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REPRODUÇÃO. Marcelo Hollanda PÁG.2. RJ: carnaval está cancelado, mas desfile das Escolas permanece. PÁG.8

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NATAL, QUINTA-FEIRA, 13 DE JANEIRO DE 2022 | EDIÇÃO Nº 1.250 | ANO 6 | 7.500 EXEMPLARES DIRETOR DE REDAÇÃO: ALEX VIANA

“A parte política não é prioridade para mim agora”, declarou o prefeito de Natal, após o encontro com ex-senador Garibaldi Filho

N

uma entrevista exclusi- va ao AGORA RN, nesta quarta-feira 12, o prefei- to de Natal, Álvaro Dias, enfati- zou que as conversas que man- tém com o ex-senador Garibal- di Alves Filho e com o seu filho, o deputado federal Walter Alves (MDB), acontecem naturalmen- te, porque ambos possuem uma relação de amizade, mas negou enfaticamente que tenham tra-

tado sobre alianças eleitorais.

As afirmações de Álvaro contra- riam as falas do ex-senador Gari- baldi, que disse a esse jornal que o tucano iria apoiá-lo nas eleições deste ano. Garibaldi disse, tam- bém, que o chefe do Executivo Municipal havia lhe garantido que não pretendia concorrer ao cargo de governador do Rio Grande do Norte e que permaneceria à frente da prefeitura da capital.

Brasil corre risco de fi car sem testes para covid

Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica divulgou alerta para o possível desabastecimento e pede

“a utilização criteriosa de testes” para evitar risco de redução de oferta de exames.

Falta de testes, em várias partes do mundo, ocorre pela alta demanda de exames com circulação da variante Ômicron

__PÁG.3

Álvaro desmente Garibaldi sobre aliança e não

descarta disputa pelo Governo

Apenas amizade

Últimas da Política

Antes de conversar com Garibaldi, Álvaro almoçou com Henrique

Pandemia contribui para alta da inflação

__PÁG.2

__PÁG.8

__PÁG.11

__PÁG.6

Marcelo Hollanda

Luiz Almir

Fabrícia Mesquita

Geraldo Ferreira

RJ: carnaval está cancelado, mas desfile das Escolas permanece.

Governo aumentou número de policiais, mas violência se alastra.

Açaí é uma fruta nutritiva, com grandes quantidades de fibras.

Vivemos um mundo onde as divisões são sobretudo identitárias.

Saúde

Estouro

Médico Maryo Kempes re- comenda que as pessoas pre- cisam estar atentas, fazendo constante hidratação, não des- cuidando da alimentação e fu- gindo dos itens gordurosos.

Cálculo renal aumenta

durante o verão, alerta urologista

__PÁG.15

__PÁG.8

Sem folia

Em virtude dos índices crescentes dos quadros virais relacionados à covid-19 e à Influenza, a Prefeitura de Natal cancelou, no começo da noite desta quarta 12, a programação oficial do carnaval na cidade. A decisão atende a recomendações do Comitê Científico do Município e de técni- cos da Secretaria Municipal de Saúde.

Casos de covid-19/Influenza disparam e Prefeitura cancela carnaval em Natal

__PÁG.3

__PÁG.10

Depois do almoço, Henri- que e o filho de Álvaro, Adjuto, pegaram a estrada do Seridó.

REPRODUÇÃO

Explorar potenciais é desafio para 2022, avalia Amaro Sales

Economia

__PÁG.7

Sob a ótica das oportunidades, o Rio Grande do Norte tem pela fren- te desafios que passam pelo apro- veitamento eficiente e estratégico de seus potenciais. A avaliação é do presidente do Sistema FIERN e dire- tor da Confederação Nacional da In- dústria , Amaro Sales de Araújo.

JOSÉ ALDENIR/AGORA RN

(2)

FILIADO A

Todas as informações contidas nos artigos publicados nesta edição são de inteira responsabilidade dos autores, não tra- duzindo, portanto, a opinião deste jornal. Sua publicação visa tão-somente a promover o debate e a refl exão sobre proble- mas dos mais variados segmentos da sociedade.

www.agorarn.com.br

Alex Viana

Diretor-Presidente Edilson Viana

Dir.Administrativo Lissandra Viana

Dir. Financeira Alessandra Viana Dir. de Marketing

ENDEREÇO DA REDAÇÃO:

AVENIDA HERMES DA FONSECA, N° 384 - PETRÓPOLIS, NATAL/RN - CEP: 59020-000

PUBLICAÇÕES:

publica@agorarn.com.br 84 98117-1718 GRUPO

(JORNAL - PORTAL)

REDAÇÃO:

84 3027-1690 ATENDIMENTO:

84 98117-1715 REDES SOCIAIS:

AGORARN CIRCULAÇÃO:

GRATUITA

• Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

2 Política

E

nquanto as prévias de Car- naval – na verdade, festas privadas com fins lucrati- vos - comem soltas pela Região Metropolitana de Natal, a inten- sivista e cardiologista Ludhmila Hajjar, a mesma convidada e des- convidada para assumir o Minis- tério da Saúde, dá uma entrevis- ta ao Globo sobre um tema que nem deveria estar no debate.

Mas está e é empurrado com a barriga pelas autoridades poti- guares. Ele mesmo: o Carnaval.

Ao Globo, Ludmilla fala da al- ta de casos no mundo todo e põe o Brasil em contexto, abordando a ausência do autoteste para co- vid, o impacto da doença entre os não vacinados e nos profissionais da saúde.

Lá pelas tantas da entrevista, ela toca na ferida, que deveria ser a preocupação central de todo o gestor público.

“Pelo ritmo que estamos ven- do, em uma semana os sistemas de saúde deverão entrar em co- lapso no Brasil”, ela vaticina.

Não estamos falando em nú- mero de mortes, que realmente vem caindo pela vacinação, mas de algo que pode sair do contro- le: o crescimento exponencial das infecções, casando (no sentido de casar mesmo) com a falta de pro- fissionais de saúde na ponta.

Ludmilla lembra que a maio- ria dos médicos e enfermeiros foi imunizada com duas doses da CoronaVac e reforço da Pfizer.

“A CoronaVac foi importantís- sima no início, frente à inexistên- cia de outras. Mas ela não protege como as outras em relação a no- vas variantes. Muitos de nós esta- remos infectados. De uma forma mais branda em relação ao que se viu há um ano, quando não havia imunizantes no Brasil. Mesmo

assim, seremos afastados. Só na minha área do Hospital das Clí- nicas, de São Paulo, por exemplo, temos 56 profissionais afastados”.

Está explicado porque Ludh- mila Hajjar, uma estrela da sua profissão no Brasil, não passou pelo crivo do presidente Jair Bol- sonaro para comandar o Ministé- rio da Saúde, que empurrou para um general da intendência (3 es- trelas) a tarefa de conduzir a saú- de dos brasileiros durante a pan- demia.

Ela fala coisas que eventual- mente gestores não querem ou- vir e alguns artistas consagrados e metidos a politicamente corre- tos também.

