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Aula 00. História Geral para Oficial da PM SP Prof. Danuzio Neto. Primeiras Civilizações. 1 de 53

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Aula 00

Primeiras Civilizações

História Geral para Oficial da PM SP

Prof. Danuzio Neto

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SUMÁRIO

SUMÁRIO 2

PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DO ORIENTE 3

MESOPOTÂMIA E POVOS SUMÉRIOS 3

ASPRIMEIRASCIVILIZAÇÕESNAMESOPOTÂMIA 4

AECONOMIA,SOCIEDADEECULTURAMESOPOTÂMICA 5

OS SUMÉRIOS (3.500 A.C. – 2.340 A.C.) 6

AS CIDADES-ESTADO 8

GRANDESFEITOS 9

OUTROSPOVOS 11

AMORITAS – O PRIMEIRO IMPÉRIO BABILÔNICO - 2.000 A.C., ATÉ 1.750 A.C. 12

O IMPÉRIO ASSÍRIO - 1.300 A. C.- 612 A.C. 13

CALDEUS – SEGUNDO IMPÉRIO BABILÔNICO - 612 A.C. – 539 A.C. 13

EGITO ANTIGO 15

NOMOS E NOMARCAS 17

RELIGIÃO E VIDA PÓS-MORTE 17

TERRA VERMELHA E TERRA PRETA 19

FENÍCIOS, PERSAS E HEBREU 20

FENÍCIOS 20

HEBREUS 21

PERSAS 23

QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS 24

LISTA DE QUESTÕES 38

GABARITO 46

RESUMO DIRECIONADO 47

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PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES DO ORIENTE

MESOPOTÂMIA E POVOS SUMÉRIOS

As primeiras civilizações começaram a surgir quando o homem viu a necessidade de uma vida sedentária e surgiram inicialmente nos vales dos rios, onde a terra era mais fértil para o cultivo de alimentos, já que os rios traziam importantes fertilizantes para a agricultura.

As primeiras civilizações do mundo se formaram na Mesopotâmia (do grego: meso = no meio; potamos = rio), região que ficava entre os rios Tigre e Eufrates, onde atualmente é o Iraque. As pessoas começaram a se estabelecer ali por volta do ano 4500 a.C.

Foi batizada pelos gregos como Mesopotâmia toda região localizada na planície fértil, entre os rios Tigre e Eufrates, onde existe o deserto do Sinai e a cordilheira de Zagros. Atualmente, esse território “entre rios”

pertence ao Iraque e ao Kuwait.

Na antiguidade, outra importante civilização pioneira surgiu ao longo do rio Nilo, onde floresceu o Egito antigo.

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AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES NA MESOPOTÂMIA

Região do atual Iraque, a Mesopotâmia localizava-se no chamado crescente fértil, que vai dos rios Tigre e Eufrates, até o Nilo, no Egito.

Essa região foi ocupada por inúmeros povos, como os sumérios, babilônicos, hititas, assírios e caldeus.

Todos esses povos são considerados os pioneiros das primeiras civilizações da humanidade.

A Mesopotâmia é normalmente dividida em:

Alta Mesopotâmia: parte montanhosa e pouco fértil.

Baixa Mesopotâmia: do centro ao sul do vale, que fica entre os rios.

As primeiras organizações humanas da região datam cerca de 7.000 a.C., mas eram inicialmente apenas aldeias sedentárias. Foi apenas a partir de 4.000 anos que começaram a se formar centros urbanos complexos, símbolos efetivos da existência das primeiras civilizações.

As cidades mesopotâmicas são chamadas pelos historiadores de Cidades-Estado, devido às seguintes características:

• Eram independentes;

• Possuíam um governo próprio;

• Possuíam divindades protetoras e capacidade de defesa militar próprias.

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A ECONOMIA, SOCIEDADE E CULTURA MESOPOTÂMICA

São características da sociedade mesopotâmica:

Agricultura como principal atividade econômica; e

• População submetida a um sistema de servidão coletiva.

A Cidade-Estado ou o império (quando uma cidade dominava as demais) tinha como eixo principal a religião, sendo que os sacerdotes eram considerados a ligação entre a população e a autoridade política, o Patesi (imperador), que se dizia representante dos deuses na terra.

Como as terras pertenciam aos deuses, os seus representantes político-religiosos as administravam, enquanto os camponeses, os artesãos e os soldados eram obrigados a produzir, a defender e trabalhar nas obras públicas.

Ou seja, a sociedade era basicamente dividida em duas castas:

• A dos grandes comerciantes, militares, nobres e sacerdotes: responsáveis pelo controle da sociedade, já que juntos detinham muito poder; e

• A dos artesãos, camponeses e escravos, que eram submissos aos grupos detentores do poder, pois não possuíam direitos.

Além disso, os escravos, geralmente prisioneiros de guerras, também trabalhavam nessas obras (diques, canais, palácios e celeiros, dentre outros).

O comércio era bem desenvolvido e seus comerciantes iam da Arábia a Índia buscando produtos como lã, tecidos, minerais, cevada e outras mercadorias.

Sua estrutura social era muito parecida com a do Egito, apresentando o seguinte formato:

A cultura Mesopotâmica descendia em sua grande parte dos Sumérios, os primeiros a se organizarem na região. A religião politeísta, que representavam fenômenos da natureza, era vista como meio de obter recompensas terrenas imediatas, pois eles não acreditavam na vida após a morte. A escrita cuneiforme era também outra herança suméria na região.

As cerimônias mesopotâmicas aconteciam nos templos chamados de Zigurates, que podiam abrigar oficinas, celeiros, centro de treinamento militar e o templo.

Rei Militares e Sacerdotes Comerciantes

Camponetes

Escravos

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OS SUMÉRIOS (3.500 A.C. – 2.340 A.C.)

Foi na região da antiga Suméria, na Mesopotâmia, que surgiram as primeiras civilizações, sendo as mais conhecidas:

Ur;

Uruk; e

Nipur.

Os sumérios foram os primeiros povos a se fixar na Mesopotâmia, por volta de 8500 a.C., perto do Golfo Pérsico, onde os dois rios desaguam. O motivo da sua chegada na região ainda é ignorado, mas provavelmente tenha acontecido por causa da falta de comida e água, já que antes esse povo vivia como nômades vagando pelo Planalto do Irã e no alto dos Montes Zagros.

Além da água e da comida encontradas em abundância na região, outro fator que explica a sedentarização dos Sumérios era a segurança que encontraram na Mesopotâmia, uma área cercada por cadeias montanhosas a norte e oeste; pelo Golfo Pérsico a sudoeste; e pelo deserto da Síria a sul e leste. Isso garantia grande proteção contra ataques de povos vizinhos.

De 3500 a.C. a 2340 a.C. a região mesopotâmica teve domínio sumério. Eles fundaram as primeiras cidades. Também foram os inventores da escrita cuneiforme, que mais tarde seria adotada pela maioria dos povos mesopotâmicos.

Em resumo, os sumérios foram responsáveis:

• Pela construção dos primeiros templos e palácios monumentais;

• Pela fundação das primeiras cidades-estado; e

• Pela invenção da escrita.

Os primeiros sinais escritos são pictográficos, ou seja, símbolos que representam um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos, como as atuais placas de trânsito. Assim, essas primeiras “palavras” podiam ser lidas em qualquer idioma e não se pode inferir de que idioma elas vieram especificamente. Um pictograma para árvore, por exemplo, quer dizer árvore em qualquer idioma. Alguns séculos mais tarde, entretanto, estes sinais foram usados para representar valores fonéticos sumérios e palavras sumérias. O pictograma para uma flecha passa a ser usado para representar 'ti', a palavra suméria para flecha, e para o som fonético 'ti' em palavras não relacionadas com flecha.

Portanto, em geral, supõem-se que os sumérios foram também responsáveis pelos primeiros sinais pictográficos, possivelmente com grande influência dos elamitas. Se os sumérios não são aqueles que na realidade inventaram a escrita, então no mínimo eles são responsáveis por rapidamente adotar e expandir esta invenção para servir às suas necessidades de contabilidade.

