Demonstrações Contábeis Consolidadas do
Conglomerado Prudencial Referentes ao
Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2014 e
Relatório dos Auditores Independentes
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE
AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS
DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL
Aos Acionistas e Administradores do
Banco Daycoval S.A.
São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial do Banco
Daycoval S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial do Conglomerado Prudencial em
31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo
das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Essas demonstrações contábeis de
propósito especial foram elaboradas de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela
Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013, do Conselho Monetário Nacional e regulamentações
complementares do Banco Central do Brasil, descritos na nota explicativa nº 2.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das referidas
demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial de acordo com a Resolução nº
4.280, do Conselho Monetário Nacional, e regulamentações complementares do Banco Central do
Brasil – BACEN, cujos principais critérios e práticas contábeis estão descritos na nota explicativa nº
4, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis
consolidadas do Conglomerado Prudencial, preparadas pela Administração do Banco, de acordo com
os requisitos da Resolução nº 4.280 do Conselho Monetário Nacional e regulamentações
complementares do Banco Central do Brasil, com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com
as normas brasileiras e internacionais de auditoria, levando em consideração a NBC TA 800
(Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis Elaboradas de Acordo com
Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais). Essas normas requerem o
cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a
adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do Banco para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar
LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais - R$)
Referência
ATIVO nota explicativa 2014
CIRCULANTE 11.378.640
Disponibilidades 135.525
Aplicações interfinanceiras de liquidez Nota 6 2.514.870
Aplicações no mercado aberto 2.411.501
Aplicações em depósitos interfinanceiros 61.941
Aplicações em moedas estrangeiras 41.428
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 7 488.553
Carteira própria 209.664
Instrumentos financeiros derivativos 205.639
Vinculados à prestação de garantias 73.250
Relações interfinanceiras 179.007
Pagamentos e recebimentos a liquidar 2
Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 138.962
Correspondentes 40.043
Operações de crédito 5.217.804
Operações de crédito - setor público Nota 8 51.175
Operações de crédito - setor privado Nota 8 5.476.120
(Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 10 (309.491)
Outros créditos 2.664.217
Carteira de câmbio Nota 11.a) 502.739
Rendas a receber 7.139
Negociação e intermediação de valores Nota 7.g) 2.416
Diversos Nota 11.b) 2.159.868
(Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) Nota 10 (7.945)
Outros valores e bens Nota 12 178.664
Bens não de uso próprio 69.568
(Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio) (8.016)
Despesas antecipadas 117.112
NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 7.380.544
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Nota 7 1.287.282
Carteira própria 1.081.244
Vinculados a operações compromissadas 47.741
Instrumentos financeiros derivativos 107.325
Vinculados à prestação de garantias 50.972
Operações de crédito 4.437.304
Operações de crédito - setor público Nota 8 57.523
Operações de crédito - setor privado Nota 8 4.514.051
(Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa) Nota 10 (134.270)
Outros créditos 1.370.986
Carteira de câmbio Nota 11.a) 1.176
Diversos Nota 11.b) 1.369.810
Outros valores e bens Nota 12 284.972
Despesas antecipadas 284.972
PERMANENTE 224.668
Investimentos 198.226
Participações em controladas - no país Nota 13 197.580
Outros investimentos 646
Imobilizado de uso 26.442
Imobilizações em curso Nota 15 2.960
Outras imobilizações de uso 38.239
(Depreciações acumuladas) (14.757)
TOTAL DO ATIVO 18.983.852
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais - R$)
Referência
PASSIVO nota explicativa 2014
CIRCULANTE 8.699.768
Depósitos Nota 16 2.848.400
Depósitos à vista 457.172
Depósitos interfinanceiros 155.151
Depósitos a prazo 2.227.913
Depósitos em moedas estrangeiras 8.164
Captações no mercado aberto Nota 16 742.554
Carteira própria 47.202
Carteira de terceiros 695.352
Recursos de aceites e emissão de títulos Nota 17 3.102.153
Letras de crédito imobiliário 422.976
Letras de crédito do agronegócio 222.147
Letras financeiras 1.314.803
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 1.142.227
Relações interfinanceiras 1.421
Relações interdependências 27.115
Obrigações por empréstimos Nota 18 1.184.127
Empréstimos no exterior 1.184.127
Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 19 131.506
BNDES 58.595
FINAME 72.911
Instrumentos financeiros derivativos Nota 7.g) 24.217
Outras obrigações 638.275
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 5.287
Carteira de câmbio Nota 20.a) 31.703
Sociais e estatutárias Nota 20.b) 49.907
Fiscais e previdenciárias Nota 20.c) 220.854 Negociação e intermediação de valores Nota 7.g) 5.741
Diversas Nota 20.d) 324.783
NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 7.751.340
Depósitos Nota 16 1.088.672
Depósitos interfinanceiros 169.710
Depósitos a prazo 918.962
Recursos de aceites e emissão de títulos Nota 17 4.674.373
Letras de crédito imobiliário 36.147
Letras de crédito do agronegócio 1.998
Letras financeiras 2.551.815
Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 2.084.413
Obrigações por empréstimos Nota 18 496.321
Empréstimos no exterior 496.321
Obrigações por repasses do país - instituições oficiais Nota 19 201.341
BNDES 70.454
FINAME 130.887
Instrumentos financeiros derivativos Nota 7.g) 1.104
Outras obrigações 1.289.529
Carteira de câmbio Nota 20.a) 70
Fiscais e previdenciárias Nota 7.g) 1.223.975
Diversas Nota 20.d) 65.484
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 10.036
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.522.708
Capital social - 1.892.143
De domiciliados no país Nota 23.a) 1.892.143
Reservas de capital 638
Reservas de reavaliação Nota 23.g) 930
Reservas de lucros Nota 23.g) 693.166
Ajustes de avaliação patrimonial
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado)
Referência
nota explicativa 2014
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.048.213
Operações de crédito Nota 24.a) 2.266.120
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Nota 24.b) 397.872
Resultado com instrumentos financeiros derivativos Nota 24.c) 191.549
Resultado de operações de câmbio Nota 24.d) 192.672
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (2.361.643)
Operações de captação no mercado Nota 24.e) (1.620.225)
Operações de empréstimos e repasses Nota 24.f) (280.924)
