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Aula 00. Prof. Danuzio Neto. Conhecimentos de São Luís para Guarda Municipal. 1 de 47 Prof. Danuzio Neto Aula 00

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Aula 00

Conhecimentos de São Luís para Guarda Municipal

Prof. Danuzio Neto

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Sumário

SUMÁRIO 2

CLIMA 3

CLIMA DO MARANHÃO: PLUVIOSIDADE E TEMPERATURA ... 3

Massas de ar no Brasil ... 3

O clima no Maranhão ... 6

HIDROGRAFIA 11 CARACTERÍSTICASDOSRIOSMARANHENSES:BACIASDOSRIOSLIMÍTROFES:BACIADOPARNAÍBA,DO GURUPIEDOTOCANTINSARAGUAIA.BACIASDOSRIOSGENUINAMENTEMARANHENSES. ... 11

Ponto exutório ... 11

Características da hidrografia brasileira ... 12

Principais características dos rios maranhenses ... 13

Rios genuinamente maranhenses ... 18

PRINCIPAISFORMAÇÕESVEGETAIS:FLORESTA,CERRADOECOCAIS. ... 22

Vegetação ... 22

QUESTÕES COMENTADAS 28

GABARITO 39

LISTA DE QUESTÕES 40

RESUMO DIRECIONADO 47

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CLIMA

Clima do Maranhão: pluviosidade e temperatura

Prezado aluno, antes de estudarmos especificamente sobre o clima do Maranhão, vamos estudar um pouco sobre as massas de ar que atuam em nosso país, para, adiante, entendermos como essas massas atuam no estado maranhense.

Massas de ar no Brasil

O nosso país tem um território que está quase completamente (92% do território) na zona intertropical do planeta (entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio). Assim, grande extensão no sentido norte-sul e do litoral sofrem forte influência das MASSAS DE AR OCEÂNICAS, fazendo com que haja PREPONDERÂNCIA DE CLIMAS QUENTES E ÚMIDOS EM NOSSO PAÍS.

Os 8% restantes do território estão localizados ao sul do Trópico de Capricórnio e estão sob a influência do CLIMA SUBTROPICAL, ONDE HÁ MAIOR VARIAÇÃO TÉRMICA E AS ESTAÇÕES DO ANO SÃO MAIS BEM DEFINIDAS.

A seguir, a representação gráfica demonstra a localização do Brasil entre os trópicos, na Zona Tropical, o que explica a preponderância de climas quentes e úmidos em nosso território.

Nas próximas duas representações gráficas, podemos observar como atuam as cinco massas de ar que influenciam no clima brasileiro. Note que durante o inverno há uma massa de ar a mais atuando no país, que é a Massa Polar Atlântica, que possui atuação especialmente no Sul e no Sudeste brasileiros.

Observe que as massas de ar recebem nomes associados aos ambientes em que se formaram.

Massas de ar no inverno:

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Massas de ar no verão:

Massa Equatorial Atlântica (mEa): Quente e úmida;

Massa Equatorial Continental (mEc): Quente e úmida (por nascer na Amazônia é úmida, apesar de ser continental);

Massa Tropical Atlântica (mTa): Quente e úmida;

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Massa Polar Atlântica (mPa): Fria e úmida.

Massas de ar, é importante saber, são grandes corpos de ar que se deslocam, influenciando a clima das regiões alcançadas por elas.

Pra aprender direitinho cada as massas de ar que influenciam o clima brasileiro, observe que elas estão basicamente divididas em três grandes grupos:

• a EQUATORIAL, pela proximidade da Linha do Equador;

• a TROPICAL, pela proximidade com o Trópico de Capricórnio; e

• a POLAR, por ser oriunda do círculo Polar Antártico.

Após essa primeira divisão, os grupos subdividem-se ainda entre as massas de ar originárias do oceano Atlântico, MASSAS DE AR ATLÂNTICAS, e as originárias do continente, MASSAS DE AR CONTINENTAIS.

Resumindo, dependendo de seu local de formação (continental ou marítima), a massa de ar apresentará características específicas relacionadas à umidade e à temperatura.

As massas de ar continental costumam ser secas, enquanto as marítimas são úmidas.

Em relação às massas de ar que influenciam o clima brasileiro, observe que a única fria é a Massa Polar Atlântica (mPa). Todas as demais são quentes.

Outra observação é que a única seca é a Massa Tropical Continental (mTc). Todas as demais são úmidas.

Professor, mas o que tudo explica sobre o Maranhão especificamente?

Prezado aluno, como podemos observar nos gráficos, as massas que influenciam o clima do Maranhão são a massa EQUATORIAL CONTINENTAL e massa EQUATORIAL ATLÂNTICA. Ambos quentes e úmidas, mas por motivos diferentes, como vimos exaustivamente. A EQUATORIAL CONTINENTAL é úmida por ter por ter origem na região da floresta amazônica e a EQUATORIAL ATLÂNTICA é úmida por ter origem no oceano Atlântico.

Massas que atuam no MA - EQUATORIAL CONTINENTAL - EQUATORIAL ATLÂNTICA

Massas de ar que influenciam o clima brasileiro Massa Equatorial Atlântica – Quente e úmida Massa Equatorial Continental – Quente e úmida Massa Tropical Atlântica – Quente e úmida Massa Tropical Continental – Quente e seca Massa Polar Atlântica – Fria e úmida

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O clima no Maranhão

O Maranhão tem predominantemente um CLIMA TROPICAL, com maiores taxas pluviométricas nos primeiros meses do ano. A capital São Luís, por exemplo, tem mais de 2.200 milímetros de chuva por ano, a maior parte entre janeiro e maio, sendo que os meses de março e abril são os mais chuvosos.

Já na porção oeste do estado o CLIMA EQUATORIAL é que é predominante, apresentando altas médias pluviométricas (chuva) e temperaturas elevadas.

As temperaturas máximas tendem a ser maior no interior que no litoral.

A temperatura da água do mar mantém-se estável ao longo do ano: entre 27ºC e 28ºC.

Clima em São Luís

- Mais de 2.200 milímetros de chuva por ano;

- Principalmente entre janeiro e maio;

- Março e abril são os meses mais chuvosos.

- As temperaturas máximas tendem a ser maior no interior que no litoral.

Uma classificação bastante adotada do clima no estado é o seguinte:

Equatorial: no extremo oeste, quente e chuvoso, regido pelo deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e pela Massa Equatorial Continental (mEc), ambas ocorrendo principalmente no outono e no inverno. Há um curto período seco de inverno e de parte da primavera. A pluviosidade fica em torno de 2.000 a 2.500 mm ao ano.

Tropical semi-úmido: ocorre na região central e leste, possui um período seco entre quatro a seis meses, entre o inverno e a primavera, por causa da menor influência das ZCIT e da mEc. O índice pluviométrico varia entre 1.000 e 1.200 mm ao ano.

De forma geral, no entanto, podemos dizer que o clima do Maranhão é TROPICAL – com variações de umidade e pluviometria (chuvas), como analisaremos em seguida.

Fatores que influenciam o clima de maneira mais direta:

- As chuvas, que caracterizam duas áreas distintas:

- Litoral com chuvas mais abundantes - Interior com chuvas mais escassas.

- E a posição geográfica, que também caracteriza duas áreas:

- A noroeste, no complexo amazônico, o clima tende ao equatorial;

- No sudeste, o clima fica mais seco, por influência da região semiárida do Nordeste brasileiro.