Para sermos exatos, os sumérios aproveitaram bastante os conhecimentos de povos que já existiam na região e apenas aperfeiçoaram técnicas de drenagem em pântanos, de construção de barragens para impedir o avanço da água dos rios durante o período de cheia e da construção de reservatórios para armazenamento de água e canais de irrigação para utilização na agricultura e para o consumo em suas cidades. Esse conhecimento técnico teria sido herdado de um povo que habitava a região antes da chegada dos sumérios à Mesopotâmia, os ubaídas.

A cultura ubaída foi a predominante na região até o crescimento da cidade suméria de Uruk.

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O nome Suméria é derivado do nome babilônico para Sul da Babilônia. Os sumérios chamavam seu país de 'ken.gi(r)' (“terra civilizada”) e a si mesmos chamavam de 'sag.gi 6.ga' (“cabeças escuras”). O idioma sumério não é semítico (grupo de línguas faladas pelos semitas), sendo uma linguagem aglutinante, como o finlandês e o japonês. Ou seja, este termo designa uma tipologia de idiomas que contrasta com linguagens de inflexão, como os idiomas indo-europeus. Numa linguagem aglutinante (ou aglutinativa), as palavras do idioma são compostas por elos que se combinam entre si, em geral em sequências bem longas. Em idiomas de inflexão, o elemento básico (raiz) da palavra pode variar, daí ser chamado de inflexão.

O idioma sumério não tem relação conhecida com qualquer outro idioma. Parece haver uma relação remota com os idiomas dravídicos (como o falado pelos tâmis no Sul da Índia). Há evidências de que idiomas dravídicos eram falados no Norte da Índia, tendo sido deslocados pelos invasores indo-europeus ao redor de 1500 a.C.. O termo “cabeça escura” pode significar que os sumérios tenham sido um ramo daqueles que moram hoje no sul da Índia.

Os sumérios foram os responsáveis pela criação de um moderno sistema de drenagem e pela formação dos primeiros núcleos urbanos, as primeiras civilizações. Construíram diques, reservatórios e canais de irrigação.

Devido a grandes desafios naturais, como as enchentes irregulares e devastadoras dos rios Tigre e Eufrates, o povo sumério também foi responsável por construir importantes barragens.

A organização social dessas primeiras civilizações era formada por núcleos familiares. Já a economia tinha como principais profissões camponeses, artesãos e pastores. Com o sistema de drenagem, desenvolveu-se ainda a criação de animais. Assim, os povos sumérios podiam criar porcos, ovelhas, cabras e gado. Além disso, utilizavam os canais também para transporte de mercadorias.

A maioria das edificações sumérias foi construída com tijolos secos ao sol, um material obtido facilmente colocando-se lama em moldes e deixando secar ao sol por várias semanas.

Por volta de 1900 a.C., a civilização suméria desapareceu após constantes guerras.

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AS CIDADES-ESTADO

O povo sumério desenvolveu cidades, as cidades-estado, que eram entidades política e economicamente independentes entre si.

Cada cidade-estado suméria tinha o seu próprio rei, com instituições políticas e política econômica diferentes entre si. Foram grandes cidades sumérias: Ur, Uruk, Nippur e Eridu.

Nas cidades sumérias, havia uma pequena elite econômica possuidora de terras que explorava a mão de obra dos camponeses.

Já o controle das cidades era realizado por um rei, que era auxiliado por uma espécie de conselho de anciãos.

Durante a história dos sumérios, as diferentes cidades da região entraram em conflito algumas vezes, provavelmente para garantir o controle sobre as melhores terras.

Cada cidade suméria possuía um zigurate.

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GRANDES FEITOS

Criadores da escrita, os sumérios foram os inventores da escrita cuneiforme. Esse tipo de escrita, que era usado para registrar as relações comerciais, também era um modelo ideológico, no qual os símbolos representavam ideias. Com o passar do tempo, a escrita cuneiforme converteu-se em um conjunto de sílabas.

Basicamente, a escrita cuneiforme foi usada pelos sírios, hebreus e persas. Com o tempo, os glifos cuneiformes passaram a ser escritos em tábuas de argila, nos quais os símbolos sumérios eram desenhados com um caniço afiado, um estilete com a ponta em formado de cunha, daí o nome (cuneiforme).

Também na Antiguidade, mas abaixo do crescente fértil, no Egito, nasceu outro tipo de escrita:

hieroglífica.

Hieróglifos egípcios

Dentre as invenções sumérias/elamitas, podemos citar os selos cilíndricos, pequenos cilindros de pedra, entre 2 e 6 cm, esculpidos com desenhos em entalhe. Para a fabricação destes objetos, o cilindro era rolado sobre tábuas de argila, envelopes, cerâmicas e tijolos, a fim de marcá-los e/ou identificá-los. Seu uso coincide com o

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início do uso de tábuas escritas de argila ao final do Quarto Milênio a.C. até o final do Primeiro Milênio a.C.. Tais selos eram usados como assinatura, confirmação de recebimento ou para marcar blocos de construção.

Questão para fixar

(Crescer Consultorias - Prefeitura de Conceição do Canindé/PI - 2017)

A Mesopotâmia histórica é comumente confundida como uma civilização e cultura ordenada e centralizada, mas na realidade é o berço de diversas culturas e povos ao longo da história. Dos povos que habitaram na região, qual deles promoveu o surgimento da escrita cuneiforme:

a) Sumérios.

b) Assírios.

c) Caldeus.

d) Amoritas.

Comentário:

Criadores da escrita, os sumérios foram os inventores da escrita cuneiforme. Esse tipo de escrita, que era usado para registrar as relações comerciais, também era um modelo ideológico, no qual os símbolos representavam ideias. Com o passar do tempo, a escrita cuneiforme converteu-se em um conjunto de sílabas.

Gabarito: A

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OUTROS POVOS

Outros povos também viveram na Mesopotâmia, como os babilônicos/amoritas, assírios e os caldeus.

Esses povos se destacaram por erguer as primeiras civilizações e enormes impérios, que foram administrados de forma exemplar.

Sobretudo, vamos dar destaque aos babilônios, que chegaram a desenvolver um código legislativo, elaborado pelo rei Hamurabi, o Código de Hamurabi.

Na grande maioria, as primeiras civilizações da Mesopotâmia tinham:

• Um rei (Patesi), que era, além de chefe militar, também um sacerdote religioso;

• Os escribas, que dominavam as técnicas de escrita. Este estrato também estava posicionado no alto da hierarquia social;

• Os agricultores, comerciantes e aqueles que cuidavam das mercadorias, na base da pirâmide social.

As primeiras civilizações desenvolveram espetaculares obras arquitetônicas e de arte, conhecidas com Zigurates. Um exemplo deste tipo de obra são os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Esta foi uma das obras arquitetônica mais complexas das primeiras civilizações.

Ilustração dos Jardins Suspensos da Babilônia. Fonte: Aventuras na História

Outro exemplo de Zigurate

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AMORITAS – O PRIMEIRO IMPÉRIO BABILÔNICO - 2.000 A.C., ATÉ 1.750 A.C.

Os amoritas vindos do deserto da Arábia impuseram seu domínio na Mesopotâmia, partindo de sua cidade principal chamada de Babilônia. Deste império destaca-se o governo de Hamurabi, que realizou uma grande unificação conquistando outras cidades-estado. Já a capital acabou se tornando o principal centro urbano da antiguidade e passou a sediar um poderoso império, convertendo-se no eixo econômico-cultural da região do Crescente Fértil.

De 2000 a.C. a 1550 a.C., principalmente durante o período comandado pelo rei Hamurabi, os babilônios invadiram e dominaram toda a região mesopotâmica. Constituíram um estado unificado e fundaram o primeiro Império Babilônico.

A principal contribuição deste povo para a humanidade foi a criação de um dos primeiros códigos de leis escritas, o Código de Hamurábi. Baseando-se nas tradições sumerianas, seu procedimento jurídico partia do princípio do “olho por olho, dente por dente”, decorrente da Lei de Talião (em latim: lex talionis; lex: lei e talio, de talis: tal, idêntico), que dizia que as punições deveriam ser idênticas ao delito cometido.