Operações de venda e transferência de ativos financeiros (3.845)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa Nota 10 (456.649)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 686.570
OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (224.799)
Receitas de prestação de serviços 91.330
Despesas de pessoal Nota 24.g) (196.157)
Outras despesas administrativas Nota 24.h) (453.501)
Despesas tributárias Nota 24.i) (88.297)
Resultado de participações em controladas 12.377
Outras receitas operacionais Nota 24.j) 581.938
Outras despesas operacionais Nota 24.k) (172.489)
RESULTADO OPERACIONAL 461.771
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (14.623)
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 447.148
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Nota 21.a) (124.915)
Provisão para imposto de renda (122.801)
Provisão para contribuição social (77.058)
Ativo fiscal diferido 74.944
PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO Nota 26.1) (44.088)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 278.145
Quantidade de ações Nota 23.c) 243.675.898
Lucro líquido por ação no fim do exercício 1,14
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - CONGLOMERADO PRUDENCIAL
(Em milhares de reais - R$)
Ajustes
Referência Capital Aumento Reservas Reservas de Lucros de avaliação Ações em Lucros
nota explicativa social de capital de capital reavaliação Legal a realizar Estatutárias patrimonial tesouraria acumulados Total SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.797.652 71.210 896 1.058 89.521 12.409 492.103 (17.080) (7.493) - 2.440.276
Aumento de capital:
Aumento de capital - 23.281 - - - - - - - - 23.281 Homologação 94.491 (94.491) - - - - - - - - -Ajustes ao valor de mercado -
títulos e valores mobiliários disponíveis para venda - - - - - - - (2.918) - - (2.918) Aquisição de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - - - - - - (100.091) - (100.091) Alienação de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - - - - (1.457) - 5.104 - 3.647 Cancelamento de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - - - - (58.309) - 58.309 - -Outorga de opções de compra de ações reconhecidas ("vesting period") - - 452 - - - - - - - 452 Exercícios das opções de compra de ações outorgadas - - (710) - - - - - - 710 -Realização de lucros a realizar - - - - - (12.409) - - - 12.409 -Realização da reserva de reavaliação - - - (226) - - - - - 226 -Imposto de renda e contribuição social sobre reavaliação de controlada - - - 98 - - - - - - 98 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - 278.145 278.145 Destinações:
Reserva legal - - - - 13.907 - - - - (13.907) -Reserva estatutária - - - - - - 157.401 - - (157.401) -Juros sobre o capital próprio Nota 23.f) - - - - - - - - - (120.182) (120.182)
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 1.892.143 - 638 930 103.428 - 589.738 (19.998) (44.171) - 2.522.708
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONGLOMERADO PRUDENCIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais - R$)
2014 ATIVIDADES OPERACIONAIS
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 278.145
Ajustes de reconciliação entre o lucro líquido do exercício e o caixa líquido aplicado em atividades operacionais
Depreciações e amortizações 5.898
Impostos diferidos (74.944)
Provisão para riscos 233.307
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 446.976
Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9.673
Provisão para perdas em outros valores e bens 3.653
Exercícios das opções de compra de ações outorgadas 710
Resultado de participações em controladas e coligadas (12.377)
TOTAL DOS AJUSTES DE RECONCILIAÇÃO 612.896
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DO EXERCÍCIO 891.041
VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES (2.399.265)
Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 85.631
Aumento em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (487.109)
Redução em relações interfinanceiras e interdependências 33.711
Aumento em operações de crédito (2.057.944)
Aumento em outros créditos (1.041.268)
Aumento em outros valores e bens (117.087)
Aumento em depósitos 155.087
Redução em captações no mercado aberto (24.403)
Aumento em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos 750.792
Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 137.032
Aumento em outras obrigações 267.455
Imposto de renda e contribuição social pagos (97.562)
Redução em resultados de exercícios futuros (3.600)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES OPERACIONAIS (1.508.224) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisição de imobilizado de uso (7.764)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (7.764) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento em recursos de aceites cambiais e emissão de títulos 2.235.805
Redução em obrigações por empréstimos e repasses 81.988
Juros sobre capital próprio pagos (90.909)
Aumento de capital 23.281
Aquisição de ações de emissão própria (94.987)
CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 2.155.178
AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 639.190
Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 1.285.483
Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 1.924.673
AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 639.190
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Em milhares de reais – R$, exceto quando de outra forma indicado) 1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco Daycoval S.A. (“Banco” ou “Daycoval”) é uma sociedade anônima de capital aberto, que está organizado sob a forma de Banco Múltiplo, autorizado a operar com as carteiras comercial, de câmbio, de investimento e de crédito e financiamento e por meio de suas subsidiárias diretas e indiretas, atua também na administração de recursos de terceiros, seguro de vida e previdência e prestação de serviços. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, atuando no mercado de forma integrada.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL
Em 31 de outubro de 2013, o Conselho Monetário Nacional emitiu a Resolução nº 4.280, requerendo que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, devem elaborar e apresentar demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, incluindo os dados relativos às entidades sobre as quais a instituição detenha controle direto ou indireto, localizadas no país ou no exterior, considerando-se as seguintes características:
a) instituições financeiras;
b) demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; c) administradoras de consórcio;
d) instituições de pagamento;
e) sociedades que realizem aquisição de operações de crédito, inclusive imobiliário, ou de direitos creditórios, a exemplo de sociedades de fomento mercantil, sociedades securitizadoras e sociedades de objeto exclusivo; e
f) outras pessoas jurídicas sediadas no País que tenham por objeto social exclusivo a participação societária nas entidades mencionadas nos incisos de a) a e).
g) Os fundos de investimento nos quais as entidades integrantes do conglomerado prudencial, sob qualquer forma, assumam ou retenham substancialmente riscos e benefícios também devem integrar as demonstrações contábeis consolidadas.
