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LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

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1 LEI Nº 2.376, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007.

Institui o “Projeto Família de Apoio” e dá outras providências.

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Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituído, nos termos desta lei, o Projeto “Família de Apoio”, objetivando o atendimento de crianças e de adolescentes em situação de risco, vítimas de negligência, abandono e maus tratos, impossibilitados de permanecerem junto à família natural.

§ 1º O Projeto “Família de Apoio”, ora instituído, visa o acolhimento provisório, por uma família substituta, da criança e/ou adolescente impossibilitados de retorno imediato ao lar, como medida de proteção prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.

§ 2º O Projeto “Família de Apoio” será desenvolvido pela administração municipal, através do Serviço “Paz na Família”, em conjunto com o Poder Judiciário, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar e Conselho Municipal de Assistência Social, com o apoio do Projeto Infância Protegida.

§ 3º Participarão do Projeto “Família de Apoio” as famílias cadastradas, analisadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal, através do Serviço “Paz na Família”, respeitando-se necessariamente o procedimento de antes da aprovação final, dar conhecimento ao Ministério Público e Juiz de Direito, para que possam se pronunciar sobre as famílias e o parecer dos técnicos da Prefeitura Municipal.

Art 2º O Projeto “Família de Apoio” oferecerá às famílias cadastradas, através do Serviço “Paz na Família”, o acompanhamento técnico, com suportes sócio-econômico e educativo.

CERTIDÃO

Cerfico e dou fé que esta Lei foi publicada no

placard do Município no dia-_________/__________/_______________

JANE APARECIDA FERREIRA

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§ 1º Para as famílias participantes do Projeto “Família de Apoio” que receberem crianças e/ou adolescentes, será concedido pela administração municipal um auxílio financeiro percapita e proporcional ao tempo de permanência, que será reajustado, anualmente, com base no índice da UFMF e observado os seguintes parâmetros:

I - R$ 64,00(Sessenta quatro reais) para permanência de até 08(oito) dias; II - R$ 96,00(noventa seis reais) para permanência de até 15(quinze) dias; III - R$ 193,00(cento noventa três reais) para permanência de até 30(trinta)dias;

IV - Excepcionalmente e de forma devidamente justificada, o município poderá ampliar o auxílio.

§ 2º Para melhor qualidade e operacionalidade do Projeto, cada família deverá acolher no máximo 4 (quatro) crianças e/ou adolescentes.

§ 3º Em caráter excepcional, quando todos os acolhidos forem irmãos, ou se a situação fática permitir e pós prévio estudo de viabilidade, fica autorizado o acolhimento remunerado superior a 4 (quatro) crianças e/ou adolescentes.

§ 4º Constatada qualquer deficiência no acolhimento ou desvio na aplicação do auxílio financeiro, será acionado o Poder Judiciário, devendo o referido recurso ser imediatamente suspenso.

Art 3º A execução do Projeto “Família de Apoio” previsto nesta Lei, fica subordinado à existência de verbas orçamentárias e recursos financeiros específicos.

Art 4º A execução e monitoramento do Projeto “Família de Apoio” serão feitos pelo Serviço “Paz na Família”, com o apoio de todos os órgãos envolvidos, ficando autorizada, para o alcance dos objetivos propostos, a celebração de parcerias e convênios como outros setores públicos ou da sociedade civil, tanto para o recebimento de recursos financeiros quanto para assessoria e prestação de serviços.

Parágrafo único. Constatada qualquer deficiência no atendimento da criança e/ou adolescente acolhidos ou na aplicação do auxílio financeiro repassado pela administração municipal, que contrarie os objetivos do Projeto “Família de Apoio”, o Poder Judiciário será acionado e o repasse imediatamente suspenso.

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Art. 5º O atendimento pelo Programa Família de Apoio é dirigido exclusivamente às famílias avaliadas e cadastradas pelo Juízo da Infância e da Juventude e se dará mediante comunicação ao órgão executor.

Parágrafo único. Não se incluirá no programa pessoa com vínculo de parentesco com a criança ou adolescente a si encaminhado.

Art 6º As crianças e os adolescentes serão encaminhados ao Projeto pelo Juízo da Infância e da Juventude.

Parágrafo único. O encaminhamento poderá, em caráter excepcional e de urgência, ser realizado pelo Conselho Tutelar, sem prévia autorização da autoridade judicial, comunicando esta do fato até o 2º (segundo) dia útil imediato (artigos 93 e 101, VII, ECA).

Art 7º Ao órgão executor compete repassar às famílias participantes do Projeto, auxílio financeiro proporcional ao tempo de permanência.