Após Hamurábi, o Império Babilônico entrou em decadência por rebeliões internas e novas ondas de invasões. Por volta de 1.300 a.C., surge o Reino Assírio.

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O IMPÉRIO ASSÍRIO - 1.300 A. C.- 612 A.C.

O império Assírio, cuja capital era Assur, tinha origem no Norte da Mesopotâmia. Ao longo do tempo, os assírios formaram um Estado militarizado. Sua superioridade militar, de armas e de carros de guerra acabaram por submeter as regiões vizinhas, como a Síria e a Palestina.

Com a expansão do Império, muitas populações vencidas tornaram-se escravas. Os assírios eram famosos por sua crueldade com os conquistados. Há relatos de que eles cortavam as orelhas e narizes dos povos que resistiam ao seu domínio. Eles praticavam o esfolamento (quando se tira a pele das pessoas) e a empalação, a fim de intimidar seus inimigos.

A história dos Assírios está ligada a dos Hebreus, quando Sargão II conquistou o reino de Israel. No reinado de Assurbanipal, o Império Assírio atingiu seu apogeu, quando ele realizou grandes conquistas. Como o imperador gostava de ciências e literatura, ele formou a grande biblioteca de Nínive. Após sua morte, o Império assírio declinou rapidamente graças a revolta dos povos dominados. Assim, os Caldeus, com a ajuda dos Medos, povo da região da pérsia, destruíram a cidade de Nínive e todo o Império Assírio.

CALDEUS – SEGUNDO IMPÉRIO BABILÔNICO - 612 A.C. – 539 A.C.

Os Caldeus, de origem semita, tornaram a Babilônia novamente capital da Mesopotâmia quando derrotaram os assírios.

De 612 a.C. a 539 a.C., logo após dominarem a Mesopotâmia, os caldeus conquistaram outras regiões como a Síria e a Palestina, estendendo seus domínios até a fronteira com o Egito.

O grande nome desse período foi Nabucodonosor, que fez do seu reinado o apogeu do Segundo Império Babilônica. Esta época foi marcada pela construção de grandes obras públicas, templos, muralhas e palácios.

Durante o seu governo foram também construídos os Jardins Suspensos da Babilônia, para agradar sua esposa Semíramis. Os jardins foram escolhidos pelos gregos como uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Nabucodonosor também expandiu seu império dominando boa parte da Fenícia, Síria e Palestina. Ao escravizar os habitantes do reino de Judá, estes foram transferidos para a capital, episódio que ficou conhecido na Bíblia como o Cativeiro da Babilônia.

Com a morte de Nabucodonosor, o segundo reinado não durou muito, sendo conquistado em 539 a.C. pelo rei Persa Ciro I. Ou seja, o domínio caldeu teve fim com a invasão persa.

A partir daí a Mesopotâmia foi conquistada por vários povos, entre eles os gregos e os romanos.

Questão para fixar

(AGIRH - Prefeitura de Roseira/SP - 2020)

Vários povos habitaram a Mesopotâmia. Eles travavam muitas guerras para domínio da região e exerceram influências culturais uns sobre os outros. Assinale a alternativa INCORRETA:

a) De 3500 a.C. a 2340 a.C. a região mesopotâmica teve domínio sumério. Eles fundaram as primeiras cidades. Também foram os inventores da escrita cuneiforme, que mais tarde seria adotada pela maioria dos povos mesopotâmicos.

b) De 2000 a.C. a 1550 a.C. sob o comando do rei Hammurabi, os babilônios invadiram e dominaram toda a região mesopotâmica. Constituíram um estado unificado e fundaram o primeiro Império Babilônico.

Criaram um dos primeiros códigos de leis escritas da história.

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c) De 1550 a.C. a 1300 a.C. os assírios dominaram a Mesopotâmia. Assimilaram a cultura suméria e adotaram sua escrita e religião. Fundaram cidades como Agade e Sippar.

d) De 612 a.C. a 539 a.C., logo após dominarem a Mesopotâmia, os caldeus conquistaram outras regiões como a Síria e a Palestina, estendendo seus domínios até a fronteira com o Egito. O domínio caldeu teve fim com a invasão persa.

Comentário:

O império Assírio, cuja capital era Assur, tinha origem no Norte da Mesopotâmia. Ao longo do tempo, os assírios formaram um Estado militarizado. Sua superioridade militar, de armas e de carros de guerra acabaram por submeter as regiões vizinhas, como a Síria e a Palestina.

Com a expansão do Império, muitas populações vencidas tornaram-se escravas. Os assírios eram famosos por sua crueldade com os conquistados. Há relatos de que eles cortavam as orelhas e narizes dos povos que resistiam ao seu domínio. Eles praticavam o esfolamento (quando se tira a pele das pessoas) e a empalação, a fim de intimidar seus inimigos.

O império Assírio se desenvolveu entre os anos de 1.300 a.C. a 612 a.C.

Gabarito: C

Há contribuições mesopotâmicas que a humanidade adota até hoje. Foram eles que primeiro desenvolveram as ciências, a arquitetura, a astrologia e a astronomia. Já conheciam também alguns fenômenos celestes, como o movimento dos planetas e a previsão de eclipses, além de terem criado o horóscopo.

Aprimoraram ainda o conhecimento matemático por meio da álgebra, dos cálculos de divisão e multiplicação, e criaram a raiz quadrada e a cúbica. Dividiram o círculo em 360 graus e criaram um calendário com o ano de doze meses, divididos em semanas de sete dias.

A invenção da roda é ainda atribuída aos sumérios. Inicialmente, utilizava-se a roda de oleiro, utilizada para fazer cerâmica, e posteriormente utilizada em carrinhos de mão e mais tarde em carros de combate.

Os mesopotâmios desenvolveram a escultura, a pintura e o baixo relevo.

Na literatura, destacam-se duas obras sumerianas a Epopéia de Gilgamés, a mais antiga narrativa sobre o dilúvio, e o Mito da Criação.

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EGITO ANTIGO

O Nilo não forneceu apenas água confiável, mas também excelentes depósitos aluviais e fertilização. Por volta de 5.000 a. C, os caçadores paleolíticos das planícies se transformaram em agricultores neolíticos e pastores do vale e do delta, formando a economia agrícola do Egito histórico. Faltou completar a conquista da terra pantanosa e começar o aproveitamento do rio com diques, barragens, reservatórios e canais. É aí que a história do Estado egípcio se encontra com a da cultura produzida por ele.

(JOHNSON, Paul. História ilustrada do antigo Egito. Rio de Janeiro: EDIOURO, 2002, p.12)

No processo de formação das primeiras civilizações, a região do Crescente Fértil foi um importante espaço, na qual a relação de dependência do homem em relação à natureza diminuía e vários grupos se sedentarizavam.

A domesticação de animais, a invenção dos primeiros arados, a construção de canais de irrigação eram exemplos de que a agricultura viria a ocupar um novo lugar no cotidiano do homem. Mais do que isso, todo esse conhecimento foi responsável pela formação de amplas comunidades.

Entre todas essas civilizações, o Egito se destacou pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.

A história dos antigos egípcios, que se originaram da mistura de diversos povos, como os semitas e os hamíticos, está profundamente ligada ao Rio Nilo. Por volta de 8500 a.C., havia diversas pequenas comunidades instaladas às suas margens. Seus integrantes dominavam a agricultura e contavam com a vantagem de estarem em uma região fértil para o cultivo de alimentos.

Além dos fatores de ordem natural, devemos salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do Faraó, teve relevante importância na organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao mando do governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Legumes, cevada, trigo, uva e papiro estavam entre as culturas mais comuns neste território. Ou seja, o Egito era uma sociedade estratificada, onde a hierarquia definia o papel que cada indivíduo desempenhava na sociedade.

São algumas características da sociedade egípcia:

• As mulheres podiam exercer os mesmos ofícios que os homens e aparecer em público sem restrições;

• Cabia aos sacerdotes administrar os templos e os serviços religiosos;

• Ser um indivíduo bem instruído era indispensável para assumir um cargo representativo no governo, nos templos religiosos ou no exército.

