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Radiol Bras vol.35 número1

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2002;35(1):46 Tomografia computadorizada helicoidal sem

contraste e ultra-sonografia na avaliação de emergência dos pacientes com cólica renal: comparação prospectiva.

Sheafor DH, Hertzberg BS, Freed KS, et al. Non-enhanced helical CT and US in the emergency evaluation of patients with renal colic: prospec-tive comparison. Radiology 2000;217:792–7.

Objetivos: Comparar a tomografia helicoi-dal sem contraste (TC) com a ultra-sonografia (US), para a detecção de urolitíase.

Material e métodos: Durante um período de nove meses, em 45 pacientes (média de idade de 44 anos; média de peso de 92,5 kg) foram realizadas, prospectivamente, tanto TC helicoidal (colimação de 5 mm; “pitch” de 1,5) quanto US dos rins, ureteres e bexiga. A avalia-ção pela US incluiu uma cuidadosa procura por cálculo ureteral. A presença de cálculo e obs-trução e diagnósticos incidentais foram registra-dos. Dados clínicos, cirúrgicos e/ou de imagem foram obtidos de todos os pacientes. O teste McNemar foi usado para comparar os grupos. Resultados: Os diagnósticos incluíram 23 casos com cálculo ureteral, e um caso cada de carcinoma de células renais, apendicite, este-nose de junção pieloureteral, hematoma sub-capsular renal, colelitíase, calcinose medular e mielolipoma. A TC detectou 22 de 23 cálculos ureterais (sensibilidade de 96%) e a US detec-tou 14 de 23 cálculos ureterais (sensibilidade de 61%). Houve diferença na sensibilidade, com significância estatística (p = 0,02). A especifi-cidade para cada técnica foi de 100%. Quando os métodos foram comparados para a detecção em casos com achados clínicos relevantes (por exemplo: hidronefrose unilateral e/ou urolitíase), a sensibilidade da US e da TC aumentou para 92% e 100%, respectivamente. Um caso de apendicite não foi diagnosticado à US; no en-tanto, calcinose medular e mielolipoma não ti-veram o diagnóstico feito pela TC.

Conclusão: A TC helicoidal sem contraste tem alta sensibilidade para a detecção de cál-culos ureterais, quando comparada à US.

Ana Carina Gamboa da Silva

Médica Pós-graduanda (PG3) do Departamento

de Radiologia da UFF

Carcinoma ressecável do esôfago: controle local com quimioterapia e radioterapia neo-adjuvantes.

Chidel MA, Rice TW, Adelstein DJ, et al. Resect-able esophageal carcinoma: local control with neoadjuvant chemotherapy and radiation ther-apy. Radiology 1999;213:67–72.

Objetivo: Avaliar a importância da quimio-terapia e da radioquimio-terapia neoadjuvantes antes da esofagectomia no câncer esofágico invasivo ou de junção gastroesofágica (JGE).

Material e métodos: Os autores fizeram análise retrospectiva de 154 pacientes que se submeteram a esofagectomia para tratamento de câncer invasivo, entre 1/9/1991 e 31/12/ 1995. Os aspectos finais avaliados foram au-sência de doença, auau-sência de recidiva loco-regional e sobrevida sem recidiva sistêmica.

Resultados: Dos 154 pacientes, 70 rece-beram modalidade de terapia combinada (MTC) neoadjuvante, consistindo na administração de cisplatina e fluorouracil e radioterapia hiperfra-cionada acelerada. Os 84 pacientes restantes foram submetidos a esofagectomia imediata. Com uma média de acompanhamento de 34,7 meses, três anos completos, ausência de doen-ça e sobrevida sem recidiva metastática a dis-tância variou em 38%, 41,9% e 56%, respecti-vamente. Apesar de a terapia neoadjuvante não determinar a prevenção de metástases a dis-tância, houve bom controle local. Após MTC, a freqüência de controle local em cinco anos foi de 90%, comparada a 64% após cirurgia (p < 0,001). Tumores da JGE recidivaram com maior frequência (p = 0,01); porém, análises multi-variadas demonstraram que a MTC foi o único fator prognóstico independente de controle lo-cal. A mortalidade pós-operatória foi de 15,7% após MTC, contra 5,9% sem MTC (p = 0,05). Conclusão: O controle local do câncer eso-fágico é excelente após quimioterapia e radio-terapia neoadjuvantes. No entanto, os efeitos colaterais da MTC e a sobrevida sem doença foram menores, baseados nas diferenças sig-nificativas entre os grupos de tratamento.

Simone Duarte Damato

Médica Residente (R2) do Departamento

de Radiologia da UFF

Linfangioleiomiomatose: tomografia com-putadorizada da variação diurna dos linfan-gioleiomiomas.

Avila NA, Bechtle J, Dwyer AJ, Ferrans VJ, Moss J. Lymphangioleiomyomatosis: CT of diurnal va-riation of lymphangioleiomyomas. Radiology 2001;221:415–21.

Objetivos: Avaliar as características clíni-cas e de imagem da linfangioleiomiomatose e descrever o fenômeno da variação diurna no tamanho dos linfangioleiomiomas em pacien-tes com linfangioleiomiomatose.

Material e métodos: Cento e vinte oito pa-cientes com linfangioleiomiomatose foram sub-metidos a tomografia computadorizada (TC) do tórax e do abdome total. Treze pacientes foram submetidos a TC pela manhã e à tarde no mes-mo dia, com a finalidade de verificar a variação diurna no tamanho dos linfangioleiomiomas.

Resultados: Vinte e sete dos 128 pacien-tes (21%) tinham 54 linfangioleiomiomas. A grande maioria (96%) dessas massas continha material de baixa atenuação na TC. Achados tomográficos associados foram aumento de lin-fonodos abdominais, derrame pleural, ascite e dilatação do ducto torácico. A prevalência dos linfangioleiomiomas foi de 15% dos pacientes com doença pulmonar discreta, 19% dos pa-cientes com doença pulmonar moderada e 26% dos pacientes com doença pulmonar grave. A variação diurna no tamanho das massas foi demonstrada em 12 dos 13 pacientes. Sete dos 27 pacientes que tinham massas foram submetidos a biópsia; todos os sete tiveram o diagnóstico confirmado de linfangioleiomiomas. Os sintomas mais comuns associados a linfan-gioleiomiomas foram distensão e dores abdo-minais e edema dos membros inferiores. A maioria dos pacientes piorou dos sintomas com o passar dos dias.

Conclusão: Linfangioleiomiomas são co-muns em pacientes com linfangioleiomiomato-se. Variação diurna nos tamanhos pode expli-car a piora dos sintomas durante o dia.

Eduardo Corta Castro Netto Médico Residente (R3) do Departamento de Radiologia da UFF

Resumos de Artigos

Ana Carina Gamboa da Silva

Médica Pós-graduanda (PG3) do Departamento

de Radiologia da UFF

Simone Duarte Damato

Médica Residente (R2) do Departamento

de Radiologia da UFF

Eduardo Curty Castro Netto Médico Residente (R3) do Departamento

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