Caberia às autoridades cons- tituídas, com espírito público, an- tecipar-se a cenários que o mun- do todo já anteviu e age energica- mente para conter: mortes evitá- veis pela desorganização de um sistema que já andava capenga para os pobres, sua maior clien- tela.

Olinda, separada a poucos quilômetros de Recife pela Aveni- da Agamenon Magalhães, cance- lou há mais de 10 dias (junto com a capital pernambucana) o Car- naval de 2022. Isso não aconteceu com os eventos privados, injusti- ça seja feita.

Alceu Valença, ilustre resi- dente de Olinda, deve se depa- rar muitas vezes com o Hospital da Restauração e conhece desde sempre o colossal Galo da Ma- drugada desde que ele era um bloquinho mixuruca do bairro de São José.

Pois este maravilhoso artis- ta puxará as prévias de Carnaval em Natal, enquanto os poderes constituídos empurram o aba- caxi com barriga, fazendo cálcu- los políticos sobre a festa mãe.

Hipocrisia carnavalesca

O QUE SE SABE. Com a chegada da Ômicron, a va- riante do momento, os casos de Covid-19 no Brasil dispa- raram como todos já sabem.

Não se trata de um aumen- to de mortes, mas de fugir de transtornos e evitar um im- pacto maior sobre milhões que dependem do servi- ço público de saúde. É gen- te que não tem condições de gastar mais de R$ 400 mil com uma internação hospi- talar, com direito a mandar um jato da FAB trazer seu médico de preferência do ex- terior.

O QUE SE VÊ. São centenas de voos nacionais e interna- cionais cancelados pelo pa- ís por falta de tripulação, in- cluindo aí pilotos e copilotos devido à covid-19 e influenza.

Menos em Natal, onde tudo aparentemente está tranquilo, segundo fontes oficiais ligadas à Secretaria de Turismo.

O QUE SE FAZ. Levanta- mento do Poder360 de três dias atrás apurou se as pre- feituras permitirão festas par- ticulares. Entre as capitais, só Cuiabá e o Distrito Federal vão proibir os eventos. Mas nove delas já afirmaram que irão autorizar. Seis impuse- ram como requisito a apre- sentação de comprovante de vacina contra a covid.

Nas demais cidades que realizam festas nessa época, só Ouro Preto proibiu eventos privados. Juiz de Fora e Porto Seguro vão permitir median- te apresentação de compro- vante de vacina. A Prefeitura de Olinda disse que vai seguir a determinação do Estado. Vi- va as ladeiras centenárias de Olinda.

PRESSÃO. Embora o Car- naval de rua no Rio já tenha sido cancelado, o famoso des- file das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e os bai- les de Carnaval estão manti- dos. Por enquanto. Os espe- cialistas afirmam que é arris- cado, mas a pressão é gran- de. São dois anos de restrição, afinal de contas. Mas guerras longas são ganhas com inteli- gência e poder de fogo, no ca- so, imunizantes.

MARCELO HOLLANDA Opinião

hollandajornalista@gmail.com

E

m seu primeiro despacho depois de quase um mês como empossado, o minis- tro do Supremo Tribunal Fede- ral (STF) André Mendonça pediu informações à Presidência e ao Congresso sobre o Fundão Elei- toral nesta quarta-feira 12. A ação questiona a liberação de R$ 5,7 bilhões para o fundo que vai fi- nanciar as campanhas eleitorais de 2022.

Mendonça deu prazo de cin- co dias para que o presidente Jair Bolsonaro, a Câmara dos Depu- tados e o Senado Federal prestem dados sobre o gasto do fundão

“Em homenagem à seguran- ça jurídica a ser necessariamente promovida pela jurisdição cons- titucional, assim como diante da relevância do acesso aos recur- sos do FEFC no âmbito da deci- são pela migração partidária e da igualdade de chances no pleito eleitoral, demonstra-se recomen- dável que esta Corte aprecie de maneira colegiada o pleito cau-

telar aqui apresentado antes dos marcos temporais supracitados”, escreveu.

A ação direta de inconstitu- cionalidade (ADI) foi apresenta- da pelo partido Novo para ques- tionar o valor do fundo eleitoral.

O partido argumenta que o valor da verba é inconstitucional. A le- genda também defende que o va- lor seja mantido o mesmo que as eleições anteriores

Segundo o texto, a proposta de cálculo dos valores não apre- senta a fonte dos recursos. Tam- bém de acordo com o partido, a proposta “escancara a intenção pessoalista dos parlamentares em simplesmente aumentar os recursos disponíveis para as su- as campanhas eleitorais às custas do erário”.

Antes, o fundo eleitoral seria de R$ 5,7 bilhões, valor que cons- ta no documento apresentado pelo partido Novo em dezembro.

O valor, no entanto, foi reduzido para R$ 4,9 bilhões.

STF manda Bolsonaro e Congresso explicarem fundão de R$ 5,7 bilhões

ADI argumenta que valor é inconstitucional e defende quantia igual aeleições anteriores

André Mendonça deu prazo de cinco dias para receber dados solicitados

AGÊNCIA BRASIL

Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 •

3

Política

ÚLTIMAS DA POLÍTICA Direto da Redação

redacao@agorarn.com.br

O

prefeito Álvaro Dias teve uma con- versa com o MDB, seu antigo par- tido. No mesmo dia, no fim da manhã, recebeu o ex-senador Garibaldi Filho. No fim da tarde, quem entrou no Palácio Felipe Camarão foi o deputado fe- deral Walter Alves, cotado para vice numa aliança com a governadora Fátima Bezer- ra (PT). Mas, antes dos encontros com os caciques do MDB, Álvaro almoçou no dia

anterior com o ex-ministro Henrique Eduardo Alves. O en- contro aconteceu no restaurante Don Nemesio.

Depois do almoço, Henrique pegou a estrada do Seridó.

O filho de Álvaro, Adjuto Dias, pré-candidato a deputado es- tadual, também. Os dois foram a Parelhas e se encontraram com o ex-prefeito Dr. Antônio Petronilo, na procissão de São Sebastião. Ninguém sabe o que Álvaro Dias e Henrique Alves combinaram nessa conversa, para no outro dia o prefeito de Natal convidar Garibaldi e depois Walter para um diálogo. Ao AGORA RN, Garibaldi revelou que Álvaro Dias não vai con-

correr ao Governo do Estado. Como a coluna antecipou que essa possibilida- de não anda no radar do prefeito de Na- tal. Alguma coisa entre Henrique e Álva- ro estimulou a conversa com Garibaldi e Walter. Os primos estão rompidos.

Segundo Garibaldi, “Álvaro vai sim nos ajudar, porque, apesar de nós não sermos do mesmo partido, sempre mantivemos uma união e interação muito grande. É re- cíproco. A gente também pode ajudar o prefeito, não mediremos esforços para isso”, declarou. Já Walter declarou que, a partir de agora, esse processo de alianças vai se afunilando, pois já estamos chegando em meados de janeiro. “Agora é que cada partido vai ver seu interesse político. Tudo isso deve ser definido debatendo e pensando no futuro do nosso Estado. Uma aliança se faz pensan- do em projetos e o MDB já teve governador duas vezes. Na época, o PIB do Rio Grande do Norte era acima do Nordeste e do Brasil, ou seja, o partido tem a cara e o jeito de governar que todos conhe- cem e aprovam”, enfatizou.