Durante o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo, havia ainda a figura do vizir, que era o mais alto funcionário do Antigo Egito a servir ao faraó.

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Os egípcios fizeram várias descobertas nos campos da Astronomia, Matemática, Arquitetura e Medicina e tiveram sua civilização marcada pelas seguintes características:

• Hierarquia social;

• Governos locais;

• Divisão do trabalho; e

• Escrita hieroglífica.

A história do Egito Antigo é estudada em seis períodos principais:

Pré-Dinástico: começou por volta de 4000 a.C., quando os nomos (pequenos estados) foram estabelecidos em torno da economia agrícola, do artesanato e do uso de metais;

Antigo Império: teve início em 2780 a.C e ficou marcado pela unificação política do império sob a égide dos faraós. É neste momento que há a unificação do Alto e Baixo Egito, quando se inicia a fase das dinastias;

Intermediário: quando houve a recuperação do poder pelos nomos;

Médio Império: estendeu-se até 1.785 a.C.;

Novo período intermediário: caracterizou-se pela invasão dos hicsos, que se estabeleceram no delta do Nilo até por volta de 1580 a.C.

Alto Império: de 1580 a 1200 a.C., foi marcado tanto pela expulsão dos hicsos quanto pela guerra intensa com diversos povos.

Todas essas fases foram marcadas por personalidades específicas e eventos singulares, como o cativeiro dos hebreus. Depois, houve o Período Helenístico, marcado pela expansão e domínio da civilização grega comandada por Alexandre, o Grande.

Após o domínio Helenístico, o Egito não teve mais um desenvolvimento autônomo, sendo subordinado por outras civilizações, como ocorreu na época de Cleópatra, em que o Egito se tornou uma província dos romanos.

A história do Egito Antigo também costuma ser dividida em:

Época Pré-Dinástica.

Antigo Império (3200 a.C. – 2100 a. C.): quando foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura, e as grandes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na época. Durante este período, o faraó conquistou amplos poderes, o que gerou alguns conflitos. Os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado.

Médio Império (2100 a.C. – 1580 a.C.): quando os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital passou a ser Tebas. Houve importantes conquistas territoriais que trouxeram prosperidade econômica. Mas algumas agitações internas enfraqueceram novamente o império, o que possibilitou, por volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo nômade de origem asiática. Os hicsos permaneceram no Egito cerca de 170 anos.

Novo Império (1580 a.C. – 715 a.C.): Iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.). Neste período, o Faraó Amenófis IV alterou seu próprio nome para Akhenaton e, mais importante, aboliu o culto a diferentes deuses ao adotar o monoteísmo.

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É importante citarmos que o processo de centralização política e a divinização da figura do faraó, no Egito Antigo, tiveram grande importância para a construção das primeiras pirâmides. Essas construções, que estabelecem um importante marco na arquitetura egípcia, têm como as principais representantes as três pirâmides do deserto de Gizé, construídas para os faraós, Quéops, Quéfren e Miquerinos.

NOMOS E NOMARCAS

Ao longo da história egípcia, existiram de trinta e cinco a quarenta e dois nomos. Cada um tinha um emblema próprio e cultuavam uma divindade. O período dos nomos é conhecido como pré-dinástico, anterior a unificação do Egito.

Após a unificação do Egito, os nomos (pequenos estados) passaram a ser administrados pelos nomarcas, pessoas que tinham a função de representar o povo diante do faraó, o qual visitavam para falar dos assuntos administrativos de sua região.

Os nomarcas eram funcionários que se dedicavam ao faraó, poderiam ganhar o cargo por questões hereditárias ou por simples escolha do faraó.

Como eram responsáveis por organizar o exército, dentre outras funções, os Nomarcas eram respeitados principalmente por sua capacidade de garantir a segurança e assegurar comida para a população dos nomos.

Existiram nomos de grande poderio militar, como Assiut e Benin Hassam.

RELIGIÃO E VIDA PÓS-MORTE

Para a civilização egípcia, tudo o que acontecia no dia a dia dependia da vontade dos deuses. As expressões artísticas representavam muito bem essa íntima relação que eles criavam com o sagrado.

O Sol era visto como uma divindade chamada Rá. Os egípcios ergueram diversos templos ao deus Rá e, em certos momentos, a figura do faraó passou a ser identificada com esse deus.

Anúbis, deus dos mortos, era representado como um homem com cabeça de chacal.

DEUSES EGÍPCIOS

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Para os egípcios, a morte era vista como passageira, já que eles acreditavam que a vida retornaria para o corpo. O retorno à vida só aconteceria, porém, se o corpo do falecido fosse conservado.

Para esta civilização, a alma (Rá) só não voltaria para o corpo (Ká) se este não fosse devidamente conservado. É por isso que para o Egito Antigo a mumificação dos corpos era de extrema importância. O embalsamento e a conservação tinham o objetivo de evitar a decomposição e, assim, garantir o retorno da alma.

Para isso, existiam técnicas avançadas de mumificação para os nobres e técnicas mais simples para as camadas mais baixas da sociedade.

As avançadas técnicas de mumificação desenvolvidas no Egito Antigo foram possíveis por causa dos conhecimentos da medicina. Os médicos egípcios faziam cirurgias, cuidavam de fraturas e conheciam a anatomia humana. Além da técnica de preservar os corpos através da mumificação, os egípcios precisavam desenvolver um método de proteger os corpos contra saqueadores, daí a construção de enormes túmulos.

Os túmulos garantiriam a conservação dos corpos. Geralmente quando uma pessoa rica (faraó), que ostentava poder, morria, seu corpo era mumificado e posteriormente colocado nos túmulos que eram considerados uma verdadeira habitação. Neles, o faraó e suas riquezas eram enterrados em uma câmara real e os seus criados (empregados), escribas, sacerdotes e animais em outras câmaras mais simples.

O sacrifício de outras pessoas com a morte do faraó era explicado pela crença na imortalidade – o retorno para a vida significaria ter outras pessoas para servi-lo (os criados) e continuar com sua riqueza era considerado fundamental.

A crença no retorno à vida aconteceu em todas as camadas sociais no Egito, mas os faraós, nobres e ricos tinham condições de construir sarcófagos bem fechados e grandes túmulos construídos de pedras, o que garantia a proteção dos corpos contra saqueadores.

Os principais túmulos eram:

• As mastabas: túmulo feito com laje de pedra ou tijolo;

• Os hipogeus: túmulo feito na rocha, próximo às barrancas do rio Nilo; e

• As pirâmides: túmulos reais compostos por uma cripta, corredores de ventilação, câmara do rei, corredores secretos, galerias, câmaras e passagens falsas no intuito de evitar saques.

EXEMPLO DE MASTABA

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EXEMPLO DE HIPOGEU

No Egito antigo, como podemos observar pelos exemplos citados, a arquitetura foi profundamente marcada pela religiosidade, com destaque para a construção de grandes templos.

TERRA VERMELHA E TERRA PRETA

Os antigos egípcios não chamavam o seu próprio país de Egito, mas de Kemet (Terra Negra). O termo está associado às enchentes periódicas que ocorriam às margens do Rio Nilo e que cobriam o solo com uma escura e rica camada de nutrientes que permitia que os egípcios cultivassem a terra.

Essa camada enegrecida de nutrientes fazia um grande contraste com a paisagem do deserto. A propósito, os antigos egípcios se referiam às terras desérticas como Desheret, que numa traduzida significa “Terra Vermelha”.

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FENÍCIOS, PERSAS E HEBREU

Além dos povos da Mesopotâmia, do Egito e da Grécia, existiram mais três povos da costa oriental do Mar Mediterrâneo que foram importantes e contribuíram em alguma medida alguma para o mundo ocidental: os persas, os hebreus e os fenícios.

FENÍCIOS

Os fenícios se instalaram na região do Mediterrâneo por volta de 3.000 a.C., onde hoje estão o Líbano e parte da Síria. Eram organizados em cidades-estado independentes, localizados do litoral da Síria ao norte da Palestina, em que cada uma dessas unidades tomava as suas próprias decisões. Assim, era comum haver rivalidade entre elas.