Em 13 de março de 2014, o Banco Central do Brasil emitiu a Circular nº 3.701, que determinou os critérios para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial a serem emitidas com o propósito específico de atender a Resolução CMN nº 4.280/13 e facultou a não apresentação destas demonstrações contábeis de forma comparativa com datas-bases anteriores.
Embora estas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial tenham sido preparadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, em conformidade com a Resolução CMN
Essas novas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial têm finalidade específica de atender as determinações do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN) e não se confundem com as demonstrações contábeis consolidadas para fins gerais, as quais são objeto de outros normativos do CMN e BACEN.
3. BASES DE CONSOLIDAÇÃO
As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, incluem as demonstrações do Banco e de sua dependência no exterior. Os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas e os resultados oriundos das transações entre as instituições foram eliminados. As demonstrações da dependência no exterior, tiveram seus critérios contábeis adaptados às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, e convertidas para reais.
Essas demonstrações contábeis consolidadas, excluem demonstrações de determinadas entidades qualificadas como partes relacionadas, de forma diferente das demonstrações contábeis consolidadas para fins gerais requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, as quais foram publicadas no jornal O Estado de São Paulo na edição de 11 de fevereiro de 2015.
O quadro abaixo apresenta as entidades controladas direta ou indiretamente, que não foram incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial, por não atenderem às especificações mencionadas no artigo 1º da Resolução CMN 4.280/13:
% - Participação (1) Atividade de Seguros e Previdência Complementar
Dayprev Vida e Previdência S.A. (“Dayprev”) 97,00
Não Financeiras
ACS Participações Ltda. (“ACS”) 99,99
Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda. (“Daycoval Asset”) 99,99
IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda. (“IFP”) 99,99
SCC Agência de Turismo Ltda. (“SCC”) 99,99
Treetop Investments Ltd. (“Treetop”) 99,99
(1) Refere-se à participação do Banco Daycoval (Controlador) no capital social das entidades acima mencionadas.
4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial são as seguintes:
a) O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor final, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.
b) As aplicações interfinanceiras de liquidez e os demais direitos, exceto os títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados pelo custo de aquisição, acrescido de variações monetárias, cambiais e juros contratados. Quando o valor de realização de um determinado ativo for inferior ao valor registrado contabilmente, é registrada provisão para ajuste deste ativo ao seu respectivo valor de realização.
c) Caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução BACEN nº 3.604/08, são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários classificados na carteira própria, com prazo total de aplicação em até 90 dias, sendo o risco de mudança no valor de mercado destes considerada imaterial.
d) Os títulos e valores mobiliários estão contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos sendo: (i) os títulos de renda fixa, atualizados com base na taxa de remuneração e em razão da fluência dos prazos de seus respectivos vencimentos; (ii) as ações, atualizadas com base na cotação média informada por Bolsa de Valores onde são mais negociadas; e (iii) as aplicações em fundos de investimento, atualizadas com base no valor da cota divulgado por seus respectivos administradores.
Os títulos e valores mobiliários estão apresentados conforme disposto na Circular BACEN nº 3.068/01 podendo ser classificados nas seguintes categorias:
Títulos para negociação - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado.
Títulos disponíveis para venda - são os títulos e valores mobiliários os quais não foram adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados e que a Administração não tem intenção de mantê-los até o vencimento. Os ajustes ao valor de mercado (ganhos e perdas não realizados) são registrados em conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários. Esses ganhos e perdas não realizados são reconhecidos no resultado quando efetivamente realizados.
Títulos mantidos até o vencimento - são os títulos e valores mobiliários adquiridos com a intenção e capacidade financeira para manutenção em carteira até a data de seus respectivos vencimentos e são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado.
As bonificações oriundas das aplicações em ações de companhias abertas são registradas na carteira de títulos e valores mobiliários apenas pelas respectivas quantidades, sem modificação do valor dos investimentos, quando as ações correspondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.
Os dividendos e os juros sobre o capital próprio, oriundos das aplicações em ações de companhias abertas, são contabilizados em receita quando as ações correspondentes são consideradas “ex-direito” na bolsa de valores.
e) Os instrumentos financeiros derivativos são compostos pelas operações com opções, a termo, de mercado futuro e de swap, e são contabilizados de acordo com a Circular BACEN nº 3.082/02, que prevê a adoção dos seguintes critérios:
Operações com opções - os prêmios pagos ou recebidos são contabilizados ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” no ativo ou no passivo, respectivamente, até o efetivo exercício da opção e contabilizado como redução ou aumento do custo do ativo objeto
Operações de futuro - os valores dos ajustes diários são registrados ao valor de mercado na rubrica de “Negociação e intermediação de valores” no ativo ou no passivo e apropriado diariamente ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas).
Operações de swap e termo de moeda (“NDF”) - o diferencial a receber ou a pagar é contabilizado ao valor de mercado na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” no ativo ou no passivo, respectivamente e apropriado ao resultado como receita (quando ganhos) ou despesa (quando perdas).
Operações a termo de mercadorias - são registradas pelo valor final do contrato deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista do bem ou direito, ajustado ao valor de mercado, reconhecendo as receitas e despesas em razão da fluência dos prazos de vencimento dos contratos.
As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas a valor de mercado, contabilizando-se sua valorização ou desvalorização conforme segue:
Instrumentos financeiros derivativos não considerados como hedge - em conta de receita ou despesa, no resultado.
Instrumentos financeiros derivativos considerados como hedge - são classificados como hedge de risco de mercado ou hedge de fluxo de caixa.
Os hedges de risco de mercado são destinados a compensar os riscos decorrentes da exposição à variação no valor de mercado do item objeto de hedge e a sua valorização ou desvalorização é contabilizada em contrapartida às contas de receita ou despesa, no resultado.