Antes de conversar com Garibaldi e Walter, Álvaro almoçou com Henrique

PDT COM CIRO. A direção nacional do PDT manteve o lançamento da pré-candi- datura do ex-ministro Ciro Gomes à Presi- dência da República. O ato vai acontecer durante a convenção do partido, na próxi- ma semana. Mas, em razão da alta dos casos de covid-19 no Brasil, optou por fazer as du- as atividades de forma virtual. O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves deve participar online. REFREGA. A deputada federal Natália Bonavides (PT) anunciou que irá recorrer ao Judiciário após o apresentador Ratinho, se negar a veicular direito de resposta em seu programa de rádio. No mês passado, em crítica a um projeto de lei de autoria da de- putada, Ratinho sugeriu “eliminar” a petista. ABAIXO-ASSINADO. Um grupo de depu- tados e petistas está colhendo assinaturas contra a chapa Lula/Geraldo Alckmin para este ano. O ex-presidente Lula em minuto algum interferiu. Segundo a imprensa na- cional, já passam de 500 assinaturas contra a união.

“A

parte política não é priori- dade para mim, agora”, de- clarou o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), após encontro com o ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) em seu gabinete, na última terça-feira, quando o eme- debista foi ao Palácio Felipe Cama- rão pedir apoio eleitoral ao gestor tucano. Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, nesta quarta-feira 12, ele negou, enfaticamente, que te- nha tratado sobre alianças eleito- rais para as eleições. E disse que as conversas que mantém com o ex- -senador e o deputado federal Wal- ter Alves (MDB) acontecem natu- ralmente, “porque possuem uma relação de amizade”.

As afirmações feitas pelo pre- feito contrariam as falas do ex- -senador, que, em entrevista ao AGORA RN, assegurou que o tu- cano iria apoiá-lo politicamente nas eleições. Garibaldi informou que, apesar de não pertencerem à mesma sigla, sempre mantive- ram uma boa união e interação.

O emedebista chegou a afirmar, inclusive, que Álvaro havia garan-

tido que não pretendia concorrer ao cargo de governador do Rio Grande do Norte, mas que iria permanecer à frente da prefeitu- ra de Natal.

Porém, nesta quarta, Álvaro Dias não descartou a possibili- dade de lançar o seu nome como pré-candidato da oposição, con- tra a reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT) no Estado.

“Tenho recebido insistentes

apelos para que eu venha a ser o candidato a governador da oposi- ção no RN. Não tratei especifica- mente desse assunto com o MDB, nem com nenhum outro partido. É claro que terei uma participa- ção no processo eleitoral. Até (es- tou) avaliando a possibilidade de ser candidato, mas não estou pensando, nem tratando de pau- tas eleitorais no momento. Só o farei na hora apropriada, daqui a

alguns meses”, frisou Álvaro. O nome do prefeito de Natal é um dos mais citados nas pesqui- sas eleitorais de intenções de vo- tos, mesmo assim, o gestor des- conversou, falando que, “o foco principal, neste momento, é sem- pre o administrativo. Ainda mais agora, em que voltamos a enfren- tar um quadro preocupante com a Covid-19 e com a Influenza, ao mesmo tempo”, explicou.

SEM ESPECULAÇÕES, NO MO- MENTO. Questionado sobre o possível apoio político ao MDB nas eleições, o prefeito foi enfáti- co, “insisto que não vou especu- lar definições sobre hipóteses. É óbvio que, como agente político, vou tomar minhas decisões. Mas, isso só vai acontecer no momen- to certo, na hora oportuna”, des- tacou.

E continuou: “Aliás, até onde sei, nem o próprio MDB decidiu o caminho que vai seguir. Se não há sequer um quadro eleitoral definido, então, não tenho como me pronunciar sobre ele”, ressal- tou Álvaro Dias.

Sobre a possibilidade da con- figuração política entre os parti- dos MDB, PSDB e PT no Estado, Álvaro disse, “desconheço que haja alguma conversa objetiva para tratar de uma configuração como essa”, finalizou. 

Álvaro nega conversas sobre

alianças eleitorais com Garibaldi

Prefeito de Natal garantiu que encontro foi administrativo e que mantém relação de amizade com ex-senador

Gestor municipal falou ainda sobre possibilidade de lançar seu nome como pré-candidato da oposição ao governo

ARQUIVO PESSOAL

Adenilson Costa Repórter de Política

Possível aliança entre Álvaro Dias e Garibaldi Alves Filho DESCARTADA

(3)

FILIADO A

Todas as informações contidas nos artigos publicados nesta edição são de inteira responsabilidade dos autores, não tra- duzindo, portanto, a opinião deste jornal. Sua publicação visa tão-somente a promover o debate e a refl exão sobre proble- mas dos mais variados segmentos da sociedade.

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AVENIDA HERMES DA FONSECA, N° 384 - PETRÓPOLIS, NATAL/RN - CEP: 59020-000

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• Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

2 Política

E

nquanto as prévias de Car- naval – na verdade, festas privadas com fins lucrati- vos - comem soltas pela Região Metropolitana de Natal, a inten- sivista e cardiologista Ludhmila Hajjar, a mesma convidada e des- convidada para assumir o Minis- tério da Saúde, dá uma entrevis- ta ao Globo sobre um tema que nem deveria estar no debate.

Mas está e é empurrado com a barriga pelas autoridades poti- guares. Ele mesmo: o Carnaval.

Ao Globo, Ludmilla fala da al- ta de casos no mundo todo e põe o Brasil em contexto, abordando a ausência do autoteste para co- vid, o impacto da doença entre os não vacinados e nos profissionais da saúde.

Lá pelas tantas da entrevista, ela toca na ferida, que deveria ser a preocupação central de todo o gestor público.

“Pelo ritmo que estamos ven- do, em uma semana os sistemas de saúde deverão entrar em co- lapso no Brasil”, ela vaticina.

Não estamos falando em nú- mero de mortes, que realmente vem caindo pela vacinação, mas de algo que pode sair do contro- le: o crescimento exponencial das infecções, casando (no sentido de casar mesmo) com a falta de pro- fissionais de saúde na ponta.

Ludmilla lembra que a maio- ria dos médicos e enfermeiros foi imunizada com duas doses da CoronaVac e reforço da Pfizer.

“A CoronaVac foi importantís- sima no início, frente à inexistên- cia de outras. Mas ela não protege como as outras em relação a no- vas variantes. Muitos de nós esta- remos infectados. De uma forma mais branda em relação ao que se viu há um ano, quando não havia imunizantes no Brasil. Mesmo

assim, seremos afastados. Só na minha área do Hospital das Clí- nicas, de São Paulo, por exemplo, temos 56 profissionais afastados”.