O desenvolvimento comercial era um fator que indicava maior ou menor supremacia entre as cidades, pois uma cidade-estado cujo comércio era mais desenvolvido tinha mais recursos sobre as outras e, consequentemente, maior poder de dominação.

As três cidades-estado fenícias que se sobressaíram ao longo da História foram:

Biblos (2500 a.C.);

Sidon (1500-1300 a.C.); e

Tiro (séculos XII a VI a.C).

Durante o apogeu da cidade de Tiro, os fenícios alcançaram o norte da África, onde fundaram Cartago, passando pelo sul de onde hoje é a Itália, a península ibérica, a França e as Ilhas Britânicas. Ou seja, os fenícios expandiram muito o seu domínio em busca de novas áreas de comércio.

Ao ganhar grandes proporções, e a fim de fazer o intenso comércio ganhar agilidade e eficiência, buscou- se uma forma de escrita menos complexa que os hieróglifos. Assim, os fenícios inventaram o alfabeto com 22 letras que mais tarde foi incorporado pelos gregos e romanos. Ou seja, o alfabeto fonético simplificado é fruto da relação comercial dos fenícios com vários povos, um legado deixado para a humanidade.

Os romanos, por sua vez, criaram o latim e este deu origem a diversas outras línguas, como a nossa língua portuguesa.

O declínio de Tiro e dos fenícios, de forma geral, deu-se pela concorrência com os gregos e cartagineses.

Apesar de estudarmos separadamente as civilizações, muitas delas conviveram e interagiram entre si.

A relação mercantil dos fenícios com vários povos proporcionou a eles o acesso à arte e a técnicas diversificadas.

Na historiografia sobre a cultura dos fenícios, fica evidente que houve o estabelecimento de rotas comerciais marítimas no litoral do mediterrâneo, rotas que ajudaram a desenvolver a economia e a cultura local.

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HEBREUS

Os hebreus tiveram a sua origem na Mesopotâmia e posteriormente migraram para a região da Palestina, onde se localiza parte do atual estado de Israel. Uma das principais fontes para se conhecer a história desse povo é o Antigo Testamento (primeira parte da Bíblia). Os cinco primeiros livros constituem o Torá, texto sagrado no qual os hebreus (futuramente chamados de judeus) regem as suas vidas. Diga-se de passagem, porém, que a Bíblia, apesar de ter peso histórico, não é um livro de história e sim um livro sagrado.

Em 2000 a.C, os hebreus habitavam a região de Ur, atual Iraque. Organizavam-se em clãs familiares liderados pelos patriarcas. Por volta de 1800 a.C, no entanto, Abraão, um pastor seminômade que vivia na região de Ur, localizada na Mesopotâmia, teria ouvido uma mensagem divina pedindo que ele conduzisse seu povo à Terra Prometida (Canaã, na Palestina).

Essa migração levou Abraão a Canaã. Lá os hebreus encontraram terras férteis no Vale do Rio Jordão, embora muitos tenham se estabelecido em regiões desérticas. O seminomadismo continuou sendo uma prática comum, e essa fase iniciada por Abraão ficou conhecida como Período dos Patriarcas.

Por volta de 1700 a.C, por causa de uma grande fome, muitos hebreus migraram para o Egito, onde foram escravizados por muitos faraós. Moisés os conduziu à liberdade, fazendo a travessia do mar Vermelho e andando pela península do Sinai, onde recebeu as Tábuas da Lei com as inscrições sobre os Dez Mandamentos, que deveriam ser seguidos pelo povo hebreu. Os hebreus foram um dos primeiros povos monoteístas (adoração a um só deus), o que influenciou a cultura ocidental.

A chegada dos hebreus ao Egito teria coincidido com o período em que a região estava sob domínio dos hicsos, um povo de origem semita, como os hebreus. Isso possibilitou que os hebreus se estabelecessem no território egípcio sem problemas, chegando até a ocupar posições de proeminência na administração do Egito.

Depois da expulsão dos hicsos, os hebreus teriam sido punidos pela colaboração com os invasores. Os hebreus, escravizados pelos egípcios, conseguiram sua libertação por meio de Moisés, em aproximadamente 1300 a.C. A libertação do Egito e o retorno dos hebreus para Canaã configuraram o chamado Êxodo.

De toda forma, os hebreus viveram como nômades na Península do Sinai e depois procuraram fixar-se em Canaã, mas a região já era ocupada por outros povos, como cananeus e filisteus. De acordo com a Bíblia, os hebreus teriam iniciado uma campanha militar para conquistar a terra, o que é questionado pelos historiadores.

Os historiadores defendem que a infiltração dos hebreus em Canaã foi lenta.

Ainda de acordo com a Bíblica, após quarenta anos no deserto, os hebreus chegaram à Palestina.

Organizaram-se de acordo com o seu costume em clãs, porém por perigo de invasões foram obrigados a se unir num governo centralizado. O primeiro rei foi Saul, seguido de David e mais tarde Salomão. Este foi responsável pelo período de apogeu do povo hebraico.

Após a morte de Salomão, houve uma nova divisão do povo hebreu entre as tribos do norte e do sul. Estes fundaram o reino de Judá, com capital em Jerusalém, e aqueles fundaram o reino de Israel com capital em Semaria.

A divisão enfraqueceu os hebreus, que foram dominados pelos assírios sob o comando de Nabucodonosor e levados ao cativeiro para a Babilônia, por volta de 587 a.C. Somente em 538 a.C., quando o rei persa Ciro dominou a Babilônia, os hebreus tiveram autorização para regressarem a Judá. Depois, porém, ainda enfrentaram domínio macedônico e romano.

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Os romanos, no primeiro século cristão, destruíram o templo de Jerusalém e os hebreus se dispersaram pelo mundo, mas mantiveram os seus costumes religiosos e forte identidade cultural mesmo sem um território.

Apenas em 1948 foi criado o Estado de Israel com o propósito de abrigar os judeus após as perseguições e crimes cometidos contra eles.

A criação do Estado de Israel ainda gera vários conflitos até hoje entre judeus e árabes palestinos.

Entre os legados das sociedades do Antigo Oriente destaca-se justamente a religião monoteísta hebraica, a mais importante realização cultural da Palestina, que serviu de base para várias religiões posteriores, como o cristianismo e o Islamismo.

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PERSAS

O Império Persa dominou a Mesopotâmia no século VI a.C., sob o comando de Ciro, que em apenas vinte anos estendeu o seu domínio pela Ásia Menor e Babilônia. Os imperadores seguintes atingiram o norte da África, as margens do rio Danúbio e as margens do rio Indo. Ou seja, apesar de consideravelmente breve, o império persa teve uma rápida e consistente expansão, tendo conquistado e unificado, politicamente, toda a região da antiguidade oriental.

Os persas eram um povo com técnicas militares eficientes. Organizavam-se em satrapias, espécies de províncias, que, apesar de responderam diretamente ao rei, tinham grande liberdade. Além disso, os povos dominados, caso aceitassem a dominação, tinham as tradições locais respeitadas. Essa forma de administração foi muito eficiente para conseguir sustentar um império tão vasto.

Os persas ainda construíram a Estrada Real, com mais de 2000 km, facilitando a comunicação entres as satrapias e o deslocamento de tropas e caravanas.

No século VII a.C., Zoroastro fundou uma religião que chegou até nós através dos escritos no livro Zend- Avesta. Esta religião defendia o princípio dualista, ou seja, uma disputa entre opostos extremos como o bem e o mal, a luz e a escuridão. A religião persa foi um dos seus aspectos mais importantes e marcantes. Acredita-se que o zoroastrismo influenciou diversas religiões, inclusive o cristianismo e o islamismo, por conta da sua filosofia religiosa: o maniqueísmo.

Os persas rejeitavam sacrifícios de sangue e o politeísmo, já que para eles aqueles que seguissem o bem alcançariam recompensa futura.

O Império Persa não conseguiu dominar os gregos e sucumbiu diante do império macedônico, liderado por Alexandre, o Grande, em 330 a.C. Apesar de terem sido dominados, a forma de dominação persa e as bases de sua administração foram incorporadas pelo império macedônico.