Os hedges de fluxo de caixa são destinados a compensar à variação no fluxo de caixa futuro estimado, sendo a parcela efetiva destinada a esta compensação contabilizada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzida dos efeitos tributários e qualquer outra variação em contrapartida a adequada conta de receita ou despesa, no resultado.
f) As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando-se em consideração as experiências anteriores com os tomadores de recursos, a avaliação dos riscos desses tomadores e seus garantidores, a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais da carteira, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo - perda).
Ainda conforme a Resolução CMN nº 2.682/99, as operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de classificação de risco, têm sua receita reconhecida somente quando efetivamente recebida e as operações classificadas como nível “H”, permanecem nessa classificação por 180 dias, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.
g) Conforme determinado pela Resolução BACEN nº 3.533/08, a baixa de um ativo financeiro se dá quando os direitos contratuais ao fluxo de caixa do ativo financeiro expiram ou quando ocorrer a venda ou a transferência deste ativo financeiro.
A venda ou a transferência de um ativo financeiro deve ser classificada nas seguintes categorias:
Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: o cedente transfere substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: (i) venda incondicional do ativo financeiro; (ii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de recompra pelo valor justo desse ativo no momento da recompra; e (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja improvável de ocorrer;
Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: o cedente retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação, tais como: (i) venda do ativo financeiro em conjunto com compromisso de recompra do mesmo ativo a preço fixo ou o preço de venda adicionado de quaisquer rendimentos; (ii) contratos de empréstimo de títulos e valores mobiliários; (iii) venda do ativo financeiro em conjunto com contrato de swap de taxa de retorno total que transfira a exposição ao risco de mercado de volta ao cedente; (iv) venda do ativo financeiro em conjunto com opção de compra ou de venda cujo exercício seja provável de ocorrer; e (v) venda de recebíveis para os quais o vendedor ou o cedente garanta por qualquer forma compensar o comprador ou o cessionário pelas perdas de crédito que venham a ocorrer, ou cuja venda tenha ocorrido em conjunto com a aquisição de cotas subordinadas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) comprador; e
Operações sem transferência ou retenção substancial dos riscos e benefícios: devem ser classificadas as operações em que o cedente não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade do ativo financeiro objeto da operação.
A avaliação quanto à transferência ou retenção dos riscos e benefícios de propriedade dos ativos financeiros é efetuada, utilizando-se como metodologia a comparação da exposição do Daycoval, antes e depois da venda ou da transferência, relativamente à variação no valor presente do fluxo de caixa esperado associado ao ativo financeiro descontado pela taxa de juros de mercado apropriada. A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa segue os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do BACEN.
h) As operações de câmbio são demonstradas pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações cambiais (em base “pro-rata” dia) auferidas e a provisão para outros créditos de liquidação duvidosa, nos termos da Resolução CMN nº 2.682/99, quando aplicável.
i) As despesas antecipadas referentes às comissões pagas a terceiros são controladas por contrato e contabilizadas em contas patrimoniais ativas na rubrica de “Despesas antecipadas”. A apropriação dessas despesas ao resultado, na rubrica de “Outras despesas administrativas”, é efetuada “pro-rata temporis” de acordo com o prazo de vigência dos respectivos contratos ou em sua totalidade quando ocorrer liquidação antecipada destes mesmos contratos.
j) As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e aplicado a todas as coligadas em que o Banco tenha influência significativa. Entende-se por influência significativa, a participação de 20% ou mais do capital votante.
k) Outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perda, quando aplicável.
l) Os bens e direitos, classificados no imobilizado de uso, são registrados pelo custo de aquisição, exceto quanto aos imóveis de uso de empresa controlada, os quais são registrados por seu valor de custo de aquisição, acrescido dos valores referentes à reavaliação a valor de mercado. As depreciações são calculadas pelo método linear às taxas anuais, mencionadas na Nota 15, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens.
m) A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa registrado contabilmente for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxo de caixa, substanciais, independentemente de outros ativos ou grupos de ativos. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.
Os valores dos ativos não financeiros, exceto aqueles registrados nas rubricas de “Outros valores e bens” e de “Outros créditos - créditos tributários”, são objeto de revisão periódica, no mínimo anual, para determinar se existe alguma indicação de perda no valor recuperável ou de realização destes ativos. Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
n) As obrigações, os encargos e os riscos conhecidos ou calculáveis, inclusive encargos tributários calculados com base no resultado, são demonstrados pelo valor atualizado até a data do balanço. As obrigações em moedas estrangeiras são convertidas em moeda nacional pelas taxas de câmbio em vigor na data do balanço, divulgadas pelo BACEN, e as obrigações sujeitas a atualizações monetárias são demonstradas pelo valor atualizado até a data do balanço, sendo as obrigações objeto de hedge ajustadas ao seu valor de mercado.
o) A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10%, quando aplicável. A contribuição social é apurada sobre o lucro ajustado na forma da legislação em vigor à alíquota de 15%.
p) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social são constituídos sobre adições e exclusões temporárias e com base na legislação vigente à data de sua constituição. A realização destes créditos tributários ocorrerá quando da efetiva utilização e/ou reversão dos valores sobre os quais foram constituídos.
q) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias:
Os ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias, são reconhecidos, mensurados e divulgados, da seguinte forma:
Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.
Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.
Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, provisionado e atualizado mensalmente.
r) O lucro por ação é calculado com base nas quantidades de ações do capital social integralizado nas datas das demonstrações financeiras.
s) O Banco possui Plano de Outorga de Compra de Ações, cujas principais características estão descritas na Nota 26.2).