Está explicado porque Ludh- mila Hajjar, uma estrela da sua profissão no Brasil, não passou pelo crivo do presidente Jair Bol- sonaro para comandar o Ministé- rio da Saúde, que empurrou para um general da intendência (3 es- trelas) a tarefa de conduzir a saú- de dos brasileiros durante a pan- demia.

Ela fala coisas que eventual- mente gestores não querem ou- vir e alguns artistas consagrados e metidos a politicamente corre- tos também.

Caberia às autoridades cons- tituídas, com espírito público, an- tecipar-se a cenários que o mun- do todo já anteviu e age energica- mente para conter: mortes evitá- veis pela desorganização de um sistema que já andava capenga para os pobres, sua maior clien- tela.

Olinda, separada a poucos quilômetros de Recife pela Aveni- da Agamenon Magalhães, cance- lou há mais de 10 dias (junto com a capital pernambucana) o Car- naval de 2022. Isso não aconteceu com os eventos privados, injusti- ça seja feita.

Alceu Valença, ilustre resi- dente de Olinda, deve se depa- rar muitas vezes com o Hospital da Restauração e conhece desde sempre o colossal Galo da Ma- drugada desde que ele era um bloquinho mixuruca do bairro de São José.

Pois este maravilhoso artis- ta puxará as prévias de Carnaval em Natal, enquanto os poderes constituídos empurram o aba- caxi com barriga, fazendo cálcu- los políticos sobre a festa mãe.

Hipocrisia carnavalesca

O QUE SE SABE. Com a chegada da Ômicron, a va- riante do momento, os casos de Covid-19 no Brasil dispa- raram como todos já sabem.

Não se trata de um aumen- to de mortes, mas de fugir de transtornos e evitar um im- pacto maior sobre milhões que dependem do servi- ço público de saúde. É gen- te que não tem condições de gastar mais de R$ 400 mil com uma internação hospi- talar, com direito a mandar um jato da FAB trazer seu médico de preferência do ex- terior.

O QUE SE VÊ. São centenas de voos nacionais e interna- cionais cancelados pelo pa- ís por falta de tripulação, in- cluindo aí pilotos e copilotos devido à covid-19 e influenza.

Menos em Natal, onde tudo aparentemente está tranquilo, segundo fontes oficiais ligadas à Secretaria de Turismo.

O QUE SE FAZ. Levanta- mento do Poder360 de três dias atrás apurou se as pre- feituras permitirão festas par- ticulares. Entre as capitais, só Cuiabá e o Distrito Federal vão proibir os eventos. Mas nove delas já afirmaram que irão autorizar. Seis impuse- ram como requisito a apre- sentação de comprovante de vacina contra a covid.

Nas demais cidades que realizam festas nessa época, só Ouro Preto proibiu eventos privados. Juiz de Fora e Porto Seguro vão permitir median- te apresentação de compro- vante de vacina. A Prefeitura de Olinda disse que vai seguir a determinação do Estado. Vi- va as ladeiras centenárias de Olinda.

PRESSÃO. Embora o Car- naval de rua no Rio já tenha sido cancelado, o famoso des- file das escolas de samba na Marquês de Sapucaí e os bai- les de Carnaval estão manti- dos. Por enquanto. Os espe- cialistas afirmam que é arris- cado, mas a pressão é gran- de. São dois anos de restrição, afinal de contas. Mas guerras longas são ganhas com inteli- gência e poder de fogo, no ca- so, imunizantes.

MARCELO HOLLANDA Opinião

hollandajornalista@gmail.com

E

m seu primeiro despacho depois de quase um mês como empossado, o minis- tro do Supremo Tribunal Fede- ral (STF) André Mendonça pediu informações à Presidência e ao Congresso sobre o Fundão Elei- toral nesta quarta-feira 12. A ação questiona a liberação de R$ 5,7 bilhões para o fundo que vai fi- nanciar as campanhas eleitorais de 2022.

Mendonça deu prazo de cin- co dias para que o presidente Jair Bolsonaro, a Câmara dos Depu- tados e o Senado Federal prestem dados sobre o gasto do fundão

“Em homenagem à seguran- ça jurídica a ser necessariamente promovida pela jurisdição cons- titucional, assim como diante da relevância do acesso aos recur- sos do FEFC no âmbito da deci- são pela migração partidária e da igualdade de chances no pleito eleitoral, demonstra-se recomen- dável que esta Corte aprecie de maneira colegiada o pleito cau-

telar aqui apresentado antes dos marcos temporais supracitados”, escreveu.

A ação direta de inconstitu- cionalidade (ADI) foi apresenta- da pelo partido Novo para ques- tionar o valor do fundo eleitoral.

O partido argumenta que o valor da verba é inconstitucional. A le- genda também defende que o va- lor seja mantido o mesmo que as eleições anteriores

Segundo o texto, a proposta de cálculo dos valores não apre- senta a fonte dos recursos. Tam- bém de acordo com o partido, a proposta “escancara a intenção pessoalista dos parlamentares em simplesmente aumentar os recursos disponíveis para as su- as campanhas eleitorais às custas do erário”.

Antes, o fundo eleitoral seria de R$ 5,7 bilhões, valor que cons- ta no documento apresentado pelo partido Novo em dezembro.

O valor, no entanto, foi reduzido para R$ 4,9 bilhões.

STF manda Bolsonaro e Congresso explicarem fundão de R$ 5,7 bilhões

ADI argumenta que valor é inconstitucional e defende quantia igual aeleições anteriores

André Mendonça deu prazo de cinco dias para receber dados solicitados

AGÊNCIA BRASIL

Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 •

3

Política

ÚLTIMAS DA POLÍTICA Direto da Redação

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O

prefeito Álvaro Dias teve uma con- versa com o MDB, seu antigo par- tido. No mesmo dia, no fim da manhã, recebeu o ex-senador Garibaldi Filho. No fim da tarde, quem entrou no Palácio Felipe Camarão foi o deputado fe- deral Walter Alves, cotado para vice numa aliança com a governadora Fátima Bezer- ra (PT). Mas, antes dos encontros com os caciques do MDB, Álvaro almoçou no dia

anterior com o ex-ministro Henrique Eduardo Alves. O en- contro aconteceu no restaurante Don Nemesio.

Depois do almoço, Henrique pegou a estrada do Seridó.

O filho de Álvaro, Adjuto Dias, pré-candidato a deputado es- tadual, também. Os dois foram a Parelhas e se encontraram com o ex-prefeito Dr. Antônio Petronilo, na procissão de São Sebastião. Ninguém sabe o que Álvaro Dias e Henrique Alves combinaram nessa conversa, para no outro dia o prefeito de Natal convidar Garibaldi e depois Walter para um diálogo. Ao AGORA RN, Garibaldi revelou que Álvaro Dias não vai con-

correr ao Governo do Estado. Como a coluna antecipou que essa possibilida- de não anda no radar do prefeito de Na- tal. Alguma coisa entre Henrique e Álva- ro estimulou a conversa com Garibaldi e Walter. Os primos estão rompidos.