A seguir, algumas características básicas sobre o clima do estado:

- Temperaturas médias anuais superiores a 22°C;

- Chuvas abundantes (os índices pluviométricos variam entre 1500 e 2500mm anuais);

- Baixa amplitude térmica (pouca variação de temperatura);

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Outro ponto importante sobre o clima chuvoso é que ele influencia na formação do relevo maranhense, especialmente a predominância de planaltos baixos (profundamente desgastados) e na cobertura rochosa sedimentar.

O clima maranhense também é influenciado pelos seguintes fatores:

Latitude (indica a distância em relação à Linha do Equador – quanto mais próximo menor é a latitude): como o Maranhão está localizado numa área de baixa latitude (próximo da Linha do Equador), este fator explica as altas temperaturas do estado, já que quanto menor a latitude, mais quente e úmido é o clima da região.

Maritimidade/continentalidade: O litoral recebe grande influência oceânica, o que se reflete diretamente nos índices pluviométricos elevados e na baixa amplitude térmica. Quanto mais nos afastarmos em direção ao interior, a pluviosidade, ainda alta, é menor e há também maior amplitude térmica ao longo do ano, por causa da continentalidade.

Correntes marítimas: A principal corrente marítima que banha o litoral maranhense é a das Guianas, que vem da África com o nome de corrente sul equatorial e que se divide em duas no litoral brasileiro: Das Guianas ao norte e do Brasil ao sul. A Corrente das Guianas é quente e influencia a maritimidade (maior pluviosidade e menor amplitude térmica).

Tipos climáticos e classificação climática

O conhecimento do tipo climático de uma região é um importante subsídio para o planejamento de diversas atividades humanas.

Várias são as classificações possíveis sobre o clima de uma região. Sobre o Maranhão, especificamente, há autores que falam que há dois climas predominantes, enquanto outros falam que há três.

Em vista dessas pequenas divergências, e sem prejuízo do que já estudamos até aqui, neste nosso curso preferi adotar a caracterização do clima para o Maranhão realizada com base na classificação climática descrita por Thornwaite (THORNTHWAITE, 1948), que é a mesma utilizada pelo governo estadual em seus estudos. Desta forma, foram identificados quatro tipos climáticos no Estado, os quais variam desde o clima sub-úmido seco, que predomina no Sudeste (próximo da região mais árida do resto do Nordeste), até o úmido, que predomina no extremo Noroeste (por causa da Floresta Amazônica).

Ou seja, mais importante que aprender o nome dos climas é entender onde ele ocorre (região mais seca ou úmida) e por quais motivos. A partir da identificação dessas dinâmicas, fica mais fácil lembrar o nome de cada um deles.

Diante desta contextualização, temos que os tipos climáticos predominantes no Maranhão são (repito, não se atente aos detalhes, mas às ideias principais de cada um deles):

• B2r A’a’- CLIMA ÚMIDO TIPO (B2), com pequena ou nenhuma deficiência de água (R), megatérmico (A’), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 18°C, sendo que a soma da evapotranspiração potencial1 nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% em relação à evapotranspiração potencial anual (a’);

•B1WA’a’- CLIMA ÚMIDO TIPO (B1), com moderada deficiência de água no inverno, entre os meses de junho a setembro, megatérmico (A’), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 18° C, sendo que a soma da evapotranspiração potencial nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% em relação à evapotranspiração potencial anual (a’);

• C2WA’a’- CLIMA SUB-ÚMIDO do tipo (C2), com moderada deficiência de água no inverno, entre os meses de junho a setembro, megatérmico (A’), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 18° C, sendo que a

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soma da evapotranspiração potencial nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% em relação à evapotranspiração potencial anual (a’);

• C1dA’a’ - CLIMA SUB-ÚMIDO seco do tipo (C1), com pouco ou nenhum excesso de água, megatérmico (A’), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 18° C, sendo que a soma da evapotranspiração potencial nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48% em relação à evapotranspiração potencial anual (a’).

Há uma tabela usada no meio acadêmico em que estes números sobre umidade são esmiuçados, deixando mais nítidas as diferenças entre os tipos climáticos. Por ser aprofundar muito o assunto, considero desnecessário o uso dessa tabela para os nossos estudos.

Na figura a seguir, e simplificando o nosso aprendizado, perceba que por esta classificação há na verdade dois “grandes” climas, um ÚMIDO e outro SUB-ÚMIDO.

Na imagem a seguir, os climas estão representados pelas seguintes cores.

- CLIMA ÚMIDO TIPO do tipo (B2) - Azul - CLIMA ÚMIDO TIPO do tipo (B1) – Azul Claro - CLIMA SUB-ÚMIDO do tipo (C2) – Laranja escuro - CLIMA SUB-ÚMIDO SECO do tipo (C1) – Vermelho

A grande extensão territorial do Maranhão e sua localização geográfica como ÁREA DE TRANSIÇÃO ENTRE

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uma área de transição, o Maranhão ainda se diferencia dos outros estados nordestinos por não ter clima semiárido, mas uma transição do tropical típico para o sertão.

Ponto de atenção!!

Apesar de ser constantemente chamado de “deserto maranhense”, o parque nacional dos Lençóis maranhenses, apesar de suas dunas de areia, a região não é um deserto, pois está numa região de clima tropical com forte influência oceânica, na verdade os Lençóis começam na beira do mar. Assim, é uma região com alta umidade relativa do ar e com índice pluviométrico em torno de 1.800 mm. Como já vimos nesta aula, uma das características dos Lençóis Maranhenses é justamente a formação de piscinas naturais durante o período chuvoso.

Os maiores registros de totais pluviométricos anuais são verificados na região Noroeste do Estado, em especial no município de Santa Helena, com aproximadamente 2.784 mm. Por outro lado, os menores registros pluviométricos anuais são verificados nos municípios de Barra do Corda, Loreto e Grajaú, com aproximadamente 700,4, 878,5 e 905,9 mm, respectivamente – localizados nas manchas em vermelho na imagem a seguir (porções centro e sudeste do estado).

Em resumo, podemos dizer que com relação à temperatura, o Estado do Maranhão apresenta médias térmicas anuais superiores a 22°C, devido a estar localizado na região Equatorial onde a temperatura do ar é normalmente elevada e uniforme ao longo do ano.

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As temperaturas médias anuais mais elevadas são, geralmente, registradas no centro-sul do Estado, especificamente nos municípios de Loreto e Mirador, com aproximadamente 28,8 °C e 28,6 °C (próxima figura) Porém alguns fatores podem interferir neste comportamento, notadamente a altitude, a latitude, a vegetação e a continentalidade.

Com relação à sazonalidade, as temperaturas mais elevadas ocorrem durante o segundo semestre, no qual grande parte do Estado se encontra na época seca. Devido à estação chuvosa, no primeiro semestre predominam dias com chuva e céu parcialmente nublado a nublado e aumento da umidade relativa do ar, que amenizam a sensação térmica.

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HIDROGRAFIA

CARACTERÍSTICAS DOS RIOS MARANHENSES: BACIAS DOS RIOS LIMÍTROFES: BACIA DO PARNAÍBA, DO GURUPI E DO TOCANTINS ARAGUAIA. BACIAS DOS RIOS GENUINAMENTE MARANHENSES.

Antes de estudarmos os rios do estado do Maranhão, precisamos em primeiro lugar saber o que significa hidrografia, esta parte da geografia que iremos abordar neste tópico dos rios.

De modo geral, podemos definir uma bacia hidrográfica como a área ou a região de drenagem onde, por conta das características geográficas e de relevo, a água da chuva, das montanhas, subterrâneas ou até mesmo de outros rios escorre para um rio principal e seus afluentes (afluentes são rios e cursos de água menores que desaguam em rios principais). O relevo da região da bacia faz com que a água de riachos e rios menores corra para um rio principal. Assim, mesmo a parte seca onde caminhamos, seja nas cidades ou em áreas rurais, é área de uma bacia hidrográfica, pois as águas que eventualmente escoam nesses locais terão pelo menos a tendência de se direcionar para um rio.