(24)

QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS

1. (IDHTEC - Prefeitura de Maragogi/AL - 2019) Assinale o item não correspondente à Civilização egípcia.

a) Hierarquia social b) Governos locais c) Divisão do trabalho d) Hierógrifos

e) Reino de Kush RESOLUÇÃO:

São componentes da antiga civilização egípcia: hierarquia social, governos locais, divisão do trabalho e os hieróglifos.

O antigo reino de Kush (também conhecido como Cuche ou Cuxe) dominava uma região africana ao sul do Egito.

Hoje a área faz parte do Sudão.

Resposta: E

2. (IDHTEC - Prefeitura de Maragogi/AL - 2019)

Sobre a importância da religião na Civilização Egípcia, assinale a alternativa incorreta.

a) Para a civilização egípcia, tudo o que acontecia no dia-a-dia dependia da vontade dos deuses. As expressões artísticas representavam muito bem essa íntima relação que eles criavam com o sagrado.

b) O Sol era visto como uma divindade chamada Rá.

c) Os egípcios ergueram diversos templos ao deus Rá e, em certos momentos, a figura do faraó passou a ser identificada com esse deus.

d) Anúbis, deus dos mortos, era representado como um homem com cabeça de chacal.

e) Uma característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Nephthys.

RESOLUÇÃO:

Para os egípcios, a morte era vista como passageira, já que eles acreditavam que a vida retornaria para o corpo. O retorno à vida só aconteceria, porém, se o corpo do falecido fosse conservado.

Para esta civilização, a alma (Rá) só não voltaria para o corpo (Ká) se este não fosse devidamente conservado. É por isso que para o Egito Antigo a mumificação dos corpos era de extrema importância. O embalsamento e a conservação tinham o objetivo de evitar a decomposição e, assim, garantir o retorno da alma. Para isso, existiam técnicas avançadas de mumificação para os nobres e técnicas mais simples para as camadas mais baixas da sociedade.

Resposta: E

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3. (IDHTEC - Prefeitura de Maragogi/AL - 2019)

Considere V para afirmativa verdadeira e F para falsa sobre a Civilização Egípcia.

( ) A história dos antigos egípcios está profundamente ligada ao Rio Nilo. Por volta de 8500 a.C., havia diversas pequenas comunidades instaladas às suas margens. Seus integrantes dominavam a agricultura e contavam com a vantagem de estarem em uma região fértil para o cultivo de alimentos.

( ) Os Nomarcas eram respeitados principalmente por sua capacidade de garantir a segurança e assegurar comida para a população dos nomos.

( ) Com a unificação do Alto e Baixo Egito, inicia-se a fase das dinastias.

( ) Durante cerca de 5 mil anos, o Egito foi governado por diferentes dinastias de faraós e a sociedade passou por diversas mudanças.

( ) O Egito era uma sociedade estratificada, onde a hierarquia definia o papel que cada indivíduo desempenhava na sociedade.

( ) Na pirâmide social egípcia, o homem menos importante era o vizir, que supervisionava a administração do governo.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

a) V - V - F - V - F - V b) V - V - V - F - F - F c) V - V - V - F - V - F d) F - V - F - V - V - F e) F - F - V - V - V - V RESOLUÇÃO:

ITEM VERDADEIRO – A história dos antigos egípcios está profundamente ligada ao Rio Nilo. Por volta de 8500 a.C., havia diversas pequenas comunidades instaladas às suas margens. Seus integrantes dominavam a agricultura e contavam com a vantagem de estarem em uma região fértil para o cultivo de alimentos.

ITEM VERDADEIRO – Os Nomarcas eram respeitados principalmente por sua capacidade de garantir a segurança e assegurar comida para a população dos nomos.

ITEM VERDADEIRO – Com a unificação do Alto e Baixo Egito, inicia-se a fase das dinastias.

ITEM FALSO – A civilização do Egito Antigo não se desenvolveu por 5 mil anos e nem foi governada todo o tempo por dinastias.

ITEM VERDADEIRO – O Egito era uma sociedade estratificada, onde a hierarquia definia o papel que cada indivíduo desempenhava na sociedade.

ITEM FALSO – Durante o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo, havia ainda a figura do vizir, que era o MAIS ALTO funcionário do Antigo Egito a servir ao faraó.

Resposta: C

4. (IDHTEC - Prefeitura de Maragogi/AL - 2019)

Os Sumérios foram uns dos primeiros povos a elaborar a escrita. Assinale a alternativa incorreta sobre essa civilização.

a) Os sumérios foram os primeiros povos a se fixar na Mesopotâmia, por volta de 8500 a.C., perto do Golfo Pérsico, onde os dois rios desaguam.

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b) Por volta de 1900 a.C., a civilização suméria desapareceu após constantes guerras.

c) As cidades sumérias estavam unificadas entre si sob um poder central e não tinham autonomia.

d) A maioria das edificações sumérias foi construída com tijolos secos ao sol, um material obtido facilmente colocando-se lama em moldes e deixando secar ao sol por várias semanas.

e) Com o tempo, os glifos cuneiformes passaram a ser escritos em tábuas de argila, nos quais os símbolos sumérios eram desenhados com um caniço afiado chamado estilete.

RESOLUÇÃO:

A única alternativa incorreta é a letra C.

O povo sumério desenvolveu cidades, as cidades-estado, que eram entidades política e economicamente independentes entre si.

Cada cidade-estado suméria tinha o seu próprio rei, com instituições políticas e política econômica diferentes entre si. Foram grandes cidades sumérias: Ur, Uruk, Nippur e Eridu.

Nas cidades sumérias, havia uma pequena elite econômica possuidora de terras que explorava a mão de obra dos camponeses.

Já o controle das cidades era realizado por um rei, que era auxiliado por uma espécie de conselho de anciãos.

Durante a história dos sumérios, as diferentes cidades da região entraram em conflito algumas vezes, provavelmente para garantir o controle sobre as melhores terras.

Resposta: C

5. (OMNI - Prefeitura de São Bento do Sul/SC - 2021)

Assim como no período da antiguidade egípcia, também no período das civilizações mesopotâmicas pode-se observar semelhanças com a organização social de diversos territórios em períodos já pertencentes à Era Cristã.

Como era dividida a sociedade mesopotâmica?

a) Em duas castas: a dos artesãos, camponeses e escravos era responsável pelo controle da sociedade, já que juntos detinham muito poder; por sua vez, a dos grandes comerciantes, militares, nobres e sacerdotes era submissa aos grupos detentores do poder, pois não possuíam direitos.

b) Em cinco castas: a dos sacerdotes, a dos nobres guerreiros, a dos comerciantes, artesãos e agricultores, a dos servos e a das pessoas impuras, onde as três primeiras controlavam as duas últimas.

c) Em duas castas: a dos grandes comerciantes, militares, nobres e sacerdotes eram responsáveis pelo controle da sociedade, já que juntos detinham muito poder; por sua vez, a dos artesãos, camponeses e escravos, eram submissos aos grupos detentores do poder, pois não possuíam direitos.

d) Em cinco castas: a dos sacerdotes, a dos nobres guerreiros, a dos comerciantes, artesãos e agricultores, a dos servos e a das pessoas impuras, onde as três primeiras eram submissas às duas últimas.

RESOLUÇÃO:

A sociedade mesopotâmica era dividida conforme estabelecido na alternativa C.

Como as terras pertenciam aos deuses, os seus representantes político-religiosos as administravam, enquanto os camponeses, os artesãos e os soldados eram obrigados a produzir, a defender e trabalhar nas obras públicas.

Ou seja, a sociedade era basicamente dividida em duas castas:

• A dos grandes comerciantes, militares, nobres e sacerdotes: responsáveis pelo controle da sociedade, já que juntos detinham muito poder; e

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• A dos artesãos, camponeses e escravos, que eram submissos aos grupos detentores do poder, pois não possuíam direitos.

Além disso, os escravos, geralmente prisioneiros de guerras, também trabalhavam nessas obras (diques, canais, palácios e celeiros, dentre outros).