Segundo Garibaldi, “Álvaro vai sim nos ajudar, porque, apesar de nós não sermos do mesmo partido, sempre mantivemos uma união e interação muito grande. É re- cíproco. A gente também pode ajudar o prefeito, não mediremos esforços para isso”, declarou. Já Walter declarou que, a partir de agora, esse processo de alianças vai se afunilando, pois já estamos chegando em meados de janeiro. “Agora é que cada partido vai ver seu interesse político. Tudo isso deve ser definido debatendo e pensando no futuro do nosso Estado. Uma aliança se faz pensan- do em projetos e o MDB já teve governador duas vezes. Na época, o PIB do Rio Grande do Norte era acima do Nordeste e do Brasil, ou seja, o partido tem a cara e o jeito de governar que todos conhe- cem e aprovam”, enfatizou.

Antes de conversar com Garibaldi e Walter, Álvaro almoçou com Henrique

PDT COM CIRO. A direção nacional do PDT manteve o lançamento da pré-candi- datura do ex-ministro Ciro Gomes à Presi- dência da República. O ato vai acontecer durante a convenção do partido, na próxi- ma semana. Mas, em razão da alta dos casos de covid-19 no Brasil, optou por fazer as du- as atividades de forma virtual. O ex-prefeito Carlos Eduardo Alves deve participar online.

REFREGA. A deputada federal Natália Bonavides (PT) anunciou que irá recorrer ao Judiciário após o apresentador Ratinho, se negar a veicular direito de resposta em seu programa de rádio. No mês passado, em crítica a um projeto de lei de autoria da de- putada, Ratinho sugeriu “eliminar” a petista.

ABAIXO-ASSINADO. Um grupo de depu- tados e petistas está colhendo assinaturas contra a chapa Lula/Geraldo Alckmin para este ano. O ex-presidente Lula em minuto algum interferiu. Segundo a imprensa na- cional, já passam de 500 assinaturas contra a união.

“A

parte política não é priori- dade para mim, agora”, de- clarou o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), após encontro com o ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) em seu gabinete, na última terça-feira, quando o eme- debista foi ao Palácio Felipe Cama- rão pedir apoio eleitoral ao gestor tucano. Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, nesta quarta-feira 12, ele negou, enfaticamente, que te- nha tratado sobre alianças eleito- rais para as eleições. E disse que as conversas que mantém com o ex- -senador e o deputado federal Wal- ter Alves (MDB) acontecem natu- ralmente, “porque possuem uma relação de amizade”.

As afirmações feitas pelo pre- feito contrariam as falas do ex- -senador, que, em entrevista ao AGORA RN, assegurou que o tu- cano iria apoiá-lo politicamente nas eleições. Garibaldi informou que, apesar de não pertencerem à mesma sigla, sempre mantive- ram uma boa união e interação.

O emedebista chegou a afirmar, inclusive, que Álvaro havia garan-

tido que não pretendia concorrer ao cargo de governador do Rio Grande do Norte, mas que iria permanecer à frente da prefeitu- ra de Natal.

Porém, nesta quarta, Álvaro Dias não descartou a possibili- dade de lançar o seu nome como pré-candidato da oposição, con- tra a reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT) no Estado.

“Tenho recebido insistentes

apelos para que eu venha a ser o candidato a governador da oposi- ção no RN. Não tratei especifica- mente desse assunto com o MDB, nem com nenhum outro partido.

É claro que terei uma participa- ção no processo eleitoral. Até (es- tou) avaliando a possibilidade de ser candidato, mas não estou pensando, nem tratando de pau- tas eleitorais no momento. Só o farei na hora apropriada, daqui a

alguns meses”, frisou Álvaro.

O nome do prefeito de Natal é um dos mais citados nas pesqui- sas eleitorais de intenções de vo- tos, mesmo assim, o gestor des- conversou, falando que, “o foco principal, neste momento, é sem- pre o administrativo. Ainda mais agora, em que voltamos a enfren- tar um quadro preocupante com a Covid-19 e com a Influenza, ao mesmo tempo”, explicou.

SEM ESPECULAÇÕES, NO MO- MENTO. Questionado sobre o possível apoio político ao MDB nas eleições, o prefeito foi enfáti- co, “insisto que não vou especu- lar definições sobre hipóteses. É óbvio que, como agente político, vou tomar minhas decisões. Mas, isso só vai acontecer no momen- to certo, na hora oportuna”, des- tacou.

E continuou: “Aliás, até onde sei, nem o próprio MDB decidiu o caminho que vai seguir. Se não há sequer um quadro eleitoral definido, então, não tenho como me pronunciar sobre ele”, ressal- tou Álvaro Dias.

Sobre a possibilidade da con- figuração política entre os parti- dos MDB, PSDB e PT no Estado, Álvaro disse, “desconheço que haja alguma conversa objetiva para tratar de uma configuração como essa”, finalizou. 

Álvaro nega conversas sobre

alianças eleitorais com Garibaldi

Prefeito de Natal garantiu que encontro foi administrativo e que mantém relação de amizade com ex-senador

Gestor municipal falou ainda sobre possibilidade de lançar seu nome como pré-candidato da oposição ao governo

ARQUIVO PESSOAL

Adenilson Costa Repórter de Política

Possível aliança entre Álvaro Dias e Garibaldi Alves Filho DESCARTADA

(4)

• Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

4 Política

“É urgente renegociar contrato de PPP com a Arena”, diz Pedro Lopes

Contrato firmado em 2011, na gestão Rosalba Ciarlini, terá custado aos cofres públicos, até 2031, R$ 1,5 bilhão

O

governo do Rio Grande do Norte vai apresentar até o fim deste mês as propos- tas para renegociar o contrato de parceria público-privada entre o governo do Estado e o Consórcio Arena das Dunas, responsável pela administração do Estádio.

A negociação vai levar em consi- deração as auditorias realizadas pela Controladoria Geral do Es- tado (Control), em especial a de maio de 2020 apontou um preju- ízo para a sociedade potiguar na ordem de R$ 460 milhões. O go- verno vai apresentar oito pontos que precisam ser revistos.

O contrato foi firmado em 2011, na gestão da ex-governa- dora Rosalba Ciarlini (PP) e, até 2031, terá custado aos cofres pú- blicos, R$ 1,5 bilhão, visto que cabe ao Estado o repasse men- sal de mais de R$ 2 milhões pa- ra a empresa consorciada, des- tinados à manutenção, gestão e operação da Arena das Dunas, fora as parcelas fixas pagas pela estrutura da obra. A revisão con- tratual deveria ocorrer a cada 5 anos, mas só agora, no governo de Fátima Bezerra (PT), que es- tá se propondo adequação ao mesmo.

O controlador-geral do Esta- do, Pedro Lopes Neto, mostrou os pontos que precisam ser es-

clarecidos, que envolvem ques- tões das parcelas fixas e variá- veis. O contrato de Concessão Administrativa prevê a contra- prestação a ser paga pelo Estado, composta por duas parcelas: fixa, com 85% da contraprestação, re- ferente à disponibilização da es- trutura e a variável, com 15% da Contraprestação, referente à ges- tão, operação e manutenção do estádio e de seu estacionamento.