A cada outorga de opções de compra de ações, é calculado, com base em modelos matemáticos, o provável valor justo deste serviço e/ou instrumento patrimonial para reconhecimento nas demonstrações de resultado na rubrica de “Despesas com pessoal”, durante o período no qual as condições específicas de aquisição dos direitos de compra de ações do Banco devem ser atendidas (vesting period), e o respectivo crédito em conta destacada do patrimônio líquido na rubrica de “Reservas de capital”, conforme estabelecido pela Resolução BACEN nº 3.989/11, que homologa o CPC 10 (R1) – Pagamento baseado em ações.
t) Uso de estimativas contábeis - A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração efetue certas estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) as taxas de depreciação dos itens do ativo imobilizado; (ii) amortizações de ativos intangíveis; (iii) provisão para créditos de liquidação duvidosa; (iv) avaliação de instrumentos financeiros; e (v) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes dos passivos contingentes. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nessas estimativas.
u) Os instrumentos financeiros ativos e passivos pré-fixados são ajustados a valor presente pela existência das contas retificadoras de rendas e despesas a apropriar, que ajustam esses instrumentos aos valores que seriam obtidos em sua realização como se fossem operações à vista, bem como para os instrumentos financeiros pós-fixados, que são realizados pelo seu valor à vista e são periodicamente atualizados por suas respectivas taxas.
5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
O caixa e equivalentes de caixa estão compostos da seguinte forma:
2014
Disponibilidades 135.525
Aplicações no mercado aberto (1) 1.716.149
Aplicações em depósitos interfinanceiros (2) 31.571
Aplicações em moedas estrangeiras (2) 41.428
Total de caixa e equivalentes de caixa 1.924.673
(1) As aplicações no mercado aberto consideradas para compor o total de “Caixa e equivalentes de
caixa”, estão apresentadas de forma líquida do montante registrado na rubrica de “Captações no mercado aberto – carteira de terceiros” que monta R$695.352.
(2) Referem-se às aplicações em depósitos interfinanceiros e em moedas estrangeiras com vencimento
em até 90 dias.
6. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas da seguinte forma: 2014
Aplicações em Vencimento Valor
Mercado aberto até 1º dia útil 2.411.501
Depósitos interfinanceiros até setembro de 2015 61.941
Moedas estrangeiras até 1º dia útil 41.428
Total 2.514.870
7. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
a) Composição por categoria e tipo dos títulos e valores mobiliários
2014 Custo atualizado Valor de mercado (1)
Títulos disponíveis para venda 1.498.926 1.462.871
Carteira própria 1.325.938 1.290.908
Letras do tesouro nacional - LTN 463.805 451.830
Letras financeiras do tesouro - LFT 607.953 607.814
Títulos e valores mobiliários no exterior 88.312 79.854
Cotas de fundo de investimento 163.627 149.817
Ações de companhias abertas 2.241 1.593
Vinculados a compromisso de recompra 48.747 47.741
Letras do tesouro nacional – LTN 48.747 47.741
Vinculados à prestação de garantias (2) 124.241 124.222
Letras financeiras do tesouro – LFT 124.165 124.145
Notas do tesouro nacional - NTN 76 77
Total de títulos e valores mobiliários 1.498.926 1.462.871
(1) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi apurado com base em preços e taxas
praticados em 31 de dezembro de 2014, divulgados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, pelos administradores dos fundos de investimento, nos quais o Banco mantém aplicações, pela BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e por outros agentes formadores de preços no caso dos títulos e valores mobiliários adquiridos no exterior.
(2) Os títulos vinculados à prestação de garantias referem-se a títulos e valores mobiliários vinculados
à: (i) operações realizadas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e na CETIP S.A. – Mercados Organizados, no montante de R$94.629 (Nota 7.m)); e (ii) operações realizadas em Câmaras de Compensação no montante de R$29.593.
b) Composição por prazo de vencimento dos títulos e valores mobiliários 2014
Sem Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de
vencimento meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total
Títulos públicos federais - 19.148 112.356 559.286 134.924 405.893 1.231.607
Letras do tesouro nacional – LTN - - - 394.287 105.284 - 499.571 Letras financeiras do tesouro – LFT - 19.148 112.279 164.999 29.640 405.893 731.959 Notas do tesouro nacional – NTN - - 77 - - - 77
Títulos e valores mobiliários no exterior - - - - 554 79.300 79.854
Eurobonds e assemelhados - - - - 554 79.300 79.854
Títulos privados 1.593 - - - - - 1.593
Ações de companhias abertas 1.593 - - - - - 1.593
Cotas de fundos de investimento 149.817 - - - - - 149.817
Fundo de investimento multimercado 105.712 - - - - - 105.712 Fundo de investimento imobiliário 29.656 - - - - - 29.656 Fundo de investimento em renda fixa 14.449 - - - - - 14.449
Total 151.410 19.148 112.356 559.286 135.478 485.193 1.462.871
c) Instrumentos financeiros derivativos
O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de atender às necessidades próprias ou de seus clientes, cujos registros são efetuados em contas patrimoniais, de resultado e de compensação.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados são devidamente aprovados dentro da política de utilização destes produtos. Esta política determina que, previamente à implementação de cada produto, todos os aspectos devem ser analisados, tais como: objetivos, formas de utilização, riscos envolvidos e infraestrutura adequada para o suporte operacional.
Os componentes de risco de crédito e risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos são monitorados diariamente. São definidos limites específicos para operações com estes instrumentos, para os clientes e também para as câmaras de registro e liquidação. Este limite é gerenciado através de sistema que consolida as exposições por contraparte. Eventuais irregularidades são prontamente apontadas e encaminhadas para solução imediata.
O gerenciamento de risco de mercado dos instrumentos financeiros derivativos segue política de riscos em vigor, que estabelece que os riscos potenciais decorrentes de flutuações de preços nos mercados financeiros sejam centralizados na área de Tesouraria, sendo esta provedora de hedge para as demais áreas.
Os principais instrumentos financeiros derivativos utilizados são: swaps, contratos de operações a termo (NDF), contratos futuros de dólar (DOL), de taxa de juros (DI) e de cupom cambial (DDI). A partir da vigência da Circular BACEN nº 3.082/02, pôde-se optar pela aplicação da contabilização particular nos casos em que os instrumentos derivativos são utilizados para proteção das variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa da instituição.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, não foram realizadas operações com instrumentos financeiros derivativos entre as empresas integrantes do Consolidado.
d) Hedge
A estratégia de hedge é determinada com base nos limites de exposição aos diversos riscos inerentes às operações do Banco. Sempre que estas operações gerarem exposições acima dos limites estabelecidos, o que poderia resultar em relevantes flutuações no resultado do Banco, a cobertura do risco é efetuada utilizando-se instrumentos financeiros derivativos, contratados em mercado organizado ou de balcão, observadas as regras legais para a qualificação de hedge, conforme estabelecido pela Circular nº 3.082/02 do BACEN.