Assim, fica fácil perceber que os cursos de água são orientados pelos desníveis dos terrenos por onde passam e que é justamente isto o que irá determinar a bacia hidrográfica. Esta, portanto, irá se desenvolver, por força da gravidade, das áreas mais altas para as mais baixas. Outro aspecto interessante é que, ao longo do tempo, a passagem da água das áreas altas para as mais baixas acaba por desgastar e esculpir o relevo que encontra no seu caminho, o que irá acarretar na transformação da paisagem e na formação de vales, por exemplo.

Como as águas naturalmente irão correr do ponto mais alto em direção aos mais baixos, podemos dizer que o que separa uma bacia hidrográfica da outra são os divisores de água. Os divisores de água são como um tipo de fronteira em que de um lado escoa a água em direção a um rio e, de outro, a água flui em direção a outro rio. O divisor de águas é uma formação do relevo, geralmente a crista das elevações de um terreno, que separa uma bacia hidrográfica da outra.

Ponto exutório

Chama-se exutório o ponto mais baixo para onde converge toda a descarga de água em relação a um curso.

Assim, pode-se afirmar também que cada afluente do curso principal de uma bacia hidrográfica tem seu próprio exutório, que irá coincidir com o local onde este afluente encontra o curso principal.

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Fonte: https://amigopai.wordpress.com/2015/10/19/bacias-hidrograficas/

Características da hidrografia brasileira

A hidrografia brasileira abriga aproximadamente 13% do total da água doce existente em todo o mundo e possui 55.467 km² de extensão, o que torna o nosso país o primeiro lugar mundial em tamanho de rede hidrográfica.

A maioria dos nossos rios nasce em relevos com pouca altitude, exceto o rio Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes. Possuíamos ainda muitos rios de grande profundidade, que são muito largos e extensos, o que ocorre devido ao tipo de relevo predominante no país na formação dos rios, os planaltos.

Podemos ainda dizer que a nossa hidrografia faz com que o nosso país tenha um elevado potencial no desenvolvimento de usinas hidrelétricas, na captação de água, na irrigação, como meio de transporte, dentre outros.

O Brasil, infelizmente, pouco explora o seu potencial hidrográfico para o transporte fluvial. Quanto à geração de energia, por outro lado, temos mais de 60% da nossa matriz energética proveniente das hidrelétricas.

A seguir, as principais características da hidrografia brasileira:

• Ocorrência principal de rio do tipo caudaloso, o que é característica do clima úmido. Rios caudalosos possuem curso com elevado volume de água e são PERENES (não secam).

• Apenas no sertão nordestino há ocorrência, em determinadas regiões, de rios temporários.

• A água doce está distribuída de forma desigual: A Amazônia possui aproximadamente 68%, o Centro-sul, aproximadamente 26%, e Nordeste, aproximadamente 3%.

• Grande parte da água doce superficial brasileira está nos rios. O país possui uma quantidade modesta de lagos.

• Quase todos os rios são pluviais (alimentados pelas chuvas).

• A maior parte dos rios possuem drenagem do tipo EXORRÉICA – que deságua no mar.

• Como a maior parte dos rios corre sobre planaltos e depressões, o país possui um enorme potencial hidrelétrico.

• Presença, principalmente, de FOZ DO TIPO ESTUÁRIO (desemboca no mar em forma de um único canal).

Apenas alguns rios possuem foz do tipo delta (ligação com o mar mais complexa, geralmente há ocorrência de

“ilhas”).

• Há grande quantidade de água doce subterrânea no Brasil, sendo a maior parte no Aquífero Guarani, localizado em áreas subterrâneas entre as regiões sul e sudeste.

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Principais características dos rios maranhenses

O Estado do Maranhão possui 12 bacias hidrográficas, sendo que são:

Bacias hidrográficas de DOMÍNIO FEDERAL – As bacias do Parnaíba, a Leste; do Tocantins, a Sudoeste; e Gurupi, a Noroeste.

Bacias hidrográficas de DOMÍNIO ESTADUAL – Sistemas hidrográficos estaduais das Ilhas Maranhenses e do Litoral Ocidental; e as bacias hidrográficas Mearim, Itapecuru, Munin, Turiaçú, Maracaçumé, Preguiças e Periá.

As características de cada uma dessas bacias estão no quadro a seguir:

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Na totalidade, estas bacias formam uma área de aproximadamente 202.203,50 km².

Sentido da drenagem: principalmente do SUL PARA O NORTE, por meio de numerosos rios independentes que se dirigem para o Oceano Atlântico (Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Mearim, Itapecuru e Parnaíba).

ATENÇÃO!

Na porção sudoeste do estado uma pequena parte do escoamento dos rios se faz em direção a oeste.

Localiza-se nesta área pequenos afluentes da margem direita do rio Tocantins.

O rio em destaque no mapa a seguir é o Tocantins.

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O mapa a seguir é ainda mais didático ao mostrar cada uma das bacias maranhenses.

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A seguir, vamos ver as características das principais bacias hidrográficas do maranhão.

Bacia do rio Tocantins-Araguaia

O Rio Tocantins (Bico de Papagaio em Tupi) é um rio brasileiro que nasce no estado de Goiás e que passa pelos estados do Tocantins, Maranhão e Pará, até a sua foz no Golfão Amazônico - próximo a Belém, onde se localiza a ilha de Marajó.

Após a união dos rios rio das almas Maranhão e Paranã entre os municípios de Paranã e São Salvador do Tocantins (ambos localizados no estado do Tocantins), o rio passa a ser chamado definitivamente de Rio Tocantins. Durante a época das cheias, seu trecho navegável é de aproximadamente 2000 km, entre as cidades de Belém - PA e Lajeado - TO.

O Rio Tocantins é o segundo maior rio totalmente brasileiro, o maior é o Rio São Francisco. O Tocantins é também chamado de Tocantins-Araguaia, após juntar-se ao Rio Araguaia na região do "Bico do Papagaio", que fica localizada entre o Tocantins, o Maranhão e o Pará.

A delimitação da bacia do Tocantins equivale ao limite entre os Estados do Maranhão e Tocantins, ou seja, na maior parte é o Rio Manuel Alves Grande, um dos principais afluentes do Rio Tocantins, e na outra parte é o próprio rio Tocantins até a sua confluência com rio Araguaia, como pode ser observado no mapa a seguir.

Bacia do rio Gurupi

Rio Gurupi, é um rio brasileiro que banha o estado do Maranhão na divisa deste com o estado do Pará. Possui aproximadamente 720 km de extensão, tem sua nascente no estado do Maranhão e sua foz no Oceano Atlântico.

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Seus principais afluentes localizam-se na margem esquerda em território Paraense e sua bacia hidrográfica situa-se da seguinte maneira: 70% em território Maranhense e 30% em território Paraense. Devido a sua constituição geográfica, corre sobre rochas cristalinas e apresenta-se encachoeirado em longo trecho.

O rio Gurupi, que é de domínio federal, nasce em terras maranhenses, na serra do Gurupi, entre os municípios de Açailândia e São Francisco do Brejão, percorre terreno de baixada em direção Norte, com uma extensão 720 km, até chegar ao Oceano Atlântico. Destacam-se como afluentes maranhenses do rio Gurupi, os rios Surubim, Tucumandiua, Cajuapara, Panemã, Apará e Jararaca. O principal divisor de águas da bacia hidrográfica do Gurupi com as bacias hidrográficas do Mearim e Turiaçu é a Serra do Tiracambu.

