil empregos.

Para mais informações sobre o PharmaPortugal consulte

www.pharmaportugal.com

PRÓXIMAS VISITAS

À PROCURA DE PARCERIAS

“À procura de parcerias” foi o tema da conferência que o PharmaPortugal realizou no passado dia 25 de Abril, na Tunísia. Entre os temas abordados destaque para o impacto da legislação farmacêutica europeia sobre o sector do medicamento em Portugal e para os desafios e oportunidades da indústria farmacêutica tunisina.

Esta conferência contou com a presença do Ministro da Saúde tunisino, do embaixador de Portugal na Tunísia, do responsável do Infarmed pelos contactos e relações com a indústria farmacêutica e, ainda, de responsáveis pelo projecto PharmaPortugal.

Esta conferência foi preparada por uma delegação do PharmaPortugal que recentemente partiu numa viagem de missão à Tunísia, onde se encontrou com várias entidades públicas e privadas daquele país no sentido de aí criarem condições para a internacionalização de empresas farmacêuticas portuguesas.

A visita da delegação nacional incluiu reuniões com a Direcção Geral do Medicamento e a Associação da Indústria Farmacêutica tunisina, a Pharmacie Central (principal importador local) e o Instituto Pasteur.

Esta acção surgiu na sequência do interesse demonstrado pelas instituições tunisinas em parcerias estratégicas com empresas portuguesas, que se deslocaram a Portugal sob o patrocínio do ICEP e do Infarmed. MÊS Maio Setembro Outubro Novembro Outono DATA 20-24 31/5-2/6 26-29 3-5 6-8 PAÍS Argélia Angola China Polónia República Checa França Alemanha Brasil Espanha Angola

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06 NA Ø29 MARÇO/ABRIL 2006 NA Ø29 MARÇO/ABRIL 2006 07

Ensaios clínicos que estão a ser realizados em todo o mundo pela Indústria Farmacêutica podem ser consultados no site

www.ifpma.org/clinicaltrials, numa parceria entre a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica e a IBM.

O novo site, construído em cinco línguas - inglês, alemão, francês, japonês e espanhol, pretende dar a conhecer ao grande público, doentes e médicos, o esforço de investigação da Indústria Farmacêutica em todo o mundo.

Com um motor de busca de fácil utilização, onde estão previstos mecanismos de pesquisa por sinónimos, os interessados poderão ter acesso aos dados dos ensaios que estão a decorrer neste momento e àqueles que já terminaram, através de consulta de um histórico. A consulta pode igualmente fazer-se por área geográfica.

O tipo de linguagem utilizada foi simplificado, para que o acesso à informação possa ser feito por todo o tipo de pessoas.

Esta iniciativa surge na sequência de um entendimento unânime por parte da Indústria Farmacêutica da necessidade de uma melhor comunicação com o público relativamente às actividades de investigação e desenvolvimento.

O portal é patrocinado por várias empresas de investigação da Indústria Farmacêutica.

João Gomes Esteves, Presidente Apifarma, considera este portal "um passo fundamental para o conhecimento dos ensaios clínicos". Este responsável espera ainda que "as autoridades reconheçam a sua importância estratégica para a vida dos doentes e para o País, e criem condições para o seu desenvolvimento em Portugal".

Iniciativa da IFPMA e IBM

PORTAL DE ENSAIOS

CLÍNICOS COM TODA

A INFORMAÇÃO

ON-LINE

Direitos dos Doentes

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana

2. O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas

3. O doente tem direito de receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preven-tivos, curapreven-tivos, de reabilitação e terminais

4. O doente tem direito à prestação de cuidados continuados 5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existente, suas competências e níveis de cuidados

6. O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde

7. O doente tem direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde

8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consen-timento, antes de qualquer acto médico ou participação em investigação ou ensaio clínico

9. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico.

10. O doente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam

11. O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico

12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações.

Deveres dos Doentes

1. O Doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde 2. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento 3. O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros

doentes

4. O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites.

5. O doente tem o dever de respeitar as regras de funcio-namento dos serviços de saúde

6. O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar activamente na redução de gastos desnecessários

A Apifarma, em parceria com a sociedade de advogados Vieira de Almeida, organizou o seminário "Novos desafios do sector farmacêutico" que teve lugar no Centro Cultural de Belém no passado dia 29 de Março.