§ 1º O repasse do auxílio financeiro às famílias participantes será posterior à comprovação do período de permanência com a criança e/ou adolescente

§ 2º Caso a família não se interesse pelo recebimento do auxílio financeiro de que trata este artigo deverá assinar um termo de renúncia.

Art. 8º A participação das famílias no Projeto não gerará vínculo empregatício ou profissional com a Prefeitura Municipal.

Art. 9º O acompanhamento técnico da situação da criança ou do adolescente envolvido é prerrogativa exclusiva da autoridade judiciária, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 10. À família cadastrada no Projeto cabe cumprir e fazer cumprir as convocações e determinações do Juízo da Infância e Juventude sob pena de exclusão do programa, sem prejuízo das responsabilidades civis e criminais.

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Art. 11. Ao órgão executor caberá manter dependências físicas adequadas ao atendimento dos interessados, bem como dispor de pessoal de apoio para proceder o atendimento.

Art. 12. Ao órgão executor compete atender as famílias participantes do Programa, as quais, fornecerá acompanhamento técnico, com suporte sócio-econômico e educativo, mantendo prontuário individual de atendimento e respectivas anotações em folha própria.

Art. 13. Ao órgão executor caberá definir dia e horário para o atendimento, considerando para tanto o privilégio de oportunidade de acesso de interessados, assim como o fim a que o atendimento se destina.

Art. 14. A manutenção do Projeto cabe ao órgão executor, podendo contar com verba do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Art. 15. A comunidade e as organizações não governamentais poderão concorrer diretamente para a consecução do que dispõe o artigo anterior, podendo, para tanto, destinar recursos em dinheiro ou em espécie, sob a forma de doação ao órgão executor, o qual manterá registro em folha própria, para fins de prestação de contas de entrada e saída de materiais ou valores.

Art. 16. Cabe ao órgão executor promover a interlocução entre os órgãos envolvidos: Poder Executivo, Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Municipal de Assistência Social.

Parágrafo único. Para organizar, direcionar, acompanhar e avaliar o Projeto será formada uma comissão, composta pelos parceiros que atuam diretamente no Projeto, com a seguinte composição:

I - 01 (uma) pessoa indicada pelo Juiz de Direito;

II - 01 (uma) pessoa indicada pelo Promotor de Justiça;

III - 01 (uma) Assistente Social da Prefeitura Municipal

IV - 01 (um) Psicólogo da Prefeitura Municipal;

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VI - 01 (um) Representante da Prefeitura Municipal; e

VII - 01 (um) Representante das Famílias de Apoio.

Art. 17. O órgão executor, dentro dos limites das suas atribuições, deverá promover o debate em torno do tema acolhimento junto à sociedade.

Art 18º Pelo Projeto “Família de Apoio”, para o atendimento de crianças e adolescentes residentes em outros municípios pertencentes à Comarca, a administração municipal poderá firmar convênios, objetivando o repasse dos recursos financeiros através do município onde residem os atendidos.

Parágrafo único. Havendo a participação no Projeto, de crianças e adolescentes residentes em outros municípios pertencentes à Comarca, o órgão executor providenciará para a viabilização de convênios, objetivando o repasse dos recursos financeiros através do município onde residem os atendidos.

Art. 19. O Poder Executivo expedirá os atos administrativos necessários para a perfeita consecução desta Lei.

Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art 21. Revogam-se as disposições em contrário.

Morrinhos, 22 de novembro de 2007; 162º de Fundação e 125º de Emancipação Política.

ROGÉRIO CARLOS TRONCOSO CHAVES =Prefeito=

PAULO ROBERTO DE SOUZA =Secretário de Administração e Finanças=

EMERSON MARTINS CARDOSO Procurador do Município

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Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Morrinhos,

1. A presente proposta tem por fim criar o Projeto Família de Apoio, explicitado no corpo da lei, onde se objetiva o atendimento de crianças e de adolescentes em situação de risco, vítimas de negligência, abandono e maus tratos, impossibilitados de permanecerem junto à família natural.

2. O Projeto “Família de Apoio”, ora instituído, visa o acolhimento provisório, por uma família substituta, da criança e/ou adolescente impossibilitados de retorno imediato ao lar, como medida de proteção prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.

3. O Município com esse projeto que dar execução e incrementar as diretrizes protetivas da criança e do adolescente, tal como disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, com a efetiva participação da comunidade, através de incentivo financeiro.

4. Em razão do exposto, submeto à elevada consideração de Vossa Excelência o Projeto de Lei nº 2.196, de 14 de novembro de 2007, para apreciação pela Câmara Municipal de Morrinhos.

ROGÉRIO CARLOS TRONCOSO CHAVES =Prefeito=

Paulo Roberto de Souza Mário Páscoa Borges Emerson Martins Cardoso

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