O Rio Gurupi faz parte da Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental.

Como pode ser observado no mapa a seguir, o Gurupi é o divisor natural entre os estados do Pará e Maranhão.

Bacia do rio Parnaíba

O Rio Parnaíba (o "Velho Monge") é um rio brasileiro que banha os estados do Piauí e do Maranhão. O seu nome é oriundo da língua tupi e significa "mar ruim", através da junção dos termos paranã ("mar") e aíb ("ruim")

O rio Parnaíba, que é o divisor natural entre os Estados do Maranhão e do Piauí, nasce na Chapada das Mangabeiras, em altitudes de aproximadamente 800m, onde recebe a denominação de rio Água Quente. Após percorrer cerca de 1.400 km chega à sua foz, no Oceano Atlântico, onde forma o grande delta do Parnaíba ou delta das Américas.

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Dentre os seus principais afluentes está o rio Balsas, que nasce no ponto de encontro da Chapada das Mangabeiras, e o riacho da Limpeza que nasce na Serra do Penintente. O rio Balsas tem extensão de aproximadamente 525 km, é perene em todo o seu trecho até desaguar no rio Parnaíba a 12 km, a montante, das sedes municipais de Benedito Leite (MA) e Uruçuí (PI).

A Região Hidrográfica do Parnaíba tem a maioria de seus afluentes alimentados por águas pluviais e subterrâneas e representa a segunda mais importante do Nordeste.

A seguir, mapa da bacia hidrográfica do rio Parnaíba em território maranhense:

Rios genuinamente maranhenses

Maranhão tem dois rios principais: Itapecuru e Mearim, ambos são responsáveis por abastecerem grande parte dos municípios maranhenses e vêm sofrendo com a degradação e a poluição.

A seguir, veremos as características dos principais rios maranhenses.

Rio Mearim

Conforme informações do IBGE e da Secretaria de Estado do Maranhão, a bacia hidrográfica do rio Mearim é a maior do Maranhão e ocupa 29,84% da área total do estado – aproximadamente 99.058 quilômetros quadrados – em 83 municípios, que juntos somam 1.681.307 habitantes – o que representa 25,6% da população maranhense, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O rio Mearim, com 930 quilômetros de extensão, nasce na serra da Menina, entre os municípios de Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras e São Pedro dos Crentes – em altitude entre 400 e 500 metros

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do Mearim encontra-se a maior área contínua de mangues do país – uma área de aproximadamente 30 mil hectares, conhecida como Ilha dos Caranguejos.

Assim como o rio Itapecuru, outro genuinamente maranhense, o Mearim é considerado um dos mais importantes do estado. O rio está dividido em três trechos principais: Alto, Médio e Baixo Mearim.

Os trechos de um rio costumam ser divididos de acordo com a vida humana, da seguinte forma:

- O curso superior, ou alto curso, equipara-se à juventude;

- O curso médio equivale à maturidade;

- O curso inferior, à velhice.

O Alto Mearim, com cerca de 400 quilômetros de extensão, compreende o trecho entre as cabeceiras e a barra do rio das Flores. O Médio Mearim alcança o trecho entre a barra do rio das Flores e o Seco das Almas, com aproximadamente 180 quilômetros de extensão. Já o Baixo Mearim estende-se do trecho entre o Seco das Almas e a foz na baía de São Marcos – em cerca de 170 quilômetros de extensão.

Os principais afluentes do rio Mearim são os rios Pindaré e Grajaú. O primeiro deságua a cerca de 20 quilômetros da foz do Mearim, enquanto o segundo flui por meio do canal do Rigô encontrando o rio Mearim na área do Golfão Maranhense.

Dos 83 municípios que integram a bacia do Mearim, 65 possuem sedes localizadas dentro dela, onde 50 municípios estão totalmente inseridos na bacia. De acordo com o IBGE, a população urbana da bacia hidrográfica do rio Mearim é formada por 872.660 pessoas, enquanto a população rural é de 808.647 habitantes, ou seja, 48,1%

da população da bacia. Os municípios mais populosos são Bacabal, Barra do Corda, Grajaú, Lago da Pedra, Presidente Dutra, Viana e Zé Doca.

Mapa que apresenta em destaque os rios Itapecuru e Mearim

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Uma característica do Mearim que tem muito cara de prova é que, na altura do município de Arari, acontece a pororoca, um fenômeno que surge no primeiro semestre na cabeceira do rio e forma uma onda de água doce de cerca de 1,5 metro, atraindo surfistas de diversas parte do mundo, como podemos ver na imagem a seguir.

fonte: https://surfguru.com.br/noticias/2012/04/a-pororoca-do-mearim.html

Rio Itapecuru

Apesar de a bacia hidrográfica do Mearim ser a maior do Maranhão, o rio genuinamente maranhense mais importante do estado é o Itapecuru, que é o responsável pelo abastecimento de 55 municípios.

O Itapecuru nasce no Sul do Estado no sistema formado pelas Serras da Croeira, Itapecuru e Alpercatas, em altitude de aproximadamente 530 m, desaguando na baía do Arraial, depois de percorrer cerca de 1.050 km, a Sudeste da Ilha do Maranhão, na forma de 02 braços de rios denominados: Tucha e Mojó. Os principais afluentes pela margem direita são os rios Correntes, Pirapemas, Itapecuruzinho, e os riachos Seco, do Ouro, Gameleira, Cachimbo e Guariba. Pela margem esquerda destacam-se os rios Alpercatas, Peritoró, Pucumã, Baixão do Vigia, Baixão da Bandeira, Douradinho, Olho Dágua, Codozinho, dos Porcos, e Igarapé Grande, além dos riachos, São Felinha, da Prata e dos Cocos.

O rio costuma transbordar no período de chuvas intensas, fazendo com que moradores precisem usar canoas para sair de casa.

Atualmente o rio se encontra em um nível elevado de degradação, apresentando grande quantidade de lixo e entulho – essa poluição das águas do rio acaba por provocar a diminuição dos peixes. Outros problemas encontrados no Itapecuru são: o desmatamento das margens e o uso incorreto do solo.

Outros rios importantes do Maranhão Rio Maracaçumé

O rio Maracaçumé nasce na Serra do Tiracambu e deságua no Oceano Atlântico entre os municípios de

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Rio Munin

O rio Munin deságua na baía de São José, entre Axixá e Icatu, após percorrer aproximadamente 320 km. Suas nascentes estão situadas nos Tabuleiros da Formação Barreiras, a Nordeste do município de Caxias. A bacia tem como principais afluentes os rios Iguará, Paulica, riacho Mocambo, riacho Raiz, riacho da Cruz e riacho São Gonçalo pela margem esquerda e, pela margem direita, os rios Preto, riacho Pirangi, Una e riacho da Mata.

Rio Periá

O Rio Periá tem extensão de 80 km e vive sob constante influência das marés que influenciam também o ritmo de vida da população local. O rio apresenta foz bastante larga e tem em suas margens exuberante vegetação de mangue.

Rio Preguiças

O rio Preguiças, chamado também de rio Grande, nasce no município de Santana do Maranhão, numa altitude de cerca de 120 m e percorre quase 135 km de extensão até chegar à sua foz, no Oceano Atlântico no município de Barreirinhas.

Rio Turiaçu

As nascentes do rio Turiaçu estão localizadas nas vertentes da Serra do Tiracambu e percorre 720 km de extensão em direção à baía de Turiaçu, entre os municípios de Turiaçú e Bacuri. Durante este percurso, o rio Turiaçu recebe a contribuição dos rios Paraná e Caxias pela margem esquerda e, inúmeros igarapés pela margem direita.