Este evento contou com a presença de responsáveis do Infarmed, da Autoridade da Concorrência e da Comissão Nacional de Protecção de dados. O Ministro da Saúde presidiu ao encerramento da sessão.

Entre os objectivos do seminário destaque para a clarificação dos aspectos do novo Código do Medicamento, do Direito da Concorrência e dos Ensaios Clínicos/Farmacovigilância. Relativamente ao novo Código do Medicamento, a consagra-ção do doente como interlocutor do sector, nomeadamente para a legibilidade do folheto informativo e a regulamentação das importações paralelas é uma das novidades positivas do projecto.

Ao nível do Direito da Concorrência é de referir o paradigma da “concorrência não falseada” como aquele que, à luz do Tratado de Roma, potencia a plena concorrência.

Na área da protecção de dados foram expostos os pressu-postos de um consentimento perfeito no âmbito dos ensaios clínicos. Em remissão para o Código de Boas Práticas Clínicas, lembraram-se as exigências das bases de dados e a sua configuração no âmbito dos direitos, liberdades e garantias.

Constrangimentos na Indústria Farmacêutica Europeia

No início da conferência, Trevor Jones (Professor do King´s College da Universidade de Londres) referiu que um dos maiores constrangimentos da Indústria Farmacêutica na Europa é a excessiva regulamentação e a tendência para não valorizar a inovação incremental como verdadeira inovação. “Gostamos de andar hoje com carros do século XXI e não com carros dos anos 40. O princípio é o mesmo, os componentes são os mesmos, mas não há qualquer dúvida que os carros de hoje são muito melhores e cumprem melhor a sua função do que os carros dos anos 40.”

E concluiu que “com os medicamentos a questão é seme-lhante: apesar de o princípio ser idêntico, os medicamentos novos trazem vantagens reais para os doentes que não podem nem devem ser subestimadas.”

APIFARMA DEBATE

NOVOS DESAFIOS PARA

O SECTOR FARMACÊUTICO

CARTA DOS DIREITOS E

DEVERES DOS DOENTES

DELEGADOS DE INFORMAÇÃO

MÉDICA

Na sequência do Despacho da Visita Médica (de 7 de Fevereiro de 2004), cujo pedido de inconstitucionalidade está a ser avaliado pelo Tribunal Constitucional, o acesso dos Delegados de Informação Médica tem sido dificultado no Norte do país, com base no entendimento de que a visita médica deve ser feita por hospital e não por serviço hospitalar. Este entendimento impede o exercício da função de Delegado de Informação Médica em todos os estabelecimentos de grande e média dimensão.

MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS

A RECEITA MÉDICA

O mercado dos medicamentos não sujeitos a receita médica em Portugal está muito abaixo da média europeia (8% contra 13%), e o consumo per capita destes medicamentos é metade da média europeia. Num contexto de abertura destes medicamentos e outros pontos de venda que não a farmácia, a Apifarma propôs o alargamento da lista de indicações terapêuticas passíveis de automedicação, a passagem rápida a Medicamentos Não sujeitos a Receita Médica dos Medicamentos Sujeitos a Receita Médica que perderam a comparticipação (switching), entre outras medidas de incentivo ao alargamento deste mercado. A Apifarma considerou ainda importante a realização de uma acção de formação e informação pedagógica dirigida aos cidadãos.

No final de 2004, foi implementada uma nova regulamentação relativa às embalagens dos medicamentos, tendo em vista novos critérios de racionalidade terapêutica: a duração do tratamento, a necessidade de vigilância clínica e a forma farmacêutica. Foi dado às empresas o prazo de dois anos para procederem às alterações das embalagens, que está a decorrer com normali-dade, embora vários aspectos importantes do processo se man-tivessem pouco claros até meados de Abril.

Um deles era o da necessidade de um novo pedido de compar-ticipação por parte das empresas, com todos os aspectos buro-cráticos e regulamentares inerentes.

A Apifarma foi recentemente informada de que a compartici-pação será automática, bastando que a empresa notifique o Infarmed (Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento) do início de comercialização das novas embalagens. Esta posição foi sempre defendida pela Apifarma no decurso das negociações, por favorecer a regularização do mercado e o acesso dos doentes aos medicamentos.