Os instrumentos de proteção buscam a mitigação dos riscos de mercado, variação cambial e juros. Observada a liquidez que o mercado apresentar, as datas de vencimento dos instrumentos de hedge são o mais próximo possível das datas dos fluxos financeiros da operação objeto, garantindo a efetividade desejada da cobertura do risco.
Hedge contábil
O Banco possui estrutura de hedge contábil de risco de mercado, com o objetivo de compensar a flutuação do valor de mercado do risco de moeda estrangeira (variação do dólar norte-americano) e da taxa de juros Libor, em pagamento de juros e principal de captação realizada no exterior.
O quadro a seguir apresenta resumo desta estrutura:
2014
Instrumento de hedge Objeto de hedge
Estratégia
Valor principal
Ajuste a valor
de mercado Valor principal
Ajuste a valor de mercado
Hedge de risco de mercado – obrigações
por empréstimo no exterior (Nota 17) 80.108 368 80.108 (368)
A estrutura de hedge contábil desta operação foi constituída associando-se um contrato de Swap do tipo Fluxo de Caixa, para cada fluxo de pagamento da captação, seja de juros ou de principal e juros e, a posição ativa do Banco é idêntica à remuneração do contrato de captação.
Em 31 de dezembro de 2014, o Banco não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos qualificados como hedge contábil de fluxo de caixa.
e) Valor de mercado
O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos é apurado utilizando-se das informações de mercado disponíveis, principalmente os preços e as taxas divulgados pela BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Quando aplicável, são utilizados modelos matemáticos de interpolação de taxas para os prazos intermediários e de extrapolação de taxas para os prazos superiores.
Foram adotadas as seguintes metodologias de precificação para a apuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos:
Operações de mercado futuro - cotações divulgadas pela BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
Contratos de swap e de operações a termo (NDF) - utilização do fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente pelas curvas de juros futuros, obtidas com base em informações da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.
f) Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de ativo e passivo, na rubrica de “Instrumentos financeiros derivativos” e “Negociação e intermediação de valores”:
2014 Curto prazo Longo prazo Ativo
Instrumentos financeiros derivativos 205.639 107.325
Operações de swap - diferencial a receber 204.920 107.325
Termo de moeda a receber 719 -
Negociação e intermediação de valores 2.416 -
Futuros a liquidar 2.405 -
Taxa de juros (DI) 461 -
Dólar futuro (DOL) 1.944 -
Outros valores a receber 11 -
Conta de liquidação pendente 11 -
2014 Curto prazo Longo prazo Passivo
Instrumentos financeiros derivativos 24.217 1.104
Operações de swap - diferencial a pagar 24.044 1.104
Termo de moeda a pagar 173 -
Negociação e intermediação de valores 5.741 -
Futuros a liquidar 5.741 -
Taxa de juros (DI) 2.597 -
Cupom cambial (DDI) 3.116 -
Dólar futuro (DOL) 28 -
Os diferenciais a receber e a pagar e os ajustes diários pagos ou recebidos referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados em contas patrimoniais de “Instrumentos financeiros derivativos” e de “Negociação e intermediação de valores” em contrapartida às respectivas contas de “Resultado com instrumentos financeiros derivativos” e estão ajustados ao seu valor de mercado, e os valores nominais dessas operações registrados em contas de compensação.
g) Segregação por tipo de contrato e de contraparte
2014
Tipo de Valores a
Contratos contraparte receber (a pagar)
Futuro BM&FBOVESPA S.A. 2.405 (5.741)
Swap Instituições financeiras 312.245 (24.901)
Pessoas jurídicas - (247)
Total da operação swap 312.245 (25.148)
Termo Instituições financeiras 672 (45)
Pessoas jurídicas 23 (128)
Pessoas físicas 24 -
Total da operação a termo 719 (173)
h) Contratos de swap
2014
Diferencial
Valor Valor de custo Valor de mercado a receber
referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)
Operações ativas Objetivo de trading Dólar x CDI 1.439.937 2.144.596 (1.860.382) 2.200.845 (1.924.301) 276.544 Libor x CDI 157.832 197.536 (164.861) 197.144 (165.948) 31.196 Euribor x CDI 89.640 99.332 (94.732) 99.113 (95.315) 3.798 CDI x IGPM 18.970 20.519 (20.086) 20.519 (20.069) 450 CDI x Dólar 30.292 30.572 (30.546) 30.572 (30.385) 187 Pré x CDI 159.019 159.166 (159.096) 159.166 (159.096) 70
Total de operações ativas 1.895.690 2.651.721 (2.329.703) 2.707.359 (2.395.114) 312.245
Operações passivas
Objetivo de hedge contábil (Nota 6.d)) 60.300 80.108 (81.559) 80.108 (81.559) (1.451)
2014
Diferencial
Valor Valor de custo Valor de mercado a receber
referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)
Objetivo de trading IPCA x CDI 1.450 1.561 (1.573) 1.561 (1.573) (12) CDI x Dólar 68.688 72.686 (78.339) 72.686 (77.410) (4.724) EMTA x Pré 159.019 154.308 (159.077) 154.308 (159.077) (4.769) Libor X CDI 300.065 294.567 (300.214) 294.567 (300.214) (5.647) Dólar x CDI 473.563 465.258 (473.803) 465.258 (473.803) (8.545)