Rios de São Luís

Os principais rios de São Luís são o Bacanga e o Anil, ambos em estado crítico de poluição há bastante tempo, o que afeta, inclusive, na qualidade de vida da população. Os dois rios sofrem, principalmente, por causa do acelerado desenvolvimento urbano da capital nas últimas décadas e pela falta de administração adequada em suas respectivas bacias hidrográficas.

Outros rios genuinamente maranhenses são:

• Rio Balsas

• Rio Farinhas

• Rio Pindaré

• Rio Grajaú

• Rio Una

• Rio Corda

• Rio Pericumã (casa de lavrador)

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PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS: FLORESTA, CERRADO E COCAIS.

Vegetação

Como falamos bastante durante a nossa primeira aula, o Maranhão é um estado de transição, o que vai se refletir em seu clima, como já estudamos, mas também na sua vegetação.

A bem da verdade, a vegetação presente no Maranhão reflete os aspectos transicionais entre o clima superúmido característico da região Norte (Amazônia Legal) e da Região Nordeste, onde apresenta aspectos de semiárido.

Assim, o estado apresenta grande variabilidade da vegetação e do clima, proporcionando o surgimento de diversos ecossistemas. No Maranhão vamos encontrar desde ambientes salinos, com presença de manguezais, vegetação secundária, grandes áreas com babaçuais, até vegetação de grande porte com características do sistema amazônico.

Apesar de haver classificações mais ricas, como a do primeiro mapa a seguir, o nosso edital cobra uma classificação mais simples, com apenas floresta, cerrado e mata de cocais, conforme a segunda imagem.

Imagem 1

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Imagem 2

Na classificação adotada na segunda imagem, que mostra o Brasil inteiro, observe que na região onde está o Maranhão há apenas a predominância de apenas três tipos de vegetação: floresta amazônica, mata dos cocais e cerrado, exatamente como cobra o nosso edital e como abordaremos nesta aula. Devido a sua importância, falaremos também sobre a vegetação litorânea, para complementar nossos conhecimentos.

Floresta Amazônica

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Corresponde à floresta de dossel mais denso e fechado. Essa área ocupa toda região noroeste do maranhão, onde ocorre com frequência as seguintes espécies: seringueira (Hevea brasiliensis), castanha-do-pará (Bertholletia excelsa),andiroba (Carapa guianensis) açaí (Euterpe oleracea) dentre outras.

A floresta amazônica é a maior floresta tropical do mundo (representa aproximadamente 40% das florestas pluviais tropicais do planeta) e possui, na porção brasileira, uma área de 3,7 milhões de km², sendo que 10% dessa área abriga unidades de conservação.

Além disso, a Amazônia possui 20% da água doce existente no planeta e abriga 1,5 milhão de espécies de plantas registradas; três mil espécies de peixes; 950 tipos de pássaros; e um enorme número de insetos, répteis, anfíbios e mamíferos.

Infelizmente, porém, próximo de 20% do bioma da Floresta Amazônica já foi desmatado (quase um milhão de km²), principalmente a partir da década de 1970, quando houve construção de rodovias e se iniciou a exploração de algumas atividades econômicas que se mostraram danosas para a região, como a mineração, garimpagem, exploração madeireira e atividades agrícolas.

Apesar de ser uma área de grande biodiversidade, o solo é considerado pobre em nutrientes, mas que se beneficia da grande decomposição orgânica da floresta.

Os solos amazônicos possuem uma pequena camada de matéria-orgânica que se encontra na superfície (húmus), que se origina da própria floresta. É no húmus que os organismos da floresta, como insetos, fungos, algas e bactérias, por exemplo, reciclam os nutrientes dispostos no ambiente.

No relevo da floresta predominam planícies e planaltos de baixa altitude, o que faz com que a topografia não apresente grandes modificações.

Cerrado

Conta com a presença de vegetação caducifólia, principalmente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa (a fim de dificultar a perda de água). As suas espécies mais conhecidas são o pequizeiro e o buriti. A vegetação próxima ao solo é composta por gramíneas – que ficam secas em período de estiagem. Há presença de árvores e arbustos distanciados entre si, com árvores tortuosas e tufos de capim encontrados nos tabuleiros.

Desenvolve-se, principalmente, no Centro-Oeste brasileiro e em grandes áreas de Roraima. Nas regiões Sudeste e Nordeste aparece de maneira mais esparsa. Em regiões mais úmidas (baixadas próximas aos grandes rios e nas proximidades do Pantanal, por exemplo), esta vegetação se torna mais densa e com árvores maiores,

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Originalmente se estendia por aproximadamente 2 milhões de km², mas cerca de 40% de sua área nativa já foi desmatada.

É considerado muito parecido com a savana africana.

No Centro-Oeste, onde o cerrado é mais característico, os solos são bem drenados, altamente lixiviados (“lavados pela chuva”, erodidos) e com pouca matéria orgânica, já que são superficiais. Por conta dessas características do solo é que a vegetação da região é formada por árvores retorcidas e com folhagem coriácea (textura semelhante ao couro e que se quebra facilmente).

No cerrado, podemos encontrar outras formações florestais, como as seguintes:

Mata de Galeria (Mata Ciliar): vegetação que acompanha o curso de rios do cerrado (onde é mais frequente) e da caatinga. Nas áreas próximas às margens dos rios perenes, o solo é permanentemente úmido, o que facilita o desenvolvimento da mata ciliar.

Capão: floresce em pequenas depressões, com baixos índices de chuva, onde o lençol freático (nível hidrostático) chega muito próximo a superfície (ou até mesmo chega até esta).

Um quarto do território brasileiro -- mais de 200 milhões de hectares -- era originalmente ocupado pelo cerrado. Na década de 1990, porém, 47 milhões de hectares já haviam sido substituídos por pastagens plantadas ou culturas de grãos.

Quando devidamente preparado, o solo do cerrado é fértil, como comprovam as grandes plantações de soja, milho, sorgo e outras culturas. No entanto, no Centro-Oeste, imensas áreas foram submetidas a queimadas, para a formação de pastagens, o que provocou o empobrecimento do solo, pela queima de materiais orgânicos, e colocou em risco de extinção certas espécies vegetais e animais, como o tamanduá-bandeira e o lobo guará.

Uma grande ameaça à riqueza desse ecossistema é o plantio indiscriminado de florestas homogêneas de pinheiros e eucaliptos.

Destaca-se no cerrado maranhense o Parque Nacional da Chapada das Mesas. É um dos biomas que atualmente sofre grande risco devido ao agronegócio principalmente da soja.

Mata dos cocais

Localizada no Maranhão, caracteriza-se como mata de transição (ecótonos), por estar entre a Floresta Amazônica, o cerrado e a caatinga. Caracteriza-se também pela vegetação em que predominam o babaçu e a carnaúba.

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É formada por palmeiras, com predominância do babaçu e presença esporádica de carnaúba. Desde o período colonial, explora-se economicamente o extrativismo de óleo de babaçu e a cera de carnaúba da região. Há também presença de oiticica e licuri.

Atualmente, tem sido desmatada para cultivo de grãos para exportação, especialmente para a soja.

Vegetação Litorânea

A vegetação litorânea não está explicitamente cobrada no edital, mas acho importante a gente conhecê- la, ainda que numa leitura mais superficial, já que ocorrem bastante no Maranhão.

As vegetações litorâneas são a restinga e os manguezais.

A restinga se desenvolve na areia, apresenta principalmente arbustos, mas possui também algumas árvores, como o coqueiro e a goiabeira.