Na visão do controlador, a contraprestação só beneficia a

empresa contratada. A parcela fi- xa, por exemplo, que atualmente custa ao tesouro estadual R$ 9,5 milhões por mês, está muito aci- ma do razoável. “Há vários pro- blemas na formação do contrato.

A empresa, para construir a Are- na da Dunas, contraiu emprésti- mo ao BNDES com juros baixís- simos. O valor do crédito foi de R$ 396,5 milhões. O problema é que a concessionária só repassa ao BNDES cerca de R$ 5 milhões.

Se os valores forem mantidos no

patamar atual, o Estado terá pa- go R$ 361 milhões a mais do que o empréstimo obtido pela em- presa junto ao órgão federal”, evi- denciou.

Pela auditoria da Controlado- ria, o valor total estimado a serem pagos pelo Estado à Concessio- nária, a título de parcela fixa, será de R$ 1,2 bilhão, valor bem supe- rior aos R$ 837,8 milhões que se- rão pagos pela Concessionária às instituições financeiras (BNDES e VINCI) em virtude do financia-

mento para realização das obras Arena das Dunas.

“Nós entendemos que está sendo pago em excesso. Até por- que, se fosse o contrário, se a in- flação estourasse, se a taxa de ju- ros estourasse e o valor da men- salidade da concessionária jun- to ao BNDES tivesse explodido, a empresa tinha direito a pedir uma reposição desse valor ex- cedente para o Governo, como também a lei das PPPs prevê que, se houver um lucro nessa ope- ração financeira, esse lucro tem que ser dividido com o poder pú- blico. O Governo não deve pagar valores que excedem a R$ 837,8 milhões”, pontuou.

Relatório feito pela Controladoria apontou um prejuízo para a sociedade potiguar na ordem de R$ 460 milhões

CEDIDA

Adenilson Costa Adja Brito

Repórteres de Política

Parcela variável é outro

grande problema Concessionária deixa de repassar ao RN 50% da receita líquida, diz Control

Continuando a relação dos problemas, a auditoria da Con- troladoria do Estado encontrou inconsistências em relação aos valores pagos pelo Poder Execu- tivo à empresa concessionária, referentes à gestão, operação e manutenção do estádio e de seu estacionamento, que são cor- respondentes à parcela variá- vel. Segundo o relatório, são pa- gos mensalmente R$ R$ 2,4 mi- lhões, mas a gestora do estádio só comprovou em documentos despesas em torno de R$ 160 mil mensais.

“O valor de R$ 2,4 milhões pa- gos pelo governo são correspon- dentes à parcela variável da con-

traprestação mensal, de cerca de 15%, segundo o contrato, dos R$

11,9 milhões pagos por mês pe- la construção do estádio. A Con- troladoria entendeu a necessi- dade de aprofundar os estudos sobre os custos de manutenção após verificar que em estádio do mesmo porte, o valor era de cerca de 40% do pago pelo governo do RN. Na Arena Pernambuco, por exemplo, o custo mensal é de cer- ca de R$ 900 mil. É nítido o dese- quilíbrio econômico em desfavor do governo. O negócio tem que ser bom para os dois envolvidos, mas o pacto celebrado em 2011 só favorece a concessionária”, avaliou Pedro Lopes Neto.

Pedro Lopes Neto ainda res- saltou que, além da contrapres- tação, a Concessionária poderá ser remunerada por fontes adi- cionais de receitas, tais como pu- blicidade, serviços especiais, lo- cação e sublocação de espaços, ingressos, dentre outros, sendo que esta remuneração adicional será atribuída 50% da receita lí- quida à empresa e 50% ao gover- no do RN. Porém, a Concessio- nária Arena das Dunas deixou de repassar mais de R$ 16 milhões.

O controlador também chamou a atenção para o fato de que a empresa quis fazer o repasse em cima do lucro líquido auferido e não em cima da receita líquida.

Esta receita é proveniente tam- bém de publicidade, aluguel do espaço, entre outras.

“É irregular fazer o repasse em cima do lucro líquido, já que o contrato disciplina que deve ser em cima da receita líquida. Po- rém, a Concessionária justifica sua conduta com base em Ofício de 2013 (Ofício nº 065/2013), as- sinado pelo então Secretário ex- traordinário para Assuntos Rela- tivos à Copa do Mundo de 2014 (SECOPA). Simplesmente, o ór- gão mudou uma cláusula con- tratual por meio de um ofício e ocasionou um prejuízo de R$ 16 milhões ao governo”, denunciou o controlador. 

É quanto o RN desembolsará. Valor bem superior aos R$

837,8 milhões que serão pagos pela Concessionária ao BNDES e VINCI

R$ 1,2 bi

VALOR EXORBITANTE

“O Estado paga mais de R$ 2

milhões/mês para manutenção da Arena das Dunas.

Em Pernambuco, por exemplo, o custo mensal é de cerca de R$ 900 mil

Pedro Lopes Neto

Controlador-geral do Estado

Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 •

5

Política

Natalense pode pagar IPTU 2022 com 16% de desconto até o dia 20

Prefeito Álvaro afirmou que a administração municipal fez o maior programa de renegociação fiscal da cidade

E

m Natal, quem não tem ne- nhum débito referente aos tributos municipais pode pagar, de forma antecipada e com um desconto de 16%, o Impos- to Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de 2022 até o próximo dia 20 de janeiro. O dinheiro arrecadado com o paga- mento da taxa, cobrada de todas as pessoas físicas e jurídicas que possuem um imóvel localizado em zona urbana, serve para que a Prefeitura realize obras de interes- se da população da cidade, como, pavimentação de ruas e avenidas, recuperação de praças e limpeza pública.

A Secretaria Municipal de Tri- butação (Semut) já efetuou a dis- tribuição dos carnês aos contri- buintes habilitados a obterem o benefício. O objetivo dessa medi- da é facilitar a vida do cidadão e evitar o deslocamento até a sede da Semut para buscar o boleto de pagamento. Atualmente, existem cerca de 124 mil imóveis na capi- tal potiguar com direito de pleite- ar o desconto para o pagamento antecipado. O contribuinte em dia com o município faz parte do pro- grama Bom Pagador.

A Prefeitura de Natal informou que já disponibilizou em seu por- tal na internet, os boletos dos con- tribuintes que têm direito ao des- conto no IPTU. O prefeito Álvaro Dias frisou que a administração municipal fez o maior programa de renegociação fiscal da cidade.

“Ao longo do ano fizemos um apelo aos contribuintes para que mantivessem em dia suas obriga- ções perante aos impostos mu- nicipais, realizamos o maior pro- grama de renegociação fiscal da história da cidade, chamamos a população a aderir e tivemos uma resposta positiva da sociedade.

Nada mais justo do que premiar com a oferta desse desconto aque- les que se esforçaram em meio a tantas dificuldades e estão com a situação regularizada junto à Se- cretaria de Tributação. Este é um prêmio para o bom pagador”, des- tacou.