Total de operações de trading 1.002.785 988.380 (1.013.006) 988.380 (1.012.077) (23.697) Total de operações passivas 1.063.085 1.068.488 (1.094.565) 1.068.488 (1.093.636) (25.148)
i) Contratos a termo
2014
Diferencial
Valor Valor de custo Valor de mercado a receber
Termo de moeda referencial Banco Contraparte Banco Contraparte (a pagar)
Objetivo de trading
Venda a termo de moeda 12.331 32.860 (32.319) 32.840 (32.299) 541 Compra a termo de moeda 2.656 2.709 (2.919) 2.871 (2.693) 178
Total de operações ativas 14.987 35.569 (35.238) 35.711 (34.992) 719
Objetivo de trading
Venda a termo de moeda 2.656 2.712 (2.919) 2.698 (2.871) (173)
Total de operações passivas 2.656 2.712 (2.919) 2.698 (2.871) (173)
j) Contratos futuros
2014 Valor de referência
Valor Valor Total da Ajustes diários
Contratos comprado vendido exposição a receber (a pagar)
Objetivo de trading
Dólar futuro (DOL) - 90.712 90.712 1.944 (28)
Taxa de juros (DI) 706.252 757.761 1.464.013 461 (2.597)
Cupom cambial (DDI) 261.241 - 261.241 - (3.116)
Total 967.493 848.473 1.815.966 2.405 (5.741)
k) Operações por vencimento (valores de referência - notional) 2014
Até 3 De 3 a De 1 a De 3 a Acima de
Contratos meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos Total
Futuro 373.877 132.893 557.847 376.226 375.123 1.815.966 Swap 1.822.861 367.645 157.789 610.480 - 2.958.775 Termo 15.859 1.784 - - - 17.643 Total 2.212.597 502.322 715.636 986.706 375.123 4.792.384
l) Local de negociação (Banco e Consolidado)
2014 Valor de referência Futuros
BM&FBOVESPA S.A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros 1.815.966
Swap
CETIP S.A. - Mercados Organizados 2.958.775
Termo
CETIP S.A. - Mercados Organizados 17.643
m) Margens de garantia (Banco e Consolidado)
2014
Valor de Valor de
Títulos públicos federais custo mercado
Letras financeiras do tesouro – LFT 94.643 94.629
Total 94.643 94.629
Os títulos públicos federais estão vinculados à prestação de garantias de operações em aberto de mercado futuro junto à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e na CETIP S.A. – Mercados Organizados.
8. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a) Composição da carteira de crédito por tipo de operação:
2014 Curto prazo Longo prazo Empréstimos 4.125.668 3.901.994
Empréstimos cedidos com retenção
substancial de riscos e benefícios (Nota 9) 198.210 41.893
Títulos descontados 130.275 543
Financiamentos 1.025.754 619.313
Financiamentos rurais e agroindustriais 47.388 7.831
Total de operações de crédito 5.527.295 4.571.574
Devedores por compra de valores e bens(Nota 11.b)) 4.647 2.016
Outros títulos e créditos a receber- com
característica de concessão de crédito (Nota 11.b)) 7.315 -
Importação financiada (Nota 20.a)) 4.255 -
Adiantamentos sobre contratos
de câmbio (Nota 11.a) e 20.a)) 436.348 706
Total de outros créditos 452.565 2.722
Total da carteira de crédito 5.979.860 4.574.296
b) Composição da carteira de crédito por nível de risco 2014 Total da Nível de risco carteira de crédito Provisão AA 11.086 - A 4.762.833 23.814 B 3.911.888 39.119 C 1.213.908 36.417 D 255.080 25.508 E 50.818 15.245 F 61.228 30.614 G 47.573 33.302 H 239.742 239.742 Total 10.554.156 443.761
c) Diversificação por setor econômico
2014 Setor privado Indústria 2.418.200 Comércio 1.056.436 Intermediários financeiros 15.307 Outros serviços 1.404.070 Pessoas físicas 5.496.226 Rural 55.219 Setor público 108.698 Total 10.554.156
d) Composição por prazo de vencimento
2014 A vencer Até 3 meses 2.584.123 De 3 a 12 meses 3.217.825 De 1 a 3 anos 3.244.300 De 3 a 5 anos 1.044.248 Acima de 5 anos 285.748 Total 10.376.244 Vencidas Até 60 dias 61.568 De 61 a 90 dias 20.537 De 91 a 180 dias 53.766 De 181 a 360 dias 42.041 Total 177.912 Total 10.554.156
e) Concentração das operações de crédito
2014
% sobre
Maiores devedores Valor a carteira
10 maiores devedores 638.588 6,05
50 seguintes maiores devedores 1.178.012 11,16
100 seguintes maiores devedores 1.007.206 9,54
Demais devedores 7.730.350 73,25
Total 10.554.156 100,00
f) Montante de operações de crédito renegociadas
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, o Banco renegociou operações de crédito de clientes inadimplentes no montante de R$14.325.
g) Recuperação de créditos baixados como prejuízo
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, o Banco recuperou créditos anteriormente baixados como prejuízo, no montante de R$86.145, reconhecidos nas demonstrações de resultado na rubrica de “Operações de crédito - Recuperação de créditos anteriormente baixados como prejuízo” (Nota 24.a)).
9. CESSÕES DE CRÉDITO
As cessões de crédito realizadas pelo Banco, atendem aos critérios contábeis descritos na Resolução BACEN nº 3.533/08 (Nota 4.g), no que tange à classificação destas cessões na categoria de “Operações com retenção substancial de riscos e benefícios”.