Já os manguezais são conhecidos por sua biodiversidade, como variadas espécies de peixes, moluscos e crustáceos. Desenvolvem-se nos estuários e possuem vegetação halófila (adaptada ao sal da água do mar), que tem algumas espécies que têm raízes que, durante a maré baixa, ficam expostas (raízes aéreas, por meio do qual absorvem o ar).

Os manguezais são ameaçados principalmente pelo avanço das áreas urbanizadas, a pesca predatória, a poluição dos estuários e o turismo desordenado.

Presença característica de mangues, dunas, tabuleiros, vegetação rasteira, arbusto e matas de restinga.

Imagem de restinga, vegetação litorânea:

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Imagem de manguezal, com destaque para as raízes aéreas:

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QUESTÕES COMENTADAS

1. 2018 Banca: FCC Órgão: SEGEP-MA Prova: FCC - 2018 - SEGEP-MA - Técnico de Fiscalização Agropecuário

Considere o mapa do Maranhão abaixo.

De acordo com o mapa, em

a) 3, as variações de temperatura estão relacionadas à massa de ar Tropical Atlântica.

b) 2, a amplitude térmica anual é superior a 8°C, principalmente nas áreas mais próximas do litoral.

c) 2 pode-se observar umidade relativa do ar próxima a 80% durante todo o ano.

d) 1 encontram-se os maiores índices de precipitação atmosférica do estado.

e) 4, os efeitos da continentalidade tornam as temperaturas mais baixas e oscilantes.

Comentário:

Corrigindo os itens:

3, as variações de temperatura desta área estão relacionadas à massa de ar Equatorial Atlântica.

2, A amplitude térmica anual é maior nas áreas mais centrais do estado, superando os 8°C, de fato.

1 É na região 1 (de floresta amazônica), e não na região 2, que se pode observar umidade relativa do ar próxima a

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4 Durante a aula vimos que esta região está englobada no CLIMA SUB-ÚMIDO seco do tipo (C1), com pouco ou nenhum excesso de água, megatérmico (A’), ou seja, temperatura média mensal sempre superior a 18° C. Então a temperatura também será alta, apesar da maior amplitude térmica favorecido pela continentalidade.

Assim, temos que a única correta é a letra D, pois a região1 faz parte da Amazônia que, por causa da sua umidade, tem maior nível de precipitações em relação às outras regiões.

Gabarito D

2. 2018 Banca: FCC Órgão: SEGEP-MA Provas: FCC - 2018 - SEGEP-MA - Fiscal Estadual Agropecuário - Médico Veterinário

Sobre as condições climáticas do Maranhão, é correto afirmar que

a) em consequência das baixas latitudes e das fracas altitudes, as temperaturas médias anuais do estado variam entre 27 e 29 °C

b) devido ao efeito da continentalidade, as amplitudes térmicas anuais são maiores no litoral e pouco significativas no interior.

c) em decorrência das características físicas (vegetação, relevo, maritimidade) há pequena variação anual da umidade relativa do ar.

d) a distribuição das precipitações médias anuais evoluem de SE para NW onde é possível atingir valores acima de 2500 mm.

e) a dinâmica atmosférica do estado sofre a influência do revezamento entre as massas de ar tropical atlântica e tropical continental.

Comentário:

Letra A, não usamos a expressão fraca altitude. Item incorreto.

Letra B, É o contrário. As amplitudes térmicas anuais no Maranhão são maiores no interior e pouco significativas no litoral. Item incorreto.

Letra C, Como o clima predominante no Maranhão é o tropical ÚMIDO, há grande variação de umidade, principalmente no período de chuva. Item incorreto.

Letra D, correto. Aumenta o volume de chuvas no Maranhão sentido do Sudeste (mais próximo do semiárido) para o Noroeste (floresta amazônica).

Letra E, as massas que influenciam o clima do MA são massa EQUATORIAL continental e massa EQUATORIAL atlântica

Gabarito D

3. Geografia - Maranhão - MA - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor de Nível Superior/PNS O clima quente e úmido do estado do Maranhão deve-se à

a) proximidade com o Equador, o que garante a expressiva incidência solar durante todo o ano e, consequentemente, altas temperaturas.

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b) alta latitude em que o estado se situa, o que facilita a entrada de ventos alísios, carregados de umidade e responsáveis pelas chuvas.

c) faixa litorânea maranhense, que impede a presença de clima seco.

d) topografia do estado, que favorece o aquecimento adiabático e a evaporação da umidade do ar, o que promove altos índices pluviométricos.

e) presença da floresta tropical amazônica, que recobre a maior parte do estado e é responsável pelas chuvas abundantes.

Comentário:

a) De fato, a proximidade do Equador (baixa latitude) favorece as altas temperaturas. Item correto.

b) O correto é baixa latitude – e não alta latitude. Item incorreto.

c) A simples existência de uma faixa litorânea, por si só, não é suficiente para que o clima de determinada seja quente. Imagine a faixa litorânea no Rio Grande do Sul, por exemplo, ele não garantirá a existência de um clima quente durante todo o ano neste estado. Item incorreto.

d) A umidade da região é influenciada principalmente por causa da proximidade do mar e da floresta amazônica – e não por causa do relevo, como afirma a questão. Item incorreto.

e) A floresta amazônica não recobre a maior parte do estado – apesar de a maior parte do território maranhense fazer parte, legalmente, da Amazônia Legal. A floresta Amazônica é uma delimitação geográfica, enquanto a Amazônia Legal, como o próprio nome já diz, é uma delimitação determinada em lei – e não pela natureza. Item incorreto.

Gabarito A

4. Geografia - Maranhão - MA - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2006 - Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão - MA - Bombeiro Militar / Soldado

A posição da cidade de São Luís a aproximadamente 2° de latitude Sul e na faixa litorânea, garante a presença de um clima característico. A alternativa que identifica a distribuição anual de temperaturas e chuvas da capital maranhense, é:

A.

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B.

C.

D.

E.

Comentário:

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Prezado aluno, essa questão é bem simples de resolver depois que você entende que os climogramas, esses gráficos da questão, indicam as temperaturas por meio das linhas e a pluviosidade (nível de chuvas) por meio das colunas.

Assim, de cara vamos excluir aqueles gráficos em que a linha mostra temperaturas abaixo de 20ºC. Como sabemos, a média térmica anual do Maranhão está acima de 24ºC, com pouca amplitude térmica. Assim, excluímos as alternativas A, B, C.

Agora estamos entre as letras D e E. Note, porém, que os índices de pluviosidade da letra E são muito baixos e você sabe muito bem que no Maranhão chove bastante. Assim, resta-nos como resposta correta a alternativa D.

Gabarito D

2014 Banca: NUCEPE Órgão: Prefeitura de Parnarama - MA Provas: NUCEPE - 2014 - Prefeitura de Parnarama - MA - Fiscal de Tributos

Assinale a alternativa CORRETA.

a) O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) tem como objetivo analisar as questões ligadas ao meio ambiente da Região Norte.

b) O Cerrado constitui o maior bioma do Estado do Maranhão.

c) A serra dos Carajás é rica em minérios, porém precisa construir a estrada de ferro para escoar sua produção.

d) As atuações dos grileiros nos últimos anos no Maranhão foram anuladas pela ação do Estado mais enérgico no controle sobre a terra.

e) O Maranhão é dominantemente um Estado de povo não mestiço, pois sua colonização europeia por parte dos franceses teve predominância.

Comentário:

Pra quem ainda tem dúvidas de que o cerrado é a principal formação vegetal do Maranhão, apresento novamente mapa com classificação detalhada da vegetação do estado.

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Como fica fácil observar, o Cerrado representa mais da metade de todos os biomas existentes no Estado (60% do Maranhão).