Resposta: C

6. (OMNI - Prefeitura de São Bento do Sul/SC - 2021)

A história do Egito antigo remete há milhares de anos antes da Era Cristã, mas ao estudá-la um pouco mais profundamente, pode-se estabelecer um comparativo com algumas características da Idade Contemporânea.

Analise as alternativas abaixo e marque aquela que melhor representa esse comparativo:

a) As principais questões da sociedade eram respondidas por meio da razão; os indivíduos, em sua maioria, eram monoteístas.

b) O ritual de mumificação sobreviveu ao longo dos séculos, sendo praticado até hoje; não havia apego aos bens materiais; a crença na vida após a morte não fazia parte do mundo egípcio.

c) A natureza não era valorizada; os camponeses não exerceram um papel de importância na sociedade.

d) As mulheres podiam exercer os mesmos ofícios que os homens e aparecer em público sem restrições; cabia aos sacerdotes administrar os templos e os serviços religiosos; ser um indivíduo bem instruído era indispensável para assumir um cargo representativo no governo, nos templos religiosos ou no exército.

RESOLUÇÃO:

a) As principais questões da sociedade eram respondidas por meio da religião; os indivíduos, em sua maioria, eram politeístas. ITEM INCORRETO.

b) O ritual da mumificação não sobreviveu ao longo dos séculos. Ademais, havia apego aos bens materiais, que eram enterrados juntos do morto. ITEM INCORRETO.

c) A natureza era valorizada, tendo vários de seus elementos identificados com a existência de deuses. ITEM INCORRETO.

d) ITEM CORRETO.

Resposta: D

7. (FEPESE - Prefeitura de Xaxim/SC - 2019) Leia com atenção o texto a seguir.

Entre os legados das sociedades do Antigo Oriente destaca-se a religião monoteísta ... , a mais importante realização cultural da Palestina, que serviu de base para várias religiões posteriores, como o ... e o Islamismo.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

a) egípcia • Bramanismo b) fenícia • Confucionismo c) grega • Catolicismo d) hebraica • Cristianismo e) persa • Zoroastrismo

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RESOLUÇÃO:

Por volta de 1700 a.C, por causa de uma grande fome, muitos hebreus migraram para o Egito, onde foram escravizados por muitos faraós. Moisés os conduziu à liberdade, fazendo a travessia do mar Vermelho e andando pela península do Sinai, onde recebeu as Tábuas da Lei com as inscrições sobre os Dez Mandamentos, que deveriam ser seguidos pelo povo hebreu. Os hebreus foram um dos primeiros povos monoteístas (adoração a um só deus), o que influenciou a cultura ocidental.

Entre os legados das sociedades do Antigo Oriente destaca-se justamente a religião monoteísta hebraica, a mais importante realização cultural da Palestina, que serviu de base para várias religiões posteriores, como o cristianismo e o Islamismo.

Resposta: D

8. (PS Concursos - Prefeitura de Jacinto Machado/SC - 2021)

Para facilitar a compreensão de um longo período de existência, como foi a do Egito, a historiografia estabeleceu, com base na análise das fontes, uma cronologia histórica, A história egípcia costuma ser dividida em, EXCETO:

a) Época pré-dinástica.

b) Antigo Império.

c) Médio Império.

d) Novo Império.

e) Renascimento Persa RESOLUÇÃO:

A história do Egito Antigo também costuma ser dividida em:

Época Pré-Dinástica.

Antigo Império (3200 a.C. – 2100 a. C.): quando foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura, e as grandes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na época. Durante este período, o faraó conquistou amplos poderes, o que gerou alguns conflitos. Os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado.

Médio Império (2100 a.C. – 1580 a.C.): quando os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital passou a ser Tebas. Houve importantes conquistas territoriais que trouxeram prosperidade econômica. Mas algumas agitações internas enfraqueceram novamente o império, o que possibilitou, por volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo nômade de origem asiática. Os hicsos permaneceram no Egito cerca de 170 anos.

Novo Império (1580 a.C. – 715 a.C.): Iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.).

Resposta: E

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9. (OMNI - Prefeitura de Santana do Livramento/RS - 2021)

Os Persas foram um povo que habitou a região que hoje conhecemos como Irã, há muito tempo, cerca de 2000 a.C. Sobre os Persas, assinale a alternativa INCORRETA:

a) Apesar de, consideravelmente breve, o império persa teve uma rápida e consistente expansão, tendo conquistado e unificado, politicamente, toda a região da antiguidade oriental.

b) Os Persas foram os únicos povos a se estabelecerem, efetivamente, no planalto iraniano.

c) A religião persa também foi um dos seus aspectos mais importantes e marcantes. Acredita-se que o zoroastrismo influenciou diversas religiões, inclusive o cristianismo e o islamismo, por conta da sua filosofia religiosa: o maniqueísmo.

d) Nenhuma das alternativas.

RESOLUÇÃO:

Os Persas NÃO foram os únicos povos a se estabelecerem, efetivamente, no planalto iraniano. Ao longo da História, vários povos ocuparam a região da mesopotâmia e arredores.

Resposta: B

10. (OMNI - Prefeitura de Santana do Livramento/RS - 2021)

Apesar das diferenças culturais existentes entre Egípcios, Mesopotâmios, Hebreus e Persas podemos afirmar que há um traço comum entre a religião destes povos.

Assinale a alternativa que apresente esta semelhança religiosa:

a) o exercício de enorme influência sobre a organização política e dos Estados, caracterizados como teocracias.

b) a crença em um único deus, conceituada como monoteísmo.

c) o culto de diversos deuses com representações antropozoomórficas (meio homem, meio animal).

d) Nenhuma das alternativas.

RESOLUÇÃO:

Nos povos Egípcios, Mesopotâmios, Hebreus e Persas podemos um traço comum entre a religião destes povos, que é o exercício de enorme influência sobre a organização política e dos Estados, caracterizados como teocracias.

Resposta: A

11. (IDIB - Prefeitura de Xinguara/PA - 2020)

Antiguidade Oriental é um conceito utilizado para identificar as civilizações que se desenvolveram durante a Idade Antiga no Oriente, em especial no norte da África e no Oriente Médio, como a Egípcia e Mesopotâmica.

Levando em consideração essa temática, correlacione as colunas abaixo:

Coluna I 1 Egito

2 Mesopotâmia Coluna II

( ) A civilização se construiu no norte da África a partir de diversos agrupamentos, chamados nomos, que se instalaram às margens do Rio Nilo.

( ) É uma região localizada no Oriente Médio, entre os rios Tigres e Eufrates, e seu nome significa “entre rios”.

Possuía extensas áreas férteis, o que favoreceu a ocupação humana.

(30)

( ) Os diferentes povos que povoaram a região se organizaram em cidades-estado, ou seja, cidades independentes que possuíam governo próprio e autônomo.

( ) Durante o período de auge do Império, a sociedade era dominada pelo Faraó, considerado uma figura divina. Abaixo do Faraó estavam os nobres e sacerdotes.

( ) Berço do Código de Hamurabi, que é o mais antigo código de leis conhecido, baseado na “lei do Talião”, cujo princípio mais conhecido era o do “olho por olho, dente por dente”.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta.

a) 1, 2, 2,1,1.

b) 1, 2, 2,1, 2.

c) 2, 2, 1,1, 2.

d) 1, 2, 1, 2, 1.

RESOLUÇÃO:

1 – O item citou algumas palavras-chave que entregam que se trata dos egípcios antigos: civilização do norte da África; nomos; Rio Nilo.

2 – A região localizada no Oriente Médio, entre os rios Tigres e Eufrates, e que seu nome significa “entre rios”

é a Mesopotâmia. Região que possuía extensas áreas férteis, o que favoreceu a ocupação humana.

2 – Foi na Mesopotâmia que os diferentes povos se organizaram em cidades-estado, ou seja, cidades independentes que possuíam governo próprio e autônomo.

1 – Mais uma questão que entrega uma palavra-chave importante. Os Faraós são figuras da antiga civilização egípcia. Durante o período de auge do Império, a sociedade era dominada pelo Faraó, considerado uma figura divina. Abaixo do Faraó estavam os nobres e sacerdotes.