De acordo com o artigo 156 da Constituição Federal, o IPTU abrange casas, apartamentos, gal- pões, salas comerciais e qualquer tipo de imóvel. Basicamente, o IPTU é composto pelo Imposto

Predial, cobrado sobre o imóvel construído, e o Imposto Territo- rial Urbano, que abrange o terreno utilizado. É notório ainda que ele serve, principalmente, para com- por a receita tributária do municí- pio. Ao lado do ISS (Imposto Sobre Serviços), ele é um dos principais impostos que garantem a arreca- dação das prefeituras e o financia- mento dos serviços públicos.

EMISSÃO DO CARNÊ. Outro detalhe importante é que se o ci- dadão possui alguma pendência, deve regularizar seu débito com a Prefeitura de Natal até a próxima terça-feira, 18 de janeiro e, assim, aproveitar o desconto de 16% pa- ra cota única. Para emitir o carnê, caso deseje, o contribuinte pode acessar o site da Secretaria Muni- cipal de Tributação para emitir o seu boleto (www.natal.rn.gov.br/

semut e a plataforma do Directa, da Secretaria Municipal de Tribu- tação).

Os pagamentos poderão ser efetuados utilizando-se as ferra- mentas do sistema PIX, através da leitura do QR-Code presente nos Carnês ou nos Documentos de Arrecadação Municipal, em qual- quer instituição financeira autori- zada pelo Banco Central ou com a leitura do código de barras con- vencional nos canais eletrônicos do Banco do Brasil, Caixa Econô- mica Federal, Lotéricas e Corres- pondentes Bancários dos mes- mos.Mesmo com todas as facili- dades de atendimento por meios remotos, aqueles que assim qui- serem ou que não conseguiram acessar os portais virtuais, podem ir até à sede física da Secretaria (Rua Açu, 394 - Tirol) para serem atendidas das 08h às 14h, respei- tando todos os protocolos sanitá- rios vigentes.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO. Caso o contribuinte não faça o pa- gamento antecipado do IPTU 2022, pode pagar o imposto escolhendo o modo à vista no vencimento, sem acréscimo e sem desconto ou pa- gar em 10 parcelas iguais e sucessi- vas acrescidas de 1% ao mês. Nes- te caso, são duas as datas de venci- mento: 21 de fevereiro, para as zo- nas Sul e Leste, e 21 de março, para as zonas Norte e Oeste. Para quem não tem direito ao pagamento an- tecipado, o carnê será entregue posteriormente, sem a opção do desconto de 16%. 

Prefeitura informou que já disponibilizou os boletos dos contribuintes que têm direito ao desconto no IPTU em seu portal na internet

imóveis têm direito de pleitear o desconto para o pagamento antecipado

124 mil

Na Capital

Adja Brito

Repórter de Política

CEDIDA/PMN

(5)

• Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

4 Política

“É urgente renegociar contrato de PPP com a Arena”, diz Pedro Lopes

Contrato firmado em 2011, na gestão Rosalba Ciarlini, terá custado aos cofres públicos, até 2031, R$ 1,5 bilhão

O

governo do Rio Grande do Norte vai apresentar até o fim deste mês as propos- tas para renegociar o contrato de parceria público-privada entre o governo do Estado e o Consórcio Arena das Dunas, responsável pela administração do Estádio.

A negociação vai levar em consi- deração as auditorias realizadas pela Controladoria Geral do Es- tado (Control), em especial a de maio de 2020 apontou um preju- ízo para a sociedade potiguar na ordem de R$ 460 milhões. O go- verno vai apresentar oito pontos que precisam ser revistos.

O contrato foi firmado em 2011, na gestão da ex-governa- dora Rosalba Ciarlini (PP) e, até 2031, terá custado aos cofres pú- blicos, R$ 1,5 bilhão, visto que cabe ao Estado o repasse men- sal de mais de R$ 2 milhões pa- ra a empresa consorciada, des- tinados à manutenção, gestão e operação da Arena das Dunas, fora as parcelas fixas pagas pela estrutura da obra. A revisão con- tratual deveria ocorrer a cada 5 anos, mas só agora, no governo de Fátima Bezerra (PT), que es- tá se propondo adequação ao mesmo.

O controlador-geral do Esta- do, Pedro Lopes Neto, mostrou os pontos que precisam ser es-

clarecidos, que envolvem ques- tões das parcelas fixas e variá- veis. O contrato de Concessão Administrativa prevê a contra- prestação a ser paga pelo Estado, composta por duas parcelas: fixa, com 85% da contraprestação, re- ferente à disponibilização da es- trutura e a variável, com 15% da Contraprestação, referente à ges- tão, operação e manutenção do estádio e de seu estacionamento.

Na visão do controlador, a contraprestação só beneficia a

empresa contratada. A parcela fi- xa, por exemplo, que atualmente custa ao tesouro estadual R$ 9,5 milhões por mês, está muito aci- ma do razoável. “Há vários pro- blemas na formação do contrato.

A empresa, para construir a Are- na da Dunas, contraiu emprésti- mo ao BNDES com juros baixís- simos. O valor do crédito foi de R$ 396,5 milhões. O problema é que a concessionária só repassa ao BNDES cerca de R$ 5 milhões.

Se os valores forem mantidos no

patamar atual, o Estado terá pa- go R$ 361 milhões a mais do que o empréstimo obtido pela em- presa junto ao órgão federal”, evi- denciou.

Pela auditoria da Controlado- ria, o valor total estimado a serem pagos pelo Estado à Concessio- nária, a título de parcela fixa, será de R$ 1,2 bilhão, valor bem supe- rior aos R$ 837,8 milhões que se- rão pagos pela Concessionária às instituições financeiras (BNDES e VINCI) em virtude do financia-

mento para realização das obras Arena das Dunas.

“Nós entendemos que está sendo pago em excesso. Até por- que, se fosse o contrário, se a in- flação estourasse, se a taxa de ju- ros estourasse e o valor da men- salidade da concessionária jun- to ao BNDES tivesse explodido, a empresa tinha direito a pedir uma reposição desse valor ex- cedente para o Governo, como também a lei das PPPs prevê que, se houver um lucro nessa ope- ração financeira, esse lucro tem que ser dividido com o poder pú- blico. O Governo não deve pagar valores que excedem a R$ 837,8 milhões”, pontuou.

Relatório feito pela Controladoria apontou um prejuízo para a sociedade potiguar na ordem de R$ 460 milhões

CEDIDA

Adenilson Costa Adja Brito

Repórteres de Política

Parcela variável é outro

grande problema Concessionária deixa de repassar ao RN 50% da receita líquida, diz Control

Continuando a relação dos problemas, a auditoria da Con- troladoria do Estado encontrou inconsistências em relação aos valores pagos pelo Poder Execu- tivo à empresa concessionária, referentes à gestão, operação e manutenção do estádio e de seu estacionamento, que são cor- respondentes à parcela variá- vel. Segundo o relatório, são pa- gos mensalmente R$ R$ 2,4 mi- lhões, mas a gestora do estádio só comprovou em documentos despesas em torno de R$ 160 mil mensais.