Destaca-se no cerrado maranhense o Parque Nacional da Chapada das Mesas. É um dos biomas que atualmente sofre grande risco devido ao agronegócio principalmente da soja.

Gabarito: C

2019 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Mauriti - CE Provas: CEV-URCA - 2019 - Prefeitura de Mauriti - CE - Conhecimentos Básicos - Nível Superior

Atingindo em sua área continua os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além de áreas em Roraima, Amazonas e Amapá, é o segundo maior bioma da América do Sul e dos mais importantes do Brasil. Marque a alternativa correta sobre que nome recebe esse bioma:

a) Pampas Gaúchos;

b) Caatinga;

c) Cerrado;

d) Floresta Atlântica;

e) Floresta Amazônica.

Comentário:

O cerrado, que é o maior bioma do Maranhão, é o segundo maior da América do Sul.

Gabarito: C

Geografia - Maranhão - MA - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2018 - Secretaria de Estado da Gestão e Previdência - MA (SEGEP/MA) (2ª edição) - Técnico de Fiscalização Agropecuário

É a maior bacia hidrográfica do Maranhão e ocupa cerca de 29,84% da área total do Estado; abriga 83 municípios, que juntos somam 1.681.307 habitantes − o que representa 25,6% da população maranhense, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística − IBGE. O principal rio desta bacia tem pouco mais de 900 quilômetros de extensão e deságua na baía de São Marcos onde há extensa área de mangues.

Trata-se da bacia hidrográfica do rio a) Itapecuru.

b) Mearim.

c) Turiaçu.

d) Pindaré.

e) Grajaú.

Comentário:

Questão bastante simples!

A bacia hidrográfica do rio Mearim é a maior do Maranhão e ocupa 29,84% da área total do estado – aproximadamente 99.058 quilômetros quadrados – em 83 municípios, que juntos somam 1.681.307 habitantes – o que representa 25,6% da população maranhense, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Gabarito: B

Geografia - Maranhão - MA - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor de Nível Superior/PNS

O estado do Maranhão apresenta notável singularidade no contexto brasileiro em razão dos importantes domínios de natureza que nele se encontram. Esses domínios incluem

a) solos férteis derivados de derrames basálticos, revestidos por mata de cocais.

b) baixadas litorâneas de alta biodiversidade, embora ocupem uma pequena área do estado.

c) formações costeiras caracterizadas por extenso campo de cerrado, de clima desértico.

d) espécies nativas do ecossistema subtropical brasileiro, como o pinheiro do Paraná.

e) faixas de transição que reúnem espécies de ecossistemas amazônicos e do cerrado.

Comentário:

Falamos umas mil vezes durante o nosso curso que o Maranhão se caracteriza como uma faixa de transição entre os ecossistemas amazônicos e do cerrado.

Como já deu pra perceber, este é o tipo de conhecimento que costuma ser bastante cobrado em provas.

Gabarito E

Geografia - Maranhão - MA - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor de Nível Superior/PNS

No mapa apresentado na figura 7A1BBB, a região representada pelo número a) 3 é composta pela maior densidade fitogeográfica do estado.

b) 4 caracteriza-se pela formação arbórea de aparência homogênea da mata dos cocais.

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d) 1 caracteriza-se predominantemente por formações florestadas e estratos arbustivos.

e) 2 possui vegetais arbustivos e herbáceos predominantes.

Comentário:

Questão com um nível de complexidade um pouco acima do que provavelmente iremos encontrar na nossa prova, já que no nosso edital cobra o conhecimento de apenas três tipos de vegetação maranhenses – e essa questão cobra cinco tipos.

Vamos então analisar os itens que já estudamos e que vai cair na nossa prova.

O item 2 trata sobre o ecossistema amazônico. Note que o item 2 está na alternativa E, onde se diz que a vegetação desta região é feita de arbustos, o que está incorreto.

O item 3, o cerrado, é analisado na letra A, onde se diz que é onde existe a maior densidade fitogeográfica do estado, uma característica amazônica. Este item também está incorreto.

O item 4 relaciona-se com a Mata de Cocais, que está corretamente descrito na alternativa b, a nossa resposta.

Gabarito B

Geografia - Maranhão - MA - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor de Nível Superior/PNS

Considerando o mapa ilustrado na figura 7A1BBB, assinale a opção correta quanto às características das formações vegetais do estado do Maranhão.

a) Predomina a vegetação arbustiva e herbácea, sendo as florestas dos cocais de babaçu e carnaúba as de maior extensão, seguidas pela vegetação dos campos inundáveis e, por fim, pelo cerrado, no extremo sul do estado.

b) Todos os portes vegetais entre florestas, cerrados e campos estão presentes no estado, com destaque para o porte mais denso, predominante em todo o território, nas formações vegetais amazônicas.

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c) Na porção sul predomina o domínio do cerrado, a noroeste as formações amazônicas, e, entre o centro e as zonas de fronteira com essas formações, destacam-se o babaçu e a carnaúba.

d) Na porção norte do território, também denominada zona de transição, predomina o cerrado; ao sul, as formações mais rasteiras, e em todo o resto do território, a mata dos cocais.

e) o estado apresenta um emaranhado vegetal de transição, com formações vegetais complexas em que se mesclam floresta, cerrado e campos, não sendo possível mapear sua vegetação predominante.

Comentário:

Na mesma linha da questão anterior, de nível alto também, esta questão é praticamente uma revisão para os nossos estudos.

Como tínhamos comentado na questão anterior:

Na porção sul predomina o domínio do cerrado;

A noroeste as formações amazônicas; e

Entre o centro e as zonas de fronteira com essas formações, destacam-se o babaçu e a carnaúba – Zona da Mata.

Para fixação, observe o mapa anterior. Ele é do Brasil interior, mas você precisa se fixar na região onde fica o estado do Maranhão.

Gabarito: C

Geografia - Maranhão - MA - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2005 - Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão - MA - Assistente de Defesa Agropecuária

Considere as seguintes afirmações sobre a hidrografia maranhense.

I - Quase toda drenagem se faz do sul para o norte do estado.

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III- A sudoeste do estado aparecem pequenos rios afluentes da margem direita do Tocantins.

IV- Dos rios que desembocam no Golfão maranhense somente o Itapecuru e o Grajaú são perenes.

Esta correto o que se afirma APENAS em a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

Comentário:

I – Item correto.

II – O relevo próximo ao litoral maranhense é de planície. Item incorreto.

III – Item correto.

IV – Os rios maranhenses, como são os brasileiros, em geral são perenes.

Gabarito : B

Geografia - Maranhão - MA - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2005 - Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão - MA - Assistente de Defesa Agropecuária

Analise o mapa para responder à questão.

Assinale a alternativa que identifica as bacias hidrográficas I, II e III indicadas no mapa.

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Comentário:

Questão que demonstra a importância dos mapas que sempre coloco nas aulas – e que são fundamentais para o aluno fazer uma excelente prova.

Observe o mapa a seguir e me diga quais bacias hidrográficas estão representadas pelos números I, II e III.

E agora? Ficou fácil? Pois é. O I é a bacia do Itapecuru, o II é a do Mearim (a maior do Maranhão) e a III é a do Gurupi.

Gabarito : A

Massas de ar que influenciam o clima brasileiro Massa Equatorial Atlântica – Quente e úmida Massa Equatorial Continental – Quente e úmida Massa Tropical Atlântica – Quente e úmida Massa Tropical Continental – Quente e seca Massa Polar Atlântica – Fria e úmida

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GABARITO

1. D 2. D 3. A 4. D

5. C 6. C 7. B 8. E

9. B 10.C 11. B 12. A

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LISTA DE QUESTÕES

1. 2018 Banca: FCC Órgão: SEGEP-MA Prova: FCC - 2018 - SEGEP-MA - Técnico de Fiscalização Agropecuário

Considere o mapa do Maranhão abaixo.