DIMENSÃO DAS EMBALAGENS

Empresas dispensadas

de pedir nova

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08 NA Ø29 MARÇO/ABRIL 2006

LABORATÓRIO QUÍMICO

ABERTO AO PÚBLICO EM SETEMBRO

O Laboratório Químico tem data prevista de abertura ao público no próximo mês de Setembro, num projecto de restauro financiado pela Apifarma e algumas empresas associadas. Esta obra, iniciada em 2002, e conduzida pela Reitoria da Universidade de Lisboa está agora na fase final de restauro das bancadas do laboratório, anfiteatro e restantes peças de madeira da galeria, laboratório e anfiteatro.

Segundo a responsável do projecto, Fernanda Madelana Costa, “prevê-se que o novo espaço museológico possa estar montado e abrir ao público em Setembro de 2006.”

XII CONGRESSO NACIONAL DE MEDICINA

A Apifarma, pela segunda vez consecutiva, marca presença no Congresso Nacional de Medicina que teve lugar no Porto nos passados dias 23 a 25 de Março.

Esta presença ficou marcada através de um stand de divulgação da parceria com as Associações de Doentes e do Novo Código Deontológico.

APIFARMA NA :2

Em Março de 2006, a Apifarma deu inicio à quarta fase do programa Haja Saúde, transmitido aos sábados pelas 12h00 na 2:.

Próximos Programas

13.05.2006 Formação Médica Contínua: Como fazer a actualização? 27.05.2006 Como viver com fibromialgia? 10.06.2006 É possível vencer o cancro?

LEGISLAÇÃO

Publicidade de Medicamentos

Foi publicada a Portaria n.º 257/2006, de 10/03, que aprova o Regulamento do Conselho Nacional de Publicidade de Medicamentos.

APIFARMA PATROCINA

CONFERÊNCIA DE JACK WELCH

EM LISBOA

Jack Welch, considerado como o “gestor do século”, estará em Portugal, nos próximos dias 25 e 26 de Maio no Hotel Ritz, para um almoço conferência, numa iniciativa apoiada pela Apifarma, entre outras instituições.

Numa época de conjuntura económica desfavorável, Jack Welch vem a Portugal para analisar os desafios das empresas e da economia portuguesa no contexto competitivo actual.

Sobre Jack Welch

Jack Welch tem 69 anos e é o CEO mais admirado do mundo. Há 20 anos à frente da General Electric. Durante a sua liderança, a GE cresceu de 13 mil milhões de dólares para 500 mil milhões de dólares, em valor de mercado, tornando-o no CEO mais influente da sua era.

A Apifarma acaba de constituir uma nova Comissão Especializada de Vacinas - CEV, pelo seu evidente contributo para a Saúde Pública e a sua importância na prevenção das doenças. No início da sua actividade a CEV promove, no próximo dia 10 de Maio, pelas 14h30 no salão Nobre do Centro Cultural de Belém, um evento intitulado “Vacinas: uma solução com futuro”, que contará com a presença do Presidente da Associação Europeia de Empresas Produtoras de Vacinas, Didier Hoch. O evento pretende abordar assuntos como “O futuro das vacinas”, “a gripe pandémica e os seus cená-rios”, “as vacinas e o seu impacto em termos de Saúde Pública”, “a sociedade portuguesa de pediatria e o plano nacional de vacinação”. Entre os oradores contam-se Helena Rebelo de Andrade (Coordenadora da Unidade de Vírus Respiratórios e do Centro Nacional da Gripe – INS Ricardo Jorge), Graça Freitas (Plano Nacional de Saúde Direcção Geral de Saúde) e Gonçalo Cordeiro Ferreira (Sociedade Portuguesa de Pediatria).

NOVO SITE

A Comissão Especializada de Vacinas lança no dia 10 de Maio o seu novo site, com acesso através de www.apifarma.pt, com destaque para os conteúdos de carácter geral acerca das vacinas, os casos de sucesso e ainda um espaço dedicado às últimas noticias e informações sobre esta temática.

GUIA DE VACINAÇÃO

“Vacinas – Uma realidade com sucesso” é o título da mais recente brochura institucional editada em Portugal pela Apifarma/CEV, em parceria com a Federação Europeia da Indústria Farmacêutica (EFPIA). Esta brochura, que pode ser consultada no site da CEV, é um guia básico sobre a vacinação, as suas conquistas históricas e o tipo de vacinas existentes no mercado.

Referências

Documentos relacionados

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