“O valor de R$ 2,4 milhões pa- gos pelo governo são correspon- dentes à parcela variável da con-

traprestação mensal, de cerca de 15%, segundo o contrato, dos R$

11,9 milhões pagos por mês pe- la construção do estádio. A Con- troladoria entendeu a necessi- dade de aprofundar os estudos sobre os custos de manutenção após verificar que em estádio do mesmo porte, o valor era de cerca de 40% do pago pelo governo do RN. Na Arena Pernambuco, por exemplo, o custo mensal é de cer- ca de R$ 900 mil. É nítido o dese- quilíbrio econômico em desfavor do governo. O negócio tem que ser bom para os dois envolvidos, mas o pacto celebrado em 2011 só favorece a concessionária”, avaliou Pedro Lopes Neto.

Pedro Lopes Neto ainda res- saltou que, além da contrapres- tação, a Concessionária poderá ser remunerada por fontes adi- cionais de receitas, tais como pu- blicidade, serviços especiais, lo- cação e sublocação de espaços, ingressos, dentre outros, sendo que esta remuneração adicional será atribuída 50% da receita lí- quida à empresa e 50% ao gover- no do RN. Porém, a Concessio- nária Arena das Dunas deixou de repassar mais de R$ 16 milhões.

O controlador também chamou a atenção para o fato de que a empresa quis fazer o repasse em cima do lucro líquido auferido e não em cima da receita líquida.

Esta receita é proveniente tam- bém de publicidade, aluguel do espaço, entre outras.

“É irregular fazer o repasse em cima do lucro líquido, já que o contrato disciplina que deve ser em cima da receita líquida. Po- rém, a Concessionária justifica sua conduta com base em Ofício de 2013 (Ofício nº 065/2013), as- sinado pelo então Secretário ex- traordinário para Assuntos Rela- tivos à Copa do Mundo de 2014 (SECOPA). Simplesmente, o ór- gão mudou uma cláusula con- tratual por meio de um ofício e ocasionou um prejuízo de R$ 16 milhões ao governo”, denunciou o controlador. 

É quanto o RN desembolsará. Valor bem superior aos R$

837,8 milhões que serão pagos pela Concessionária ao BNDES e VINCI

R$ 1,2 bi

VALOR EXORBITANTE

“O Estado paga mais de R$ 2

milhões/mês para manutenção da Arena das Dunas.

Em Pernambuco, por exemplo, o custo mensal é de cerca de R$ 900 mil

Pedro Lopes Neto

Controlador-geral do Estado

Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 •

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Política

Natalense pode pagar IPTU 2022 com 16% de desconto até o dia 20

Prefeito Álvaro afirmou que a administração municipal fez o maior programa de renegociação fiscal da cidade

E

m Natal, quem não tem ne- nhum débito referente aos tributos municipais pode pagar, de forma antecipada e com um desconto de 16%, o Impos- to Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de 2022 até o próximo dia 20 de janeiro. O dinheiro arrecadado com o paga- mento da taxa, cobrada de todas as pessoas físicas e jurídicas que possuem um imóvel localizado em zona urbana, serve para que a Prefeitura realize obras de interes- se da população da cidade, como, pavimentação de ruas e avenidas, recuperação de praças e limpeza pública.

A Secretaria Municipal de Tri- butação (Semut) já efetuou a dis- tribuição dos carnês aos contri- buintes habilitados a obterem o benefício. O objetivo dessa medi- da é facilitar a vida do cidadão e evitar o deslocamento até a sede da Semut para buscar o boleto de pagamento. Atualmente, existem cerca de 124 mil imóveis na capi- tal potiguar com direito de pleite- ar o desconto para o pagamento antecipado. O contribuinte em dia com o município faz parte do pro- grama Bom Pagador.

A Prefeitura de Natal informou que já disponibilizou em seu por- tal na internet, os boletos dos con- tribuintes que têm direito ao des- conto no IPTU. O prefeito Álvaro Dias frisou que a administração municipal fez o maior programa de renegociação fiscal da cidade.

“Ao longo do ano fizemos um apelo aos contribuintes para que mantivessem em dia suas obriga- ções perante aos impostos mu- nicipais, realizamos o maior pro- grama de renegociação fiscal da história da cidade, chamamos a população a aderir e tivemos uma resposta positiva da sociedade.

Nada mais justo do que premiar com a oferta desse desconto aque- les que se esforçaram em meio a tantas dificuldades e estão com a situação regularizada junto à Se- cretaria de Tributação. Este é um prêmio para o bom pagador”, des- tacou.

De acordo com o artigo 156 da Constituição Federal, o IPTU abrange casas, apartamentos, gal- pões, salas comerciais e qualquer tipo de imóvel. Basicamente, o IPTU é composto pelo Imposto

Predial, cobrado sobre o imóvel construído, e o Imposto Territo- rial Urbano, que abrange o terreno utilizado. É notório ainda que ele serve, principalmente, para com- por a receita tributária do municí- pio. Ao lado do ISS (Imposto Sobre Serviços), ele é um dos principais impostos que garantem a arreca- dação das prefeituras e o financia- mento dos serviços públicos.

EMISSÃO DO CARNÊ. Outro detalhe importante é que se o ci- dadão possui alguma pendência, deve regularizar seu débito com a Prefeitura de Natal até a próxima terça-feira, 18 de janeiro e, assim, aproveitar o desconto de 16% pa- ra cota única. Para emitir o carnê, caso deseje, o contribuinte pode acessar o site da Secretaria Muni- cipal de Tributação para emitir o seu boleto (www.natal.rn.gov.br/

semut e a plataforma do Directa, da Secretaria Municipal de Tribu- tação).

Os pagamentos poderão ser efetuados utilizando-se as ferra- mentas do sistema PIX, através da leitura do QR-Code presente nos Carnês ou nos Documentos de Arrecadação Municipal, em qual- quer instituição financeira autori- zada pelo Banco Central ou com a leitura do código de barras con- vencional nos canais eletrônicos do Banco do Brasil, Caixa Econô- mica Federal, Lotéricas e Corres- pondentes Bancários dos mes- mos.Mesmo com todas as facili- dades de atendimento por meios remotos, aqueles que assim qui- serem ou que não conseguiram acessar os portais virtuais, podem ir até à sede física da Secretaria (Rua Açu, 394 - Tirol) para serem atendidas das 08h às 14h, respei- tando todos os protocolos sanitá- rios vigentes.

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO.

Caso o contribuinte não faça o pa- gamento antecipado do IPTU 2022, pode pagar o imposto escolhendo o modo à vista no vencimento, sem acréscimo e sem desconto ou pa- gar em 10 parcelas iguais e sucessi- vas acrescidas de 1% ao mês. Nes- te caso, são duas as datas de venci- mento: 21 de fevereiro, para as zo- nas Sul e Leste, e 21 de março, para as zonas Norte e Oeste. Para quem não tem direito ao pagamento an- tecipado, o carnê será entregue posteriormente, sem a opção do desconto de 16%. 

Prefeitura informou que já disponibilizou os boletos dos contribuintes que têm direito ao desconto no IPTU em seu portal na internet

imóveis têm direito de pleitear o desconto para o pagamento antecipado

124 mil

Na Capital

Adja Brito

Repórter de Política

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