De acordo com o mapa, em

a) 3, as variações de temperatura estão relacionadas à massa de ar Tropical Atlântica.

b) 2, a amplitude térmica anual é superior a 8°C, principalmente nas áreas mais próximas do litoral.

c) 2 pode-se observar umidade relativa do ar próxima a 80% durante todo o ano.

d) 1 encontram-se os maiores índices de precipitação atmosférica do estado.

e) 4, os efeitos da continentalidade tornam as temperaturas mais baixas e oscilantes.

2. 2018 Banca: FCC Órgão: SEGEP-MA Provas: FCC - 2018 - SEGEP-MA - Fiscal Estadual Agropecuário - Médico Veterinário

Sobre as condições climáticas do Maranhão, é correto afirmar que

a) em consequência das baixas latitudes e das fracas altitudes, as temperaturas médias anuais do estado variam entre 27 e 29 °C

b) devido ao efeito da continentalidade, as amplitudes térmicas anuais são maiores no litoral e pouco

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c) em decorrência das características físicas (vegetação, relevo, maritimidade) há pequena variação anual da umidade relativa do ar.

d) a distribuição das precipitações médias anuais evoluem de SE para NW onde é possível atingir valores acima de 2500 mm.

e) a dinâmica atmosférica do estado sofre a influência do revezamento entre as massas de ar tropical atlântica e tropical continental.

3. Geografia - Maranhão - MA - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor de Nível Superior/PNS O clima quente e úmido do estado do Maranhão deve-se à

a) proximidade com o Equador, o que garante a expressiva incidência solar durante todo o ano e, consequentemente, altas temperaturas.

b) alta latitude em que o estado se situa, o que facilita a entrada de ventos alísios, carregados de umidade e responsáveis pelas chuvas.

c) faixa litorânea maranhense, que impede a presença de clima seco.

d) topografia do estado, que favorece o aquecimento adiabático e a evaporação da umidade do ar, o que promove altos índices pluviométricos.

e) presença da floresta tropical amazônica, que recobre a maior parte do estado e é responsável pelas chuvas abundantes.

4. Geografia - Maranhão - MA - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2006 - Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão - MA - Bombeiro Militar / Soldado

A posição da cidade de São Luís a aproximadamente 2° de latitude Sul e na faixa litorânea, garante a presença de um clima característico. A alternativa que identifica a distribuição anual de temperaturas e chuvas da capital maranhense, é:

A.

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B.

C.

D.

E.

(43)

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2014 Banca: NUCEPE Órgão: Prefeitura de Parnarama - MA Provas: NUCEPE - 2014 - Prefeitura de Parnarama - MA - Fiscal de Tributos

Assinale a alternativa CORRETA.

a) O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) tem como objetivo analisar as questões ligadas ao meio ambiente da Região Norte.

b) O Cerrado constitui o maior bioma do Estado do Maranhão.

c) A serra dos Carajás é rica em minérios, porém precisa construir a estrada de ferro para escoar sua produção.

d) As atuações dos grileiros nos últimos anos no Maranhão foram anuladas pela ação do Estado mais enérgico no controle sobre a terra.

e) O Maranhão é dominantemente um Estado de povo não mestiço, pois sua colonização europeia por parte dos franceses teve predominância.

2019 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Mauriti - CE Provas: CEV-URCA - 2019 - Prefeitura de Mauriti - CE - Conhecimentos Básicos - Nível Superior

Atingindo em sua área continua os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além de áreas em Roraima, Amazonas e Amapá, é o segundo maior bioma da América do Sul e dos mais importantes do Brasil. Marque a alternativa correta sobre que nome recebe esse bioma:

a) Pampas Gaúchos;

b) Caatinga;

c) Cerrado;

d) Floresta Atlântica;

e) Floresta Amazônica.

Geografia - Maranhão - MA - Fundação Carlos Chagas (FCC) - 2018 - Secretaria de Estado da Gestão e Previdência - MA (SEGEP/MA) (2ª edição) - Técnico de Fiscalização Agropecuário

É a maior bacia hidrográfica do Maranhão e ocupa cerca de 29,84% da área total do Estado; abriga 83 municípios, que juntos somam 1.681.307 habitantes − o que representa 25,6% da população maranhense, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística − IBGE. O principal rio desta bacia tem pouco mais de 900 quilômetros de extensão e deságua na baía de São Marcos onde há extensa área de mangues.

Trata-se da bacia hidrográfica do rio a) Itapecuru.

b) Mearim.

c) Turiaçu.

d) Pindaré.

e) Grajaú.

Geografia - Maranhão - MA - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor de Nível Superior/PNS

O estado do Maranhão apresenta notável singularidade no contexto brasileiro em razão dos importantes domínios de natureza que nele se encontram. Esses domínios incluem

a) solos férteis derivados de derrames basálticos, revestidos por mata de cocais.

b) baixadas litorâneas de alta biodiversidade, embora ocupem uma pequena área do estado.

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c) formações costeiras caracterizadas por extenso campo de cerrado, de clima desértico.

d) espécies nativas do ecossistema subtropical brasileiro, como o pinheiro do Paraná.

e) faixas de transição que reúnem espécies de ecossistemas amazônicos e do cerrado.

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No mapa apresentado na figura 7A1BBB, a região representada pelo número a) 3 é composta pela maior densidade fitogeográfica do estado.

b) 4 caracteriza-se pela formação arbórea de aparência homogênea da mata dos cocais.

c) 5 é conhecida pelo predomínio arbóreo do babaçu, da carnaúba e do buriti.

d) 1 caracteriza-se predominantemente por formações florestadas e estratos arbustivos.

e) 2 possui vegetais arbustivos e herbáceos predominantes.

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Considerando o mapa ilustrado na figura 7A1BBB, assinale a opção correta quanto às características das formações vegetais do estado do Maranhão.

f) Predomina a vegetação arbustiva e herbácea, sendo as florestas dos cocais de babaçu e carnaúba as de maior extensão, seguidas pela vegetação dos campos inundáveis e, por fim, pelo cerrado, no extremo sul do estado.

a) Todos os portes vegetais entre florestas, cerrados e campos estão presentes no estado, com destaque para o porte mais denso, predominante em todo o território, nas formações vegetais amazônicas.

b) Na porção sul predomina o domínio do cerrado, a noroeste as formações amazônicas, e, entre o centro e as zonas de fronteira com essas formações, destacam-se o babaçu e a carnaúba.

c) Na porção norte do território, também denominada zona de transição, predomina o cerrado; ao sul, as formações mais rasteiras, e em todo o resto do território, a mata dos cocais.

d) o estado apresenta um emaranhado vegetal de transição, com formações vegetais complexas em que se mesclam floresta, cerrado e campos, não sendo possível mapear sua vegetação predominante.

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Considere as seguintes afirmações sobre a hidrografia maranhense.

I - Quase toda drenagem se faz do sul para o norte do estado.

II- Os rios que desembocam no Golfão maranhense têm seu baixo curso com grande número de corredeiras, devido ao relevo movimentado.

III- A sudoeste do estado aparecem pequenos rios afluentes da margem direita do Tocantins.

IV- Dos rios que desembocam no Golfão maranhense somente o Itapecuru e o Grajaú são perenes.

Esta correto o que se afirma APENAS em a) I e II.

b) I e III.

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c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

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Analise o mapa para responder à questão.

Assinale a alternativa que identifica as bacias hidrográficas I, II e III indicadas no mapa.

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RESUMO DIRECIONADO

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