2 – A Mesopotâmia foi o berço do Código de Hamurabi, que é o mais antigo código de leis conhecido, baseado na “lei do Talião”, cujo princípio mais conhecido era o do “olho por olho, dente por dente”.

Resposta: B

12. (Avança SP - Prefeitura de Itatiba/SP - 2020)

No que se refere à civilização egípcia, julgue os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – Desenvolveu-se na região do Crescente Fértil.

II – Situava-se no extremo noroeste da África.

III – Formou-se a partir da mistura de diversos povos, como, por exemplo, os semitas e os hamíticos.

a) Apenas o item I é verdadeiro.

b) Apenas o item II é verdadeiro.

c) Apenas o item III é verdadeiro.

d) Apenas os itens I e III são verdadeiros.

e) Todos os itens são verdadeiros.

RESOLUÇÃO:

I – ITEM VERDADEIRO.

II – Situava-se no nordeste da África. ITEM FALSO.

III – ITEM VERDADEIRO.

Resposta: D

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13. (Avança SP - Prefeitura de Itatiba/SP - 2020)

Concernente à civilização mesopotâmica, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I – A região da Mesopotâmia compreende o atual Iraque, ou seja, parte dos Balcãs.

II – Estava situada entre os rios Tigre e Eufrates.

III – A região costuma ser dividida em Alta e Baixa Mesopotâmia.

a) Apenas o item I é verdadeiro.

b) Apenas o item II é verdadeiro.

c) Apenas o item III é verdadeiro.

d) Apenas os itens II e III são verdadeiros.

e) Todos os itens são verdadeiros.

RESOLUÇÃO:

I – Os Balcãs é uma região da Europa. ITEM FALSO.

II – ITEM VERDADEIRO.

III – ITEM VERDADEIRO.

Resposta: D

14. (OMNI - Prefeitura de Araçoiaba da Serra/SP - 2021)

As civilizações da Antiguidade Oriental, apesar de possuírem diversas peculiaridades entre si, atendem a algumas características em comum. Essas sociedades caracterizaram-se pela formação dos primeiros Estados centralizados, com governos teocráticos baseados em crenças politeístas, ou seja, que acreditavam:

a) em uma única divindade antropomórfica.

b) em uma única divindade.

c) em mais de uma divindade.

d) na inexistência de entidades divinas.

RESOLUÇÃO:

A questão quer simplesmente saber o que significa uma crença politeísta. Ora, esta é caracterizada quando os indivíduos acreditam em mais de uma divindade. São exemplos de sociedades politeístas a egípcia e a grega antigas.

Resposta: C

15. (ADM&TEC - Prefeitura de Poção/PE - 2019) Leia as afirmativas a seguir:

I. Os habitantes do Egito Antigo conviviam com um ciclo de cheias do rio Nilo que deixava o solo árido e pouco fértil, impedindo assim a prática da agricultura.

II. No Egito antigo, a arquitetura foi profundamente marcada pela religiosidade, com destaque para a construção de grandes templos.

Marque a alternativa CORRETA:

a) As duas afirmativas são verdadeiras.

b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa

(32)

c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

d) As duas afirmativas são falsas.

RESOLUÇÃO:

I – O rio Nilo era responsável por deixar o solo da região bastante fértil. ITEM FALSO.

II – ITEM VERDADEIRO.

Resposta: C

16. (GUALIMP - Prefeitura de Areal/RJ - 2019)

As cidades mesopotâmicas são chamadas pelos historiadores de Cidades-Estado. Esta denominação decorre das seguintes características:

a) Por estarem unificadas politicamente a um Estado central, que coordenava cada uma das cidades.

b) Por manterem uma unidade independente, governada um Estado central, mas que respondia a uma autoridade imperial.

c) Por terem autonomia econômica e religiosa, mas manterem-se subordinadas a uma confederação a qual deveria pagar tributos e militares.

d) Por serem independentes, possuírem um governo próprio, divindades protetoras e capacidade de defesa militar própria.

RESOLUÇÃO:

As primeiras organizações humanas da região datam cerca de 7.000 a.C., mas eram inicialmente apenas aldeias sedentárias. Foi apenas a partir de 4.000 anos que começaram a se formar centros urbanos complexos, símbolos efetivos da existência das primeiras civilizações.

As cidades mesopotâmicas, berço dessas civilizações, são chamadas pelos historiadores de Cidades-Estado, devido às seguintes características:

• Eram independentes;

• Possuíam um governo próprio;

• Possuíam divindades protetoras e capacidade de defesa militar próprias.

Resposta: D

17. (PROGESP- UFRR - UFRR - 2015)

Historicamente, situa-se o surgimento do Estado e da escrita entre as primeiras civilizações surgidas no oriente.

Apesar de possuírem culturas muito distintas e terem contribuído com diferentes legados, podemos afirmar que um traço comum entre a religião de Egípcios, Mesopotâmios, Hebreus e Persas era:

a) a mumificação para garantia de vida após a morte;

b) a crença em um único deus, conceituada como monoteísmo;

c) o culto de diversos deuses com representações antropozoomórficas (meio homem, meio animal);

d) o exercício de enorme influência sobre a organização política e dos Estados, caracterizados como teocracias;

e) a construção de prédios grandiosos em forma de pirâmide, que serviam ao mesmo tempo como templos para o culto dos fiéis e tumbas para os reis.

(33)

RESOLUÇÃO:

a) A mumificação é uma característica da civilização egípcia. ITEM INCORRETO.

b) No Egito, por exemplo, existia o politeísmo, a crença em vários deuses. ITEM INCORRETO.

c) Especialmente nos persas, essa característica era menos marcante. ITEM INCORRETO.

d) ITEM CORRETO.

e) As pirâmides eram uma característica dos egípcios, já os mesopotâmios tinham os zigurates. ITEM INCORRETO.

Resposta: D

18. (UPENET/IAUPE - Prefeitura de Pombos/PE - 2017)

“A Morte pode ser descrita como um fenômeno biológico universal, que representa o fim de um ciclo vital individual. O equilíbrio natural, isto é, a manutenção físico-química, cessa, e o corpo sofre diversas ações endógenas e exógenas de várias naturezas que direcionam o fenômeno abiótico.”

(SANTOS, Moacir Elias. A morte e os mortos no Egito Antigo. In: SOUZA NETO, José Maria Gomes de (org.); BUENO, André da Silva (org.); BIRRO, Renan Marques (org.). Antigas leituras: olhares do presente ao passado. Rio de Janeiro: Editora Autografia Edição e Comunicação Ltda. p. 232.

Em relação à morte e aos mortos no Egito Antigo, é CORRETO afirmar que

a) diferente de outras culturas da antiguidade, os egípcios não buscavam a continuidade da existência. Para eles, a perpetuidade do corpo só se justificava para os sacerdotes, como forma de sempre manter seu legado vivo.

b) mesmo com todas as mudanças ocorridas ao longo da história egípcia, a imortalidade não se torna

“democratizada”. Isto se deve à concepção de ser o faraó, o próprio deus, e, portanto, o único merecedor da imortalidade.

c) de acordo com o pensamento egípcio, os mortos eram uma categoria à parte em seu universo. Existiam, assim, fronteiras bem definidas entre os vivos e os mortos.

d) a morte constituía um elemento de extrema importância para os egípcios, pois ela não era considerada como um inimigo ou obstáculo, mas uma porta de entrada para outra existência.

e) o conhecimento sobre a morte e os mortos no Egito Antigo é bastante escasso. Isso se deve ao fato, dentre outros, de o “Livro dos Mortos” ser a única fonte documental disponível para análise.

RESOLUÇÃO:

a) Os egípcios acreditavam na continuidade da vida após a morte. ITEM INCORRETO.

b) Os egípcios acreditavam na continuidade da vida para todos aqueles que tivessem seus corpos adequadamente preservados após a morte. ITEM INCORRETO.

c) Para os egípcios, os mortos voltariam à vida. Sendo a morte apenas uma passagem. ITEM INCORRETO.

d) ITEM CORRETO.

e) O conhecimento sobre a morte e os mortos no Egito Antigo é bastante conhecida. ITEM INCORRETO.

Resposta: D

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