A seguir estão descritas as principais informações referentes às cessões realizadas durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, quais sejam:
a) Cessão de operações de crédito no montante de R$254.447 a outras instituições integrantes do sistema financeiro nacional e, em 31 de dezembro de 2014, o valor contábil destas cessões registrado na rubrica de “Operações de crédito” (Nota 8.a)), monta R$240.103 com a respectiva obrigação assumida pela cessão reconhecida na rubrica de “Outras obrigações – Diversas – Obrigações por operações de venda e transferência de ativos financeiros” (Nota 20.d)) no montante de R$222.546. 10. PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO E
DE OUTROS CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, referente às operações de crédito, foi constituída conforme critérios descritos na Nota 4.f), e é considerada suficiente para absorver eventuais perdas da carteira de operações de crédito. Em conjunto com as provisões constituídas para as operações de crédito, o Banco também constitui provisão para outros créditos de liquidação duvidosa. A provisão para operações de créditos e de outros créditos de liquidação duvidosa, reconhecida nas demonstrações do resultado, na rubrica de “Provisão para créditos de liquidação duvidosa”, apresentou
Outros créditos
sem características Despesa
Operações de operações de provisão
de crédito de crédito de crédito
2014
Saldo inicial 469.089 12.067
Constituição 447.426 9.223 456.649
Baixa como prejuízo (472.754) (13.345)
Saldo final 443.761 7.945
Total classificado no ativo circulante – operações de crédito 309.491 - Total classificado no ativo circulante - outros créditos diversos (Nota 11.b)) - 7.945 Total classificado no ativo não circulante
realizável a longo prazo - operações de crédito 134.270 -
11. OUTROS CRÉDITOS
O saldo de outros créditos está apresentado da seguinte forma: a) Carteira de câmbio 2014 Curto prazo Longo prazo
Câmbio comprado a liquidar 478.395 996
Direitos sobre vendas de câmbio 13.979 -
(-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos (4.194) -
Rendas a receber de adiantamentos concedidos (Nota 8.a)) 14.559 180
Total 502.739 1.176 b) Diversos 2014 Curto Longo prazo prazo Adiantamentos salariais 529 -
Adiantamentos para pagamentos da nossa conta 17.123 -
Créditos tributários (Nota 21.c)) 237.533 317.692
Devedores por compra de valores e bens (Nota 8.a)) 4.647 2.016
Devedores por depósitos em garantia (1) - 1.012.775
Impostos e contribuições a compensar (2) 98.706 -
Pagamentos a ser ressarcido 801 -
Outros títulos e créditos a receber- com
características de concessão de crédito (Nota 8.a)) 7.315 -
Títulos e créditos a receber- sem características de concessão de crédito (3) 1.777.088 37.327
Devedores diversos 16.126
Total 2.159.868 1.369.810
(-) Provisão para créditos sem característica
de operações de crédito (Nota 10) (7.945) -
Total de provisões para outros créditos (7.945) -
(1) Refere-se ao registro de depósitos decorrentes de exigências legais (Nota 22.b)), realizados para interposição de recursos relativos a: (i) impostos e contribuições, no montante de R$985.002; (ii) trabalhistas, no montante de R$8.525; e (iii) cíveis, no montante de R$19.248.
(2) A rubrica de “Impostos e contribuições a compensar” está composta, substancialmente, por antecipações de imposto de renda e de contribuição social no montante de R$97.562.
(3) Refere-se à compra de direitos creditórios sem direito de regresso.
12. OUTROS VALORES E BENS
2014 Outros valores e bens
Curto prazo
Longo prazo
Bens não de uso próprio (1) 69.568 -
(-) Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio (8.016) -
Total de bens não de uso próprio 61.552 -
Despesas antecipadas (2)
Banco 117.112 284.972
(1) Refere-se aos bens recebidos em dação de pagamento para a liquidação de operações de crédito. (2) Refere-se, substancialmente, às despesas de comissões pagas antecipadamente a terceiros (Nota 4.i)).
13. INVESTIMENTOS
Os investimentos estão, substancialmente, representados por participações em empresas controladas e as principais informações estão apresentadas a seguir:
13.1) Empresas controladas diretamente:
2014 ACS Daycoval Asset Dayprev (1) 2014 2014 2014 Ativos totais 187.857 28.806 58.856 Passivos totais 5.503 1.790 33.165 Patrimônio líquido 182.354 27.016 25.691 Capital social 123.448 1.554 15.000
Quantidades de ações / cotas possuídas 536.730.077 14.253 14.550.000
Lucro líquido do exercício 12.140 4.819 1.934
Participação % 99,99 99,99 97,00
Investimento ajustado 145.825 27.013 24.742
Resultado de equivalência patrimonial 5.683 4.818 1.876
(1) A empresa Dayprev provisionou dividendos no montante de R$183. O Banco reconheceu em suas demonstrações contábeis, na rubrica de “Rendas a receber” no ativo circulante, o montante de R$178, que corresponde ao valor proporcional à sua participação no capital da empresa.
13.2) Empresas controladas indiretamente: 2014 Treetop IFP SCC 2014 2014 2014 Ativos totais 35.346 7.107 11.515 Passivos totais - 3.185 109 Patrimônio líquido 35.346 3.922 11.406 Capital social 7.088 10.020 10.020
Quantidades de ações / cotas possuídas 2.668.585 10.020.000 10.020.000
Lucro líquido (prejuízo) do exercício 2.236 (1.127) 56
Participação % 100,00 99,99 99,99
Investimento ajustado 35.346 3.922 11.404
Resultado de equivalência patrimonial (1) 2.236 (1.127) 56
(1) O resultado de equivalência patrimonial no montante de R$1.165, foi reconhecido nas demonstrações contábeis da empresa ACS Participações (controladora direta), mencionada no quadro 13.1 anterior.
14. DEPENDÊNCIA NO EXTERIOR
Os saldos das operações do Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch (dependência no exterior), praticadas com terceiros e incluídas nas demonstrações financeiras do Conglomerado Prudencial estão demonstrados a seguir:
2014
US$ mil R$ mil (1)
Ativos
Disponibilidades 233 619
Aplicações interfinanceiras de liquidez 950 2.523
Títulos e valores mobiliários 30.214 80.254
Operações de crédito 4.174 11.087
Outros valores e bens 301 800
Total de ativos 35.872 95.283
Passivos
Depósito à vista 458 1.216
Depósito a prazo 2.325 6.176
Obrigações por empréstimos e repasses 52.197 138.646
Total de passivos 54.980 146.038
(1) Os montantes em dólares norte-americanos foram convertidos para reais - R$, com base nas cotações desta moeda de R$/US$2,6562 divulgada pelo BACEN, para a data de 31 de dezembro de 2014.